TIPOLOGIA JUNGUIANA E APRENDIZAGEM Prof. Ermelinda G. F. Silveira [email protected]...
Transcript of TIPOLOGIA JUNGUIANA E APRENDIZAGEM Prof. Ermelinda G. F. Silveira [email protected]...
TIPOLOGIA JUNGUIANA E
APRENDIZAGEM
Prof. Ermelinda G. F. [email protected]
Instituto Junguiano da Bahia
COMO AS PESSOAS
APRENDEM?
Conhecer de que forma os alunos aprendem pode nos ajudar a encontrar as necessidades dos alunos que estão na nossa sala de aula
ESTILOS ESTILOS COGNITIVOSCOGNITIVOS
Os estilos cognitivos Os estilos cognitivos caracterizam a maneira caracterizam a maneira pela qual o indivíduo pela qual o indivíduo percebe, trata e organiza percebe, trata e organiza as informações, as informações, constituindo uma constituindo uma característica dos característica dos sujeitos, para os quais sujeitos, para os quais diversas classificações diversas classificações foram propostas foram propostas (GUILLEVIC, 1991).(GUILLEVIC, 1991).
Na década de 20, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung Na década de 20, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung criou um sistema tipológico para explicar diferenças criou um sistema tipológico para explicar diferenças e semelhanças na personalidade humana. Jung e semelhanças na personalidade humana. Jung utilizou o termo “tipos psicológicos” para referir-se utilizou o termo “tipos psicológicos” para referir-se aos diferentes “estilos cognitivos” das pessoas.aos diferentes “estilos cognitivos” das pessoas.
Face à grande importância dada pelos entrevistados ao fator de relacionamento, sugerimos estudos que possam
INCONSCIENTE
PESSOAL – COMPLEXOS
COLETIVO – ARQUÉTIPOS
DIALÓGICA
continuum
MODELO PSÍQUICO JUNGUIANO
CONSCIENTE PERSONA – EGO
MODELO JUNGUIANO DO SISTEMA PSÍQUICOEctopsique - Relaciona os conteúdos da consciência com os fatos e dados externos, originários do meio ambiente
Endopsique - Relaciona os conteúdos da consciência com processos que ocorrem no inconsciente
Trilhas cognitivas Trilhas cognitivas
Adaptado de JUNG, 1999.
Introdução
TRILHAS COGNITIVAS (HALEY; STUMPF, 1989)
FUNÇÕES PSÍQUICAS - ECTOPSIQUE
CAPTA INFORMAÇÕES CAPTA INFORMAÇÕES
ORGANIZA INFORMAÇÕES
Volta-se para fatosVolta-se para
possibilidades
Decide impessoalmente
Decide por meio de valores
ORGANIZA INFORMAÇÕES
T
F
S N
opostos
Introversão - a energia psíquica direciona-se para o sujeito, que direciona a sua atenção para o seu próprio mundo interno de emoções e pensamentos. Há uma tentativa de compreender o mundo antes de experimentá-lo
Extroversão – a energia psíquica direciona-se para o objeto, possibilitando que o ambiente externo se torne, ao mesmo tempo, orientador e campo de ação das experiências pessoais, sendo as características desse ambiente determinantes sobre os aspectos subjetivos da experiência
FORMAS DE ATITUDE
PSÍQUICA DO SUJEITO EM
RELAÇÃO AO OBJETO
De acordo com Lessa (2003), as pessoas geralmente utilizam as quatro funções diariamente. No entanto, existe sempre uma função e atitude preferidas para a utilização pelo sujeito. Em virtude do seu maior uso, essa função - atitude torna-se mais desenvolvida, dando origem aos tipos psicológicos
FUNÇÃO DOMINANTE
FUNÇÃO INFERIOR
A função dominante, portanto, corresponde àquela função psíquica mais utilizada pelo indivíduo, sendo a de sua preferência, surgida de forma inata. Em virtude de seu maior uso, a função dominante torna-se mais desenvolvida e diferenciada, vindo a ser a função mais confiável e eficiente que o indivíduo dispõe para funcionar cognitivamente no mundo (LESSA, 2003).
Essa função já começa a se destacar desde a infância, através das preferências demonstradas pelas crianças, nas suas ocupações e nos seus relacionamentos com os colegas. A função psíquica da preferência do indivíduo vai se desenvolvendo, sendo cada vez mais reforçada pelo meio ambiente (VON FRANZ & HILLMAN, 1990).
Segundo a concepção de Jung, tipo Segundo a concepção de Jung, tipo psicológico corresponde a uma disposição psicológico corresponde a uma disposição geral que se observa nos indivíduos, geral que se observa nos indivíduos, caracterizando-os quanto a interesses, caracterizando-os quanto a interesses, preferências e habilidades (ZACHARIAS, 1995).preferências e habilidades (ZACHARIAS, 1995).
1921 - JUNG Tipos psicológicos(8 TIPOS)
Pensamento extrovertido Pensamento introvertidoSentimento extrovertidoSentimento introvertidoSensação extrovertidoSensação introvertidoIntuição introvertidoIntuição extrovertido
TIPOS PUROS
“A experiência demonstra que uma função secundária é sempre uma função cuja natureza é diferente, porém não antagônica, da função líder” (JUNG, 1991).
Intelectual prático
Intelectual especulativo
Intuitivo artístico
Intuitivo filosófico
etc...
FUNÇÃO AUXILIAR
1940 – MYERS & BRIGGSTipos psicológicos(16 TIPOS)
Leva em conta a função auxiliar
MBTI
Para as autoras, a função auxiliar era capaz de proporcionar equilíbrio ao sistema psíquico, não só apoiando a função dominante, como também fornecendo a necessária extroversão para os introvertidos e introversão para os extrovertidos. A função auxiliar, assim, tinha dois papéis importantes: o primeiro referia-se à suplementação do processo dominante em sua principal área de atuação, e o segundo referia-se à realização do equilíbrio necessário entre as atitudes psíquicas de extroversão e introversão (MYERS e MYERS, 1997).
