TODAS AS CASAS DA ZONA DE OCUPAÇÃO RAM VAREJADAS,...

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^mm^ BIBLIOTECA NACIONAL Av.Rio Branco:^ D.Federal G.7/45-11,1/46 U ^RlOOBJAN-IRO S )\ SÍG/LO 7Ã1P£N£rêÃVI.L DOAri/NA BLOQUEÃDÀà A CONFERÊNCIA DO "GRANDE TRIO" DE TÓQUIO TODAS AS CASAS DA ZONA DE OCUPAÇÃO RAM VAREJADAS, SENDO PRESAS MAIS AMERICANA, DE OITENTA NO r tiéti ti ^ ¦# & fp-& & £' && Franco, um obstáculo para a paz na Europa ti-ti' ti ti ti ti ti: ti ,ti ti-ti ti; ti. ti ti ti ti ti ti- ti ti ti' ti' MOSCOU, 23 (í/. P-) 4o comentar a notícia sóbre a intenção de Franco dc restaurar a monarquia na Espanha, O "Pravcía'^expressa o seguinte: "Todol sabem que o papel da Espanha na, segunda cuerra mundial foi iniciado pelo sanguinário Hitler. Fran- ío foi um dos mais zelosos cúmplices e associado das sangrai* tas aventuras do "fuehrer". Depois da destruição da Alemanha nazista. Franco rc- correu a diversas manobras para limpar seu passado. Franco tinha medo. Conhecia perfeitamente a tensão da situação in- tema da Espanha c como o povo espanhol encarava seu rc- .rime de banditismo'. Franco temia que não houvesse lugar '¦¦jam êle narNova Europa e que a Espanha ficasse isolada. O [nic agora impulsiona Franco a tão imprudente e desayergo- uhada-comunicação? Aparentemente, êsse agente hitlensta, ao obsewar como a reação passava sôbre sua cabeça, pensou que a tempestade havia cessado e que conseguira manter seu ¦rcnme, estabelecido com auxilio de. Hitler c Mussphnt, po- tini enganou-se. Não obstante, a situação na Espanha não pode senão causar alarma a todos as nações amantes da li- herdade, porque a existência da Espanha franquisla é um obstáculo para o estabelecimento dc uma paz duradoura na Europa". VIOLENTAS BATALHAS ESTÃO SEN- DO TRAVADAS NA BIRMÂNIA CANDY, Ceilâo, 23 (R.) - Aldeias inteiras em chamas tor- dam a rota de escapada dos japoneses, de um e do outro lado da estrada de 77 milhas da Rangoon a Mandalay, entre Toungoo e Nvaunelebin. E' o resultado dos ataques violentíssimos da R. A. F e da artilharia infiana, que perseguem as colunas niponicas que procuram descer das colinas de Pegu para a margqir. ^ Sittang.^ Mais de 500 japoneses, representando cerca de dez poi cento da fòr.ça total inimiga empenhada nessas tentativas dc fuga, íoiam mortos, primeiro dia de luta. As batalhas em terra ainda continuam, e cada vez mais ter- ríveis. enquanto em muitos pontos os aviões permanecem em bom- bardeios e metrulhamentos ininterruptos, \ atacando da madrugada à noite, sobretudo na arca em que se verificam as principais sor- tidas" da escapada.,. „„ „,. , _ ¦„ A aldeia de Nyaunglebin, que esta a 60 milhas norte de Pegu, praticamente desapareceu. æm—nwii '" ,*'":*.;:r"V;':'^r."''-i^.',--."i>-" Presas mais de 80.000 pessoas na zona de ocupação americana na Alemanha AMcm/iã ANO IV Empresa "A Noite" Superintendente: LUIZ C. DA COSTA NETTO NÚMERO 1.213 REICH, FO- MIL PESSOAS T DlflRIO POUTICD E nOTICIDSO DECUPOEHTODDOPHIS TELEFONE: REDE INTERNA 23-1910 NÚMERO AVULSO 40 CENTAVOS Diretor HEITOR MONIZ RIO DE'JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 1945 Gerente OCTAVIO LIMA SERÁ RATIFICADA POR MAIORIA ESMAGADORA A CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS Embarca amanha para o Brasil o Marechal do Ar, Sir Arthur Harris LONDRES, 23 (R) O Mareehal-Chefe do Ar, Sir Ar- thur Harris, Comandante Cerai do Comando de Bombardeio da RAF, que vai ao Brasil como chefe da "missão britânica" para tomar parte nas homenagens aos soldados brasileiros que lutaram na Europa, deve partir, por via aérea depois de amanhã, rumo ao Rio de Janeiro. A missão vai ao Brasil, a con- -vite especial do Presidente Var- gas, e o transporte será feito em três aviões "Lancasters". APRESENTAM-SE OS OFICIAIS DA F.E.B. FRANKFURT SOBRE O MENO, 25 (A] P.) - Re vda-se que meio milhão de tropas americanas prenderam mais de oitenta mil pessoas e varejaram todas as casas na zona da ocupação americana na Alemanha, durante o fim de se- mana.' ¦•• A grande busca - a maior da História - começou du- lante o dia, no sábado. Os soldados americanos paravam iodos os veículos,, inclusive "jeeps" do Exércilo americano, verificavam os documentos de todos os soldados e civis c corriam todas as casas alemãs, da adega ao sòtâo. Explica-se que os alemães tiveram uma semana de gra- ca, que terminou no dia vinte, para entregar todas as armas, munições, transmissores de rádio c outros artigos proibidos em seu poder, sem receio de punição'. Os que forem encon- irados com esses artigos proibidos serão submetidos a julga- inento, em que lhes poderá ser aplicada a pena de morte. Os quinze milhões' de alemães que vivem na zona de ocupação americana foram colhidos -completamente de sur- lircsàyinas não ofereceram resistência. Muitos dos detidos eram membros das SS., procurados '{fias autoridades como criminosos dc guerra. Revisão no siste- ma de educação dosELUU. CAMBRIDGE, Massochussets, 23 (U. P.) No relatório que. está sendo estudado pelos mem- bros do governo dos Estados Uni- dos destaca-se a questão da edu- cação cm geral e a -eliminarão do sisjçma eletivo livre na.iUjliyérsi» dade dc Hanvad. ' ¦ ' No relatório dc 277 páginas, preparado pelo Comitê do 12 ca- tedráticos da Universidade eni combinação dirigentes' de ensino, recomenda-se uma revisão total e ampla do sistema de educação superior nos Estados Unidos. A reação diante do relatório intitulado "Educação Geral em uma Sociedade Livre" foi quali- .'ficada cm Harward como "entu- síastica" pelo decano da Facul- dade, professor Paul Bucls. A proposta dc reforma foi estu- dada durante dois' anos. As re- comendações apresentadas pelo estudo são: Primeiro O aumento da propagação da educação geral c redução das especializações. Segundo Estudo básico do inglês, matemáticas c ciências naturais c sociais. Terceiro Estudo dc ordem geral de cada estudante além da carreira determinada. Quarto --- Eliminação suplc- mentar, exceção ' feita dos casos cm que o estudante aspire n graus especiais. Quinto Dedicar o minimo de Õ0 Ô/O e o máximo de 75% dos curso.!-; de cada estudante à edu- cação geral. \."'"_ 9 Bllllr Bl-vfc '^8 B BB«Mral^hl&.'^"-^.^li,i'^kÍPÍ-t "*i-^H ,HR 1.- t \W3M M7'>:¦¦.-:'¦¦'PIPlNMWSW¦'"' WmWÍW'^-.lili-i-P-H ffiÈtlmmwÈWÊÊÊImMW^' - *JmWFnPi mx-: M\ pJf1 .'IB ij^BÉ^ff*^-'*^^^¦ BH Li,i^^^M<t-:'^'^9Sfêlll^«<^^^.^v'*¦'•¦¦ '• *í''.'"¦"¦';"'¦'¦¦. jd^B-^^^wjJSi/fÉffihMMBB! -f^Alt .. * - l " 's&uiEBBm^R miBslm&'nil^í^i-in-'•»«.;^H W*...&.'..*\' ¦ '¦¦ iÍ**^WÊ£&&£êÈÊ®&íZ*^^^L-**--*!^^**^ AO MINISTRO DA GUERRA, general Eurico Dutra, foram apresentados ontem, no Palácio da Guerra, quinhentos oficiais brasileiros que acabam de regressur da frente dc batalha. Noticiário ,.'¦.nu 2.», página). SOONG PROGNOSTICOU A DERR0- TA DO JAPÃO AINDA ESTE ANO CHUNGKING, 23 (A. P.) - O "premier" T. V. Soong de: clarou a um jornalista chinês que o seu recente ¦ prognóstico de que o Japão será' derrotado nos fins deste ano ou começos de 1946 se basca nas suas observações em Washington e Moscou e soong cão acha que esteJa«í;rr{iao. Novas senten- ças de morte LONDRES, 23 (U. P.) Se- gundo despachos de Atenas, re- vela-se que o tribunal criminal da capital grega sentenciou ô. morte seis membros da organização "E. A. M.", sob acusação de terem assassinado dois oficiais durante o levante de dezembro. Quatro outros membros da "E. A. M." receberam penas de prisão per- pétua. ¦ ti ti ti ti. ti :ti-'ti ti , ti- ti A LIBERTAÇÃO DO LEADER SOCIALISTA IAR 60 CABALLERO PELO EXERCITO VERMELHO LONDRES, 23 (R.) Comentando a libertação do lider socialista espanhol Largo Caballero, pelo Exército Vermelho, o sr. Wenceslao Carrillo, antigo presidente da "Casa dei Pueblo" de Madrid e secretário dos grupos da União Geral de Trabalhadores espanhola, na Grã-Breta- nha, declarou "Estamos profundamente satisfeitos por sa- ber que Largo Caballero está se restabelecendo dos sofri- mentos que padeceu com os nazistas, e esperamos que em breve estará na França, onde poderá entrar em contácto com nosso movimento. Sua presença poderá ter grandes repercussões para o desenvolvimento da futura política espanhola". O sr. Largo Caballero, foi durante muito anos, o li- der indiscutido da União Geral de Trabalhadores espanho- Ia. Talvez seja o novo líder dos socialistas, agora dividi- dos em vários grupos. FRITZ~MANDr "HABEAS-CORPUS" BUENOS AIRES, 23 (U. P.) Soube-se que Frite Mandl, o cx-"rei das munições" austríaco, que foi preso nesta capital nos primeiros dias deste ano, apre sentou um recurso dc "habeascorpus" a 13 dc julho. Mandl dis que projeta sair da Argentina, não se sabendo porém para o:ide pretende dirigir-se. ti ti ti ;ti ti: Trabalho livre para os jornais WASHINGTON, 2.1 (A. P.) Ao que se sabe, o presidente Tru- man está tentando obler cm suas | entrevistas com Churchill e Sta-1 lin, um acordo sòbrc a politica j que vise permitir aos eorrespon-! <lcntes americanos um trabalho! inteiramente livre, na Europa. Sabc-sc, outrossim, qué o assun-: to dc acesso ns noticias í um «rios assuntos mais importantes que Truman resolveu submeter à apre. ciação dc Slalin c Churchill. . Assim, o presidente Truman es-l licra, especificamente conseguir que os correspondentes america-: nos possam se dirigir para ns. áreas da Europa central c sul-; oriental, ocupadas pelos russos. Outro problema também impor- tante c a censura politica aos despachos mas os funcionários americanos dizem que o principal é conseguir com que os corres- pondenles possam ir a estas rc- piões ocupadas pelas fôr.ças ver- molhas. Acrescentam esses funcionários que o «Departamento de Estado tem sc ocupado da questão do .-icesxo livre às notícias da Europa oriental, nesses últimos seis me- ses. Êsle problema está, especial- mente, entregue ao embaixador dos listados Unidos em Moscou, sr. Harrimah e sabe-se que êsse representante diplomático dis- eutiu o assunto com o Ministério do Exterior soviético. No entanto, 05 resultados obtidos até o pre- suite foram pequenos. fO debate será rápido e ha- verá pouca oposição WASHINGTON, 23 (Í7. i\) -O Senado começou hoje o debate sôbre a Carta das Nações Unidas, havendo in- Üicios de que esse documento será ratificado por maioria cs* magadora alé os fins-desta semana. Senadores republicanos e domocratas concordaram cm'que o debate será rápido c que dois terços bastem para dar apoio à entrada dos Eslados; Unidos para a nova organização mundial da paz, planejada.; na Conferência de São Francisco. Na votação final espera-se que haja cinco ou menor nú- mero de votos contra a Carla, O líder democrata do Sena- do, Alben Barkley, declarou que em sua opinião não haverá mais de um ou dois votos dos oposicionistas, entre os quais figura, provavelmente, o senador Fliram Johson, que chefiou a Liga das Nações, vinte c cinco anos atrás. Hcnrik Shipstcd, o único membin dissidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, cujos vinte e dois mem- bros, com exceção dele, deram d sua aprovação, anunciou, que votará pela ratificação. Burton Whccler c William Lan-'", ger ainda não se pronunciaram. Dois outros senadores tam-'. bêm postos cm dúvida são Kcnnet Wheery e Pai Mac Car- ran, mas, segundo se espera, votarão pela ratificação.H MAIS UMA UNIDADE PARA 0 ''LL0YD BRASILEIRO" MONTREAL, (Ü. P.) —O primeiro dos quatro navio» construldoi no Oanadá para o "Lloyd Brasileiro» deverá partir para o Brasil ainda hoje. O "Cabedelo", que recebeu o nome da unidade brasileira afundada por ação nazista, durante a guerra, foi construído pela "Canadlan Vickèrs Ltd.", que o construiu no es- talelro desta cidade. O próximo navio se chamará "Atalaia". A nova unidade do '.'Lloyd Brasileiro tem trezentos e trinta metros de comprimento e uma velocidade de cruzeiro de onze nós, destlnan- do-se principalmente a navegar pela costa do Brasil. O batismo do "Cabedelo" foi feito pela Srta. Jedwlfl de Oli-' veira, filha do cônsul brasileiro em Montreal, Sr, Francisco Gual- berto de Oliveira. KURE, SOB INTENSO FOGO AERE0 GUAM, 24 (Terça-feira) (U. P.) Ur - gente Mais de 1.000 aviões de porta-aviões norte- americanos estão atacando a base naval japonesa dc Kure. O ataque teve início às primeiras horas de hoje entrando em sua terceira semana a grande ofensiva acro- naval contra o Japão. I FRED VINSON FAZ UM APELO AO POVO DOS ESTADOS UNIDOS WASHINGTON, 23 (U. P.) O secretário da Fazenda, sr. Fred M. Vinson, o sexto dos altos funcionários nomeados por Tru- man para ocupar postos no Gabinete, fez hoje um apelo ao povo para que conservasse sólida a economia dos Estados Unidos, sem a qual "nâo haverá economia estável no mundo". Vinson prestou juramento como sucessor de Henry Prtorgen- thau Junior, enquanto circulam versões de que os srs. Ickes.e Stlm- son deixarão breve o Gabinete. O novo secretário da Fazenda, que conta 55 anos de idade, declarou que ainda se tem por diante dias difíceis como os que passaram, náo na frente de guerra do Pa- cifico como na frente interna. Acrescentou que o futuro exige "cooperação amistosa de todos os grupos, governamentais e privados". Faz-se notar que Morgenthau, que dirigiu as campanhas oa venda de bônus e empréstimos de guerra, as quais ascenderam a dezenas de milhões de dólares, nfio pôde comprar durante sua per- manêncla no governo um bônus, dada a natureza de seu cargo, porém agora adquiriu um titulo de 1-000 dólares. RECEBIDOS PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA ÕTdÕíGADOS DA BAHIA À CONVENÇÃO NACIONAL ²11^_WÉMtt«tí4M)^^. PM...JJ1MJJ11J1L1MU—i." .v.itrJMJ(l'll!i]lljTMMMBMt^BtMMBIBlMBBÍ ''-$-,¦'^wi'A&^2SDi¦^^y^Sw^'-'•'¦'^^,^^Bt^if^r«íi^^-''!«''*^''-Í-^'''''-'''J^^^^HI^Bfl>M3B-' 1 -*^5--' J^^^^^Bi^^y^jTTLjljWMi^ '-¦-''¦-¦ "\-^.-rK'"£ W^O\ «<H JWfnft^^1^^dBwãmMf ÇnW^^v ^^x-^i^-^ihyfSçSNTOS^^fl^^Bh<|I^^^K- -'«Sm^-*3m í -'¦¦-'¦¦li:^^BÈfr1^. -,-:)i>'ví.';v;::''j^B| EM AUDIÊNCIA ESPECIAL, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA recebeu, ontem, no Palácio do Catete a delegação da Bahia a Çonv^no nacional. Os convencionais baianos reuniram-se antes no Hotel Serrador úali partindo, incorporados e tendo a sua frente o general Renato Ateixo, inteivcntor Federzl e presidente da Comissão Executiva do PS.D. i Bahia. ia Os membros da representação baiana foram apresentados aos chefe do governo, pelo general Renato Aleixo, que proferiu algumas breves p&- lavras de saudação ao Presidente, cujo nome desfruta em toda a Bahia de grande simpatia e popularidade. O sr. Getulio Vargas agradeceu a visitei dos convencionais baianos, conversando depois, individualmente, com va- rios dêlcs. Realizada a Convenção qae indicou aos sufrágios do país o nome do general Eurico Dutra e apresentadas as suas despedidas ao Chefe da Na* ção, a delegação baiana retornará ao seu Estado. O general Renato Aleixd demorar-se-á ainda alguns dias nesta capital, tratando de assuntos ligado* à politica e à administração da Bahia.

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^mm^BIBLIOTECA NACIONALAv.Rio Branco :^D.FederalG. 7/45- 11,1/46

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SÍG/LO7Ã1P£N£rêÃVI.L DOAri/NA

BLOQUEÃDÀÃA CONFERÊNCIA DO "GRANDE TRIO"

DE TÓQUIOTODAS AS CASAS DA ZONA DE OCUPAÇÃORAM VAREJADAS, SENDO PRESAS MAIS

AMERICANA,DE OITENTA

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MOSCOU, 23 (í/. P-) — 4o comentar a notícia sóbrea intenção de Franco dc restaurar a monarquia na Espanha,O "Pravcía'^expressa o seguinte:

"Todol sabem que o papel da Espanha na, segundacuerra mundial foi iniciado pelo sanguinário Hitler. Fran-ío foi um dos mais zelosos cúmplices e associado das sangrai*tas aventuras do "fuehrer".

Depois da destruição da Alemanha nazista. Franco rc-correu a diversas manobras para limpar seu passado. Francotinha medo. Conhecia perfeitamente a tensão da situação in-tema da Espanha c como o povo espanhol encarava seu rc-.rime de banditismo'. Franco temia que não houvesse lugar'¦¦jam

êle narNova Europa e que a Espanha ficasse isolada. O[nic agora impulsiona Franco a tão imprudente e desayergo-uhada-comunicação? Aparentemente, êsse agente hitlensta, aoobsewar como a reação passava sôbre sua cabeça, pensou quea tempestade havia cessado e que conseguira manter seu¦rcnme, estabelecido com auxilio de. Hitler c Mussphnt, po-tini enganou-se. Não obstante, a situação na Espanha não

pode senão causar alarma a todos as nações amantes da li-herdade, porque a existência da Espanha franquisla é umobstáculo para o estabelecimento dc uma paz duradoura naEuropa".

VIOLENTAS BATALHAS ESTÃO SEN-DO TRAVADAS NA BIRMÂNIACANDY, Ceilâo, 23 (R.) - Aldeias inteiras em chamas tor-

dam a rota de escapada dos japoneses, de um e do outro lado daestrada de 77 milhas da Rangoon a Mandalay, entre Toungoo eNvaunelebin. E' o resultado dos ataques violentíssimos da R. A.F e da artilharia infiana, que perseguem as colunas niponicas queprocuram descer das colinas de Pegu para a margqir. ^

Sittang.^Mais de 500 japoneses, representando cerca de dez poi cento

da fòr.ça total inimiga empenhada nessas tentativas dc fuga, íoiammortos, nò primeiro dia de luta.

As batalhas em terra ainda continuam, e cada vez mais ter-ríveis. enquanto em muitos pontos os aviões permanecem em bom-bardeios e metrulhamentos ininterruptos, \ atacando da madrugadaà noite, sobretudo na arca em que se verificam as principais sor-tidas" da escapada. ,. „„ „, . , _ ¦„

A aldeia de Nyaunglebin, que esta a 60 milhas norte de Pegu,iá praticamente desapareceu.

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Presas mais de 80.000 pessoas na zonade ocupação americana na Alemanha

AMcm/iãANO IV Empresa "A Noite" — Superintendente: LUIZ C. DA COSTA NETTO NÚMERO 1.213

REICH, FO-MIL PESSOAST DlflRIO POUTICD E nOTICIDSO

DECUPOEHTODDOPHIS

TELEFONE: REDE INTERNA 23-1910NÚMERO AVULSO — 40 CENTAVOS

Diretor — HEITOR MONIZ RIO DE'JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 1945 Gerente — OCTAVIO LIMA

SERÁ RATIFICADA POR MAIORIA ESMAGADORA A CARTA DAS NAÇÕES UNIDASEmbarca amanha parao Brasil o Marechal doAr, Sir Arthur Harris

LONDRES, 23 (R) — OMareehal-Chefe do Ar, Sir Ar-thur Harris, Comandante Ceraido Comando de Bombardeio daRAF, que vai ao Brasil comochefe da "missão britânica" paratomar parte nas homenagens aossoldados brasileiros que lutaramna Europa, deve partir, por viaaérea depois de amanhã, rumoao Rio de Janeiro.

A missão vai ao Brasil, a con--vite especial do Presidente Var-gas, e o transporte será feitoem três aviões "Lancasters".

APRESENTAM-SE OS OFICIAIS DA F.E.B.

FRANKFURT SOBRE O MENO, 25 (A] P.) - Revda-se que meio milhão de tropas americanas prenderammais de oitenta mil pessoas e varejaram todas as casas na zonada ocupação americana na Alemanha, durante o fim de se-mana. ' ¦••

A grande busca - a maior da História - começou du-lante o dia, no sábado. Os soldados americanos paravamiodos os veículos,, inclusive "jeeps" do Exércilo americano,verificavam os documentos de todos os soldados e civis ccorriam todas as casas alemãs, da adega ao sòtâo.

Explica-se que os alemães tiveram uma semana de gra-ca, que terminou no dia vinte, para entregar todas as armas,munições, transmissores de rádio c outros artigos proibidosem seu poder, sem receio de punição'. Os que forem encon-irados com esses artigos proibidos serão submetidos a julga-inento, em que lhes poderá ser aplicada a pena de morte.

Os quinze milhões' de alemães que vivem na zona deocupação americana foram colhidos -completamente de sur-lircsàyinas não ofereceram resistência.

Muitos dos detidos eram membros das SS., procurados'{fias autoridades como criminosos dc guerra.

Revisão no siste-ma de educação

dosELUU.CAMBRIDGE, Massochussets,

23 (U. P.) — No relatório que.está sendo estudado pelos mem-bros do governo dos Estados Uni-dos destaca-se a questão da edu-cação cm geral e a -eliminarão dosisjçma eletivo livre na.iUjliyérsi»dade dc Hanvad.' ¦ ' No relatório dc 277 páginas,preparado pelo Comitê do 12 ca-tedráticos da Universidade enicombinação dirigentes' de ensino,recomenda-se uma revisão totale ampla do sistema de educaçãosuperior nos Estados Unidos.

A reação diante do relatóriointitulado "Educação Geral emuma Sociedade Livre" foi quali-.'ficada cm Harward como "entu-síastica" pelo decano da Facul-dade, professor Paul Bucls.• A proposta dc reforma foi estu-dada durante dois' anos. As re-comendações apresentadas peloestudo são:

Primeiro — O aumento dapropagação da educação geral credução das especializações.

Segundo — Estudo básico doinglês, matemáticas c ciênciasnaturais c sociais.

Terceiro — Estudo dc ordemgeral de cada estudante além dacarreira determinada.

Quarto --- Eliminação suplc-mentar, exceção ' feita dos casoscm que o estudante aspire ngraus especiais.

Quinto — Dedicar o minimo deÕ0 Ô/O e o máximo de 75% doscurso.!-; de cada estudante à edu-cação geral.

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AO MINISTRO DA GUERRA, general Eurico Dutra, foram apresentados ontem, no Palácio daGuerra, quinhentos oficiais brasileiros que acabam de regressur da frente dc batalha. Noticiário

,.'¦. nu 2.», página).

SOONG PROGNOSTICOU A DERR0-TA DO JAPÃO AINDA ESTE ANO

CHUNGKING, 23 (A. P.) - O "premier" T. V. Soong de:clarou a um jornalista chinês que o seu recente ¦ prognóstico deque o Japão será' derrotado nos fins deste ano ou começos de 1946se basca nas suas observações em Washington e Moscou — e soongcão acha que esteJa«í;rr{iao.

Novas senten-ças de morteLONDRES, 23 (U. P.) — Se-

gundo despachos de Atenas, re-vela-se que o tribunal criminal dacapital grega sentenciou ô. morteseis membros da organização "E.A. M.", sob acusação de teremassassinado dois oficiais duranteo levante de dezembro. Quatrooutros membros da "E. A. M."receberam penas de prisão per-pétua.

¦

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A LIBERTAÇÃO DO LEADER SOCIALISTA IAR60 CABALLERO PELO EXERCITO VERMELHO

LONDRES, 23 (R.) — Comentando a libertação dolider socialista espanhol Largo Caballero, pelo ExércitoVermelho, o sr. Wenceslao Carrillo, antigo presidente da"Casa dei Pueblo" de Madrid e secretário dos grupos daUnião Geral de Trabalhadores espanhola, na Grã-Breta-nha, declarou "Estamos profundamente satisfeitos por sa-ber que Largo Caballero está se restabelecendo dos sofri-mentos que padeceu com os nazistas, e esperamos que embreve estará na França, onde poderá entrar em contáctocom nosso movimento. Sua presença poderá ter grandesrepercussões para o desenvolvimento da futura políticaespanhola".

O sr. Largo Caballero, foi durante muito anos, o li-der indiscutido da União Geral de Trabalhadores espanho-Ia. Talvez seja o novo líder dos socialistas, agora dividi-dos em vários grupos.

FRITZ~MANDr"HABEAS-CORPUS"BUENOS AIRES, 23 — (U. P.) — Soube-se que

Frite Mandl, o cx-"rei das munições" austríaco, que foipreso nesta capital nos primeiros dias deste ano, apresentou um recurso dc "habeascorpus" a 13 dc julho.Mandl dis que projeta sair da Argentina, não se sabendoporém para o:ide pretende dirigir-se.

ti ti ti ;ti ti:

Trabalho livrepara os jornaisWASHINGTON, 2.1 (A. P.)

Ao que se sabe, o presidente Tru-man está tentando obler cm suas |entrevistas com Churchill e Sta-1lin, um acordo sòbrc a politica jque vise permitir aos eorrespon-!<lcntes americanos um trabalho!inteiramente livre, na Europa.

Sabc-sc, outrossim, qué o assun-:to dc acesso ns noticias í um «riosassuntos mais importantes queTruman resolveu submeter à apre.ciação dc Slalin c Churchill. .

Assim, o presidente Truman es-llicra, especificamente conseguirque os correspondentes america-:nos possam se dirigir para ns.áreas da Europa central c sul-;oriental, ocupadas pelos russos.Outro problema também impor-tante c a censura politica aosdespachos mas os funcionários

americanos dizem que o principalé conseguir com que os corres-pondenles possam ir a estas rc-piões ocupadas pelas fôr.ças ver-molhas.

Acrescentam esses funcionáriosque o «Departamento de Estadotem sc ocupado da questão do.-icesxo livre às notícias da Europaoriental, nesses últimos seis me-ses. Êsle problema está, especial-mente, entregue ao embaixadordos listados Unidos em Moscou,sr. Harrimah e sabe-se que êsserepresentante diplomático já dis-eutiu o assunto com o Ministériodo Exterior soviético. No entanto,05 resultados obtidos até o pre-suite foram pequenos.

fO debate será rápido e ha-verá pouca oposição

WASHINGTON, 23 (Í7. i\) -O Senado começouhoje o debate sôbre a Carta das Nações Unidas, havendo in-Üicios de que esse documento será ratificado por maioria cs*magadora alé os fins-desta semana. Senadores republicanose domocratas concordaram cm'que o debate será rápido c quedois terços bastem para dar apoio à entrada dos Eslados;Unidos para a nova organização mundial da paz, planejada.;na Conferência de São Francisco.

Na votação final espera-se que haja cinco ou menor nú-mero de votos contra a Carla, O líder democrata do Sena-do, Alben Barkley, declarou que em sua opinião não haverámais de um ou dois votos dos oposicionistas, entre os quaisfigura, provavelmente, o senador Fliram Johson, que chefioua Liga das Nações, vinte c cinco anos atrás.

Hcnrik Shipstcd, o único membin dissidente do Comitêde Relações Exteriores do Senado, cujos vinte e dois mem-bros, com exceção dele, deram d sua aprovação, anunciou,que votará pela ratificação. Burton Whccler c William Lan-'",ger ainda não se pronunciaram. Dois outros senadores tam-'.bêm postos cm dúvida são Kcnnet Wheery e Pai Mac Car-ran, mas, segundo se espera, votarão pela ratificação. H

MAIS UMA UNIDADE PARA 0''LL0YD BRASILEIRO"MONTREAL, 2Í (Ü. P.) —O primeiro dos quatro navio»

construldoi no Oanadá para o "Lloyd Brasileiro» deverá partirpara o Brasil ainda hoje. O "Cabedelo", que recebeu o nome daunidade brasileira afundada por ação nazista, durante a guerra, foiconstruído pela "Canadlan Vickèrs Ltd.", que o construiu no es-talelro desta cidade. O próximo navio se chamará "Atalaia". Anova unidade do '.'Lloyd Brasileiro tem trezentos e trinta metros decomprimento e uma velocidade de cruzeiro de onze nós, destlnan-do-se principalmente a navegar pela costa do Brasil.

O batismo do "Cabedelo" foi feito pela Srta. Jedwlfl de Oli-'veira, filha do cônsul brasileiro em Montreal, Sr, Francisco Gual-berto de Oliveira.

KURE, SOB INTENSO FOGO AERE0GUAM, 24 — (Terça-feira) — (U. P.) — Ur -

gente — Mais de 1.000 aviões de porta-aviões norte-americanos estão atacando a base naval japonesa dcKure. O ataque teve início às primeiras horas de hojeentrando em sua terceira semana a grande ofensiva acro-naval contra o Japão.

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FRED VINSON FAZ UM APELO AOPOVO DOS ESTADOS UNIDOSWASHINGTON, 23 (U. P.) — O secretário da Fazenda, sr.

Fred M. Vinson, o sexto dos altos funcionários nomeados por Tru-man para ocupar postos no Gabinete, fez hoje um apelo ao povopara que conservasse sólida a economia dos Estados Unidos, sem aqual "nâo haverá economia estável no mundo".

Vinson prestou juramento como sucessor de Henry Prtorgen-thau Junior, enquanto circulam versões de que os srs. Ickes.e Stlm-son deixarão breve o Gabinete. O novo secretário da Fazenda, queconta 55 anos de idade, declarou que ainda se tem por diante diasdifíceis como os que já passaram, náo só na frente de guerra do Pa-cifico como na frente interna. Acrescentou que o futuro exige"cooperação amistosa de todos os grupos, governamentais eprivados".

Faz-se notar que Morgenthau, que dirigiu as campanhas oavenda de bônus e empréstimos de guerra, as quais ascenderam adezenas de milhões de dólares, nfio pôde comprar durante sua per-manêncla no governo um só bônus, dada a natureza de seu cargo,porém agora adquiriu um titulo de 1-000 dólares.

RECEBIDOS PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA ÕTdÕíGADOS DA BAHIA À CONVENÇÃO NACIONAL11^_WÉMtt«tí4M)^^ . M...JJ1MJJ11J1L1MU—i." .v.itrJMJ(l'll!i]lljTMMMBMt^BtMMBIBlMBBÍ

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EM AUDIÊNCIA ESPECIAL, O PRESIDENTE DA REPÚBLICArecebeu, ontem, no Palácio do Catete a delegação da Bahia a

Çonv^nonacional. Os convencionais baianos reuniram-se antes no Hotel Serradorúali partindo, incorporados e tendo a sua frente o general Renato Ateixo,inteivcntor Federzl e presidente da Comissão Executiva do PS.D. iBahia.

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Os membros da representação baiana foram apresentados aos chefedo governo, pelo general Renato Aleixo, que proferiu algumas breves p&-lavras de saudação ao Presidente, cujo nome desfruta em toda a Bahia de

grande simpatia e popularidade. O sr. Getulio Vargas agradeceu a visiteidos convencionais baianos, conversando depois, individualmente, com va-rios dêlcs.

Realizada a Convenção qae indicou aos sufrágios do país o nome do

general Eurico Dutra e apresentadas as suas despedidas ao Chefe da Na*

ção, a delegação baiana retornará ao seu Estado. O general Renato Aleixddemorar-se-á ainda alguns dias nesta capital, tratando de assuntos ligado*à politica e à administração da Bahia.

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,\ MANHÃ — PAGINA X —RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 1915

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ENTO"A FRANÇA CULPA 0 MARECHAL

ER ACEITO A DERROTA"

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TACULAR JULNTEM INICIADO

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PARIS, 23 (De Montague Taylor, correspondente especial daJteuters) — Com uma tranqüilidade onde estão latentes os pressa-ííios, a multidão começou hoje cedo a encher as ruas que cercamip belo e histórico "Palais de Justice", onde Henri Philippe Pctáih,rie 89 anos de idade, marechal da França c herói dc Verdun, subiua julgamento esla tarde.

Incontáveis "gendarmes" em uniforme azul, e vários conn fu-?is britânicos no omibro, formaram um sólido anel nas vlzinhan-ças imediatas do "Palais", e havia "gendarmes" nas esquinas dairuas, a 1ÜÜ jardas dc distância. Rccostavam-sc eles comodamente,por vezes, mas os seus olhos estavam sempre atentos. Grupos iso-lados rie cidadãos eram vistos em cada esquina, e uma fina cor-rente dc pedestres movimentava-se continuamente, no lado oposto,rnmo aos maciços portões de ferro dourados em cima, diante daprincipal escadaria do "Palais".

Mas não houve massa enorme rn a conclusão do armistício" —•de povo desde cedo, pois o pú- prosseguiu a acusação,buco compreendeu a loucura de "Em vista do avanço das tro-madrugar, fazendo fila, para ter pas alemãs, começou a se cogitarnada mais que a possibilidade do da transferência do gabinete paraver o principal personagem do a África do Norte. Petain, quodrama descer de um carro no pã- agindo dc acordo com Pierrc La-teo e dar alguns passos mais ou vni, jamais cessara de declararmenos encoberto pelos maciços sua firme intenção dc não dcixnrportões. O marechal Petain foi a França, ficaria no territóriochamado às 8 horas da manhã, metropolitano, acompanhado porsenrio-lhe servida a habitual rc- representantes rios ministérios cs-feição frugal prescrita pelo mé- tenciais à defesa nacional,rlíco. Mais tarde deu o costumei- 0 ex-presidente da Republi-to passeio a pé, de vinte minutos, <"*. os presidentes de ambas nspelas pomposas galerias do "Pa- câmaras e os titulares do gover-la.s", sob o constante olhar dos "*«. deviam embarcar cm Port

EM SUFRÁGIO DOS QUE MORRERAMNO AFUNDAMENTO DO "BAHIA"

inúmeros guardas postados portoria a parte, no interior do cs-tahclccimento.

