Título: ARTIGO DE OPINIÃO: Uma proposta pedagógica para o ... · Assim, a leitura e a...

28

Transcript of Título: ARTIGO DE OPINIÃO: Uma proposta pedagógica para o ... · Assim, a leitura e a...

Unidade Didática

01 Ficha de catálogo

Título: ARTIGO DE OPINIÃO: Uma proposta pedagógica para o desenvolvimento de proficiência em leitura e capacidade argumentativa

Autor

Maria Neuza Casassa

Escola de Atuação

Colégio Estadual Primo Manfrinato - EFM

Município da escola Cianorte - Pr

Núcleo Regional de Educação

Cianorte

Orientadora Viviane Cristina Poletto Lugli

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Maringá - UEM

Disciplina/Área

Língua Portuguesa

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

-

Público Alvo

Alunos do 2o Ano do Ensino Médio

Localização

Colégio Estadual Primo Manfrinato – EFM Rua Timbiras,156, Zona Seis. Cianorte-Pr

PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

2

Apresentação:

O ensino da língua portuguesa, pautado nos gêneros discursivos, considera a linguagem como fenômeno social. Daí a necessidade de se desenvolver um trabalho que possibilite ao educando acesso a uma diversidade de gêneros e a compreensão dos mesmos. Sendo assim, propomos desenvolver com alunos do 2º Ano do Ensino Médio, o Projeto de Intervenção Pedagógica que contempla o gênero textual artigo de opinião, porque além de promover o desenvolvimento da competência linguística e discursiva dos alunos, aponta-lhes várias formas de participação social, as quais poderão contribuir para a formação de um cidadão leitor e usuário consciente da língua. O estudo desse gênero possibilita a análise, a reflexão e principalmente a argumentação cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. Os conhecimentos que construímos sobre os gêneros estão sempre relacionados a situações sociais diversas em que atuamos. O desenvolvimento dessa unidade terá como encaminhamento metodológico a organização de uma sequência didática, que apresentará um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno do gênero textual.

Palavras-chave

Artigo de opinião; argumentação; leitura; vozes sociais

3

02 Apresentação

Um dos grandes desafios da educação atualmente é desenvolver no

educando uma leitura competente. Trata-se de um desafio porque a compreensão

leitora é a base para a construção do saber e para o indivíduo agir no mundo social.

Para essa interação com o mundo social, portanto, o aluno necessita ser

proficiente na leitura, uma vez que é ela que fornecerá subsídios para a escrita;

havendo assim, uma interação entre a leitura e a escrita.

Visando ao desenvolvimento de competências para a leitura e a escrita, as

Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa (2008), propõem que

tenhamos novos posicionamentos em relação às práticas de ensino. Assim, a escola

deve proporcionar condições para que os alunos participem de diferentes práticas

sociais em que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com o objetivo de inseri-los

nas mais variadas situações de interação.

Desta forma, propomos trabalhar com alunos do 2º Ano do Ensino Médio,

procedimentos de leitura e estudo do gênero textual artigo de opinião, porque além

de promover o desenvolvimento da competência linguística e discursiva dos alunos,

aponta-lhes várias formas de participação social, as quais poderão contribuir para a

formação de um cidadão leitor e usuário consciente da língua.

O estudo desse gênero possibilita a análise, a reflexão e principalmente a

argumentação cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. É de suma importância

que o aluno compreenda a necessidade de saber posicionar-se diante de uma

determinada situação, expressando seu ponto de vista de maneira convincente.

Assim, a leitura e a compreensão desse gênero devem ir além da atividade de

decifrar os sinais linguísticos, uma vez que ler, é antes de mais nada, construir

significados para um enunciado a partir de vários conhecimentos prévios.

Levando em consideração os processos descritos sobre a leitura do gênero

artigo de opinião, o trabalho que propomos, será relevante ainda, por retratar

questões sociais existentes. Assim o estudo desse gênero possibilita a análise, a

reflexão e a argumentação cada vez mais presente no nosso dia-a-dia e a falta de

domínio da mesma, compromete o resultado do processo de ensino-aprendizagem.

Como as DCEs (2008) propõem o ensino da língua por meio dos diferentes

gêneros, entendemos que o artigo de opinião, além de promover o desenvolvimento

4

da competência linguística e discursiva dos alunos, aponta-lhes formas de

participação social, as quais poderão contribuir para a formação de um cidadão leitor

e usuário consciente da língua. Desta forma, constrói-se o conhecimento a partir de

uma visão crítica da realidade e propicia-se a ampliação desse conhecimento do

aluno para que ele possa atuar em diferentes situações de interlocução.

O desenvolvimento dessa unidade terá como encaminhamento metodológico

a organização de uma sequência didática, que para Dolz, Noverraz e Schnewly

(2004, p. 95) é “um conjunto de atividades organizadas de maneira sistemática em

torno de um gênero textual (oral ou escrito). Essa forma de encaminhamento tem

por finalidade “ajudar o aluno a dominar melhor um gênero de texto permitindo-lhe

assim, escrever ou falar de maneira mais adequada numa dada situação de

comunicação” (idem, p.97).