MODELO TIPOLÓGICO JUNGUIANO (SÍNTESE)(permite detectar diferenças nas condutas individuais de acordo com quatro processos):
2. O modo de perceber as informações do ambiente
(funções sensação e intuição)
4. A atitude frente ao mundo externo(atitude perceptiva
ou julgadora)
3. A maneira de utilizar essas informações
Para tomar decisões(funções pensamento e
sentimento)
1. A forma de atitude psíquicaEm relação aos objetos
(atitudes de introversão e extroversão)
As combinações entre os quatro processos formam um modelo com 16 tipos psicológicos, cada tipo com traços de personalidade característicos. Os 16 tipos podem ser identificados nos indivíduos através de alguns instrumentos psicométricos, sendo que os mais utilizados são o MBTI (Myers-Briggs Type Indicator), criado por Katherine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers, e o inventário de temperamentos de Keirsey-Bates.
O inventário de temperamentos de Keirsey-Bates apresenta uma boa correlação com o MBTI, ambos medindo o mesmo constructo (QUINN et al, 1992; TUCKER & GILLESPIE, 1993, apud SCHMITT, 1998). Em condições de pesquisa que exigem facilidade de aplicação e baixo custo, o inventário de Keirsey-Bates parece adequado, pois é de livre acesso e uso, estando disponível na homepage do autor (http://Keirsey.com), sendo que a versão do inventário traduzida para o português está disponível na homepage (http://keirsey.com/ptest.html)
Utilizando os dezesseis tipos psicológicos do trabalho de Myers e Briggs como referência, Keirsey nomeou as quatro matrizes básicas ou estilos de temperamentos como Artesãos, Idealistas, Guardiões e Racionais, cada um representado por um deus grego, conforme podemos observar no quadro abaixo:
Década de 70 ...anos 90As quatro matrizes de David
Keirsey
Artesãos SP DIONISO Idealistas
NF APOLO
Guardiões SJ EPIMETEURacionais
NT PROMETEU
ISTJ Inspetor
ISFJProtetor
INFJ Conselheiro
INTJ Mente
Brilhante
ISTP Crafter
ISFP Composer
INFP Healer
INTP Engenheiro
ESTP Promoter
ESFP Performer
ENFP Champion
ENTP Inventor
ESTJ Supervisor
ESFJ Provedor
ENFJ
Professor
ENTJ Marechal-de campo
Modelo atual - Os dezesseis tipos junguianos – Jung, Myers e Briggs e Keirsey
Modo mais frequente de utilização das inteligências pelos tipos(Conclusões baseadas na experiência dos autores em Educação e
Aplicação do MBTI).
ARTESÃOS SP Corporal e cinestésicaEspacialMusicalLinguística Lógico-matemáticaInterpessoalIntrapessoal
IDEALISTAS NF InterpessoalIntrapessoalLingúisticaLógico-matemáticaEspacialMusicalCorporal e cinestésica
GUARDIÃES SJ Lógico-matemáticaInterpessoalLingúisticaCorporal e cinestésicaIntrapessoalEspacialMusical
RACIONAIS NTLógico-matemáticaEspacialLingúisticaMusicalInterpessoalIntrapessoalCorporal e cinestésica
Fonte: CALEGARI, M. da L; GEMIGNANI, O. H., Temperamento e Carreira, São Paulo: Summus, 2006, p.53
ESTILOS DE APRENDIZAGEM
Quando falamos em estilos de aprendizagem estamos nos referindo à teoria da aprendizagem que parte da idéia de que os indivíduos têm diferentes maneiras de "perceber" e de "processar a informação" o que implica diferenças nos seus processos de aprendizagem.
ESTILOS COGNITIVOSESTILOS DE APRENDIZAGEM
ESTILOS DE APRENDIZAGEMNão é o que a pessoa aprende e sim o modo como ela se comporta durante o aprendizado.
Constitue-se em um método que uma pessoa usa para adquirir conhecimento. Cada indivíduo aprende do seu modo pessoal e único.
Aprendem melhor explicando a outras pessoas. As vezes eles não sabem se entenderam direito o assunto, até que tentem explicá-lo para si mesmo ou para outras pessoas.
Gostam de trabalhar em grupo
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS EXTROVERTIDOS
As estratégias de ensino- aprendizagem para os extrovertidos devem facilitar oportunidades de aprender por tentativa e erro e que permitam a descoberta de coisas novas, preferencialmente feita em companhia de outras pessoas (em grupo).
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS EXTROVERTIDOS
Gostam de desenvolver estruturas que integrem ou conectem o problema aprendido.Eles podem achar que pedaços de informações desconectados não representam conhecimento. Conhecimento significa interconectar material para que se possa enxergar melhor o todo.
