TMA 01 Misturas Simples Diferenciação entre substâncias Puras e misturas simples Assume-se em...
Transcript of TMA 01 Misturas Simples Diferenciação entre substâncias Puras e misturas simples Assume-se em...
TMA
01
Misturas Simples
Diferenciação entre substâncias Puras e misturas simples
Assume-se em geral que em misturas simples não existe reação
Termodinamicamente
Energia associada com a mistura apenas e com as interações entre as substâncias, que não envolvam reação
Misturas de dois componentes A e B
1 BA XX
Para gases ideais
ppXXpp BABA
TMA
02
Volume Parcial Molar
Adiciona 1 mol de H2O
A diferença de aumento de volume depende do tipo de molécula que envolvem as moléculas de água adicionadas
Adiciona 1 mol de H2O
Volume Molar da H2O : 18 cm3mol-1
Volume Molar da H2O : 14 cm3mol-1
Volume aumenta de 18 cm3mol-1
Volume aumenta de 14 cm3mol-1
Definição : Volume molar da substância A em uma mistura é a variação de volume por mol de A adicionada a um grande volume de mistura.
TMA
03
Volume Parcial Molar – representação
Vol
um
e P
arci
al M
olar
da
águ
a Volu
me P
arcial Molar d
o etanol
Percentual de etanol
T= 25 oC
Onde n´ significa todos os outros componentes presentes
n,T,pJJ n
VV
OHnTpoleole n
VV
2,,tan
tan
olenTpOH
OH n
VV
tan2
2
,,
ole
nTpoleOH
nTpOH
dnn
Vdn
n
VdV
OHole
tan
,,tan,, 2
2
tan2
Etanol
Água
TMA
04
B
n,T,pBA
n,T,pA
dnnV
dnnV
dVAB
BBAA dnVdnVdV
BBAA nVnVV
Definição : O volume parcial molar ( que pode ser positivo ou negativo) é o coeficiente angular da curva do volume total da amostra pelo numero de moles de um dos componentes, quando são mantidos constantes a Pressão; a temperatura; e a quantidades dos outros componentes
Misturas de dois componentes A e B
Quantidade de A, (nA)
BnTpAA n
VV
,,
Qual o significado do volume parcial molar negativo ?
O que acontece se a Temperatura variar?
Volume Parcial Molar – cont.
TMA
05
Definição : O conceito de quantidade parcial molar pode ser aplicada a qualquer variável extensiva, que seja função de estado. Ex. Energia livre de Gibbs parcial molar.
Complemento: Para uma substância Pura o potencial químico representa a Energia Livre de Gibbs Molar. Para uma substância em uma mistura, o potencial químico se define como a Energia Livre de Gibbs Parcial Molar.
Definição: O potencial químico é o coeficiente angular da curva de Energia Livre de Gibbs em função do número de moles do componente J, quando são mantidos constantes a Pressão; a temperatura; e a
quantidades dos outros componentes.
Energia Livre de Gibbs Parcial Molar
Onde n´ significa todos os outros componentes presentes
nTpJJ n
G
,,
TMA
06
Misturas de dois componentes A e B
Energia Livre de Gibbs Parcial Molar - cont
SdTVdpdG Se não há variação de massa
B
nTpBA
nTpA
dnn
Gdn
n
GdG
AB ,,,,
Se P e T são constantes com variação de massa (nJ)
B
nTpBA
nTpA
dnn
Gdn
n
GSdTVdpdG
AB ,,,,
Geral – Equação fundamental geral da Termodinâmica
TMA
07
Energia Livre de Gibbs Parcial Molar - cont
B
nTpBA
nTpA
dnn
Gdn
n
GSdTVdpdG
AB ,,,,
´´´´ ,,,,,,,, nVTJnpSJnVSJnTpJJ n
A
n
H
n
U
n
G
Definição : O potencial químico mostra como as grandezas termodinâmicas extensivas A, H, U e G dependem da composição
BBAA dndnSdTVdpdG Se P e T = Constante
BBAA dndndG
BBAA dndndG BBAA nnG
BBAABBAA dndndndndG Função de estado
0 BBAA dndn Equação de Gibbs-Duhem
0J
JJdn
BA
BA d
n
nd
?
