Tipos de Camara Quente

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Moldes e Injeção Plasticos SISTEMAS DE CAMARAS QUENTES 1.1. TIPOS Bucha Quente Bico Quente Câmara Quente Câmara Quente com Torpedo Câmara Quente com Bico Valvulado 2. BUCHA QUENTE Princípio da Câmara Quente (bico encostado para manter a bucha quente) Utilizada somente para peças sem canais de enchimento (uma cavidade) Conhecida como Bucha Italiana O bico deve estar normalmente 20oC acima da temperatura normal de trabalho Utilizado para PEBD e PE . 3. TIPOS DE BICO QUENTE Bico Quente Normal Bico Quente com Válvula de vedação Bico Quente Valvulado

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Moldes e Injeção Plasticos

SISTEMAS DE CAMARAS QUENTES

1.1. TIPOS

Bucha Quente

Bico Quente

Câmara Quente

Câmara Quente com Torpedo

Câmara Quente com Bico Valvulado

2. BUCHA QUENTE

Princípio da Câmara Quente (bico encostado para manter a bucha quente)

Utilizada somente para peças sem canais de enchimento (uma cavidade)

Conhecida como Bucha Italiana

O bico deve estar normalmente 20oC acima da temperatura normal de trabalho

Utilizado para PEBD e PE

.

3. TIPOS DE BICO QUENTE

Bico Quente Normal

Bico Quente com Válvula de vedação

Bico Quente Valvulado

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Fig. 2 – Bico quente normal.

F ig. 3 – Bico quente com válvula de vedação

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Fig. 4 – Bico quente valvulado.

3.1. BICO QUENTE

Utilizado para diminuir o tempo de injeção

Diminuir ou praticamente eliminar o canal de enchimento

Função principal é de manter o material plástico aquecido à temperatura de

injeção

Utilizado em molde com extração no lado fixo (marca de injeção na parte

interna do produto)

4. TIPOS DE SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO

4.1. Sistema de Alimentação com Entrada Direta

4.2. Sistema de Alimentação com Entrada Restrita

4.3. Sistema de Alimentação com Canal Isolado

4.5. Sistema de Alimentação com Alma Quente

4.6. Sistema de Alimentação com Canal Quente

5. GOTINHA NA PONTA DO BICO

Essa bolinha que surge na ponta do bico e devido ao gás formado dentro da

câmara quente.

Como a câmara esta sob pressão, esse gás e que empurra esse pouquinho de

material para fora

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(ponta do bico)

Solução: utilizar câmara quente com bico valvulado

6. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO COM ENTRADA DIRETA

Plástico flui diretamente do canal da bucha de injeção à cavidade

O produto sai com moldagem do canal da bucha de injeção

Utilizado para produtos de grande volume

Moldes de apenas uma cavidade

7. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO COM ENTRADA RESTRITA COM CÂMARA

QUENTE

Produto sai livre do sistema de alimentação, não necessitando operações

posteriores

Menor ciclo de injeção

8. SISTEMA DE ALIMENTACAO COM CANAL ISOLADO

Diâmetro dos canais varia entre 12 e 20mm

Permite que o material permaneça quente e fundido em seu interior

No próximo ciclo, e o material do núcleo quente que vai encher a cavidade

Muito utilizado para produtos simples em alta escala de produção

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Fig. 5 – Sistema de alimentação com canal isolado.

8.1. VANTAGENS

Evita necessidade de remoção do sistema de canais

Evita o ajuste exato da temperatura dos canais

8.2. DESVANTAGENS

Só é utilizado em produtos de paredes delgadas

Controle do ciclo de moldagem muito crítico

Após dosagem da rosca, fazer descompressão na rosca para evitar vazamento

9. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ALMA QUENTE

Esse sistema possui uma agulha de retenção

Essa agulha recua quando a mola é acionada pela pressão de injeção formada

dentro da cavidade

Fig. 6 – Molde com sistema de alma quente.