Precisam de um tempo sozinhos para refletir.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS INTROVERTIDOS
Gostam de contemplar antes de agir.As estratégias de ensino-aprendizagem para os introvertidos devem facilitar oportunidades de introspecção
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS INTROVERTIDOS
Preferência por experiências diretas, concretas.Grau moderado a alto de aprendizado estruturado, linear e sequencial.Tem necessidade de saber os porquês antes de realizar alguma tarefa.Geralmente esses alunos preferem o concreto, o prático e o imediato, confiam nas suas habilidades intelectuais e ficam desconfortáveis com idéias abstratas e ambiguidade
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS SENSORIAIS
As estratégias de ensino/aprendizagem para os sensoriais devem incluir experimentação ativa.O caminho para a excelência desses alunos é usualmente uma rota da prática para a teoria.Esses alunos encontram segurança na claridade e estrutura, requerendo informações específicas sobre o material de estudo , o conteúdo das provas e o que eles devem saber para leituras. Aqui pode residir um ponto de frustração para esses alunos
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS SENSORIAIS
São geralmente aprendizes “globais”, que preferem focar a sua percepção nas possibilidades imaginativas, mais do que na realidade concreta. Eles adoram o mundo dos conceitos, idéias e abstrações. Não valorizam tanto as lições altamente estruturadas. Eles usualmente demonstram um alto grau de autonomia nos seus estudos e valorizam o conhecimento pela sua essência.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS INTUITIVOS
As estratégias de ensino/aprendizagem para os intuitivos devem incluir o desenho de problemas que exigam que esses alunos usem a sua criatividade para terem uma visão da teoria geral relativa ao tema.O caminho para a excelência desses alunos é da teoria para a prática.Comparados aos sensoriais, os intuitivos preferem a diversidade de idéias e não se sentem desconfortáveis com a ambiguidade. As suas características são compatíveis com o ensino que valoriza o pensamento crítico, indepedência, profundidade e originalidade no pensamento
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS INTUITIVOS
Gostam de objetivos tópicos e informações claras, evitando palavras “vagas”.As estratégias de ensino-aprendizagem para os lógicos devem envolver experimentos ou problemas que necessitem de estratégia e lógica no processo de solução ou que utilizem argumentos de causa e efeito.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS LÓGICOS
Gostam de trabalhar em grupo, especialmente grupos harmoniosos. As estratégias de ensino-aprendizagem devem incluir tópicos que envolvam contatos pessoais entre o professor e os alunos ou entre os alunos.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM DOS SENTIMENTAIS
Qual a razão primária (expectativa) dos alunos para ingresso na faculdade?
Pesquisa feita da University of Missouri – Columbia (2004)
Alunos sensoriais – estar bem financeiramenteTer responsabilidade administrativa
Alunos intuitivos – Contribuir para a ciência- desenvolver uma filosofia de vida- escrever trabalhos originais – criar trabalhos artísticos
maioria dos alunos – sensoriais75% população está estimada em preferir a via sensorial
Pesquisa feita da University of Missouri – Columbia (2004)
População brasileira
N = 43.270
N %
ISTJ 6.199 14,3%
ISFJ 1.091 2,5%
INFJ 586 1,4%
INTJ 2.803 6,5%
ISTP 1.576 3,6%
ISFP 538 1,2%
INFP 764 1,8%
INTP 1.593 3,7%
ESTP 2.898 6,7%
ESFP 987 2,3%
ENFP 1.886 4,4%
ENTP 3.503 8,1%
ESTJ 9.892 22,9%
ESFJ 1.457 3,4%
ENFJ 1.276 2,9%
ENTJ 6.221 14,4%
Distribuição dos tipos junguianos no Brasil.Fonte: Rigth, Saad, Fellipelli Consultoria Organizacional.
População brasileira
n= 43.270
N %
E 28.120 65,0%
I 15.150 35,0%
S 24.638 56,9%
N 18.632 43,1%
T 34.685 80,2%
F 8.585 19,8%
J 29.525 68,2%
P 13.745 31,8%
Distribuição dos tipos junguianos no Brasil.Fonte: Rigth, Saad, Fellipelli Consultoria Organizacional.
MODELO DE KOLBESTILOS DE APRENDIZAGEM
Criou uma tipologia de estilos de aprendizagem envolvendo a percepção da informação (concreta ou abstrata) e o processamento da informação, esta correspondendo à forma como a pessoa internaliza a informação (ativa ou reflexiva)
David Kolb – teórico cognitivista (1976)
Percepção
Concreta – relação humana(sentir)Abstrata – conceitual(pensar)
Processamento
Ativo – fazer (sensação)Reflexivo-observar(intuição)
Estilos de aprendizagem - Kolb
Sentimento
Intuição
Pensamento
Sensação Linha do Julgamento
Linha da percepção
NF
NTST
SF
ATIVO(artesãos e guardiões)
REFLEXIVO(idealistas e racionais)
ES (extroversão – sensação)CONCRETO ATIVO
1 - NF ( intuição –sentimento)CONCRETO REFLEXIVO
3 - ST (sensação -pensamento)ABSTRATO ATIVO
2 - NT (intuição – pensamento)ABSTRATO REFLEXIVO
PADRÕES DE APRENDIZES (KOLB’S)
4 - SF (sensação –sentimento)CONCRETO ATIVO
Utilizando os dezesseis tipos psicológicos do trabalho de Myers e Briggs como referência, Keirsey nomeou as quatro matrizes básicas ou estilos de temperamentos como Artesãos (concretos e utilitaristas), Idealistas (abstratos e cooperativos), Guardiões (concretos e cooperativos) e Racionais (abstratos e utilitaristas), cada um representado por um deus grego, conforme podemos observar no quadro abaixo:
REVEJA - As quatro matrizes de David Keirsey
Artesãos SP DIONISO Idealistas
NF APOLO
Guardiões SJ EPIMETEURacionais
NT PROMETEU
1- CONCRETO REFLEXIVO- NF – “Divergente”
As habilidades de aprendizagem dominantes são EC e OR.
A pessoa que tem esse estilo de aprendizagem percebe
a informação pela impressão que ela lhe causa e a
processa reflexivamente, sem necessidade de
experiência ativa.
São chamados de divergentes porque eles podem ver
coisas de diferentes perspectivas e combinar
relacionamentos em um todo significativo.
1- CONCRETO REFLEXIVO- NF – “Divergente”
Eles se destacam em “tempestade de idéias”.
Enquanto percebem a informação, precisam expressar
os seus sentimentos, buscando um significado pessoal
à medida que aprendem. Eles desejam uma interação
pessoal com os professores e com outros alunos.Eles tem habilidade em ver situações concretas a partir de várias perspectivas a de combinar relacionamentos em um todo harmonioso.
