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O bom desempenho de Manuella garantiu o ouro que ganhou em três categorias.

Uma. Duas. Três medalhas deouro! A mackenzista Manuella

Lyrio conquistou extraordinárioresultado no 18º Campeonato Sul-Americano Juvenil deNatação, disputado em JoãoPessoa, PB, entre 19 e 23 demarço de 2003. Aluna da 7ª sériedo Ensino Fundamental II doColégio Mackenzie Brasília, elaconseguiu ser três vezespremiada na categoria A, paranadadores entre 14 e 15 anos.Venceu nas modalidades 200metros livres – 2m09seg –, 200metros medley – 2m27seg – e 400 metros medley – 5m10seg –,baixando os próprios tempos nastrês provas. “Fiquei surpresa coma vitória”, diz com sinceramodéstia. “Não esperava que elaviesse tão cedo. É muito bom omomento que estou vivendo.” Otímido sorriso deixa à mostra osaparelhos ortodônticos.

As medalhas, porém, nãoaconteceram por acaso para aatleta de 13 anos, que mede 1,52 m de altura e pesa 39 quilos.Para disputá-las ela se preparoudiariamente durante três horas emeia, aumentando a carga detreinos quando da proximidade de

competições importantes – emtais ocasiões acorda às 3h30 damanhã. “Acompanho a Manuellaem suas atividades, o que, paramim, não é fácil em vista do ritmode treinamento. Mas todo oesforço da família vale a pena”,declara Lúcia, a orgulhosa mãe.Ela conta que faz exercícios coma filha. Além dos treinos, há oestudo e os indispensáveiscuidados com Boris – o cão deestimação que Manuella estáadestrando nas horas vagas.Torcedora do Fluminense, ela

gosta também de ginásticaolímpica e capoeira. Todo ocuidado com a alimentação não aimpede de saborear com incrívelprazer a deliciosa carne de sol.

Foi com energia e empenhoque a medalhista brasileira ajudouo Brasil a fechar o CampeonatoSul-Americano Juvenil deNatação, obtendo 108 medalhas,muito à frente da segunda e daterceira colocadas – a Colômbia(46) e a Argentina (30). Agora elaquer disputar o Troféu BrasilAbsoluto, cuja característica énão dividir categorias por faixasetárias. As competições serãorealizadas entre 29 de abril e 4 demaio de 2003, no Rio de Janeiro.

Atleta do MackenzieBrasília destaca-se no Sul-AmericanoJuvenil de Natação

Todo o ouro para ManuelaTodo o ouro para Manuela

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Avaliandoprofessores

AComissão Permanente deAvaliação da Universidade

Presbiteriana Mackenzie, vinculadaà Reitoria, realizou em 22 de marçode 2003, no Auditório AlexandreMahler e em salas de aula, o IIEncontro de Avaliação, quando foiavaliada a Faculdade deComputação e Informática da UPM.O evento faz parte do Plano deDesenvolvimento Institucional e do Projeto Pedagógico dauniversidade, cujo objetivo éaquilatar a qualidade geral doensino, pesquisa e extensão, alémdos corpos docente e discente. As atividades tiveram seqüênciaapós a fala do professor doutorMarcos Tarciso Masetto, um dos coordenadores.

Em diversas atividades, buscou-se identificar possíveis falhasdidático-pedagógicas e provocar aauto-reflexão. Estiveram presentes os professores doutores RoqueTheophilo Júnior, da Escola deEngenharia, Vilmar Pedro Votre, daFaculdade de Computação eInformática e 70 docentes. “Osencontros têm contado com apresença dos professores, quedemonstram motivação em participardas atividades propostas, comexcelentes resultados”, salientou aprofessora Ana Maria Castanheiraque compõe a CPA, com o professorAbílio Coelho. Criado em 2001, oórgão realiza avaliações periódicas e trabalhos planejados de melhoriados resultados. Ao I Encontro,realizado em 2002 na Escola deEngenharia Mackenzie, estiverampresentes 52 professores.