TMA
08
Energia Livre de Gibbs de misturas
Exemplo clássico : Mistura de dois gases ideais
BBAA nnG
Misturas de dois componentes A e B
A BSe P e T = Constante
Inicial(gases separados)
Gi
Final(Mistura de gases)
(Sem reação)
Gf
A B T, P constante
G=Gf- Gi
TMA
09
BBAAmis XlnXXlnXnRTG BA n,n,P
mismis T
GS
BBAAmis XlnXXlnXnRS
0 Hmis
TMA
10
Potencial Químico de líquidos
Potencial químico gás puro
p
pLnRT A
AA
Para falarmos em fases condensadas e Importante a relação entre fase condensada e pressão de vapor
Átomos de A líquido
T
rerc
Na condição de equilíbrio existe um equilíbrio entre evaporar e condensar.Existe um equilíbrio entre a taxa de evaporação e taxa de condensaçãoNo equilíbrio define-se a pressão de vapor
TMA
11Átomos de A líquido
T
rerc
Taxa de evaporação – É função da força de ligação entre átomos. Quanto maior a força de ligação menor a taxa de evaporação.Taxa de condensação – depende da concentração de átomos de A no estado vapor que se chocam com a superfície do líquido por unidade de tempo.Esta taxa de condensação é proporcional à pressão parcial
Átomos de B líquido
T
rerc
T
rerc
O que acontece se átomos de A e B forem misturados?
TMA
12
Potencial Químico de líquidos
Potencial químico gás puro
AAA
AA pnRTp
nRT
1
O potencial químico de um líquido puro será dado por
*
**
1
AA
AAA
pnRT
pnRT
O potencial químico do liquido A em uma mistura de dois líquidos A e B
**
A
AAA p
pnRT
TMA
13
Lei de Raoult
Para misturas de líquidos similares a relação da pressão parcial de vapor de cada componente da mistura em relação à pressão de vapor do componente puro, é aproximadamente igual à fração molar do liquido presente na mistura.
François Raoult – Químico Frances
AA
A
AAA
LnXRT
p
pLnRT
*
**
AA
A Xp
p
*
Pressão Total
Pressão Parcial de A
Pressão Parcial de B
Pres
são
Fração Molar de A
TMA
14
Lei de Raoult - interpretação
-Considerando a taxa de evaporação das moléculas
-A presença de um segundo componente interfere na remoção de moléculas do meio líquido mas não impedem a condensação.
-Taxa de vaporização
-Taxa de condensação
-No equilíbrio
AkXão vaporizaçde Taxa
A´pkocondensaçã de Taxa
evaporação de Taxa ocondensaçã de Taxa
AA pkkX ´
´k
kXp AA 1X puro líquido um Para A
´*
k
kpA A
A
A Xp
p
*
TMA
15
Lei de Raoult – Afastamento do comportamento
Comportamento Ideal Comportamento Real
TMA
16
Lei de Raoult – Afastamento do comportamento
Característico de misturas de líquidos que apresentam diferenças químicas significativasQuando a solução é muito diluída o solvente comporta-se como idealQuando em soluções diluídas o soluto apresenta pressão de vapor definida por uma constante de proporcionalidade
Lei de Henry
TMA
17
Lei de Henry
Soluções reais, com baixas concentrações, a pressão de vapor do soluto é proporcional a fração molar, mas a constante de proporcionalidade não é a pressão de vapor do componente puro.