1- CONCRETO REFLEXIVO- NF – “Divergente”
Eles são imaginativos e emocionais. Aprendem bem através de discussões e estão interessados em como as informações afetam as pessoas.Eles também trabalham para manter as discussões de grupo e atividades harmoniosas.Para ser efetivo com esses alunos o professor deve funcionar como um motivador. Esses alunos precisam ter uma razão para o porque deste material aprendido ser importante para eles pessoalmente ou para outras pessoas que eles tem empatia. Estratégias de ensino eficazes devem envolver técnicas desenhadas para motivar esses alunos e para mostrá-los como o material aprendido está relacionado às suas experiências pessoais, seus interesses, suas futuras carreiras .
2- ABSTRATO REFLEXIVO- NT - Assimiladores
As habilidades de aprendizagem dominantes são CA e OR.
A pessoa que tem esse estilo de aprendizagem percebe
a informação com base na compreensão intelectual e a
processa reflexivamente, sem necessidade de
experiência ativa.
São chamados de assimiladores porque analisam,
organizam e assimilam partes da informação,
transformando-as em um todo integrado.
2- ABSTRATO REFLEXIVO- NT - Assimiladores
São inovadores, introspectivos, gostando do conhecimento
pelo próprio conhecimento. Eles valorizam idéias, teorias e
conhecimento profundo. Gostam de ter um entendimento
conceitual sobre o que estão aprendendo. É o tipo mais
acadêmico e menos pragmático.
Respondem bem a informações apresentadas em uma
forma organizada, lógica e se beneficiam se tiverem um
tempo para reflexão.
2- ABSTRATO REFLEXIVO- NT - Assimiladores
Eles estão menos interessados nas pessoas e mais
interessados nos conceitos abstratos. Eles são ótimos
em sintetizar observações “soltas” em uma explanação
integrada. Eles gostam de ordem, tendem a ser
detalhistas, cuidadosos, metódicos, tentando evitar erros.
Geralmente aprendem bem com a leitura e não preferem
trabalhos de grupo, apesar de quando solicitados
contribuirem com a sua capacidade de estruturação e de
seguir procedimentos.Para ser efetivo com esses alunos o professor deve funcionar como um expert
3- ABSTRATO ATIVO- ST - Convergente
As habilidades de aprendizagem dominantes são CA e EA. A pessoa que tem esse estilo de aprendizagem percebe a informação por meio da conceituação abstrata e a processa ativamente. Sua maior força está na resolução de problemas, tomada de decisões e na aplicação prática de idéias.
São chamados de convergentes porque tendem a
convergir ou a tomar decisões rapidamente, procuram
por uma resposta correta e chegam ao essencial com
muita rapidez.
3- ABSTRATO ATIVO- ST - Convergente
Gostam de testar informações, tentar coisas, ver como
as coisas funcionam e de aprender fazendo. Eles
parecem responder melhor quando há uma única
resposta correta para um problema. Respondem bem se
tiverem oportunidades de trabalhar ativamente em
tarefas bem definidas e se puderem aprender por
tentativa e erro em um ambiente que proporcione
segurança.
3- ABSTRATO ATIVO- ST - Convergente
Gostam de ver a praticidade e benefício da informação.
Eles tendem a ser menos emocionais, enfatizando fazer
as coisas sem “perda de tempo”. Podem achar perda de
tempo ficarem lendo uma grande quantidade de material.Geralmente gostam de trabalhar mais com coisas e menos com pessoas. Logo, às vezes acham trabalho de grupo e discussões perda de tempo, porque podem trabalhar melhor e mais rápido, sozinhos.
Para ser efetivo com esses alunos o professor deve funcionar como um coach, proporcionando feedback e prática guiada. Laboratórios também atraem estes alunos.
4 - CONCRETO ATIVO – SF - Acomodador
As habilidades de aprendizagem dominantes são EC e EA.
A pessoa que tem esse estilo de aprendizagem percebe
a informação por meio da experiência concreta e a
processa ativamente. Sua maior força reside em
realizar coisas, executar planos e envolver-se em
novas experiências.
São chamados de acomodadores porque procuram
adaptar o aprendido para seu próprio uso, utilizando a
criatividade para mudar e fazer melhor.
4 - CONCRETO ATIVO – SF - Acomodador
Gostam de interagir com outras pessoas através de
atividades de grupo e discussões.
Gostam de aplicar o material aprendido em novas
situações para resolver problemas reais, concretos.
É o mais pragmático e o menos acadêmico. São realistas e
orientados para a ação, sendo o mais prático dos 4 tipos.
4 - CONCRETO ATIVO – SF - Acomodador
Esses alunos aprendem melhor quando aplicações úteis são evidenciadas.
Para serem efetivas, as estratégias de ensino devem
facilitar a maximização de oportunidades para os
estudantes descobrirem coisas por eles mesmos.
Para ser efetivo com esses alunos o professor deve ficar fora do caminho, maximizando oportunidades para que os estudantes descubram as coisas por si próprios.
Ensinar ao redor do ciclo
O professor deve explicar a relevância de cada tópico novo (tipo 1), apresentar as informações básicas e métodos associados com o tópico (tipo 2), promover oportunidades para praticar os métodos (tipo 3) e encorajar a exploração de aplicações.
MOTIVAÇÃO, APRENDIZAGEM ETIPOS PSICOLÓGICOS JUNGUIANOS
COGNIÇÃO X MOTIVAÇÃOCOGNIÇÃO X MOTIVAÇÃO
A afetividade é o combustível, enquanto a cognição é o motor ou a estrutura da máquina A afetividade é o combustível, enquanto a cognição é o motor ou a estrutura da máquina humana (PIAGET, 1983, humana (PIAGET, 1983, apudapud GODOI, 2001). GODOI, 2001).