Adonis Marcelo de Oliveira,Daniel Borghesi Muro,

Fernanda Salomoni, Luís HenriqueSamejima e Valéria Marostica, sãoos mackenzistas, que com oprojeto Músico, sagraram-sevencedores na categoria BusinessPlan, de melhor apresentação doprêmio Moot Corp Latin American2003, realizado de 13 a 15 demarço, na Fundação GetúlioVargas. A premiação consiste emavaliar criatividade, criação demarca, logomarca, idéia e síntesedesenvolvidas para apresentaçãodo trabalho feito pelas equipes.

Para concorrer no Moot Corp,os mackenzistas apresentaram oprojeto em programa FlashPlayer, recebendo elogios pelaforma com que foi elaborado eexecutado. Os vencedoresexplicaram que o Musico éferramenta que tem o objetivo defacilitar procura, acesso,licenciamento e todo o

procedimento de intercâmbioentre artistas, produtoras, rádios,TVs, detentores de direitosautorais e demais gruposenvolvidos com a produção fono-gráfica. O diferencial é que osprocedimentos são baseados nouso da internet e de inteligênciaartificial, disponibilizados em site.Coordenado pela professoraVivian IaraStrehlau, comincentivo doprofessor LuísCarlosMurakami,ambos da Pós-GraduaçãoLato Sensu doMackenzie, oMúsicoconcorreutambém comomelhor BusinessPlan escrito. Na categoria, ovencedor foi o projetocolombiano, que agora vai para oTexas, EUA, disputar o prêmio de120.000 dólares com trabalhosnorte-americanos. O evento, emsua terceira edição, recebepatrocínio da Serasa.

Moot Corp premiamackenzistas

Daniel, Fernanda, Luís Henrique, Valéria e Adonis, com os prêmios que conquistaram.

O desejo decolaborar

contagiou a todos.Prevaleceu o

instinto coletivo.

Vassouras nas mãos,a ordem era fazer faxina.

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desenvolvimento de projetossociais – parceria entre centrosacadêmicos diversos”. CaioManhanelli do CAHL afirmou:“Queremos despertar naspessoas a consciência de que fazem parte de uma sociedadecujo bem público, grande e rico,precisa ser valorizado”.

Vassouras em açãoNo dia 21, o grupo que trabalha

para a estruturação do ProjetoInstinto Coletivo promoveu alimpeza das ruas do denominado“quadrilátero da educação” – áreapróxima ao Mackenzie, ondetambém situam-se o InstitutoIntercultural e unidades dealgumas parceiras do projeto. “O objetivo da primeira ação éresgatar o respeito e o cuidadocom o espaço público, pelocuidado das pessoas no uso doespaço”, disse Sérgio Melo. Osorganizadores prometem estendera atuação do Instinto Coletivo paratoda a área central de São Paulo.

Pessoas e entidades se movimentam embenefício da educaçãoe da cidadania.

Entre 19 e 20 de fevereiro de2003 alunos do Mackenzie

campus São Paulo assistiram apalestras voltadas para odesenvolvimento do Projeto InstintoColetivo, cujo objetivo é a criaçãodo Centro de CapacitaçãoUniversitária para desenvolvimentode projetos sociais. A iniciativa, dos diretórios acadêmicos HorácioLane (CAHL), Mary AnnesleyChamberlain (DAMAC),Comunicação e Artes (DACAM),Abrahão de Moraes (DAAM), teve aparticipação da Empresa JúniorMackenzie, e as parcerias doInstituto Intercultural (organizaçãosem fins lucrativos que promovecursos de idiomas) e de organismosda Pontifícia Universidade Católica,Universidade de São Paulo, além daFaculdade de Comunicação CásperLíbero, entre outras. Reunidos noAuditório Benedito Novaes Garcez,os alunos tiveram contato com osapresentadores de TV Serginho

Groisman (Globo)e Marcelo Tass(Cultura), padreJúlio Lancelotti,da Pastoral do Menor – Casa Vida,rabino Henry Sobel, daCongregação Israelita Paulista,Alexandre Yousef, secretário daCoordenadoria da Juventude daPrefeitura de São Paulo, JuanPastor, diretor artístico da RádioBrasil 2000 e Marcos Barreto, diretor da Empresa Municipal deUrbanização (EMURB).

