TODOS. Julianne Mendes Soares Monteiro RESUMO · ensino fundamental nas escolas; 2) Analisar as...
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O ALUNO COM ASMA NA ESCOLA: A IMPORTANTE CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA GARANTINDO A PARTICIPAÇÃO DE
TODOS.
Julianne Mendes Soares Monteiro*
Simone de La Rocque Cardoso**
RESUMO
A pesquisa teve o objetivo geral de verificar por que a maioria dos professores de Educação Física dispensam de suas aulas os alunos portadores de asma. O estudo Bibliográfico teve como base a abordagem Qualitativa e o Enfoque Fenomenológico. Como conclusão do estudo, verificou-se a limitação do conhecimento dos profissionais de educação física quanto ao atendimento de alunos portadores de asma, na cidade do Rio de Janeiro e na cidade de Santa Catarina. Embora a maioria dos professores ainda assuma tal postura, identificou-se que alguns profissionais da área possuem conhecimento e competência suficiente para atuarem com a clientela em questão. Esses professores provavelmente formaram-se após o ano de 1993 ou buscaram uma formação após a graduação, reconhecendo assim, a necessidade da formação continuada, uma vez que as disciplina Educação Física Adaptada só foi incluída no desenho curricular dos cursos de Educação Física em todo Território brasileiro, fato que não justifica a atitude dos professores, haja vista a existência e a oferta de diversos cursos de formação continuada aos profissionais da área. Contudo, deve-se levar em consideração que muitos não cursaram a disciplina em sua graduação e ainda que a falta de interesse por parte dos profissionais pela temática também resulta no fracasso da ação docente. Através destes resultados fica evidente que, apesar de algumas resistências e medos manifestados por leigos, vários autores que estudaram a relação de portadores de asma nas aulas de educação física, principalmente em crianças, consideram que as práticas atividades físicas adaptadas, somadas a outros cuidados, são de grande importância para o tratamento do problema.
Palavras-chave: Asma, escola, educação física adaptada, inclusão.
INTRODUÇÃO
No mundo inteiro, estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas sofram
de asma. Estudos que utilizaram métodos padronizados para medir a prevalência de
* Acadêmica do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física da Universidade do Estado
do Pará.
** Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade do Estado do Pará em 2004.
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asma e a sibilância em adultos e crianças estimou-se que, a prevalência global pode
ser entre 1% e 18% da população (GINA – Classificação Internacional de Gravidade
da asma). Enquanto em alguns países parece estar havendo aumento da
prevalência, em outros, como o Brasil, já ocorreu certa estabilização. A asma é
considerada a doença responsável por quase 400.000 internações hospitalares
anuais no Brasil, a um custo superior a 200 milhões de reais; e 2.000 brasileiros
morrem a cada ano devido a doença (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003).
A asma por ser uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias e de
caráter genético, não pode ser curada, mas sim controlada com sucesso quando o
seu tratamento for adequado.
A asma é considerada uma das principais doenças da infância e da
adolescência, sendo a principal doença respiratória crônica do adolescente. Por
conta desta doença, surgem restrições no que diz respeito à prática esportiva e
atividades recreacionais, podendo provocar alterações no sono, comprometendo o
cotidiano global da criança e do adolescente (LA SCALA, 2005).
Alguns estudos relatam que os exercícios estão entre os estímulos mais
comuns que desencadeiam a asma em crianças. Algumas manifestam os sintomas
apenas na prática esportiva, enquanto para outras, os exercícios são mais um dos
desencadeadores dos sintomas da asma. Mas se adequadamente tratada e com
monitoração regular de seus sintomas, não impede que a própria criança possa vim
a praticar atividades físicas, obtendo um bom desempenho em sua prática. Sendo
assim possibilita que a mesma tenha uma vida normal, inclusive até praticar
esportes de rendimento.
Este trabalho se justifica pela grande porcentagem que esta doença
acomete a maioria do publico infantil, afastando-os das aulas práticas de educação
física, e a partir disso é importante fazer um estudo a respeito da mesma. Através da
pesquisa bibliográfica será feita uma analise sobre a prática pedagógica do
professor frente a esta limitação, como foco neste estudo o professor de Educação
Física no âmbito escolar.
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O estudo em questão tem como problema central compreender: Por que a
maioria dos professores de Educação Física dispensam os alunos portadores de
asma das suas aulas de Educação Física? A partir dessa problemática esta
pesquisa pretende responder as seguintes questões norteadoras:
Qual é a incidência da asma em alunos do ensino fundamental nas escolas do
Rio de Janeiro e Santa Catarina?
