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Anderson da Silveira Rafael Cunha REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO: AS POTENCIALIDADES DO USO DOS BLOGS III Simpósio sobre Formação de Professores: tecnologia e inovação na Educação Básica Tubarão, março de 2011

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Apresentação para o SIMFOP 2001

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Anderson da SilveiraRafael Cunha

REDES SOCIAIS NA EDUCAÇÃO: AS POTENCIALIDADES DO USO DOS BLOGS

III Simpósio sobre Formação de Professores: tecnologia e inovação na Educação Básica

Tubarão, março de 2011

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Apresentação

- Apresentação e discussão de conceitos básicos sobre a Web 2.0 e as redes de colaboração e compartilhamento;- Questões recentes discutidas e pesquisadas no âmbito da inserção das tecnologias na educação: nativos digitais e políticas educacionais para uso das TIC nos contextos escolares;- Apresentação das características e potencialidades do uso educacional dos blogs;- Criação de blogs na prática: passo-a-passo, apresentação e uso das ferramentas básicas; - Formação de uma rede colaborativa a partir do blog.

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Contextualizando as TIC na contemporaneidade

Três aspectos:

1º)Consolidação do “contexto tecnológico” atual: sociedade da informação (Lévy, 1993; 1996; Castells, 1999; Johnson, 2001; Brunner, 2005), sociedade midiática (Pimenta, 1999); mundos digitais on-line (Veen e Vrakking, 2009); era da mobilidade (Santaella, 2007); era da computação social (Lemos e Lévy, 2010):

- A apropriação tecnológica pelos indivíduos e sua relação com o processo de reinvenção das tecnologias

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2º)Emergência da Geração Pós-Internet no sistema educacional: nativos digitais (Prensky, 2001; 2010); homo zappiens (Veen e Vrakking, 2009); geração multimídia; D-Gen; N-Gen; Geração “C”; Millenials...

- Em parte, os “maiores” responsáveis pela incorporação das tecnologias

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Contextualizando as TIC na contemporaneidade

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Contextualizando as TIC na contemporaneidade

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3º)“Movimentos” da sociedade da informação em favor do uso das tecnologias: políticas educacionais para uso das TIC.

- A inserção dos artefatos tecnológicos nas escolas

O desenvolvimento das TIC e sua aplicação nas práticas educativas podem trazer inovação e melhorias na

qualidade da educação, entretanto, apenas a inserção das TIC não garante essa qualidade: é necessário avaliar e saber como empregá-las; indagar como os estudantes

podem aprender mais e melhor com os usos das TIC para, daí sim, pensar em propostas de usos destas ferramentas

que permitam instaurar outros processos de aprendizagem, coetâneos com o tempo presente e suas

necessidades

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Educação e TIC: capital tecnológico e cenários de mudanças

A partir do entendimento das tecnologias como uma forma de cultura, propomos que capital tecnológico possa ser entendido como a apropriação tecnológica, que envolve o acesso, os usos e as experiências de usos das tecnologias culturalmente disponíveis e os saberes daí advindos, pela prática social.

A geração de estudantes presente nas escolas é portadora de um capital tecnológico maior do que o de seus professores, pelo uso que fazem e experiências que adquirem com as tecnologias digitais em seu cotidiano, principalmente fora do contexto escolar. Ao mesmo tempo, constatamos que este capital tecnológico é predominantemente desarticulado de suas experiências escolares e ainda, que a escola, de um modo geral, pouco contribui para o aumento deste capital tecnológico, ao preservar suas rígidas e tradicionais práticas educativas e onde o repertório de usos das TIC ainda é muito restritivo.

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As “pressões” da sociedade da informação para inserção das TIC na educação

Estão mais evidentes no plano material (na inserção de artefatos tecnológicos nas escolas e às vezes, na oferta de cursos para que os professores aprendam a utilizar determinadas aplicações) do que no plano metodológico das práticas educativas, que em última instância passa pela preparação, pela formação dos professores a quem é designada a função de “usar” tais artefatos.

Também é um problema de formação de professores.

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Problema da inserção das tecnologias na escola

Que “tende-se a se pensar que as tecnologias digitais de informação e comunicação fazem surgir novos paradigmas ou perspectivas educacionais”, mas que a “facilidade de

adaptação das TIC às diferentes perspectivas sobre o ensino e a aprendizagem é que, em si mesmas, não

representam um novo paradigma ou modelo pedagógico” (p. 22), pois tradicionalmente a escola incorpora uma nova ferramenta ou nova técnica, adaptando-a a sua forma de entender o ensino, o que pode mascarar sob

uma falsa idéia de inovação a continuidade e a manutenção do estado das coisas, a preservação

das mesmas práticas tradicionalmente consagradas. (SANCHO e HERNÁNDEZ, 2006)

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Uso pedagógico das tecnologias nas escolas

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- Estão mais assentados em propostas e iniciativas isoladas do que na forma de projetos de uso propriamente dito;

- Pesquisas apontam: pouca discussão sobre as escolhas metodológicas dos professores e falta de competências (tanto as digitais no sentido instrumental, quanto para a utilização crítica de informações disponíveis na internet);

- Uso restritivo: ideia de uso das tecnologias digitais no sentido instrumental, como um novo artefato, mas como uma mesma tecnologia reinventada, sem que a presença material da tecnologia traga alguma modificação ou inovação nas práticas pedagógicas.

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Redes sociais e educação: colaboração e compartilhamento de saberes

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- Mudança de foco: um conjunto de fatores dos últimos anos aponta que a questão não é mais o acesso, mas a qualidade do acesso: necessidade de pensar em como e para quê as TIC podem ser utilizadas nos processos educativos e que oportunidades de vivenciar experiências de usos das TIC os professores vêm tendo ou desenvolvendo em sua futura atuação docente.

- Web 2.0: redes de colaboração e compartilhamento

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Redes sociais e educação: colaboração e compartilhamento de saberes

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BLOG:

No âmbito da educação, dentro das possibilidades de uso da Web 2.0 e de serviços gratuitos de colaboração e compartilhamento, encontramos os blogs, ferramenta que vem sendo muito utilizada por não demandar um conhecimento técnico específico para sua construção e manutenção.

A palavra blog deriva de WEBLOG (web = rede + log = registro).

Um blog pode ser entendido como um diário de registros on-line, mas suas potencialidades vão além desta definição.

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BLOGSBLOGS

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Potencialidades para a educação:

- Característica de interação e interatividade;- Possibilita diálogo, cooperação e aprendizagem colaborativa;- Existência de hiperlink: comunicação com outros ambientes;- Combinação de diferentes linguagens (som, texto, video, imagem) próprias da cultura da conectividade e da geração de estudantes ‘nativos digitais”.

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CARACTERÍSTICAS EDUCACIONAIS DE BLOGS

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Um blog pode ser usado como:

• Ambiente virtual de encontro com o aluno através de bate-papos, foruns, enquetes, etc.• Espaço de disponibilização de material de aula em diversos formatos (imagens, vídeos, áudios, textos, etc).• Apresentação de projetos online, sejam estes da escola, do professor ou do aluno.• Espaço de divulgação de eventos da escola, ou aunda um jornal escolar online.• Espaço de criação colaborativa de conteúdo.• Espaço de apoio às disciplinas curriculares.• Espaço para discussão e reflexão acerca de temas educativos.• Estabelecimento de ligações através de redes sociais virtuais.

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Blog sobre a oficina

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http://oficinasimfop.blogspot.com