Como precaução adicional, o"Palais dc Justice", com os seusquilômetros rie corredores, cento-nns de salas e rlczenas rie salõesde. julgamento, foi csvasiàdo, comexceção da ala onrie terá lugar ojulgamento. A entraria pnra essa.Va' achava-se guardada por poli-c'ais armados de fuzis, enquantobombeiros, com fuzis carregados,procediam n uma incessante rondadentro e fora rio edifício. Ta.n-l-e.n se achavam postados nos tc-lü-rlos.

Pouco depois das li horas, otribunal começou a se encher ra-liirlnmentc. . Os visitnntes privile-iúnrios subiram até ás bancarias demadeira da galeria que se estendeiinni lado ria Corte e nãn mais rieHU) pessoas, ncrtcnecnles ao pú-lilico em geral, se achavam de pé,

Vcndres num navio que já tinhasido posto á sua disposição peloalmirante Darlan, ministro da Ma-rinha do gabinete Petain. Mns opiano foi, finalmente abandonado.Apenas cerca dc 2U membros doparlamento partiram, a bordo dopaquete "Massiiia", par.. Casa-blnnca, de onde, no entanto, rc-gressaram no mês seguinte."Nesse ínterim o armistício foiassinado a 22 de junho cstipulan-do a ncupnçno dc três quintaspartes do pais, o desarmamento daFrança, com n entrega de scús ma-teriais da guerra, e a concentra-ção da esquadra fancesn. sob eon-trolc dos alemães, cm determina-los portos. Esta última espitula-ção foi incluída no armistício ape-sar de Hitler ter feito uma ri""!''-........> prometendo não reivindicara frota."

A seguir, a acusação registra osmovimentos do govêmo de Petain,que foi primeiro para ClermontFcrrand o logo após para Vichy.Depois narra o episódio em que

HkwBSF* -r-Kl HGPi i /BH*W»%-#\£Pr - rSrl Mil- >'.*;íiéH.iHé & «V lT ^lí^-Af ¦^______3_-íri H::ií-JliH_E__Hli.raift i | ) jffil \WÊ j.CTme> 1 jWImL_agüIfâMZBHMnl Y '•».-*-? tjffitf. ____¦_. ill slc aV-fl KM E-i_6*&1 ira v" í Sl&il fmmá mnE&WSÊtôSF?

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ARISTIDES GUILHEM, cm nome da Marinha do Hrasil, mandou celebrar, ontem, às 11 horas, nnigreja dn Candelária, missas em iodos os altares dêsse templo pela alma dos oficiais, sub-oficiaixc praças que pereceram na catástrofe do cruzador "Bahia". No centro da igreja foi erguida uniaeça simbólica, vendo-se presentes o representante do Presidente da República, almirante Otáviode. Medeiros, o ministro da Marinha e senhora, os ministros da Guerra e da Aeronáutica, represen-tantes de todos os ministros de Eslado, alias autoridades civis c militares, além dc grande, númerodc pessoas (his famílias dos mortos e sobreviventes do cruzador "Bahia". E' um aspecto dessa

cerimônia a fotografia acima.

comprimidas como sardinha emInta, atrás ria sola. Dezcnns de dc-louves estavam postados discreta- j^...-, f_, ctamftdò A llllervir jun_mente em cada parte da sala rio ,_ _0 par]arnont0i -fim {le que a

Câmara e o Senado investirem o

-ÍJ-. ty Jf Jf Jf Jf Jf Jf 4,1

DISCUSSÃO NA REU-Tribunal.

Os três advogados de defesa domarechal Petain — o famoso ad-vogado criminal c antigo presi-dente dn Associação Francesa dosAdvogados, "maitre" FerjandPayen, bem como "maitre Isorni o"maitre" Lemalre, ,iá se achavam.--entndos no banco imodintnmentoatrás da confortável cadeira debraços destinada ao acusado.

marechal de plenos poderes paragovernar e para preparar uma no-va constituição."Depois do congresso ter dadoa Petain Os poderes solidados —continua a acusação — o govêr-no baixou três decretos constitu-cionais, que foram muito além,ou menos contra, os poderes con-feridos ao marechal. Esses decre-

Os 24 membros do júri mantl- tos era 0 resultado de uma cons.nhnm uma aparência fria. piraçio fomentada coutra a Repú-

Os jornalistas, qne espiaram na- i)i]ca> conspiração essa que lo-la janela pnrn o páteo onde se er- grou exjt0 devido à derrota, inaslíue o pavilhão com três quartos cuj0 SUCeSSo final só poderia ser.ias janelas muradas a tijolo cm assegurado se a derrota fosse pos-que está residindo temporária- ja cm dúvida".mente o marechal, foram severa- B, „„, . __-»-,|,.i._!_,-_mente repreendidos. rlano P«™ • rejtabfilecimen-

Surge o acusado *<> da monarquiaPetain apareceu no recinto da Continuando dl- o libelo que,

Corte, envergando uniforme de nwp_ documento apreendido noserviço, com qüepi dourado. Em Hotel du Pare, em Vichy, o ma-seu uniforme, havia ns sete es- "chal expressou o desejo de verl relas do marèchnl dc França, mas *£«"«?,. \°

tar ao principio dausava anenas uma medalha: a monarquia hereditária.'Medaille Militaire". Saudou os

* * * * * * •¥•

NOVAS QUESTÕESNÍÂO DO GRANDE TRIO, EM POTSDAM

LONDRES, 23 (U. V.) — O correspondente da "B.B.C." em Berlim informou que os "TrêsGrandes" reuniram-se. novamente hoje, "dando a udamento" ás questões que estão sendo submeti-das à discussão.

incondicional do Japão, por meiodo pressão psicológica c militar,está chegando ao scu "climax". rnKncrnoinnc'rn%M

i muOs círculos americanos esperam, CONDECORADOS COM A Mb-

conflantemente, que alguma dc- I*iAI HA I.P CAMPANHA flÇ.uu.-.cn-m uu. i.-s ura-m-s. -r r~--T. --r-.--~n -- -.---;--.---%---;„ claração do Grande Trio traga ""£"„ rJLJ'; ™J" ""-"

S"ín.itbatUa iSSSírISfí o^SSfdSÍ&te*S£" tt - «*&.?. *•»5o T ^ TRIPULANTES DO «GENE-

e limita-., a informar que o .^ q mund(j ^.^ _h_ ^ 0 lnlmlg0| ncste raomento, - RA, Mpip.e.»

SIGILO IMPENETRÁVELPOTSDAM, 23 - (Dc Mcrriman

Smith, correspondente da U. P.)— Continua desenvolvendo-sedentro do um sigilo impenetrávela Conferência dos Três ürandesOhoj

major general Floyd L. Parks ca»tregou ao presidente Truman aprimeira bandeira norle-amcric.-na içada cm Berlim. Nâo obstan-te, ao reunirem-se novamente,Truman Stalin o Churchill fizo-

PERGUNTASBRASILEIRAS= N. 1,212 =RESPOSTAS ÁS PERGUN-

TAS DE ANTE-ONTEM—O Araguaia e o Tocan-

tins são o mais impor-tantes escoadouro, para.o Norte, dos produtosde Goiaz c Mato Grosso.

— Com a grande reformeinter-distrital do mu-nicipío de Belém doPará, em 1833, a cidadeficou dividida em 2.distritos.

ii — Os condenados porparticipação na revoltacia "Sabinada", na Ba-/tia, foram, anistiadospor Pedro II, assim queatingiu a. maior idade.

•1 — O segundo Ministériodo primeiro reinado foiorganizado a 17 de ju-?ho de 1S23.

. — Quando a caraueta" Galga " descarregou,na Bahia, o primeirogado que teve o Bra-sil, era o pau-brasil onosso principal artigode exportação.

AS PERGUNTAS DE HOJE— Onde faleceu o almi-

rante Alexandrino deAlencar, noíárel figurada nossa Marinha deGuerra?

— Quantos imigrantes suí-ços entraram no Brasil,no periodo compreendi-do entre 1884 e 1937?

— Como o naturalista Al-fredo Wallace classifi-cou o rio Tocantins?

— Quantas casas contava• a cidade de Belém doPará. no ultimo ano ãoséculo XVIII?

— Quantos engenhos con-tava a província daBaiiia em 183i?

MINISTROSOUZA COSTA

NA DATA DE HOJE, há onzo

anos, o Sr. Artur de SouzaCosta assumia as funções

de ministro da Fazenda.Graças ao seu grande, e seguro

conhecimento dos assuntos fi-nanceiros, à sua capacidade do

___¦ ****»í>^^V*V*V>iI---_Hi

qu.nciu da morte do general Si-mon Bolívar Buckner Jr., A umdos aviadores pioneiros do Corpode Fuzileiros Navais dos EstadosUnidos.

Veterano das encarniçadas cam-penhas de Guadalcanal, Bougáivi-ville e Guam nesta guerra, de esta-tura elevada, cabelos grisalhos,com 60 anos de idade, o generalG-iger comandou o Terceiro Cor-po Anfíbio de Fuzileiros Navais,o qual fazia parte do DécimoEsército dò general Buckner, nocurso da sangrenta luta em OkUnawa.

O general Geiger pilota aindascu avião. Certa vez levantouvòo, rie Guadalcanal, num bom-hardeiro cm mergulho, afim dcprovar aos aviadores que a pistarie aterrissagem não estava dema-siado bombardeada que não pu-desse ser usada. Aproveitando u

trabalho e à sua lúcida inteli-gència — o ilustre ministro podorealizar uma admirável gestão.

Através dc inúmeras reformase medidas administrativas, o Sr.Souza Costa soube, neste perío-tio, resolver importantes proble-mas financeiros c traçar para onosso pais uma política econó-mica realista e equilibrada.

Pelo transcurso da data dehoje, o Sr. Souza Costa receberácumprimentos dos amigos o ad-iniradores que conquistou não sópelas suas qualidades pessoais,mas como pelos altos serviçosque Já prestou ao nosso pais.

TEN.-GENERAL ,GEIGER

OTENENTE-GENERAL

RoyS. Geiger, que assimiu ocomando dns forças norte-

umericanas cm Okinawa, em conse-

vôo, lançou uma bomha pesadi*sôbrc um posto do comando japo-nés, nas proximidades.

Por seu heroísmo estràòrdln.iirio e notável serviço em Gnadal-canal, foi distinguidoçôm muit.;.honras, recebendo, também, mui-tas condecorações. Como cqmaii",. !>..',..„>-- Corpo Anfibicdc Fuzileiros, dirigiu seus hpmenfi.j ... .... u Baía da ImperatrizAugusta, na Ilha de Bougainvillc,em fins de 1943. Em 1944, diri.giu a campanha da reconquista daGuam, que durou 17 dias.

.«,. uniforme, havia as sete es- wehal expressou o desejo.de ver

!¦'-!.-...

Afirma que o acusado esteve cmpSTarmàdoT que «üardaVam Çcmtacto

pessoal com Fcrnand riea norta, e então o ert-p.cs deritd »«*inm., embaixador rie Vich.Lebrün! testemunha ria acusação, JuntoDa:> autor.dades dc ocupação

Pétain olharam-se friamente,voltando as costas «m para o ou-tro, som o mais leve sinal de rc-conhecimento;

O julgamento foi iniciado oitominutos depois dá entrada de Pé-tain. O marechal, falando com osseus advogados, so mostrava cal-no e em atitude adequaria à si-tuação. falando com voz firme.,\o entrar porem, o seu passo es-tava indeciso."Isto vai riurar muito mais

cm Paris, o com os princípiosmembros das organizações fascivt«s francesas, conhecidos como"os homens encapuzados", cujoobjetivo cra o de derrubar a rc-pública, substituindo-a por umsistema ditatorial, nos moldes dosque existiam cm Roma e Berlim.Para asse fim, diz o libelo, consi-(Icrãvel quantidade de armas omunições, de procedônela alemãc italiana, foi recebida na Franca.

Mais adiante, o acusação se re-fere a declarações feitas pelo ge-

Desperte a BiBisdo seu Fígadosaltará da cama disposto paia tadoS.u ligado diivo produzir diariamente

om litro de biils. SI a bilis nüo corre II-vremonto, os alimentos nio iJo digeridose apodrecem. Os gases incham o eatón.r.-go. Sobrovem a prl._o de ventre. Voe. sesente abatido o como quo envenenado.Tudo é amargo o a vida é um martírio.

Uma simples evacuação nio eliminar..causa. Neste caio, as Pílulas Cartel'*

paia o Fígado eio extraordinariamenteefl.azei. Fazem correr (sao litro de biltse você ae sento disposto para tudo. Sio•unves o, contudo, especialmente indicadaspara fazer a bilis correr livremente.Peça ai Pllulns Carters para o fígado.Vio aceite outro produto. Preço CrS 3.011

paraderrota do Japão — será possívelmente "posto sobre a mesa" an>tes que termine a semana em curso.

A bandeira que o major gene^rai Parks entregou a Truman foi

muito especialmente a possiblll-dade da entrada dos Sovicts naguerra.

A espécie de ação psicológicaquo pode scr tomada cm Berlimpresumivelmente assumirá uma

a mesma que, a 4 do julho passa- das trás formas seguintes: 1) Sta-do, foi hasteada sobre as antigas Hn pode sc reunir a Churchill obarracas de Adolfo Hitler. O pre- Truman numa declaração adver-sidente será o portador desse pa- tindo o inimigo no sentido de sevilhão cm sua viagem de regres- render — ou enfrentar a destrui-so por via marítima para ser fi- ção final; 2) umo declaração con-nalmcnte depositado no Museu junta de Churchill c Truman, com

tempo" - ri.ssc Petain a um dos n__., Mq_jo Roatu durante se„seus advogados, "or deixarem de juIlínmcnto em Roma. Roatta foiaparecer os juizes c por se leVan- Q òhef_ do ^.-j iu]i(ln0 de con_tarem rio sc:o do publico gritos tro-espionígem e agia sob or-rlc protesto pelo atrazo dos mes- den_ do _onlle ciano.Inns- Nessas declarações, Roatta men-

Eram 12,50 quando os lideres cionou Pétain como um dos lide-ria Terceira República chamados rcs dos "homens encapuçados" ccomo testemunhas deram entraria disse que foi chefe da guarda

pessoal do marechal um homemque estivara ligado ao assassina-1n dos irmãos Roselli, dois anti-fascistas italianos, ocorrido emDngnoles dc Lorne."Um documento qne So achaem poder dos magistrados —prossegue o libelo — e que con-lem revelações feitas por Fran-çois Alibcrt, ex-ministro da Jus-tiç.i do gabinete Pétain, mostranue o almirante Darlan, o generalHuntziger, Mareei Déat e PierrcLavnl eram membros das organi-zações dos "homens encapuçn-dos", tendo o marechal Pétaincomo porta-estandarte.

Regime modelado no dcFranco

"O referido documento provaqne era propósito desses homensassumir o porier, afim rie instl-tuir um regime modelado no dogeneral Franco, lançando mãosrios serviços déste último c, sc

tardado pelo argumento legal dos necessário, rio apoio dc Hitler.

no recinto rio Tribunal, o cr."nre-miír" Paul Ik.vn.iiirl, o Ihicr eon-servalor Louis Mnrin, Michcl Clc-menceau, filho do "Tigre" c La-i).'inin.

Quando Petain tomou assentoem sua cadeira, suas mãos tremi-las estavam enrolando e dosenro-laudo uma folha de papel. L*niMt.nrda armado permanecia do péjunto a éle e atrás rio marechal soachavam os seus três advogados.

Entre a chegada rio ren c a en-i;'arln rios juizes, os fotógrafos eclnegraflslas estiveram ocupa-rlissimos, disparnnrlo ningnésioso colhendo as cenas ria Corte, sobprotestos das bancarias rie teste-munbas.

Quando os três juizes .ornaram(k f-eus lugares na repleta sala riejulgamento do Pétan, um oficialue justiça chamou eni voz ali:.:"Acusado Pétain, levante-se."

Pétain ficou dc pé diante dosjuizes.

(1 inicio do julgamento foi rc

advogados do Pétain que declara-ram que o Tribunal era ilegal,uma vez que a Constitui.no .lãofora abolida c que Pétain somen-lo poderia scr julgado pelo Sena-rio. Perguntaram os advogadoscomo o júri poderia scr imiarci.ilse muitos rios .eus membro, já schaviam declarado publicamento apoio financeirocontrário a Pétain. auxilio militar.

Retrucou então o promotor que "O desenvolvimento da conspt-era uma imprudência o pedir Pé- rata contra a segurança internataín a proteção ria Constituição do Estado estava fadada a termi-ria Terceira República qu; "êle nar num entendimento com o ini-progressivamente suprimira". Ao migo, uma vez que seus objetivosso ouvirem nessn ocasião resmu.i- só poderiam ser alcançados por

"Prevalccenrio-se do posto dcembaixador cm Madrid, Pétain,segundo ns revelações dc Alibcrt,entrou em contacto com Hitlerpor meio de um intermediáriofornecido por Franco. O Fuohrermanifestou-sc favorável ao planodos eonspiradores, dando-lhes

e prometendo

vos atrás ria Corte, o promotor cr-j,uc o indicador o apontando nadireção rios ruidos fez referência"á eterna quinta coluna". O juizameaçou mandar evacuar a sala.

A leitura do libeloUm oficial de justiça leu então

meio dos êxitos obtidos pelos em-preendimentos do mesmo inl-migo."A acusação dc conspiraçãocontra a segurança Interna do És-tado ficou provada acima doqualquer dúvida, assim como tam-bém o ficou a acusação rie en-

libelo escrito polo procurador, tendimentos com Httler, duran'?.o poriodo qiiÊprcccdÉU à guerra."

Tremendas acusaçõesA seguir, passa a acusação a falar

da politica de Pétain òm 1940."A França — diz — culpa omarechal dè haver, em primeirolugar, adotado como artigo funda-montai dc sua política a aceita-

tt do gabinete não apoiaria sua çâò da derrota. A França culpa-ointenção (lc continuar a luta con- dinda pclo acordo dc Montoire, cs-Ira a Alemanha". tabclecendo ? colaboração do"Sem esperar mais nada, o ma- vencedor com o vencido, o querechal iniciou n? negociações pa- constituiu uma afronta j> .ua dis-

recordando como Pétain tinha si-do chamado pelo prôsident. Le-hrun para formar o governo npós.. renuncia do Rcynaud, a Ki dejunho do 19-I0, "porque este sen-lia qu., devido ã pressão exerci-da pelo general Weygand (então((¦mandante cm chefe aliado) opclo marechal Pétain, grande par-

nidade. Culpa-o também poi-qúeaprovou não só a humilhante co-luboração, mas a subserviência daFrança perante a Alemanha.*

Faz, depois, o libelo um suma-rio dos atos do governo de Pétain,mostrando como copiaram as me-dldas e legislações germânicas elembrando o fornecimento dc po-teneiai humano ao Reich, a en-trega da Indo-Cliina ao Japão e apermissão para que a Alemanhacontrolasse Blzería, a Tunísia c osaeródromos da Siria."Pétain não corou quando secongratulou com franceses quevestiram o uniforme alemão equando prestou homenagem a Mi-tler, como salvador ria Europa cda civilização."Nâo podemos esquecer que Pé-tain trancafiou nossa esquadra emToulon, não lhe deixando oulrasalternativas n não ser a rendiçãoou a autn-destruição."

Apresentando-se comolibertador

^Terminaria a leitura ria acusn-ção, Petain levantou-se e leu umadeclaração cm que disse:"Foi o povo ria França que medeu poderes e vim aqui para pres-tar contas ao povo. Mas, como cs-tc tribunal não representa o povofrancês, não responderei a pergun-tas. Levei os exércitos fancesesá vitória cm dias trágicos da his-tória da França e a nação se vol-tou depois para mim. Quando pedio armistício, pratiquei um ato dc-cisivo, assegurando a liberdadedo Império. Usei dc meus pode-rcs parn a proteção do povo fran-cês c foi cm beneficio do povoque comprometi meu prestigio."A ocupação forçou-mo a fazercertas declarações e a realizar dc-terminados aios que mo fizeramsofrer muito mais que vós. En-quanto dc Gaulle continuava a lu-ta, eu preparava a libertação,mantendo a integridade dc umaFrança ferida, porém viva. A Fran-ça só será capaz rie construir só-bre os alicerces por mim lança-dos. Só pensei na união e na rc-conciliação dos franceses. Repre-sento, em face dos atuais exces-sos, a civilização e a cristandariefrancesas. Si me condénnrdcs, façovotos para que essa condenação se-Ja a última. Mas estareis condenan-

.do um inocente. Coloco-me nasmãos da França."

E. continuando, disse:"Responderei a todos os apelosda Pátria, apesar rlc minha idadee de minha fadiga, o dia maistrágico de sua história, foi no-vãmente para mim qi:e ela se vol-tou. Nada pedi c nada quis. Im-ploraram-me para que viesse.Vim."Tornei-me assim herdeiro dcuma catástrofe de que não fuiautor. Aqueles que eram os ver-dadeiros responsáveis se oculta-ram atrás de mim, para cícâparà colora pública.

(.Conclue na 3.' pis)

Militar e Naval de Washington.Acrcrii Ia-se que é provável que

a questão da guerra contra o Ja-pão seja apresentada pelo presi-dente Truman, o qunl já expre.-sou repetirins vezes sun detormi-nnção rie conseguir a vitória -. omais rapidamente possível no _a-tremo Oriente para poupar vidasnorte-americanas. As versões quecirculam riesrie onlem nos círculosrios correspondentes rie guerra coutros meios chegados h Confc-rência, asseguram que os TrêsGrandes terminaram as questõesrotineiras compreendidas na agen-ria e que já estão em condições rietomar decisões definitivas refere..-tes a importantes problemas eco-nõmicos c militares.

Acredita-se que os Três Grandesdebaterão e resolverão os princi-pais problemas europeus — poli-tica-cconõmica cm geral pnra aEuropa rie após guerra c detalhesda administração p'?blica rias zo-nas ocupadas — antes dc tratarria ques'ão japonesa. Um comuni-cario oficial emitido ontem dizia:"Realizou-se muito trabalho ini-portanto nos primeiros -t dias riuentrevista rios três Prlercs". Nãoexistem, porem, indícios que per-mithm valicinar quando termina-rá a Conferência, porém, aparen-temente durará três semanas, ria-da a amplitude do trabalho e dasdecisões a tomar.

Fara forçar o Japão à rendi-ção incondicional

WASHINGTON, 23 (A.P.) — Oempenho por forçar a rendição

um apelo do Marechal Stalin, in-dependentemente, ao Inimigo; 3)Stalin servirá de intermediárioentre as potências aliadas no Pa-cifico c os elementos do Japãoque, pelo que se acredita, estãodesejosos dc se renderem,

Perfeito harmoniaPOTSDAM, 23 (Robert Nixon)

— O Presidente Tnnnan c o ma-rechal Stnlin sc tem mantido cmperfeita harmonia no curso dasnegociações que até agora temsido feitas. Apezar rie terem quese entender por meio de intér-pretc, a impressão é que estãodo acordo. Tanto Truman comoStalin parecem não gostar deuniformidade de vistas, que fa-Iam o mesmo idioma. Algumasvezes, há aparência rie brusqui-dão na forma dc expresrái rieum dos dois, tocando essa apa-rência os que os cercam, mascm resumo o que turin mostra énue "estão mesmo de acordo".E tudo se faz num mínimo dctempo.

Nesse aspecto, Truman e Sta-lin se apresentam cm contrastecom Churchill, que é um mestrede retórica c gosta dc frasescomplicadas c retorcidas.

Como fazia quando era presi-

RAL MEIGSFez a entrega das Condeco-rações o gen. Anor Teixeirados Santos, chefe do E. M.

da F.E.B. no InteriorCerimônia da mais expressiva

significação teve lugar, ontem, íis15 horas, a bordo do navio auxl-liar de guerra nortcamerlcano,"General Meigs", no qual seguiuc regressou da Itália o Io Escalãoda FER, já com os louros da VI-tória. 15 que o Governo brasileiro,resolveu conceder a Medalha deCampanha a 50 tripulantes do re-ferido barco, escolha dc que foiincumbido o comandante do "P116", capitão George W. MnckIlosn. A entrega foi presidida pe-lo representante do ministro daGuerra, general Anor Teixeirados Santos, que sc fazia acompa-nhar dos seguintes oficiais do seuEstado Maior — tenentes coronéisAugusto Magrcssi, Aurélio L. Ta-vares e Pedro da Costa Lcifc c ca-pitão Hélio Fernandes,. Assisti-ram o ato, além do pessoal do va-so de guerra, o capitão de mar eguerra, Arquimcdes P. Castro, ecapitães tenentes Josó de Assun-çf.o e Paulo M. da Silva, oficiaisque companharain os expedicio-nários na viagem dc regresso. Re-cebido aquele general com ash(,nras a que tem direito, dirigiu-sc ao local da cerimônia, ondeachavam-se formados os oficiaisc praças a serem agraciados. Fa-iando de improviso, em inglês, ogeneral Anor dos Santos disse daexcelente tratamento que foi dis-pensado aos brasileiros, expri-mindo a gratidão de todos. E afir-mou que era para demonstrar onosso agradecimento que o govêr-no resolvera conceder a condeco-ração. A seguir, auxiliado pelos

BILHIT1MHOAO DR. B\mm PENALBER

dente do Senado, em Washing- oficiais quo o acompanhavam, coton, Trumnn de quando cm vezabandona a sala logo que algu-ma questão dc detalhe ameaçaentorpecer as negociações, mos-trando que não gosta rie "cou-sas nulas"...

locou ao peito dos agraciados aMedalha de Campanha, entregan-do-lhês os diplomas. Falou cmseguida, agradecendo, o coman-riante, que pronunciou expressivoimproviso.

HOMENAGEM DO JOCKEY CEUB AOS COMANDANTES DA F.E.B,

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O dr. Bianor Penalber conce-deu uma entrevista ao "Diário dsNoticias", do Rio de Janeiro, sô-bre o lamentável acontecimentoem que se viu envolvido, em Re-lém do Pará, o jornalista AdolfoBarros.

São de autoria desse jornalis-ta as linhas que se seguem, re-ferenlcs ao dr. Bianor Penalberpublicadas na "Folha do Norte",jornal do sr. Paulo Maranhão, quose publica na capital paraense, sobos títulos acima:"Li, na "Folha do Norte," rieontem, a transcrição de uma en-tievista que você concedeu á "AManhã", alti-ancjo o ensino minis-trado cm nossa Escola Normal.

Todos sabem, cn. sua terra, qui:ísses ataques à Escola Normal ta-zem parte de sua campanha dodescrédito contra o governo dodr. José Malcher, por ter o mes-mo, usando de justiça, mandadosubmeter a novas provas váriasalunas que você, Bianor, com seucapricho mórbido, procurou pre-judicar.

A defesa do governo e da Es-cola Normal outros farão, se issojulgarem necessário. O meu caso,porém, 6 outro. É êste: sou força-lo a vir dc público reptá-lo a pro-var que as nossas professorasuormalistas saem da Escola Nor-mal sem saber falar ou escrevero vernáculo pois essa afirmativavem ferir rie perto meu velho pai,professor Cornélio dc Barros.

Você, melhor que ninguém, sa-be que essa sua afirmativa è ca-lunlosa pois tem em sua familiaquatro professoras uormalistas (3irmás e sua esposa), que, ao quome parece sabem falar e escre-ver a nossa lingua c todas cias —relembro —- foram alunas dc meupai.

Permlta-mc perguntar-lhe dopúblico, qual a sua idoneidademoral para atacar homens riereputação firmada? O scu despui-to para com meu velho genitorVem de muitos c muitos anos.Lembra-se você de quando escre-via artigos contra êle e, com me-do do que sua letra fosse reconhe-cida na redação da "Folha", mau-dava sua esposa copiar e não ti-nha pejo de enviá-los para pu-blicidodo debaixo de anonimato?

Lembra-se você do desgostoque isso causou a seu sogro, que<S um homem de bem?

Você devia ter vergonha, Bianor,dc atacar quem quer que fosse,por que você não tem inteircía

moral para isso. Caso você queira,poderei provar publicamente* e ir-refutavelmentc, o asserto que solê acima que, para estigmatlzá-lc,repito: você não tem inteireza mo-rai para atacar quem quer quo sc-ja.

E agora, para terminar este bi-lhctlnho, ouça um conselho doquem não lhe quer mal: não ata-que mais, injustamente e indirc-tamente, meu velho pai, pois seisso fizer, considerarei um desa-fio a que eu diga, através das co-lunas ria imprensa, o que você c.como homem o como médico.

(a) Adolfo dc Barros."

Chegou o "Minas Gerais",de operações de guerra

O encouraçado "Minas Gerais"retornou, na manhã de ontem, ar.»scu antigo ancoradouro, na Chi--n abara.

Com a entrada do Brasil aáguerra, a nossa Esquadra passoua patrulhar o Atlântico, e, ali. sou-be, mais uma vez, manter 6ua:.tradições du honra e de bravurano cometimento dc vários atos he-roicos.

Ao encouraçado "Minas Gerais'1foi dada a incumbência da deft-sa do porto de Recife.

Ontem, o "Minas Gerais" re-gressou à Guanabara. É coman -dnntc dêsse encouraçado o capi-tão de mar c guerra Raul Sahtia-go Dantas.

Representou a Bahia na re-união dos presidentes dos

Institutos de AdvogadosRegressou, ante-hontem, à Ci-

dade do Salvador, acompanhadodo sua esposa o filha, pelo aviãoda Panalr do Brasil, o dr. Gil-berto Valente, presidente do Ins-titulo dos Advogados da Bahia equo vciu participar da reuniãodo. presidentes rios Institutos rlcAdvogados, convocada pelo rir.Haroldo Valadáo, presidente duInstituto Brasileiro.

No caráter rie membro da Co-missão Executiva da Concentra-ção Autonomista, o causídicobaiano tratou, nesta capital, dcvários assuntos ligados a atualcampanha política.

O MINISTRO DA AERONÁUTICA, sr. Salgado Filho, presidente- do Jockcu Club brasileiro, ofe-receu. domingo, no Hipódromo da Gávea, um almoço em homenagem aos generais Mascarcnhasde Morais c Zcnobio da Costa, que regressaram, há pouco, da Itália, onde sc desempenharambrilhantemente no comando da Força Expedicionária Brasileira, No "clichê" um detalhe da

justa homenagem.

Anistia na PolôniaLONDRES. 23 (U. P.) _ .\

emissora de Varsovia anunciaque o Conselho Naeion.il Polonêsaprovou uma lei de .mistia geralpnra Iodas as ofensas polllien» cadministrativas.

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tal e no interior CrS 0,40Domingo, em todo

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Poirópoli- — Avenida 15 dt1'oven.bro C4G, Fons 3-332.

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RIO DE JANEIRO — TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 1913 ¦ ¦ A MANHÃ — PAGINA 3

ÃO o

0 MARECHAL PÉTAIN UM TRAID0R*?*BLOQUEADO* Ô pVrtoVe TÓQUIO***************************

NOTICIAS D[ ÍODO 0 BRASIL SERÁdu Informações do Estado,

estudar ein Belo 'Horizonte a

do sizal. 'As..grieultoros, relativamente noEslado.-lchi u seu "habitai'*

Incumbido cie estudar a organização da Expo-sição de Produtos

MACEIÓ, 23 (A. N.l — Embarcou, hoje, a bordo do "Almi-

rante Jaceguáy", com destino ao Rio dc Janeiro, o Dr. MendonçaJúnior, diretor geral do Departamentodesignado pclo govêriio estadual paraorganização da Exposição de Produtos.

Os preparativos para a passagem do "FogoSimbólico"

MACEIÓ, 23 (A. N.) — Prosseguem sob os melhores auspícios,os preparativos dos festejos por ocasião da passagem do "Fogo

Simbólico" no território alagoano. Neste sentido, os diretores doDepartamento Estadual cie Informações, secretario de Educação eViação. Conselho dc Municipalidades, comandante do 211." Batalhãocie Caçadores, prefeito Municipal, presidente do Conselho Kcgio-nal de Desportos, realizam constantes entendimentos. Desde afronteira deste Eslado com Pernambuco, até as margem do RioSão Francisco, serão realizadas brilhantes manifestações e sole-nidadcs, proporcionando lôda a asssistència aos componentes daembaixada;

Intensifica-se na Paraíba a cultura do sizalJOÃO PESSOA, 211 (A. N.) — Está sendo intensificada, em

vários pontos do território paraibano, a cultura do sizal. 'As pers-

pçctivas são as melhores, para ns aplantio dn referida fibra que, nestepredileto.

Ij Movimento algodoeiro em Sergipe¦ ' ARACAJU. 23 (A. N.) — Segundo um mapa demonstrativo

fornecido ao Departamento Estadual de Informações pelo Serviçodc Classificação lliteriiu (Io Algodão do Estado de Sergipe e diri-alijo pelo Dr. Wtilclomiro Gcrqueira Paes; durante â safra algo-dticira de junho a julho (lo 11)11, registrou-se o seguinte movimen-lo: Número de fardos classificados 44.USO e quantidade em quilosbrutos -1.733.202 assim descriminados1: Tipo 2 — 201 fardos; tipo.", — nil fardos; tipo I — 5.075 fardos; tipo 5 -- ll,7ãli; tipo li —II.275; tipo 7 — 6:566; lipo S — 3/282 c tipo 8 — 1.137; sendo queos tipos abaixo dc 0 apresentaram 218 fardos. Do referido mapaeotislam ainda perc.entageiis de vários tipos cm fardos, bem comonni quilos c também o comprimento das diversas-fibras cm inili-metros.

Alfabetização rápidaS. PAULO, 23 (A. N.) — Promovida pelo Circulo dc Estudos

Pedagógicos da I.' D. I1'. lí., haverá hoje uma reunião, duranlea qual o professor Vicente Peixoto fará uma demonstração dc Seusistema dc rápida alfabetização.

Parte para o sul do país o general ClarkS. PAULO, 23 (A .N.l — Depois de permanecer alguns dias

neste Estado, durante os quais foi alvo dc homenagens do Governoe do povo paulista, seguiu boje pnra o sul do pais o general MarkClark, comandante do á.° Exército norte-americano. Além dos ofi-ciais dc sua comitiva, acompanham o ilustre cabo de guerra, nessaviagem, oficiais do Exército brasileiro.

Prepara-se Porto Alegre para rceber o generalq, Mark Clark

PORTO ALEGUE, 23 (A. N.) — A cidade amanheceu emban-deirada apresentando um ambiente festivo, em virtude da grande,recepção que será prestada ao general Mark Clark e seus compa-nheiros de comitiva.