Por que acontecem limitações na participação de alunos com asma nas aulas de
educação física do ensino fundamental nas escolas?
Os professores de educação física que atuam em escolas do ensino fundamental
possuem conhecimento e competência para garantir a participação dos alunos
portadores de asma nas suas aulas?
Para atingir tal propósito, tenho como objetivo geral investigar a atitude do
professor de educação física diante da inclusão de alunos com asma nas aulas de
educação física do ensino fundamental, e nos específicos venho propor: 1)
Identificar através de pesquisas bibliográficas a incidência da asma em alunos do
ensino fundamental nas escolas; 2) Analisar as limitações da participação de alunos
com asma nas aulas de educação física do ensino fundamental nas escolas; 3)
Levantar através de pesquisas bibliográficas as possibilidades de atuação do
professor de educação física com alunos portadores de asma.
É de suma importância dialogar sobre a definição da doença Asma, logo a
mesma apresenta questões pertinentes em sua relação na área educacional,
especificamente na disciplina Educação Física. A asma é uma alteração no sistema
respiratório caracterizada pela dispnéia, tosse, rigidez torácica e broncoespasmo
(ADAMS et al, apud LIMA E PEREIRA, 2008).
A questão a ser discutida dentro da referente pesquisa, abordará a
importância da contribuição do professor de educação física perante aos alunos
asmáticos. É significativamente que o professor atente para os sintomas desta
doença a fim de precaver consequentes acidentes nas aulas, ocorridos, muitas
4
vezes, pela negligência por parte do mesmo no que refere à sua metodologia, ou
seja, não a adequando às limitações dos alunos asmáticos (TEIXEIRA, 2008).
MATERIAL E MÉTODOS
Este estudo se desenvolveu através de uma pesquisa Indireta que segundo
Lakatos e Marconi (apud Mattos et al 2004), caracteriza-se pela utilização de
informações, conhecimentos e dados que já foram coletados por outras pessoas, em
pesquisas anteriores, e demonstradas de diversas formas, como documentos, leis,
projetos, desenhos, livros, artigos, revistas, jornais etc. Esse tipo de pesquisa pode
ser dividida em documental ou bibliográfica.
Seguindo os procedimentos esse estudo é bibliográfico, considerando como
primeiro passo para qualquer pesquisa científica, sendo também a mais utilizada em
trabalhos de conclusão de curso de graduação e pós-graduação latu sensu
(monografia), pois recolhe e seleciona conhecimentos prévios a acerca de um
problema ou hipótese, já organizados e trabalhados por outro autor, colocando o
pesquisador em contato com materiais e informações que já foram escritos
anteriormente sobre determinado assunto (MATTOS et al, 2004).
Esse estudo apresenta uma abordagem qualitativa que segundo Minayo
(1999), não pode pretender o alcance da verdade, com o que é certo ou errado;
deve ter como preocupação primeira a compreensão da lógica que permeia a prática
que se dá na realidade. Preocupa-se com um nível de realidade que não pode ser
quantificado.
A utilização do enfoque fenomenológico na pesquisa aguça no pesquisador
uma busca profunda do conhecimento, através dos estudos nas essências do
problema, assim como afirma Triviños (1987, p.43):
A fenomenologia é o estudo das essências, e todos os problemas, segunda ela, tornam a definir essências: a essência da percepção, a essência da consciência, por exemplo. Mas também a fenomenologia é uma filosofia que substitui as essências na existência e não pensa que se possa compreender o homem e o mundo de outra forma senão a partir de sua ‘facticidade’.
1. REVISÃO DE LITERATURA
5
1.1 O QUE É A ASMA?
Segundo Teixeira (2008), a asma é uma doença muito comum e antiga.
Acredita-se que tenha sido descrita pela primeira vez no Egito, há cerca de 3.500
anos. Foi Hipócrates, considerado o pai da medicina, que a reconheceu e a
denominou como dificuldade para respirar, por volta de 2.500 anos atrás. O termo
asma foi inicialmente utilizado para se referir a qualquer doença associada à falta de
ar. Apesar de seu respeitável passado, somente nos últimos 50 anos começou a ser
um significante problema de saúde. Antes disso, sua morbidade não era importante
diante das doenças infecciosas e da desnutrição, e seu índice de mortalidade era
desconhecido.
A definição da asma é representada por vários autores em diversas formas, tais como:
A asma é entendida como uma doença crônica e de caráter recorrente às
vias aéreas, as quais torna hiper-irritáveis e hiper-sensíveis (SAFRAN, 2002).
Asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-
responsividade das vias aéreas manifestando-se por obstrução ao fluxo aéreo,
reversível espontaneamente ou pelo tratamento, com episódios recorrentes de
sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao
acordar (PEREIRA e FITERMAN, 2001).