Motivação é a energia propulsora do comportamento, fenômeno psicológico que se caracteriza por um Motivação é a energia propulsora do comportamento, fenômeno psicológico que se caracteriza por um conjunto de fatores dinâmicos existentes na personalidade (forças internas), que determinam a conduta de conjunto de fatores dinâmicos existentes na personalidade (forças internas), que determinam a conduta de cada indivíduo, orientando e mobilizando as suas ações em direção a determinados objetivos (BERGAMINI, cada indivíduo, orientando e mobilizando as suas ações em direção a determinados objetivos (BERGAMINI, 2005).2005).
OBJETIVOS
INDIVÍDUO (fonte de necessidades)
Figura 1 – Aspectos básicos da motivaçãoFonte: elaborado a partir de Bergamini, 2005, p. 141
MOTIVAÇÃO - Teoria da autodeterminação – Deci e Ryan
O maior foco da teoria da autodeterminação consiste em demonstrar abordagens diferentes para o fenômeno motivacional, questionando sobre o tipo de motivação que está sendo exibido em qualquer espaço de tempo (GUIMARÃES; BORUCHOVITCH, 2004).
1 - EXTRÍNSECA
2 – INTRÍNSECA
A Teoria da Autodeterminação, assim, propõe que os seres humanos, desde seu nascimento, têm propensões inatas para a estimulação e a aprendizagem. No entanto, o ambiente pode fortalecer ou enfraquecer esta tendência, na medida em que nutre ou frustra três necessidades psicológicas básicas: competência, autonomia ou autodeterminação e pertença ou formação de vínculos. A interação dessas necessidades psicológicas com o ambiente podem formar diferentes padrões motivacionais: desmotivação, motivação extrínseca e a motivação intrínseca (GUIMARÃES & BORUCHOVITCH, 2004).
Na perspectiva da teoria da autodeterminação, os indivíduos diferem em relação ao nível e ao tipo de motivação. A primeira característica traduz a intensidade enquanto a segunda se refere ao porquê da motivação, isto é, as atitudes e os propósitos subjacentes. Dois tipos básicos de motivação são caracterizados: motivação intrínseca, em que se faz algo pelo interesse e prazer inerentes à ação; e motivação extrínseca, em que se faz algo por causa de conseqüência ou desfecho distinto da ação.
INTRÍNSECA - O indivíduo realiza determinada atividade por sua própria causa, por esta ser interessante, envolvente ou, de alguma forma, geradora de satisfação, havendo assim uma valorização e gosto pela tarefa (DECI & RYAN, 2000; RYAN & DECI, 2000, apud GUIMARÃES & BORUCHOVITCH, 2004). Tal envolvimento é considerado ao mesmo tempo espontâneo, parte do interesse individual, e autotélico (CSIKSZENTMIHALYI, 1999), isto é, a atividade é um fim em si mesma.
EXTRÍNSECA - motivação em resposta a algo externo à atividade ou tarefa, como por exemplo, obtenção de recompensas materiais ou sociais, reconhecimento, demonstração de competência de valor e atendimento de comandos ou pressões dos outros. Neste tipo de motivação, há uma vinculação da tarefa com resultados esperados.
O que é intrínseco e extrínseco?Coisas diferentes...Ou a mesma coisa?
A motivação intrínseca e a extrínseca fazem parte de um mesmo continuum de auto-regulação
O aluno intrinsecamente motivado mostra-se altamente envolvido no processo de aprendizagem, engajando-se e persistindo em tarefas desafiadoras, despendendo esforços, visando habilidade de compreensão e de domínio. Apresenta entusiasmo na execução das tarefas. O próprio aprender é importante para esses alunos
O aluno extrinsecamente motivado avalia cognitivamente as atividades como um meio dirigido a algum fim extrínseco, ou seja, acredita que o envolvimento na tarefa trará resultados desejados, como, por exemplo, notas altas, elogios, prêmios ou ajudará a evitar problemas como o ser punido
RELAÇÃO INSTRUMENTAL(natureza instrumental do comportamento)
EXEMPLOS DE MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA
Itens retirados dos instrumentos :
Entrevista semi-estruturada para avaliar fatores motivacionais para o trabalho (SILVEIRA, 2006)Dissertação mestrado – Engenharia e Gestão do Conhecimento -UFSC
Escala de avaliação de motivação (WorkPreference Inventory, WPI), traduzida para o português(GUIMARÃES & BZUNECK, 2002)Psico-USF, v. 7, n. 1, p. 01-08 Jan./Jun. 2002
*RELACIONAMENTO *RECONHECIMENTO
4. Para mim era claro que eu queria obter boas notas em Psicologia da Educação (ME)6. Para mim, o sucesso na disciplina Psicologia da Educação significou fazer melhor do que as outras pessoas (ME)10. Para mim era bem claro qual a nota média final que eu pretendia obter na disciplina Psicologia da Educação (ME)15. Eu me preocupo com a reação das outras pessoas às minhas idéias (ME)18. Acredito que não tem sentido fazer um bom trabalho acadêmico se mais ninguém souber disso (ME)19. Na disciplina Psicologia da Educação eu era altamente motivado pelas notas que poderia obter (ME)21. Prefiro trabalhar em atividades acadêmicas que tenhamprocedimentos claramente especificados (ME)24. Sou altamente motivado pelo reconhecimento que posso obter das outras pessoas (ME)25. Tenho que sentir que estou ganhando algo pelo que eu faço (ME)
28. Quero descobrir o quanto posso ser realmente bom nas minhas atividades acadêmicas (MI)3.Quanto mais difícil o conteúdo, mais eu gosto de tentar compreendê-lo (MI)5. Eu quero que meu estudo ofereça oportunidades para aumentar meus conhecimentos e habilidades (MI)9. Gosto de tarefas relativamente simples e diretas (MI)11. A curiosidade é o que impulsiona muito daquilo que eu faço (MI) 13. Gosto de trabalhar com conteúdos que são completamente novos para mim (MI)14. Prefiro uma atividade escolar que eu sei que posso fazer bem a uma que amplie minhas habilidades (MI)20. É importante para eu fazer o que mais gosto (MI) 23. Gosto de fazer coisas que sejam tão absorventes que eu chego a esquecer de tudo o mais (MI)30. Para mim o importante é gostar daquilo que eu faço (MI)
Estudos sobre motivação e tipos psicológicos junguianos
AMABILE et al (1994):
• Relacionou o tipo psicológico ESTJ com fatores higiênicos (extrínsecos).