03 Objetivos

3.1 Objetivo geral

Promover uma prática pedagógica que possibilite, aos alunos, o desenvolvimento

da capacidade argumentativa e da competência linguística, aliado ao

desenvolvimento proficiência em leitura do gênero artigo de opinião.

3.2 Objetivos específicos

favorecer, por meio de leituras do gênero artigo de opinião, o desenvolvimento da

capacidade argumentativa;

desenvolver capacidades de uso da linguagem por meio das leituras e práticas de

escrita realizadas em sala de aula;

preparar o aluno para utilizar a linguagem adequadamente em situações de

prática social, como as provas de vestibular, entre outros;

motivar os alunos a conhecer questões polêmicas que fazem parte de nosso

cotidiano.

5

04 Procedimentos - orientações/recomendações aos professores

O desenvolvimento dessa unidade didático-pedagógica terá como

encaminhamento metodológico a organização de uma Sequência Didática do

gênero. Essa sequência contará com um conjunto de atividades elaboradas para

ensinar o gênero etapa por etapa, a fim de permitir que os alunos alcancem

gradativamente o domínio do conteúdo. Para tanto, serão seguidos os seguintes

passos:

apresentação do gênero em estudo por meio da oralidade e do texto escrito;

ampliação do conhecimento do gênero, através de leituras e análises de vários

textos do mesmo gênero;

visita à Tribuna de Cianorte para conhecimento do trabalho realizado pelo jornal;

produção inicial dos alunos para sondarmos o conhecimento que já possuem

sobre o gênero;

apresentação dos diferentes tipos de argumentos mais utilizados com atividades

para reconhecimento dos mesmos;

apresentação dos principais elementos articuladores empregados no artigo de

opinião, proporcionando atividades para que aprendam a fazer uso dos mesmos;

escolha, pelos alunos, de um artigo de opinião publicado em um jornal, para ser

trabalhado em sala;

escolha, para debate, de um fato polêmico da atualidade a fim de resultar em uma

produção textual; socialização, na sala e extra-sala, dos textos produzidos;

correção coletiva por meio de uma tabela de dados;

refacção dos textos;

exposição no mural da escola dos textos produzidos;

publicação, após seleção pela turma, de alguns textos produzidos pelos alunos no

jornal local.

Para a implementação das atividades propostas nessa unidade contaremos

com os recursos disponíveis no estabelecimento de ensino, tais como: TV Pen Drive,

data show, jornais, revistas, laboratório de informática, jornais e revistas impressas,

textos xerografados, entre outros. Contaremos ainda, com 32 h/aulas, sendo

distribuídas em reuniões com a Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Pais e

6

Alunos para apresentação da proposta, aulas no contraturno e a realização de

atividades extraclasse.

4.1 Conteúdos de estudo

Gênero artigo de opinião e argumentação

4.2 Atividades

Incontáveis os textos existentes e que circulam socialmente; os quais são

denominamos gêneros textuais. Estes por sua vez, possuem características

próprias, objetivos e público leitor, podendo ser agrupados conforme a esfera a que

pertencem, como a esfera jornalística, acadêmica, literária, entre outros. Sendo

assim, nem sempre é possível classificar um texto pela sua natureza, seja ela

narrativa, descritiva, argumentativa ou injuntiva.

Como a argumentação é uma constante no nosso dia a dia, vamos tomar

como objeto de estudo o gênero textual artigo de opinião, o qual defende um ponto

de vista.

Atividade: Discussão oral com os alunos:

O professor de Língua Portuguesa pode corrigir o aluno que fala errado? Por quê?

A voz dos alunos é ouvida na escola?

E em casa, vocês são ouvidos?

E com os amigos, a opinião de vocês é respeitada? Quando?

De modo geral, as pessoas se interessam pela opinião de vocês?

O que é necessário para que a sua opinião prevaleça?

Vamos dar início ao nosso estudo apresentando o

GGêênneerroo..

7

No cotidiano estamos sempre conversando com as pessoas sobre vários

acontecimentos. Com frequência, damos a nossa opinião sobre alguma questão

corriqueira ou até mesmo sobre alguma polêmica da atualidade, defendendo nosso

ponto de vista com bases sólidas. A argumentação está presente tanto na oralidade,

quanto no texto escrito.

Atividade: Dividir a turma em três grupos. Entregar um envelope lacrado contendo

uma folha com a charge xerografada com as seguintes questões:

a) Qual a polêmica destacada pelo autor?

b) Trata-se de uma polêmica atual? Por quê?

c) Você é a favor ou contra a polêmica apresentada pelo autor?

d) Após a tomada de posição, vamos subdividir os grupos para a escrita de, no

mínimo, dois argumentos a fim de sustentar a posição tomada.