Nieman (1999) define a doença da seguinte forma, “A asma do grego
“ofegar” é uma inflamação dos pulmões que acarreta o estreitamento das vias
respiratórias, tornando a respiração difícil. A inflamação torna essas vias sensíveis a
alérgenos, irritantes químicos, fumaça de cigarro, ar frio ou exercício”.
Dentre às definições apresentadas pelos autores acima citados sobre a
asma é notório que a doença pode afetar diversas faixas etárias, atingindo
principalmente as crianças. É apresentada em diversos graus caracterizando-se pela
dificuldade no sistema respiratório necessitando de um tratamento específico a fim
de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos portadores de asma.
6
Segundo Rangel (apud Lima e Pereira, 2009) é importante o entendimento
da fisiopatologia da asma aguda para a orientação da escolha das medicações a
serem utilizadas e, em relação ao manejo da ventilação pulmonar mecânica. A
fisiopatologia básica da maioria dos casos de asma aguda inclui a inflamação da
mucosa da via aérea, o broncoespasmo e a presença de rolha de muco.
A obstrução na asma é o resultado da combinação de diversas
anormalidades patogênicas, entre elas broncoespasmo das vias aéreas decorrente
da hipertrofia do musculo liso, presença de maior número de células inflamatórias
capazes de gerar mediadores que promovem broncoespasmo e aumento da
permeabilidade vascular com consequente edema da mucosa e hipersecreção de
muco. O remodelamento epitelial também participa do processo de obstrução, pois
acarreta a maior exposição de fibras sensoriais (sistema nervoso não-adrenérgico e
não-colinérgico) que acabam sendo ativadas e por via anterógrada liberam potentes
neuromediadores (PASTORINO e GRUMACH, 2003).
Estudos afirmam que a atopia e a asma são geralmente manifestações
familiares, no entanto, nem todos os indivíduos atópicos desenvolvem asma e vice-
versa, indicando que a herança dessas características é transmitida
independentemente. A probabilidade de desenvolver asma aumenta se ocorrerem
as duas predisposições genéticas simultaneamente (TEIXEIRA, 2008).
A pessoa com asma costuma apresentar a dispnéia que é o sintoma mais
proeminente. No entanto, podem ocorrer outras manifestações, como chiado no
peito (sibilância) que tendem a piorar na expiração, podendo ser intermitentes ou
contínuos na asma perene e que caracteristicamente melhoram após o uso de
broncodilatadores ou podem ter resolução espontânea, tosse improdutiva, e mesmo
queixas vagas, como “congestão no peito”, “aperto no peito” e “cansaço”. As crises,
mais frequentemente, ocorrem à noite, de maneira que a perturbação do sono é uma
queixa muito comum. Como regra duram algumas horas ou dias e cedem
espontaneamente ou sob o efeito do tratamento (HETZEL, SILVA e SILVA, 2008).
Segundo Teixeira (2008) a predisposição para a asma é herdada, mas a
evolução dessa herança não é clara como em outras doenças. Embora o fator
7
familiar seja reconhecido, o desenvolvimento da doença depende da interação de
fatores ambientais e predisposição genética.
1.2 EPIDEMIOLOGIA DA ASMA
Hetzel, Silva e Silva (2008) afirma que no mundo inteiro, estima-se que
cerca de 300 milhões de pessoas sofram da doença. Baseando-se em estudos que
utilizaram métodos padronizados para medir a prevalência de asma e a sibilância em
adultos e crianças, estima-se que a prevalência global possa ser de 1% e 18%
(GINA, Classificação Internacional de Gravidade da Asma). Enquanto que em alguns
países parece estar havendo aumento da prevalência, em outros, como o Brasil, já
ocorreu certa estabilização. No Brasil, é responsável por quase 400.000 internações
hospitalares anuais a um custo superior a 200 milhões de reais; 2.000 brasileiros
morrem a cada ano devido a doença (Ministério da Saúde,2003).
Estudos epidemiológicos recentes mostram aumento da prevalência de
asma, sendo a doença crônica mais comum na infância. A elevada associação entre
asma e atopia é complexa pelo fato de que nem todos os indivíduos atópicos
desenvolvem asma e, nem todos os asmáticos são atópicos (ROZAV, 2008).
A asma é uma das causas mais importantes de faltas à escola e ao trabalho
e de limitações para a prática de exercícios físicos. Sendo nos adultos a doença
torna-se um importante problema, devido o seu controle ser mais difícil.
