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ÁLBUM N.o 3

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1 s estes álbuns são editados pela Biblioteca de "Arte de Bordar". «Façapedido acompanhado da respectiva Importância. Aceitamos encomendes pserviço de reembolso postal. — Podidos á S. A. MALHO — Rua Senador Dan15-5." and. Caixa Postal, 880 \ venda nas iivrark.

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<¦_¦______ __.JI****'^ —

LIÇÕES DE VOVÔMeus netinhos.

j^5 ENDO o Trabalho uma das leis impostas poí^eusao homem, para que êle conquiste a própriafelicidade, nada mais justo do que a consagração

que se fez, em todos os paises civilizados, de um diado ano - o dia Io de Maio - ao homem trabalhador.Quando se diz trabalhador não se quer apenas referirao operário que executa sua tarefa na fábrica ou naoficina, mas a todos aqueles que, em qualquer lugar-po escritório, na enfermaria, dentro de um navio, nobôjq de um avião, na canoa ou na jangada, no fornoda padaria, na portaria de um Hotel, na banca do1'omaleiro, na tenda do sapateiro, na roça ou na horta,na direção de um automóvel ou no balcão da farmácia,'onde quer que seja-realiza tarefa honrada, ganhandodecentemente o pão com que se alimenta e alimenta os seus.A "Festa do Trabalho", comemorada em todos os países,é, portanto uma festa de todos nós que, de qualquermodo, somos trabalhadores. Sua finalidade'é honrar olabor honesto, homenagear o homem que cumpre o seudever trabalhando com interesse na execução do que' compete fazer e dando sempre ccnta , com capricho

ignidade, das tarefas que lhe foram designadas. Oalhador, seja em que ramo de atividade fôr, que

procede assim, não é digno dessa homenagem.|ue não é apenas "Irabalhar"

que dignifica o homem,*im trabalhar como deve, usando, no desempenho doseu encargo, as mãos, o cérebro e, sobretudo, o

coração. Trabalhadores assim é de que o Brasil (f,precisa, e trabalhadores assim é que vocês

deverão ser um dia.VOVÔ

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J *\ v@ l\j V 5TÍla4 lÍ$»Selecionado no Concurso de Contos

d'0 TICO-TICO.

NO ano de 1630. a Holanda em guerra com a Es-

panha, invídiu e ocupou as cidades de Olinda eRecife e as terras próximas.

A CA/VAVIAi,RICARDO SEABRA MALTA

Brasileiros, portugueses e espanhóis, unidos, guer-rearam durante anos os invasores. Abandonados pelaMetrópole, sofreram inúmeras derrotas, mas não desa-nimaram.

Embora sempre atacados pelos naturais do país,os holandeses tiveram o seu período áureo: as suas fôr-ças ocuparam o Arraial do Bom Jesus e guiados p:do tra-idor Calabar, estenderam bastante o seu domínio.

Enviaram para administrar as terras conquistadas,o Principe Maurício e Nassau, que as administrou comeficiência e sabedoria. Nassau realisou grandes obrasde engenharia e Recife conheceu sob a sua administra-ção, um período de prosperidade.

Com a volta do Principe para a Holanda, começouo decênio do domínio holandês no Brasil.

Na distante Europa, Portugal livrava-se do jugoEspanhol e entrava em negociações com a Holanda.

Nessa Epòca, não muito distante de Olinda, mo-rava um casal de brasileiros, que vivia do plantio dacana de assucrr. Construirá anos atras a sua cosa,em cima de um morro e pelas encostas, plantara canas.

Pedro, o cabloco, de pé junto á porta de sua casa,admirava as hastes do canavial, agitarem-se movidaspelo vento. Ao longe as águas de um riacho, correndomansamente por entre os seixos, -©brilhavam sob a luz

¦' do sói.Pedro sentia-se satisfeito e gritando para a mulher,

que de cócoras junto ao fogo, preparava o almoço, cha-mou-a para junto dé si.

— Este ano teremos uma bôa colheita e com o queapurarmos poderá ir até Recife, visitar os seus país...

tar.

MAIO O TICO-TICO

E os holandeses, Pedro ? Não me deixarão vol-

O cabloco apertou violentamente a mão da mu-lher.

'¦— Os holandeses ! Que tinham eles de invadir-nos?Não poderiam deixar-nos viver tranqüilamente ? Já le-varam o nosso gado, incendiaram os nossos celeiros...

Uma onda de desespero invadiu o cabloco.Socegue, Pedro. Este ano não teremos mais

guerra por estas redondesas. Os holandeses vencerame os nossos patrícios estão longe.

Mas, voltarão, Luiza I Hoje, amanhã ou daquia anos, os brasileiros voltarão e este solo será de novonosso!

O vento aumeüitou e pesadas nuvens côr de chum-bo escureceram o sói. Choveu o dia todo e a noite toda."As

gotas da chuva, -taiíTborilavam no terreiro e das en-costas do .morro desciam as enxurradas, carregandopedras, galhos e folhas.

O vento assobiava, uma janela abriu e a chuva in-vadiu o quarto. Pedro levantou-se para fecha-la e o seuolhar divisou na escuridão ds fora, alumiada pelo cia-rão dos relâmpagos, a luz de uma lanterna que se apro-ximava. Logo depois bateram na porta. Pedro acendeuo candião e abriu-a. O vento invadiu o aposento. Ummoço entrou e abraçou o cabloco.

.— Papai! Mamai !Luiza levantou-se. rápida da esteira e correu a

abraçar o visitante, um moço de 23 anos mais ou me-nos, robusto, com água escorrendo pelo cabelo e barba.Era o caçula, o Paulo, que anos atrás, partira para aluta contra os invasores. Combatera em centenas de

guerrilhas, ao lado de Camarão,André Vieira, Henrique Dias eoutros bravos.

Pedro pediu noticias da insur-reição:

— Pai, houve uma reunião dossenhores do engenho, desta feita,os holandeses serão espulsos! El-Rei prometoi>-nos auxilio, estamos'/em armados eles não têm maisCalabar e Nassau partiu. A nossaterra dentro em pouco estará liber-tada !

O jovem expressava-se com en-tusiasmo, os seus olhos negros bri -

Ihavam intensamente e as mãos vi-gorosas, gesticulavam acompanhan-do as palavras.

Quando a manhã chegou, Pauloainda estava contando aos país osfeitos dos brasileiros na luta contraos invasores.

(Ccmclúe no fim da revista)

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weo-meo, WLHoe azeitona 1 /

H*<r» MDÜ

ESTE TROCO ) _____ JA' SEI O QUE VOU J .DEVE éER BOM...) \

~ —, FAZER COM ESTE ) C&T)^_^_-^-W \FWfX\Rnn cruzeiro que r^ JjjfC/

r£>/ Slíl^P) õâRGÍTAE V /^H_k

AmmXmMmm' 1^^ ^B _____________ -_____ãk. / *" ^7 ^^X. J9mm\ —a>.

" \WiAn/i-r^vGV I IKde fato e,ste J £ S~CHARUTOS (charuto é iímaj.A '

/~J\ DELICIA ^^D^IA^^( i y)

~Ç QUE E' QUE HÁ COM | I5T0 LHE SERVIRA' DE LICÀO,AZEITONA. CR) -

-f\ XVOCê AZEITONA ? ANCA NÃO DEVE FOM A/?, E'PREJUDICIAL^

6 O TICO-TICO MA 10—1946

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RESULTADO DO

,

Publicamos hoje o resultado do julgamento procedidp para a escolha das

soluções que deveriam ser premiadas, conforme as Bases do "Concurso de

Natal.

Subiram a muitos milhares, as soluções recebidas, o que demonstrou o .

resse despertado pelo concurso.

1.° PRÊMIO CR$ 500,000

Terezinha Marapódi — residente á Rua MachadoCoelho n.° 95, Nesta Capital.

2.°. PRÊMIO (CR$ 200,00)

Ruth Pollmecjer — residente á Rua João Lourenço

110 (Vila Nova Conceição) — São Paulo — E. de S.

Paulo.

3.° PRÊMIO CR$ 150.00)

Trajano Antônio M. de Azambuja — residente á

Rua Delfim Moreira, 196 Juiz de Fora — Minas

Gerais.

4.° PRÊMIO (CR$ 100,00)

Aldo Luiz Hille — Residente á Rua 15 de Novem-

bro, 136 — Rio Negro — Paraná.

5.° PRÊMIO (CR$ 50.00

Antônio Sbissa— Residente á Avenida Mauro Ra-mos, 117 .— Florianópolis — Santa Catarina.

6.» ao 45° PRÊMIOS (CR$ 25,00 cada)111 =-B_-B-Hrip.

Dóris Pantolla de Carvalho — R. Vde. do RioNovo. 44 — Paraíba do Sul — E. do Rio.

José F. Catheiros — R. Jacinto, 87 — Rio — D. F.

Elaine Manhães — R. Novais Melo, 85 — Ca-

çhoeiro Itapemirim — E. Santo.

Sérgio Maia de Massillac — Rangel Pestana, 420

Jundiaí — S. Paulo.

Wilson L. de Menezes — R. Alzira Valdetaro, 58Rio - D. F.

/ornar Coutinho da Fonte — Barão do SerroLargo, 73 — c. 7 — Irajá — Rio, D. F.

José Reginaldo Pontes — Rua Ceará, 1.365 — Be-lo Horizonte — Minas.

Hamilton de Almeida — R. Cel. Dulcidio, 890 —

Ponta Grossa — Paraná.

Marly de Souza Leite — Rua Pernambuco, 122 —

Santos — S. Paulo.

José Carlos de Moura -— R. Florentinas, 256 —

Recife — Pernambuco.

Maria Helena Graziano — R. Cap. Macedo, 332 •

~ São Paulo — S. P.

Augusto Ângelo Paiva — R. Cri.t.ano de Souza, 50— Lavras — Minas. Gerais

Nelson Morais — Machado de Assis, 61 — casa

1 - Rio _- D. F.