Sérgio Melo, do InstitutoIntercultural, esclareceu o motivodo encontro: “O objetivo épromover ação social e planejar a construção do centro decapacitação universitária para

Espírito coletivo em debate

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A embaixatriz do Líbano (ao lado) esteve presente na exposição indígena.

Entre 7 e 16 de abril de 2003 oMackenzie Brasília promoveu

a exposição “O Mito deKamukuaká”, do artista Tun-kôPokobie, índio maranhense.Durante a exposição foramapresentados filmes indígenas epalestras sobre a vida nas tribos.

Para apresentar a mostra, Tun-kô desenvolveu técnica depintura em tela, utilizando materiaisindígenas, areias e pigmentosextraídos da natureza que causamadmiração em pessoas experientesna área. “É admirável o talento deTun-kô”, afirmou a artista plásticaMarlene Godoy. O índio, jáfamiliarizado com a escola, revelacarinho especial pelos alunos,respondendo com paciência àsperguntas. Desde que começou aexpor, em 1999, esteve em quatropaíses europeus – Espanha,Portugal, República Eslovaca e República Tcheca. Além dapresença da artista plásticaMarlene Godoy, a exposição, vistana semana comemorativa ao Dia

do Índio, trouxe também aoMackenzie Brasília a doutoraEunice Pennaforte, juíza depaz, Aida El Khoury,embaixatriz do Líbano, eAntonio Pereira Neto, querepresentou o presidente da Funai. “Parabenizo oMackenzie pela iniciativa de proporcionar a alunos eprofessores a oportunidade de apreciar trabalho tão belo e significativo”, disse a embaixatriz.

Brasília expõe lenda indígena

As crianças seinteressaram pelas

explicações do índio Tun-kô.

No detalhe à direita,a máscara kamayura,

do Xingu.

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Dona Fátimatem a solução

No Tamboré, uniformes viram agasalhos

Reforma com arte paradoação. O Reciclart foi a

solução encontrada pela direçãodo Mackenzie Tamboré, emparceria com Fátima Avoletta,mãe de aluno, para que peçasde uniformes bem usadosvoltassem a ser aproveitadas porpessoas da Sociedade Amigosda Família, situada no JardimCecília, em Barueri, SP. A idéiasurgiu quando moradores dacomunidade próxima dainstituição apareceram usandoos uniformes com o M vermelho,característico do Mackenzie.“Após alguma especulação, a solução apareceu, vinda deuma mãe que trabalha comconfecção”, conta a professoraVera Maria Alves Mendes,diretora do Colégio PresbiterianoMackenzie Tamboré. “A senhoraFátima pediu-nos que lhe enviássemos os uniformes. Elaos reciclaria e devolveria semcustos para a escola, retirando o M e aplicando adesivo criativono lugar”, explica.

O resultado surpreendeu atodos, entre eles professores,coordenadores, secretárias e ocapelão, quando Fátima entregouas primeiras 200 peças. No lugardo M estavam motivos coloridos –sol, flores, bolas, números e outrasfiguras ciativas. “Nossa emoçãofoi tão grande quanto a deentregar os agasalhos junto combrinquedos, no final de ano”, diz a diretora Vera Mendes. Assim,graças à criatividade e boavontade de dona Fátima, nasceu o projeto Reciclat, que recolhe,recicla e doa uniformes.

Trilha Caminhada de dois quilômetros,

sem sair do Mackenzie Tamboré

Alunos do Ensino Fundamental caminharam durante duas horas pela extensa áreado Mackenzie Tamboré (acima e embaixo).