Estudos recentes apontam que a asma está se tornando cada vez mais
frequente, grave e problemática, e que o número de crianças asmáticas dobrou nos
últimos 20 anos. Várias possibilidades têm sido aventadas para explicar esse
aumento, entre elas a poluição do ar e o aumento de elementos alergênicos na
atmosfera, inalantes ambientais ou aeroalérgenos, em particular o ácaro, que
encontrou um ambiente propício para sua proliferação. Não se deve descartar que
os fatores não alergênicos, como fumaça de cigarro, produtos químicos e infecções
virais, entre outros (TEIXEIRA, 2008).
No Brasil, estudos em algumas comunidades revela a prevalência entre
crianças de até 10%. Os inquéritos epidemiológicos têm observado 9,3% até 10,2%
8
de indivíduos asmáticos. A asma tem sido responsável por aproximadamente 5%
das consultas ambulatórias e responde por até 16% dos atendimentos em pronto-
socorro.
A prevalência mundial de asma na última década, analisada pelo estudo
ISAAC fase I, detectou variações de 1,9% a 34,1% para prevalência de sintomas de
asma nos últimos 12 meses e 1,8% a 30,2% para “alguma vez na vida” você teve
asma (diagnóstico médico). Este levantamento envolveu aproximadamente 500 mil
crianças de mais de 155 diferentes centros colaboradores, localizados em 56 países.
As maiores taxas foram encontradas na Austrália, Inglaterra, Nova Zelândia, Irlanda
e em alguns países latino-americanos, como Brasil e Costa Rica, enquanto na
Europa Oriental e em países como a Indonésia, Grécia, China, Taiwan e Índia foram
encontradas as menores prevalências de asma (BREDA et al.,2009).
Umas das principais causas relacionadas como morte por asma estão: na
negligência com a gravidade da evolução em alguns portadores de asma; no
subtratamento e retardo em se obter os cuidados médicos adequados em unidades
de emergência.
Vem se discutindo atualmente a elevação na taxa de mortalidade,
justamente quando se aumentou bastante a prescrição de broncodilatadores e
outros medicamentos. Uma explicação antiga é a interação viciosa entre hipóxia e o
uso de catecolaminas e teofilina durante as crises agudas, podendo causar arritmia
cardíaca. A hipótese recente é que o portador de asma aprende, por experiência
repetida, a usar broncodilatadores por via inalatória para se livrar de uma crise
aguda, e faz esta mesma tentativa durante uma crise mais grave. Nesta situação,
não há resposta agonistas β2 , e o portado de asma , ao aumentar a dose e aguardar
seu efeito, retarda o auxílio médico.
Uma variedade de fatores, tais como o nível de exposição aos alérgenos,
estado nutricional, infecções virais agudas e crônicas, pode ter papel relevante na
asma. Vilela (2004) afirma que uma ampla evidência da natureza hereditária da
asma atópica na infância. Mais da metade das crianças que iniciam sintomas nos
primeiros anos de vida, futuramente, não terá manifestações clínicas da doença
9
(Martinez, 1997). Uma das explicações para que isso ocorra é que essas crianças
teriam, nos primeiros meses de vida, um calibre desproporcionalmente pequeno das
vias aéreas periféricas, diminuição da elasticidade pulmonar em lactentes.
1.3 CONCEITOS DA ASMA
Telles Filho (1997) conceitua a asma como extrínseca e intrínseca. No
consenso quase unânime dos especialistas o termo asma extrínseca é plenamente
aceito, enquanto que o termo asma intrínseca sofre certa rejeição em decorrência de
sua aplicação a um grupo heterogêneo de pacientes.
A asma extrínseca está relacionada à predisposição genética para uma
resposta do tipo I, ou resposta de hipersensibilidade imediata, contra uma extensa
gama de estímulos externos ambientais. As pessoas que produzem anticorpos IgE
para mais de um antígeno são rotulados de atópicos. A asma extrínseca pode
também resultar de uma exposição a uma grande variedade de compostos químicos
orgânicos ou inorgânicos, como os dissocianatos, e etilenodiamina, os quais podem
se manifestar como asma ocupacional, sem que haja participação mediada pela IgE
(asma extrínseca não-atópica).
A asma intrínseca, também denominada asma criptogenética, ocorre em
pessoas sem evidências de atopia. Os testes cutâneos são negativos para
alérgenos específicos, sendo os níveis séricos da IgE total normais podendo estar
elevados em cerca de 30% dos pacientes. A asma intrínseca tem seu início na idade
adulta, e se caracteriza por responder mal aos broncodilatadores, necessitar de uso
prolongado de corticóides e apresentar um declínio mais rápido nos parâmetros das
provas de função pulmonar. As células T destes pacientes secretam IL-5, porém, em
comparação aos portadores de asma alérgica, produzem reduzidas quantidades de
IL-4. A asma intrínseca está associada a uma ativação anormal TH2, podendo ser
considerada como uma reação de hipersensibilidade tardia.