A polêmica e a argumentação presente na

charge.

8

Obs.: Seleção de um aluno de cada grupo para leitura da polêmica e dos

argumentos apresentados.

Alguém mudou de idéia depois da argumentação apresentada pelos alunos?

Por quê?

9

Atividade: Passar no quadro o poema ”O Bicho” de Manuel Bandeira. Fazer a

leitura com bastante atenção.

O texto que acabamos de ler é um texto poético.

Você já conhecia esse poema?

Qual o assunto polêmico tratado pelo autor?

Que argumentos o poeta apresenta para sustentar a sua tese?

Podemos dizer que o assunto tratado pelo poeta ainda pode ser considerado atual.

Comente argumentando.

Atividade: outro exemplo de texto argumentativo

Uso de piercings e tatuagens em adolescentes

Há milênios o uso de adereços e de pinturas no corpo dos seres humanos

tem sido uma prática com vários objetivos, os quais variam entre diferentes culturas

e épocas e incluem o modo de marcar escravos e criminosos, servir como

demonstração de devoção religiosa ou de participação a grupos e seitas, como

amuletos ou talismãs ou distinguir indivíduos dentro de uma sociedade.

O uso de piercings e tatuagens foi também uma das marcas que

caracterizaram os grupos hippies nos anos 60-70 e punk entre 80-90. E agora,

neste começo de século XXI, o uso destes adereços tem sido frequente entre os

adolescentes e jovens de muitos países, sem que esteja associado a algum

movimento específico ou a determinada cultura.

Existem muitas “explicações” que tentam justificar as colocações de

piercings e a realização de tatuagens pelos adolescentes, variando entre a

necessidade de marcar diferenças, de reforçar a auto-imagem, de tornar-se mais

atrativo e de chamar a atenção sobre si, de demonstrar rebeldia ou protesto, de se

inserir em hábitos de determinados grupos, entre outras.

Não é necessária a busca de justificativas mais elaboradas, pois talvez os

jovens desejem apenas se tornar mais bonitos e atrativos.

A argumentação presente também nos textos verbais.

10

Um dos aspectos importantes a ser destacado é que pesquisas evidenciam

que as pessoas em geral têm certo preconceito contra aquelas com piercings ou

tatuagens, considerando-as como “diferentes, vinculadas a comportamentos

inadequados e não confiáveis”.

O que representa um preconceito, pois não há evidências de que o uso de

piercings ou tatuagens esteja necessariamente vinculado a questões como

drogadição, promiscuidade, comportamentos de riscos ou atitudes menos

saudáveis.

O que os pais de adolescentes precisam estar cientes antes de autorizarem

estas práticas é que elas estão vinculadas a possibilidade de complicações quando

inadequadamente realizadas. Estas complicações estão relacionadas à qualificação

do profissional e aos cuidados de higiene com o local e o material utilizado e as mais

frequentes são infecções e sangramentos nos locais de aplicação e de transmissão

de doenças como hepatites B e C, do vírus HIV, além da possibilidade de causar

alergias.

A prática demonstra também que mais tarde um número significativo de

pessoas que aplicaram piercings e tatuagens se arrepende e busca meios de

reverter os efeitos. As tatuagens para serem removidas exigem procedimentos de

alto grau de dificuldade e custo, sendo frequentes a permanência de cicatrizes.

Portanto, pais de adolescentes devem analisar criteriosamente o desejo dos

filhos de colocarem piercings, principalmente aqueles aplicados em locais nos quais

após a retirada ficarão cicatrizes permanentes e muito visíveis, ou fazer tatuagens

muito grandes ou com temas relacionados a interesses que tenham a possibilidade

de não se manterem no futuro. Tatuagens com nomes de namorados(as) têm uma

alta probabilidade de se tornar problemas no futuro.

A conversa serena sobre o tema, sem preconceitos, mas baseada em fatos

concretos e probabilidades realistas, é essencial nestas ocasiões. Adiar certas

decisões para quando o adolescente estiver mais maduro e mais preocupado com

situações futuras é uma boa estratégia. Administrar um conflito gerado pelo

interesse do filho em fazer algo do qual ele possa se arrepender depois pode ser

uma estratégia difícil, mas pode significar uma atitude importante de proteção.

(Autor: Jorge Montardo, disponível em http://www.ijui.com/blog/blog-do-jorge/763,

acessado em 25/02/11).

11

Atividade: Em duplas, respondam os seguintes questionamentos:

a) Quem é o autor do texto?

b) Qual o tema discutido por ele?

c) O texto parece confiável? Por quê?

d) Destaque duas informações que considera importante que aparecem no primeiro e

segundo parágrafos.

e) Cite dois argumentos usados pelo autor para fundamentar o texto.

f) Para que tipo de público leitor o autor escreve? Comente.

g) O autor tratou de um assunto polêmico? Por quê?

h) Você é capaz de identificar a presença de vozes no texto? Quais?

i) E você o que pensa sobre o assunto? Apresente pelo menos um argumento para

sustentar a sua opinião.