O avião cm que viaja o general Mark Clark é esperado aquiàj 12 horas quando serão prestadas excepcionais manifestações noaeroporto São João pelas autoridades civis e militares, seguindo ocortejo para o centro da cidade. O programa de homenagens ao.írande cabo de guerra c seus ilustres companheiros está constitui-do de várias e significativas solenidades. Porto Alegre recepcionaráo grande condutor do õ." Exércilo com uma festa de extraordináriavibração patriótica.Adotada em Porto Alegre a "Semana Inglesa"

PORTO ALEGRE, 23 (A. N.) — O Sindicato dos Lojistas realizouconcorrida sessão de assembléia geral para discutir a adoção da"Semana Inglesa". Logo de inicio, o Sindicato, pela sua diretoria,mostrou-se favorável àquela medida, dizendo que a mesma, alémde não prejudicar os consumidores, favorecia patrões e emprega-dos. Depois de prolongada discussão, o Sindicato dos Jojistas rc-solveu aprovar a adoção da "Semana Inglesa", cuja execução fica,agora, dependendo, apenas, da sanção das autoridades.

A Exposição Pecuária de UruguaianaURUGUAIANA, 23 (A. N.) — Já sc acha instalada na sede

da Sociedade Agrícola c Pastoril, a comissão central organizadorada Primeira Exposição Internacional dc Pecuária, importantetame que faz parte dn programa de comemoraçãoda ponte internacional Drasil-Argcntina.

Respondem, em "enquête", juristas, médicos, engenheiros, militares,

professores, sacerdotes, jornalistas, sociólogos, enfim, aintelectualidade brasileira

Por J. GENEZ PORTO

NvO

HÁ DÚVIDA de que os povos estão vivendo uma hora sem par. Neste momento está sendoescrita a página mais importante da História da Civilização. A guerra, que terá o seu fimcom a queda inevitável do Japão, não foi apenas, um exemplo, mas uma singular adverten-

PELA FROTA AMERICANAEM AUDACIOSA MANOBRA, A ESQUADRA DO ALMIRANTEHALSEY INTERCEPTOU E DESTRUIU UM COMBOIO DE NA-

VIOS NIPÔNICOS NA BAÍA DA CAPITAL JAPONESA

cn. Ela demonstrou, dc modo insofismável, que as nações nao.podçrao ter vida segura c trunqu; a c

nuanto não houver compreensão reciproca, enqua nto os gênios do bem nao estiverem organizadose preparados para enfrentar, a qualquer niomcnto, c dc modo decisivo, os gênios do mal.

O avanço da grande Alemanha, toriosqs marchavam, sem oposi-' ¦ ' '' para o sul da França

GUAM, 23 (John Hcnrv, do INS) — Pela pri- quarta-feira última. E no período de IS a -3 domeira vez nesta guerra, o porto de Tóquio foi bio- corrente, o*s aviões e navios americanos afunda-

queado hoje, quando uma flotilha do "destroyers" ram ou

armada, contra países menores edcsprcvchidos, a traição inquali-flcnvel dos nipônicos guerreiroscontra Pcarl Harbor, da pacificac liberal Norte América, deve le-var os governos cm geral_ á me-ditar, a promovei' os meios ne-cessados para a segurança c vidamelhor de seus governados.

Os pequenos paises da Europanão se prepararam para repelir a

çao, para oPétain, vencido, teve de tran-

sigir, de aceitar it meia coopera-ção imposta pelo vencedor. Semessa transigência, toda a Françateria sido ocupada pelos aleniãc.ie lambem a África do Norte. Aprópria esquadra francesa, que seencontrava cm Toulon e que de-pois foi destruída, teria sido ce-

comunistas, forma na ala com osfascistas; c vice-versa.

O arcabouço de cada uma dascorrentes é constituido pelo las-cismo ou pclo comunismo.

¦A França, que é indisculivel-mente o centro intelectual domundo, foi o pais que mais so-fréu e mais sofre o embate des-sas duas forças.

Enquanto outras regiões foram

avariaram o total de 63 navios inimigose destruíram cm combate aéreo centenas dc aviõesjaponeses,

O ataque da manhã de hoje contra o çom-boio, a que acima nos referimos, colocou os "des-

troycrs" americanos em um ponto do golfo de Sn-guma, que dista apenas 8 quilômetros do cabo d«

•norte-americanos colocou-se ã salda da sua baiainterceptando e destruindo um comboio japonêsdc quatro navios que pretendiam fazer-se ao mar.

Com essa ação dramática, foi rompido o sj-lèncio que se vinha mantendo cm torno da açãoda frota do almirante Halscy. Soube-se assim *......„ h»-? ~..-..? .., - ,,_...--.«ue os navios americanos continuam cm frente Nojima, guarda da entrada sulestc da bala de U>-a Tóquio, o coração do Japão. quio. A ação. ao que parcce.foi de surpresa com-

O bloqueio do grande porto teve inicio com pleta para os mpoes, que nao tinham conseguidoo ataque das forças aéreas dc Halscy contra uni- descobrir a posição da trota de Halscy, cujo ra-dades da armada inimiga c navios mercantes dio náo dava sinal dc vida havia alguns dias.

sôbrc os aerodro-

dida á Alemanha, nas negociações campos dc. combate de. exércitos, a

ânsiaIa nté

onqüista alemã, prcvis-os chamados leigos, por-

do armistícioNunca, na história da França,

alguém leve de enfrentar as si-Inações que Pétain enfrentou aoassumir o governo. Os exércitosfranceses completamente derrota-dos, estavam reduzidos a massasinúteis c precisavam ser alimen-lados. Depois, vieram as desin-leligôlícins no seio do povo fran-cês, os conflitos entre os pró-prios auxiliares do governo dovelho marechal, as solicitaçõesdos antigos aliados da França csobretudo a pressão, cada vezmaior, do vencedor. E o marechalPétain, sozinho,ii laçado por todosseguiu manter a soberania daFrança, conservar o império co-ioni.il francês c salvar essas cen-

da inamcer-

uração

ANISTIAPEDIC OsMARIOS

Dr. Tiillio Chaves

que se preocupavam, unicamentecom as qucstiúnculas políticas internas; os ingleses c americanosdo norte, por sua vez, descuida-ram do preparo dc suas forças deterra, mar c ar, porque, ingênua-mente, não acreditavam no ataque,nos seus paises, dos sempre incor-rlgivcis gcrmlnicos c dos místicosfilhos do Oriente.

Mas a tragédia se consumou, emIoda a sua hediondos, fazendo des-inoronar as melhores conquistasda civilização, cm todos os seto-rcs, e destruindo ou enlutaudo lu-res de inocentes, mesmo os dapaises alheios ao conflito, como onosso.

E' verdade que as forças dc-mocráticas e liberais venceram,afinal, as forças totalitárias _copressoras, pois os dias do Japãojá estão contados. Foi, não obs-tante, enorme o sacrifício,'^ e osdanos ocasionados só poderão serreparados cm meio século, pclomenos, dc trabalho incessante.

Agora, todavia, que as naçõesse reorganizam, é preciso pensar e --¦ - ¦meditar muito para que o fato não transportes do que resultou a vi-sc re,,ita. tôrla: Natal e a África do Norte.

Terão, assim, dc ser discutidos,na chamada "mesa redonda da

França está sendo o campo decombate dc idéias, como sempretçiii sido.

As duas correntes cm que se di-vidiram os franceses eram consti-tuidas: a da direita pela aristçi?crucia, pelos magnatas do Bancode França c pelo alto clero; a daci-quei-da pelos comunistas, pelosjíYaçons c pelos judeus — assimchamados pelos vichysths. Os rc-fens do Governo dc Vichy eramescolhidos entre estes últimos.Sempre que houve sabotagem,atentado contra os governantes 011assassinato dc algum alemão, os

desamparado, fascistas uc Pétain, os invasores eos lados, con- a imprensa colaljoracionista atri-

búinm êsse chamado crime aoscomunoistas, aos judeus ou aosmnçons. Nunca os poderosos daFrança ocupada atribulam essesalentados a um nobre, a um bis-po ou a um banqueiro ,os quaisforam sempre sequazes do seugrupo.

Na arena francesa se dcgladia-Viini de ambos os lados os mes-mos clemenlos da revolução fran-c-sa; os senhores feudais foramhoje substituídos pelas düzcntasfamílias dos financistas banquei-ros.

Os "maquis" são os homens cas mulheres das barricadas. Or-ganizaram-sc em colaboracionis-tas alguns intelectuais alugados c

Irromperam pelo barra dabaía de Tóquio

ILHA DE GUAM, 23 (Por Mur-lin Spèncer dá A.P.) — A esquadranorte-americana do Pacifico ir-rompeu francamente peln burra dabaia exterior de Tóquio, afun-dando quatro navios dc comboio,enquanto aviões lançados deporta-aviões varriam ns mesmaságuas, avariando seriamente umdos dois últimos couraçados (pieos japoneses ainda possuem emcondições dc navegabilidade c dccombate.

Os pilotos dos aviões afunda-rnm ou danificaram ao lodo 21navios inimigos. .

Pclo décimo quarto dia consceu-tivo, a esquadra de Nimitz cruzouas águas exteriores do Japão onde.afundaram ou avariaram, nesseperíodo. 781 navios c pequenasembarcações, c destruíram ou nva-liaram õ80 aviões.

Uma prova significativa da fnl-ta dc oposição do inimigo eslá nofato da esquadra norte-americanater operado peln menos em doisgrupos, largamente separados eii-tre si, enquanto uma fôrça ligei-ra da mesma esquadra se aven-turava a penetrar na baia exte-rior dc Tóouio, c uma outra fôrçanaval bombardeava Chichi Jima,550 milhas a sudoeste.

Simultaneamente, cerca dc cem

Nova ofensiva céreaGUAM, 23 (INS) — A ofensiva

preparatória dc invasão contra oJapão prosseguiu com uni novoataques das super—fortalezas voa-dorns, ns primeiras liorns dc hoje,com a finalidade de esmagar nsjá escassas fontes dc suprimentosde combustível dos nipônicos.

Aproximadamente 5IHI toneladasde bombas fornm descarregadaspor !K) super-fórtalczos sôbre nsfábricas dc produção sintética decombustível extraído do carvãolia cidade de lhe, situada na ex-Ircmidadc sudeste da ilha dc Ho-nsliu c que conta com umn popu-lação de 100.000 almas.

Aproximadamente 2<i0 aparelhosMustáiíg dc longo raio de ação

ínciirsionarummos, fábricas e comunicações deHonshu.

Um golpe devastador foi desfe-chado ás primeiras horas de do-mingo, quando uma frota de des-troycrs varreu a entrada da balade

'Tóquio. O almirante Chester

Nimltz revelou què o eneouraça-do japonês Nagato ficou seria-monte avariado e que 12 outrosvasos de guerra inimigos foramafundados na quarta-feira passa-da pelos aviões da 3.* Frota doPacifico, o que elevn para o totnldc (1.1 o número de navios dcguerra japoneses afundados ouavariados c pura 110 o dc aviõesílidestruídos no solo, em ataqueque sc estenderam de 18 fjulho.

dc

forças ocultas do clero c das Super-Fortalezas atingiram a rcfinanças, movendo alguns fantoollès do exército. Estes fantochesforam os grandes responsáveispor todo o sucedido e são, por

Dr Evarislo F. da Veiga

tenas de milhares de soldados,quo depois constituíram os exér-citos com que a França ajudou osaliados cm todas as frentes dc ba-talha.

Assim, penso, que sem Pétain esem o lirasil, os aliados não ven-ecriam a Alemanha sem mais ai-guns anos de luta. Eles necessita-vam dc dois trampolins para os

DECRETO-LEI ASSINADO PELOPRESIDENTE DA REPÚBLICA

Concedendo anislia, a expedi-clonários que tiveram seus_ pro-cessos sobrestados o Presidenteda República assinou o seguintedecreto-lei:

Art, 1." — É concedida anislia.1 todos os militares integrantesda Força Expedicionária Brasilei-ra, que, nos termos do decreto-lei,1" 6.651, dc 30 dc junho de 1914,tiveram os processos sobretados.

Parágrafo único — Não se çom-preendem nesta anistia os crimespraticados pelos militares nos'ninsportes de guerra ou em terri-'.órin estrangeiro.

Art. 2.° — Para o efeito do eon-signado no artigo anterior os Con

Audilorias, c os Juizes dns VarasCriminais nos casos de crime CO-muni, por simples despacho, de-clnrarão extinta a ação penal, de-vendo os processos ser remetidosàs respectivas Auditorias, node se tratar dc deserção.

Art. 3." — Esla lei entra em vi-gor na data dc suu publicação.

Visita dos Capelães Mili"tares ao arcebispo

Os capelães militares que atua-ram junto à F. E. B. na Itália,rcccm-chcgados a esta capital

olhos de Justiça dos Corpos a que vão fazer hoje, ás 10 horas, nopertencerem os desertores, o Au- Palácio S. Joaquim, uma visitaflitor, quando sc tratar de crime coletiva ao arcebispo mctropoli-da competência dos Conselhos dns tuno, D. Jaime Caman..

EAEERTA ONTEM A DIS-COTECA DA PREFEITURA

'¦': "ir"

'informe noticiamos, depois tle passar por imporlanlcs rec ampliação de suas instalações, foi reaberta onlcm para o pubiu. suas instalações, ,

Discoteca Pública do Dislrilo Federal, com sede agora a rua¦'<•' d.i Veiga 05, com. entrada .lambem, pela rua do Passeio, ni,

as inovações ali introduzidas destacam-se três cabinas ci.pt.1 ennsuUne e nuorrlhimcnl eslK'CUll parti dlSCOS tle t ¦

y-is polegadas. A Discoteca'sdsworth, c contou desde logo'entes,

que tornou-se necessário' ser levado a efeilo." acima representa um aspecto

medida recente do prefeito Henriquelevado número de con

instalações, o que1, iia administração Dodsworth.

da nona Discoteca, onde

:om lãoampliar suas

iparcccnt algumas das nove mesas lc audições individuais

paz", todos os problemas que in-teressam á humanidade, não eópara a geração presente como pa-ra ns gerações futuras. E ai é queprecisa encarar-se, com a maiorserenidade, o grande problema,uma vez que é certa a divergên-ria dc opiniões o suo múltiplos osinteresses a debater.

Os novos rumos políticos, çco-nômicos, sociais e administrativosreclamarão mnis lempo para sc-rem fifiados. O julgamento doshomens, entretanto, acusados de

caso culpabilidndo pclo que a guerradestruiu, já está sendo feito, e, anosso ver, de modo muito preci-pitado e perigoso.

Vai ser agora julgado Pétainmarechal francês e herói de Ver-dun. nn guerra dc 1!)14, acusadode traidor na dc 1940. Tc-lo-iarealmente, sido?

E' o que nos propomos a exa-minar, ouvindo, cm "enquête", aopinião dc expoentes da intelee-tunlidadc brasileira.

Começaremos dando a palavrano dr. Evnristo Ferreira da Vei-ga, que é, sem favor, um dos nos-sos mais destacados cultores dodireito e nome de projeção no ce-uário social, forense e adminis-trativo do pais.A PALAVRA DO DR EVARISTO

FERREIRA DA VEIGAInterrogado, assim respondeu o

ilustre jurista:"Pétain, a meu ver, não d um'raidor.

Sc neste ano de 1945, em quo'c está sendo julgado como trai-'or da Pátria, as fronteiras da'lcrnanha não se estendem àsluas do Passo de Calais, é por-uc os exércitos do "Kaiser". i,arimeira guerra mundial, não con-•guiram quebrar a resistêncianmérica do herói que defendeucrsalllcs.Considero absurdo admitir quesc velho, cheio dns mais honro-

¦s tradições, pudesse trair arança. Pode-se admitir que ele,un a intenção dc servir a Pátria,'vesse cometido erros, que, por¦iis graves que sejam, não sãnimes.O herói dn Franca, nn última

•icrra. compreendeu que toda re-:sténcia ao invasor seri.i inútil,

'c vez que n arrancada alemã cralecisiva e levaria, por certo, dc•oldáo, os exércitos franceses, que"mal gré lout", nào estavam pre-¦•'irados pnra luta tão desigual.'rosseguir nela seria a entrega.¦1 inimigo, de todo o lcrrl|òrio'rances, com o sacrifício inútil dc¦ntenas dc milhares dc vidas pre-*osas.Cnm a capitulação condicional

> França, isto é, com o armisti-1. ninguém o poderá contestar,vc a nobre causa aliada cnor-

¦es vantafens. sobre'evnndo. en--e todas elas. n muralha levnntn-'a entre os invasores c o Norle'.1 Áfricas

Quando o parlamento francêstransferiu todo o poder n Pélaiiia França estava militarmcnte es-magnda, os belgas inteiramentedominados, os ingleses cm fugapor Dunqucrrpic, c os alemães vi-

formabliiEv

E Pétain assegurou-lhes a Áfricado Norte.

A história se repete. A Françajá cometeu uma injustiça judicia-ria, tremenda, com a condenaçãodo cnpitào Dreyfus, só reabilita-dc na velhice. O hercúleo esforçodesenvolvido por seu advogado,Emile Zola, c a formidável defesaproduzida, de Londres, pclo nossoinesquecível c saudoso Ruy Bar-bosa, foram despresados pelosjulgadores franceses.

E' impossível, portanto, que obom senso e a reflexão não con-corram para que, agora, não secometa a segunda injustiça judi-ciaria.

Considero, pois, o marechal Pé-tain mais uma vitima do que umIraidor: sacrificou èle todo umpassado de glórias pela França."

E conclui o dr. Evaristo Fcr-reira da Veiga: "é o que tenhoa responder, diante de sua "en-

quete" dc tão palpitante atuali-dade."

A seguir procuramos o

PROFESSOR TÚLIO CHAVEScatedrático da Escola dc Medicinae Cirurgia desta capital. S. s. ini-ciou .seus estudos em Porto Ale-gre, e continou-os em Nápoles,na Itália, vindo a se formar, porfim, em Uencbra, na Suiça. E'jornalista e escritor de granderenome, com o seu livro "Comose deve curar" prefaciado porMaurício de Medeiros, que consi-derou o autor um grande pensa-dor. Assim responde o dr. TúlioChaves à nossa pergunta, objetodesta "enquête":

A sua pergunta é muito In-teressante e responderei commuita satisfação. Antes, cntretnn-to, terei de fazer algumas consi-dernções para que o meu pensa-menlo seja bem compreendido.

E continua o dr. Túlio Chaves:Os indivíduos hoje nnda va-

lem. As suas idéias é que pesamnn balança da história. E asidéias .dos homens sc dividiram,na polilica internacional, emduas correntes, no embute do mo-mento contempornno: dc um Indoo capitalismo reacionário, com to-di> o séquito dns suns forças,ocultas c sorrateiras; dc outro la-do o socialismo com as suns ba-terias descobertas.

Suo duas correntes nitidamenteseparadas, E a democracia estáformando na corrente socialista;O liberalismo econômico rcore-senta um sonho do século XIX.Não existe mais, nem mesmo n*iInglaterra — o seu berço imlis-culivel. ,

Cada uma dessas correntes tomns suas alas extremas: do capita-lismo a nin direita é o fascismointernacional com os mais varia-dns nomes c modalidades; do sn-rialismo a ala esquerda é p-irti-do comunista dos diversos paises.

E a luta sc estabeleceu mnis le-r-azmente entre as duas extremas.Todavia, as outras parcelas sáoobrigadas a se definir na grandelutn: 110 ardor c\;\ refrega nàoexiste mnis o comodismo dos cen-tros amorfos e oportunistas.

Dai a intolerância do — quemnâo está comigo está contra mim.Quem n;"w forma na ala com os

finaria de petróleo de UBE, naparte de sudoeste da lllia de H011-shu, lançando sôbrc ela 450 to-neladas de bombas dc demolição.

Os movimentos combinados dasgrandes unidades da Esquadra

BRADEN ACUSA ELEMENTOSNAZISTAS ESTRANGEIROS

BUENOS AIRES, 23 (Por E. L. Almcn, da "A/,ociatcd Press")—• Comenta-se até hoje, sob vários ângulos, 11 formidável recepçãofeita ontòm à noite. íiu estação dc Retiro, nesta capital, ao embai-xador dos Estudos Unidos, sr. Spruillc Braden, que regressava dosua primeira viagem ao interior do pnis.

Cerca de 2.301) pessoas aclamaram longamente O diplomatanorte-americano, num entusiasmo como nunca sc tem memória dcter havido igual, nas mesmas circunstâncias.

Considera-se o fato como um segundo lugar porque de um pov«triunfo pessoal do Embaixador, ai- tão fidalgo como o argentino nàovelado recentemente por uma pro- se pode esperar que ofenda e ca-paganda inescrupulosa, de cara- lume pessoas que gozam de suater político, atribuída a elemen- hospitalidade, seja esta pessoa umtos ligados aos interesses do Co- representante diplomático de umronel Peron, Vico-presideníe da

permanecem ocultos pelo silêncio República, o candidato á futurado rádio, não havendo qualquer presjçiência.indicio de que os tufões, que vêmImpedindo o prosseguimento dosataques aéreos com base cm 01;i-nawa, tenham atingido a zona dcação da esquadra.

Os japoneses estão naexpectativa

O rádio de Tóquio advertiu

A multidão que aguardava oEmbaixador Braden, debaixo dechuva, incluía cerca de cem estii'

país amigo ou qualquer outra pes-soa".

— "Não tenho palavras com quoexpressar a gratidão pelas expon-tâneas, extraordinárias e lnolvidá-veis provas de afeto que durantetodo o curso de minha viagem pc-

população japonesa que são espe- 0 ernrjaixador, que se achava

dantes, numerosas personalidades ]a provincia de Santa-Fé e agorade destaque no mundo de nego à minha cnegada a Buenos Aires,cios e da sociedade portenna, tenho rece--,ido do povo argentino,importantes figuras políticas, en- ü0 verdadeiro e grande povo ar-tre as quais três antigos Ministros gent*node Relações Exteriores. _ ..E'sta homenagem de afeto,

rados, a qualquer momento, novos acompanhado de sua esposa e fi - nà^neste^mo^ntorern eme seusataques da esquadra americana, c, ]h maniíest0Urse surpreendido ^o^fflta?dS™TO-MU"*l«Siio mesmo empo, anunciou que com a manifes,ação. tendo rompi- ?S%S da libèrdladle d afaz parte integrante dos planos d(, com difia,ldades a multidão, ^L™ ","

I"^!Si, „ma1 invasão da

Dr Maurício de Medeiros

conseguinte, grandes criminosos.Essas mesmas forças ocultas

moveram o nào intervencionismona Espanha, o muniquismo duGhàmberláin e dc Daladier; u iso-lacionismo americano o fnlungis-mo espanhol, o sala;:ni'ismo por-tugués, o trotsquismo intcrnacio-nal, o integralismo brasileiro co perronismo argentino.

Qualquer indivíduo que formenessa corrente é um traidor. Scos fascistas houvessem vencido,considerariam traidores nos ou-tros. Pétnin formou na correntedos vencidos de hoje e aparentee transitoriamente vencedores deontem. Fornm julgadores e car-rascos no passado: sáo réus c vi-Umas no presente.

Pétain, portanto, c um trai-dor.

norte-americanos,costa da China. Cumpre recordar,a èsse respeito, que o major-gc-neral Allen Turnage, diretor doPcsscil do Corpo de Fuzileiros,teve ocasião de dizer, em Wash-ington, que está em preparativos"a maior de todas as operaçõesanfíbias" da guerra do Pacifico.

Em Manilla desembarcaram 011-tem mais de 5.000 soldados norte-americanos, procedentes dos"fronts" ocidentais na Europa.

Ao mesmo tempo, relatórios rc-centes mostram que os aviõesnorte-americanos, lançados dosporta-aviões navais, destruiriamna baía de Tóquio, no dia 18 des-le mês, um destroyer japonês, umnavio lançador dc cabos telegra-ficos, três pequenos cargueiros,sele torpedeiras, avariando, alémdisso, gravemente, a supcrslrutu-ra do couraçado "Nagato", anco-rado em Yokosuka, arrancando aproa de um destroyer nnti-aéreo, cdanificaram um destroyer antigo,quatro lugrcs, c duas embarca-ções menores.

Fornm também por eles des-truidas seis locomotivas, qjatrohang.-irs, um paiol de munições, umtanque de petróleo, uma Casa dcFôrça, e ainda 72 aviões inimigosfornm destruídos ou avariados.

auxiliado por policiais, ate chegar vez 0 jnato'cavalheirismo do povoa seu automóvel. argentino, sua devoção pelos ideais

Os matutinos de hoje, além de da fraternidade inter-americana".se fazerem eco dessa ruidosa ma-nistação, publicam uma declara- c.„1-<. _'_ __ et; Illl .,ção assinada pnr 365 dos mais emi- begUIU para OS bb. UU. O

E' partidário, perguntamos, da americanos e ii homens,na capital? Aviões lançados dos portn-aviões

22 homens.pena capital? aviões lançados dos portn-aviões

— Pára Pétnin, não. Degradado britânicos, participando da mes-e com os direitos civis cassados, ma ação, avariaram 24 hangars deficará punido. Para 11111 suposto lie aviação e outras instalações aero-

castigo será ver-se náuticas ao norte de Tóquio, nva-

nentes cidadãos que apoiam a De-mocracia, documento êsse cm queseus signatários qualificam a re-cente propaganda contra o Em -baixador Braden, como um esfor-çn no sentido dc "semear a discor-dia. a desconfiança, e o ódio agres-sivo", à maneira hitlerista.

Essa declaração diz cm parle:"A Democracia argentina

acredita na Democracia dos Esta-dos Unidos."O povo dos Estados Unidos po-de ter a máxima certeza de que onovo da Argentina não comparti-lha nem pretende participar dacampanha de ódio*' — recente-mente manifestada cm BuenosAires.DECLARAÇÃO DO F.?1BAIXA •

DOR BRADENBUENOS AIRES, 23 (A, P.1 --

O Embaixador dos Estados UnidosSr. Spruillc Braden. pouco deooisde regressar de sin viagem a Pro-víncia de Santa Fé. tornou públi-co a seguinte declaração:

"A Campanha rcccn*ementePerderam-se doze aviões norte- promovida contra meu pais e mi-

nha pessoa, e de se crer, lenha si?

ministro das Obras Públi-cas do Paraguai

Tendo chegado a esta capitalhá uma semana, prosseguiu via-gem, ontem, para Washington,pelo "clipper" da Pan Ameri-con World Airways, o capitão dc.mar e guerra Ramón Mrtino, mi-nistro das Obras Públicas do Pa-raguni c que viaja cm missãooficial.

Durante sua permanência entrenós, o titular paraguaio foi alvodc diversas homenagens, porparte dn governo brasileiro, ten-do visitado vários' serviços e ins-tituições, cm companhia do mi-nistro Mendonça Lima, entre osquais a Fábrica Nacional dc Mo-tores.

rói o maiordespojado das suas . insígnias ehonrnrias.

Continuamos nn nossn "enque-te" c ouvimos a palavra do

DR. MANOEL LUIZ PIZARROque exerceu, 110 Rio Grande doSul, por mais de doze unos. usfunções de juiz e que c figurade projeção no cenário adminis-trativo do pais. Exerce hoje. a di-rcção dc importante dcparlaincn-to. nesta capital.

Interrogado, diz:— A resposta a essa pergunta

é muito mais dificil do que à pri-meira vista poderá parecer.

Dc fato, sem dados concretos,sem documentos à vista, desço-nhecciido-se detalhes que nos po-derin 111 esclarecer o assunto sobo ponto de vista jurídico c so-ciai, só nos resta encará-lo dcn-Iro dos sentimentos estritamentehumanos, tendo cm mente o cn-sinamento cristão: "não julguespnrn que não sejas julgado",

Recordando-nos de Pétain viril,audaz c sem restrições nn defesada honra e do território dc suapátria, não podemos compreen-der, que, numa reprise de agres-são, mnis nefasta c violenta doque a dc nntunho. toda (""sa foi-talcza moral desmoronasse.

A diferença dc atitudes, pnrnnós. pclo menos aparente, foi de-terminada, queremos crer, poruma série de fatores c contin-gências insuperáveis, que nitida-mente desconhecemos na suumaioria.

Pétain de 1914 foi o eomandan-te fogoso que garantiu por assimdizer, n integridade da França.Pétain hoje é o ancião prudente,como todos os de suu avançadaidade, para os qunis o nosso Có-digo Civil não permite a comu-nhão de bens no mctrimónio.

Em face do exposto, e jogandosomente com o que os sentimen-

ria rum instalações ferroviárias ematerial rodnnte cm Kntnri edestruíram nu avariaram 33 aviõesinimigos. Os ingleses perderamdois aviões.

tos humanos nos fornecem, nãoousamos afirmar que seja èle umtraidor".

PROFESSOR MAURÍCIO DEMEDEIROS

A seguir procuramos em seuconsultório, o professor Mauríciodc Medeiros, que é o eminentecientista e um dos mnis abaliza-dos jornalistas c escritores dopais.

Interrogado, assim responde,com satisfação c espontaneidade:

— Os atos que Pétain praticouc de que o acusam, eqüivalem,objetivamente, a atos dc traição,visto como tiveram como rcsul-tndo entregar a pátria ao inimi-go.

Mus subjetivamente éle nao foium traidor, Agiu dentro de umpensamento que se integrava emsua personalidade, que semprefoi a de um pessimista, incapazde reações fortes diante do peri-go. Por outro Indo, adversário dademocracia e dns fórmulas de-mocráticas de Governo, seu ódioconlra o inimigo foi menor doque a sua atração pela ideologianazista.

Sc considerarmos apenas nsresultados dessa atitude, éle foitraidor. Sc examinarmos ns ra-zões subjetivas dc suu conduta,éle foi simplesmente um fraco.

— A pena capital, — continuao professor Maurício de Mede'.-ros, — paia uni homem dc mnisde oitenta unos, é uni exageroinútil. Muito mnis dolorosa pa-rn sun sensibilidade será a suadegradação militar, E' uma exe-cuçáo moral, mais eficiente doque a fisica".

do instigada por elementos nazis-tas estrangeiros, totalmente alheiosao verdadeiro e nobre sentir dop^vo argentino-.

"Assim o acredito por doismotives:

"Primeiro, porque os motodos seguidos nessa campanha são

Homenagem à F.G.B. na pes»soa de um expedicionárioTendo em vista o próximo rc- ¦

gresso do 2o Escalão da GloriosaFôrça Expedicionária Brasileira,uma comissão composta das se-guintes pessoas: Edno Daltro, Ar-mando Vieira, Darcy Leal e Ani-ta Pclosi, irão prestar uma home-nagcin à F. E. B. na pessoa dosargento Esaú Leal. As pessoasque desejarem colaborar com acomissão, deverão sc dirigir à ruaFelipe Camarão, n. 6, casa 13,

métodos tipicamente nazistas e em largo do Maracanã.

Visitou a "Galeria Presidente Vargas"__ ___ _..__. 'ym^fWmA

¦' 'issá^fc ¦''¦•'¦: ' *l *

Em companhia do embaixador Sicolas Accame c do ministro Ale-xiwdre Marcondes Filho esteve em visita à "Galeria PresidenteVargas", instalada, como todos sabem, no décimo terceiro andar do"Palácio do Trabalho", o sr. Juan fíenilz, ministro da Justiça duGoverno argentino qne o Itio hospeda nesle instante. S. excia.percorreu aquela deslumbrante, mostra dc nossa riqueza industriale econômica, ouvindo do ministro do Trabalho as explicações maisdetalhadas, sóhrc Iodos os "stunds". Xa gravura, flagrante feitoquanto o ministro Marcondes Filho punha em funcionamento ospontos luminosos que assinalam os trr.s grandes mapas que tanto

wriqrccem a "Galeria Presidente Vargas".

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A MANHA - PÁGINA 4 - RIO DE JANEIRO-i... l. ,^r._...,..lill*™»tl««BM---_ll,»-lll--lIM

TERÇA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 191.

PfQltNÂS NOIAS PAINEL DE LADRILBOS... ÍUM GRANDE EMBAIXADORPresidente da República re-

cebeu, ontem, para despacho, noPalácio do Catctc, os Srs. Agniiic'*,

.""-ínrjon Magalhães, ministro da Jus-'•"Jiça e Gustavo Capanema, minis**'tr'o da Educação. Um aqdionciu2£q CSttefe do Governo recebeu a Dc-

Jegação do MaranhSo, íi Conven-""--ção do P.S.D., tendo à frente o

Sr. Oçncsio Rego, e o. jnterven-tore» Pinto Aleixo, da Bahia cLeônidas iMelo, do Plaui.

O» Srs. Rivadavla Corrca Meyer,vpresidente da Canfcdcraçãov lira-

,_' sileira de Desportos c Carlos Mar-¦-•tins da Rocha, presidente da Te-''"

deração Metropolitana do Remo--estiveram, ontem, no Catete, afim

d. convidar o Presidente do Rc-pública para assistir a disputa doIV Campeonato Sul Americano doRemo a realizar-se domingo, iis

;'!) horas, na Lagoa Rodrigo de•Freitas.

O coronel Landri Sales, esteveno Catete a fim de agradecer o te*legrama de felicitações que o Pre»sidente da República lhe endere-çou por ocasião do 6cu aniversário.

O ministro da Marinha, almlran*te Aristides Guilhem, designou oalmirante Leonel Santa Cruz Ara-gão para as funções dc presiden-te da Comissão de Abastecimento«le Sobrcssalentes dos Contrato.-l.edeiros e Caças-submlriiins, emsubstituição ao almirante Ary Par.rcjr.S, lu. pouco falecido nestacapital.

•v*O Te6miro Nacional inicia.*, a

26 do corrente o pagamento dofuncionalismo público, atendendou tabela do 1." dia útil.

*A Çaaa da Moeda remeteu para

Alagoas quinhentos mil cruzeirosem moedas divislonárias de 10,20, • 50 centavos, a fim de aten-der à escasez de trocos.

*O» prefeitos de diversos mu*

nicipios do Ivsluilo do EspirjloSanto, telcgrafarain ao liitcrven-tor federal congratulando-se como Governo do listado pela criaçãode novos cursos intensivos paranlfabetização de adultos, iniciativaessa que vem preencher uma grau-do lacuna existente na organizaçãodo ensino espiritossantense.

*A União de Minas Gerais sugo-

riu a realização dc uma oxpc-i*ção dos produtos nacionais, emBelo Horizonte, no próximo misde dezembro, quando será come*morado 50." aniversário da funda-ção da capital mineira.

O Departamento do Serviço Público de Alagoas realizará, na pró*xirna semana, um Inquérito entro05 servidores públicos do listado,tendo em vista verificar seu po-der aquisitivo para a casa pró-pria. O poder aquisitivo será fi-nado, tomando-se por ba6c o má-ximo que cada funcionário poderádescontar para amortização, a lon-go prazo, do imóvel adquirido, lc-rando-se em conta o padrão devepcimentos, encargos de famíliao obrigações com o IPASE. Osfuncionários da União também se-rão beneficiadas com a aquisiçãoda casa própria, de acordo com adecisão recente do interventorfederal.

Sob t presidência do tenente-co-vonel Napolcâo de Aléncastro Gui-marães, diretor da Central doBrasil, estiveram reunidos, ontemno salão nobre, todos os chefesde serviços c seus auxiliares ime*djalos, tratando do vários assun-tos ligados à administração. Em-bora secreta a reunião, a reporta-gem acreditada junto ao gabineteda Diretoria conseguiu apurar queentre os asuntos discutidos abor-dou-se a questão do reajustatnen*to de salários e majoração das ta*rifas ferroviárias. Adiantou-se queo aumento de salários entrará emvigor a partir de 1." de agosto.