Hetzel, Silva e Silva (2008) caracterizam os tipos de asma conforme as
características distintas do habitual, como:
10
Asma Noturna - Caracteriza-se pela ocorrência de sintomas durante a noite
e/ou ao acordar. Às vezes, essas são as únicas manifestações da doença, podendo
haver tanto dificuldades de diagnóstico como de controle. As crises de asma noturna
podem representar maior risco do que episódios diurnos, uma vez que a maioria dos
óbitos ocorre durante a noite.
Asma e Gestação - Há três possibilidades de comportamento da asma
durante a gestação: melhora, piora ou inalteração. Em gestantes que têm melhora
clínica, esta ocorre gradualmente durante a gestação; naquelas que pioram, ocorre
intensificação dos sintomas entre a 29ª e 36ª semana. Verifica-se também, que as
manifestações são menos intensas nas ultimas quatro semanas da gestação.
Asma ocupacional – Caracteriza-se por limitação variável ao fluxo aéreo
e/ou hiper-responsividade das vias aéreas devida as condições presentes em
determinados ambientes de trabalho. É similar à não-ocupacional quanto aos
achados clínicos e às anormalidades da função pulmonar e hiper-responsividade
das vias aéreas.
Asma induzida - Uma grande variedade de fármacos pode desencadear ou
agravar a asma, estimando-se que até 10% dos episódios agudos possam ser
devidos a esse fator. Embora o mecanismo, na maioria das vezes, seja
desconhecido, alista de agentes capazes de determinar reação broncoconstritora é
grande, pois qualquer medicamento que provoque uma reação alérgica mediada por
IgE tem essa prioridade a alguns fármacos provocam broncoconstrição não mediada
por IgE.
1.4 A ASMA NA ESCOLA
A asma afeta aproximadamente de 7% a 10% da população. A estimativa de
prevalência média mundial da asma mostrou ser de 11,6% entre escolares (seis e
sete anos) e de 13,7% entre adolescentes (treze e catorze anos). No Brasil
encontram-se índices elevados, em torno de 20% para as duas faixas etárias,
segundo dados do International Study for Asthma and Allergies in Childwood-ISAAC
(IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma,2006).
11
No Brasil, o projeto ISAAC foi realizado em sete cidades, sendo que, com
exceção da cidade de Salvador, foram avaliados escolares nas faixas etárias de 6 a
7 e 13 a 14 anos. Os resultados encontrados nas crianças e adolescentes,
respectivamente, foram: São Paulo (6,1% e 10,0%), Curitiba (6,6% e 8,6%), Porto
Alegre (16,8% e 21,9%), Recife (20,7% e 21,0%), Uberlândia (5,4% e 15,1%), Itabira
(4,7% e 4,8%) e Salvador (12,6%).
Breda (2009) relata a incidência de alunos de 13 e 14 anos matriculados em
sétimas e oitavas séries com sintomas respiratórios nos municípios catarinenses de
Tubarão e Capivari de Baixo.
Em relação aos sintomas sobre gravidade da asma, a prevalência de
despertar noturno (um ou mais noites na semana) foi de 2,1%; 8,1% tiveram 1-3
crises de chiado nos últimos 12 meses, 3,3% relataram = 4 crises de chiado nos
últimos 12 meses e 3,7% apresentaram limitação da fala. Quanto ao absenteísmo
escolar, observou-se que 1,4% da população esteve ausente na escola 1 ou 2 vezes
na semana e apenas 0,1% referiu ausência escolar em mais de 2 vezes na semana
em razão de problemas respiratórios
Segundo Sears (1997), a análise dos estudos epidemiológicos constatou
que os sintomas mais graves estão entre os indivíduos com asma diagnosticada por
médico. O subdiagnóstico da asma tem sido uma preocupação recente, pois muitos
asmáticos deixam de receber tratamento adequado, fato que determina o aumento
da morbidade, resultando em internações desnecessárias e frequentes visitas aos
serviços de emergência dos hospitais. Essas informações foram confirmadas por um
estudo realizado em Pelotas (Rio Grande do Sul) em crianças com faixa etária entre
4-5 anos, identificando-se uma alta morbidade por asma nesta população por causa
do aumento de consultas nas emergências e internações hospitalares.