Gryphon (2003) :
realizado por uma empresa de consultoria em gestão organizacional (população de 113 trabalhadores);
• demonstrou uma correlação estatística significativa entre: - as tipologias que apresentaram funções S (sensação) e J (julgamento) com fatores higiênicos (extrínsecos) - as que apresentaram funções N (intuição) e P (percepção) com fatores motivacionais (intrínsecos).
• também sugeriu uma correlação entre os tipos _NFP, com fatores motivacionais (intrínsecos);
Estudos sobre motivação e tipos psicológicos junguianos
SILVEIRA (2006):
Dissertação de mestradoDissertação de mestrado
Programa de Pós-Graduação em Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento – Engenharia e Gestão do Conhecimento – UFSC – Universidade Federal de Santa UFSC – Universidade Federal de Santa CatarinaCatarina
GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES: PERFIL ORGANIZAÇÕES: PERFIL MOTIVACIONAL E TIPOS PSICOLÓGICOS MOTIVACIONAL E TIPOS PSICOLÓGICOS JUNGUIANOS- Um estudo de caso em uma JUNGUIANOS- Um estudo de caso em uma empresa de saúde.empresa de saúde.
ORIENTAÇÃO MOTIVACIONAL (SILVEIRA, 2006)
• No âmbito geral, os indivíduos dos diversos tipos psicológicos, referiram no discurso predominantemente fatores motivacionais intrínsecos, ligados ao significado e à natureza do próprio trabalho realizado, à exceção das pessoas com o tipo modal ISTJ (sensorial lógico introvertido), no qual observamos a predominância da orientação motivacional extrínseca. Estes indivíduos referiram mais fatores extrínsecos do que intrínsecos no discurso.
ORIENTAÇÃO MOTIVACIONAL
FATOR RELACIONAMENTO INTERPESSOALSensoriais lógicos introvertidos e lógico sensorial extrovertido – extrínsecoAssociado à recompensas e benefícios, geralmente de caráter operacional ou emocional
Sentimentais, intuitivos sentimentais e sensoriais sentimentais – intrínsecoAssociado ao relacionamento em si, independente das recompensas.
Tipos sentimentais - vínculo do relacionamento interpessoal com a tarefa, sendo o prazer pelo trabalho associado à interatividade com as pessoas, ou seja, o relacionamento com as pessoas está vinculado com o prazer pelo trabalho.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL (DISCURSO)
“E - nesse fator que você está falando a importância reside no relacionamento entre você e a paciente? Caneta - sim eu acho que isso faz com que a paciente fique mais ligada em você isso lhe cria um retorno melhor - um relacionamento bilateral - eu acho que é um fator que é importante” (ISTJ).
“O meu trabalho depende da contribuição de outras colegas – se elas não contribuirem - claro que vai atrasar o meu lado – assim o meu serviço depende também das outras pessoas” (ISTJ).
“eu preciso do apoio dos colegas pra realizar um bom trabalho” (ISTJ).
“é uma coisa legal o convívio - isso é motivante - eu acho ” (ISFJ).
“E – No seu dia-a-dia quais são as situações ou fatores que contribuem para você se sentir mais motivada para o trabalho? Samambaia - O ambiente – as pessoas com quem eu lido – isso é o que mais me desperta pra eu acordar de manhã cedo pra trabalhar – mesmo imaginando que depois seja um pouco tumultuado – desgastante – mas só de imaginar que as pessoas com quem eu lido – que são pessoas ótimas – colegas – vale a pena” (ESFP).
“eu gosto muito do meu trabalho - assim do contato com as pessoas - isso me motiva” (ENFJ)
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL (DISCURSO)
1 - orientação motivacional
CORRELAÇÕES ENCONTRADAS (SÍNTESE):
2- relação dos tipos sensoriais com o ambiente físico do trabalho. De todos os tipos da amostra, 77,7 % dos indivíduos que citaram este fator como motivador foram sensoriais. Atribuímos esta orientação motivacional extrínseca à função sensação, responsável pela percepção sensorial, concreta, do ambiente. Como os sensoriais utilizam habitualmente esta função perceptiva, provavelmente ficam mais focados nos fatores higiênicos, tanto para motivá-los, quanto para deixá-los insatisfeitos. A pesquisa sugeriu que o que mais motiva estes indivíduos parecem ser fatores que atuam no nível da satisfação.
3 - relação entre os tipos e o fator motivacional mais citado pela amostra: o relacionamento interpessoal.
4 -relação dos tipos sentimentais, ou que utilizam a função sentimento como auxiliar, com as pessoas. Nos indivíduos com esta configuração tipológica, notamos um interesse genuíno nas pessoas, que se traduz nos discursos analisados.
A observação dos resultados da pesquisa de Silveira (2006) , nos permitiu concluir que parece haver correspondência entre alguns tipos psicológicos junguianos e determinados fatores motivacionais (e insatisfacientes).
O professor como agente ativo
Vantagens e desvantagens da utilização de recompensas como estratégia motivacional
Natureza concreta das mesmasEmbora não sejam destinadas a aumentar o valor que os alunos colocam na tarefa em si, elas tem uma FUNÇÃO INSTRUMENTAL ao ligar o sucesso na execução da tarefa à concessão de consequências às quais os alunos realmente dão valor.