Obs.: O texto que acabamos de ler e analisar é um artigo de opinião.

O Artigo de Opinião

Esse texto costuma circular em veículos jornalísticos: jornais impressos,

revistas, sites de notícias, revistas eletrônicas. Geralmente são escritos por

especialistas num determinado assunto, por pessoas reconhecidas por suas

funções, por autoridades, etc.

Ao escrever seu texto, o articulista aborda assuntos polêmicos atuais,

noticiados recentemente e de interesse público. O autor do artigo tem como

finalidade defender uma opinião ou tese, a qual é apresentada ao leitor com base em

Como vimos... sem POLÊMICA, não há

ARTIGO DE OPINIÃO.

Vamos conhecer um pouco mais esse gênero?

12

argumentos coerentes e convincentes. O articulista poderá ainda trazer a voz de

diferentes pessoas ou até mesmo de instituições para reforçar a sua posição.

O autor de um artigo de opinião deverá organizá-lo basicamente em três

partes essenciais:

Apresentação/exposição do problema, tese ou idéia central.

Progressão temática, ou seja, apresentação de argumentos a fim de sustentar o

seu ponto de vista, usando dados estatísticos, fatos, exemplos, outras vozes sociais,

entre outros; para dar maior credibilidade ao pensamento do autor.

Fechamento do texto com a apresentação de uma solução ou reflexão do tema

discutido.

Atividade: Vamos ler o texto abaixo a fim de reconhecer as características do

gênero presentes no mesmo.

Vida sim, maconha não!

O Brasil precisa de outras bandeiras como o respeito pela vida, a defesa da

família, o combate à corrupção, a elevação dos pobres, a luta pela saúde e pela

ecologia. Vivemos num mundo pluralista. Isso requer de todos nós abertura ao

diferente, ao diálogo, à procura da verdade. A ética, porém, não pode ser relativizada

e até banalizada. Grandes são as lutas da medicina, da educação, das religiões e

das famílias a respeito do cigarro, do álcool e das drogas.

Renomados médicos, educadores, pesquisadores sempre nos ensinaram

que a maconha é nociva, é porta de entrada para as outras drogas. Governos,

religiões, ONGs, militares fazem um trabalho admirável no combate às drogas e

organizam centros de recuperação dos dependentes químicos. Somos testemunhas

da recuperação destes dependentes até nas cadeias.

Agora, em nome da liberdade e da modernidade a bandeira da legalização

da maconha entre nós organiza marchas, estudos, debates. Como pode ser livre

quem é escravo de um vício? Como podemos copiar o exemplo dos países que

liberaram a maconha, sabendo que são eles mesmos os maiores consumidores de

drogas pesadas? A rota da droga tem um rumo: a Europa e outros paraísos da

ilusão. Não podemos nos nivelar aos países de decadência moral que estão

envelhecendo e nem sequer geram novas vidas.

É verdade que a repressão não é o único nem o melhor caminho para o

13

combate às drogas, porém, a liberação da maconha só pode contribuir para o

aumento dos vícios e da delinquência social. A maconha é um mal, é uma droga, é

perigosa. Além disso, a população brasileira, o nosso povo, não está em condições

de aprovar a legalização desta droga e desaprova as marchas que é imposição de

uma minoria. O Brasil precisa de outras bandeiras como o respeito pela vida, a

defesa da família, o combate à corrupção, a elevação dos pobres, a luta pela saúde

e pela ecologia.

A maconha é um assédio e atração para o vício, para a dependência, rumo

ao fundo do poço e ao abismo. Não há droga suficiente para preencher o vazio e o

poço sem fundo das pessoas feridas pela família, pela política, pelo consumismo e

afastadas de Deus. Não se resolve problemas humanos apenas com legislações

liberais, mas com ética e educação. Temos muitas razões para o combate à

maconha.

Somos pessoas de esperança. Cremos na recuperação do ser humano. A fé

remove as montanhas das drogas e recria vidas. Nossa Fazenda da Esperança

recebeu reconhecimento pontifício e foi um ponto alto da visita do Papa Bento XVI,

ao Brasil. Temos a pastoral da sobriedade e uma infinitude de comunidades

terapêuticas. Todas estas entidades comprovam que a maconha é nociva e

destrutiva. A longa experiência do padre Haroldo Rahm com a Escola do Amor

Exigente e com ele milhares de pessoas apontam caminhos de recuperação dos

dependentes. Não podemos ser reféns de uma minoria liberal e sedutora.

É ridículo ouvir autoridades políticas, judiciais, fundamentarem a legalização

da maconha na religiosidade do Santo Daime, nos costumes indígenas e nos países

secularizados em franca decadência moral. Paulo VI dizia que ''os maus são

atrevidos e os bons são acanhados''. Estamos caminhando a passos largos na

direção do fim da atual civilização. Tudo em nome da modernidade e da ditadura do

relativismo. O desenvolvimento humano deve ser integral, portanto, não só

econômico e social, mas também ético e espiritual.