*Por designaçSo do diretor da

Central do Brasil o engenheiro Ro-be,rto Maíno de Carvalho, da Sub*chefia de Edifícios c Arquitetura daDivisão de Via Permanente, repre*escutará aquela ferrovia na Comis-i-ão Especial de estudo da Cons-tração da Casas Proletárias doCopíelbo Federal do Comércio Ex-lerior.

*Foi dispensado do serviço da

Central do Brasil por abandonode emprego, não obstante chania-tio diversas vezes a retomar aos.u lugar, o agente Elias Rodri-sues Saldanha, pertencente ao qua-dro 4« Estrada de Ferro Maricá.

VAcurados estudos sobre o pclxo-

ve} vêm sendo realizados pelaDivisão de Caça c Pesca, por in-termédio do seu Posto Limnológi-co e dc Piscicultura na Lagoa dosQuadros, Rio Grande do Sul. Es-s:» espécie dc peixe, encontradacm maior abundância naquela 1«-Soa, é áe qualidade especiallssl-ma, Por essq razão, aquele de-partamento técnico do Ministérioda Agricultura está vivamente in-tcreswdo na reprodução artificialdo pejxe.rei, que será, sem tiú-vida, uma fonte lucrativa na jn-clústfj» do pescado, Milhai-ea dealevinc. e ovoe embrionados depeixeToi, obtidos no ajudido Pos-lo.por fecundação e inctihaçâo ur-lilicials, (èm sido distribuídos,principalmente no extremo sul dopais,

O «oordenador da Mohili_açãoEconômica, oficiou ao interventorPedro Ludovico no sentido de queo governo de Cioiaz (opie as pro-vidênclas que te fizoreni a.onsc-Hiàvelí para . proteção da pro-dução nacional de chá, cujo es--oamento, assim para o6 mercadosexteriores, como para o própriomercado interno, o Conselho Fc-dera) de Comércio Exterior rc.comenda seja feito de modo a de-tender os interesses de nossa co-uomia e a equiparar o produtobrasileiro om qu.ilidide e pre- .an artiso congênere que nos vemda Jndia.

0 Serviço tie Meteorologia pr.vê tempo bom, nebulosidade, ne*voelro, tcniperalura estável, ven-'¦•s frescos dc sueste a nordeste.

A

ANÁLISE serena e ini-pessoa] do movimento daspedras que compõem o

trépidante tablado da politicanacional nos transmite a im--iressão de que os oposicionis-¦as jamais concretizarão os ob-.''etivos visados, pela completanusência de unidade de dire-ção.

O painel que se nos ofereceà observação, do outro lado dorio, destaca, no primeiro pia-no, e lançadas nos imensos vo-lumes de interesses, três cor-rentes perfeitamente distintas,marchando em sentidos diver-sos.

Senão, vejamos:O primeiro grupo condensa

a fina flor dos regionalismos,com toda a humilhante para-da de particularizações.

São os velhos ciue não sen-tiram a aragem de uma novaépoca. Deliram, sob o efeitodos entorpecentes do mandopessoal, promanado dos des-vãos de períodos distantes, emque reforma alguma se podiaprocessar, sem vencer, inicial-mente, aquelas ameças clássi-rr-.t e tiwncrnrnentsi-i dns bri-gadas e dos cavaleiros gaú-ei. os.

Nessa mentalidade, de quemo tempo e ps contingências ir-recusáveis de um mundo dife-rente nos apartaram para sem-pre, o espirito dc fronteira im-primiu traços inapagáveis dasteatralescas bravatas castelha-nas.

Ao segundo grupo se filiamcs Instigadores do lutas departidos, escravizados pela es-treiteza asfixiante dos localis-mos, dominados pela idéia fi-j-a. de hegemonia mineira, noseio encangue e ressequido dosantigos partidos republicanosem desuso.

Pertencem à terceira e últi-ma classificação os arautos tre-fêgos da luta entre grunos pm-fissionais, c avassalados pelasombria psicose da divisão én-tre as classes, sob a maior de-formação político-íilosófica domarxismo.

Como, porém, entre nós, aspalavras do vacabulário opo-sicionista vão perdendo o ver-dadeiro significado, denomi-nam êsse conglomerado hete-rogêneo, sem linha-mestre dedireção, de União Democrá-tica...

Eis o mundo em que se agi-ta, em posturas comovedora-mente seráficas, o candidatominoritário à Presidência daRepública, vencido, hoje, pelaconvicção de que, onde náoexiste unidade ideológica, ja-mais poderá persistir uniãopolitica.

O ciclo evolutivo da Histó-ria nos ensina que os separatis-mos florescem em função di-reta e exclusiva da decadên-cia coletiva.

As nações verdadeiramentefortes, conscientes de alto des-tino econômico c moral, vi-vem pela unidade dos fatoresque as caraterizam.

No caso oposicionista brasi-leiro. sentimos a falta de ta-manha expressão aglutinante.

Como conclusão irrecusávelde tão notórias premissas, sur-gem e deflagram lutas secre-tas, entre as agremiações quese entredevoram.

Os republicanos paulistas,por exemplo, minam as trin-cheiras dos republicanos mi-neiros...

A chamada esquerda demo-crática se infiltra, como sutilelemento desagregador e dis-persjvo, entre os redutos mi-noristas em guerrilhas.

A carência do sentido demo-crático de unidade partidáriaindestrutível, ideologicamente,é a razão do desencanto e damelancolia, constatadas nashostes adversas,

O teorismo da plataforma éa resultante lógica desse tria-te estado de ânimo.Podemos apontar, como em umpainel de ia_.rill.os, as origensque presidiram à redação dosvariados capítulos desse do-cumento, onde não se observaa presença de uma constante

Aperfeiçoamento dcestatísticas

AS Assembléias Gerais dos

órgãos deliberativos do Ins-tituto Brasileiro de Geogra-

fia e Kslutistica — Conselho Na-cional dc Estatística c ConselhoNacional dc Geografia, ora reuni-dos, tem adotado várias inicia-tivas u providências no sentidodo nper.ejcounn.iilo dos serviçosde. levantamentos estatístico egeográfico do pais.

Com o objetivo de pielhorar aseondiçóes em que vêm sendo ela-boratlas as estatísticas das des-pesas públicas com a educação ca saúde, de modo a atingirem fi-nalidailcs práticas em maiorgrau, foi apresentado um oportuno projeto de rpsoluçáo da As-sembléja Geral do Conselho Na*cional de Estatística,

Nesse projeto de resolução, re-conienda-se que, na elaboraçãodas estatísticas sobre despesaspúblicas, sempre que êsses Jevan-lamentos forem conchos com osda estatística educacional ou daestatística mcdico-sanitárla, se*jam adotadas as dcseriiiiinaçõesnecessárias pnra a avaliação docusto dos serviços prestados pc-los diferentes tipos de, institui-ções,

Nestas condições, as JuntasExecutivas do C. N. K. deverãopromover junto às autoridade-competentes, as medidas intli'pcnsávels a que as dlsçrlmináçõiorçamentárias e os livros de cor¦abilidade registrem, com os pormenores devidos, <is rubricas ril.itivas às ilcspesas com a edur-ão e a saúde Ainda de acón'com o aludido projeto tie resnhcão, as Convssões Técnicas dcEstatísticas Educacionais e Cul-tnrais incluirão, nos respectivosplanos de trabnlho, o estudo dolevantamento das despesas cmquestão.

politica retilinea, tanto no se-tor econômico, como no ter-reno espiritual.

Desataram-se interesses emconflito.

Romperam-se quase secula-res comportas de exiguas em-bicões pessoais.

Daí, os passadistas, os teóri-cos e os lunáticos, tentandoempolgar a opinião, bastanteprevenida, e cm cujo ficháriòarquivou um passado inteiro,nem sempre claro e ensolara-do, da grei messiânica.

As supostas reivindicaçõesadversárias se condensam, emvia de regra, em conquistassociais em execução, ou, pelomenos, já decretadas.

Se vivêssemos em um paisonde nos déssemos ao luxo demeditar sôbre o jogo de pa-lavras, veríamos, desencanta-dos, que os trechos da plata-forma tiveram, no meio daopinião esclarecida, o efeito dachuva caindo no molhado; na-da mais, nada menos.

O consórcio de interesses,sob a falsa unidade da oposi-ção, abriga, nos refólhos, in-comensuráveis dramas subter-râneos, entrechoques de ambi-ções duramente sopesadas,eclosão retardada de recai-ques, sob as coordenadas e do-minantes de apetites em desa-fio.

A opinião nacional já perco-beu, porém, a umidade malsãdesse clima.

Os alagadiços se despovoam.Perpassam, em todos os can-

tos, espectros dos que morre-rnm no inferno da Clevelán-din, em um cortejo macabro,lembrando ao candidato angé-lico aquela página legendáriad terna heroicamente vivida,em uma madrugada de iulho,na paisagem glauca d*. Copa-cabana.

Surgem, em tronei dantesco,ns bravas cavalhadas dos pam-nas meridionais, imoladas naslutas libertadoras de 1924.

Contra a união fictícia, er-guem-se, de eras passadas, gri-tos e clamores,

Existem, em grande partede uma geração hoje adulta,vivendo pelos subúrbios cario-cas, estigmas de desnutrição ede sofrimento, curtidos cmconseqüência das derrubadasvesânicas do primitivismo nor-destino, nos quadros dos ser-vidores da Central do Brasil.

Eis a união nacional, trope-cando, pelo ziguezagueamentoda caminhada a vencer ...

Mas, para onde marcha?Para a repulsa das urnas.Para o repúdio dos sufrágios.Para a derrota espetacular,

enfim, pela voz redentora eirrecorrivel de urnas livres,que nos serão assegurados pe-lo Presidente Vargas.

As coletividades percebem,— e percebem com clareza,não tenhamos dúvida —, afalta de autoridade politica nopretendido movimento de eli-tes, onde a razão suprema decasos desarejadamente pessoaisse constituem no leit-motipede uma luta inglória, sem rai-zes consistentes nas camadassuperpostas da opinião públicabrasileira.

Do lado oposto ao painel deladrilhos, que tento pálida-mente descrever, se desdobra,na grandeza empolgante daverdadeira e sincera união na-cional, ciosa de seus deverespara com o povo, a bela cam-panha da candidatura das íòr-ças majoritárias, que fez deum soldado bravo e de um ci-dadão impoluto e austero oexclusivo argumento de seusanseios e de suas legítimas rei-vindicasões,

Renato Bnrbosa

0 grande problemado Nordeste

NA conferência que pronun-

ciou, há um ano, na A. B. !.,dando as suns impressões

Mibre os Estndos-Unidos, que aca-bara de visitar, o ministro Apo-lonio Salles afirmou que todo onordeste brasileiro está á esperaque. no vale dc S. Francisco, sejarealizada uniu obra igual à que0 governo americano estabeleceuno Tennessce, beneficiando pro-fundamente ns suas populações",E disse: "Paulo Afonso, coni osseus 800.00.) cavalos de poten-ciai, com a facilidade provoca-dnra dos projetos que sobre ela_*- esboçam, não ficará por certollíl História como único problemasem solução para um governo narcional, como o do PresitlenlcVargas."

li, realmente, êsse problema jáestá resolvido com a aprovaçãoque a Comissão dc PlanejamentoEconômico deu aos planos estu-dados pelo Ministério du Agri.til-tura, devendo o chefe da Naçãoassinar nestes dias a lei que re-diluirá d Nordeste da sua pobrezaeconômica, integrando-o na comu-nidade brasileira c determinandoo aparecimento de iiiiimcras in-dústrias c atividades cm uma rc-glão até agora ilesapiovciladaporque desamparada.

O aproveitamento do vale deS. Francisco, graças ao tlominiodas imensas fôrças du cachoeirafauinsa, "marcará — afirmou otitular da Agricultura — o 13 tiomaio d. redenção econômica delodo um povo", constituindo, semdúvida, um dos maiores servirços que o Presidente Cetulio Var-gas prestou a uniu região qtuíiuiien teve, no passado, o ampii-ru do governo cenlral, na medi-'n do qne por ela se vem fazendoilcsde 1030,

A Companhia Nacional Hitlro-étrlço do Rio São Francisco, a

.r fundada imediatamente, con-"irará a administração tio mi-

nistro Apolònio Salles. um detil-Cado e eficiente colaborador d*>presidente da República, um té-(.•nico que tem pôslo n sua espe-riencla e o seu patriotismo iserviço do Ministério da Agricul-tura, para servir «o lirasil.

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ESCOLHA DO GENERAL MASCARENHAS DEMORAIS para chefiar a Missão Especial que vairepresentar o Brasil na posse do novo Presidente da

República do Peru, tem um alto significado, que deseja -mos pôr em devido destaque.

A figura do eminente Comandante da F. E. B., quese encheu de glória e de prestigio nos campos da Itáliaimpondo-se ao respeito dos grandes chefes aliados pelassuas virtudes de chefe, de cidadão, teve uma brilhanteauréola de fulgor na ação vitoriosa do V Exército. Aochegar ao seu país, quando era lícito pudesse gozar umpouco de tranqüilidade, após tão árduo esforço, o Govêr-no lhe solicita que leve a um grande povo deste hemisférioa saudação do Brasil. E o General partirá amanhã, le -vando não apenas uma carta credencial, mas a creden -ciai que é hoje o seu próprio nome.

O Presidente Getulio Vargas, querendo dar um altotestemunho do seu apreço pela nação incaica, delegou aalta incumbência de levar a saudação do Brasil ao solda-do valoroso, ao chefe eminente e ao cidadão modelar queincluímos hoje, entre os grande valores nacionais. Nesseato devemos ver não apenas uma cortesia diplomática,mas a afirmativa de que o Brasil prestigia em todos os en-sejos o espírito panamericano. O chefe da F. E. B. é umembaixador de paz e de cordialidade.

Esta guerra não a travamos por motivos nacionais,nem por motivos nacionais fomos atacados. Esta guerrafoi trazida às Américas, desde o dia em que os tiranosviolaram os princípios e as normas jurídicas que devempresidir a vida dos povos e garantir-lhes a sobrevivência.

A agressão de Pearl Harbour ou o torpedeamentodos nossos navios nas costas nacionais 'foram concretiza-ções da violência contra todos os homens livres, que co -meçou no dia em que pretenderam arvorar a força em"última ratio" das questões humanas e diferenciar os po*vos pelas pretendidas linhas de raças. A América se de-fendeu para assegurar a sobrevivência dos princípios quelhe norteiam e nortearam sempre a existência, princi-pios que deverão ser em breve compendiados de mododefinitivo na projetada reunião de chanceleres nestecapital.

Eis porque nada mais belo do que vêr o vencedor daguerra, no comando das tropas brasileiras, ir saudar umpovo deste hemisfério, num ensejo feliz de sua vida, tes-temunhando-lhe a solidariedade e a afeição fraternal doBrasil. O Presidente Getulio Vargas envia ao Peru uminsigne legado da nação brasileira e sua nomeação já re-presenta um testemunho ao nobre povo, bom vizinho ebom amigo nosso.

"DÉFICIT" ORÇAMENTÁRIOE OUTROS "DEFHITS"

Helenda JapãoEl

BEM POSSÍVEL que, na luta contra e Japão, e termo final iejaaquele que teoricamente so deu sempre para a* batalhas -— oaniquilamen.o do inimigo. Tudo está a indicar que, deita vai-, o

Japão será varrido, numa derrota sem mais precedentes.A intenção dos norte-americanos é proteger o mais possivel a tua

sente, poupando os soldados. Para Isso, pretendem atear fogo ao Japão.Enquanto a aviação continua numa ofensiva infatigivel e que ie det-tina, não a uma grande área, como era a Alemanha e oi paliei por elaocupados, mas ás ilhas metropolitanas nipónicas, preparam, oi america*nos, o desembarque, mas quando puder ser feito em condições favo*ráveis. " .

Oi japoneses estão sentindo que o fogo começa a alastrar-se ejá apelam para oi cáus, quando oi recursos cá de baixo estão falhandoe devem pagar com a vida o crime tremendo de assaltar povoi livreie pacíficos, como os chineses e os americanoi, para roubar-lhai terri-tonos e dominioi. O fanatismo com que se defendem é capas de proasaifantásticas, ninguém o contesta, mas não vence em absoluto. A guerrahoje é técnica e os americanos tém os meios necessários para incendiaro Japão e o Japão náo pode apagar o fogo. Logo, está perdido. Foradai tudo c teimosia e pão tem consistência.

Acredita-se que, na reunião de Potsdam, os russos tenham «cedidoem advertir pelo menos oi japoneses de que é melhor renderem-se agoraoo que serem destruídos inteiramente. O imenso poderio aero-naval lan*çado contra o micado e uma coisa inigualável no mundo, pela quan-tidade • pela qualidade. Depois, inteiramente bloqueado, o Japão náotem como mover suas indústrias, já por si precárias junto ao potencialamericano. Dessa maneira, a guerra no Pacifico é uma luta definitiva,na qual não resta ao Japão nenhuma esperança possivel, pois não hámais como modificar-se a marcha dos acontecimentos.

Na guerra atual, o valor está marcado pela capacidade do materiale pela possibilidade de ser renovado. Ora, o confronto entre os ameri-canoi e os japoneses não deixa nenhuma margem a dúvida, de sorteque, por todos os lados, os nipónicos estão definitivamente perdidos,numa ratoeira sem salvação.

Esperemos que os japoneses se convençam logo dessa realidado eabatam suas armas. Tanto mais retardarem essa decisão quanto maiscruel será o desfecho desta guerra, que provocaram e que pagarão irra*mcdiavelmente.

As manobras da Esc*oBaMilitar de Resende

COM A PRÓXIMA DECLARAÇÃO a aspirante a oficial dos

atuais alunos do terceiro ano da Escola Militar dc Resende,foram antecipadas as grandes manobras daquele estabeleci-

menlo de ensino.Vão, assim, os futuros oficiais, por em prática os conhecimen-

fos^ teóricos que adquiriram no seu curso, tle modo a aplicá-los deacordo com os temas táticos previamente traçados.

A primeira jornada dc buiulliu foi feita numa marcha dequarenta quilômetros, alé à região de (Juatis, onde ficou instaladaa tinha de P. A., nas alturas que dominam por IV. a referida lo-calidadc, barrando os eixos Falcáo-Quatis e Fila, Campo Alegre-Qualis.

Durante a marcha, a aviação inimiga mostrou-se particular-mente ativa, sobrevoando e atacando a tropa que se deslocava.

Além dêsle, outros incidentes, criados pela direção de mano-bras e arbitragem, serviram para obrigar aos cadetes, nas dife-tentes funções dc comando, a tomarem suas decisões, dentro de umquadro, tanto quanto possivel, aproximado do real.

Todas as situações foram satisfatoriamente resolvidas, eviden-ciando-se, dessa forma, o alto grau de instrução atingido.

Igualmente, o Curso de Engenharia, acampado nas margens doParaibu, realiza, nestu primeira fase dos exercidos, fora do quadrotático dtt mesma, os serviços referentes à parte técnica da arma.

Desse modo, fica evidenciada a eficiência do ensino ministra-do cm nosso estabelecimento dc ensino militar superior.

O reaparelliameailo danossa marinha mercante

NÃO

EXAGERAMOS ao afirmar que dentro de muito breve ocomercio exterior do Brasil estará normalizado, isto è, coma capacidade técnica necessária para levar a todos os portos

do mundo a nossa produção, tanto à concernente ã indústria extrativacomo à de transformação.

Aprendemos muito durante estes cinco longos e duríssimos anosdc guerra, em que, ao lado das grandes democracias, lutamos heróicac resolutamente, não só pela nossa sobrevivência, mas também pelahonra e liberdade do mundo. Aprendemos muito e continuamos aextrair proveitosas lições dos acontecimentos.

A guerra nos mostrou, claramente, uma coisa que os estadistasdo passado não queriam enxergar: qua um pais sem indústria pesadanunca será um pais verdadeiramente independente. As circunstán-cias, desta ves, felizmente, nos ajudaram e podemos nos atirar agrata mas dificil tarefa dc lançar os fundamentos, em grande escala,da nossa indústria de fabricar máquinas — e já ergue lá, em VoltaRedonda, esse esplêndido monumento à energia e á determinação donosso patriotismo, erigido na época cm que nos empenhávamos namaior batalha da História.

A mesma orientação presidiu aos preparativos demandados relaprevisão de outros .-.confe: rrlcntos.

Acs nossos estadistas não faltaram perspectivas no tocante àfutura expansão comercial no Brasil, tão logo cessasse na Europa o con-flito armado. Não foi por acaso que rcequipamos os nossos cstaleirasc construímos cutros e levamos a cabo uma notável produção de belo-naves. E não só cs nossos próprios estaleiros, mas, da mesma forma,os estaleiros estrangeires ficaram abarrotados de encomendas, dc ma-neira a poderem suprir, om larga escala, as nossas deficiências deespaço marítimo navegável As providências nesse sentido, dadas comalto tento preventivo, estão já a dar resultados concretos,

Eis que _"cr.i nes ch.-] a boa nova de que o primeiro _:.jafro n-vies em con:tri_;.o no Csnadá para o "Llsyú B.--.i!_iro", dc-

. -ria ler p:ríi_!o entem cem destino ao Rio de janc'ra. í::e b.rco-cbeu, na ceri-ònia batismal, o nome dolorosamente inolvi-.ycl c*-

' Cabedelo", em homenagem ao primeiro deste nome pè:to bárbara-mente a piqu., nas costas da nossa terra, peles piratas naxistas.

Outros, porém, virão, cemo o "Atalaia", até que, sem tardança,possamos nos orgulhar, de novo, da grandesa e eficiência nunca dei*mentida da nossa gloriosa marinha mercante.

DEPOIS

do falar sôbrc asdissipações administra ti-vas do governo o sr. Edu*

ardo Gomes afirma, num tópicoisolado, que nem comenta nem.lustra, que o sr. Getulio Vargas"instalou no Tesouro o déficitpermanente".

Para ilustrar a afirmativa ii?ípapresenta um dado, não ofereceuma cifra, não faz uma simplescomparação de números. Ape-nas afirma, dá apenas a sua pa-lavra, essa mesma palavra que,como temos visto, em matériade finanças e economia, não va-le, como penhor da verdade, nemmesmo o simples jato de ar quodesloca ao ser pronunciada.

Pela afirmativa é de crer queo sr. Eduardo Gomes nunca ou-viu nenhuma conversa de cafésôbre a confecção dos orçamen-tos brasileiros no passado e nopresente, nada sabendo, porexemplo, sôbre as famosas cau-das orçamentárias hoje total-mente alheias iis nossas leis defmeios.

* *Antes de darmos uma idéia

geral sôbre confecção orçamen-tária, vamos consignar, para des-truir a afirmativa do "déficit"permanante, as cifras do orça-mento federal para o ano cor*tente.

A lei de meios, promulgada a23 de dezembro de 19-4 pelodecreto-lei 7.191, prevê o saldode Cr? 27.101.189,00 pois a suareceita está prevista para ....Cr? 8.232.309,000,00 e a despe-sa estipulada em Cr? 8.205.297.811,00.

Vê o sr. Eduardo Gomes que,pelo menos em 1945, ano de des-pesas de guerra, do economia deguerra, o "déficit" permanenteque encontra instalado no tesou-ro como um fantasma em casavelha, sofreu uma metamorfosee virou saldo. O saldo orça*mentário de vinte e um milhõesde cruzeiros.

*V •"

Uma das preocupações do gn-vêrno do sr. Getulio Vargas foisempre a da verdade orçamen-taria. Todo o seu grande esfôr-ça neste sentido, um esforçocontinuado e persistente, foi, en-fim, coroado de pleno êxitoquando conseguiu extinguir ascélebres caudas orçamentáriascie todos os orçamentos brasi*leiros.

Um técnico em finanças pú*blicas, naturalmente com a suavisão de especialista, não hesi-taria em afirmar que a anula-ção das caudas orçamentáriasjustificaria, por si só, uma rc-volução legitima.

Outra preocupação persistentedo governo foi sempre a de ex-tinguir o "déficit", moralizan-do, com a verdade expressa cmnúmeros, os desmoralizados or-çamentos da República.

Para isto a confecção orça-mentária passou a ser ordenadapor um órgão permanente com-posto de técnicos. Um corpo deespecializados que durante todoo ano se dedicava exclusiva-mente ao seu trabalho.

E a revolução se operou. Oorçamento, hoje, é uma lei tecni-camente redigida, cientificamen-te elaborada. A técnica de suaelaboração extinguiu, primeiro acauda orçamentária e a seguiracabou com o "déficit", com o"déficit" que era realmente per-

¦feiamente e persistente em todostas orçamentos promulgados du-rante a fase republicana.

Veja o leitor do discurso ía-cioso do sr. Eduardo Gomes co-mo se operou a redução dos "dé-ficits" depois das medidas demoralização orçamentária postasem prática pelo sr. Getulio Var-gas.

Em 1942 houve um "déficit"orçamentário de 1.371.434 mi-lhares de cruzeiros. Em 1943 o

"déficit" orçamentário se retlu-zia para 492.888 milhares. Ein1944 surgia, enfim, a vitória to*tal da técnica contra a desorga-nização orçamentária pois já en-tão a lei de meios consignava um"superávit" de 26.701 milharesde cruzeiros. O "déficit" perm:.-nente, herdado pela revolução de1930, como um dos males crúni-cos da República, transformava-se no "superávit" dos últimosanos, anos de guerra, de eco-nomia de guerra e também <l_crítica leiga dos homens simplesc crédulos. ,

*

Esta história dos "déficits"permanentes no Tesouro põ-s anú a existência de outros "défi-cits" que, entretanto, não julga-vamos permanentes.

Há um "déficit" de auto*cri-tica no pais, um "déficit" debem senso, um "déficit" de se-venidade que até a uni cândida-to à Presidência da Repúblicaatinge e conturba.

Acredita-se, e é com lógicaque se acredita isto,, que umhomem que se candidata à Pre-.idência da República tle umpaís deve representar" pelo me-nos uma média sóbria das qunli-tlades do povo a que se propõadirigir, da sua mentalidade, dassuas virtudes, da sua ipteligên-cia.

E um dos candidatos à Presi-dência da República brasileira é,assim, capaz de afirmar semprova, de acusar sem argumen-tos e sem dados, de dizer pordizer. A sua acusação c funda-da,, apenas, pa bca fé dos ho-mens simples que acreditam emtudo. Diz que há empréstimosexternos e nunca os houve emquinze anos. Afirma que há"déficit" permanente e só exis-te "superávit".

Haverá, mesmo, no Brasil, és-te "déficit" do bom senso ou és-te homem constitui uma exce*ção \

"Tábuas ItineráriasBrasileiras"

O INSTITUTO BRASILEIRODE GEOGRAFIA E ESTA-

TISTICA encaminhou, há ul-guns anos, uma campanha de{¦vidente importância para o per-feito conhecimento das vias tlecomunicações e transportes exis-tentes cm todo o pais — "TábuasItinerárias Brasileiras" •— com-preendendo não só ns grandes li-gações, senão lambem as menti-res, aquelas que unem os mnisinsignificantes núcleos do nosso"liinterland".

Por ocaslfin da última scsshoda Assembléia Geral tio ConselhoNacional de Kstatislica, rcali_ad"icm 10.2, os resultados dessacampanha abrangiam a maioriados Estados, tendo sido dirigido,então, um apelo aos Departa-mentos Regionais de Estatlstio.ique, cm face dc maiores difiçul-dades encontradas, não haviampodido apresentar as respectivascontribuições, no spntitlo tle en-.idurem esforços para remoção

rins obstáculos, que sc antepu-nliam á consecução da inicia-tiv*1* ,-, ,

Inteiramente preenchida a Ia-cima, entre a anterior e a pre-sente sessão da. aludida Assem-liléia, foi agora apresentado iimprojeto de Resolução a ésse ór-fão deliberativo, registrando H.atisfaçáii do C.N.E. pelo en-eerrapiento dn ramnanlia da "Ta-lutas Itinerárias Regionais", cdispondo sobre n imediata cia-liora.ão das "Tábuas Itinerária.RrasilCiras'', que, além de aten-der a várias neressitlndes, vêriservir aos interesses da seguran-ca nacional.

O pro;eto de Resolução evi..-rem rc-omeiifi.. nue a Jisere-"iria fieral do I.H G.R., '*'** Ini-rio, com possível urcíp*'*!, í"1'-nl-.Hm de síntese da "Tíbm.""-ínnnis". or***'ninadas pelosi."n-..-t,.!iic.!'(i. Estaduais, cmn ¦»objetivo de divulgar, dentro dnmais curto pr. 7o, a edi-^o pro-visória das "Tábuas ItineráriasBrasileiras", cuio alcance prá-tico para objetivos turísticos ecomerciais - evidente.

Monumento à Juvenütíla

DO GRUPO de edifícios de re-cente conslruçãn que inle-gram o conjunto urbanis-

tico da Esplanada do Castelo,destaca-se o da sede do Minis-tério dn Educação c Saúde. Suaconstrução obedeceu n um planoousado e revolucionário.

O projeto inicial do majestosoedifício foi elaborado pelo co-nhecido artista francês Le Cor-busier, que, o convite do minis-tro Gustavo Capcnema, elaboroutlois estudos os quais, emboranão tendo sido aproveitados,serviram de base para o projetoposterior do Palácio da Educa-ção. Coube aos arquitetos bra-sileiros Lúcio Costa, Carlos Leão,.lorge Moreira Nienieycr, ErnaniVasconcelos e a Afonso Reidy oestudo definitivo do projeto.

A obra em si mesma represen-Ia um gigantesco passo nos do-minios da arquitetura. A mn-qiiele do edifício já foi expostaem Nova York.

Em Londres, a sua cons-trução despertou o interesse doscírculos artísticos ingleses. Tò-tias as ilustres personalidadesque nos têm visitado manifesta-ram o desejo de conhecer o pré-tüo onde está situado o Minis-lério da Educação c Saúde doBrasil.

O edifício contem, ainda, uniprecioso conjunto artístico. Hánele uma sério de trabalhos quohonram os pintores, escultores,decoradores e paisagistas brasi-leiros. Dentre os monumentosque integrarão o conjunto nrlls-tico do edifício se destaca a es-cultura dedicada fi Juventude.

Tratn-so de uma homenagemnos jovens do Brasil e a sua ini-ciatlva partiu tle tini grupo deeducadores, cm lflll. O traba-llio foi confiado a Bruno Ginr-gi, artista de reconhecido inéri-to. A escultura, lioje quase con-chi ida, à uni sonho lielênico —disse Campofiorilo ao observara sua niaqtiéte, arte pura, singc-la, estruturada nos mais expres-sivos valores abstratos ile uniumoção sem exaltações, e pauta-da na serenidade de um espiri-to todo encerrado nos limites su-Uimcs da arte.

A estátua, parle do grupo es-uillórico tio Ministério da Edu-cação, não procura simbolizardeterminada corporação, nem njuventude de uni pais. Trata-seapenas da estátua du .Itiveutii-tle. Representa um símboloeterno, uma fase da vida, a quesc acham ligadas as idéias dcpoesia, entusiasmo *- esperança,f* obra de arte, obra pura, e oseu simbolo bem acessível àmentalidade popular nno se ligaa um movimento dc ocasião oua uma instituição de qualquerestilo ou finalidade. 1_ um sim-bolo de vida c espirito, símbolodc beleza, de mocidade, dc es-pcriinça, de fé.

Seu autor limitou a compo-siçáo do monumento a diins fi-guras, despidos do qualquer ele-mento, dc fácil efeito. Aliás,Bruno Giorgi somente considerajustificável uni moiiiinienloquando êle è concebido na uiáxi-pia singeleza,

Football nas praiasVEZ

POR OUTRA as auto-ridades policiais tomammedidas contra a prática

injustificável de certos jogos naspraias da cidade. As campanhasquo tém sido desencadeadas sur-tem grantles benefícios, livrandoos banhistas dos incômodos, nâoisentos de perigos resultantes dosjogos impróprios, notadamente ofootball a que muitos se entre-nm, com furor c violência, naslulas praias desta capital.

Principalmente aos domingosquando a maior a freqüência, aspelejas e disputas sc niuliplicaintie modo assustador, provocandorepetidos incidentes e por vezes,lamentáveis acidentes. Não sãopoveos os que sc vêm ;itinr;irf(ispor balaços inesperados c violen-tos, c isso, alem dn i! .Brado dosusto e o molestar do forte im-"acto, pótle cansar dano fisico;mormente quando n vitima .e en-outra de ó.tilos; como c comum

resses lo.iares.Os banhistas, evidentemente;

não podem continuar a mercê detaes vexames, impondo-se, pois,para o caso, providências das au-toridades competentes.

A GRA-BRETA-NHA E A FRANCA

CNDRES, julho .Por DonavanBush — Copyright B. N. S.— Especial para A MANHÃ)

— A imprensa britânica manifestougrande júbilo pela resolução do go*vêrno francês transferindo para osEstados árabes do Levante, as tro-pas nativas, porque essa atitudeparece ser, de fato, o melhor ca-minho para a solução do conflitona Siria.

Os jornais recordam que os in*torésses britânicos e franceses nãosão incompatíveis mas complemen-tares, e advogam novamente a ce-lebração de um acordo anglo-fran-ces nos moldes do tratado franca-russo.

Por outro lado, os políticos maisexperimentados da Fran.a, desdePaul Reynaud a Edoard Herriot, in*sistem na mesma tecla • em todoscs tons: o estreitamento dos laçosentre esses paises da Europa oci-dental, como solução para os dis-situas entre ambos e coma verda-deira pedra angular da pai eu-ropcia.

A "entente" anglo-francesa, obraprima da diplomacia dos tempos deEduardo VII, surrjiu como uma ré-plica ao imperialismo de Cuilher-me II.

Por ela os britânicos abandona-ram seu "esplêndido isolamento" daera vitoriana, a França pôde en*carar com mais tranqüilidade o de-senvolvimento do colosso germá-nico.

Permitindo, desde então, a apro-ximação de ambas as nações coma Rússia, nada existe na situaçãoatual que possa substitui-la, nemexiste qualquer rarão que o lm-peça. Só o virus inoculado pelapropaganda de Oito Abetx, aindanão eliminado de todo, vem adian-do essa aproximação,

O que de mais valioso e sin-guiar existe na amisade anglo-fran-cesa, é que está opoiada cm umarealidade mais profunda do queas conveniências políticas. Trata-sedos deis povos europeus mais cul-tos e amadurecidos, cuja influcn-cia c recíproca hi muitas gerações,de maneira que se conhecem afundo c podem facilmente enten-der-se. Não são entidades afasta-das e dispares que possam manterequívocos ou produxir influênciaunilateral que prejudique suas rela*ções.

Não acontece isso entre a Françac ss outras nações latinas da Eu-ropa.ncm entre a Rússia o a Po-lônia. Verifica-se apenas no ter-reno regional, entre as nações es-candinavas que vivem como uma sâfamilia.

A Escandinávia porém, não pa-dera assegurar a pas da Europa.A amisade de dois velhoi viiinhoi.que se conhecem • estimam, quemarcharam juntos a devem conti-nuar assim, poderá constituir umasegurança de tranqüilidade.

A Europa tem de caminhar con»juntamente, sem qua isso Importecm uniformizá-la, o que seria des-trui-la.