(1) recompensas materiais (dinheiro,prêmios, bugigangas, artigos de consumo e comestíveis); (2) atividades recompensadoras e privilégios especiais (oportunidades de praticar jogos, usar equipamentos especiais ou envolver-se em uma atividade escolhida pelo próprio aluno); (3) notas, prêmios e reconhecimentos (diplomas de honra ao mérito, certificados, estrelas); elogios e recompensas sociais e (5) recompensas do professor (atenção especial, interação personalizada, oportunidades de ir a lugares ou fazercoisas com o professor) (RUIZ, 2004).
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA - recompensas
Diferentes pesquisadores têm verificado que a administração de recompensas externas é, de fato, uma das estratégias motivacionais mais utilizadas por professores, o que explicam, principalmente, pela natureza concreta das mesmas. Embora as recompensas não sejam destinadas a aumentar o valor que os alunos colocam na tarefa em si, elas têm uma função instrumental ou de incentivo ao ligar o sucesso na execução da tarefa à concessão de conseqüências às quais os alunos realmente dão valor (RUIZ, 2004).
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA - recompensas
Além dos benefícios ligados à praticidade de sua administração e a seu caráter de incentivo, estudos mencionados pelos mesmos autores antes referidos mostram que as recompensas externas têm ainda a vantagem que é dada pela sua função de avaliação, já que fornecem ao aluno um importante feedback quanto ao seudesempenho numa tarefa específica. Seja simplesmente apontando o êxito na tarefa ou dando mais detalhes quanto à qualidade do desempenho do aluno elas podem,assim, influenciar sua motivação futura, na medida em que orientam suas percepções quanto à própria competência e expectativas de sucesso ou fracasso no futuro (RUIZ, 2004).
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA - recompensas
Em geral, os críticos do uso de recompensasargumentam que elas podem “destruir” ou “minar” o interesse intrínseco que o aluno tenha pela aprendizagem, tornando-a essencialmente “mercantilista”. Em outraspalavras, argumentam eles, o envolvimento do aluno com as tarefas acadêmicas (incluindo seu esforço e dedicação) estaria sendo controlado pelo reforçador externo(os prêmios, as notas ou os elogios, entre outros) e, portanto, na ausência deste último, o comportamento tenderia à extinção. Mais ainda, o aluno se tornaria poucoautônomo ou auto-determinado, sendo incapaz de sustentar sua motivação para aprender baseado no prazer ou nos sentimentos positivos que poderiam advir doaprendizado em si, ou seja, da motivação intrínseca (BIEHLER, SNOWMAN, 1997; GUIMARÃES, 2001; SANTROCK, 2002, apud RUIZ, 2004).
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA - recompensas
Pesquisas mais recentes, contudo, têm demonstrado que recompensas externas não necessariamente “destroem”, “corroem” ou “minam” a motivação intrínseca mas, ao contrário, podem ser usadas como formas de favorecer o desenvolvimento desta última, mesmo porque tem ficado evidente que a motivação intrínseca e a extrínseca fazem parte de um mesmo contínuum de auto-regulação, conforme a teoria da auto-determinação (DECI e RYAN, 1985).
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA - recompensas
Utilizar em sala de aula diferentes tipos de estratégia para
“socializar” a motivação, que vão
desde a capitalização da motivação
intrínseca até a motivação por meio de incentivos extrínsecos
O importante é “tocar” o aluno
Fases no processo de aquisição do conhecimento
(Pierre Weil)
Fase predisciplinar
“O conhecimento era despertado através de um equilíbrio entre as funções descritas por Jung
como a sensação, o sentimento, a razão e a intuição. Não havia separação entre essas funções
no nível do sujeito”
Pierre Weil
Fase predisciplinar
No passado não havia distinção entre:
Arte
Conhecimento Filosófico
Conhecimento Científico
Conhecimento Religioso
Ex.: certas cerimônias indígenas atuais, nas quais todos esses elementos são integrados.
•Fase de fragmentação multi e pluridisciplinar
1. Nível do Ser:
Separação entre sujeito e objeto
Separação entre conhecedor, conhecimento e conhecido
Fase de fragmentação multi e pluridisciplinar
2. Nível do Sujeito
Razão
Intuição
Sensação
Sentimento
Separam-se por um processo de condicionamento
e educação
Sob a a influência do paradigma newtoniano-Sob a a influência do paradigma newtoniano-cartesiano a fera subjuga a bela:cartesiano a fera subjuga a bela:
Visão mecanicista de mundo
Predomínio de racionalismo científico
Conhecimento fragmentado em disciplinas
Homo sapiens o que conhece
Pensador
Homo faber o que faz
Transformador da natureza
Hoje, a Bela, a Estética, jaz escrava da Fera, a Racionalidade
O segredo para se reencantar o mundo, é simples ...
Precisamos libertar aBela da Fera
Fase holística :
• É uma volta a primeira fase – a fase predisciplinar, enriquecida pelos últimos
estágios da ciência moderna.
• Mobiliza as funções ligadas ao cérebro direto e esquerdo e sua sinergia.
• Busca equilíbrio entre as quatro funções psíquicas de Jung (sensação, sentimento,
razão e intuição).
Os pares de opostos Motivação/satisfação, orientação motivacional intrínseca/ orientação motivacional extrínseca,não podem ser analisados de uma forma antagônica e sim dialógica
Face à grande importância dada pelos entrevistados ao fator de relacionamento, sugerimos estudos que possam
PERSONA - EGO
FUNÇÕES DOMINANTES E AUXILIARES
ANIMA - INCONSCIENTEFUNÇÃO INFERIOR
PESSOAL – COMPLEXOS
COLETIVO – ARQUÉTIPOS
DIALÉTICA
continuum
Sugestão de ummodelo de motivação
(tipológico e arquetípico)
EXTRÍNSECA
INTRÍNSECA
“Feliz aquele que
transfere o que sabe e aprende o
que ensina!”
