Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)

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Caçadores de Bons Exemplos Caçadores de bons exemplos na estrada Imagem: festivaldecurtas.care.org.br Iara Xavier, 33 anos, nascida em Divinópolis (MG) e Eduardo Xavier, 45 anos, nascido em Juiz de Fora (MG) são um casal que morava em Divinópolis e, cansado de ouvir notícias ruins, vendeu seu único apartamento e outros bens, comprou e adaptou um veículo, e desde janeiro de 2011 se aventura pelo Brasil em uma viagem programada para durar até 2015, buscando e divulgando pessoas que fazem a diferença na comunidade que vivem executando algum projeto social. No blog do projeto batizado como “Caçadores de Bons Exemplos”, o casal afirma que nunca foram aventureiros, não são jornalistas ou loucos. Resolveram realizar a viagem por acreditar que existem mais ações positivas do que negativas no mundo, e se propuseram 3 objetivos: 1 - Sensibilizar outras pessoas a realizar os bons exemplos encontrados e divulgados (formando multiplicadores de ações positivas); 2 - Se não quiserem ou puderem criar novos projetos sociais, que as pessoas conheçam e ajudem os que já estão em andamento (formando uma rede de ajuda); 3 - Motivar as pessoas que atualmente realizam ações sociais sem patrocínio a continuar sua dedicação, apesar das dificuldades. No blog o casal se apresenta, explica o projeto, fornece mapa com os locais que conheceram, detalhes do veículo que utilizam e dos bons exemplos encontrados. Há também links da mídia dos locais por onde passaram.

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Tipos de Serragens

Transcript of Tipos de Serragens - Renata Pontes Araújo (201103535-8)

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

Departamento de Produtos Florestais

IF303 – Industrialização de Produtos Florestais

Renata Pontes Araújo

Rodrigo Villela

Tiago Barifouse de Bonis

Turma: P02

Professor Edvá Oliveira Brito

Seropédica, 12 de Maio de 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE FLORESTAS

Departamento de Produtos Florestais

IF303 – Industrialização de Produtos Florestais

3º Relatório de Aula Prática

TIPOS DE

SERRAGENS

Trabalho feito por alunos do curso de Engenharia Florestal da UFRRJ

Período: 2014-I

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Introdução

Serragem ou serradura é o resíduo de madeira ou rochas, quando esses são

serrados, ou seja, divididos em partes menores. A serradura é normalmente o

excedente de trabalhos manuais com madeira e costuma ser constituída por pequenas

lascas ou pós de madeira acumulados na zona de trabalho. Podem ser utilizados para a

fabricação de contraplacados, enchimentos, produção de energia (biomassa),

jardinagem, dentre outros.

Objetivo

Este trabalho tem por objetivo a aprendizagem dos tipos de serragens feitos em

madeiras, assim como seu uso e importância. Saber utilizar a serragem de maneira

inteligente é de suma importância para o Engenheiro Florestal. Desta maneira, ele não

terá grandes prejuízos, e sim, lucros em sua vida profissional.

Materiais e Métodos

Aos 12 de Maio de 2014, foi realizada a terceira aula da disciplina IF303

Industrialização de Produtos Florestais, lecionada pelo professor Edvá. O professor

levou os alunos para conhecer as máquinas de serragem mais comuns para serragem de

madeiras do meio industrial. Os alunos tomaram notas de três tipos de máquinas

diferentes, apresentadas pelo professor e, em seguida, o acompanharam para uma aula

de campo aos redores do Instituto de Florestas da UFRRJ. Durante a aula, o professor

mostrou as árvores que havia no local e explicou o motivo de cada uma ser ou não ser

utilizada na indústria madeireira, assim como sua utilidade (caso houvesse).

Resultados e discussões

A primeira máquina que foi apresentada pelo professor Edvá, foi a “máquina de

quatro facas”. Esta produz maravalhas. Maravalhas são aparas de madeira, com

trigonometria controlada, maiores que a serragem, em tamanho e tendo um formato

mais homogêneo e macio. São utilizados principalmente em Avicultura e outros lugares

onde há criação de animais, pois a maravalha absorve urinas e fezes desses animais.