(C-Ttt_.ua em outro local desta edição)

maio—mu

MUITAS soluções nos foram enviadas que, embora trabalha-

das artisticamente, deixaram de obedecer às Bases do con-curso, pelo emprego de materiais outros que não o que foi publi-cado pelp O TICO-TICO, como era exigido.

Sentimos bastante Báo poder, por isso, premiar os seus au-tores, mas enviamos ao» *_qtesraos os nossos aplausos pelos bonitostrabalhos que, com tanto gosto, executaram.

O TICO-TICO

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tecálo

§i^^l

íaJ)jt ).AAi<A I

Quando se levantai,l^óAl lave êle mesmo' /fTíS-. o rosto

"^w Jl Traga os cabelos..^^ \ jl sempre cortados,

^ífw. ^* VI // penteados e limpos»,

bem as ^^_^^ ^\

0 TICO-TICOMA 1,0

Page 8: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

Conserve as mãos \[l J ( Zm^y j Ev,te suJar a «>upafasteadas e as jl """l/V^Ã*¦-'' ainda mesmo nosunhas aparadas // \C\(\^ brinquedos.

oÍ"chaaniaU pa°?â \\ , / yAj W f\ \ I Não leve á bocabeber agua. llll( ^<ffíf

: ^—^ \ . I ^ oass j™3."5

MAIO O TICO-TICO

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—¦*¦ ¦ r '" " *'• mmwmmwm* m i\wmnm^\ **. f*

ffisow*t>vfros*

ÍIÉ_ÍJÍ

L E G E IM D A S—Planta de algodão: a) fruto do algodlo: b) fruto íapulho

aberto. - _**—Tipo dt algodio chamado "barbadense": c) flbrat de algo

dão vistas ao microscópio: d) corte de uma semente.

— Plantação do algodão.

— Colheita de capulhos de algodão.

I — Fiandeira africana fiando o algodão.

- — Detalhe da colheita. Preparando para a secagem.

— Um dos tipos de prensa para enfardamento do algodão.

— Fardos de algodão, já descaroçado (beneficiado). Os fardospesam 250 quilos, geralmente.

— Algodão esterlllsado para uso em hospitais e enfermarias.

10 — Depois de fiado, e tingida o algodão vai para os teares,nas lançadelras, para o preparo das fazendas.

11 — Peças 4a fazenda de algodão, no balcão para seremvandlda».

(VIDE O TEXTO À PAGINA SEGUINTE)

10 O TICO-TICO HAio me

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No*MUNDO dísCONHECIMENTOSmm MHBÍ wj n.° 2 p KB __ÜH-_I El ¦_¦ 9

WÊ O ALGODÃO |EH

m'

I m dos vegetais mais úteis ao ho-*"* mem é o Algodão, da familiadas Malváceas.

O algodoeiro cresce nos paísesquentes mas tem sido aclimatadoem países temperados.

f\ algodão fornece excelente fi-^- bra para tecidos, óleo finissi-mo que é usado na alimentação, ouna indústria, e a semente, após ex-premida e pensada, nos dá a "tor-ta", de que se alimenta o gado.

^i ABE-SE, com toda certeza, que^-^ o Algodoeiro foi cultivado des-de tempos imemoriais na Pérsia, naArábia e no Egito. Heródoto diz queos habitantes da índia já de mui-tos séculos faziam uso dos tecidosde algodão. Arriano confirma anarração do Pai da História e men-ciona o nome Índico do Algodoeiro,que é Taka. No tempo de Heródoto,o Algodoeiro já era cultivado naentrada do Golfo Pérsico. Meio sé-culo mais tarde, Plínio nos diz queesta planta, denominada "Gossy-pion", era conhecida no alto Egitoe na Arábia; Teofrasto citava entreas produções da Ilha Taylor, noGolfo Pérsico, uma planta que pelasua descrição é o próprio Algodoeiro.

f~\ algodão foi introduzido na Eu-^S ropa no começo da éra cristã.Foi a Grécia, sob os nomes de "ca-lico" e "muslin", quem primeiro oimportou; os maometanos foram osintrodutores, vindo um de Calecutee outro de Mossul. Só depois do sé-culo XIII começou a vulgarizar-se oseu uso na Europa e na África. AChina recebeu-o em 1368, pela inva-

são dos Tártaros. Quando a Améri-ca foi descoberta, já o Algodão eraconhecido e utilizado. As múmiasdas chulpas e dos maços do Peru, an-teriores à era cristã, aparecem en-vidas em estofos de Algodão.

7V NTES de Cabral chegar ao Bra-*"* sil, já os nossos indígenas co-nheciam essa planta e com algodãofaziam "quipos" de várias cores paraadornar as cabeças dos chefes emaiorais.

T^OSSO país ocupa o 5.° lugar na*¦ ^ produção mundial do algodão,sendo ojs Estados Unidos o primeiroprodutor.

Antes da descoberta da seda, erao algodão o tecido universal.

A fibra do algodão dá, no seu*~* fruto, envolvendo as sementes,que são oleaginosas, e ficam dentrodo que se denomina "capulho".

Colhe-se o "capulho" e, por meiode máquina ou mesmo pelo processoprimitivo (à mão) separam-se osgrãos da fibra. Esta, então, é bene-ficiada, isto é, limpa e tratada, de-pois enfardada e exportada.

A fibra, depois de fiada, é enroladaem lançadeiras, que vão para os tea-res e destes é que saem as fazendasprontas.

As nossas roupas são feitas, emgeral, com fios de algadão. Hoje,com a descoberta da matéria plásti-ca, fazem-se mil cousas com esseproduto vegetal, inclusive... os fil-mes, malas para viagem, pentes, es-covas, e até — imaginem vocês ! —trilhos para estrada de ferro e rodaspara trem ! ! Vejam, na página an-terior, ilustrações sobre o algodão.

R3H

MAIO, 1946 O TICO-TICO 11

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A QUEIMA DOCANAVIAL

(Conclusão da' página 5)

COM a manhã, Paulo partiu. Pe-

dro e Luiza, viram-no descer acosta, e desaparecer lá eT.baixo,

junto ao riacho. Luiza chorava.Os dias passaram. Pedro não ia mais

trabalhar na plantação; ficava sen-tado na soletra da porta, com os olhosperdidos no canavial e assim passavahoras e horas meditando. Luii-za raramente interrompia seu silên-cio.

Certa manhã, Pedro lhe falou:— Apronte o que for necessário para

partirmos. Iremos logo depois doalmoço.

Luiza começou os preparativos demudança e o marido desceu para ocanavial e quando subiu para almoçar,nada disse. Desceu depois novamen-te, enquanto Luiza acabava de colo-car na carroça as cousas necessárias.

Súbito, o vento lhe trouxe um chei-ro a queimado. A mulher voltou-separa o canavial: todo êle estava emchamas, o fogo alastrava-se com fúria,tudo devorando, _nquantosos rolos defumaça subiam para o céu-. Pedro su-bia a encosta e gritou-lhe:

^^ ___K* *^v_B ír

*9L v m _p*

NAO FALHJfFAZ DOS FRACOS FORTESINFALÍVEL NOS CASOS DEESGOTAMENTO

ANEMIADEBILIDADE NERVOSAINSONIA

FALTA DE APETITEE OUTROS SINTOMAS DEFRAQUEZA ORGÂNICA DECRIANÇAS E DE ADULTOS.

** ¦

ÍIk*II. J|'"' '^ ^__ÍÉM ttã*' ^a^^¦0 \~*«SCmmmm&^^^#?J\^^mm^^0!m^ Quantos lastimam a sede ! Mas não liá

j^^S^^.——^írS^'it^V'Jm^Vr^^ sede que resista ao GUARANÁ*|§| ''A^\^Yr)Aí\^m CHAMPAGNE, o delicioso refrigerínte

é , A§=\\\X*Cl\Qz- ,A\f, •'¦"''".¦• "'? ^ COPOS NUMA jJRp. CíRRH»

/fd~Au\ vtè^H^KW^AíAmQi GENUINAMENTE BRASILEIRO

í^r^^áuammmawammmammmmmmmmtmamamANTARCTICA

12

— Vamos logo, sinão ficaremos cer-cados pelo fogo !

Fugiram apressados e, ao pararemmais ao longe, olharam o rolo de fu-maça que se desprendia, dissolvendo,no ar, tudo o que possuiam !

Pedro preferira queimar o seu ca-navial, a permitir que êle caísse nasmãos dos holandeses.

Acima daquelas chamas, queimandoas suas touceiras de canas, o cabo-cio divisava o arcabouço de umagrande Nação, que os seus filhos va-lerosos, estavam a formar...

Pedro não se enganara. Vieram asbatalhas dos Guararapes, Monte daTabocas, cerco de Recife e a capi-tulação final dos holandeses. Os por-tugueses de Matdas de Albuquerque,os índios de Camarão, os negros deHenrique Dias, escreveram, com oseu sangue, um dos mais poemas debeleza e bravura, da História do Bra-sil !

_O TlCCf-TlCO

¦'NOTMUNPO POSCONHECUVIETOS "

Ç* ONTINUAMOS hoje a publi-^*/ cação, iniciada na edição pas-sada, da nova série educativa in-titulada "NO MUNDO DOS CO-NHECIMENTOS", cujo apareci-mento deu motivo a que já rece-bêssemos várias expressões deaprovação e aplausos. .

Essa série será toda uma cole-ção de trabalhos cuidadosamenteilustrados pelo professor MirandaJúnior, especialmente para "O,Tico-Tico", através dos quais oconhecido artista revela os gran-des possibilidades da secção téc-nica de seu Atelier.

