The Times - Entrevista com João Fernandes

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publicado em 06/11/2012.

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[Tradução]

Um ponto de referencia para a indústria de construção civil em expansão.

O presidente da Cofix diz que os bons tempos irão continuar por muitos anos.

Uma economia forte, governo sólido e o investimento privado nos principais projetos de construção civil, a

Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, e uma explosão de demanda por moradias para as classes baixas e

medias, estão abastecendo oportunidades impressionantes para as empresas de construção no Brasil.

Uma destas empresas, a Cofix Construções e Empreendimentos do Rio de Janeiro, que oferece expertise em

estruturas de concreto e aluguel de gruas, está fazendo a sua parte para construir o Brasil.

“Com exceção de uma queda nos negócios depois da crise econômica global de 2008, o negócio de construção

civil no Brasil está crescendo tremendamente e nós nos consolidamos firmemente no mercado.” Diz o

presidente e CEO João Fernandes.

Fundada há 36 anos, por um empresário português que imigrou para o Brasil, a Cofix agora é líder no seu

setor no Rio, com 95% dos seus negócios em estruturas de concreto. Os outros 5% restantes, são gerados

pelos alugueis de gruas, cuja operação começou apenas ano passado.

“Nossa empresa já é um ponto de referencia para a indústria. A vantagem que temos sobre nossos

concorrentes é que nossos clientes confiam em nós para honrar com os compromissos. Somos conhecidos

pela qualidade, segurança e produtividade, e a Cofix tem vencido prestigiados prêmios que reconhecem

isso.” Fernandes explica.

No último ano, a indústria da construção civil cresceu 4,8% e agora representa mais de 5% do total do PIB e

21% do PIB industrial, de acordo com as estatísticas governamentais. O mercado de construção tem a

expectativa de crescer mais 5% em 2012, dizem os analistas.

O presidente da Cofix acredita que os bons tempos continuarão por muitos anos ainda, acrescentando que o

país já necessita de 8 milhões de novas casas. “Com o crescimento do numero de pessoas se juntando a classe

média, mais o crescimento normal da população, em dez anos nós iremos precisar de 25 milhões de casas.”

Ele acrescenta.

Apesar do boom, o mercado de construção do Brasil enfrenta desafios agudos, como a necessidade urgente

de mão de obra especializada, um problema que a Cofix está enfrentando de cabeça erguida. “Nós temos

nosso próprio programa interno de treinamento no qual nossos empregados se tornam qualificados em nove

meses.” Ele explica.

A Cofix também se dedica ao avanço da mulher no mercado, não só no escritório, mas também nas obras,

como parte de seu programa de responsabilidade social.

Outro desafio do setor é a escassez de cimento que, por varias razões, é difícil de importar. Fernandes

argumenta que o aumento do número de produtores de cimento e as mudanças dos métodos das

construções, confiando mais em aço, são duas possíveis soluções.

Olhando para o futuro, o presidente diz que ele está satisfeito com o que ele tem alcançado até agora, mas

salienta que quando se trata de qualidade, um bom chefe de empesa não deve descansar sobre os louros. “A

excelência do seu produto ou serviço, é algo que nunca poderá ser plenamente atingido, é algo que você deve

estar sempre perseguindo.” diz Fernandes.