Não podemos supor que a liberação das marchas pela legalização da

maconha seja apenas a conquista da liberdade de expressão. O que está por trás é

a propaganda e a comercialização da droga. Já temos tantos jovens e adultos

anestesiados pela política e pela mídia, por que anestesiá-los com a maconha? Não

podemos defender a liberdade para facilitar o império do mal. Vida sim, maconha

não. Entre dois males, devemos escolher o mal menor.

14

DOM ORLANDO BRANDES é arcebispo de Londrina. Artigo publicado na Folha de

Londrina em 09/07/2011

Atividade: Formar duplas para responder as questões abaixo:

a) Onde o texto foi publicado? Quando?

b) Quem é o autor do texto?

c) Qual o assunto abordado por ele?

d) Cite alguns argumentos apresentados pelo autor para defender o seu ponto de

vista?

e) Retire do primeiro parágrafo a frase que mais chamou a sua atenção e comente o

porquê.

f) O autor cita outras vozes sociais? Quais?

g) No terceiro parágrafo o autor faz dois questionamentos ao leitor. Na sua opinião, o

que ele pretende com esses questionamentos?

h) O título do artigo convida à leitura? Por quê?

i) Você teria outra sugestão para o título? Qual?

j) Para você, o texto parece bem organizado? Por quê?

k) O autor apresenta um outro questionamento na conclusão do texto. Comente

esse questionamento?

l) E você, concorda com os posicionamentos assumidos pelo autor? Responda

usando um argumento convincente.

Obs.: Levar as duplas ao Laboratório de Informática, a fim de pesquisarem na

internet Artigos de Opinião. Cada dupla deverá pensar num assunto polêmico da

atualidade, pesquisar um artigo e imprimir o que mais chamou a atenção para ser

trabalhado em sala.

Atividade: Questões para serem respondidas após a pesquisa:

a) Qual é o autor do texto?

b) Qual o título? Local e data de publicação?

c) Qual a temática abordada no texto?

d) Podemos dizer que o autor trata de uma polêmica atual? Por quê?

e) Qual a tese defendida pelo autor?

f) Que argumentos o autor usou para defender sua tese?

15

g) O autor apresenta outra vozes para sustentar seus argumentos? Quais?

h) Para que tipo de público leitor o texto se destina?

i) Que influência um leitor pode sofrer lendo esse gênero?

j) Você concorda ou discorda do posicionamento do autor? Por quê?

Obs.: Disponibilizar os alunos em círculo na sala de aula possibilitando assim, a

leitura das atividades realizadas para socialização com os demais.

Atividade: Relacionar a questão polêmica do artigo de opinião pesquisado,

posicionar-se a favor ou contra e escrever dois argumentos a fim de sustentar a

posição da equipe.

Atividade: Os alunos visitarão a Tribuna de Cianorte, a fim de conhecerem a

organização do jornal. Participarão de uma conversa informal com o editor da página

de opinião para conhecerem o trabalho realizado por ele, tomarão conhecimento dos

artigos publicados naquela semana. Quais as polêmicas destacadas? Partiram de

qual fato? Como os textos chegaram ao jornal? (A visita será agendada com

antecedência).

Obs.: Quando retornarmos à escola, abrir um espaço para conversa informal sobre a

visita realizada.

Atividade: Solicitar aos alunos que assistam, durante a semana, a um telejornal e

destaquem a questão polêmica e os argumentos apresentados pelo jornalista e/ou

entrevistado sobre o fato. Observar se há a participação de outras vozes.

Atividade: Leitura da atividade realizada para socialização e discussão.

Cada aluno deverá posicionar-se sobre a polêmica pesquisada e escrever

um argumento para sustentar a sua opinião.

CChheeggoouu oo mmoommeennttoo ddaa nnoossssaa pprriimmeeiirraa pprroodduuççããoo..

PPeennsseemmooss nnuummaa

ppoollêêmmiiccaa eessccoollaarr!!

16

Atividade: Discutir com a turma questões polêmicas na escola e anotá-las no

quadro negro, tais como: O uso do celular deveria ser proibido em sala de aula?

Deveria ser permitido o namoro no pátio da escola? A presença da patrulha

escolar diminui os casos de violência? Entre outros.

Realizar votação para a escolha de uma das questões levantadas.

Dividir a turma em dois grupos, sendo um grupo a favor e o outro contra a

polêmica selecionada.

Cada grupo deverá apresentar pelo menos dois argumentos defendendo a posição

assumida.

Leitura e discussão dos argumentos apresentados.

Produção textual de acordo com a opção escolhida do primeiro artigo de opinião.

Após a produção, formar duplas, trocar as produções para a leitura e socialização

e análise dos textos pelos alunos mediante a tabela abaixo.