MAIO, 1946

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9

m

1 BRflSIIiEIROS NOTÁVEISU Desenhos de GOULART (XXI)

I Pedro Massena Afonso Arinos

D Barão ^ Aquiraz Visconde de Icó

BIOGRAFIAS NO VERSO DA PAGINAMAIO, 1944 0 TIco-TICO 11

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3>HJ0<H>lKH»aO<H»Ü$ÍH>fiH>Ctt

SUAIlILllflOl NQTAVKIBo m

Afonso AririnosAfonso Arinos de Melo Franco nasceu em

Paracatú — Minas Gerais — a 1.° de Maio de

1868.

Era bacharel pela Faculdade de Direito de

São Paulo.

Foi primoroso escritor, contista, roman-

cista, teatrólogo, jornalista E' o autor de"O contratador d« diamantes" — drama his-

tórico; "Lendas e tradições brasileiras", "His-

tórias e Paisagens" etc.

Pertenceu à Academia Brasileira de Le-

trás, de que foi um dos mai.s ilustres mem-

bros.

Faleceu em Barcelona em 1916.

ANAI

Pedro MassenaNasceu Pedro Massena a 13 de Maio de

1864 em Barbacena, Minas.

Desde cedo foi um grande estudioso, ten-

do-se dedicado à vida da imprensa, onde bri-

lhou sempre.

Exerceu atividade politica em seu Esta-

do, mas sua grande paixão pela numi.smática

fez com que se dedicasse principalmente a esse

estudo e às suas raras e valiosas coleções de

moedas, que o tornaram famoso. Foi o organi-

zador e diretor do Museu de Mineralogia de

Minas Gerais, escreveu trabalhos e traduziu

outros, sobre numismática. Faleceu em Feve-

reiro de 1931.

Visconde de IcóFrancisco Vieira naseexi em Saboeiro, no

Ceará, a 20 de Maio de 1784.

Dono de grande fortuna rural, teve pro-

jeção de relevo nos negócios do governo cea-

rense, fazendo parte do antigo Conselho da

Provincia e, depois, como deputado.

Por serviços ao país, na defesa da ordem

pública, recebeu o título de Barão de ícó, ele-

vado a Visconde anos depois. Era, também,

grande oficial da Imperial Ordem do Cru-

zeiro.

Faleceu em Julho de 1862.

Barão de AquirazGonçalo Baptista Vieira nasceu no então

arraial de São Mateus, no Ceará, a 17 de maio

de 1819. .

Bacharel em direito, dedicou-se, entretan-

to, à pecuária, indo dirigir as numerosas fazen-

das que pertenciam à sua familia, de riqueza

rural jamais excedida naquela Provincia.

Foi apaixonado político e por 9 vezes foi

eleito deputado provincial.

Foi, também, vice-presidente do Ceará du-

rante 14 anos. Aos 52 anos foi agraciado com

o título de Barão do Aquiraz.

Faleceu .em Fortaleza a 10 de Maio de 1896.

O TICO-TICO MAIO, 194614

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3 de morrer nos combates,¦ morriam depois, na ma-(H'o_a dos inimigos.

Uma vez os timbiras"atacaram uma aldeia deTupis. E' íesbarataram,com seus tacapes e assuas flechas, esses rivais.Da aldeia só escaparamdois índios: um, já velhoe cego; outro, moço e va-loroso. O velho índio erao pai do moço. Eram elesos únicos sobreviventesda aldeia e tinham con-seguido escapar de seremfeitos prisioneiros. O moçoera ao mesmo tempo oamparo e o guia do velho.E aconteceu que, depoisdo combate, o velho sen-tiu que ia morrer de fome.Nas matas dos arredoresos timbiras ainda esta-vam procurando os tupisque poderiam ter escapa-do de morrer. Continua

W(A mT-- —¦ r*z\

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B^s._ ^m^9 Bt i_w___Jlfc__lT "** ~"^í

jH^ ^y ^ m*m*fwm^tAW^^AmmS§^

Page 15: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

E___w ____~___3____¦. ___

T Juca Pirama é uma¦^ das mais belaspoesias da literaturabrasileira. Foi escritapor Antônio GonçalvesDias, poeta maranhense,nascido na cidade deCaxias, a 10 de Agostode 1823, e morto numnaufrágio, em frente acidade de sao Luiz doMaranhão, a 2 de no-vembro de 1862.

O poema de I-Juca-Pirama, agora adapta-do especialmente para

os leitores de "O Tico-Tico", deve ser lidotambém no seu originalem versos, onde as cri-ancas brasileiras encon-trarão, em ritmosadmiráveis, uma da smais comovedoras his-torias de heroismo dos

primitivos habitantesde nossa Pátria.

Gonçalves Dias éconsiderado como umdos maiores poetas doBrasil.

Seu nome deve sersempre lembrado e suas

poesias devem ser sem-

pre lidas.E não devemos es-

quecer que foi êle tam-bém que escreveu osversos da Canção doExílio, que todas ascrianças brasileirascantam nas escolas.

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N,OS primeiros tempos da colonização portuguesa figuravam, entreas mais importantes nações indígenas que então existiram no Brasil,os Tupis e os Timbiras. Viviam eles em rivalidade constante. Os Tim-biras odiavam os Tupis. £ os Tupis, por sua vez, odiavam igualmente

vos Timbiras. Daí viverem esses indígenas em guerra mais ou menoscontínuas. De vez em quando os Tupis se armavam com flechas, e osseus tacapes e as suas iveperapemes e atacavam as aldeias Timbiras.Tempos depois, os Timbiras atacavam, em represália, as aldeias Tupis.

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MUITAS vezes, nas noites dc calor, ouvimos um

guincho especial, difícil de descrever e de com-parar com o que quer que seja; é uma esperança.Os meninos já devem conhecer esse animalzinhoverde, parecendo um gafanhoto, saltão como ió ele,com uma carinha de santo, que aparece nas paredesdas casas, pula daqui, pula dali, e acaba a gente con-seguindo fazer sair para o jardim.

A "esperança" têm esse nomecaseiro, por causa da sua côrverde. E há quem, por supers-tição, diga que sua presençatraz a confirmação de desejos, oque não passa de tolice, como tô-das as abusões e crendices quese espalham, sem nenhuma ra-zão de ser.

Elas" aparecem, assim, vin-das do mato, onde vivem, atraí-

das pela luz • pois em vez de ser "lucífugas",como as baratas, sentem-se, ao contrário, deslum-bradas pela claridade e por ela atraídas.

As "esperanças" são insetos tetigônidos, daordem dos ortópteros.

Uma curiosidade desses bichinhos: seus órgãosauditivos, ou ouvidos, estão colocados... advinhemonde ? Nas pernas, nas tíbias anteriores ! Por isso,eles captam os iríais leves rumores que provenhamde qualquer direção. Esses órgãos auditivos, que ge-

ralmente são visíveis a uma simples olhadela dagente, estão representados por dois orifícios muitopequenos, ovais às vezes constituindo apenas umaranhura. As "esperanças" são "gente noturna".

Existem nada menos de 4.500 espécies de gafa-nhôtos, e as esperanças fazem parte dessa ilustrefamília, numerosa como quê.

Se bem que sejam insetos que se alimentam, emmaioria, de vegetais, existemmuitas espécies que comem pul-gões e outros insetos peque-ninos, que saem a caçar du-rante a noite.

As "esperanças" põem seus

ovos no chão ou sobre as folhasdas árvores, ramos e troncos.Muitas vezes a meninada desço-bre nas folhas umas fileirinhasde ovos muito pequeninos, ver-

des, lindos como pequenas pérolas: são ovinhos de"esperança". Agora, quando acharem isto, já ficamsabendo. As "esperanças" como foi dito pertencemà família dos Tetigônidos, são insetos de metamor-fose Incompleta, isto é, já nascem como têm queser quando ficarem adultos. Há algumas que mu-dam de côr (mimetismo) conforme o locai em queestejam. Outras, são sempre verdes. Isto é,são sem-pre como lhes chama a crendice popular, "es-peranças"...

O RECURSO DO PAFUNCIO

17maio—me o riro-rtco

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O JABOTÍEA

LEBRE

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lebre era conhecida em toda a matapela sua agilidade e inteligência, con-seguindo sempre se livrar das arma-

dilhas dos caçadores, assim como dos velozescães

Tinha ela, entretanto, um defeito, qu«;era e vaidade, bem como a pretensão de queninguém corria mais do que ela: nem osgamos, os cavalos de corrida, ou os ligeirosgalgos.

Certa vez, conversando com o jaboti,que lhe conhecia o fraco, disse êle :

Dizem que você corre muito, coma»dre lebre, mas eu não creio que tenha co-ragem de apostar comigo uma corrida... ácasa do compadre macaco, por exemploque dista bem uma légua daqui 1

A lebre abanou as compridas orelhas,deu uma risada de desprezo, e replicou:

Você não vê logo, compadre Jaboti,que só tem a perder, fazendo uma aposta

destas comigo?

Eu tenho a certeza de que ireiganhar, comadre Lebre, e, se você nãoaceitar a aposta é porque tem medo deperder...

Sempre sorrindo, zombeteira, a Lebrefalou:

Eu não só aceito a aposta comoaté lhe dou uma hora de vantagem, oude dianteira sobre mim.

Como é isso ? !...E' simples: Você sai, por exemplo,

as seis horas, e eu só sairei uma horadepois, quando você já estiver longe...

Olhe que uma horade avanço é muita coisa;advertiu o Jaboti.Nao tenho medodisso! Sairei uma horadepois que você tiversaido a correr, vou pas-selando devagarinho eainda chegarei lá antes,de você!

DESENHOS DE WALTER B MAIAJtÁ' • 1

18 O TICO TiCO MAIO—194*

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O®Olhe que.há uni. alto

môrfo no caminho I —" Lembrouo Jabotí.Aquilo para mim é nada,contestou, desdenhosa, a lebre. —Eu subo aquele morro brincando,por u m lado, e desço, pulando,pelo outro, em pouco tempo...

Pois está fechada a aposta!— exclamou o Jabotí. Quantovale, para você?...