Os alunos que cursam da 5ª à 7ª série do Ensino

Fundamental no MackenzieTamboré fecharam o ano de 2002 com programa radical.Acompanhados de algunsprofessores – sob a liderança doprofessor Edilson – fizeram a trilhade duas horas que acompanha ocórrego Garcia, na propriedadecom 750.000 m2 de área verde doMackenzie. A professora Lilian,uma das integrantes do grupo falou

sobre o espírito que reinou entre ogrupo, durante o passeio: “Foigostoso observar a integração dosalunos conosco. Nos momentosmais difíceis nos ajudamosmutuamente. A Fernandinha, umcaso a parte, emocionou a todoscom a garra incrível reveladadurante a trilha inteira”.

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Nos últimosquatro

anos, o curso depós-graduação

da UniversidadePresbiteriana

Mackenzie – área deLetras, vem realizando concurso deredação incentivado por doispropósitos: 1. Promover aoportunidade de interação entre aUniversidade e a Escola. 2. Propiciara atividade conjunta entre os pós-graduandos e os alunos que, sob sua responsabilidade, cumprem o programa de Língua Portuguesa no nível médio.

Assim, o grupo comprometidocom as tarefas constantes doprograma do concurso é formado por mestrandos, pelos alunos das trêsescolas mackenzistas – Brasília,Tamboré e São Paulo – aos quais seagregam os que, em escolasestaduais, municipais e particulares,são alunos de nossos pós-graduandos em aulas de LínguaPortuguesa, como explica aprofessora Elisa Guimarães,coordenadora do Concurso de Redação.

“Restringimos, por razões deordem prática, o grupo departicipantes e alunos que cursam,no momento, a segunda ou a terceirasérie do ensino médio. Trata-se deséries nas quais, com particularempenho, os exercícios de redaçãoocupam entre outras questões deLíngua Portuguesa, um primeiro planoem termos de freqüência e relevân-cia. A coordenação do concurso tempodido contar tanto com a simpáticaaquiescência dos diretores dasescolas, quanto com o entusiasmodos pós-graduandos que, interpon-do-se entre a Universidade e aEscola, garantem o bom andamentodas etapas do trabalho, ao lado daboa vontade dos alunos participantes

do concurso”, salienta. Os temas propostos para o

desenvolvimento da redação alinham-se geralmente em consonância cominteresses particulares da época emque se realiza o concurso. Assim, em2002, propôs-se o tema “A obra deCarlos Drummond de Andrade nasletras brasileiras”, em comemoraçãoao centenário de nascimento dopoeta. Poesia e prosa do autor,fundidas num compasso de harmoniae beleza, tornaram-se objeto defecundo estudo de leitura, análise einterpretação por parte dos alunos da3ª série do ensino médio, orientadospor seus dedicados professores.

“Dotado de raríssimo senso dosvalores verbais, o poeta mineiromobiliza um universo peculiar delinguagem, num jorro eloqüente derecursos expressivos, cuja percepçãonão escapou à sensibilidade denossos alunos”, revela a professora.“Muitos deles captarampertinentemente a força do singulartalento de Drummond, num podersugestivo às vezes difícil de explicar,mas fácil de sentir”. É bem o poetaque destila da matéria diária a almacotidiana das coisas – a professoraexemplifica com versos deDrummond:

O sol cai sobre as coisas emplaca fervendo / O sorveteiro corta a rua / E o vento brinca nos bigodesdo construtor

“Tanto se exprimindo em amploritmo quanto na curta medida do verso,cada frase, cada figura drummondianase abre para uma multiformidade designificados”, diz. “E empresta aostemas ressonância universal :

O tempo é minha matéria / otempo presente / os homenspresentes / a vida presente.

Tenho apenas duas mãos / E o sentimento do mundo.

“Estas e outras passagens daobra multifacetada de Drummond –

incluindo crônicas e cartas – foramobjeto de pesquisa e análise”.