A França o a Inglaterra terão dcfaxê-lo cm seu próprio beneficio cpara a pas de todos os povos eu-ropeus, que receiam uma possivelinfluência unilateral, criando assimo maior de todos os obstáculos paraa harmonia do continente.

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Automóveis e pedestresA

VOLTA AO TRAFEGO doscarros particulares vaiser o grande acontecimento

urbano de agosto.Nos tlias do guerra, o raciona-

meula de combustível deu & nos-sa cidade um cunho menos mo-vlmcntado, uma ver que os pos-suidores de autos que não quízoram adaptar seus veiculos aogasogénio — ou ao "gaso" comos. exprimiu o carioca, obedecen-do a eminente regra filológlcadenominada de lei do menor es-forço — os encaramujaram nasgaragens, passando naturalmeu»tc a competir com os freqüenta-dores das filas de òfiibus.

Entretanto, agora todo» oscarros já podem se candidatar "*um lugar em pleno asfalto, cor-ti. ntlo cm poucos minutos o quros bondes fazem cm meia hora.

A medida fará com que a Ci»dade Maravilhosa volte ao seu.esplendor antigo de grande ci»tladc cheia de rosários o rosâ«rins de automóveis.

Necessário so torna, cutrelau-to, uma adaptação do siutem*de trânsito aos novos tempos.Cumpre portanto, que se esta»belcça um sustema que salisfa...no mesmo tempo aos pedestres eaos viajantes dos automóveis,afim de que, uliluapdo asbo. ospróprios pés. ou confiando paeternidade de quatro pneus,transitem sem transtornos nesUcidade.

Ampliando uma obraeducativa

LOGO que assumiu a pastada Agricultura, o sr. Apo-

lóniü Sales recomendou atodos os estabelecimentos de> seuMinistério, sediados no Interior,um sentido marcadarn-ntç eco.nômico às respectivas adminiü *trações. E além dessa recomén-claçáo, vem promovendo ,i distri-buiçSo de maiores reciUTO. Par;:que seja alcançada ésse objetivo.Novos rumos foram abertos, as-sim, aos aprendizados agrícolas, Aobra educativa que lhes incumberealizar passou a fundar-ie numprograma de produçfio agricola,em larga escala, para aue, gradati-vãmente, se vão aparelhando ês.esestabelecimentos.

No momento, vários são osaprendizados agrícolas do norte o.do nordeste do pais que, ao ladode maiores áreas cultivadas, di_-põem de aviados do tipo indu*.-iria], eom capacidade média paritrês mil ave.*, já em pleno funcio-narnento. A instalação tlêsse.{•viários foi levada a eíeilo com or>uxilio da Comissão Brasileiro-Americana de Gêneros Alimeiili-cios, que concorreu, rlé*se modo,para a maior difusão dos proce.-sos racionais de criação de ave."ivnielas regiõeí,

Começam, pois, os nossos aprer. •cli.ados agrícolas a deixar de serestabelecimento., estatlfiur* com aatribuição restrita de ministra-'CÍuvidesa instrução agricola a ai-r.uns meninos, para se integraremplenamente na comunhã-1 brasi *letra, realizando a obr. -inpla doeducação das populações rurais. »que servem também com oe fruto.,cie sua produção.

RIO DE JANEIRO - TERÇA-FEIRA, 24 DE-JULHO DE 1945 - A MANH^-PÀ MN_

Verdadeiramente espetacular ojulgamento de Pétain, ontem

MM, 'TT___Tli-fffffl?-T"!!CT!mmT!"

Desapropriações para oplano de urbanização da

. 1 n • J res pratiquei uma ação necessarin mim "l_ste e outro . ocli . Uuanüoavenida. residente e salvadora, o armistício suivo. a pduin *vr*?&$* ?»..<»» «m

I-Vaiiça c contribuiu para a vltò- meu governo, ja estavam n par

ias ' '!' """ ' '"" "'"""" ""'

H«a_L«HE_^//-.V//lBHfe»bl!

LilIlilllllKTB?

_____

(Conclusão Ua 2.» pág.) Weygand regressou do Orienle"Quando pedi o armistício, de Médio, falou-nos com tanto ardor

c6rdo com nossos chefes mlllta- c confiança, que eu disse para

VargsPara execução do Plano dc

Urbanização relativo ú aberturada Avenida ['residente Vargas,o prefeito Henrique Dodsworlb,eni decreto de ontem, desapro-uriou, os imóveis de números03 _ 7u _ 72 - 71 - 7(5 - .1)_ 82 _ 84 — 815 - 88 — % —08 - 100 - 102 — 104 — 100— 108 — 118 — 120 e 122 duma tia Alfândega e números50, 52 e 54 á rua Miguel Couto.

As desapropriações indicadas..cima, foram consideradas decaráter urgente.

Para o abastecimento domercado carioca

Segunlo Informações do Ml»nistério da Agricultura, a produ-ção do Núcleo Colonial de San-ta Cruz alcançou, em junho ul-timo, o valor du 1.2.1U.Ü cru-zeiros, enquanto a do NúcleoColonial de São Bento montoua. 619.500 cruzeiros, Entre ou-tros produtos, num total tlc 41,os dois Núcleos tia Uaixada I .u-minense venderam para u Mer-cado carioca os seguintes: abo-bor* — 18 mil quilos; aipim—233 mil quilos; arroz -~ 28 milquilos; banana — 110 mil cachos;batata doce — 23' mil quilos;hortaliças — 11 mil quilos; lei-le — 3(5 mil litros; milho -~-81 mil quilos; pimentão — 12mil quilos; ovos — 3.700 dúziasc tomate — 43 mil quilos. Aprodução é vendida por preçosbem inferiores àqueles que pa-gani os consumidores.

Na tabela do Núcleo Colonialde Santa Cruz por exein-pio, figuram os seguintes pre-ços de venda, em junho; «bobo-rn - um cruzeiro o quilo, ai-pim — 70 centavos o quilo, ba-nana — li cruzeiros o cacho, ha-lata doce 7- 80 centavos o qui-Io, hortaliças — 2 cruzeiros otjuilo, laranja — 0 cruzeiros acaixa, milho — Gr. U50 o qui-lo tomate — õ cruzeiros o quilo.

Funcionamento das far-macias

O prefeito Henrique Dodswor-th. cm resolução de ontem, re-solvcu atribuir ao Departamen-to de Vigilância da SecretariaGeral do Interinor e Segurançaa faculdade de lavrar autos tteflagrante nos casos de infraçãodo decreto lei 20815, que dispõesobre o funcionamento das lar-macias no Distrito Federal. Amedida prenre-sc aos plantõesde farmácias aprovados pelo Dc-partamenlo de 1fiscalização c,divulgados no Diário Oficial.

Melhores salários paraos ferroviários

Era reunião realizada onlem,dos chefes dc serviço da Ceu-trai do Brasil com o diretor daferrovia, forani apreciados osdetalhes essenciais do aumentoile salários, em estudo, havendoo coronel Alencastro Guimarãessalientado o interesse da admi-nislroção cm uma solução ime-diata e condizente com as necessidades dos ferroviários. Cer-ca, do 100 pessoas tomaram par-t. nessa reunião, tle que resul-lou a convicção tlc que a mclho-ria prometida será concedidabrevemente.

Isenção de impostos parao Asilo da Velhice Desam-

parada e AssociaçãoCristã Feminina

ria aliada, assegurando a liberdade do Mediterrâneo e a inlcgri-dade do Império.

do acordo aiiglo-franct- de naofirmar por separado nenhum ar-

misticio ou paz. ü problema fun-Depois, poderes legais foram- damentalc nest caso _ saber que

me conferidos c reconhecidos por |]nha do conduta exigia a honralodo o mundo, desde a Santa Só da França._ Utliilo Soviética. Usei desses po- Os planos dc Wcygand nao pu-deres como escudo para proteger deram scr levados n cabo porqu.o povo francês. o exército inglês sc retirou 25 mi-

"Pelo povo francês, sacrifiquei ]ilas,nlé meu prestigio. Fiquei à testa Durante quatro anos a propa-do pais ocupado. Será que nin-guem compreende as dificuldadesdé se governar sob semelhantescondições?"Todos os dias, com a faca ao

bati-me contrado

de,

ganda de Vichy alegou que a Grã-Bretanha traiu a França. Essaacusação não vale mais do que amaior parte das outras alegões tleVichy e aconselho aos críticos

pescoço, naii-nie contra o inimi- qUC andem dentnmenlc c esperemA história mostrar-vos-á do a veredito da História poi.s havia

o fato das divisões blindadas ale-mãs que tinham ultrapassadoSaint Juentin.

Y/eygand também traidorCom a minha surpresa dceobri

que Pétain e Weygand agiam deacôrdo instando pelo armistício.Quando desejei. preparar a prós-secução da guerra na África doNorlc observei que o Estado Maiornão linha senão objeções a for-mular.A idéia de Weygand consistia empreservar o exército para preser-var a ordem na França.

Sc quizerdes colocar cm SaintCyr uma inscrição que diga "AOrdem antes a Honra" assinada

go,quanto consegui vos poupar, masmeus adversários só cogitam_ deme recriminar pelo que era iue-vilável."A ocupação compellu-me apoupar o inimigo, mas só o pou-pei para poupar a vós mesmos,até que nosso território fòssc li-berlado."Condenando-me, condenai.Is aesperança e a fé (le milhões dehomens. Aumentarei» ou proloii-garcls a discórdia na França, quese precisa restabelecer, para reas-sumir o lugar que ocupava antesentre as nações do mundo

"Mas minha vida pouco impor-Ia. Fiz dela uma oblata á França.V. neste minuto supremo que meusacrifício iá não deve ser poslo Weygand, e, junto a cs'sa, outraem dúvida. que diga "A Honra antes da Or-

"Si tiverdes tlc me condenar, dem", assinada Reynaud — eslouque não seja mais condenado ou perfeitamente tle acordo."aprisionado nenhum francês por \ seguir, o sr. Reynaud qunli-ter obedecido ás ordens de scu fjcoH pétain de iraidor.chefe legalmente constituído. "()s fatos provam, na minha

"Mas digo perante o mundo, es- opjnjão, que Pétain participou tl.iiarèis condenando .11 inocente, conspiração. Utr.ntlo cie i

.1. I. li !-,.*._---.-(-'>-

FAZEM ANOS HOJE:Senhores:Guilherme de Almeida* da Ana-

.mia Brasileira dc Letras.Raul Ramos Azevedo.Frederico Almeida c Silva.Stegheson de. Faria,(iualter Bastos.Wanderlino Nunes, nosso confra-

Dario Martins Torres.Coronel Mario dc Sá Brito.Antonio Braga.Otávio Andrade Queiroz.Godofredo Pinto Monteiro.Luiz Gonçalves Ribeiro.Senhoras:Bertha Granrtmasson Salgado,

esposa do dr. Salgado Filho, mi-nistro da Aeronáutica.

Adelaide Tosta Andrade.Almerinda Cosia Freire Rama.

lho.Djanlce Rocha.Zilah Macedo.Gillia Francisca Chagas.Silvia Jansen Marques.Senhoritas:Maria Cecília Riba. Carneiro.Zilah Carlos Serzetlclo.Lúcia Fábio Araujo.Isaura Dias Nabuco.Yctla Paula Rosa.— CLÁUDIO JOSÉ' — Transcor- •

reu sábado último o aniversárionatalicio do interessante meninoCláudio José, filho do dr. Clau-din de Azevedo c da exma. sra,Elza Fernandes de Azevedo.

NASCIMENTOSMARIA TER 15;Ú fbi o nome

que recebeu n primogênita ('°casal Felipe fiacha-Sra.Dina Pas-guinclli Baclia.

i_ r.O Uüé tuãVACASAL CARVALHO BARBOSA

— Comemoram hoje 25 anos t!seu casamento o sr. Manuel dCarvalho Barbosa e sra. Clarinda Pcdroso Barbosa. Parn.festojar a efeméride seus filhos fazentelebrar às 10 horas, na igreja .Santana, uma missa cm ação <graças.ACEPÇÕES

EMBAIXADA ARGENTINA-• Na sede da Embaixada Argen-tina, a Praia dç Botafogo, seráoferecido hoje, às 18,30 horas, um"cock-tail" em homenagem aoministro da Justiça, sr. Juan Be-nitez.

LEGAÇJO DA TCHECOSLO-VAQUIA. — Hoje, o Encarregadotle Negócios da Tchccoslováquiaoferece, na sede da Legação, àAvenida S. Sebastião 83, na Urca,uma recepção para a apresentaçãodo pianista Rudolf Firkusny.EM BENEFÍCIO

Pelas vitimas da guera. No Clu.

___¦ ¦ VT"J I *^ *.¦ ^^____r^fn_____3_____r/___j / ' _Tt^*I5_f/_ *"^ I TlI I _ I _-_C___________E__-^_________ ^TrT-_' .il • J * _I_J í i_E «

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ABBOTT & COSTELLO SOLTOSNUM HARÉM DE PRIMEIRISSI-

MA CLASSE!...Soltos num harém confortabilis-

simo, de primeira classe, repletode Odaliscas sensacionais1 Assimveremos Abbott & Costcllo, noMetro-Passeio, a seguir Abbott& Costello em "Perdidos num Ha-rém", que Charles Rlesner diri-s_.ii*s. as« . smmmmm

ras, um chá-lirldge-cocktail, cm

üwashmASTÓRIA — "Aid à Visla, Que-

rida". . .ALPHA — " Capitão Luzar .

"Praga da Mú-"Sessões Pasia-

Usando da autorização quelhe foi conferida pelo dccrelolei 7705, o prefeito HenriqueDodsworth, em ato tle ontem,iicnlou a Sociedade Recreio dosAnciões para Asilo da VelhiceOesamfarada do pagamento dosimpostos de doação c transcri-iào dos imóveis situados nu,praça Olavo Bilae n." !); AvenidaMem de Sá n." 14-A; 1«; 13 e '.'0;Una Vinte e Quatro de Maio 11."«31 — 0315 — lilO — 042 — .Bi

- 648 — 059 — G34 — 050 —007 — 00!) - 071 — li75 — ü77

•'87!) C do imposto predial In-eidertlc sôbre os imóveis n.° 1 098:. 1.110 tfa rua Conde do Bon-tim, ondo funciona o Asilo, com

embora acrediteis que falais cmnome da justiça. Mas o inocentetomará aos ombros a carga da in-justiça, porque um marechal deFrança a ninguém pede clemência.

"Vosso julgamento será, por suavez, julgado por Deus c pela pos-l.ridade. F. isso bastará para ini-nha conciència e minha memória.Deixo, pois, h França a decisão".

Pétain não teve uni tremor aoproceder à leitura dc «ua declara-ção, que continha mais tlc milpalavras.

Violentos tumultos norecinto

Pouco antes das quatro horas,violentos incidentes Irromperamentre a assistência, o que levou opresidente do tribunal a interrom-per os trabalhos e obrigar a rc-tirada dos espectadores.

Os distúrbios começaram quan-do, logo após a leitura da declara-ção dc Pétain, os advogados dadefesa acusaram de parcialidade opromotor, por haver êsle, no mêsde abril, declarado aos jornais quopediria a pena do morte paraPétain.

O promotor interrompeu-os paradizer que havia apenas declaradoque, so ficassem provados certosatos, a pena de morte teria porcerto de scr pedida.

Diante dessa explicação, os as-sislcnlcs que se achavam atrás le-vau taram gritos de protesto. Opromotor voltou-se para êlcs di-zendo: .— Há alemães de mais nesta sala.

Essas palavras exacerbaram ain-da mais os ânimos e os clamoresaumentaram. O juiz determinouque a policia prendesse os per-ttirbadores da ordem.

Mornct, o promotor, continuou adar explicações, mas não pôde pro-nunciar mais de três ou quatro pa-lavras. A defesa interrompeu-o,declarando:

Esperamos que, nutes de maisnada, o Sr. promotor retire o queacaba de dizer.

Nada tenho a retirar, respon-deu Mornet.

O advogado da defesa, com avoz eneolerizada:

Mas dissestes que havia ale-mãos neste tribunal I

Disse que não faço distinçãoenlre alemães o aqueles queapoiam a política alemã.

Essa declaração de Mornct qua-se deu causa a um conflito na par-lc tlc trás da assistência. O juizprocurou em vão acalmar o am-Incute e finalmente, acusando oConselho de Defesa de haver em-pregado linguagem imoderada, dis-sc que suspenderia os trabalhos.

Tranquilisado. os unimos, o jul-gamento prosseguiu.

A recusa de Pétain cm respon-der a pérgulas foi algo completa-mente novo no procedimento dosupremo tribunal. O juiz não

no poder, desprezava-o. Hoje,apjcda-se dele. Reconheço ler co-metido num erro fundamental.Acreditei no patriotismo de Pétaine Weygand. Julguei que colo-cariam o patriotismo anles dc soaspaixões políticas c ambições. To-tln a França cometeu esse erro,mas cu era o chefe e, por conse-guirilo, sou o responsável".

Reynaud disse (pie não existiammotivos para a França pedir oarmistício, "Quando vi Churchillc lord Halifax. disse ao primeiroque nunca capitularia, mas lhesdepi, em virtude dos tremendos sa-crifVios áo França, que não aabandonasse _ oulro governo vca-pjtulasse, O grande e generosocoração dc Churchill disso quesim que se a Inglaterra Ran. asse,a França seria restabelecida emtoda sua grandeza anterior. Masisso não significava que o fóyêr-110 britando autorizasse a Fran-ça a concluir o armistício; denenhuma maneira."

Durante lodo o julgamento,Pétain permaneceu imóvel, em-bora ocasionalmente se voltassepara pedir informações aos seusadvogados. Com os olhos semi-fechados, encarava a sala, reple-ta de público. Após cada inter-rupção, abandonava o local,acompanhado dc seus médicos cum policia.

No inicio do julgamento, o juizinsistiu cm que o marechal fi-éa.sfc filiado.

As 18 horas, o juiz perguutouaos advogados da defesa se de-sejavam o adiamento, "caso omarechal estivesse cansado". Ou-viram-se algumas vozes pedindoadiamento, na sala, o que levouum advogado da defesa a decla-rar: "Concordo com a opiniãopública há pouco expressada".E a sessão foi adiada até ama-nhã, quando R. »-«uií continuaráno seu depoimento.

JOIVADOSAproveitando a dala nalalit:lii da

tini. Carmela Stnnziola, domingo,último, contratou casamento con)a sua filha, senhorita Elide, o sr.Paulo Autuori, contador da "Uni-led Press Associations".

CASAMENTOSRealiza-sq hoje, o casamento da

"-•íihorinha Lia de Souza Rcnha,filha do casal d. Marta de SouzaRcnha-Sr. Manuel Loiircnço Re.nha, figura do nosso alio comer-cio, com o dr. Geraldo C. Rocha,filho do dr. Francisco Rocha etie d. Maria Canlolina Rocha. Oato civil terá lugar às 11 horas,na residência dos pais da noiva.A cerimônia religiosa será ceie-brada às 17,30 horas, na igreia dn.agrado Coração dc Jcsús, à ruaRcn.jamii! Conslant. Servirão depadrinhos, pela noiva, nn Civil, odr. Luiz dc Almeida Pinto, dirè-lor d»s Hospitais "Eufrásla TcLNeira Leite", de Vassouras, c "Al-zira Vargas", de Valença, c suaesposa, d. Odete Macedo Pinto ea sra. Leonor de Souza Pinto;110 religioso o sr. João Braga, co-nhecido industrial, e sua esposa,d. Licia Braga.

Paga-ar atiCrt -7.M •grama. Bri-lhanU*. «ti

Cr$ 21 000.00 o klte TmeamoaInias de Brilhante. A CASA DOOURO, Oa.id.r, 15. O nalhottom prado*.

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Livraria Francisco AlvesFundada em 1854

Livreiros e EditoresRua do Ouvidor, 166-Rio

OURO

...cíusfio, entretanto, das taxas poude iniciar o interrogatório, par-te essencial dos julgamentos fran-ceses e que, normalmente, pre-cede ao depoimento da. testemu-nhas.

Depõe . .oül ReynaudAssim, sem que ninguém o es-

perasse, compareceu a primeiratestemunha da acusação — PaulReyuaiid primeiro minislro naprimavera de 1940.

O sr. Ilcynnud falou duranteuma hora explicando os motivospelos quais aceitou o marechalPétain c o general Weygand cm_eu gabinete na primavera dc1040."Sc há um acusado neste jui-7.0, há também uma vitima. A vi-tinia é a França -~ disse Re.y-naud, prosseguindo: "Quaim.

remunerntórins tlc serviços pú-lilicos. Ainda por decreto de 011-lem a Associação Cristã dc .Mo-ças foi iseilt. do pagamento dosimpostos de transmissão c trans-lissâo, somente destes, relali-

vos aos apartamentos li." 101)3 c'DOI, localisados nn 10. pavi-mento do Edifício Caslelmar, cas dependências do terraço domesmo çdificio, que adquire;l>arn sua sede, sito na Avenida1'residente Wilson 21)8.

Transferida a reuniãodos educadores

De acordo com a convocaçãol.ila pelo Sindicato dos Direto-ros dc Colégios Secundários, de-veria ler sido efetuada ontem,ua sedo da A. D. I-, unia assem-«-ci:. tlestinntla a discutir a si-'nação criada com u recen'c au-mento de salários dos professo-... Entretanto, dcanlc da neces-_itladc dc serem rcpondiilas,íii-liminarmcnt c, várias eon-

.lias, a reunião foi transferi-• 1 para o dia 30. devendo tomar

parte, também, diretores de eo-"• .ios dc São Paulo - Minas

(icrais.

Seleção e colocação dosimigrantes

O Conselho dc Imigração e Co-'••>-Uai;âo. tomando vi lil inicia-

iv.i acerca do aflnxo de imi-»ran'es que í razoável aguardar,

i dirigir uma consulta a lo-os prefeitos municipais, con-

«Haiifio -, acorra das possibi-idades e das necessidades '' •

bra-ns na t _ada re..iãn i\' pos-,rs respostas, aquele orguoí'.!..b.!' -,'r.i as bases para a dis-rlbtiiçfm dos trabalhadores eu-

Peus tlesejosos dc sc fixarem•'•o Brasi..

# Ji-F '''^$mM mW _£&£_&_ BB m_

I fc^ll. illB i-H , ___te___giíll iilfallH 11 :______l-______-g''€ mm |ljWh> " l|U IIP. II-I----B--Wk ii*j__l ____^_lil5._-9 _B«

_§_uS_l _____ % ^irejSgggSggra

j_-ÍCTÍP«M_|^aM^^B--j_-_l---i-_-r^^ 1. '"' ~^^_(-_r--n__r!,^______B-W '•'

Regressa ao Rio após ins*pecionar o submarino na-

zista em Mar dei PlataRegressou, ontem, dc íiucnos

Aires." pelo "clipper" da Pan

American World Airways, o ca-pitão de mar e guerra .lean Geoi-gc Gayral. adido naval ás cin-baixadas da França junto- aos go-• -nos do Brasil, da Argentina ado Chile.

Km companhia da capitão «omar c guerra Ernesto R. \ :11a-jiucva, do Estado-Maior cia Ar-mada da República Argentina, <ocapilão dc corveta Artur Orlapdode Gusmão, adido brasileiro e toenpilpo de fragata Fcrnamoüéermain. adido chileno, o oli-rlol francês visitou, inspecionai!-(t0.0 1,0 din 20, cm Mar dei Pia-ta, o submarino U-5S0, que so cn-trègou naquele porto argentino,despertando fortes suspeitas tlvicr ufund-do, previamente,cruzador "Bahlo", cuja perdaMarinha lirasileira acaliougistar, cm circunstânciasiião esclarecidas.

oa

dc fe-alida

AM Ali A RODRIGUES E SEUS PROGRAMAS MUSICAIS —AmalinRodrigues está animundo us segundas-feirns musicais tto Copaca-bana. Desta vez náo aparece, era quadros qu

"shows". Vem sozi-nha á cena, com o scu violão.. Ora canta com acompanhamentoda orquestra, ora ela própria enfeita dc acordes musicais os seusadmiráveis fados. O público já sc. habituou a aplaudi-la. Desdeaquela sua apresentação em "Numa aldeia portuguesa", ali mes-mo no "golden-room"', que. o seu nome ficou gravado, em alto re-levo, no coração dos que. apreciam a música típica da "lusitana

gente". Mas, então, Anutlia Rodrigues era ainda uniu novidade.Não havia quem não livesse curiosidade de ouvir uma estréia vin-da de I.isboa especialmente, para abrilhantar um "show". Deviaser uniu estréia tle grande brilho. Um autentico valor da arte lusa.Hoje. Amalia Rodrigues já fez. enlre nos, o scu ambiente. Já con-quíslou fans. Já demonstrou o valor dc suas interpretações. Osque vão auvi-lu não o fazem mais por simples curiosidade, maspor prazer. F.' que a sua voz possui o sorlilègio dns emoções e dassaudades, dos romances e das distâncias. Canta ela o fado de ummodo especial. Dir-sc-iu que o fado encerra o começo e o fim desua vida, tal o ardor e paixão com que o interpreta, como ,s.r o p.i>t\s.s„ em ládas as suas notas musicais. Também canta Amalia Ro-drigues canções e modinhas portuguesas iguais àquela» eom quenos embalavam <i infância. A rua no; tle timbre caracteristicamen-te lusitano nos leva a um mundo dc recordações intensas, povoa-

de sonhos e saudades. A sua música lem êsse dom. E' comapeneirasse em emiti coração para vibrar lá dentro, acordando

rs imagens fugidias que nos povoaram a vida onlrora de emo-ções. Todos parecem aplaudi-la pm um motivo diferente, que so-menle dissesse respeito ti cada um, isoladamente, /.' que AmaliaRodrimies, cantando, é como um estréia que iluminasse Iodos nscaminhos. Não há ijH.m náo sc emocione com o encanto quasemágico dos seus fados e com ti ternura romântica de scus idiliossonoros Atualmente eslá ela abrilhantando as nóitei de segunda-feira no "golden-room". E vem alcançando um sucesso pouco co-muni _' mais uniu _ru.a do scu talento e mérito excepcionais.

GréciaPresidirá essa festa

Diamantopoulus.CONFERÊNCIAS

"Mio Branco e a Imprensa doseu tempo" é o tema que aborda-rá na sua conferência, na próxi-ma quinta-feira, no Auditório daAsssnciação lirasileira dc Imprensa,íis 17 lioras, o nosso confrade Dan-1 un Jolíim, no Ciclo itamaraü deConferências comemorativo doCentenàno do liarão do Rio ISran.co. E' rranen a entrada para essapalestra.BODAS DE OURO

O casal general Manoel AlvaresCorreia e sra, Catarina liamosCorreia comemoram, ho.je, o 50"aniversário de casnmenio. Fcstc-jando a dala, o iluslrc casal ofe-recerá uma recepção às pessoastle suas relações, no paliccle daPua tio Bispo 11. 26;MISSAS

AFONSO SANTOS LEITE, 7."dia, às 10,-0 horas, na igreja doS. S. Sacramento.

BRASILINA MENDES GUI-MARAES, 7." dia, as 0 horas, naigreja do Sagrado Coração deJcsús.

CECJL1A RIl-DEL CARVA-LHO, 30." dia, ás 11 horas, na Ca-pela do Divino Espirito Santo.

FELIPE MARQUE. ALVIM,7." din, iis !),30 horas, na Cate-tirai.

ELMIRA SOCZA MARTINS,ás !) horas, na Igreja dc Sâo Fran-cisco de Paula." — GELSON HELMOLD, à, 10horas, na igreja de São PauloApóstolo.

FÁBIO ALMEIDA MAGA-LHÁES, às 8 horas, na igreja deN. S. do Carmo.

JOAQUINA SABOIA ALBU-QUERQUE E SILVA, 7." dia, às10 horas, na Catedral.

JOÃO SANTOS NEVES, às10 horas, na Candelária.

MIGUEL ALRAS, 7." dia, às0,30 horas, na igreja do São Nico-lau.

RAQUEL CAVALCANTI LI-MEIRA SILVA, às 8,30 horas, najgreja de São Francisco Xavier.

SÉRGIO VERGUEIRO DACRUZ, às 9 horas, na Catedral.VIA 1ANTESIndustrial Ildofonso S. França

— Acompanhado de sua excclen-tíssima esposa senhora SantinhaLopes França, acha-se no Rio,hospedado no Natal Hotel o ilus-tre industriai panaraense sr. Ildc-fonso Stockeler da França.

. ASSAGEIROS DA "CRU-ZEIRO DO SUL"

Passageiros embarcados no Rio,cm aviões da "Cruzeiro do Sul'.

_• ARA BUENOS AHU-b: —Josõ Gonzales Giacepini, GregorioPedro Gaztambide, Miguel LosaVargas, Iatep Villalobos, RosaMir de Villalobos, Maria Tereza,Amaya de Pezza, Susarm Ro..Villalobos, Guilherme Adria SolaEspejo, Nora Ellana Matas Angeli-ta, Virgínia Gutierrez de Tiscer -nia, Maria Elene de Lagoa deAgustino, Eleanora Silva, BlancaTiscernia de Irigoyen, VirgíniaIrigoyen, Antonieta de OliveiraSalgado.

PARA SAO PAULO: - RIzoletaPeixoto Duarte, HildebrandoAmérico Wernecl., Antonio PintoAlves da Silva, José Abidão Bi-chara, Nasslb Jorge Pasul. HeinsAlbú, Dinorath Maria Albú. Ursu-Ia Becker, Horst Becker, ErosGresce, Thomaz Borgueier, JoséAdiar, Moncyr Vieira Martins-,Humberto Fernandes Lino, JohnStanJey Biru, Henry Laurence Da-lamaia Wheatley, Gracia Whea-tley, Henry BrO. n, Julian Berto-Ja, Jorge Reyden, Isaac Schneider-jnan, Elias Vigliano.

PARA SALVADOR: - «amarTerezlnha de Toledo Vasques deCarvalho. Carlos de Almeida Vas-ques de Carvalho. Antônio Cann-gi Filho, Beatriz de Almeida Cos-ta Lino, Serafim da Costa Lino,Francisco Jíering, Anna Luiza Ir-ma Hering, Gert Hering, PauloPalntnik, Rosa Wagner, Manoelda Silva Lima Pereira. AlcindaMelo Pinho Pereira, Elvira Baslosdh Silva Moreira.

PARA S. O LUIZ: -r Sebastião"Archer dn Silva, Afonso da Silva

Mattos, José da Silva Ma«os. Cio-doaldo Cardoso. Benedito Metre,José Maria Maia CastroPARA RECIFE: — Pedro AntônioBrandio, Maria Diva Brandão,Joel de Almeida Carnut

EM CARTAZ NOS CINESMETRO

São estes os atuais cartazes doscines Metro: Passeio, KaUiarino

a lindis.sima Marillyn Maxwell,-ene fíeio das vitimas de guerra na %f^$$l^èff ... .

— sr«mo,_c_: !_-S-s_-_££ H«^^^ngem é deslumbrante — e em cer-ta seqüência chega a haver um"ballet" interpretando n ''Shehe-razade", a "suite'1 notável deRimsky-Korsakov.

e Tuh-ran Bev, em "À Estirpe- do Dra -gão". Metro-Tijuca; Jcanctte MacDonald. e:_ "O Amor que naomorreu", em tecnieolor; Metro-Co-pacabana, Robert Donat e GrecrGarson, em "Adeus, Mr. Chips .

ap™* /p_ h ff _ _"_ ^\ ^\ A AGRill-ROOM

SA_A-TON!Cr»fHH_

dosse

fcífc :§fc;';-fc'IplÍÍ.::-Í '. V

GLORIA WARREN Vífi.í

AO BRASIL'? — A no-tícla se espalhou logo

di-pela cidade. Um telefonezia para oulro: "você subada nova? Ai vem doria]Yarren". Eu própria tivede atender it um telefone-ma dêsse tipo. Era uma lei-lora tle "Grill-Room" quadesejava uma confirmação.Respondi-lhe que sim. Tam-bem tinha sabido da prova-vcl vinda uo Rio du cantorado filme "Sempre cm meucoração", um dos grandes"records" de. bilheteria dosúltimos lempo.

E veio logo a seguir a ou-tra pergunta:

"onde canta-rá, cm algum dos nossosensinas?" Ai náo me foi pos-' sivcl responder com tt mes-ma segurança. Realmentesoube da vinda de CloriaWarrcn por intermédio deuma "fonte be.m informa-

du". Mas nüo me lembrei dc indagar em que ensino oti teatrocantaria para os cariocas a notável estrela ianque. tUm per-guntei mesmo se ela viria de férias, sem intenção dc exibir-sc ou se vinha fazer uma temporada artística.

Depois do telefonema de uma moça que me disse Haverassistido por três vezes a "Sempre em meu coração , somen-te para ouvir a voz deliciosa c suave de Gloria Warrcn, tenteicomunicar-me com aquela fonte de informada E de Ia veioentão a certeza da visita da estréia. "_ vem cantar. Aindanão se sabe ao certo em que casino, mas sei que e cm umdeles". E insistia o informante; "Já esta com o contrato as-sinado e a passagem tirada. Não há mais a menor duvida .

Desliguei o fone e fiquei pensando no que deveria ser osucesso de Gloria Warrcn entre nós. St '

AMERICA -mia".

CAPITÓLIOlempo". .,_

CINEAC TRIANON - "D_e •nhos. Jornais e Comédias* .

COLONIAL — "Uuaudo a NevaTomar a Cair". .

CATUMBl* — "Na Nolle do Pa_-sado". , , ,. I

CARIOCA — "Consplradores".I)'. PEDRO —• "Justiça Berraun

te".GUARANI' — "Canta Cora*

Cão". , cIPANEMA — "Pado de £_u«

gue". . . ,,LAPA — " Consciências Mor»tas". :i

METRO-PASSEIO —|"A Estirpe do Dragão". :}(I.IRO.IUUCA -"O Amor que não Morreu". IM li 1 RO- COPACABANA «

"Adeus, Mr. Chips!"" Maisic na Alta Ro-MEIER —da".

OLINDArida".

ORIENTEPerigo".

ODEON —«as".

PLAZA -rida".

PARAÍSOcos". ,, . .

PARISIENSE — "Você ja Ioi *Bahia?".

PENHA— "Fuga".11 AMOS — " Viagem Feri-gosa". „

ROSÁRIO — "Apenas um Cora-ção Solilário".

SÃO JOSÉ' — "E' Difícil ser . c-liz".

- "Até à Vi_a, Que-

"Encontro com O"Três Heroinas Rús»"Ale* à Vista, Que*

"Dedos üiabóli-

na tela ouue quem a"fossa ue"por três vezes ou mais avalio cm pessoa, cantando

músicas de Tio Sam c repetindo todas as noites para atendera pedidos, a canção que me tomou famosa num «,.,_.,.«..».O filme demorou tanto no cartaz que iu ninguém se referia aêle em português. Quase todo o mundo fazia questão dc gas-tar um pouco de inglês: "Alivags in mg hea,J,.J'oium grun-de sucesso. Tão grande que o prestígio de Gloriabiu muito em Hollywood. Elu hoje é uma das estrelas Ue.maior evidência na capilal do cinema, e tudo isso deve a essofilme extraordinário. . . , .

Aguardemos, pois, mais noileias a respeito da vinda deGloria cio Brasil, para uma temporada inesquecível.