Tenho tanta certeza deganhar que aposto cem espigasde milho contra um simples pé-zinho de alface seu, se eu perder.Está combinado, concordouo jabotí, que tomou por testemu-nhas do trato a raposa e o tatuqüe estavam perto.Eu aposto na lebre; dissea raposa.

Pois eu dou tudo pelojabotí; contestou o tatu. E' elequem vai ganhar!

E começaram as apostas en-tre os bichos da mata a maio-ria jogando na lebre, que era afavorita.

Somente o tatu e o macacovelho, — á porta de quem termi-naria a corrida — apostaramno Jabotí.

No dia seguinte era a após-ta. Logo cedo o jabotí estavano ponto de partida, a espera daLebre.

MAIO—1946

Como demorasse ela a chegar, a raposa foi asua toca chama-la e a encontrou dormindo!... Amuito custo a Lebre acordou, pedindo que a deixas-sem em paz. Tinha ido a uma festa na toca do ca-xinguelê e chegara tarde. O Jabotí poderia ir saindo,que ela, uma hora depois, sairia, e ainda o apanha-ria no meio do caminho.

O Jabotí saiu, um tanto apresssado, a caminhoda casa do macaco velho, que o esperava.

Uma hora depois já ia bem longe, quando a lebreacordou e se dispôs a partir

Quando ela chegou ao pé do morro avistou o Ja-botí lá no alto, conversando com o tatu, e descansara-do um pouco.

A lebre, já muito fatigada, porque viera correndo,pensou :

— Em dois tempos eu subo este morro e vou chegarprimeiro do que o jabotí, á casa do macaco.

O Tatu, lá em cima estava aconselhando o Jabotí :Vá com calma, compadre. Não se afobe. Desça o

morro devagar, que é mais seguro do que sair dispa-rando na carreira. Vá por mim compadre.

O jabotí aceitou o conselho e, em pouco tempo, es-tava do outro lado do morro, quase á porta do macacovelho. Olhando para cima, viu a lebre que, cada vezmais cansada, havia chegado ao alto. Ao avistar o ja-botí perto do ponto de chegada, pretendeu ela correrna descida, na esperança de checar, ainda, primeiro.Foi o seu mal, pois é um grande perigo descer, cor-rendo uma ladeira. Aconteceu o que acontece semprea quem faz isso: veio rolando, ladeira a baixo, sem po-der parar, chegando ao sopé do morro muito machu-cada.

A esse tempo o jabotí havia chegado a porta do ma-caco-velho que o felicitava por haver ganho a corrida.

MORALIDADE:"O presunçoso, que faz

pouco caso da inteligência ecapacidade dos outros, ésempre castigado, saindo-semal."

fuk_#O TICO-TICO 19

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concurso escolar Vqcê Sàbià?D'0 TICO-TICO

-fA yjíA ò

3.&JiA*u, 'te*--. M-

l~^ ste é mais um certame destinado a obter sucesso entre os nos-sos leitores. E como será um concurso para cuja realização o Tico-Tico espera e conta com a colaboração dos senhores professores,demos-lhe a denominação de "Concurso Escolar",

Trata-se do seguinte: todo o Brasil comemorará, a 29 de Ju-lho vindouro, o centenáro do nascimento da Princesa Isabel, aRedentora. Desejando, desde já, interessar os seus leitores èm ida-de escolar nas comemorações que se realizarão, este mensário ins-titui um concurso entre escolares, com a assistência de seus mes-tres. que por certo não se recusarão a prestar seu valioso auxilio.

O concurso será assim realizado:í ,— Cada professor, ou diretor de estabelecimento escolar envi-

ará à Redação d'0 Tico-Tico, a Rua Senador Dantas, 15,5." andar <— Rio de Janeiro, até o dia 31 de Maio corrente,as composições realizadas em aula pelos concorrentes, ver-sando sobre a Princesa Isabel e a emancipação dos escravos.

——' Cada composição deverá ter um tamanho minimo de 50 li-nhas e máximo de 150, papel almaço, devendo vir escrita pzlopróprio punho do concorrente e com o visto do seu professor.

— Uma comissão de redatores de "O Tico-Tico", "O Malho"e "Ilustração Brasileira" escolherá a melhor dentre as com-posições recebidas até aquele prazo, conferindo ao seu autor

um Prêmio de Cr $ 100,00 em dinheiro e uma assinatura anualde "O Tico-Tico".

— Serão conferidos nove (9) segundos prêmios aos autoresdas composições escolhidas em segundo lugar, e esses prê-mios serão outras tantas assinaturas de "O Tico-Tico.

— Só entrarão em concurso as competições recebidas por inter-médio de Escolas ou Colégios, e visadas ou autenticadas pe-los' professores ou dretores.

5 — A composição premiada em 1.°, lugar será publicada em nossaedição de Julho.

jr DE MAWTO NEGRO A^rfíy. QOSTA MUITO PE PEIXES, NS.

Mz MPCS> COSTUMA MATAR COR- A<s\DEIROS A QUE PRIMEIRO ^

fy tira os olhos

ffl a IPEfêigÀ TrepadoraJaV «QUANDO SECA O RIO EM QUE ^B

Zf VIVE PROCURA OUTRO, ATRA- ^VESSANPO A TERVA

J /-. ia -^z^*¦r*MM_±^£A5 TAMÁREíRAS ATINGEM 25 A 30 METfiOSOE ALTURA, 50' DANDO FRUTOS COM 10,25OU 3fi AMOS DE IDADE, SENDO ELES. 0 PRINCIPAL ALIMENTO D05 ÁRABES.

O TICO-TICO MAIO-1046

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pipoca, encqjmpeiUM CABELO BEâVJCONA MINHA CABEÇA*--\r

ESSE CABELO E' MEU.) N&O SEJAMPATRÃO .CAIU NA fr ftíffrAS .'O Í/A/W

' / <?Í7£ 7-£Af CABELO1 BRANCO SOU EU .-.£

~\ con os DEMÔNIOS : UMCABELO BRANCO* ESTOU

FICANDO VELHO

r ficai* rlBp jflfar yY f-VOU VER. SE MANDOTINGIR.MEUS 11CABELOS

«RH®H&&9

&S&®^I^msMEU CABELO I ONDE ESTA' "ELE ?ESTA' FICANDO RUAVR&! ESTOUBRANCO -TODEJ pjCANDO COM ATlNáí-LO.1] \ VJISTA CANSADA

a^aS^

E.STA LENTE NÂO SERVE. VOU PEDIR.UH N.C("?OSCÓP.O PARA ENCONTRAI*SEU CABEU3 f

A%0\ \ELE ESTAVA //

IV Jk ^" L

COMO E?UM VtPROTÃOPEQUENINOPARA T-NGIÍZ pT^^TT^ÃMEU CABELO? I TINGIR UM ,

XI! QUE REMÉDIO TAO PEQUENOCOMPROU MEU PATRÃO \ DEVESER HOME.O.-pA .TIA

VOU TOMAR ESTE REMÊPlOa. ESTOUSOFRENDO PE LARINGITE NUM PE'ETALVEZ. ISTO HE F£>ÇA BE«

"T~ XãBEioso'... 7/*— /^qlL_^ //_

- __ue'!onde boi «"agar oviprinho de Tintura quedeixei aqui ?

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COM CERTEZA AQUELA. PESTE.00 pipoca joeou ko lixo aTINTURA

/-> píroCA

NAO PRECISA <5RITAÇ£ TANTO,T Ç*ATRAJb ! QUE SUSTO!*v ^r~~ 77T7~

MAIO-1948 0 TICO-TICO 21

Page 21: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

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||y« i'o tico-tigo y^^m V~^^JlrtL*tz> / *§q

ys f£ '^^J^rT^^/^^^^K jJt^Q)Ç'li ^er exPlicaÇÕ° em outro local) pP8* J

41 / J^^T&^^mfáfj^Á^rsi^Sh \-X&SF*W\ 7* / >«>yè>L-—-íamt&^M&X Çmz>*\1b\ '* '2/%^ 3

/—'—/ f$v cL/r—j^y^^> È% "-^siSwSBP^f ?77/\/y^^0 ^^^^ãi -Js^/58 / M^íTVrwâ 57 ^r t? C//^Pi*OA H f^\^<9^^^^^^^ 7 Sfâk.

l^^¥Ly^^>y / «* 1Ê& *" \ AJLfcO^C^few^aS^vÉÉE2ao^—i—Ue\N^w>*íMÜyL

22 0 TICO-TICO MA 10-1946 MAIO—1946 0 TICO-TICO

<&Êm <mroV lótá-23

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Aventuras de Zé MacacoroDl^A! ^ E'MAi?AviUto5oJ| |, Y,>\

Um camarada exquisito. quc se dizia chamarDr. Bicanca, propôs a Zé Macaco a compra deum "Radar"

de bolso, de sua invenção.

Zé macaco olhou a coisa, espiou, exa- Pagou o preço pedido, e lá se foi, para casa,minou e achou que o negócio valia a levando o aparelho, com que iria deslum-pena. brar os amigos.

-ftSÍ 3|\ REPARA A5 >^l^glgÍh ^^foTàV. ^

A primeira pessoa a quem mostrou a maravilha foiFaustina..que se interessou tanto que achatou o nari-zinho contra, o vidro do mostrador, para vêr melhor.

O Radar, que foi usado na últimaguerra, é um aparelho que, pormeio de emissão de ondas elétricas...

...acusa a presença de aviões, ou na-vios, a longa distância, o que permitea preparação da defesa contra eles.

c.9 MOco™t I *>'; a?-/** ^ \Yps3fâ*

Zé Macaco, porém, que é inventor, quis Abriu, e teve uma surpresa ! Dentro dela atrássaber como era aquilo lá por dentro. de uma lente de aumento, o que havia era moscas,abriu a caixa-, abelhds...

24 O TICO-TICO

...bezouros. que pnrccinm aviões. Eveiam a lição que levou o falso inven-?or ! ! !