Em sessão solene, presidida pelaprofessora doutora Maria LuciaMarcondes Carvalho Vasconcelos,coordenadora geral da pós-graduação, na época – hoje reitora da Universidade PresbiterianaMackenzie –, as três melhoresredações foram premiadas commedalhas de “Honra ao Mérito”,certificados de excelência e váriosCDs. Dessa vez, as autorascontempladas – Armanda, AnaBeatriz, Carol e Juliana –, eram alunasdo Mackenzie São Paulo, orientadaspelo professor Alexandre Guimarães;a aluna Aline Tatiane Leme, da Escola Estadual Professor Ayres deMoura, sob orientação do professorCarlos Lazari; Tatiana Ebling Calvão,aluna do Colégio Cosmos, comorientação da professora CristinaTischer Ranalli Aparecido.

“Seguimos levando avante arealização anual desse evento, cujosentido primeiro está na projeção denossas atividades tanto a outroscampos da educação, quanto dasociedade escolar. É certamentenesse tipo de encontro que seconfigura adequada a realização dosobjetivos da Universidade, enquantocanal de aprimoramento do saber eda cultura”, conclui a coordenadorado Concurso de Redação, professora Elisa Guimarães.

Homenageado pelo IV Concurso de Redação

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Em 3 de abril de 2003, noEspaço Cultural João

Calvino foi lançado o livroPercepção Ambiental eComportamento, de autoria doarquiteto Jun Okamoto. Na obra,

o autor aborda questões sobre o comportamento humano,colocando-o como resultante de um processo preceptivo,no qual o ambiente possui papel fundamental. Okamotodefende a tese de que o arquiteto deve se preocupar não só com a construção que faz, mas com acomposição em relação ao ambiente.

Jun Okamoto é mestre em Arquitetura e Urbanismo pelaUniversidade Presbiteriana Mackenzie. Desde 1959, procurarespostas e abordagens às questões voltadas ao ser huma-no. Para ele é preciso fazer com que as pessoas valorizemnão somente as funções básicas da sobrevivência, comotambém suas aspirações e anseios espirituais.

PercepçãoAmbiental eComportamentoJun Okamoto

Osegundo livro da série,coletânea organizada por

Márcia De Liberal, teve noite deautógrafos em 3 de abril de2003, no Espaço Cultural João

Calvino. O livro, direcionado a mestres e estudantes,tem como objetivo incentivar e servir de instrumento aodesenvolvimento educacional, oferecendo temas de interessepara quem busca compromisso social, relacionamentohumano e solidário. A edição reúne textos de Antônio Máspolide Araújo Gomes, Ari Marcelo Sólon, Armando AraújoSilvestre, Calvino Camargo, Jacqueline Ziroldo Dolghie, MiltonPaulo de Carvalho e Osvaldo Henrique Hack. A organizadoraé professora doutora, docente no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, da UPM. Aapresentação é do ex-reitor da Universidade PresbiterianaMackenzie, atual vice-governador do Estado de São Paulo,doutor Cláudio Lembo.

Um Olhar SobreÉtica e CidadaniaColeção Reflexão Acadêmica 2

Márcia De Liberal

Livros

OColégio PresbiterianoMackenzie – antes Escola

Americana – apresentou, em 26de março de 2003, no AuditórioRuy Barbosa, palestra sobre otema “Sociedade, Família eEscola: Ontem, Hoje”. O evento,em que se criava a Escola dePais teve o apoio da Faculdadede Psicologia da UniversidadePresbiteriana Mackenzie. Naabertura falaram o capelão e a direção da escola.