TABELA PARA AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO INICIAL

Aspectos do texto

Sim Não Observações

Apresenta uma

questão polêmica?

A posição

assumida pelo

autor está clara?

Apresenta

argumentos

confiáveis e

convincentes?

O título é

sugestivo?

O texto está bem

organizado ?

Há erros de

ortografia,

17

concordância e

pontuação?

Obs.: Os textos, juntamente com as tabelas, ficarão com o professor para análise e

comparação com a produção final.

Como vimos, diariamente nos deparamos com questões/problemas que

dividem opiniões, sendo que para defendermos um ponto de vista, faz-se necessário

sabermos argumentar para convencer o outro. Ao escrevermos um artigo de

opinião, precisamos usar argumentos consistentes e bem fundamentados, a fim de

dar credibilidade ao nosso ponto de vista. Os mais utilizados são:

Tipo de argumento

Explicação

Por causa e conseqüência

Um fato acontece em virtude do outro

Por exemplificação

Relato de fato ocorrido

De provas Apresentação de dados estatísticos ou fatos

históricos

De autoridade Credibilidade a palavra de alguma

autoridade ou especialista no assunto

De princípio ou crença

Refere-se a valores éticos ou morais

Para que os nossos argumentos tenham força e

credibilidade é necessário que saibamos

argumentar.

18

Atividade: Com base no quadro acima, relacione a segunda coluna de acordo com

a primeira, identificando os tipos de argumentos usados nos frases:

(1) argumento de causa e consequência

(2) argumento de exemplificação

(3) argumento de provas

(4) argumento de autoridade

(5) argumento de princípio ou crença

a) ( )No Estado de São Paulo, a lei Seca reduziu as mortes em 8,8%.

b) ( )A educação brasileira vai mal, pois muitos alunos afirmam que não sabem

como foram aprovados, uma vez que o conhecimento adquirido não é suficiente para

tal.

c) ( )Houve um enorme crescimento demográfico no Brasil nos últimos anos,

segundo dados do IBGE.

d) ( )A constituição da vida pertence a Deus, por isso somos contrários à produção

de células tronco

e) ( )Os acidentes de trânsito diminuíram com a aprovação da lei seca.

Atividade: Com base ainda no quadro acima, identifique nos artigos de opinião

trabalhados até o momento, inclusive nos buscados na internet, alguns argumentos

usados pelos autores e transcreva-os no caderno, classificando-os.

. 2. Refutação: busca-se a rejeição de uma tese defendida ou de

argumentos apresentados que sejam contrários à opinião do

autor (contra-argument

Pudemos constatar que quando argumentamos para defender o nosso ponto

de vista usamos conectivos ou expressões para organizar o nosso texto. Essa

articulação acontece por meio dos elementos articuladores, os quais são muito

importantes para a exposição e clareza da nossa opinião. Esses elementos são

chamados de conectores ou de elementos coesivos, ou ainda de coesão. Vamos

conhecer os principais:

Ao argumentarmos é preciso saber organizar as

ideias...

19

ELEMENTOS ARTICULADORES

Quando usar

exemplos

Para a tomada de posição Na minha opinião, do meu ponto de

vista, pessoalmente acho, pensamos

que, para começar, para início de

conversa

Para a indicação de certeza Está claro que, com certeza, é

indiscutível, sem dúvida

Para a indicação de probabilidade

È possível que, me parece que, ao que

tudo indica, provavelmente

Para estabelecer causa e consequência Portanto, pois, logo, então, porque,

consequentemente

Para acrescentar argumentos Também, além disso, ademais, outro

fator existente, ainda convém lembrar

que

Para a indicação de restrição Apesar de, todavia, contudo, não

obstante, mas, porém, entretanto, ao

contrário

Para organizar o texto em geral Primeiramente, inicialmente, por um

lado, por outro lado, por fim

Para introduzir uma conclusão Concluindo, assim, para finalizar, em

resumo, finalmente, enfim, por fim, para

terminar, por último, sendo assim, dessa

forma, como podemos perceber, em

suma, levando-se em conta o que foi

observado, tendo em vista os aspectos

observados, por todas as ideias

apresentadas, por tudo isso, em virtude

do que foi mencionado, em vista dos

argumentos apresentados.

20

Atividade: Complete as orações usando os elementos articuladores do quadro.

a) ____________ o rodízio de carro fora implantado para resolver o problema da

poluição, ele resolveu também o problema do congestionamento.

b) Por ser a TV um veículo abrangente, precisa-se tomar mais cuidado,

_________em pleno horário nobre apresenta programas agressivos e imorais.

c) A escolha da profissão se dá conforme a educação recebida, como ocorria com as

gerações passadas; ________, a diferença é que hoje ela ocorre precocemente.

d) A maioria dos senadores era a favor do divórcio, ___________, o senado aprovou

o projeto de lei.

e) A Lei Seca não é respeitada por todos, ___________ o número de acidentes não

diminuiu conforme o esperado.