MAIO—ms

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VOCÊ TRATA BEMSUA CANETA-TINTEIRO?

a S canetas-tinteiro também sofrem com a temperatura, não fun-

cionando, no inverno, tão bem como no verão. Em geral, são três

os defeitos que apresentam na época do frio.

Primeiro: a caneta goteja quando está no bolso, manchando de

tinta o forro do casaco. A causa mais comum dessa irregularidade é es-

tarem obstruidos os respiradores da tampa. A pressão atmosférica não

é normal e, havendo difere*hça entre a da atmosfera e do inta-rior da ca-

neta, esta começa a pingar, a sae-aos que es respisa4oj-e- permitam ni-

velar a pressão externa com a interna. Geralmente os orifícios da tampa

se obstruem em conseqüência do pó e da humidade, impedindo que a

caneta respire. Destampandc-se, o mal terá desaparecido.

Segundo: Quando abrimos a caneta, a pena não quer escrever.

Pensamos logo que falta tinta, entretanto o depósito pode ter tinta

até ao meio. Culpamos a pena, porém ela se acha plana e perfeita.Limpamos o canal e nos dispomos a escrever, mas, escritas poucas li-

nhas, novamente a tinta parece ter-se escondido no mais profundo re-

canto do depósito. Para sanar esse defeito devemos esvaziar o depósito,

lavar bem a pena e o suporte, sem, contudo, tirá-la do seu lugar paraevitar a penosa tarefa de a colocarmos perfeitamente. Em seguida te-

nhamos o cuidado de'tirar toda a água do depósito e chupemos então

com a alavanca ou botão — conforme a marca e fabricação da caneta— um pouco de álcool comum de farmácia. Deixe-mo-lo dentro uminstante e depois então jogue-mo-lo fora. Em seguida, coisa muito im-

portante, devemos utilizar uma tinta suave, se possivel a especial paracanetas-tinteiro. Quanto mais fluida fôr a tinta, melhor trabalhará a

caneta, no inverno.Terceiro: A caneta tem tinta, porém sái aos borbotões. Escreve

uma linha e deixa cair uma gota no papel. Trocamos a tinta por outramais fina e acontece a mesma coisa. Colocamos tinta comum, e con-tinua a mesma irregularidade. Limpamos o depósito e a pena, e aindadesta vez não conseguimos evitar o inconveniente. Para fazer desapa-reeer tal defeito será necessário tirar a pena do suporte e limpá-lacuidadosamente evitando-se sempre apertá-la, principalmente na ponta.Lava-se com álcool ou nafta e colcca-se a pena no lugar. A falha terádesaparecido.

Quando não se dispõe de ferramentas especiais para o conserto dscaneta-tinteiro poder-se-á utilizar uma borracha partida em dois pe-pedaços. Com apenas a pressão dos dedos a pena não sairã a rnonos quese utilize um par de pinças. Porém, apertando a pena com os deis pe-daçus de borracha e com os dedos, ter-se-á bom resultado.

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Leia com atenção estes cnsinamen-

tos, que a qualquer momento lhe po-

derão ser de grande utilidade.

MAIO—19 4$ O TICO-TICO 25

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COMO NASCE UMA BORBOLETA

Y%r4r - y^*3gàsESt Í^k? I' X-^"* S^3^V^ C~mMÊà- iií» *a\W ' ' *Msl3l*I^ÍDalstaaaB__^M** 7iaÍiffTr,f,TÍ IK fl

A borboleta "Monarca" é uma das mais bonitasdo Brasil. Ela põe o ovo, que é do tamanho da ca-

beca de um alfinete, na tolha da planta dc que senutre. Aqui está o ovo, grandemente aumentado.—¦—¦—. -aaTjgffaaT ' '¦¦¦-¦¦¦¦ ¦ ¦ ¦—¦..^¦M .)__-«„

[V''J^rg^r/f^k^k*,,,l vir-- Brfl

Outros 15 dias se passam até que a lagarta se

depcndura assim, encolhe-se toda e solta uma es-

pccic de baba que a cobre.

...dite sái, afinal, a borboleta. Nasce com asas

pequeninas, úmidas, e mal se pódc suster depemiu-

rada, de tão fraca que é.

I

.. .Depois de mais ou menos 15 dias, sái do ovt> uma

lagarta, que começa a comer as folhas e a crescer.

^ffi^^ja H Mm\

Essa substância viscosa forma o casulo, dentro

do qual a lagarta .se desfaz completamente. Cinco

a seis dias depois o casulo vai escurecendo e ...

Necessita, então, de 5 horas, para que as asas.se desenvolvem e sequem completamente. Começa,então, a voar e vai pôr seus pequeninos ovos, dosquais sairão outras lagartas.

26 0 TICO-TICO MAIO—1948

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Gramática Infantil pela imagem(Cor.tir.u_-9__o) Prof*. LEONOR POSADA

marca as sílabas tônicas dos ditongos crescentes:

Em

IA U 10W *%

INTERESSE \ \ INTERESSE GOVERNO] \60VERN0

^_Xr2> ST2 r^2EMPREGO+—7^^__________--- ^i>—\

serve de acento diferencial, pois em governo, interesse e empregohá o fato, a coisa, a função, e, governo, interesse e emprego háa ação, o movimento, a idéia.

E* por esta razão que o'

X toma, nestes casos, o nome deacento diferencial.

IX- 0 uso do S: é recente, moderno, na nossa lingua

Êle tem os seguintes empregos:Quando você quer escrever VOUw PORTA]

hDEIWOW LIVROÍE?íyrH ^1^2/ deve notar que o

perio dePORTA MENINA

e o ouiro [Aj junto de ' JgL

MAIO-mS O TICO-TICO 27

Page 26: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

dà.0 a idéia de 1-41 + N4.. in¦¦ ¦ i —., ,i -<.- .__»_-.---¦•.._-¦ _#

VOU A A PORTA DEI O LIVRO A A MENINA

você entenderiamelhor :Se você mudasse o primeiro jQ PAkrA

VOÍ/ -*»/?>. /. PORTA DEI 0 LIVRO PARA A MENINA

Ora, como você vê aí dois AA e nota que fica mal escrevendo-os,o acento grave junta-os num só:

VOU A PORTA3í&*»sDa mesma forma

você usa o

quando quer dizer:

DEI O LIVRO A MENINA__J^_>

nas palavras AQUELE] \ AQUILO}» i*-'*—^^^^^^^^^

PARAAWQUELE PARA AQUILO

\rk X

Assim, em vez |Ã] AQUILOf W voce escrevera Daquilo]*_¦¦¦ i... -i ¦¦¦,—.

^5-_- -- -

MMÍM<^2

' 'ÀQUELE] ÀQÜELiS]•PS vt reunindo os dois

j num só, com o __ÍSB^_\ # i*üt0 e j?í-_/í>.

28

(Continue)

« < '' > 104a

Page 27: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

*

O MOINHOde

NEWTON• • •

Jjsaac Newton foi e continua sendo um dèsaes sá-bios, inventores ou descobridores dé "coisas que nosfazem perder a cabeça", segundo dizia certo estu-dante.

Efetivamente, as leis da gravitação universal,o binômio de Newton, as marés, a composição e adecomposição da luz e outras coisas fazem maismal ao pensamento dos maus estudantes do quea famosa maçã ao cair, segundo a lenda, na ei becado próprio Newton.

Este genial sábio pode servir de exemplo a vo-cês, os meninos que lêm estas linhas.

Digo mal; nem toda a vida de Newton é umexemplo, pois a princípio êle não éra muito aten-to às lições do mestre. Ês... não o acreditava me-nino inteligente. É que aquele menino, parecendopouco inteligente, distraía-se pensando em suasprimeiras invenções.

/^ ^--T wTinha menos de dez anos quando, com toda

a habilidade, soube construir um relógio de água,um carro auto-motor e vim moinho de vento.

Fixemos, ou tratemos de fixar a data de taistrabalhos.

Devemos dizer, para melhor compeensão des-tas coisas, que Newton nasceu em 1642, no mesmoano em que morria outros dos "ases" da ciência,o genial Galileo Oalilel.

Pois bem, acrescentando-se dez anos e essadata, concluiremos que o pequeno Newton fabri-cou o relógio, o carro que andava sozinho e o mo-ínho, mais ou menos em 1652.

Do relógio e do carro não sei coisa alguma.Do moinho de vento posso dizer que unicamente

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WÈÊÈ\^mm3mWk^^S9fXLmmWAera "úi vento" na aparência. Entretanto, andavae moía. O mecanismo motor, Newton o havia pos-to a cargo de um ratinho. E suponho que se tra-tasse de um ratinho branco, desses que não assus-tam as meninas nem dão medo aos meninos.

O ratinho, metido dentro do moinho, fazia gi-rar as asas e moía o trigo. Com a farinha produzi-da o animalzinho se alimentava e daí tirava for-ças para outra moída.

Imaginem vocês a distração que causava aosccr panheiros d e Newton esta prodigiosa má-quina.

Um desses camaradas erã um menino forte ee vaidoso. Certo dia teve uma discussão com Isaac,que sempre foi um menino doente, A briga se pro-duziu porque o outro o chamou de máu estudantee iuiota. Quando Newton reagiu, o outro deu-lheuns tapas. Depois de bom, Newton se vingou, estu-dando. Desde então foi o primeiro na classe, o pri-meiro ne Universidade e parece que o primeiro entre

os sábios de sua época. Diz uma lenda, que parecefalsa, que Newton estudava à sombra de uma ma-cieira quando lhe caiu na cabeça uma maçã, bempesada. Esta pancada despertou naquele cérebroportentoso a teoria da lei de gravid?ie, gravita-ção ou do peso do corpo ao cair. A anedota talvezseja falsa, mas é muito bonita.

Isaac N-wton, sempre fraco, sempre doente,trabalhou como os mais fortes, trabalhou sem des-canso, morrendo octogenário em 1724.