William Henry – Químico Inglês
AA
A Xp
p
*A
B
A Xk
p
Pres
são
Fração Molar de A
São conhecidas como soluções ideais diluídas onde solvente é um líquido puro, ligeiramente modificado. O soluto presente em baixas concentrações
TMA
18
- Se as ligações A-B forem mais fortes que A-A e B-B
re
T
re
T
re
Numero de ligaçoes A-A diminuemNumero de ligações A-B aumentamTaxa de evaporação de A diminui se XA diminui
Numero de ligaçoes B-B diminuemNumero de ligações A-B aumentamTaxa de evaporação de B diminui se XB diminui
Lei de Henry – define a dependência entre taxa de evaporação e composição da mistura
TMA
19
Xa10
Pres
são
de v
apor
oAP
Xa10
Pres
são
de v
apor
oAP
Se A-B maior que A-A e B-Bre´(A)< re(A)Linha de Henry acima da de Raoult
Se A-B menor que A-A e B-Bre´(A)> re(A)Linha de Henry abaixo da de Raoult
TMA
20
Energia Livre de Gibbs de misturas
Misturas de dois componentes A e BSolução ideais – que segue a lei de Raoult
TMA
21
Energia Livre de Gibbs soluções reais
O que foi considerado até agora:-Mistura de gases ideais : não existe interação entre componentes-mistura de líquidos ideal : existe interação entre moléculas mas, em média as forças de interação entre A e B são semelhantes às interações A-A e B-B.-Soluções reais: as interações entre A-A, A-B e B-B são diferentes
O tipo de interações em soluções reais definem se a mistura resultará em:
- miscibilidade total- Imiscibilidade total- miscibilidade parcial
TMA
22
Energia Livre de Gibbs soluções reais
Para soluções reais usa-se a função excesso XE
Exemplo: SE é a diferença entre a variação de entropia observada e a variação de entropia se a solução fosse ideal
TMA
23
Energia Livre de Gibbs soluções reais
Exemplo: Função modelo para entalpia
idealmismis
E HHH
BABAE XnwXXRTXnH
Medida da força de interação A-B
Endotérmico
Exotérmico
TMA
24
Energia Livre de Gibbs soluções reais
Exemplo: Função para Energia Livre de Gibbs
BBAAmix aXaXnRTG lnln
Para > 2 pode gerar separação de fase
BABBAAmix XXXXXXnRTG lnln
?
A atividade de um componente em qualquer estado em uma temperatura T é definido como a relação entre a fugacidade da substancia do estado e a fugacidade no estado de padrão.
Atividade em solução
oi
ii f
fa A de Atividade
BBAA alnXalnXRTG
BBAA XlnXXlnXRTG Solução de gases ideais
Solução de fases condensadas ideais BBAA XlnXXlnXRTG
Solução de fases condensadas reais
Para uma solução real:•a atividade de A na solução não pode ser considerada igual a fração molar•Existe um fator de aproximação chamado de coeficiente de atividade •Este coeficiente é a relação entre a atividade e a fração molar
A
A
X
a
BBAA alnXalnXRTG Determinar o coeficiente de atividade é importante para determinar a variação da energia livre Pode ser maior ou menor que 1.
•Se for maior que 1 diz-se que a solução apresenta deslocamento positivo em relação à lei de Raoult.•Se for igual a 1 a solução comporta-se como solução ideal•Se for menor que 1 diz-se que a solução apresenta deslocamento negativo em relação à lei de Raoult.H de mistura não é zero•O aumento da temperatura tende a aproximar o comportamento de misturas do comportamento ideal.•Se >1 o aumento da temperatura tende a diminuir o valor de •Se <1 o aumento da temperatura tende a aumentar o valor de •Se H de mistura é negativo – processo exotérmico – tendência para
formação de compostos•Se H de mistura é positivo – processo endotérmico – tendência para
formação de separação de fases
Variação de energia livre – Diagrama de fases
-Sistema isobárico-Temperatura e composição variando
-A fase existente será aquela que apresenta menor energia livre-Existe uma relação quantitativa de fases que , para uma determinada temperatura e composição correspondem a mínima energia
G
XBA B
ac
b
d
G
XBA B
m s
an
q
p
o
b
rG
XBA B
X
G
BA B
m s
an
q
p
o
b
r
Ni
Cu
Ni
Cu
Solução sólida Zn Cu
Zn
Cu
Composto de Cu Zn
Solução - Líquido Solução Sólida
O que define a solubilidade
Solução em cobre