ATENÇÃO!

.

Atividade:

Dividir os alunos em duplas.

Selecionar um dos artigos trabalhados em sala.

Por conseguinte por isso embora

porém pois

Para melhor compreensão e escrita do texto, faz-se necessário lembrar dois conceitos essenciais: a coerência e a coesão.

Coesão é a ligação, conexão, harmonia, entre os

elementos do texto, ou seja; é quando os parágrafos, as frases de um texto estão entrelaçadas, um dando continuidade ao outro.

Coerência é a relação lógica entre as ideias.

21

Releitura do texto destacando os elementos articuladores utilizados pelo autor.

Classificar, de acordo com a tabela, os elementos articuladores destacados.

O texto analisado tem coesão e coerência? Justifique.

Obs.: Levar para a sala de aula jornais e revistas que apresentem coluna de opinião.

Dividir a turma em grupos. Solicitar aos alunos que busquem a parte onde se

encontra publicado o artigo. Os alunos deverão realizar uma leitura cuidadosa do

artigo selecionado, observando as características. Cada equipe fará a leitura do

artigo escolhido. Será selecionado para o trabalho na sala o artigo que apresentar

mais características do gênero. O professor deverá providenciar xerox do texto para

a turma e trazer para a próxima aula.

Atividade: Responder as questões, tendo como base o artigo selecionado, a fim de

que não fique dúvidas sobre o gênero.

a)Onde o texto foi publicado? Quando? Esse veículo de circulação é bastante

conhecido do público?

b)Quem é o autor? Além do nome, há outras informações sobre ele?

c)Qual é o tema principal referenciado pelo autor? Esse tema é atual ou ultrapassado

em relação à data de publicação? Faz referência a algum fato noticiado na mesma

época?

d)Que tipo de leitor o autor quer atingir?

e)Qual é a finalidade do autor ao abordar esse assunto?

f)Que ideia ou tese o autor defende?

g)Como se trata de textos argumentativos, que argumentos ele usa a fim de

convencer público leitor?

h)Na sua opinião, qual o objetivo desses veículos de comunicação em apresentarem

VVaammooss rreevviissaarr oo eessttuuddoo ddoo GGÊÊNNEERROO??

22

seções específicas para esse gênero?

i)O que os textos lidos têm em comum?

j)O articulista usa outras vozes no seu texto? Comente sua resposta.

k)Copie do texto alguns elementos articuladores usados pelo autor? Qual função

exercem?

l)Você acredita que é importante saber escrever esse gênero? Por quê?

Atividade: Leitura da atividade realizada para a correção oral.

Atividade: Relacionar no quadro negro assuntos polêmicos da atualidade: lei seca,

uso do piercing, uso da tatuagem, casamento gay, liberação da maconha,

maioridade penal entre outros. Como também poderá ser discutido uma

questão que esteja em evidência na comunidade local.

Definir com os alunos quatro polêmicas para o trabalho

Dividir a turma em quatro grupos e realizar o sorteio do tema.

Cada equipe deverá elaborar a sua questão polêmica.

Solicitar que pesquisem sobre o tema, buscando dados, fatos, vozes

sociais, etc.

Obs.: Promover uma discussão na sala com o rodízio das equipes.

Apresentação da polêmica;

Posicionamento das demais equipes;

Apresentação pela equipe da vez, de dois argumentos a favor ou contra a

AAAgggooorrraaa sssiiimmm!!!

Depois de tudo que estudamos chegou o momento

da produção final do

AArrttiiggoo ddee OOppiinniiããoo.

23

polêmica;

Registro das sugestões apresentadas pelos integrantes das equipes.

Atividade: Com base na questão polêmica trabalhada pelo grupo, assumir um

posicionamento, sendo a favor ou contra o assunto. Produza individualmente um

artigo de opinião. Para tanto, não se esqueça de:

partir de uma questão polêmica;

posicionar-se em relação a questão polêmica, apresentando argumentos que

sustentem seu ponto de vista;

usar elementos articuladores para tornar o texto coeso;

concluir o texto reforçando a posição tomada;

verificar erros de pontuação, ortografia, concordância, parágrafos, uso de

pronomes;

escolher um título que convide o leitor à leitura.

Atividade: Troca dos textos para socialização e correção por meio de uma nova

tabela de dados:

Questões sim não Observações

O tíulo é sugestivo?

O artigo tem uma

questão polêmica?

O autor anuncia a sua posição?

Os argumentos usados são

consistentes?

Usa outras vozes no texto?

O texto está bem estruturado ?

24

Usou , os elementos articuladores

para introduzir os argumentos?

Apresenta erros de ortografia?

Apresenta erros de pontuação?

Apresenta erros de concordância?

O parágrafo final encerra o tema

de maneira decisiva?

O autor convence o leitor do seu

ponto de vista?