Que exemplo é a vida deste construtc de mo-^o*1. E. DE SAZ

MAIO- W» tf fIVDTKi) 29

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O JQÍO DE BARRO£/** "^ _^

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ÉfeSáÉ^P^^ f<<^£J ,9/40/o-"am^^^^mW Wf^^ ^~*-r 5^->=-cZ_>/V_b

O joão de barro (Furnarius Rufus Ru-fus) é um pássaro curioso. Pode-se dizerque é um ojdro e daí o seu nom., O seu|tamanho não passa de 20 cms. espichadoda ponta do bico à extremidade da cauda.Tem côr terrosa. Este pássaro nunca é vistona mata, mas sempre no campo e até noscentros .movimentados.' Quando se sente

protegido pela benevolência dos que o cer-cam. então mais conf.ante.se mostra, che-gando sem receio até junto ao homem.

O ninho deste p^ss?ro con?ti'ue umanovidade no mundo das aves. E' constnrdode barro e tem a forma típica de um for-no primitivo de cozer pão. Daí a designa-ção de- "Forneiro".

Nenhum outro apresenta como o dflemais conforto e segurança.

O interior do ninho é dividido em dois ccmpar-tim2ntos, num dos quais se criam os filhas. Por v:zeso joão de barro faz o ninho nos. postes telegráficos.Os ninhos envolvem quase sempre o to~o do posts,os fios e os isoladores, produzindo desvio de cor-rente elétrica desde que há umidade na atmosfera.Algumas vezes faz a casa uma acima da outra, àmaneira dum minúsculo arranha-céuji como é exemp'oO que existe no Museu Nancional, com cinco andarese um ao rés-do-chão como mostra o desenho.

¦———_¦

^/-c_>v_b-__»~/7 r\ \7. d) \) ím\\I (JN

ri

O TICO-TICO

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RESULTADO DOCONCURSO DE NATAL

(Conclusão da página n

URSULA NOACK — Felicíssimo de Azevedo, 873 —Porto Alegre — Rio G. do Sul.

MARIA ALICE FERREIRA — Vise. de Goiana, 431 —Recife — Pernambuco.

HÉLIO DAVIDOVICH — Pinto Figueiredo, 33 — casa5 — Rio — Distrito Federal.

MAURILIO TEIXEIRA DE ANDRADE — R. FernandoLobo, 84 — Juiz de Fora — Minas.

MARLI CAMPOS — Av. Quinze de Novembro, 1627_ Compôs — E. do Rio.

FRANCISCO FILARDI — R. Almirante Alexandrino,296 — Rio — Distrito Federal.

NELSON HERNANDEZ — Rua Pinheiros, 1425 — SãoPaulo — S. P.

CÉLIA MARIA DE BARROS CARVALHO — FazendaJatai — Cavarú — Estado"do Rio.

ARGEMIRA PRADO CHOLOPETZ — Uzina Muni-cipal — Erechim — Rio Grande do Sul.

RUI DE AZEVEDO MORETZ — SOHN — Senador Fei-jó, 126 — ap. 56 — São Paulo — S. P.

ALDA V. ESTELITA LINS — Praça João Cíímaco, 38Vitória — Espirito Santo.MARIA OLÍMPIA MELO AZEVEDO — Rua Valparaiso,

43 — Rio — Distrito Federal.ADAIL PIRES PORCARO — Rua. Governador Vaiada-

res, s/n — Engenópolls — Minas Gerais.' TEREZA PROENÇA PINTO — Rua Alfredo Pujol, 58 —

Itapira — São Paulo. dRÓMULO BRUGGER ROLAND — Rua Silverio, 37 c. 1Cascadura — Rio — Distrito Federal.MOACIR RODRIGUES DE M. ABREU — Dr. Nasci-

mento, 183 — Rio Grande — Rio Grande do Sul.CELILA MARIA GUIMARÃES — Bernardo Guimarães,

013 — Belo Horizonte — Minas.PAULO T. PAVEL — Comendador Filgueiras. 130 —

^íio Novo — Minas Gerais.WANDA CALHAU — Ernesto Nunes, 39 — Encantado —

^io — Distrito Federal.MIGUEL TEÕFILO GUIMARÃES MOREL — Rua

Julia da Costa, 71 — Paranaguá — Paraná.NEREU PEREIRA DOS SANTOS — Avenida Getulio

Vargas, 366 — Campina Grande — Paraíba.MARIA JULIA G. LOPES DA COSTA — Rua Cândido

Benício. 867 — c. 4 — Jacarépaguá — Rio — D. F.RAFAEL ROSÁRIO SANTOS — Rua Afonso Pena, 46

Rio — Distrito Fsderal.JOSÉ EXPEDITO BARBOSA — Rua Tavares de Melo,

29 — Conselheiro Lafaiéte — Minas.ALINE GOZZI — Rua Miguel Mentem, 1860 — São

Paulo — S. P.MARIA EDITE DE ARAÜJO PESSANHA — Rua Ara-

xá, 152 — Rio — D. F.MARIA HELENA F. DA SILVA — Rua Cap. Fidelis,

37 — Santos Dumont — Minas.

AVISO AOS PREMIADOS

Os concorrentes vpremiados residentesnesta Capital e em Niterói deverão procuraros seus prêmios em nosso Escritório, à RuaSenador Dantas, 15 — 5.° andar, diariamen-te entre 13 e 16 horas, dev-endo-se identificai*.

Quanto aos prêmios dos residentes nosEstados, já estamos providenciando para quelhes sejam entregues.

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Felix Rezende & Cia.39, Rua do Teatro, 41-Esquina 7 de Setembro •

Lida.RIO

MAIO. 1946 O TICO-TICO 31

Page 30: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

—" "¦

(___

nossosconcursos.ih^

Recebem-se as soluções até o dia 15 doseguinte. Cada concurso correspondente a 0 prê-mios. Os leitores podem concorrer a todos e man-dar juntas todas as soluções, mas só pôde o mesmoleitor ser premiado em um concurso de cada vez.

CONCURSO N. 217 CONCURSO N. 218

1371822

d2o29

31-33PROBLEMA

. Tratem de colocar os 12 nú-meros que estão aqui, um emcada casa, de tal maneira que,colocados, dêm como resultadoa soma 60, em cada coluna.. .

Não é nenhum problema di-fícil. E' pura questão de ir ten-tando, sem desanimar.

Colem o quadro em folha debloco, encham o cupão do roda-pé desta página e colem-notambém à folha, remetendotudo à nossa Redação.

60160160 0)âèâ_lCONCURSO N. 219

EM que Estados do Bra-

sil nasceram:Santas Dumont?Carlos Gomes?General Osório?Pedro Américo?Rui Barbosa?Nilo Peçanha?Oswaldo Cruz?

Reúna os 9 fragmentos em que foidividido o desenho do Paulo Afonso erecomponham uma cena engraçada.e remetam a esta Redação.

Colem a solução em folha de blocoVale 5 prêmios.

CAMOMILLINA

CONCURSO N. 220

\ -' \ <sS? . J&k ÍW| igj, ~ r-\

— Que está escrito aqui ?I ¦____1 —¦ . V í_ta ¦

PARA A

MENSARip INFANTILDiretor: Antônio A. de Souza e Silva

Propriedade da S. A. "O MALHO"Rua Senador Dantas, 15 — (5.° andar)

Caixa Postal, 880 — Telefone, 22-0745RIO DE JANEIRO

Preço das assinaturas, remessa sob registro postalPara o Brasil e toda a AméricaPortugal e Espanha:12 números Cr $ 30,00

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IÇAOdasCRI ANCAS

EôTE COUPON DEVE 5EB SOLADO A BfólNAEM QUE COLAR OU E6CREVER Aô SOLUÇÕES.

Publica-se no dia 1.° de eada mêc.

NOME

ENDEREÇO__ N°

LOCALIDADE.EST. ou TERRIT. _

3i O TICO-TICO MAIO, 1916

Page 31: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

•Snrnum* nmm a. M.

noffoconcur* o%3~£à

A publicação dos nomes dos premiados é feitaduas edições após. Os prêmios são livros e são re-metidos pelo Correio, sendo preciso vir os nomese endereços completos.

CONCORRENTES SORTEADOS NOS

NO CONCURSO N.° 209

Dalva Alcina Campos — São José deParaopsba — Minas Gerais.

Ewerton Rosário Son — Rua NewtonPrado, 91 — São Paulo — S. P.

hele Biccciho Guimarues — Rua da«Paraíba, 174 — Mimoso do Sul — Es-pirito Santo.

Antônio José de Lima — Rua Direi-ta — Vespasiano — Minas.

Henrique Ziever — Rua RivadaviaCorreia, 633 — Livramento — Rio G.do Sul.

NO CONCURSO N.° 210

Eduardo Aoki — Rua Carolina Au-gusta, 20 — São Paulo — S. P.

Teodoro Faveret — Rua Sá Ferrei-ra, 211 — Copacabana — Rio — Dis-trito Federal.

Alda Maria S. Pontes — Chácarado Rio das Pedras — Passa Quatro —Minas.

Edinei Alves Fogaça — Rua SantaCruz, 374 — Sorocaba — S. Paulo.

Ana Ril\a Q. Lima — Rua da La-pinha, 6 -v Ituberá — Bahia.

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CONCURSOS DO MÊS DE MARÇO

NO CONCURSO N.° 211

N. L. Cunningham — Rua Com.João Fernandes, 101 — Barbarena —Minas.

Wilson Kopp Santos — Rua 7 deds Setembro, 1146 — Bagé — Rio G.do Sul.

Certos Vaz Gomes Correia — RuaSilva Pinto, 42 — (Vila) — Rio — D.Federal.

Leticia Morais — Rua D. Fernan-do, 161 — Vitória — E. Santo.

Marizicc M. As-saã — Rua Fernan-des Vieira — Ladário — M. Grosso.