10. PONTA DO BICO DA CÂMARA QUENTE

Bico Tipo Torpedo – possui um eixo central fixo que não se move

Bico Tipo Agulha – possui uma agulha central que se move para fazer vedação

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Fig. 7 – Bico tipo torpedo.

Fig. 8 – Bico tipo agulha.

11. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO COM CANAL

QUENTE

Muito utilizado em injeção de peças grandes

Utilizado em moldes de múltiplas cavidades do qual

exige uma grande produção

Bastante economia de material

Permite automação no ciclo

Ciclo reduzido

Ausência de canais de enchimento

Fig. 9 – Sistema de alimentação com canal quente.

11.1. VANTAGENS

Peças de grandes áreas

Ciclo mais rápido

Economia de matéria prima

Eliminação de acabamento

Moldes com cavidades múltiplas

Automação do processo

11.2. DEVANTAGENS

Alto custo do molde

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Para troca de cor é necessário desmontar o molde e limpa-lo

TIPO DE AGULHAS

12.1. AGULHA PARA MATERIAL AMORFO

Material amorfo é mais viscoso e menos fluído

Agulha veda por cisalhamento

Vedação não pode ser por esmagamento (empenamento da agulha)

Diâmetro da agulha é o mesmo da saída do material

Material mais amorfo exige mais pressão para ser empurrado

Fig. 10 – Agulha para material amorfo.

12.2. AGULHA PARA MATERIAL SEMICRISTALINO

Material semicristalina é pouco viscoso mais fluído

Agulha veda por esmagamento

Agulha veda conicamente

Fig. 11 – Agulha para material semicristalino.

13. PARTES DE UMA CÂMARA QUENTE

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Fig. 12 – Câmara quente detalhada.

13.1. PLACA PORTA MANIFOLD

Aloja todo o sistema de alimentação da câmara quente

13.2. PLACA TRASEIRA

Mesma função da placa base superior

13.3. CILINDRO

Responsável pelo acionamento da agulha

Pode ser pneumático ou hidráulico

13.4. PISTÃO

Responsável pelo avanço e retorno da agulha

13.5. BUCHA MANIFOLD

Responsável pelo alinhamento da agulha

13.6. HASTE DA VÁLVULA

É a própria agulha

13.7. BUCHA DE INJEÇÃO

Bucha de injeção aquecida por resistência

13.8. ISOLADOR TRASEIRO

Responsável pelo apoio de isolamento da câmara quente e do bloco manifold

13.9. RESITÊNCIA DO MANIFOLD

Resistência de aquecimento do material plástico

13.10. SISTEMA ULTRA

É um sistema de isolamento e alinhamento do bico de injeção

13.11. INSERTO DO PONTO DE INJEÇÃO

Inserto de cobre berílio ou titânio

Mantém a temperatura na ponta do bico (evita o congelamento do plástico e

empenamento da

agulha)

13.12. CÂMARA DE AR

Funciona como uma câmara de isolamento térmico por convecção

No caso do molde condensar (soar) a água pode ser eliminada

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13.13. ISOLADOR CENTRALIZADOR

Responsável pela centralização da câmara no molde de injeção

13.14. CAVIDADE

Cavidade do molde para dar forma ao produto

13.15. PONTEIRA DO BICO

Ponta do bico de injeção

13.16. CANAL DE REFRIGERAÇÃO

Canal de refrigeração do molde (das cavidades)

13.17. COLUNA GUIA

Coluna guia do molde de injeção

14. EXEMPLOS DE CÂMARA QUENTE

Fig. 13 – Câmara quente em corte

Fig. 14 – Câmara quente para injetar duas cores.

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Fig. 15 – Tipos de aquecimento da câmara quente (Externo ou Interno).

Fig. 16 – Câmara quente no molde.

Fig. 17 – Câmara quente em corte.

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Fig. 18 – Câmara quente em corte.

Fig. 19 – Câmara quente no Stack mold.

Fonte: SOCIESC --CETT PR

Revisão Prof. Adriano Francisco Reinert

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