TIC processo de ensino-aprendizagem

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Susana Banha 3º Ano LEB A Segundo Fidalgo (2009) a integração das TIC no processo de ensino torna-se uma mais-valia no que diz respeito à variedade de estratégias de explicar, porque permite passar do sujeito passivo para sujeito activo como construtor do seu próprio saber ao qual todos os autores chamam de construção individual do conhecimento. O uso de plataformas como a moodle, os quadros interativos, internet, entre muitos outros permitem segundo os quatro autores um envolvimento bastante positivo entre todos a que a eles estão ligados. Patrícia Fidalgo fala-nos da heterogeneidade das actuais turmas do ensino superior, muitos são os alunos que se encontram num grau mínimo de literacia em ambientes tecnológicos para fazerem fase ao uso das TIC. Embora reconheça a desigualdade de acesso por parte de todos os intervenientes concordo com a ideia da autora quando refere que “a democratização das TIC passa essencialmente pela aquisição de competências que permitem a utilização eficaz (…) cuja duração é a de uma vida” Segundo Figueiredo (2000), as escolas tradicionais estão mal equipadas para fazer fase a este desafio das tecnologias, e o que nos está a ser oferecido como revolucionário não passa de soluções do passado embora adormecidas. Segundo o mesmo autor os media são inquestionavelmente novos, mas as aprendizagens são velhas e ultrapassadas. Para Figueiredo a Internet e a Web são correntes comerciais capazes de despejar conteúdos e contextos para as cabeças dos

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Susana Banha 3º Ano LEB A

Segundo Fidalgo (2009) a integração das TIC no processo de ensino torna-se uma mais-

valia no que diz respeito à variedade de estratégias de explicar, porque permite passar do

sujeito passivo para sujeito activo como construtor do seu próprio saber ao qual todos os

autores chamam de construção individual do conhecimento. O uso de plataformas como a

moodle, os quadros interativos, internet, entre muitos outros permitem segundo os quatro

autores um envolvimento bastante positivo entre todos a que a eles estão ligados. Patrícia

Fidalgo fala-nos da heterogeneidade das actuais turmas do ensino superior, muitos são os

alunos que se encontram num grau mínimo de literacia em ambientes tecnológicos para

fazerem fase ao uso das TIC. Embora reconheça a desigualdade de acesso por parte de

todos os intervenientes concordo com a ideia da autora quando refere que “a

democratização das TIC passa essencialmente pela aquisição de competências que

permitem a utilização eficaz (…) cuja duração é a de uma vida”

Segundo Figueiredo (2000), as escolas tradicionais estão mal equipadas para fazer fase a

este desafio das tecnologias, e o que nos está a ser oferecido como revolucionário não passa

de soluções do passado embora adormecidas. Segundo o mesmo autor os media são

inquestionavelmente novos, mas as aprendizagens são velhas e ultrapassadas.

Para Figueiredo a Internet e a Web são correntes comerciais capazes de despejar conteúdos

e contextos para as cabeças dos utilizadores. As novas tecnologias são hoje instrumentos

intelectuais que tornam possível a construção das aprendizagens individuais e colectiva

munindo os utilizadores de responsabilidades capazes de uma construção do seu próprio

saber.

Segundo Paz (2008), existe uma resistência ao uso das TIC por parte dos mais velhos, sendo

justificado por uns como não havendo mais-valias no seu uso e por outros as dificuldade

sentidas na sua utilização. O autor João Paz menciona que os professores mais recentes se

encontram mais preparados para lidarem com a coparticipação dos alunos na produção do

saber.

Para João Paz as novas práticas não são só por si boas nem o seu uso faz bons professores,

nem as velhas só por si más ou os professores que não as usem por si maus professores,

ambas as práticas têm a sua importância, e ambas têm os seus pontos negativos e positivos.

E para evidenciar o que de bom há nas TIC o autor fala na formação de comunidades

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virtuais em que os participantes contribuem, partilham e ajudam-se, fazendo o grupo ir mais

longe que o individuo. Da parte negativa fala-nos o uso abusivo dos conteúdos e dos

equipamentos.

As TIC passaram a estar na ordem do dia devido ao surgimento do “Programa

Tecnológico” ou do “Programa E-Escolas”, mostrando assim por parte do governo uma

preocupação com a educação. As TIC são uma forma de se poder divulgar o trabalho feito

em sala de aula a todos os níveis. E é nesse sentido que se fala nos Blogs, como fruto “do

trabalho a pares, baseado na partilha de ideias e recursos, dos vários intervenientes” (Paz,

2008).

Para reforço de ideias “A utilização das TIC começa cedo e começa na escola. E mobiliza

as famílias, nalguns casos desempenhando os filhos o papel de professor para os pais, e

aproximando pais e professores na tarefa necessariamente conjunta da educação.”(Paz,

2008).

Atendendo ao papel da escola na sociedade atual é necessário que a mesma seja equipada

para assegurar a formação dos nossos jovens para poderem acompanhar o fenómeno da

globalização expresso no texto da Professora Fernanda Botelho. Porque tal como ela nos

transmite no seu texto, a necessidade de acompanhar o fenómeno da globalização faz nos

forçosamente, desprender como ela salienta do termo primitivo de Literacia, que só

abarcava o saber ler, escrever e contar. Acentuando assim uma preocupação com o nível de

conhecimentos das populações, em situações formais e informais de todos os que tinham

frequentado a escola. Segundo Fernanda Botelho a perspetiva das multiliteracias para uma

efetiva construção do conhecimento, assenta numa aprendizagem flexível das línguas, neste

caso o português. Os media permite uma diversidade linguística e cultural em constante

construção e a literacia na educação tem de estar preparada. Assim como o sistema

educativo deve preparar os estudantes para viverem como cidadãos informados e realizados

numa sociedade democrática como cita a autora “Assegurar a todos os estudantes as

aprendizagens e competências que lhes permitam participar plenamente na vida social é

missão da Educação,… a área de ensino-aprendizagem do Português” (Botelho, 2006).