Fica evidente a prevalência dos sintomas de asma encontrada nas duas
faixas etárias escolar com o questionário do ISAAC, oferecendo assim uma alerta a
saúde pública no sentido de investir na qualidade dos cuidados primários voltados à
prevenção e ao controle dessa doença.
12
1.5 DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA EM IDADE ESCOLAR E A AULA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
O desenvolvimento e crescimento da criança abrangem inicialmente o
contexto familiar, neste contexto, observa-se a importância dos aspectos culturais e
educacionais familiares e o acesso à saúde e à educação; esse fator tem grande
influencia tanto na qualidade de vida quanto no bom desempenho do potencial
genético da criança (ZEFERINO e BARROS FILHO, 2006).
Em relação ao desenvolvimento de crianças com asma em idade escolar,
Sameroff e Chandler (apud Xavier, Pimentel e Teles, 1999) relatam que as mesmas
podem apresentar restrição na prática de atividades esportivas e lúdicas. Estas
crianças podem entrar em desconforto ou esforço respiratório ao exercerem
atividades motoras, o que pode ser um fator limitante do desenvolvimento motor. A
atenção dispensada pelos cuidadores às crianças com asma também se apresenta
como outro fator limitante na exploração do ambiente pela criança.
Abordagens contemporâneas, como o modelo transacional de Sameroff e
Chandler (apud Xavier, Pimentel e Teles, 1999), admitem que os desfechos no
desenvolvimento infantil resultam das interações dinâmicas entre a criança e seu
ambiente físico e social. Desta forma, os fatores determinantes de desfechos do
desenvolvimento poderiam estar associados não só a condições biológicas como
propõem os modelos tradicionais de desenvolvimento infantil, mas também a
características familiares, do ambiente, e às atitudes dos cuidadores em relação à
criança.
A associação de fatores clínicos e do contexto pode redimensionar uma
tendência, colocando estas crianças em condições favoráveis ou desfavoráveis para
atrasos no desenvolvimento infantil global, principalmente na aquisição de
habilidades motoras.
A Educação Física é uma disciplina de importância inquestionável no
ambiente escolar, tendo como intuito o de instruir o educando através da
constituição de valores sociais, culturais, políticos, de tolerância, de respeito, éticos e
13
morais. Como já citado anteriormente contribuindo de forma significativa no
desenvolvimento de suas potencialidades motoras, cognitivas, afetivas, sociais e
culturais e consciência crítica.
Costa (2011) afirma que a Educação Física escolar é um espaço de
descobertas e de ampliação das experiências corporais, individuais, culturais, sociais
afetivas e cognitivas, onde o educando interage e se relaciona com outras pessoas e
espaços diferentes do convívio familiar. Assim, ela tem uma função importante na
prevenção dos problemas escolares e no bom desenvolvimento integral.
Rodrigues (apud Silva et al, 2011) destaca que, ao longo do
desenvolvimento da criança no contexto escolar, a Educação Física tem seu papel
de importância, uma vez que as atividades, exercícios e brincadeiras, dentre outras
vivenciadas nas aulas, promovem o desenvolvimento e aprimoramento das esferas
cognitivas, motora e auditiva.
O profissional de educação física é um dos responsáveis em acompanhar,
monitorar e identificar, possíveis fatores de ajustes e desajustes no processo de
alfabetização do corpo e consequentemente do crescimento físico, sendo capaz de
interferir através de encaminhamentos didático-pedagógicos, bem como o
encaminhamento para diagnóstico clinico (AWAD, 2010).
Considera-se importante que o profissional de educação física seja
capacitado para articular estímulos sobre os conhecimentos biológicos
maturacionais do desenvolvimento infantil e o desempenho das estruturas motoras
que permitem as crianças estabelecerem melhor contato com a sociedade. Afirma-
se que a Educação Física pode contribuir e muito com o desenvolvimento motor,
desde que a mesma promova estimulações de acordo com as idades e
necessidades do sujeito.
2. A FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
14
No Brasil, a preocupação com a formação acadêmica e profissional para
intervir na Educação Física Adaptada data de meados de 1980. Com base em
estudos e analise sobre os relatórios do Ano Internacional da Pessoa Deficiente, em
1981, do Projeto Integrado SEED/CENESP 1984/1985 e do Encontro de
Planejamento do CENESP/UF, em 1985, identificou-se que um número reduzido de
profissionais de Educação Física atuava na área de Educação Especial. Isso ocorria
por falta de cursos atualização, entre outros. Como resultado desse diagnóstico,
foram estruturados alguns cursos de capacitação profissional para dar início à
disseminação de conhecimentos e promover a inserção da disciplina Educação
Física Adaptada no ensino superior (PEDRINELLI & VERENGUER, 2008).