Cora Coralina
OBRIGADO!
AMABILE, T. M.; HILL, K. G.; HENNESSEY, B. A.; TIGHE, E. AMABILE, T. M.; HILL, K. G.; HENNESSEY, B. A.; TIGHE, E. M.. The Work Preference Inventory: Assessing Intrinsic and M.. The Work Preference Inventory: Assessing Intrinsic and Extrinsic Motivational Orientations. USA: Journal of Extrinsic Motivational Orientations. USA: Journal of Personality and Social Psychology, n 66, p 950-967, 1994.Personality and Social Psychology, n 66, p 950-967, 1994.
BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de BERGAMINI, C. W. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4ª ed. empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. São Paulo: Atlas, 2005.
CALEGARI, M. da L; GEMIGNANI, O. H., Temperamento e Carreira – Desvendando o enigma do sucesso. São Paulo: Summus, 2006, p.53
CSIKSZENTMIHALYI, M. Tradução de Pedro Ribeiro. A CSIKSZENTMIHALYI, M. Tradução de Pedro Ribeiro. A descoberta do fluxo: a psicologia do envolvimento com a vida descoberta do fluxo: a psicologia do envolvimento com a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. cotidiana. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
DECI, E. L. & RYAN, R. M. Intrinsic motivation and DECI, E. L. & RYAN, R. M. Intrinsic motivation and selfdetermination in human behavior. selfdetermination in human behavior. New York: Plenum, New York: Plenum, 1985.1985.
GODOI, C. Categorias da Motivação na Aprendizagem. GODOI, C. Categorias da Motivação na Aprendizagem. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Programa de Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis, 2001. Florianópolis, 2001.
GRYPHON MANAGEMENT CONSULTANTS PTY LTDA. GRYPHON MANAGEMENT CONSULTANTS PTY LTDA. Personality Type & Motivation Orientation in times of Cultural Personality Type & Motivation Orientation in times of Cultural Change.Change. Disponível em: Disponível em: <http://www.gryph.com.au/document/aapt_paper.htm> Acesso <http://www.gryph.com.au/document/aapt_paper.htm> Acesso em: 20 novembro 2003. em: 20 novembro 2003.
GUILLEVIC, C. Psychologie du Travail. GUILLEVIC, C. Psychologie du Travail. Paris: Editions Nathan, Paris: Editions Nathan, 19911991
GUIMARÃES, S. E. R; BORUCHOVITCH, E. O Estilo Motivacional do Professor e a Motivação Intrínseca dos Estudantes: Uma Perspectiva da Teoria da Autodeterminação. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(2), pp.143-150, 2004.
HALEY, U. C. V.; STUMPF, S. A. Cognitive trails in strategic decision-making: linking theories of personalities and cognitions. Journal of Management Studies, vol. 26, n.5, p. 477- 497, 1989.
JUNG, C. G. Tipos Psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1991.
JUNG, C. G. Fundamentos de Psicologia Analítica. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
LESSA, E. M. Equipes de alto desempenho: a tipologia de Jung nas organizações. São Paulo: Vetor, 2003.
MYERS, I. B. & MYERS, P. Ser Humano é ser diferente. Tradução Eliana Rocha, São Paulo: Editora Gente, 1997
RUIZ, V. M. RUIZ, V. M. A efetividade de recompensas externas sobre a motivação do aluno.EDUC@ação - Rev. Ped. - CREUPI – Esp. Sto. do Pinhal – SP, v. 01, n. 02, jan./dez. 2004
SILVEIRA, E. Gestão do Conhecimento nas organizações: Perfil motivacional e Tipos Psicológicos Junguianos - Um estudo de caso em uma empresa de saúde. Dissertação Dissertação (Mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) - (Mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, UFSC, Florianópolis, 2006.Conhecimento, UFSC, Florianópolis, 2006.
SCHMITT, C. M. Por um Modelo Integrado de Sistema de Informações para a Documentação de Projetos de Obras de Edificação da Indústria da Construção Civil. Tese doutorado (PPGA/UFRGS), 1998. .
VON FRANZ, M. L. & HILLMAN, J. A Tipologia de Jung. São Paulo: Cultrix, 1990.
ZACHARIAS, J. J. M.ZACHARIAS, J. J. M. Tipos psicológicos Junguianos e escolha Tipos psicológicos Junguianos e escolha profissional: uma investigação com policiais militares da profissional: uma investigação com policiais militares da Cidade de São Paulo. Cidade de São Paulo. São Paulo: Vetor, 1995.São Paulo: Vetor, 1995.
BIBLIOGRAFIA PARA O SEMINÁRIO DE TIPOLOGIA:BIBLIOGRAFIA PARA O SEMINÁRIO DE TIPOLOGIA:
1 – CAP DE TIPOLOGIA DA DISSERTAÇÃO DE ERMELINDA1 – CAP DE TIPOLOGIA DA DISSERTAÇÃO DE ERMELINDA
SILVEIRA, E. Gestão do Conhecimento nas organizações: Perfil motivacional e Tipos Psicológicos Junguianos - Um estudo de caso em uma empresa de saúde. Dissertação Dissertação (Mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) - (Mestrado em Engenharia e Gestão do Conhecimento) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento, UFSC, Florianópolis, 2006.Conhecimento, UFSC, Florianópolis, 2006.
2 - 2 - MYERS, I. B. & MYERS, P. Ser Humano é ser diferente. Tradução Eliana Rocha, São Paulo: Editora Gente, 1997
3- JUNG, C. G. Tipos Psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1991.
4 - CALEGARI, M. da L; GEMIGNANI, O. H., Temperamento e Carreira – Desvendando o enigma do sucesso. São Paulo: Summus, 2006, p.53