Os alunos deverão reestruturar o texto mediante as anotações da tabela de dados.

Após a reestruturação, o professor deverá corrigir os textos e devolver aos alunos

para ajustes.

Recolher versão final da produção para a exposição no mural do Colégio.

Seleção, por uma equipe de professores da escola, de dois textos para ser

publicado na Tribuna de Cianorte.

05 Propostas de avaliação

Como critério avaliativo, o aluno deverá ser capaz de ler e compreender

textos de diferentes níveis de linguagem, perceber as relações estruturais do padrão

culto (o sistema ortográfico vigente, as relações morfossintáticas e semânticas entre

os fatos da língua), estabelecer relações entre os textos e os contextos a que se

referem, bem como reconhecer e empregar os recursos linguísticos necessários

para a organização do texto ou gênero em estudo. Em síntese, o aluno deverá saber

empregar adequadamente a língua oral e escrita nos diferentes contextos e /ou

situações de interlocução.

Além das atividades avaliativas inerentes à Sequência Didática, o aluno será

25

avaliado através dos mais variados instrumentos como: debates, pesquisas,

produções escritas, relatos, leituras, selecionados pelo professor de acordo com

cada etapa do desenvolvimento da unidade didática.

06 Indicações bibliográficas

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BEZERRA, Maria Auxiliadora. Ensino de Língua Portuguesa e Contextos Teóricos-metodológicos. In: DIONISIO, Ângela Paiva et al. (org.). Gêneros Textuais e Ensino. 3 ed.Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CIANORTE, Jornal Tribuna de. Cianorte - Paraná.

CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes (UEL) e NASCIMENTO, Elvira Lopes (UEL). Modelos Didáticos de Gêneros: Questões Teóricas e Práticas. In:______(org.) Gêneros Textuais: teoria e prática. Londrina: Moriá, 2004, p. 18-29.

CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes (UEL) e NASCIMENTO, Elvira Lopes (UEL). Gêneros Textuais e Ensino: Contribuições do Interacionismo sócio-Discursivo. In: Karwoski, Acir Mário; Gaydeczka, B; K.S. Corgs. Gêneros Textuais: reflexões e ensino. União da Vitória-Pr: Kaygangue, 2005, p. 35-61.

FREIRE, Paulo. A Importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1984-2003.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor – aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1989.

LONDRINA, Jornal Folha de. Londrina-Paraná.

LOPES-ROSSI, Maria Aparecida (Org.) – Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Taubaté, SP: Cabral Editora e Livraria Universitária, 2002.

MARCHUSCHI, LA. A questão do suporte dos textuais. Disponível em http//metalink.com.br.// acesso em 06/12/2010.

26

MARCHUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Ângela Paiva et al. (org). Gêneros Textuais e& ensino. 2.ed.Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

MARCHUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gênero e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

MARCUSCHI, LA. Gêneros textuais como práticas sócio históricas: definição e funcionalidade. Disponível em www.proead.unit.br/linguaportuguesa/arquivos Acesso em 06/12/2010.

MENEGASSI, Renilson José & ANGELO, Cristiane Malinoski P. Conceitos de Leitura . In: Formação de Professores – EAD.

MONTARDO, Jorge. Disponível em www.ijui.com/blog/blog-do-jorge. Acesso em 25/02/2011.

NASCIMENTO, Elvira Lopes (UEL). A Transposição didática de Gêneros Textuais: Uma Proposta de Trabalho. IN : Gêneros Textuais: teoria e prática. BONINI (2001).

PORTUGUESA, Olimpíada de Língua. Escrevendo o Futuro. Cenpec, Fundação Itaú Social, Ministério de Educação. Edição 2010.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação, 2008.

PASQUIER, A.; DOLZ, Joaquim. Um Decálogo para Ensinar a Escrever.Cultura y Educación. Tradução provisória de Roxane Helena Rodrigues Rojo. Madrid: Infancia y aprendizaje, nº 2, p. 31-41, 1996.

PORTUGUESA, Olimpíada de Língua. Escrevendo o Futuro. Cenpec, Fundação Itaú Social, Ministério da Educação, Ano VI. 2010.

ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.

ROJO, Roxane & BATISTA Gomes Augusto Antônio (Org.) – Livro Didático de Língua Portuguesa, Letramento e Cultura da Escrita. Campinas-SP-Mercado de Letras Edições e Livraria LTDA. 2003.

SCHENEUWLY, B.; DOLZ, J. Os gêneros Escolares – Das práticas de linguagem aos objetos escolares. Tradução de Glaís Sales Cordeiro, inédito, 1997. p.01-15. Disponível em www.anped.org.br/rbe/rbedigital. Acesso em: 05/12/2010.

27

SOARES, Magda B. As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto. In: ZILBERMAN, R. e SILVA, Ezequiel Theodoro da (org). Leitura Perspectivas Interdisciplinares. 5.ed. São Paulo: Ática, 2005.