MARIARTE

TEATROSMUNICIPAL — "Cia. Francesa

de Comédias".JOÃO CAETANO — "Batuque no

Beco".P1IOENIX — "Delicioso \enc-

RECREIO — "Bondo da Ul«

RIVAL — "Mais um Drama daVida". _. , :¦..

CARLOS GOMES — .echado.SERRADOR — "Estão Cantai. ,

do as Cigarras". ;GINÁSTICO — "Chuva".

UM GALA QUE DA' SORTE...Ray Milland é apontado, ém

Hòllvwood, como o "gala que dasorte". Não há uma só "novata"que não implore aos estúdios daParamount para que sua estréia nocinema seja feita num filme da-quele ator. Millaúd é o galã quemais "estrelas" tem apresentado,figurando no rói, Dorothy Lamour,Verônica Lake, Gail Russel, etc.Sua mais recente apresentação é atle Barbara Britton, em "Um Líriona Cruz", que será exibido a par-tir de sexta-feira próxima, nos ci-r.evnas Plaza, Astória, Olinda, Ritac Star.

_H^^I ^Huun^-^j^ _vy__.'>v'',"L';v''' ''. ' -^_____H____l____r

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"BELEZAS

BRASILEIRAS"Um álbum eom 12 nús ar.isticos.Tamanho 29x39 ems. Apresenta -çSo primorosa. CrS 63.00 Mandebuscar o leu exemplar LIVRA-RIA OLIVEIRA. — Rua VlseondoMarannu. pe, 42 — 1.° andar. —INTERIOR: Reembol.3 Postal.

No programa n.» 346 a destacadapianista executará as seguintes peças:

SCARLATTI: Sonata cm Mi; — BEETHOVEN: Sonata

op. 109: I-Vivace; II - Prestissimo; III - Andante molto cantabile cd

espressivo.SCHUÍVIANN: Au Soir; Essor (das "Cenas Fantásticas", op. 12).

Completarão o programa as seguintes peças, em gravação:VIVALDI-SILOTI: Concerto Grosso em Ré menor, op. 3,n° 11 (Koussevilzky).

BACH-STOKOWSKI: Adagio da Tocata cm Dó menor, para órgão

(Stokowski).BRAHMS: Final da Sinfonia n° 4, cm Mi menor (Koussevilzky).

DIS 13 às 14 HORAS PELAS EMISSORAS:Rádio Club do Brotil - f á J/o Jornal do Brasil

- Rádio Nacional • Radio Mauá - Rádio

Globo Rádio Ma.rint Víigo -

Rádio Tupi ¦ Rádio Guanabara

- Rádio Vi.'j Crui

Orcanlza.or: I. W. Campos - l. nior: -_.n-i.ii Costa

Goinpanhia dc Çj|€arris,Lm efbrèaí \

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MANHÃ - PAGINA 6 -RIO DE JANEIRO - TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 1913

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RÁPIDASPAPA SÃO PAULO

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-RAO PAGOS HOJE, OS FLN-CIONARIOS MUNICIPAIS DO

LOTE 3

avisos finebkes |ys fc m ú§m os cidadãos alistaveisTjWTA ABRAS

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PARA UMA PERFEITA MUDANÇAGUARDA-MOVEIS basta discar

889936

1766

RUA DA PASSAGEM 120RIO DE JANEIROSAO PAULO BELO HORIZONTE

CONGRATULAÇÕES AO PRESIDENTE GE-TÚLIO VARGAS PEIA CHEGADA DO PRI*

MEIRO ESCALÃO DA F. E. B.O presidente da República vc-

cebeu os seguintes telegramas:"RIO *— As espontâneas manl-(estações do povo que o Rio tri-butou-lhe no dia 18, representamd pensamento cio Brasil a seu cx-traordinárío chefe. Queira o emi-nente c querido amigo receber,por esse motivo, os meus sinceros primeiro escalão da Força Expeparabéns Murilo Fontainha". n;..;™*'.*;*. Ri-nciioii-a hsm .-.«in

"BELO HORIZONTE - A cx-cepcional e espontânea consagra-cão que recebeu V. Excia. notrajeto da Avenida Rio Branco,no dia dos expedicionários, foi aconfirmação que o povo está comV. Excia. Aceite os cumprimén-tos do devotado patrício — An-tonio Abreu Santos"."RIO — Felicito respeitosamen-1e V. Excia. pela brilhantíssima

A Prefeitura fará prosscgu'rboje, o pagamento aos seus ser-viores, relativo ao mes de julho,atendendo aos integrantes do»núcleos do Lote 3. Amanha serãopagos os funcionários lo Lote 4.

COMISSÃO DE AQUISIÇÃO DOMATERIAL DESTINADO A

SECRETARIA DO INTERIOR

Tendo em vista a sugestão daSecretária do Interior o prefeitoria cidade resolveu designar osfuncionários Alfredo T. de üzeda eIlcnato Bruce Botelho para, semprejuízo de suas atuais funções e•sob a presidência do dr Edgari'Homero, Secretário Geral do Interior c Segurança, consti-luirem a Comissão encarregada daaquisição do material necessárioas Repartições subordinadas amesma Secretária Geral, de acorlocom as disposições regulamenta-res em vigor.

SECRETARIA DO PREFEITO

Despachos do prefeito HenriqueDodsworth — Paulo Barbosa do

ÍS^^g^ S; terça-feira, 24 do corrente, às 9,30 horas, na IgrejaJuvenal Paulo Morais — ínaeien- '-._¦•;.' .

&£&%£ ÍÍSS5BS de São Nicolau, à Avenida Gomes Freire, 109. Desdedc-se estudos referentes á ParquesProletários - Ao Departamentode Assistência Social para elaborarminuta de decreto, dc acordo como parecer.SECRETARIA GERAL DE ADMI-

NISTRAÇAO

Missa de 7.° diaTereza Couto Ferraz Abras,. Miguelzinho,

Neif Feres Abras e senhora, Chafid, Julieta,Odete, Alzira e Evelim, e famílias Abras, Safadi,Majdalani, Cury, Homsy, Carone, Couto Ferraz e de-

jjpãj mais parentes, agradecem as demonstrações de pe-zar recebidas pelo falecimento de seu querido e ines-quecível marido, pai, filho, irmão, cunhado, sobrinho,genro e parente MIGUEL ABRAS, e convidam os seusparentes e amigos, para assistir à missa de 7.° dia,que pelo descanso de sua alma, mandam rezar hoje,

já confessam-se agradecidos.

deira e pelo nosso grande Bra-sil. Saudações — Deusdedit JoséFernandes, presidente"."MANAUS — Em nomo doConselho Administrativo doAmazonas o no meu próprio, te-nho a honra de congratular-mecnm V. Excia. pelo retorno rio

dicioiiária Brasileira, bem assimdo primeiro grupo de caça da F.A. B. cobertos de glória nas du-ras batalhas travadas nos camposda velha 'Europa, contra inimi-go feroz, o nas quais souberamelevar bem alto as gloriosas tra-dições do Exército. Saudações —João Nogueira da Mata, presi-ciente"."CAXIAS, Maranhão — Emnome da Associação Comercial e

Thecdolinda do Nascimento Ribeiro Santeiro(DULA)

.,,<" (MISSA DE 7.° DIA;

jl José Renato Carneiro, José Preston Carneiro e at*-«•fe nhora, Arthur Carneiro e senhora, Eneu Reis e se-

.,.,„. | nhora, Zima Carneiro, Zima Reis e Silva, Bento Mi-rior Foi transferido^. Elias dc .Al- d _emfljs porentes agradecem as manifestações demeida nara a Secretaria dc i man- ...... . j £_i__:ça5. — Despachos — Manuel rio- solidariedade, e pesar prestadas por ocasião do raleci-

mento da sua inesquecível esposa, mãe, sogra, irmã e pa-rente "DULA" e convidam para a missa de sétimo diaquef em sufrágio de sua boníssima alma, fazem celebrarno altar-mor da Igreja de São José, às 10,30 ho-ras, hoje, dia 24. A todos que comparecerem aêsse ato de piedade cristã, confessam a sua éter-na gratidão e pedem encarecidamente a dispensa depêsames.

Atos do dr. Teixeira de Freila»,Secretário Geral - Foram desig-nados — Ema Iria Luscher e Mi-fíuel Alves Teixeira para o Depar-tamento rie Assistòncin ao Servi-

cirigues, Emillá .losé ria Silva, Jão Ferreira da Gama c Ibcre daGama Martins — deferido; — An-lonicta de Souza Carrasco. Oacvr1'orfirio Galvão, Yolanria i. Ml-ragaia, Olair Ribeiro rios Santose Carmelita Nogueira Baslos —indeferido.

SECRETARIA GERAL DE FI-MANCAS

Continuam intensos os traba-lhos eleitorais em todo o Brasil,sendo de prever-se a ultimaçãorio alistamento antes mesmo riadata estabelecida para o seu en-cerraniento. cm virtude da efi-ciência c da segurança com queestá sendo conduzido e isso aténos rincões mais afastados doterritório nacional, onde, cpmo.éevidente, as dificuldades não sãopoucas nem facilmente obviáveis.442.310 pessoas já estão qualifi-carias "ex-officio" em São Pauloque até o momento c o Estailoque marcha na vanguarda dosserviços eleitorais, conforme osdados fornecidos a A NOITE pelaSecretaria rio Tribunal SuperiorEleitoral, durante a sessão ordi-nária realizada hoje, no PalácioMonroe,

A sessãoA sessão teve inicio às 9,30 ho-

ras, sob a presidência do minis-tro José Linhares, deixando decomparecer o ministro WaldemarFalcão, que continua enfermoLida a ata da reunião anteriorpelo Sr. Barreto Pinto, assisten-te geral da presidência, passou-seà primeira parte dos trabalhosdedicada ao expediente, findo oqual foram postos cm pauta osassuntos pendentes ria ordem dodia.A opção de zona por parte

do eleitorA primeira questão a scr trata-

ria foi a da escolha dc zona porparte do eleitor facultada porrecente rccreto-lci. Depois ric rie-morados debates, ficou assentadoque a matéria comporta três as-peclos, devendo, pois, scr resol-vida conforme a natureza tle cadaum deles. Assim, para efeito riesolução, foi cia desdobraria emalistamento voluntário, alista-incuto "cx-officio" c inscriçãoanterior à promulgação rio refe-

rido diploma legal. No primeirocaso, os interessados devem decla-rar expressamente a zona da suapreferência no ato de requerer asua qualificação ao juiz compe-tente, isto é, o juiz da zona a queestiver sujeita a sua residência.No segundo, o alistando deve di-rigir-sc ao juiz ria sua residência,cm requerimento, solicitando atransferência da fórmula do seutitulo para a zona que designar.No terceiro caso, já estando ins-crito, compete ao eleitor procederda mesma forma, quanto à forma-lidade processual, ressalvando,entretanto, a parte relativa à fór-mula, pois já não será esta a sertransferida c sim a respectivaficha.A qualificação dos advoga-dos residentes no interior

Relatando a resposta a scr di-rigida a secção da Ordem dos Ari-vogados no Estado de Maranhão,relativamente á inscrição os ad-vogados residentes no interior, odesembargador Antônio CarlosLafayette de Andrada esclareceuque

*a referida qualificação é de

competência daquela secção, naslocalidades em que não existamslib-sccçõcs, cabendo a estas, cmcaso contrário.A Justiça Eleitoral prefere

a Justiça comumEm resposta a uma solicitação

do Sr. Carvalho Rocha, juiz dddireito ria comarca de Laguna,cm Santa Catarina, que integra oTribunal Regional Eleitoral ria-quela unidade federativa, no sen-tido ric scr afastado temporária-mente rias suas funções judicia-rias', afim dc melhor desempe-nhar o seu mandato junto áque-Ia còrtc, o T.S.E. pronunciou-sefavoravelmente, com a ponderaçãode que a justiça eleitoral, nos ca-sos concretos, prefere a justiçacomum.

Requereu registro o P, R. D.No decorrer dos trabalhos, o

professor Sampaio Doria declarouà mesa que tinha em mãos umrequerimento do Partido Repu-blicano Democrático solicitandoregistro nos termos da lei. Emface, porém, das dúvidas susci-tadas quanto â pessoa jurídica danovel agremiação politica, o pro-ce: foi encaminhado ao profes-sor Hahncmann Guimarães, pro-curador geral da República, parao necessário exame.

A devolução de listase relações

Tendo sido distribuída ao dc-sembargador Edgard Costa _aquestão do prazo par a devoluçãorins listas e relações de qualifica-ção "ex-officio" por parte dosTribunais Regionais, apresentouele a data de 25 de agosto, lo-grando essa indicação unânimeapoio, pelo que foi imcdiatanicu-te aprovada.As condições de alistablli-

dade da população bra*sileira

Antes rio encerramento da rc-união, o Sr. Barreto Pinto traiu'-mjtii à mesa os resultados obti-dos pela Secção de Estatística oPublicidade do T.S.E., com rc-ferência às condições de allstabi-lidade da população brasileira.Tnis resultados tiveram como ba-sc às informações; fornecidas peloInstituto rie Geografia e Estatis-tica quo, como sc sabe, é a repar-lição que está sistematicando ocoordenando os elementos apura-rios no censo geral dc 11140. Porcies se verifica que ascende unove milhões o total do brasilei-ros alistaveis. O quadro abaixoelucida o assunto com diversasparticularidades curiosas:

REGIÕES FISIOGF.ÁFICA3

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

Populaçio

de 13 anos

e mais

BRASILEIROS DE 18 ANOS E MAIS QUE

SABEM LER E ESCREVER

Total Homens Mulheres

Mos do dr. Mario Mello. Secre-tário Geral — Foi designado Eliasdc Almeida para o Serviço rie Ex-pediente desta Secretaria. Dcspa-c|10s __ Guilherme Bastos Villn-

Anglo Mcxican PetroleumComp — indeferido: Franciscodo Oliveira Passos — proceda-se no conformidade rio parecer*.— Lilian da Silva Tjarier, Size-nando Ricardo le Jesus, LucindaPereira da Rocha, Othon LynchBczehra do Mello. Manuel Pimcii-tei, Raul Monteiro. Manuel Dias daCruz, Casemiro Plácido Teixeira,José Joaquim Vaz, Soe. Imobiliá-ria Santo Elias Ltda, Carlos riosSantos e outros, Clemente Ferrei-

u« x ... ... ra dos Santos e José Eugênio KocKJoão" Mezzalira, presidente dó Torres - mantenho o despacho, na

Sindicato na Indústria da Pa- corrido; - Centro Piauiense - an

recepção dos gloriosos expedido- no meu próprio tenho a honra e res cnários c pela inesquecível con- •-¦'¦•-- -¦ ••«--sagração pública ao grando chefeda nação brasileira — Arquimc-des dc Oliveira"."ARACAJU — Tenho a grandesatisfação dc apresentar^ ao emi-nente chefe da nação minhas en-tuslásticas congratulações pelofeliz regresso da nossa F. E. B.que organizada pelo governo pa-tricio de V. Excia. com a dedi-cação e cooperação do ilustre mi-nistro da Guerra foi plantar noscampos de batalha da Europa

ii grande satisfação de apresentara V. Excia. as mais vivas con-gratulações por motivo do re-grosso dos bravos patrícios da F.E. B. que nos campos de lula daEuropa honraram com bravura oglorioso Exército de Caxias. Vi-va o Brasil. Respeitosas saúda-ções — Antônio Brandão, dire-tor"."CAMPINAS, S. P. — Júbilo-sos cumprimentos e felicitamos V.Excia. pela chegada da F. E. B

JOAQUINA SAB0YA DE ALBUQUERQUE E SILVA(7.° DIA)

Francisca de Albuquerque Cruz Santos e filhas, AniceloCruz Santos, senhora e filhos, e José Cruz Santos, senhora efilhos, sinceramente penhorados aos que os confortaram porocasião do falecimento de sua mui querida mãe, avó e bisa-

vó QU1NINHA, convidam a seus amigos o parentes paru assistir amissa que, pelo eterno repouso de sua alma, mandam celebrar noaltar-mor da Catedral Metropolitana, hoje, dia 24, terça- Este feira, às 10 horas, antecipando seus profundos agradecimentos aos SERGIPEque comparecerem a êsse ato de religião.

+BRASIL

Norte ACRE AMAZONAS PARA

Nordeste MARANHÃO PIAUf CEARA RIO GRANDE DO NORTE....PARAÍBA PERNAMBUCO ALAGOAS

BAHIA MINAS GERAIS ESPÍRITO SANTO ...RIO DE JANEIRO ....DISTRITO FEDERAL

JOAQUINA SAB0YA DE ALBUQUERQUE E SILVA(7.° DIA)

+

Sua familia convida aos seus amigos e demais parentes -Jj'para assistir à missa que, pelo descanso eterno de sua sem- SA0 p^ULOpre lembrada QUININHA, será celebrada na Catedral Me-tropolitana, às 10 horas dc hoje, dia 24, pelo que antecipacampos ne oaiauut ua .DiuuiJa oíseasss&^ís&jSR ^.ia»^dr^ ^^oSisaísí»!eggçj^^'mhmmí^nmttt

$&&&!!!#3& JULIETA ETELVINA DOS SANTOS FERNANDES"RIO — Cumprimento V.Excia. pelo retomo do primeiroescalão da gloriosa FE. B. quetão alto elevou o nome da nossaquerida Pátria contra a barbaria

Geraldo Costa, presidente doD. A. da Faculdade de Direitodo Amazonas".

BELÉM — No momento emque regressa à nossa querida Pá-tria os bravos o gloriosos com-ponentes da invicta F. E. B., oSindicato dos Trabalhadores naIndústria da Construção Civil deBelém pede vènia para apresen-lar sinceras felicitações. A Dire-toria — Antônio Carlos — presi-dente". ¦ , ,"FORTALEZA — O Sindicatodos Oficiais Alfaiates, costureirase trabalhadores na indústria deconfecção de roupas apresentaefusivas congratulações por mo-tivo do regresso ao solo pátriodos gloriosos c valentes expedi-oionários brasileiros. Saudações

José Maria França Ferreira,presidente"."NAZARÉ, Bahia — Tenho Oorgulho de apresentar ao emi-nente chefe da nação felicitaçõespela vibrante homenagem patrió-tica prestada ao glorioso Exerci-to brasileiro, quando do regres-

para apresentar ao grande presi-dente cumprimentos pelo brilhoda nossa F. E. B. no territórioeuropeu, índice da maravilhosaorganização do nosso país sob asábia direção de V. Excia., ídoloda maioria do povo brasileiro —•Gilberto Ururahy — AldemarJamel — Katar Rechuan c Jay-me Soares de Azevedo"."PETRÓPOLIS, R. J. — Apre-sentamos congratulações e mani-festamos nosso incontido júbilopelo regresso da nossa brava egloriosa F. E. B. que muito en-grandeceu o Brasil — A. Marti-ncz, presidente da Associação Co-mercial c Industrial","S. PAULO, — A Associaçãodos Funcionários Públicos do Es-tado cie São Paulo, congratulan-do-se com V. Excia. pelo regres-so da nossa vitoriosa F. E. B.pede vênia pura saudar por in-termédio do ilustre chefe da na-ção os valentes soldados do Bra-sil"."LAMARI, M. G. — FelicitoV. Excia. pela feliz chegada daF. E. B. — José Garcia Vieira,agente aposentado da Réde Mi-neira de Viação"."FORTALEZA — O Sindicatodos Estivadores de Fortaleza

to ao mais o disposto no art. 13 dodecreto 251.

CAISA REGULADORA DE EJI-PRESTIMOS

Será feito hoje, o pagamento dasseguintes propostas: — 82.208 -82.217 - 82.343 - 82,787 - 82.800- 82.805 - 82.810 - 82.813 -82.831 — 82.835 —.

PARANÁSANTA CATARINA ....RIO GRANDE DO SUL

Centro Ooeste GOIÁS MATO GROSSO

23 OfiO.206ÍI30.21044-lõt

243.002543.065

5.931.6581)94.280427.628

1.0116.219425.932763.981

I 505 G29522.395

8.805.310306.427

2.195.5943.626.448

335.838.1.023.2141 236.0747.307.1884.180.423

673.278610.881

1.842.605685.829442.119243.709

(JUJC)MISSA DE 7.° DIA

+

Carlos Alberto, Júlio Flavio, Victor Paulino.. Manoel Octa-vio, Eugênio Oscar, Arabclla, Wanda e Julieta de MelloFernandes, filhos, noras e netos convidam os parentes e

amigos para assistir à missa de sétimo dia que por alma desua boníssima mãe sogra e avó, mandam rezar amanhã, quarta-feira,

9.190.535363.146

17.878101.071224.196

1.463.963163.70496.754

335.209130.387187.409434.515115.982

3.578.13387.737

620.1401.392.884

.174.570471.358825.314

3.562.8331.899.241

294.067306.755

1.052.769222.457119.603102.854

5.262.779214.59411.11060.256

143.227007.21094.09861.413

182.99669.825

104.986233.35860.533

2.045.30445.741

366.540822.126108.468274.828422.772

2.052.9581.126.730

181.374174.310570.543142.71077.94364.766

3.927.755148 551

6.76340 814

100.969606.75209.60525.341

152 21360.56182.423

201.15755.449

1.W2.82941.995

r!.i3.59í1570.75866.101

196.530402.541

1.509.875772.511112.692132.445492.22579.74641.65938.037

25, às 9 horas, no altar-mor ria Igreja rio Carmo, a Rua 1: ricMarço,' pelo que, riesde já, antecipam seus sinceros agradecimentos,

a todos que comparecerem a esse ato cristão.

APRESENTARAM-SE OS 500 OFI-CIAIS QUE VIERAM DA GUERRA

,nspesflts£rde MANOEL LINOSILVEIRA

origem animalEm 1944, a Divisão de Iuspecção

clc Produtos de Origem Animal,do Ministério da Agricultura, con-trolou 3.070 estabelecimentos,sendo 438 rie carnes e derivados,2.314 de leite c derivados, 17 deovos o derivados, 8 de mel c cerade abelha e 239 diversos (casasatacadistas.) Essa inspeção, cm1943, abrangeu 2.846 estabeleci-mentos

DA

(7.° DIA)

tAnna

da Silveira Vianna e Geraldo Vianna; Alcides Vian-na e Eudoxa Caiado Vianna; Coronel Sylvestre Vianna eZalr Brunnet Vianna; Geraldo Vianna Filho e Maria Elisa

Gomes Vianna; Alcides Rosa c Odcttc Vianna Rosa; Francisco La-cerda Aguiar e Zélia Vianna dc Aguiar; Miguel Patrasso c Glor aVianna PalraBSo; Maria de Penha, Cecília e Annlta Vianna, convi-

O trabalho do Departamento , ' o(j _arentcg e pessoas amigas para assistir à missa de sétimo

i _i... Ti «,-* íl««,*w,. i Atiininl _. _ «_ * * w * «r\Ai*_i__.-__,.. m _ ri 11 ') íT

So ao lar dos briosos soldados que congratula-se com V. Excia. pelodeterminaram a vitória do nosso -'- : .-querido Brasil. Atenciosamente— Osvaldo Pinheiro dos Santos,ferroviário".

"RIO — Congratulando-mecom o prezado e eminente chefepelo regresso triunfal da F. E.B. quero exprimir também omeu contentamento dc brasileiroamigo c correligionário pela con-

vitorioso regresso dos bravos sol-dados brasileiros componentes daF. E. B. que se cobriu de gló-rias nos campos de batalha naEuropa. Saudações atenciosas —José Lopes da Silva, presidente"."RIO — Quem tem fé no Bra-sil e acompanha com interesse aobra grandemente patriótica quevem imprimindo ao país o sábio

sagração do povo ao grande con- governo de V. Excia. não podedutor da nacionalidade - Noral- ficar indiferente ao espetáculo

Nacional da Produção Animal,nesse setor, tem sido dc grandeimportância para o desenvolvi-mento c racionalização da indus-tria de produtos provienfes riapecuária. Fiscalizando e orientan-do os industriais, prestam os té-cnicos da D.I.P.O.A. um inesti-mávcl serviço à economia nacio-nal. Ao lado rie fábricas com ins-talações ainda primitivas, umagrande maioria já ostenta hojaequipamento moderno, capaz dcpermitir maior rendimento. Ascondições de higiene geral, do es-tabelecimento e da manipulação,melhoraram consideravelmente.

dia, no altar-mor da igrejn da Candelária, às 10,30 horas, no dia Z0do corrente mês, por alma do seu boníssimo pai, sogro e avo,MANOEL LINO DA SILVEIRA, falecido em Guaçui (antigo Siquei-ra Campos), Estado do Espírito Santos.

Cerca de 500 oficiais da ForçaI.xpedicionária Brasileira foramapresentados hoje pela manhã aogeneral Eurico Gaspar Dutra nu-ma cerimônia simples, mas muitoexpressiva, realizada no Salão No-bre do Palácio da Guerra. Per-tencentes todos eles ao QuartelGeneral e ao Estado Maior da 1*Divisão de Infantaria da FEB, es-ses oficiais, formando duas alas,ocuparam os extremos laterais dogrande salão onde desfilaram dc-pois para a apresentação ao titu-lar da pasta ua Guerra que oscumprimentou um a uni. As apre-sentações foram feitas pelo gene-ral Mascarenhas de Morais.

O ato teve inicio com a chegadario ministro Eurico Gaspar Dutra

guerra, até o emprego das nossasforças na Itália, foi por demaisfácil, porque sempre encontramosno nosso querido chefe, generalMascarenhas clc Morais um mes-tre, um chefe capaz dc nos orien-tar.

Na preparação, sempre foi onosso instrutor e na guerra sem-pre o nosso comandante, nos ani-mando com os seus exemplos enos orientando nos momentosmais difíceis da guerra.

Comandar oficiais valentes co-mo os que foram mandados paraos campos dc batalha é tarefa pordemais simples.

Esse agradecimento deve scr di-rígido, não a mim, que fui sim-pios orien:ador rios oficiais riainfantaria, mas a todos aqueles

Um proprietário condenadoFoi submetido a julgamento,

ontem, no Tribunal de Segurança,o proprietário Luiz Garcia Pen-tagna, domiciliado nesta capita!,o acusado dc ter incorrido ua Leido Inquilinato.

Segundo a denúncia, o réu foipreso em flagrante, no dia 11 dcjunho último, quando recebia aimportância de CrS 24.000,00. co-mo luvas pelo aluguel de uma ca-sa. Após os debates orais, o ma-gistrado proferiu sua sentença,que concluiu condenando o prp-prietário a um més dc prisão cmulta ric cinco mil cruzeiros.Houve apelação para o TribunalPleno.

ÓSSEO-TÔNICO C»letfie»»t«loi MIM

JOSC VICTOR

dino Lima"SALVADOR, Bahia — O Con-

selho Técnico, em nome da Fa-culdade de Medicina da Bahia,¦tem a grande honra no momentoem que os vitoriosos expedicio-aiários brasileiros regressam co-bertos de glória, respeitosamen-te V. Excia., comandante supre-mo das nossas Forças Armadas einsigne chefe da nação brasileira.— José Olímpio da Silva, diretorcia Faculdade dc Medicina daBahia"."BELÉM — No momento emque regressa à nossa querida Pá-tria os bravos e gloriosos com-ponentes da invicta F. E. B., oSindicato dos Trabalhadores naIndústria de Panificação e Con-feitaria rie Belém pede vênia pa-ra apresentar sinceras felicita-ções. Respeitosas saudações — ADiretoria"."TRIUNFO. R. G. Sul — OSindicato dos Trabalhadores naExtração de Carvão dc São Je-rônimo, interpretando o senti-mento c regozijo patriótico dosmineiros, pede permissão paraapresentar a V. Excia. efusivascongratulações pela chegada cli-sheróicos expedicionários da F.Eeuropeubrilhante traçaram um facho deluminosidade gloriosa sóbre onosso querido Brasil cujo brilhono concerto das nações V. Excia.soube fazer resplandecer. Res-peitosas saudações — ArgcmiroDorneles. presidente"."PONTA DA AREIA, Bahia —Em nome dos associados do Sin-dicato dos Trabalhadores no Co-mercio Armazenndor de Ponta daAreia, congratulo-me com V.Excia. pela demonstração dc ci-vismo pelas homenagens presta-das aos nossos da F. E. B. e F.A. B. merecedores das mais des-tacadas glórias pelos seus feitosheróicos, vencedores consagradosem prol da causa da liberdade domundo, combatendo os guerreirospela nossa raça, pela nossa ban-

grandioso que ontem assistimospor ocasião da chegada da nossaF. E. B. Foi bem uma afirma-tiva da segurança e orientação deum grande governo. E a V.Excia. como chefe de Estado ccliefe supremo rias nossas forças,nas manifestações formidáveis dereconhecimento e gratidão quelhe foram prestadas em massapelo povo, associo as minhas, coma devida vènia, como devotadoamigo e servidor de V. Excia.Muito respeitosamente — PedroBrando".

"CUIABÁ — No momento dodesembarque na nossa terra, sobo delírio do povo, do primeiroescalão da nossa gloriosa F. E.B. que tão alto soube elevar onome rio nosso extremecido Bra-sil cm trincheiras na Itália emdefesa dos princípios de direito,justiça e liberdade, tenho a hon-ra cm meu nome e no dos demaismembros deste Tribunal, congra-tular-me eom V. Excia. Atencio-sas saudações. — Olegário Bar-ros. presidente do Tribunal daApelação".

Helena de SouzaQuartin(AGRADECIMENTO)

Adriano de Souza Quartin, senhora e filhos, Alzira de Souza Quartin, Octavio Si- cggj

monsen, senhora e filhos, Dr. Decio Olinto, senhorae filhos, Roberto Guimarães Bastos, senhora e fi-lhas (ausentes), pesarosos com o falecimento desua mãe, sogra e avó

HELENA DE SOUZA QUARTIN

(JUCÁ)(MISSA DE 7.° DIA)

Alice Cabral Victor, Bolic-mia, João, Francisco Domin-gos, Onofre, Mario, Afonso

Depois de cumprimcntoriospelo Diogenes, Madalena Balbino e íi-último ministro da Guerra, os oficiais da \n0Si dr. Henrique S. de Oliveira

que ingressou no Salão Nobre Iadcado pelo comandante cm chefe aqui presentes _ _da FEB, general Mascarenhas clc Em meu nome e dos oficiaisMorais e pelo general Zenobio da apresento a V. Excia. os meusCosta, comandante da Divisão de melhores agradecimentos.Infantaria das heróicas tropas quelutaram na Itália. Este

tcompareceu à solenidade com FEB, precedidos pelos generais e filhos agradecem sensibilizadosseu uniforme de campanha (como Mascarenhas de Morais e Zenobio a tocjas as manifestações de pesaraliás todos os demais oficiais cx- da Costa, foram conduzidos a Di- por ocasiã0 do falecimento de seupedicionários presentes), apresen- retoria de Armas onde foram qUer*(-*o filho, irmão, sobrinho e

ttando ainda as conseqüências daqueda que sofreu a bordo do"General M. C. Meigh", isto ccom o braço luxado fortementeentalado.

Iniciando a cerimônia falou cmnome do Exército enaltecendo osheróicos feitos da FEB, o general

HORA SANTA PELA VITÓRIAB. procedentes do continente Comparecerá O ministro lia chadõs~COm Vsequinte ins -

ropeu onde, com atuação tao ..... cnaaos, com a aegui.uc m»

AGÊNCIA ESPECIAL DEDEFESA ECONÔMICA

Material odontológico"Meisinger"

A AGÊNCIA ESPECIAL DEDEFESA ECONÔMICA, comsede à rua da Candelária n.°6, 1.° andar, nesta Capital,torna público que aceita pro-

VZuZmSSZtZ. agradecem a todos que, do qualquer forma, exter- ± «í;SS:olargodores de canais, tripa- « de seu querido cl

nos, mandrís, serras circula-res, etc. — a propósito doqual serão prestados aos in-teressados todos os esclare -cimentos que desejarem.

As propostas deverão serentregues até o dia 25 docorrente, em envelopes fe -

apresentados ao general ÂngeloMondes rio Mrrais quo tambemlhes prestou expressiva homena-£em.

VARAS CRIMINAISForam denunciados, na 9' Vara

primo JOSÉ' VICTOR e convidamseus parentes e amigos para as-sistir à missa de sétimo dia, quemandam celebrar no altar-mor daCapela do Divino Espírito Santo,(Rua da Lapa n. 1-3) ama-nhã, dia 25 (quarta-feira), às

nrobert Pereira da Costa e, cm Afonso da Silva Assunção, Joaagradecendo de improvi- ciuim da Silva e Crisóstomo Rn-

so"pelos expedicionários presen- drigues da Silva. O juiz da Déci-tos discursou o general Zenobio nla Vara, por sentença dc ontem,da Costa que. dirigindo-se ao mi- suspendeu a execução da pena donistro da Guerra e às altas auto- 1)ove meses qUe foi imposta aoridades militares presentes, disso vcu José Vieira da Silva, conde-o seguinte: nado como incurso no art. 129,

44A nossa tarefa, desde a prepa- do Código Penal (ferimentos lc-ração aqui no Brasil, para \cs), pelo prazo de dois anos.

Criminal, Antônio Martins Costa, jq horasAntecipadamente, agradecem o

comparecimento a êsse ato de rc-ligião.

FELIPE MARQUES ALVIM

naram pesar.

SÉRGIO VERGUEIRO DA CRUZ

A família de FELIPE MARQUES ALVIM, agra-se manifestaram com o passamento

querido chefe, e convida para a missa de 7."dia, que será celebrada no altar-mor da Catedral Metro-politana, hoje, terça-feira, às 9,30 horas. Por maisêsse ato de piedade cristã, agradece sensibilizado.

Pede-se dispensa de pêsames.

1.° tenente Eugênio Motta

fO

Comandante e Ofi-ciais da Escola de Ve-terinária do Exército,

pesarosos com o seu faleci •mento, agradecem a todosque compareceram aos fune-rais ou enviaram pêsames.

Domingos de Almeida(7.° DIA)

t

Guerra e demais oficiaisdesta capitai

Realiza-se hojo, às 20.30 hora?,n.i Igreja rie Santana, a hora San-Ia, pela vitória rias armas rias Na-ções Unidas, Comparecerá não sóo 1'inistro ria Guerra, como lódnsi oficialidade desta Guarnição,inclusive os nossos expcdicioná-rios, especialmente convidados.Dará a bonçani o arcebispo me-tropolitano, Don Jaime Câmara.