NO CONCURSO N.° 212

Zélia da Silva — Rua Jorge Rudge,56 — casa 5 — (Vila) — Rio — Dis-trito Federal.

Vera Maria Oliveira — Praça Ga-ribaldi, 95 — Curitiba — Paraná.

José Mauro Brito Lopes — Rua Te-nente Viotti, 33 — Passa Quatro —Minas.

Guaracy Silvério — Rua Icaraí, 142— (Penha) — São Paulo — S. P.

Carlos Maroazki — Rua MarechalFloriano, 168 — Novo Hamburgo —

- Rio G. do Sul.

CIRCUITOD'0 TICO-TICO

(REGRA DO JOGO DAS PGS. 22-23)

JOGA-SE

com um dado e os joga-dores avançam conforme as jo-gadas. Quem está no 7 e tirar

6, vai direto ao 13. Se não fizer jo-gada integral (se tirar menos de 6)irá pelo outro caminho, onde estãoestas penalidades: 11 e 12 — árvorescaídas (deixa de jogar uma rodada);18 e 19 — obstáculos: retrocede ao 7.

Outras penalidades: 29 — não jogaaté que outro passe à frente;39 — perde 2 jogadas; 44: — perdeuma jogada; 49: — pula ao n.° 56;53: _ volta ao 48; 58: — retrocede ao53; 65 e 66: — perde 2 jogadas.

Os automóveis ao pé da páginadevem ser colados em cartão grosso,

SOLUÇÕES DOS CONCURSOS DOMÊS DE MARÇO

DO CONCURSO N.° 209l.a Errado. — Foi Herodes. e não

Pilatos quem ordenou a matançadas crianças menores de 2 anos.

2.a Errado — Daniel não foi apóstolo.Era um dos Profetas.

3.a Certo — 4.a Certo.

DO CONCURSO N.° 210

L_L_>DO CONCURSO N.° 211

Levava 9 horas para cortar os 10metros. O último corte, à nona hora,separaria o 9.° do 10.°.

DO CONCURSO N.° 212

T0SSE7

CODEINOLNUNCA FALHA

PREFERIDO PELAS CRIANÇASPOR SER DE GOSTO AGRADA-

VEL.

PREFERIDO PELOS MÉDICOSPOR SER DE EFEITO SEGURO.

PREFERIDO POR TODOS PORSER O REMÉDIO QUE ALIVIA

ACALMA E CURA.

Infalível contra resfriados. asmae bronquites.

MAIO, 1946 0 TICO-TICO 33

Page 32: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

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Gaveiinha do Saber_^^^^^_& I

A cura de certasmoléstias de estorno:-go pelo fato de beberáguas minerais, foi bque levou Johann Ru-

dolph Glauber a es-tuddr estas águas.Daí res-ultoú a desço-berta do sulfato desódio, ainda hoje co-nhecião como Sal deGlauber.

Quando Marco Au-rélio nomeou o pre-feito do Pretório, dis-se-lhe, entregando-lhe uma espada:

— Esta espada, usa-la-ás para defenderminha vida enquantoeu cumprir o meu de-ver. Mas se eu não ocumprir, usa-la-ás pa-ra me castigar. E hásde saber que meu de-ver é fazer felizes osromanos.

Este jogo tem vá-rios nomes no Brasil,entre os quais "cami-ça", e "gigante". Teveorigem na França,durante a Idade Mé-dia, e foi denominado"saute-mouton" (saltacarneiro), porque nósprimeiros ténpos osalto era dado porcimia de um carneirovivo. F

A ilha da Sicilia,chamada Trinacria,na antiguidad-3, é amaior do mar Medi-terrânso. Forma umaespécie de triângulomarcado pelos Cabosdi Faro, Boeo e Pás-saro.

Para ser bom pa-triota não basta amara pátria: é necessá-rio servi-la com leal-ddade.

Samuel Morse, gran-de inventor, e crea-dor do alfabeto quetem o seu nome, nas-ceu em 1791. E fale-ceu em 1872, poucodepois de* completar81 anos.

Se a gente colocarem um copo de águaum alfinete, este irápara o fundo. Mas sea gente quiser queêle flutue, o que pa-

recerá impossível, épôr em cima da águaum pedaço de papelfino de fazer cigarro,e sobre o papel, en-tão, o alfinete. Pou-co depois o papelmergulha e 0 alfinetefica boiando.

"A soberba é a raí-nha dos vicios e andaseguida de um gran-de séquito de víciosseus súditos". — SãoTomaz.

Na Câmara de De-putados da Repúblicado Equador, há umrepresentante cujamissão é velar pelosíndios, defender osseus direitos e melho-rar seus meios devida.

Estas letras cons-tituem o lema daCompanhia de Jesus,e representam as ini-ciais das palavras

A. M. D. G.——

"Ad Majorem DeiGloriam" que, tradu-zdas para o nossoMio. n a, sig nifieam:"Para a maior glóriade Deus":

"Mais vale o bomnome que muitas ri-quezas".

"O começar umacousa já é tê-la meioconcluída"."O nome se herda,mas a virtude se ad-quire".

Estas são frases deCervantes.

Gutenberg, o in-ventor da imprensa,faleceu a 26 de Fe-vereiro de 1468, nacidade de Moguncia.

A verdadeira bon-dade é aquela quereconhece a cada umo que é seu.

A cidade de SanFrancisco da Califór-nia teve sua origemem uma Missão ins-talada naquele lugarpor religiosos fran-ciscanos, em 1776.

Os americanos, quegostam de abreviartudo, chamam a ei-dade de "Frisco".

A significação ver-dadeira da palavraindígena "Copacaba-na" (derivada do qui-chúa) é "madeixa delã azul".

Há 200 anos, umaorquestra de 30 mú-sicos era cousa rara.Hoje, 110 músicos équantos tem, em mé-dia, uma orquetrasinfônica.

Há cachimbos quese dizem feitos de "es-puma do mar". Trata-se, porém, de umasubstância mineral,um silicato hidrata-do de magnésia. Suagrande brancura eseu pouco peso origi-naram o nome quelhe foi dado. Não setrata, porém, de es-puma do mar, deverdade.

|ftl||(lll,;)i/„/f^O ovo de avestruz,

o maior que se co-nhece, pôde chegar apesar 1 quilo e 600gramas. O menor éo do colibri, que pesamenos de uma gra-ma. Aqui se pôde vern diferença entre seustamanhos, na devidaproporção.

O monumento aoCristo Redentor, eri-gido na alto do Cor-covado, mede 36 me-metros e é todo fei-to de concreto.

Os chefes Maoris,indígenas da NovaZelândia, distin-guem-se de quaisqueroutros, das ilhas daOceania, pelas suastatuagens da face,sempre feitas emespiral.

Escrevendo comsumo de limão, emvez de tinta, a super-ficie do papel pareceque não tem nada es-crito.

Mas se se aproxi-mar o papel de umachama, a escrita apa-recerá bem claramen-te. em um ton aver-melhaão.

O "casuar" é umaé uma ave austrália-na, semelhante aoavestruz, e que nãovôa. Sua plumagemé negra, o pescoço éazuzl claro. Tem trêsdedos em cada pé.

•A casuarina é ori-

ginária da Nova Ze-lândia e da Austrá-lia. Os indígenas da-queles países costu-mam mastigar osbrotos e as folhas no-vas da casuarina,para acalmar a sede.

15r_IUm dos nomes mais

famosos da igreja é,sem dúvida, a do Car-dial Verdier, francês,grande teólogo, quefoi Arcebispo de Pa-ris.

Era -um sacerdotede reconhecida vir-tudé e foi, por isso,justa a sua investidu-ra- como chefe daIgreja católica naFrança.

3t O TICO-TICO MAIO, 194Ó

Page 33: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

Cenas 6a IDía-Sacra

QUADRON.° 2

Jesus recebe nos ombros osagrado lenho da cruz ^

Desenhode

El-Mano!M ¦•—iri.tf 0 TICO-TICO 35

Page 34: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

NOSSA HISTORIAXV - GETÚLIO VARGAS

__. OS HOMENS QUE TÊM PRESIDIDOA REPÚBLICA BRASILEIRA

DES. DE MÁRIO JACY

. '

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\ ^^jf! vHP*^ ^5p)

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jf-. __m_i_k__ /_ *»

pública o mesmo Dr. Getúlio Vargas. A 10 cie No--vembro de 1937, porém, o presidente'!egal dissolveu opoder Legislativo, declarou nula a Constituição quejurara respeitar e obedecer e deu ao país outra, pas-sando a governar como Ditador até 29 de Outubro de1946 quando foi forçado a deixar o governo,pelas forças armadas.

Deposto o presidente Washington Luiz.pelomovimento revolucionário vitorioso, o seuchefe, Dr. Getúlio Dornelles Vargas, assu-miu o governo de fato da Repú-blica. Em 16 de Julho de 1934 foipromulgada nova Cons-tituição e o Congressoelegeu Presidente da Re-

âmÈr _*_________*___|________?Ji______r i\ ___»4______________k^^_ft___\'v_.

36

Durante seus governos le-gal e ditatorial, decretouleis beneficiando os traba-

lhadores, creou algunsMinistérios, a nossa Side-rurgia, com a Usina deVolta Redonda, e deugz*ande desenvolvimento ásforças militares, navais eaéreas, que tomaram parte,com denodo, na SegundaGuerra Mundial, ao ladoda^Nações Unidas.

J0 TICO-TICO MAIO

Page 35: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

AVENTURAS DE POLICARPO PRAXEDES__ . mmm p~ ;—

Naquele dia bonito, Policarpo Praxedas resolveu dar um passeio Em meio do caminho, encontrou, porém, um pequeno riacho,

pelo campo. Queria olhar as paisagens. Aspirar ar puro. Como atravessá-lo sem molhar os .sapatos? Grave problema!