Quando compactado, possui 1g/cm³ de densidade.

A segunda máquina foi a de serragem menor. Tal serragem é feita com serra

circular. Esta serragem praticamente não há serventia. Ela é prejudicial à saúde

respiratória dos animais. Em geral, serve para a produção de energia (como para

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cozinhar, por exemplo). A serra circular é responsável também pelo menor resíduo

madeireiro. Sua lixa produz um pó que é parecido com um talco.

A terceira máquina apresentada pelo professor era de grande porte (anexo 1.1).

Seu produto era uma serragem um pouco mais bruta, porém ainda fina (anexo 1.2).

Ideal para compensados, produção de móveis e outros.

Prosseguindo com a aula, os alunos acompanharam o professor Edvá pelos

arredores do Instituto de Florestas (UFRRJ), onde ele mostrou diversas árvores aos

alunos, estes eram questionados o tempo todo se a árvore servia ou não para a indústria

madeireira e a sua função na mesma.

O professor falou do Cedro e explicou que esta árvore não se deve ser plantada

sozinha, do contrário, poderá vir a ser atacada por pragas, tais como brocas. Desta

maneira, ele também explicou que o Mogno é considerado uma árvore boa e que ele não

possui problemas com a praga do Cedro.

Além destas árvores, o professor também dissertou sobre o Pau-ferro, Pau-

mulato, Pau-brasil, e muitas outras. O Jatobá, por exemplo, possui tronco retilíneo e

fruto comestível. Com ele, é possível fazer uma farinha nutritiva. O Bambu é aplicado

em pequenas propriedades, porém, não na indústria (brasileira). Pode crescer até um

palmo por dia, entretanto, demora em ganhar fibras (as que são consideradas úteis). Seu

amadurecimento se dá em três anos.

Quanto ao Pinus, o professor explicou que este possui desrama natural e

diâmetro ideal, embora sua conicidade seja mais na base. A desvantagem se dá pela

presença de alguns nós mortos.

Já o Eucalipto, foi visto como a árvore ideal para se plantar, já que cresce rápido

e possui diâmetro regular. Além de ser uma árvore que se adapta facilmente a diferentes

tipos de solos e regiões.

Conclusão

Com este trabalho concluiu-se que com um bom conhecimento, bom senso e

sabedoria, é possível fazer o maior uso possível da madeira. Utiliza-la de maneira

consciente, fará com que seus resíduos possam ser utilizados ao nosso favor, sem deixar

prejuízos.

Já para a escolha de madeiras para cortes, concluiu-se que para tal, há

necessidade de se conhecer o “porquê”. “Qual será o uso da minha madeira depois que

eu cortá-la?”; “Para que irei utilizá-la?” Somente depois de saber o motivo, a escolha da

árvore deve ser feita. Em geral, a árvore que tiver o diâmetro ideal, assim como nós

ideais (nós vivos, de preferência), devem ser escolhidas. Madeiras livres de pragas e

outros predadores também devem ser levadas em consideração.

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Anexos

Anexo 1:

1. Máquina de grande porte utilizada para a serragem de madeiras.

2. Serragem, produto produzido por esta máquina.

Bibliografia

- RIBEIRO, A. M. B., CONTROLE QUÍMICO DA BROCA DAS MELIACEAS

Hypsipyla grandella ZELLER (LEPIDOPTERA: PYRALIDAE) EM MOGNO

SUL AMERICANO (Swietenia macrophylla KING), Faculdade de Ciências

Agronômicas da UNESP - Campus de Botucatu (Agosto, 2010).

- IBAMA, INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 4 DE MAIO DE 2001.

- SOUZA, T. C., Prevenção dos Riscos Laborais nas Marcenarias e Carpintarias,

Auditor-Fiscal do Trabalho da DRT/SC – TEM, 2004.

- Site Wikipédia <http://pt.wikipedia.org/wiki/Serragem>

- Site Mater Maravalha <http://www.matermaravalha.com.br/produto-maravalha.php>