A criação da Escola de Pais tem a finalidade de apoiar,encorajar e orientar a caminhada

de desenvolvimento da criança eresulta de longa experiência deatendimento a pais nas diferentesunidades da Educação Básica, o que levou o professorado àconstatação da necessidade dedissipar grandes dúvidas quantoà formação dos filhos e muitasvezes a relação pais e filhos.Através da Escola de Paispretende-se aprofundar questõesda relação familiar, valores éticose fazer pensar. Espera-se podercontar com a parceria deespecialistas e estudiosos daeducação e do comportamento

humano. Com a integraçãofamília-escola, a proposta éencontrar caminhos para que asrelações familiares sejamfortalecidas, evitando assim,problemas tanto nocomportamento quanto na saúdefísica e mental dos alunos. Arealização do lançamento daEscola de Pais teve aparticipação do Centro deAtividades Culturais e deCidadania, da Faculdade dePsicologia, além do próprioColégio PresbiterianoMackenzie.

Criação da Escola de PaisIniciativa do Colégio Presbiteriano Mackenzie – São Paulo – teve apoio da Faculdade de Psicologia,

do Centro de Atividades Culturais e de Cidadania e do Colégio Presbiteriano Mackenzie

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Reunião com todos osparticipantes, sob apresidencia do doutorCustódio Pereira.No alto, o presidente daCASE e Joanna Motion,vice-presidente.

OInstituto PresbiterianoMackenzie realizou em 16 de

abril de 2003, entre 9 e 13 horas,encontro informal com 22representantes de diversasinstituições de ensino, para assistirpalestra com membros do Councilfor Advancement and Support ofEducation (CASE), organizaçãoque cuida do relacionamento,comunicação e desenvolvimentocom antigos alunos. Entre osobjetivos do encontro, estavam anecessidade de formação de umgrupo no Brasil com interesse noconhecimento e aperfeiçoamentono relacionamento com ex-alunos,desenvolvimento institucional ecaptação de recursos fund-raising,e a realização, em 2004, deconferência com vistas a oferecer treinamento, troca deexperiências e oportunidadesprofissionais, nas relações com ex-alunos e na captação de recursos.

O evento foi importante paraaprofundar o conhecimento sobrea CASE e, ao mesmo tempo,entender o tipo de prestação deserviço que a organizaçãooferece. A tarefa ficou a cargo deVance Peterson, presidente paraRelações Internacionais da CASEe Joanna Motion, vice-presidente,que expuseram e apresentaramslides em Data Showcompartilhando suasexperiências. O encontroalcançou o êxito desejado,gerando propostas para aformatação de segunda reunião.Assuntos tais como obstáculoslegislativos que dificultam asdoações às instituições de ensinosurgiram, apontando anecessidade de se aprofundarem

os estudos. A nova reunião,embora definida, ainda não temdata marcada.

Representaram o Mackenzie:pelo IPM, os doutores CustódioPereira, diretor-presidente,Antonio Bonato, diretor-financeiro,Marcel Mendes, assistente dapresidência; pela UPM, oreverendo Osvaldo HenriqueHack, chanceler, Osny Rodrigues,representando a Reitoria da UPM.Participaram também ArnaldoCersóssimo Filho, gerente deDesenvolvimento Institucional,Severino Argemiro da Silva,gerente financeiro, Antonio Luís deQueiroz Silva, assistente do diretorfinanceiro. Enviaramrepresentantes: Graded School,USP, Pontifícia UniversidadeCatólica (PUC), FAAP, FundaçãoGetúlio Vargas (FGV), Banco Itaú,Bradesco (Fundação e Banco),Fundação de Rotarianos,Universidade Anhembi-Morumbi,Uni-Santana, Unibero, colégiosPorto Seguro e Dante Alighieri.

Palestra reúneinstituições de ensinoEm debate a comunicação e o relacionamento com antigos alunos.

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Em 13 de março de 2003, noAuditório João Calvino,

campus Mackenzie São Paulo,Marco Prado Troyjo, diretor vice-presidente do Fórum dasAméricas, apresentou a palestra“Fluxos Internacionais deInvestimentos na ConjunturaAtual”. A organização do evento,dividida em dois módulos – das 9às 12 e das 20 às 22 horas, comparticipação de oito turmas – foidos professores Joaquim CarlosRacy, coordenador didático-pedagógico do Curso deEconomia e Paulo DutraCostantin, chefe do Departamentode Economia. Compareceram aoevento dirigentes do Mackenzie –tanto do Instituto quanto daUniversidade.