A partir da resolução n. 03/87, do Conselho Federal de Educação,
observamos, no início da década de 1990, a inserção da disciplina Educação Física
Adaptada (ou Educação Física Especial, ou Educação Física Diferenciada) nos
cursos de graduação em Educação Física (PEDRINELLI & VERENGUER, 2008).
Esta disciplina oferece conteúdo apropriado para ação docente com alunos
especiais.
É fundamental refletir se as competências acadêmicas e profissionais podem
ser desenvolvidas em uma só disciplina, em um só curso de formação generalista.
Fatos, conceitos e atitudes caracterizam o desenvolvimento de programas. Assim, é
responsabilidade dos docentes universitários responsáveis pelas disciplinas de
graduação a difícil tarefa de selecionar as unidades temáticas e os respectivos
conteúdos e estratégias para atingir os objetivos de cada disciplina (PEDRINELLI &
VERENGUER, 2008).
Mesmo com a inserção da disciplina Educação Física Adaptada nos cursos
de graduação em Educação Física, observa-se o déficit de ensino e aprendizado
dos discentes ao atuarem nos campos educacionais onde existem alunos com
necessidades especiais.
Neira (2003) afirma que a qualidade do ensino ministrado na escola e seu
sucesso na tarefa de formar cidadãos capazes de participar da vida em todas suas
dimensões relacionam-se estreitamente à formação docente (inicial e continuada),
15
condições de trabalho (recursos didáticos, recursos físicos e materiais, dedicação
integral à escola, remuneração, número de alunos por sala, etc.), elementos
indispensáveis à profissionalização do magistério.
Com o avanço dos conhecimentos na área educacional nas últimas décadas
e o seu inter-relaciomento com o desempenho profissional trouxeram à tona a
necessidade da atualização e aperfeiçoamento dos que atuam nessa área. Torna-se
de grande importância a formação contínua, enquanto possibilidades de crescimento
pessoal-profissional do educador.
Carmo (1991) reforça a ideia de limitação do conhecimento destes
profissionais para a atuação junto às pessoas com alguma deficiência, quando
reconhece a fragilidade do conteúdo abordado no currículo do curso de Educação
Física, apontando a restrição da ação ao campo meramente técnico do executar, do
condicionar. Para o autor, é essencial um conjunto de conhecimentos filosóficos,
históricos, econômicos e políticos na tentativa de superar a visão limitada que a
grande maioria destes profissionais possui a respeito do homem e da sociedade.
É necessário que o professor de educação física faça adaptações para os
seus alunos com necessidades especiais pra que os mesmos possam participar das
aulas, sendo assim a participação deles é importante fazendo com que haja uma
integração já que eles realizam atividades juntos com os outros alunos, que não são
portadores de alguma deficiência.
Segundo Gadotti, (2008), um dos grandes desafios dos educadores
brasileiros, nos dias atuais, é a busca de uma educação para todos que respeite a
diversidade, as minorias, os direitos humanos, eliminando estereótipos e substituindo
o conceito de igualdade das pessoas pelo de equidade, ou seja, pelo exercício da
igualdade de direitos e o respeito às diferenças.
A Educação Física, como disciplina curricular, deverá ter como princípio
norteador aceitar as diferenças na aprendizagem e abandonar as ideias de
homogeneidade e de exclusão dos menos aptos. Uma das causas mais frequentes
da exclusão nas aulas de Educação Física, apontadas pelos pesquisadores, está no
16
reduzido tempo de aula disponível para que todos os alunos exercitem as atividades
propostas.
É necessário que uma ampla variedade de atividades (alternativas) seja
ofertada aos alunos para que se efetive a inclusão escolar, no que se refere
principalmente a Educação Física Escolar.
Nos casos em que há crianças portadoras de asma brônquica nas turmas de
educação física escolar, elas normalmente são dispensadas das aulas de educação
física, devido a sua “dificuldade” respiratória. Esta atitude é extremamente prejudicial
para a criança, uma vez que atividade física é essencial para o seu
desenvolvimento, haja vista que trás inúmeros benefícios nos aspectos motor, físico,
cognitivo, emocional e social.
Uma aula de educação física para crianças com asma duplica a necessidade
de atenção, no sentido que as mesmas precisam desenvolver-se sem desencadear
crises durante as aulas e assim, conseguirem uma melhor qualidade de vida.