Dr. José de AlbuquerqueMembro efetivo da Sociedade do

Sexolouia do ParisDOENÇAS SEXUAIS DO HOMEMICua do Rosário, 172 — de 13 às IS

horas.

crição: — PROPOSTA PARAA AQUISIÇÃO DE MATE

(1.° TENENTE DA ARMADA)» Zineida Dantas Vergueiro da Crux e filhos; viuva

*}? Cônsul Francisco Crux; viuva Elisa da Crux Alves;I Vicente Dantas Filho, esposa e filhas, genros e netos;

Adamastor Vergueiro da Cruz, esposa, filhas, genro e

RI AL ODONTOLÓGICO". A neto; Salomão Vergueiro da Crux, esposa, filhas e genro;abertura respectiva será pro- Francisco Vergueiro da Crux e filhos; Antônio Vergueirocessada, publicamente, às 16 da Crux, esposa e filhas; Francisco Fontoura Meireles,horas do dia 28 do mês em esposa e filhos; José Vergueiro da Crux, esposa e tilha;

curS0i viuva Antônio Benedito Meirelles e filha; viuva, tilhos,

n;«,lA inn.im lOdpJulhr mãe, tia, sogros, irmãos, cunhado, sobrinhos e primos doR.o de Jane.ro, 10 de Jul!...

pr(Jn'teado S|RG|0/ desapar€(:ido eom 0 afundamento dode 1945.Pelo BANCO DO BRASIL S.A., como Agente Especial âo

Governo Federal

a) MANOEL AUGUSTO PENNA

cruxador "Bahia", agradecem, muito sensibilixados, asinúmeras manifestações de carinho e pesar que têm re-cebido e convidam todos os parentes e amigos para timissa que mandam celebrar hoje, dia 24, às 9ras, no altar-mor da Catedral de Sâo João Batista,Niterói, confessando-sc muito penhorados.

ho-em

Josefa Vilarino Piedras(Vva. MANUEL PIEDRAS MARTINEZ)

(AGRADECIMENTO)EIvira e Dolores Piedras, pesarosos com o

falecimento de sua querida e inesquecivelmãe, JOSEFA VILARINO PIEDRAS, ocorrido ante-ontem, vêm agradecer, penhoradas, a todos quecompareceram ao enterro ou enviaram pêsames

Viuva, filhos e mais pa-rentes, na impossibilidadedc agradecer pessoalmente

a todas as pessoas amigas que osconfortaram na sua grande dor.enviando coroafi. ou manifeslan-rio seu pesar por telegramas e car-1ões, aqui fica registrado sua gra-tidão c conviriam para assistir ámissa ric 7." riia que mandam ce-lebrar em sufrágio dc sua almana igreja rio Sagrado Coração d«.T«sus, na Rua Benjamin Conslant,no;e. terra - feira, dia '-! à*9,30, ficando riesde jà sunianicntciccerem a mais esse ato caridoso..grariecidos a torios que compa-.cecrem a mais isso ato caridoso.

MANOEL RICARDO"PEREIRA

(MISSA DE 7.» DIA)Viuva, mãe, irmãs e dc*

mais parentes, convidam osamigos para assistir à mi.-sctitno dia, quo mandam re-

zar amanhã, por alma de MANOELRICARDO PEREIRA, na igreja dSanto Afonso, ás 7.:i0 borae.

f£a de

1

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TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 1945- A MANHA - PAGINA 7

mam —— "im" ¦—RIO DE JANEIRO —

JjF^ _^___ -_—fMMBMMgMMMMB^^ ^

PROSSEGUEM ANIMADOS OS PREPARATIVOSI PARA O SUL JMERICANO

DE RE- - OS QUE CHEGAM HOJE - PODEROSO O "OITO" PORTENHO

Sais •"aarniçvs brasileiras ,jà dcraçSo Riograndense os substl-«íítSo escalados para o Sul Ameri- luido por outros atletas•..ano. Resta, apenas, qual a tur-ma que irá representar as coresnacionais ::a prova dc "quatro

com patrão". . '

,.Nn manhã dc hoje, o Conselho

Técnico escolherá a guarnição pn-ra íste barco, fazendo uma climi-aatória entre gaúchos e paulistas.

Apesar deste fato, alimentamos sulinos esperanças de venceraos paulistas, e classificarem-sepaia representar o lirasil nestepi rco

A eliminatória de hoje. salvo quo aqui se «watraA.Imprevisto de ultima hora, será simo . devendo dar grande trana

realizada na Lagoa Rodrigo de

—.„t-c ...iinnin, *c exercitando res portenhos deixaram no "ti

lSenSlSnçad"erde que ro" que deram ontem, ótima m,

brilharão domingo. pressão.OS QUE CHEGAM HOJEUM "OITO" PODEROSO ~- »— --¦ „. .

n- arcentinos enviaram ao Bra- Hoje, á tarde, chega ao Rio, a

sil úma/uwnieão forte O "oito" ultima parte da delegação argen-su, uma guarmwo . .

podcrosis- tina. Viajam por via aérea, c aquide;embarcarão no Aeroporto San-

íhoVturma patrícia. Os remado- tos Dumont.

O CHURRASCOOntem, o presidente do Clube

rios Caiçaras ofereceu aos mem-bics das delegações visitantes, umchurrasco, na sede do fidalgo du-te.

Participaram do mesmo váriosdi sportistas, inclusive os senho-res João Lira Filho, RivadâvlaCorrêa Meycr e Vargas Neto.

0FI6IA VENCEU 0 ÜASSICO LUIZ AlVES DE AIMEIOA EPICCAOlllY 0 PRÊMIO "EORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA"

UMA TARDE FESTIVA NO HIPÓDROMO DA GÁVEA

Òs gaúchos, campeões do pais, Freitas, pela manhã,uo último certame, não vão par- „„rniDiTiim«tictnar das eliminatórias com OS PREPARATIVOS-uamição vencedora do último Os preparativos para o certa-brasileiro. Dois de seus remado- me prosseguem intensos.

.¦s não puderam vir, tendo a Fe- Brasileiros, ergentinos e

"üt-SíSS* INDICADO 0 CAMPO DO B0IAF0G0uru-

i

HPTnDAL¦JS^TWfCRUZEIROS

O médio Celestino Martinez as-sinou, ontem, contrato com o Flu-minense. A sua estréia devera terlugar contra o América.

O S. Cristóvão indicou o campo do Botafogo, paravele ser disputado, domingo, o jogo contra o Vasco. Em

n u J J *,.„«» An fuce da nova legislação, a indicação terá de ser homolo-ReSUltadOS dOS JOgOS OO '

da lo conselho Arbitrai da entidade." Espera-se,

porém, a aceitação da indicação do gre-mio alvo. Assim, o principal jogo de domingo devera

ser realisado em General Severiano- E a torcida do Bo-

tafogo poderá animar os pupilos de Jucá ao triunfo, so-

bre o lider invicto.

Resultado dos jogosnos Estados

campeonato interForam os seguintes os resultados

dos prélios do 2." Campeonato Iu-tcr-Sindical, da Divisão dc Edu-cação Física do'-Ministério do Tra-balho, Indústria e Comércio:

Lavandaria, 3 x Alfaiates, 2 —

Construção Civil "A" 5 x Panifi-i-ição, 2 — Bebidas, O x Ccrami-en 0 — (todos da série "João

Lira Filho").Série "«Manuel Vargas Neto —

d Calçados venceu o Confercntcspor W. O. — Carris Urbanos, ly. Curtimento de couros, O — Es-Uvalorcs, 7 Marceneira, "B", 0,

EMOFLÜIDINAifflS

Os jogos da próximarodada

O Campeonato da Cidadeprosseguirá domingo com arealizarção dos seguintes jo-gos:São Cristóvão x Vasco.Madureira x Botafogo.Bonsucesso x Canto do Rio.América x Bangú.

A dupla Fln-Flu descançarádomingo.

POLÍCIA MILITAR DODISTRITO FEDERALLeilão de animais

Serão vendidos em leilão, nodia 29 do corrente, às 0 heras, naInvernada de Olaria, sita a ruaParanapanema n.° 769, Estação deOlaria, os cavalos e nuiares, jui-gados imprestáveis para o serviçoda Policia Militar, mas possível-mente, em condições para outrosserviços.

&mAnHÀ

CAMPÍONAIO CARIOCA DE fÜTtBOtO EMPATE FOI UMA VITÓRIA PARA OS

BOTAFOGUENSES —

numinense7'ãdversários do « após atado por um

d£'8$S2C&& « lSoeIp12o^o,5or alguns de seus

jogadores, ^ci^e^e Gerson e,van falhaS> sendo que a

Um suspenso e outroeliminado

O Andarai puniu rigorosamenteos jogadores que deixaram decomparecer ao jogo contra o Vas-co. dando a antender que o casoteve aspecto mais grave do quepareceu «i primeira vista. Assim,"não amador" Alexi Simões foi

amador','¦ ¦ •• a* v.-.riart-, terminou sem vencedor. Botafogo o suspenso por 90 dias e o¦?lassiP?_.-„12-íiíftl" 2! Los uma luta movimentada, Cualter Portela eliminado

TÂBIELAXO REGULARIZAOS INTBf.TINCW

Resultados da segundacategoria

Foram os seguintes os resulta-dos verificados na rodada docampeonato da segunda categoriadc amadores: .

ZONA NORTE — Iraja x Ma-villis - Amadores: Empate, Mi\Juvenis: Irajá, 2x1. Ideal x NovaAmérica — Amadores: Ideal, l)X4.juvenis: N. América, 4x0; RuiBarbosa x Cocotã -.Amadores:Cocotá, 3x1: Juvenis: Coco.tà, AM,Del-Caslillo x Confiança — Ama-dores: Del Castillo, 2x0 Juvenis:Empatei lxl. , . . j

ZONA SUL — Oposição x Orien-tB _ Amadores: Oriente, 4x3;Juvenis: Oposição, 3x0. Nacionalx j\iver — Amadores: River. oxl;Juvenis: River, 3x0. Distinta xCampo Grande — Amadores: Dis-tinta, 12-1; Juvenis: Distinta, 9x0.

C Foram os seguintes os resulta-dos dos jogos nos Estados:

EM S. PAULOPortuguesa, .5 x Juventus, 1Çorintians, 8 x Comercial, 1Pi Sautista, 5 x Jabaquara, i

EM PETRÓPOLES:Pctronolitano, 5 x Palmeiras, 2Luzeiro, 0 x Rio Branco, 2

EM UBERABA:Uberaba, 3 x Vila Nova, 2EM SANTA MARIA (R. G. S.):Nacional, 2 x Guaran1, 0

EM PELOTAS:Pelotas; 2 x Internacional, 1

EM BELO HORIZONTECruzeiro, 5 x Sele, 0América, 3 x Siderúrgica, l

0 Bonsucesso pediu uminquérito

O Bonsucesso oficiou à en-tidade metropolitana solici-tando a abertura de um rigo-roso inquérito para apurar asBravíssimas irregularidades ve-rificadas domingo, no Campodo Olaria. Como é do coube-cimento público, o jogo foi Ili-terrompido ao faltarem 15 mi-nutos para o seu _ término,quando vencia o grêmio ru-bro-anil pela contagem de3x2, em virtude da invasãode campo pela torcida, segui-da de violeuto conflito.

- O Hipódromo Brasileiro viveuna tarde de ante-ontem um dosses maiores dias. Os bravos daForça Expedicionária Brasileiraforam homenageados pela dire-turia do Jóquei Clube e pelo pú-blico da cidade que ali compa-receu aplaudindo-os com iulensoentusiasmo.

Aproveitando a homenagemque a grande sociedade hípicaprestara àqueles que nos camposdà Europa souberam defendercom heroísmo a causa da huma-itidade, o Exmo. Sr. MinislroSalgado Filho, cm nome da Ac-ronáutica ofereceu um almoço aoscomtes. dos nossos soldados, que.contou com a presença do Sr.Uon José Lorrato, do Exmo. Sr.Ministro Leão Veloso e dosgc-nerais Mascarenhas de Morais cZenóbio da Costa, além de ou-trás altas patentes das nossasforças armadas.

As vastas dependências do In-pôdromo estavam literalmentelotadas por um público que sou-be aplaudir com entusiasmoaqueles que estavam sendo rece-bidos como autênticos heróis.

A parte técnica esteve boa, sónão sendo perfeitamente regularporque os finais do 2.° parco cprincipalmente o do :>.<>, empa-naram seu brilho. Nesta carrei-ra o jóquei Justiniano Mesquita,montando Fáufn aplicou váriosc perigosos partidos em' NadaMais", tirando a vitória desseparelheiro e pondo em ris.-o ospilotos de "Nada Mais" c "Ana-

poles", que só por golpe de sor-tc não "rodaram".

O Clássico Luiz Alves de Al-meida foi ganho pela potranca"Ofigia", du criação e propnc-dade do Sr. Conde Silvio Pen-teado e o "Prêmio Força Expe-dicionária Brasileira", por Pie-cadillv", que cumpriu csplcn-elida "performance". As demaisprovas da tarde foram ganhaspor, Galhaddo. Estrelem, Mimi,Gladiador, Faufa e Nada Mais,e empatados Lisou c Valipor.

Guerrilheiro 50/54 — J. Araujo;-l.o — D. Pedro II, õü — C. Bri-to 8.° — Dianteira 54 —- G.Costa. Não correram Ivahy e_Fa-ninha. Tempo - 93 3/o. Dife-renças: Focinho e dois corpos.

JS^W^WP-PuíB Z des'; 3 A Fioreira,49.' J. Maia; 4

(105 Cr$ 17.00 Entraineur: Ucr- SalmosI, 56,. Simões: 5A--Wta»

tucioP de Carvalho. Proprietá- 52, L. Rlgoni; 6.», Casablanca.-.,Dourado Criador

8." parco — Prêmio Força Ex-pedicionária Brasileira — 2.400metros - CrS 50.000,00, Cr? ....1(1,000.00 e CrS 5.000,00 ("Bct-ting") CG. M.l. ,:'¦„-',.

I.-, Piccadilly, 52, A. Gutierrcí:2 •, Eldorado, 49-51, O. Fernau-

rio: Stud Rio .Linco dc Paula Machado Moyi-mento do parco: Cr? lb.17tl.uu.

4 o parco — 1.400 metros --

CrS 15 00000 - CrS 3.000,00 eCrS 1.500,00. (CM.)- !•• -

Gladiador 58 - P, Var. 2. -

Expedictus 56 — 0. Lllna, ..üéngo 56 — A. Araujo; 4.urina 52 — H. Soares; o^ —

Peão 52-0. Serra: 6.» -Can-

didato 56 -A. Guticrrez; -. ~

Capiu.no 56 - «I- ^MoiqttlU.Tempo: 84" U". Diferenças:quatro corpos e três Torpos.^Rn-teios: vencedor, CrS 18.00 -

ltinla (131. CrS 13,00. Pbv-es:(6*1 CrS 10,00 e (1). CrS 10.00.Entraineur: GonçnlinoPi-0'irietário: F. Souto elo Senbro. Criador: A

dc Castro. Movimento doCrS 194.190.00,

Feijó.Robcr-

J. Pei-

i.'8."

9." —to.» -

Coufiih').

Resultados dos jogos daprimeira categoria

ama. •«¦--.. «•...." — ----- . m A cle[csa agvaaou «o a rodada disputada sábado e

°. ^^..âil^l^ÜTã^-m^ Haroldo, Paseoal, (,omingo últimos pelos certame^ ÇfflSÉ-íSS S SSar-Ve destacou"^tíS dUod°riuHnSse ^*^^j^

°

ti3S^,«!ft^Sx*3fcififiSSGeraldino abriu a contagem no P™ro i m^d

, aos

S?&^hS SS' SÜ& Perdeu um•"•nenalty" «brando o tiro para fora de campo

116 O Sois0 íuadros jogaram assim cons ütu.dcis

BOTAFOGO — An; Gerson e bairn- inceu.

Ivan; René, Osvaldinho. Heleno, Tovar e jj--*-^;: Vicentlnl, Pas-

.niBWmSBr - Batatós; f^ffS^n^ e RodriguesC°^?Si^Boffi^^ venceu por 4 x 1. A

»£ «^pÇ{,g0T?0WAM*aCA EM NITERÓI ,Contra a S! fer^o Gg^.}£J&!Íff&

ff^SírSS foUÃ|a não estaria a

mero^aTsisTêndAuí WoffirSS la renda de 31.347,00 cru-

VIOÂ MILITARofereceu

BANQUETE AOS GENERAISINTENDENTES

Esteve reunida ontem, na Bi-blioteca da Diretoria dc Inten-

ridos da F.E.B.Enfermeira Maria Hilda

Sarro; Negrinhâo, SpineliFranquito.

categoria,bem melhor ao das vezes

^"^sfeSas W StdT^Srfn7. ^de «fty regressado da

Jdlia iend

mentes no «mpo do Olaria, onde comissão de oficiai,I da Intenden- deixada o^ ulümopo rto e^range

um "torcedor", prelcstando dar cia, sob a presidência do coronel ro a

vasas ao seu entusiasmo, provo-

^r^^^^^díS líoíncmSdümame^^omo: "^s referidas entowi- ÍK*am

saíssem vidos? sendo o primeiro em 15 dc adidas a esta D retoria para et d-

ailôsto ao general José Scarcela to de vcncimcutos.Pmteíâ e o segundo, em 22 do As mesmas enfermeiras sao con-

RESUMO TÉCNICO DA REUNIÃODE ANTE-ONTEM

Io pareô — 1.500 metros —CrS 20.000,00 - CrS 4.000,00 cCrS 2.000,00 — (Grama macia)— l.o, Galhardo 55 — D. Fer-reira; 2.°, Gadir — 55 — A.Araujo; 3.", Monte Sião, oa —E Silva; 4.°, Cerro Clara 55 - P.Simões; 5.°, Gimbo, «ia — U.Ullôa. Tempo: 93". Diferenças:dois corpos e dois corpos. Ra-teios: vencedor, CrS 25.00 — du-pia (141 CrS 43,00. Placés: (o)CrS 24,00 e (1) CrS 22,00. En-traineur: Pedro Casella. Proprie-tário: Stude Minas Gerais. Cria-dor: Esp. Linneu de P. Macha-do. Movimento do pareô: Cru90.490,00.

2." nareo — 1.600 metros —CrS 15.000.00 - CrS 3.000,00 eCrS 1.500,00 (G.M. - Ifi Es-trclcro 56 — P. Simões; -¦" Dic-

cuaçáo Aérea da F.E.B., por ter ,[nha hi _ j, Mesquita; .Vvindo da Itália acompanhando fe- Moema 54/51 _ O. Reichcl;

xotonavçò! -.

r, a nareo — L400 metrosCrS 12.000,00 - CrS 2.400,00CrS 1.200,00. (lí. M-) -,

[•'Fanfa, 58, J. Mesquita. 1.»Nada Mais. «58. G. Costa. 3.Anapolo, 54-52, J. Araujo. 4Cayni, 58, L. Meszaros. a.Arvoredo, 58, O. Ulloa., 0.Dardanelos, 50,49, W Lima.— Mossoroina, 50. H. SoaresRotucatú. 58, A. Barbosa.(Iross, 51, A. Gutiei-reiXingador, 58-55, b.Foi retirado: Foir. Tempo: 9.1 -um quinto. Diferenças: hmpa.ce dois corpos. R»««««! V«ngí"*(91 CrS '22.00 e (111 CrS 42,00,luòla í'441. CrS 184,00. PIocm:

(ÒT Cr? 23.00. (111. CrS 39.00 e(31 CrS 105,00. Entraineurclldes F. Silva e Valdcmarreira. Proprietários; Stud Poue Stul Reis & Cabral; Criadores:-\ J Peixoto de Castro e Fr. Cnii-tlnho. Movimento do parco: Cr229.380,00.

c o pareo _ Clássico Luiz Alvesric Almeida — 1-500 metros -

CrS' 40000.00 - CrS 8000,00 eCrS -1.000,00. ("Betting 1 (G« MO_ 1 ¦>¦.'- Ofigia, «53, «I. Canales.2 • - Guriri, 52, L. Lcighton. 3'.- Boasinha, 58, J. Mesquita. 1"— Glyeinin, 53, Castillo^ õ.» —

Visagem, 53, A. Silva, b." -Guaximba, 54, G. Costa. '•-."*Thelina, 54. J. Mala. 8." - Islo-ti. 53, H. Soares. 9.» - iva, 52,O Ulloa. 10." — Gironda, .-«2, A.ls'ery. 11.° — Maramlwia, 5J, A.Barbosa. 12.u — Giria, 53, I. Souza. 13." — Intriga, «53, A,

: lv.i-Fer-

Tempo: 91 e 2 quintosRosa

Difercn-

Melo,tendo

íl-21 e chegado ao Brasil na

Simões Pires, ficando deliberado mesma data, também do corrente

serão oferecidos banquetes aos mis.

4.° Três Pontas 56 — A. Guttier-rez 5." Único 55/54 — J. Arau-jo; 6.° Bozó 56

várias pessoas

Hernandez; Gualter,e Vadinho.

ISdcSfTSrS; Nelsinho Bui.^so^P^Nunes

^r%n%^r^S-^^ o <*imeiro pel° "SC°re ^3 x 1

Jl MADUREIRA NAO W RjVAL^ARA OjFjjAJ-HOCL §O Flamengo venceu o Madurara como era

ura_bem, pois, não encontrou1 no clube^«Jg TttSolm suburba-saf&as&s =ss^ ¥de dar trabaiho

sa a queferidas. . .

Em síntese, foram os seguintesos resultados registrados:

OLARIA X BONSUCESSO - VDivisão — Bonsucesso, 1x0; 2» Di-visão — Bonsucesso, 4x3; 3a Di-visão — Olaria, 3x1.

BOTAFOGO X FLUMINENSE -

l" Divisão — Botafogo, 4x1; 2aDivisão — Botafogo, 4x1; 3a Dl-visão — Empate, lxl.

FLAMENGO X MADUREIRA -1» Divisão — Flamengo, 2x1; 2»Divisão — Flamengo, lxl; 3" Di-visão — Flamengo, 2x0.

BANGU' X SAO CRISTÓVÃO -São Cristóvão, 3x2; 2" Divisão —Bangú, 4x0; 3i Divisão — Ban-gú, 5x2.

MANUFATURA X AMÉRICA -f Divisão — Empate, lxl; 2» Di-visão - América, 2x0; 3* Divisão— América, 5x1.

VASCO X ANDARA! - l1 Di-visão — Vasco, flxl; 2» Divisno —Vasco, 4x2; 3" Divisão — Vas-co, 3x0.

S ínês, ^'hon^as^n ao cedidos 30 dias de férias de acôr-

general Anápio Gomes. í,1? ™n,U° avlSQ n" lt6 *TUI-CENTENÁRIO DO COMBATE 28-VM045. rr„^effismnns

res e:iiu!ioscimento

, n.bro-negroinai ^ ^ íol^puiso_de campa osBríalõram" os melhores entreos tricolores suburbanos tido atuaçüo

Veliz,Newton, Biguá, Adilson

-abro-negros, tendo entre t- .0;nv,n.estacada Araty, Apio, Moac yrcJoií«n o. contagem

Dois tentos em cada /»»'"^gK c obrando uma (alta de

,os trinta minutos; Pouco depoib ¦fiz»{n,°rins seus_ Adlison aos 2'ora da área assinalou o segundo goai dos seus. Adilson aos 2

.-, „ ,,a •«.-« .— ¦ ,,..•! o "«nal" dos seus, cabendo

tMSíSffS* fSto^nutos da íase

Norival; Biguá, Bria e

Spina e Casta-

complementar. . .

J *fi 'AdflsomZizinho, Pirilo. Jervel eJtfbu.

-J2^*--v-^H$aF6'*m*A peleja disputada nc> JPJ"»go da ua

Çonsdhar0 ^entre as equipes rMttaontagvMje „BaÍe,nSo coi respondeu a e:\pcctau\a_dou pelo entusiasmo. No primeu« .òesembaraço, provocando situações criticas para

*,->h o oonto de vista técnico, agra-coi respondeu a cxpccwj»- sob o ponw ,u compelo entusiasmo. No pr meu o wn»P°. e n«», « e

sancrls-embaraço, provocando s*1"^"^ pânico ao^JWS* l^t^X 'SS agiotava-se, Há muitotov

reduto de Louro, «a rei^- tlolmpTesTionante. Mas apesar

não víamos uma exioiçao la^fJti^lT-i- a* ,„v, r«nntn. assi-«TipoNa retaguarda

, s-aperioridade. o Bangú I»'Sffi*^ ^'^: ilido por Menezes, aos 3 minutos 2t„írSodlllcarom a situação

Para a etapa complementar os alvos modmcaram a m ^_

t.*ois tiveram predomínio nas aeoe ^"^/Sinho, que pecou

mado, como centro mcdio. bem ^ÍUX^ * '.

d empurar os jo-em intervenções violentai;. chegando .ponte>te empu 3^

• adores adversários, em atitude agressiva,que, assim ficou desrespeitado. marcar 0 nonto do empate.

Coube ao centro-médio improvisado marcar OaP^rtoincompreen.

^^^tf r^iro,0.SÍeiSeb5lKSc vinha ^onduzindo-sc com

VJÍtO £en?pa?r.Çde certo modo. correspondeu1 aos «í«^

ggfò¦ido^E-^verdadequeoBanguma^mente anulado pelo juiz, =ob a ale=açao oe

dQ-pelota resvalara em Florindo... Essa ioi a

JUÍ2 Alzilar Costa. , _ a ^ ja ,-aiifia foi apu-Na preliminar o Bangú venceu por 4 x 0 e de renda aF

rada a imoortáncia de Cr? C.899.40.

NOVA DIRETORIA 00 BAN6Ur.-ti

csMe domsrcita parasr. Cullhermi

depois dda Silveira

amanhã, dia 26, a cerimonia <

Filho na presidência do Banj-J,

.¦» • ?;Sl ^Í^^SéSISS" Conselho

fará conrtifjircm a nova Diretoria da simp.ií.ca açrCm,a53o.

Notícias do EspíritoSanto

A Comissão de Abastecimen-to do Estado continua a rece-ber com regularidade novos es-toques de tecidos baratos e deótima qualidade, remetidos pe-la ComissSo Executiva do Con-vênio Têxtil do Rio de Janeiro,de modo a manter em funcio-namento a Feira Popular deTecidos, em Vitória, onde, alemda sede tem abertos quatro pos-tos de venda em diversos pon-tos dos arredores. A Feira Po-pular de Tecidos, há um ano,aproximadamente, vem su -

prindo com extraordinário pro-veito às necessidades do ves-tuário bom e barato à popu-lação. .

Notam - se grande entu -siasmo e dedicação nospreparativos com que seaguarda em Vitória o aconte-cimento marcante que será. emsetembro, a realização do Cri-gresso Eucarístico Diocesano.não só no trabalho das difercn-tes comissões, mas, ainda, nnsresidências particulares, mesmoas mais modestas, e nas casasde comércio da capiUl capi-xaba.

Um matutino espírltossanten-se comenta com destaque o dis-curso com que o dr. Nereu Ra-mos propôs a moção de con -fiança ao Presidente GetulioVargrs, por ocasião da mstala-ção da grp.nde convenção na -cionnl doP. S. D. O lornalisfarealça náo só a Incisiva rnre -cioçãn da obra imensa realiza-da no governo Vargas cotio.também, a felicidade com qu°o eminente lurls*a f*ntarin<«nettraçou o perfil do General Eu-ripo Grsp-r Du*ra. co**io canHidato à Presidência da Repu-hlica.

OFICIAIS TRANSFERIDOSForam transferidos, por neces-

«idade do serviço, us primeiros te-rentes Wagner Flamarioii Tava-

Nazareno Fortes de Urito,do ('.'• 11. I. para o 2° Rc-

de Infantaria; e, trans-ferido do U« O. para u Q. S. <-'•,o capilão du arma de Artílhnna,Vrièl Pacn da Fonseca.

ESTÃO. SENDO CHAMADOSEstão sendo chamados n Se-

funda Secção dn Diretoria de Re-crutamonlo, afim de tratar assun-to de seus intcròsess, os seguintesreservistas: ,..,.,

Romeu de Mesquita. > ictór o\lma Serra de Bsrredo, Antônio

José dc Souza, Haroldo Renaultdo Oliveira. Anlonio MedeirosEduardo Assadc Nader, OrquídeaDestenio, Antônio Paulo <lu An-drade Pereira, Mário Moribe, Josuda Cuia llosa, Sebastião SiqueiraPessoa. Firmo Gonies dcPaulo Henrique Pinto,vestro c Chaqulbchara. ,._APRESENTARAM-SE AO CO-

MANDO DA 1" lt- M-Coronéis: I.E., Joel de Almeida

Castelo Branco, do

DO MONTE DAS TABOCASComcmorando-sc no próximo

dia 3, às 17 horas, no auditório doMinistério da Educação, p tri-cen-tenário do combate do Monte dasTabocas, o ministro da Guerra,determinou que o Exército se fa-ça representar na referida ccriniò-hia, pelos seus generais em servi-ço nesta guarnição e por Comis-soes de dois oficiais dos corposde tropas, estabelecimentos c re-partições militares. Tocará duran-te a cerimônia, uma banda de mu-sica militar.SOLDADOS PARA O TRD3UNAL

ELEITORALO ministro da Guerra deternu-

nou que a Diretoria de Intendeu-cia faça apresentar, com a possi-vel urgência, ao Tribunal Hcgiu-nal Eleitora) do Distrito Federal,IU soldados que tenham boa ca-ligrafia, para preencherem títuloseleitorais. Idêntica ordem foi cn-dereçada ao comandante da Cia.de üuardas do Quartel General,referente a dois soldados.VINDA DE OFICIAIS A ESTA

CAPITALForam concedidas as seguintes

permissões e autorizações:Para virem a esta capital:A serviço, o cel. Agenor Bray-

ncr Nunes da Silva c o majorAntônio Ncgrciros de AndradePinto, procedentes. respectiva-mente, das 2' e O" 1\. M.; -

dentro do periodo de ferias, Azevedo Pmla, do L.io major Armando Faria da Silva ter sido nomeadoPereira, procedente da 3» It. M. o

dentro rio período de transi-to, o cap. Maurício de Souza Fer-reira, procedente da 4* 11. M.;

para permanecer nesta capi-tal pelo pnuo do 3 toito) dias, ocap. Miécio da Silveira Lopes, ui-timamente transferido do lll/8"para o '.!" R. 1.

Autorizações:A ir à cidade de São Paulo

durante o periodo de férias, o ma-jor Antônio Ribeiro Weiniann, do1* It. M. M.j

a interromper viagem c derter-se por 13 dias cm Fortaleza(Ceará), dentro do transi.", o eu-pitão Clcto Potiguara Veras, do*JU" R. 1.;

a passar o periodo de feria1!nesta capital, o capitão WilsonFrancisco Saldanha, do 3" Btl,Rvd.: , , , •n passar o periodo dc tran-silo em Porto Alegre, o capitãoNey Moraes Fernandes do 111/7"R. 1.MÉDICOS E ENFERMEIRAS QUE

VIERAM DA ITÁLIAO gon. chefe do E, M. da

F.É.B./I. comunica que chega- novaram a esta capital dc regresso doleatro de operações, o cap. méd,Oswaldo Furtado de Campos; 1°tcn. méd. Gregório PelcgrinoComasr.eto.

Comunica ainda que se apresen-lou àquele F.. M., por ter re-gressado da Itália, em 211 do cor-rente o capitão dentista Enio Vi-leia. , ,

Apresentaram-se à Diretoria dcSaúde, as seguintes enfermeiras:

Enfermeira dú Ar, Lenalda Li-ma Campos, do Serviço dc Ev.i-

D. Ferreira;— Mancou. Tempo: 03" 1/5. Di-ferenças: cabeça e meio corpo.Rateios: vencedor, CrS 15,50 —dupla (131. CrS r4',00. Plaeésifl) CrS 1.^,00 c (3) CrS 11,00.Entraineur: Mário dc Almeida.Proprietário: Armando Bitten-court. Criador: Kurt Von Frit-zclnitz. Movimento do parco:CrS 123.170.00.

3." pareo — 1.500 metros —CrS 15.ono.no - Cr? 3.ooo.no eCrS 1.5on.no. (G.M.) - 1.» -Mimi 54-51 - O. Reichcl: 2.» -Diamant 50 — II. Soares; J." —Ixtria 54 — J. Cnnnles; 4." —FragataEditora

54 -— J.

A. Ulloa!Mesquita;

ças: dois corpos e três cnn>°s-Rateios: vencedor: CrS 68.00, du-pia (34), CrS 60,00. Placés: (8 ,CrS 18,00, (12), CrS 16,00 e (1),CrS 00,00. Entraineur: Manuel J.Oliveira. Proprietário: SilvioPenteado. Criador: Silvio Pentea-do. Movimento do pareo: 286.910,00 cruzeiros.

7 ° pareo — 1-400 metros —CrS 12.000,00, CrS 2.400,00 c CrS1.200,00 ("Betting") (O. M.).

1.», Lirón, 56, «I. Mesquilo; i '

Briton, 52, L. Rigoni; 3.° Mira-Iiimo, 51-53, B. Freitas; 4 ". Gi-pânica, 54, P. Voz: R.° Parlou .48, J. Maia; 6.°, Alfiador. 56-.i4,,1 Araujo; 7.°, Matemática, oü-43,sX Timbó, »1, A. Rosa.

Tempo: 852-5. Dferenças: doiscorpos e três corpos. Nai1''0!;'vencedor. CrS 108,00, dupla (13),CrS 44,00. Placés: (51. 12,50, (li,CrS ll.no e (3), CrS 13,00. Entrai-neur: Cláudio Rosa. Propriçla-ria: Stud Cruzeiro do Sul. Im-portador: Ricardo Martinez. Mo-vimento do parco: CrÇ 3;;.í.290,oo.

O Ulloa; 7.°. Grey Lady, 50. A.Silva; 8.°, Halton, 48-49, H. Soa-res; 9.°, Tiphoón, 52, t. Souza;IC", Ark Royal, 55. R. Freilas;11 - Rockmov. 52, «I. Mesquita; 12JEstrondo, 50, L. Lcighton; 13."Fumo, 56, J. Portiího.

Não correram: Mabcl e Marro-cos. , ,

Tempo: 140. Diferenças: doiscorpos e dois corpos, Rateios:vencedor CrS 147,011, dunla (22),CrS 20il.no. Placés: (4), CrS 5.1,00(3), CrS 81.00 e (5), Cr$ 46,00Enlróineur: Alexandre Correo.Proprietário': A. B. Pereira & I.Bornhãuscri. Criador: Dreno Cal-das. Movimento do parco: Cr? ..•y.lli.niiO.OO.

i) .• pnn>õ — 2.000 metroí —Cv8 18000,00, CrS 3.600,00 e Cri .1.800.00 (G.- M.) — l.° Va-lipor 48, O. Macedo. 2" NutriaR5 O. Ulloa. 3 ° Maio 53, E, Cas-tilio. 4." Tenorio 52. P. Vaz. 5.*Machuelo 59. A. Rosa 6." Rezor-go 48, W. Lima. Tempo: 1233-5. Diferenças: três corpos e .1corpos. Rateios: vencedor. 103cruzeiros: duplo (84) CrS 55,50Plncés: (6), CrS 5200 e (3) CrS ..¦1(1,00. Entraineur: WnlcIemT Cos-la Proprictárin: Alcindo Vascon-celos. Importador: Attilio Lho Te-disco. Movimento do pareo: Cr-; .301.920,00.

Movimento geral dc apostas —CrS 2.184.780,00.

Movimento dos concursos ¦*-CrS 305,860,00.

Concursos do Jockey Club Bra-sileirn.

os concursos do JpcKcy çl.u»Brasileiro na tarde de «ante-ontemofereceram os seguintes resulta-dos: , ,

Bolo Simples: 1 ganhador com6 pontos: - CrS 41.940,00.

Bolo Duplo: 4 panhndores com11 pontos: — CrS 7.554.00,

Retl:nií .Tnckev Club. 3 ganhado-res; CrS 4.770.00.

Bcttinft Itnmarntv Simples: 1>Sganhadores: - CrS 3668,00.

DettirtB ltamarnty Duplo:Não houve vencedor.