Em sua fala, o palestrantecuidou de três temas de formaparticular: 1. Baseando-se nosconceitos de Joseph Schumpeter(1883/1950), economista norte-americano, que nasceu emTriesch, Morávia (hoje RepúblicaTcheca), cuja teoria abordadesenvolvimento e ciclos

econômicos capitalistas, analisoua situação política e econômicaatual em que há disputa entretecnologias, umas sobrepondo-sea outras. 2. Em seguida, tratoudas necessidades objetivas doBrasil, no que diz respeito aofechamento de acordos com osEstados Unidos, paraimplantação da Área de LivreComércio das Américas (ALCA),a fim de que se possam alcançarmercados relevantes,negociando, inclusive, produtosque gerem dinâmica industrialpara a economia brasileira. 3.Logo após, abordou anecessidade que o Brasil tem deinvestir em educação paradiminuir o degrau que o separados países desenvolvidos e aresponsabilidade de cadabrasileiro nesse processo. Troyjoconcluiu a palestra relacionandoa formação plural do economistae sua responsabilidade social detransformação com anecessidade de redução dasdesigualdades sociais, segundoas oportunidades verificadas.

Três temas em foco

Marco Prado Troyjo fala aos presentes.

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O sucesso de Jéssica começouem 1999, como a revistaMackenzie mostrou na ediçãonúmero 6 (no detalhe, acima).Agora com 13 anos, a mackenzistase prepara para realizar o grandesonho – participar da Olimpíada.Nas fotos, ela aparece competindono Japão. Sempre com o M vermelho do Mackenzie no uniforme.

Éa mesma menina quemostramos na revista

Mackenzie nº 6, de 1999, emduas fotos – na maior, muito séria,com a camiseta do Mackenzie, aolado de Marcos Yamada, o pai,que não revela no rosto a alegriapela vitória da filha, de 9 anos,divulgada pela imprensaestrangeira, e sorridente na fotopublicada no detalhe. Hoje com13 anos, Jéssica Lie Yamada,aluna do Mackenzie, cursando a8ª série A do Ensino FundamentalII, tem outros sonhos. E quesonhos! Ela quer ser campeãolímpica. Para tanto, sempre com o incentivo do pai, vemconquistando títulos brasileiros e,com o patrocínio do Mackenzie,acaba de fazer estágio de 70 diasna cidade de Tóquio, um dosmelhores centros de treinamentodo mundo. No Brasil, é campeãbrasileira individual e por equipesde tênis de mesa. Disputou vários

torneios e foi campeã em três – um título individual, dois por equipes.

Treinamentos diários em trêsperíodos marcaram a viagem aoJapão, onde, junto com trêsbrasileiras, chegou a ficar até 20dias seguidos sem uma únicafolga. Na dura caminhada para oprovável pódio olímpico Jéssicateve de suportar o frio docontinente asiático, aprender oidioma, adequar-se aos costumesjaponeses, conhecer um poucoda cultura local, cumprir

religiosamente os horários ecuidar de atividades rotineiras,como cozinhar, lavar roupas efazer a limpeza do alojamento. A permanência no Japão foi degrande valia, pois, além dasbrasileiras, o grupo era formadopor duas peruanas e duasindonesianas. Para se comunicarcom as demais, foi preciso falarum pouco de tudo – espanhol,inglês e japonês. Além de evoluirtecnicamente, a mackenzistaamadureceu quanto a disciplina,objetivos, determinação eaproveitamento do tempo daviagem, para ela inesquecível. Oretorno ao Brasil, fará com queJéssica – seleção brasileira(2001), campeã individual da LigaEscolar e seleção paulista (2002)–, aprenda a administrar o tempo,na luta para recuperar aulasperdidas e treinar diariamentedurante quatro horas, visando asOlimpíadas de Atenas, em 2008.

Jéssica quer as Olimpíadas