Um programa de atividades físicas adaptadas ao aluno com asma deve
conter: exercícios respiratórios diafragmáticos intercalados nas atividades;
caminhadas com respiração diafragmática; corridas curtas e sem provocar perda do
controle do ritmo respiratório; exercícios posturais; exercícios de quadrupedismo em
extensão e alongamento, que são preventivas de alterações posturais/torácicas e
promovem mobilidade torácica. Tudo isso objetivando aumentar a mobilidade
torácica, melhorar a mecânica respiratória, reduzir o gasto energético da respiração,
prevenir as alterações posturais e torácicas, melhorar a condição física geral,
favorecer o desenvolvimento normal do aluno (TEIXEIRA, 2008).
O professor deverá estar atento às mudanças, ou adaptações, que deverão
ser feitas, para atender aos alunos em idade escolar, principalmente crianças do
ensino fundamental que apresentam necessidades especiais ou distúrbios da saúde
como a asma. A atitude do professor certamente evitará que eles permaneçam
isolados de seus colegas, percam o interesse nas atividades escolares e tornem-se
adolescentes sedentários (TEIXEIRA, 2008).
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Para que se obtenha sucesso na melhoria da qualidade de vida da criança
com asma, é importante a troca de informações sobre a doença com o aluno ou
seus responsáveis, propondo-se abordagem global da criança. Uma proposta de
exercícios físicos adequados para uma criança com asma requer compreensão da
doença, como ela se apresenta e como afeta física e psicologicamente o
crescimento e o desenvolvimento do paciente (CARNEIRO e SAMPAIO, 1992).
CONCLUSÃO
Concluiu-se com a pesquisa que prática da educação Física escolar é muito
importante para o desenvolvimento motor de todas as crianças sem exceção. Assim,
crianças com asma, que também frequentam escolas durante os anos iniciais do
ensino fundamental não devem ser dispensadas das aulas. Constatou-se a
importância que o professor de Educação Física tem nesse contexto, como agente
responsável em proporcionar através de suas aulas o bom processo de
desenvolvimento das crianças que se encontram nas escolas nessa faixa etária.
Fica evidente que, apesar de algumas resistências e medos manifestados
por professores de educação física que são leigos na educação física adaptada,
vários autores que estudaram a relação de pessoas com asma nas aulas de
educação física, principalmente crianças, consideram que as práticas esportivas
adaptadas, somadas a outros cuidados, são de grande importância para o
tratamento da asma. A educação física escolar, portanto, é indicada como uma
excelente alternativa no sentido de promover saúde, beneficiar essas crianças e,
assim, minimizar os problemas advindos da doença.
Identificadas e descritas ás informações em torno do "o aluno com asma na
escola: a importante contribuição do professor de educação física garantindo a
participação de todos", estão assinalados pontos de partida para que estudos mais
aprofundados sobre o assunto sejam realizados, uma vez que sabe-se que quando
as crianças são estimuladas nas aulas de Educação Física, obtêm um resultado
satisfatório, desenvolvendo-se de forma mais saudável.
Espera-se que esta pesquisa sirva de incentivo para novos estudos a cerca
do tema, e evidencie a importância do compromisso dos profissionais de educação
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física de buscarem o conhecimento apropriado sobre os agravos da saúde que
podem levar o afastamento de alunos das aulas de educação física escolar, como o
caso da asma. Assim, acredita-se que mesmo que muitos profissionais de educação
física não tenham obtido durante a graduação, formação adequada para lidar com
alunos com necessidades especiais, uma alternativa é a busca da formação
continuada, onde os mesmos possam efetivamente possam ajudar a minimizar os
problemas de saúde de em crianças com asma, proporcionando seu pleno
desenvolvimento.
STUDENT WITH ASTHMA IN SCHOOL: the important contribution of physical education teacher ensuring the participation of all.
Abstract
The overall study aims to verify that most teachers of physical education classes do not require their students with asthma. The study was based on Bibliographic approach Qualitative and Phenomenological Approach. As a conclusion of the study, the limitation of knowledge of physical education professionals regarding the care of students with asthma. Although most teachers still take such a stance, it was found that some professionals have sufficient knowledge and competence to work with the customer in question. These teachers probably formed after 1993 or sought training after graduation, thus recognizing the need for continuing education, since the Adapted Physical Education was not included in the design of curricula for physical education across the Territory Brazil, which did not justify the attitude of teachers, given the existence and availability of various continuing education courses to professionals. However, one should take into account that many had not completed his degree in the discipline and that the lack of interest from professionals in this theme also results in failure of teaching. Through these results it is evident that, despite some resistance and fears expressed by lay people, many authors have studied the relationship of people with asthma in physical education classes, especially in children, consider that the practices adapted physical activity, coupled with other care, are of great importance for the treatment of the problem.
Keywords: Asthma; school, adapted physical education, physical education.
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