A*

M^*"V*/'^ i -*—'" ' ^^*"""""*"*™^»_ ^J*-* /"i -^***^"^ J-*l j i - _-

Policarpo não se apertou. Ali havia uma pilha de tábuas, e êle Depois, tirou os sapatos, arregaçou as calças e entrou nagua.apanhou uma. Vejam só que cabeça !

__________ __s___l_a___ —Jrf*=>.»&<=>—^——— -**_-_ r4V» —^^^^^^^^^^ s_______n —i i i ^_________________-Improvisada uma ponte, voltou à margem, enxugou os pés, E depois, muito convencido, atravessou a ponte, prosseguindo 11calçou os sapatos... ssu passeio_.MAIO o TICO-TICO 37

Page 36: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

Q

©PátóGO© fâá\STODAS

as manhãs, quando Maria Teresa selevantava, ouvia de sua mãe, modelo de ho-

nestidade e trabalho, conselhos assim:— Maria Teresa, você vai portar-se hoje

muito bem; lave o rostinho, cuide de pentear-see tomar café e seja muito obediente.

ÍW/A4-ri II- / / /I ?í // I /

3& 0 TICO-TICO

As meninas devem ser sempre piedosase boas.

Mamãe quer a sua Maria Teresa ordeira ecaprichosa. Nâo quero que deixe os sapatos forados logares. "Sua roupa deve estar sempre lim-pinha e dependurada, os livros guardadinhos

e com as capas sem rasgões.Seus brinquedos, filhinha, devem ser zelados

e a boneca nova não deve andar atirada peloscantos. —Olhe que a Beldade, o Capricho eo D.;ver ajudam as pessoas, durante a vida!

Maria Teresa ouvia... ouyia... pensava...mas... dai a momentos, pobres conselhos demamãe!

Esquecia-se da escova em cima da mala,deixava a pasta no jardim e o livro caido em

baixo de uma cadeira^Os sapatos... coitados, eram encon-

trad os pela mãe, ora na horta, ora pertoà-i lata de lixo. — Até a boneca, a pobreCarola, foi parar, um dia, na cesta deroupa servida! A mãe de Maria Teresavivia preocupada com o desmazêlo dafilha.

Ora, uma bela noite, depois de muitoouvir os seus ensinamentos, Maria Teresa

adormeceu e sonhou : Andou... an-dou... até que viu surgir um lindopalácio, todo iluminado, com gran-des e floridos jardins.

Como parecesse deserto, MariaTeresa, deslumbrada, continuoucaminhando até entrar pelos mag-niíicos salões. Como tudo ali erabelo e asseado! ViaTse até refletidano assoalho.

Quando aMaria Teresa transpôsa porta maior; do mais rico e dou-rado salão, avistou uma encanta-dora moça loura, sentada em umtrono e ladeada por dois belos mo-ços que colocavam em sua cabeçauma coroa de flores. Ao ver a me-nina, disse-lho a moça:

Oh ! Maria Teresa L Entãoresolvcu-se hoje a vir visitar os seusamigos do Palácio das Virtudes?Eu a esperava há muito tempo !

Maria Teresa confusa, gracejou:MAIO 191,0

Page 37: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

o

ÜOBWÜECEu vim... Senhora... mas...

nunca os vi... Como se chamam?Sou a Princesa Bondade e

aqui estão ao meu lado o Prin-cipe Capricho o e PrincipeDever. ,

Somos os protetores das boascrianças, das meninas obedientese cuidadosas. Quando uma me-nina vem ao nosso palácio visitar-nos, é recebida com alegria peloPrincipe Capricho e pelo Prin-cipe Dever. Eles a trazem a mim,

que fico sendo sua amiga parasempre, quando vejo q u e ébondosa.

E com uma varinha, como sefosse uma fada, a Princesa Bon-dade tocou o braço de MariaTeresa.

Desapareceu, então, o palácioe Maria Teresa acordou ... Mas,

que transformação 1Mamãe ! — foi ela dizendo.

— Eu vi a Princesa Bondade!Ela vai ser minha amiga 1 Gosteido Principe Capricho e doPrincipe Dever! Eu os vi emsonho, e nunca mais serei des-mazela da.

E, desde então, Maria Teresase corrigiu dos seus defeitos.

Conto de"MÃEZINHA"

ILUSTRAÇÕES DE LEDA

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C%«TI1MAIO—1946 O TICO-TICO 39

Page 38: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

ND MUNDO DA DICHARADA

Chica Ratinha não andava satisfeita com o pró- • • .pedir-lhe conselho. — Alô' Quem fala aqui é aprio focinho. Outro dia, descobrindo que uma linda Chica Ratinha. Escute, moça, que é que você faz paraestrela de cinema andava por estas bandas, resolveu... ser assim tão bonita? Ensine-me, por favor!

(r /f ^ liP^^^PP1 ^^n^&^íÊs^

Depois desse telefonema Chica Ratinha andou numa "roda viva": fez ginástica, foi à manicura,visitou cabeleireiros, foi à modista. ..

mtmmmmaSYM __?^8:_t^lS jdÊÊhi

wl\ ^___J___r Jfóy^xsJ b>__y=f=a\!¦ vm • • S&

L _X^/ vV __flPft__àí \ _JÍI_~_*E, afinal, depois dessa trabalheira toda, a pobre levou uma vaia tremenda de todos os ratos da

redondeza!... E' que ela exagerou tanto nos enfeites, que acabou ficando ridícula... Todo o exagerosempre castigado! .

40 0 TICO-TICO

Page 39: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

—I —J ——I __ESTADO do

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*> „'x ^^^ '.V. %. \ Tamazina r-As.José. da Boa Vista •$'

-\ ,' \ :-:>-..:; \ .£.... — ®*» d) _x _^> ____________ y. .. 1 ¦ .i.i"-i' .''¦:.¦>, 1—"** 4** ¦

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Page 40: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

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OLEÇÃO COROGRÁFíCA BRASILEIRA

(N.o 27 )(Vl

ESTADO DO PARANÁ

O

Estado do Paraná tem limitescom o Oceano Atlântico, comos Estados de São Paulo, Santa

Catarina e Mato Grosso, os Territó-rios de Ponta Porã e Iguaçu, e as Re-

públicas da Argentina e do Paraguai.

SUA

superfície é de 200.000 quilo-metros quadrados c a população,pelo último recenseamento, é de

1.316.100 habitantes, o que :lá uma

população relativa de 6,5 de habitan-te por quilômetro quadrado.

A

capital é Curitiba, cidade de150.000 habitantes, que fica si-tuada em um planalto a §00

metros de altitude acima do níveldo mar.

A produção do Estado do Paranáé a que .se segue: carvão mine-rai, ouro, erva-mate, café, ai-

godão, milho, trigo, feijão, gado bovi-no, eqüino, muar e asinino, suínos,*madeiras, papel, fumo, peles etc.

Aparte

oriental do Estado é cor-tada pela Estrada de Ferro Pa-raná- Santa Catarina, onde a

engenharia nacional realizou obra ai-tamente valiosa, dadas as condiçõesde seu traçado.

ESTÃO

no Paraná os célebres"Campos de Guarapuava", afa-

mados pela sua grande ter-tilidade.

OUTRAS

cidades importantes doParaná, são Ponta Grossa, Pa-ranaguá, Antonina, Morretes,

Jaguarariaíva, Castro, Campo Largo,Lapa — a cidade histórica do cerco«jue tem o seu nome — Rio Negro,União da Vitória, etc.

UM

lapso de r.visão, que somos os

primeiros a lamentar, no textocorrespondente ao Estado de

Goiás (edição de Março) ocasionoulamentável confusão entre as cidadesde Corumbá existentes naquele Esta-do e no Estado de Mato Grosso.

Nossos leitores devem ter verifica-

do o engano, tendo feito, já, natural-

mente, a retificação devida.

v T'O T1CO-TI'-

Page 41: t^lWr^^^1 r / ^1 H í' í.

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AVENTURAS DE CHIQUINHO*^_<áfe V__.J ii rs.

"Seu" Galindo. Garnizè, visinho de Chiquinho,fra um homenzinho que, não achando outro dl-vertimento qualquer, tinha a mania das brigas degalo. Todas as manhãs lá...

...estava êle no q lintal exercitando as pobresaves que se batiam como feras, enquantoChiquinho e Benjamim, trepados na cerca, atudo assistiam. Aconteceu que o...

...Benja um dia cismou de ter um galo de briga,e meceu-se a estudar o assunto, trancafiadono seu quarto, onde passava horas inteiras.Com o dinheiro que...

...ganhiva aos domingos para ir ao cinema, jun-tou durante muitas semanas até que poude com-

prar um belo galo de briga, tSo pretinho comoêle. Treinou-o bastante e, no fim...

...de algum tempo, o galo se havia tornadouma verdadeira fera. Atacava até sua própriasombra e uma vez deu tremenda surra no pobreJagunço. Chiquinho não gostou muito daquilo...

¦ ¦-¦-¦¦-- -i ¦¦ i ,— |

...e pensou em castigar o Benja e o "LampeSo",como se chamava o galo. E com suas economiascomprou um valente galo de briga, garantidopelo "seu' Galindo.

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Desafiou o LampeSo e o Benja aceitou o de-safio. Botaram os dois bichos frente a frente e eleslogo se engalfinharam numa luta tremenda. E' oLampeSo,. mais arisco e mais valente, levava vanta-gem na luta. Chiquinho,...

...vendo o seu galo já sem forças para prós-seguir ** luta, tentou salvá-lo do feroz adver-,sário. (' LampeSo, porém, investiu contra êle,atacando-o a bicadas e esporadas de maneiraassombrosa. O resultado...

...de tudo isto. foi que Chiquinho quase teveum olho vasado.

E tanto _te como o Benja juraram nSoquerer nunca saber de divertimentos bárbaros edeshumanos, como sao as brigas de galo.

GRAFICA PIMENTA DJE MELLO-RIO