Festejando a vitória dc Ofigi.i.Logo apôs o triunfo da potron-

ca Ofigia no Clássico Luiz Alvrsdc Almeida, o fidalgo "turfman'Dr. Conde Silvio Penteado, cri.i-dor e proprietário da ganhado-ra, ofereceu aos cronistas uma ta-ça dc "champagne" comemoran-rio a vitória que acabava de obtei.Usando da palavra, referiu-se comcarinho aos jornalistas, declaran-do, ainda, que havia feito umadoação de CrS 5.000,00 à CaixuReneficiente dos Profissionais d'.>Turfe. Em nome dos jornalista?,falou o sr. Bricio Filho, que res-faltou a figura do grande "turf-

man" e criador que é o CondeSilvio Penteado.

Correrá Evcr Beady o G. P. Bra-a"! ,

Segunlo informações que cole-mos ontem, o "crack" Evcr Readycuja ausência nn Grande Prcmn.lirasil estava resolvida, deverá in-lograr o campo dessa prova clás-sica.

Ernani de Freitas, scu compe-tente treinador, parece ter debela-dr. n mal que o atacara num dosjoelhos.

O filho le Santarém está firmedevendo, assim, figurar entre oscnncnrrrntes da maior prova donosso turfe. .

Que se confirmem essas íntor-mações são os votos de todos osnossos carreiristas.

tma*

S kSESUN

PASSARAM PELOS RIVA IS MAISASILEIPERIGOSOS

lc Gouvêa,0*10 Sil-

Machado 13 i-

Os brasileiros voltam a jogarhoje, pc'0 Sul-Americano deBasqúetebol.

Serão adversários de nossos pn-trícios os uruguaios, ainda invlc-tos. e candidatos sérios à con-quista do litulo nub;imo.

A nossa turma que estreouauspiciosamente derrotando osargentinos tornou-se favorita dupeleja que promete empolga;'.

Para nossa equipe a_ peleja dehoje, c de suma importância, pois,a vitória lhe deixará em con-diçócs de vencer o certame, jaque os uruguaios e argentinos saoinegavelmente, :ivais mais cate-gorizados do que os demais con-correntes.

No Brasil reina grande espec-taiva em torno do choque, queserá decisivo para os nossos.

Castelo Branco, rio Q.G. da !)' -v~rn«

SllBH SS t PROTESTARAM OS TRICOLORfeS

Na última vez que os nossosenfrentaram os orientais, levaramsobre eles vantagem. .

Passando pelos uruguaios hoje,os brasileiros deverão enfrentara seguir aos chilenos, equatoria-nos e colombianos.

A vitória róbre os portenhosfoi conquistada pela contagem de53 x 51.

A equipe para hoje será a se-guinte: Àdilo, Pacheco, Vinícius,Plutfio c Celso.

Artilharia.ir ter si-A.A.A.-

do QS.G.classificado no 3"

dc

Intendéncia do Exército, por ain-da estar c«uno profesosr da L.i.f-.\rma de Cavalaria, Edgardlno de' ".O.It., p-.r

para uma co-missão pelo exmo. sr. ministro:

major: Moacir Araujo Lopes, (loV B.A.M., por ler obtido permis-são para ir a Valença, durante asferias;

capitães: ArmaAmauri da Mota Alves, por ter si-do classificado no l/l\é e da Arma de Infantaria. Au-gusto Cid de Camargo Osório, pnrter sido transferidopara o Q.O. eR.A.D.C;

Primeiros tenentes: Arma•\i-.illiaria, Orlando Rafael VicgasLauro, por ter sido classificadolio 1/1° R.A.A.-Aé, onde já sei-\e; Arma rie Infantaria, Diman 1-r.o Fiei rie Carvalho, por ter sidoclassificado no 2J Regimento deInfantaria:

Segundos tenentes: Josucisco Pombo do Amaral, p'>r t,-:• irio licenciado rio serviçoExército; Arma rie InfantaiR/2, Almir Machado, dGuardas, por ler sido transferidotivo de saúde c por ter terminadorio 2U Utl. dc Fronteiras. p->r mo-o tratamento c sc apresentar à

unidade R/2. F.lias Cristo-vão Chcaric, rio C. It P./F.EZ. c,Hélio .José de Moura, do 1- I« C .por terem sido promovidos; Armadc Cavalaria. Francisco Pratos deFaria, do Regimento Andrr.des Ne-ves, por ter vindo da 31 R. .!.e rcco'her-se á unidade, e os as-plrantes: Arma de Cavalaria, R¦¦"José Maurício Santos Bo-gcsFonseca, do R.A.N. o, da Armade Infantaria, R/2, Antônio Ga-briel Botelho Junqueira, do IoR.C.. ambos por terem concluia.0tit.igw.

O sr. Julio dc Almeida esteve, ontem, « tarde no De-

parlamento de Árbitros da entidade do edifício Lmcar.

afim dc protestar verbalmente, conlra a falta de encr-¦'ia do juiz Oscar Pereira Gomes, que tolerou interven.

n-tes violentas por parle dos jogadores do Botafogo-

O dirigente do Fluminense disse que o seu clube sr.

limitaria a essa atitude, mas esperava que o sr. Luis Ir

r.hais tomasse as providências que o caso comporta.Também o sr. Guilherme Pastor, do Bangu, repro-

vou a conduta do juiz Alzilar Costa que consentiu em

atitudes agressivas da parte do jogador Mundmho, do S.

Cristóvão. .O Departamento dc Árbitros prometeu agu.

CONTRA A CA5PA |iTOTlfeiALEXANDRE

Fran-

rio

Btl. dc

KOYA VITORIA DOS

11

da

melhor sobre osn- ..iintns do Fluminense continuam a levar a

vaccSno* Domingo7efrontahdo com aqueles no certame des Una

 nara qualq or classe, conseguiram mais um expressivo triunfo,

com o qual & mais uma passada segura para a conquista da"TÇ

n5?dM wovaí finais disputadas o Fluminense venceu cinco e

o V?ko cinco, lendo a vitória do tricolor se registrado por dois

PÜnDoisP™ds" foram batidos nn competição O Primeiro ra

prova de 4 x 1500 para homens e o segundo na de 64 metro, com

'"SsTcotpetição a PM. A. homenageou os sensatas

que Integraram a equipe brasileira no ultimo Sul-Amcrlcano ae

Atletismo.O presidente da C. B. D., Sr

tiu a competição. . .A contagem geral da competição foi a seguinte,l.o - Fluminense, com 130 pontos; 2.° - Vasco da C

128 pontos; 3.° — Flamengo, com 3 ponto?pontos.

Rivadavia Corrêa Meyer, assis-

40 — Botufoço com 6

I SCampeonato inter-clubes

— 3.a e 5.a classesProsseguiram com brilhantismo,

na inanhâ de ante-ontem, os JO-gos ria temporada Inter-Clubes,(íos Campeonatos das 3* e 5»Classes, promovidos pela Federa-çâo Meiropolitana de Tênis.

Foram os seguintes os resulta-dos rias partidas:

3^ classe: Botafogo 4, Tijuca 1—Canto do Ilio, 3 x Vasco da Ga-ma, 2.

.V Classe: Flamengo, 3 x Nas-ca. 2 — Botafogo, 5 x Tijuca"B". 0 -- Caiçaras, 3 x Canto doRio, 2 — Leme, 3 x Independeu-cia, 2.

Homenagem ao barão doRio Branco

A Delegação Uruguaia dc Remoprestará, hoje, uma homenagemro nosso povo, colocando uma"corbeille" de fl res naturais naestátua do Barãf do Rio Branco.

A solenidade contará com apresença das autoridades despoi -tivas, devendo ter inicio às 17 hu-ras.

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EDIÇÃO DE8 PAGINAS

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,° AVULSO40 CENTAVOS

NÚMERO 1.213

Diretor — HEITOR MONIZ RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 1945 Gerente — OCTAVIO LIMA

NO CATETE A EMBAIXADA ESPECIAL QUE VAI AO PERU

ESTÃO REGRESSANDO AS DELEGAÇÕES DOS ESTADOS À CON.VENÇÃO NACIONAL DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

A viagem do generalDutra

Havendo o general Eurico Du-tra atendido ao convite que rece-béü de São Paulo, para assistirnaquela Capital as grandes home-nagens dos bandeirantes aos gio-riosos soldados da Força Expe-tlicionária Brasileira, foi transfc-rido para os primeiros dias dcii gosto próximo a sua viagem aRelo Horizonte, quando deverápronunciar o seu primeiro discur-"so

político.Depois dessa visita a Minas Ge.

rais, o general Eurico Dutra vol-tara a São Paulo onde, então,pronunciará o seu segundo dis-curso político.

Delegação do Ma-ranhão

A delegação do Estado do Ma-ranhão que tomou parle na Con-vènção Xacional do P. S. D.,acompanhada pelo sr, VilorinoFreire, esteve ontem na residén-cia do general Enrico Dutra ondeapresentou as suas despedidas porler de regressar lioje ao seu Es-ledo-.Ex-senador José Gau-

dênciolislcve ontem com o general Eu-

i iro Dutra, o ex-senador José Gau-delicio, que chegou tle seu Esla-tio onde permaneceu arregimen-lundu «.eus antigos correligioná-rios nas fileiras do Partido De.inocrático.

A--U.D. N.»Reune-se amanhã, terça-feira,

ua sede provisória da União De-inocrática, a comissão de Fiiian-ças composta dos srs. MagalhãesPinto, José Augusto, Aldo Sam-paio, Paulo Marlins, Homero l'i-res e João Cieófas.O diretório de Bastos

Foi constituído o diretório Mu-nielpal de Bastos, no Eslado deoão Poulu, congraçando as correu-tes locais nas hostes do P. S. D.sob a presidência do sr. Marceli-no Ayres Junior c como membrosos srs. Antonio Bueno, Abdul Ab-dala, dr. Leoncio Fcrcira Amaral,l_r. Mario Arantes e outros no-mes dc prestigio daquele muni-fipio.

Notícias dc MinasÜ jornal "Gazeta de Andradas",

do municipio de Andradas, deuuma edição especial cm homena-gem ao General Eurico Dutra, Go-vernador Benedito Valadares e auprefeito José Teixeira de Maga-ihães, por ocasião da posse do Di-retório P. S. D,

Os trabalhistasO Partido Trabalhista Brasilei.

ro, que apoia a candidatura dogeneral Euico Dutra, está organi-zando os diretórios estaduais. Atéhoje já forani organizados os di-retórios dc São Paulo, Minas Ge-rais, Sergipe, Paraiba, Pcrnambu-co, Bahia e outros Estados.

Trabalhistas mineirosA Aliança Trabalhista do Estado

tle Minas Gerais resolveu apoiar acandidatura do general Eurico Du-tra, integrando-se nas fileiras doPartido Trabalhista Brasileiro.

O sr. Getulio Vargasalistado

Ao contrário do que tem sidonoticiado, o sr. Getulio Vargasnãò deixou dc ser incluído na re-lação para o alistamento "ex-offi-cio". Conforme se verifica do pro-eçsso 28.701, da Secretaria da Pre-sidêncii. da República, o sr Ge-túlio Vargas é o número um darespectiva relação.

Estudantes baianosfi a seguinte a Mensagem dos

universitários baianos entregue,om rico pergaiiiinho, ao generalEurico Dulra: "Reverenciando afigura impoluta dc Vossa F.xcclén-cio, neste momento cm que a Pá-tria e eleva no conceito moral doinundo defendendo os mais lidi-iiios ideais de Jusliça tle Liberdadee de Democracia, nós, a mocidinlecitudiosa da terra de Rui e CastroAlves, reafirmamos as nossas citi-tuiles c obedecemos os imperaií-vos de nossa consciência civic.i,plasmada no mais sadio patriotis-mo dc que a História é a mais sa-grada testemunha;

Confiantes, vemos naquele quefoi o_ construtor da Nossa Vitóriao guia de visão extraordinária e.a quem será entregue como Jcgi-tinia aspiração do nosso povo, osdestinos da Nação Brasileira. O"Comitê Universitário tln Rahi.iPrórCandidatura General Dutra":— seguem-se mais tle quatrocentasassinaturas.

Sr. Marrey JuniorO dr. José Carlos Pereira, como

representante do sr. José Atlria-no Marrey Junior, dc São Paulo,tomou parte ria Convenção Nacio-nal do P. S. D. tendo visitado o gc-neral Eurico Dutra.

Sr. Nereu RamosRegresso amanhã à Santa Cata-

rina o sr. Nereu Ramos, interven-lor federal naquele Estado, e quetem sido alvo de várias homena-gens nesta Capital. O sr. NereuRamos esteve ontem em confc-réncia com o Ministro AgamemnonMagalhães.

O P. S. D.Na Comissão Diretora do P,

S. D. só faltam indicações de dc.legados dos Estados dc São Paulo,Estado do Rio e Bahia,

Visitas à BahiaO dr. Hildebrando dc Góis. a

convite dó sr. Geraldo Rocha, vaivisitar o grande frigorífico deBarreiros, no interior da Bahia.

Sr. César VergueiroPelo "Cruzeiro" de domingo,

regressou para São Paulo, o sr.César Vergueiro, que integravan delegação do P.S.D. paulista naConvenção Nacional, ü seu em-barque foi muito concorrido.

General Eurico DutraO general Enrico Dutra recebeu

ontem,' U tarde, na sede tio P.S. D. os srs. Francisco lloeiia,ix-deputado pela Bahia; JoséGautlêncio, es-sçnàdor pela Parai-lia, Jorge Clia.ima, político em Ma-to Grosso; coronel Ramiro Noro-nha, governador do Território dePonta Porã c outros delegados cs.iadu.iis na Convenção Nacional.

Em Minas CieraisRELO HORIZONTE, 23 (A MA-

NHA) — Realizou-se no munici-pio dc Raul Soares a solenidadeda instalação ali do Diretório Po-liltco Municipal, filiado ao Parti-do Social Democrático,

Ficou assim constituído o dire-tório local do P.S.D.: presiden-le tle honra, sr. Edmundo Ro-cha; presidente, sr. Luiz Domin-gos da Silva; Io vice-presidente,coronel Jesuino Luiz tle Faria; 2°vice-presidente coronel AntônioVieira dos Santos; Io secretário,farmacêutico Alenão Rocha; 2"secretário, sr. José Zcferino Pi-res; 1" tesoureiro, coronel PedroGariglio Sobrinho; 2" tesoureiro,coronel Anlonio Olímpio Sòbrl-nho. A Comissão Executiva localreúne fazendeiros, industriais, co-merciiinl.es e agricultores, Iodospessoas de real destaque c expres-são politica no municipio.Sr. Menezes Pimentel

O professor Menezes Piinentci,interventor federal no Ceará, sc-guiu ontem, pela manhã, paraFortaleza, tendo o seu embarquesido muito concorrido, hotando-sco representante do general Euri-co Dutra sr. Carlos Nogueira, tiaComissão Diretora do P. S. I),c membros da colônia cearense.

A candidatura Dutrana Paraiba

A dissidência paraibana conti-nua desenvolvendo grande traba-lho eleitoral cm prol da cândida-tura Dutra.

Ainda ontem os srs. Epitácio

DELEGAÇÃO DO MARANHÃO NO CATETE*— 1

TENDO Àsidente da

FRENTE O SR. GENESIO REGO. esteve, ontem, .'. tarde, no Calcle, em visita ao Pre-Republica, a delegação do Maranhão q ne representou o Estado na Convenção Nacional

do V. S. D. Foi tomado, durante cs sc ato o aspecto que ilustra êste tcxlo.

OS PARANAENSES E O MOMENTO POLÍTICORepresentando o Paraná na

Convenção Nacional do P. S. Dveio o sr. Lauro Sodré Lopes quedeixou, na Câmara dos Deputados,um nome ilustre, sendo, além domais estimadi .sinio por seus pa-ics, pela independência das suasatitudes c pcla elegância coni quesabia tlcvlrgir dos .cu. adversa-rios.

Falando-nos sòbrc o problemapresidencial, disse-nos o homempúblico paranaense:"Confio tins eleições livres cjustas no proso marcado. (Junnloàs candidaturas militares achu-nslógicas, depois desta guerra, _entendo que, iiêslé momento i _problemas militares e econômicosestão junlos. K nada devemos tf.mcr nesse sentido, sabido como Oque o Exércilo do Brasil é viscc-ralmcntc clvllista".

O candidato nacionalQuanto à candidatura do gc-neral Eurico Dulra, disse:"Ela é, no mesmo tempo, unia

recompensa moral da Nação ásclasses armadas pelo muito que elasfizeram na lula contra o nazi-fas.cismo, na figura do grande mi-"istro d.i Guera, do PresidenteVargas — c que organizou, adex-Irou c levou ã vitória a nossagloriosa Força Expedicionária. (1general Enrico Dulra é um cantil-tlufo :'t altura do pústo (pie lheVai ser confiado.

Decisão dc vencerO Paraná sufragará o seu

nome com a decisão dc vencerAgora mesmo as forças políticasdo Estado se movimentam cmtorno do sr. Manuel Ribas para:i vitória. Devo voltar hoje à noi-te, para Curitiba.

existe, scnlcnceia que deixou d.existir...

A figura c a conduta serenado Presidente Vargas lembramêsse conceito, na sua autoridademoral — que, ainda há pouco, asmultidões aclamaram com o mai»justificado entusiasmo c a maisexcepcional vibração cívica —como Chefe da Nação e Chefe Su-premo das fôrças armadas dolirasil".

lállllll-

D ex-depulado federal do Pnra-nà, .sr. Lauro Sodré Lopes

Regresso entusiasmado com a . i.Ialidadc cívica do povo carioca nalula pela Democracia — todos ospartidos em luta encontram daparte do Presidente Vargas a maiorgarantia para um pleito livre —iiiihi clima que ninguém poderácontestar da liberdade dc impren-sa e da tribuna — ante o PoderPúblico forte c prestigiado noseio do povo".

Ií rematou. "E' nobre assistir-se ésse cspatáculo. Às vezes —como disse já alguém — têm-se.1 impressão, pela liberdade usada,de que a autoridade não existe.Islo é tlignifieaiite. Já disse ofilósofo: o Poder que discute que

—Mais um "furo" dc—,"O Globo"

"O Globo" noticiou que o no-mo do sr. Getulio Vargas es-tnva fora do alistamento. Veioa "Agencia Nacional" c con-testou a informação, precisan.do que o Chefe do Governoencabeçava a lista dos compo.nenles do Palácio do Cateteparn o alistamento "ex-offi.cio". "O Globo", voltou aoassunto dizenno : "A noticiait'"H Globo", apesar da con-tcstáçâo, foi perfeitamente ver.(ladeira".

(1 leitor concluirá loglcamcn-te que o sr. Getulio Vargasfiem de lato fora do alista-menlo. Mas, não. O vesperti-no do Tabuleiro da Baiana in-siste cm que a sua nota estácorta e a que está errada é a.la "Agência Nacional". Mas oque se apura, afinal, pela pró-pria publicação feita pelo "OGlobo", é que .o nome do Pre-sidente, ao contrário do quedisse "O Globo" e de acordocom o que informou n "A. N.".eslá realmente encabeçando alisto- dos alistados "ex-offi-rio" do Catete...

Pessoa, Antônio de Almeida, Ta-vares Cavancanti, Cavalcanti Rc-gis e José Hcnriques que se en-contram no Rio, onde vieram to-mar parte lia Convenção Nacionaltio P.S.D., receberam os seguiu-tes telegramas:"Dr, Epitácio Pessoa, Rio.

CAMPINA GRANDE, 20 - P.B.—¦' Continuamos intensificandoalistamento. Já conseguimos en-caminhar Juizo Eleitoral 2.272petições. Contamos fazer cinco aseis mil, Congratulações. Abra-çCs. (a.) Lafaycte Cavalcanti."Dr. Antônio de Almeida, Rio.

CABECEIRAS, 20 P.B. - Gran-de entusiasmo nossos amigos.Alistamos oitocentos e vinte; che-faremos dois mil. Abraços, (a.)Agnclo Pedrosa.""Dr. Tavares Cavalcanti, Rio.Fundamos centro eleitoral no-me eminente chefe. Inicimos alis-lamento com trezentas e trintapetições. Próxima semana maisquinhentas. Abraços, (a.) Auto-llio Alves Pequeno."

Dr. José Regis, Bin,Demos hoje entrada novecen-tas cinco petições. Oliveira man-dou duzentos incluindo Congo,

Firmeza, Santa Alexandrina.Abraços, fa.) João Amorim.""José Hcnriques, Hio..'Grande entusiasmo alislar.-i.n-

Io. . Lafayete desenvolvendo Ira-balho verdadeiramente assom-bros... Venceremos' grande maio-na. Congratulações, (a.) A lher-io Santos."Conferenciaram como ministro da Justiça0 ministro da Justiça conferèn-ciou ontem com 0 general Euri-co Gaspar Dutra, ministro daGuerra, general Pinto Aleixo, in-terventor federal no Estado dáBahia, coronel Augusto Mavuar.lGomes, interventor federal cmSergipe; general Firmo Freire,

chefe' da Casa Militar da Presi-ilénria da República, coronel Fe-linlu Muler. presidente do Conse-Mio Nacional do Trabalho; jor-nalisla Maciel Filho e GeorginoAvelino.Regressou ao Ceará

o interventor Me-nezes Pimentel

Pelo avião da carreira, seguiuontem para Fortaleza o sr. Me-nezes Pimentel, interventor fede-ral no Estado do Ceará, que veioa esta capital chefiando a delega-ção do 6cu Estado à grande con-vençao nacional do Partido SocialDemocrático. Ao embarque doilustre chefe do governo cearen-se compareceram várias autorida-des civis e militares, políticos doCeará que aqui se encontram, en-Ire os quais o sr. Crisanto Mo-reira da Rocha.A palestra entre GasparDutra e Eduardo Gomese a irreverência de um

cumprimentoPORTO ALEGRE, 23 (Do cor-rc-sporidente) — Transmitida pelasua Sucursal no Rio de Janeiro, o"Correio do Povo", desta capital,

divulga esta interessante nota sô-bre um Tato talvez ainda inédito,aí:"A homenagem prestada peloExército ao general Mark Clark,no majestoso Palncio do Ministé-rio da Guerra, foi uma das maisexpressivas que já se realizaram,ali. Nessa festa de timbre militar,brilhavam as espadas e os borda-dos dos generais e sc salienta-vam condecorações no peito demuitos oficiais americanos e bra-sileiros, rreem-chegados dos cam-pos de batalha. Era dc supor que,numa reunião em que se festeja-va a excepcional honra da visitado bravo general Mark Clark, co-mandante tio V Exército norte-americano, com o qual cooneroueficientemente a Força Expedi-clonárin Brasileira, fosse esqueci-do quanto mais lembrado o re-calque político. Questão evjden-temente secundária — em face daguerra nue sustentamos com osnossos aliados contra o nazi-fas-cismo c alcançamos, há pouco, uniIriunfo sem nar na nossa bislò-ria — a embriaguez da própria vi-lória devia ser um aneslesico po-tléróso conlra as competições par-lidarias. Mas. assim não sucedeu.Num intervalo da festa, o gene-ral Eurico Dutra c o BrigadeiroEduardo Gomes, os dois cândida-tos tpie vão disputar a eleição pre-sldencial, num belo gesto demo-.-.ratico começaram a palestrar,atraindo em seu derredor Minis-tros de Estado e altas patentes.Isto bastava para nos alegrar ocoração,* se a educação dèmocra-fica dos candidatos servisse logode exemplo aos que mais clamampor liberdade, direito c justiça.Mas não. Ali mesmo, na mais im-pronria das ocasiões, nma perso-nalidadc cujo nome vamos poupar;ousou cometer uma imperdoável"gaffe". F.ssa personalidade dcbordados, sujeita, aliás, aos regu-lamentos militares, reviveu, irre-venentemente. o comício da VnirnDemocrática Nacional, na capitaimineira c. filando o ninjor-lirica-deiro, disse-lhe: "Brigadeiro,meus cumprimentos pelo exccler-fe discurso que pronunciou emlielo Horizonte, pondo a mi anossa situação econômica e finan-yccira". 0 major brigadeiro, ho-mem incontestavolmcnle de firotrato, achando-se ao lado do Mi-nistro da Guerra, seu competi-dor, e do Ministro Souza Cost-va quem a "gaffe"' atingira d-cheio, ficou contrafeilo. Mas oMinistro Souza Costa concertou asiluação. Dirigilt-se. cm seguir1 \jao major brigadeiro c dissc-P cque, como era da essência da pré-pria democracia, iria responder oseu discurso, dcsfnzendn-o pon' imr ponto. E assim ludo acabe*da melhor maneira, sem nec*"-idade de outra imprudência..'. E -tc foi o fato oue inspirou o tn'-nistro Souzn Costa a fazer a si"lanunciada conferência, na nróvimi sexta-feira no auditório doMinistério da Fazenda, com a pre-sença dos represen'antes das cias-ses conservadoras e de quantos odesejem ouvir sôbre os ne-*cV;ioseconômicos a financeiros do nos-to pnls."

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0 Presidente da República recebeu, onlem, cm audiência, no Calete, a Embaixada Espcciul do Brasil, sob a chefia do general Mas-carenhus de Morais,.que representará o nosso pais na posse, do presidente. Luiz Rnslamanle, do Peru. O comandante da F. E. B.teve oportunidade de apresentar ao Chefe, do Governo os demais membros dc sna missão, estando ]>resente o minislro J, R. dc

Macedo Soares, secretário geral do llnmarati. Diirnnle essa audiência foi tomado o aspecto que ilustra este texto.

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ALMCOO NO ITAMARATI' AO MINISTRO1DOS ABASTECIMENTOS DA TRANÇA

O embaixador Leão Veloso,minislro tias Relações Exterioresinterino, ofereceu, ontem, no Ila-pinrati. uni almoço ko Sr. Chris-lian Lineiiu, ministro dos Alias-tc-cimeiitos tia França, ora cm vi-sita ao Brasil.

Ao "champagne", o embaixa-.xador Leão Veloso, em brevesaudação, tlisse do seu praser cmreceber, no Palácio ltamarati, oministro Clíristian Lincau, aquem apresentava os melhoresvotos de boas vindas no nossopais. Em resposta, Sua Exce-léncia, também, cm rápidas pa*lavras, relembrou a sua emoçãoc satisfação cm visitar o Brasil,cuja paisagem e cujo povo o ti-nhani fascinado desde o seu dc-sembarque cm nossa capital.

Estiveram presentes: GeneralFrançois Dastier de la Vigerie,embaixador da França; embai-xadores Luiz Martins de SouzaDantas, João Carlos Muniz cCarlos Celso de Ouro Preto; ge-neral Anápio Gomes, Coordena-dor da Mobilização Econômica;dr. João Marques dos Reis, pre-sidente do Banco do Brasil; sr.Jean Gastinel, conselheiro co-mercial da embaixada da Fran-

Geral; Cônsul Jorge Maia, chefeinterino tio Serviço tle Informa-ções; Sr. Lcon Rimclie; Pri-meiro Secretário José dc A leu-car Neto, chefe da Secção do Po-litica Econômica; Secretário Re-nato Mendonça, chefe da Secçãode Assuntos Econômicos Inter-nacionais; Cônsul Luiz Felipe doRego Rangei, chefe da Secção dcAssuntos Econômicos Brasileiros;c Cônsul Rodolpbo Kaiscr Ma-chado.

XPEE. ICIONÂRIOS . RECEBIDOSPELA SRA. DARCI VARGAS

Diariamente, a senhora Darcy enviavam cartas de estimulo e d.Vargas, presidente da L. B. A., incentivo e por isso as presen-recebe n visita de cortesia de cx- teiam com as mais lindas lem-pcdiciónários brasileiros que brancas de guerra. Ontem, doisex.procuram para tratar de assuntos pcdiciónários levaram às suaspessoais e para agradecer-lhe madrinhas belos presentes doesforço da instituição eni prol dossoldados da 1". K. 13,

Ontem, ;'t tarde, mais de duasdezenas de expedicionários esti-veram na sede da L. B. A. 5 unsprocurando ns respectivas inadri-nhas; outros que desejavam falar

"front".CARTAS DO "FRONT"

Chegaram, ontem, à L. B. A.,várias cartas da Itália. Expedido,llários que as assinaram solicitara"madrinhas", providências diver-sas c apelam para a instuiçâo no

presidente. Êstcs foram atendi- sentido dc que o "Boletim" edi-

RENATO ALMEIDA SEGUEHOJE PARA 0 PERU

Nomeado pelo Presidente daRepública para fazer parto daEmbaixada Extraordinária querepresentará o governo e o povobrasileiro na posse do novo pre-sidente do Peru, segue, hoje, comdestino a Lima o escritor e jor-nalista Renato Almeida, chefe doServiço de Informações do Mi-nistério das Relações Exteriores enosso companheiro de redação.

Figura de grande evidência nopanorama literário do país, o Sr.Renato Almeida ainda há poucoestevo em visita ao Chile, a con-

dos, como sempre o foramTambém visitou a L. 11. A, o

marinheiro norte-americano Geor-gt Ontiveros, tripulante do "Gc-iicral Meigs", que percorreu vá-rios serviços, conhecendo, assim,a organização da instituição.

Os expedicionários que regressa,ram no primeiro escalão- da F.E; B. c que procuram na L. B.A. as suas madrinhas têm dc-

tado especialmente para cies con-tinueni a circular e a ser enviado,pois, no momento, élcs só têmnoticias do Brasil através dessapublicação,

Encontram-se à disposição dosrespectivos destinatários, cartasdestinadas ns seguintes pessoa*.:Aniceto Costa, Ari Pinto, Jaci Ma-chado e d. Cesariua. Essas cor.respondéncias podem ser recebi-

ça; dr. Ovidlo de Abreu, dire- , .tor do Departamento Nacional vlle„?°_*!°Yern!°.!1_15uel.e..Pa!ÍE*rio Café; sr. Xisto Vieira Filho,inspetor da Alfândega do Rio dcJaneiro; sr. Ivan Maingny; sr.Diomcdc Catroux: ministro Má-rio Moreira da Silva, diretor doConselho 1'cdcral do ComércioExterior; Ministro Joaquim dcSouza Leão Filho, chefe, da Divi-são do Cerimonial: Ministro An-tônio de. Vilhena Ferreira Braga,chefe da Divisão Econômica cComerciai; Minislro Adolfo dcAléncastro Guimarães, chefe ilani'vicão do M-'eri.*i': Sr. J-icmicsBontl Hnrs; Sr. Charles Marot;Secretário Manuel Bento Casado,ciiefc do Gabinete do Secretário

Essa nova viagem, cumprindoa honrosa missão que lhe foiconfiada, dará oportunidade aque o ilustre ensaísta de "His-tória da Música Brasileira" tra-ve conhecimento com o mundopolítico e literário de um país aque estávamos ligados por sólidoslaços do confraternização conti-nental.

As impressões de sua perma-nência serão, aliás, publicadasnesta folha.

O embarque do Sr. Renato AI-meida efetuar-se-à às 6 horas dehoje, no Aeroporto Santos Du-mont.

monstrado espirito dc gratidão, das na sedo da L. B. A., 2." an.pois lembraram-se, ainda na Itá- dar, ma do México, 1aS, das 12 áslia, daquelas criaturas quo lhes IS horas, diariamente.

VALIOSA OFERTA AO ARCE-BISPADO DO RIO DE JANEIROMAIS DE 110 MIL CRUZEIROS DE MATE-RIAL DE CONSTRUÇÃO, DOADOS PELO

PRESIDENTE GETULIO VARGASleve. enorme, repercussão cm

todo o pais, o gesto do presi-dente. Getulio Vargas, doando aoarcebispo do Rio dc Janeiro, D.Jaime tle Barros Câmara, o ma-t c ri íi I de construção destinado aomonumento que os trabalhado-les do Brasil protendiam erigir,na Praça 11 rle Junho, cm lio-menagem ao Chefe do Governo.

HOMENAGEM AO INTERVENTOR DO RIO GRANDE DO NORTE,¦". -".". ' ' ' ¦ ¦ ' •— -¦ . _„t

DOIS ASPECTOS DO BANQUETE oferecido pelo dr. Georgino Avelino, em sita residência, ao gene-ral Fernandes Dantas, vendo-se o homenageado entre o minislro Enrico tiutra c o general GótíMonteiro, o ministro Agamemnon Matitilhães, o ror"ncl Ismar Góis Monteiro, interventor di ",'.'.goas. drs. José Varela, prefeito dc Natal. Dkclccio Duarte e Georgino Àvclin-j.

Esse material, conformo tivr-mos ocasião dc noticiar, o sr.Getulio Vargas destinou à cons*trnção do Seminário Maior, cinque. o Arcebisp.-do do Rio dc Ja-neiro se acha empenhado.

Agora, através um- relatórioque. o Padre .1. A. dc CastroPinlo c o engenheira Paulo Ma*nuel da Mota e Albuquerque en-viaram a D. Jaime de BarrosCâmara, pode-sc conhecer o va-lar désse donativo, que muitoauxiliará n notável empreendi-mento de D. Jaime de. BarrosCâmara.

É a seguinte a relação complc-ta désse material:

Ciinenlo — 3,024 sacos à ra-zão de CrS 16.0, na importânciadc CrS 37.746,00; Ferro: dc Ipoi. .... quilos á razão de Cr?3.45 na importância de Crí ....120,75; Ferro: de 3/4 poi. 2.4-1quilos à razão de CrS 3.45 naimportância de CrS 8.352.45;Ferro tle 5/8 poi. 7.711 quilosà razão de Cr? 3,45 na impor-tancia de CrS 4 n0*_.t),i Ferro ric1/2 poi. 15.401 quilos á razá"flc CrS ...áã. na importância riuCrS 55.003.00; Socaja .-Ê8 poi.¦11 quilos à razão dc Cr-? 0.20 nnImportância dc CrS S.20; Socati1/4 poi. 747 quilos à razão deCrS 4,45, na importância de Ct*3.324,15: Soeata 5/16 poi. qui-los á razão dc CrS ft,2H, na im-porlancia tle CrS 37.SO; Socat.i3/16 poi. Iõ2 quilos à razão dcCrS 020, na importância de CrS-10,40.

Gomo sc verifica, o materialdoado pelo presidente da Repu-blica, a preço de custo, atinge ;ibela soma tle Cr* 110.536,40.

Vale notar que, graças a ésseextraordinário auxilio, as obrasdo Seminário Maior, no Pi"Comprido, tomaram uni grandeimpulso, achnndo-se, mesmo, cmvias dc eonclusão.

Telegrama do presidente daAssociação Comercial ao

Chefe do GovernoO Presidente da República rc-

ceheu o seguinte telegrama:"MANAUS. — A Associação Co-mercial do A um zonas,'ao ter co-nhecimento do recente decreto doGoverno dc V. Excia., reajustan*do a lei anterior o reguladora daobrigatoriedade d.i aplicação dedeterminada percentagem tle gua*rahá nas bebidas rotuladas comessa denominação congratulo-.ecom V. Excia. por essa tão sábiaquão patriótica iniciativa que tccilitando as indústrias de bebidasutilizarem sem dificuldade o re-ferido produto, garante a sobre-vivência da cultura do guaranicom subsequente melhoria do pa-drão de vida das massas trabalha-doras que a ela se dedicam Oi-riiais saudações íal Álvaro B ir.Ic-ra de Melo. presidente em excrej-Cu.'"

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