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A ESCOLA E OS NOVOS DESAFIOSA Escola, o Digital e o Professor -
um triângulo amoroso -Luis Borges Gouveia
@lbgouveia | [email protected]
Agrupamento de Escolas Fajões
26 de Abril de 2010
sumário• Nota prévia
• O mundo em que vivemos
• Dados, informação e conhecimento
• Espaço físico, território e o local
• A escola, nós e o ensinar e aprender
• Reinventar espaços pelas práticas!
A escola, o digital e o professor: um triângulo amorosoO Digital impõe uma forma diferente de pensar o mesmo de sempre. Ensinar e aprender são agora associados com outras fronteiras que estendem os limites físicos para novas fronteiras digitais. O perfil de quem aprende, o que aprende e como o faz, está agora associado com um relacionamento mais comprometido com o virtual, mas também com o real. Propõe-se uma conversa apaixonada com base na partilha da paixão de quem gosta de ensinar e que, para tal, tem de aprender.
Nota prévia
• The whole purpose of education is to turn mirrors into windows.Sydney J. Harris
• The roots of education are bitter, but the fruit is sweet.Aristotle
• Education is a better safeguard of liberty than a standing army.Edward Everett
crítica
• reflexivo
• individual
disciplina
• trabalho
• rigor
liberdade
• respeito
• ética
Mudar
Fazer
Pensar
Escola
Digital
Professor
transformar
Ainda a nota prévia…
Nota prévia - @lbgouveia
• Procura a partilha e a aprendizagem e sente ter a sorte de ainda não ter parado de se surpreender com o mundo
Luis Borges Gouveia
(1966 – …)
Desde 1969 (ida à Lua) que vive e trabalha na escola
O mundo em que vivemos
Queda do
muro de Berlin
Ataque às
Torres Gémeas
Crise
financeira
Crise económica
e social
fronteiras
físicas
segurança
e defesaeconomia
qualidade
de vida
Nov, 1989 Set, 2001 Set, 2008 (?)Set, 2009/11
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Caracterizar o momento actual
complexodinâmicoimprevisível
mas...
simplesconstantecontrolável
Globalização
Sociedade daInformação
Desenvolvimentosustentável
Caracterizar o momento actual
complexodinâmicoimprevisível
mas...
simplesconstantecontrolável
Globalização
Sociedade daInformação
Desenvolvimentosustentável
território
Globalização
Sociedade daInformação
Desenvolvimentosustentável
Expande o territórioAumenta a fronteira
território
Globalização
Sociedade daInformação
Desenvolvimentosustentável
Comprime o territórioElimina a fronteira
território
Globalização
Sociedade daInformação
Desenvolvimentosustentável
Valoriza o territórioReforça a fronteira
Digital: “ O rolo compressor ”
Sociedade da Informação
Uma sociedade que predominantemente utiliza o recurso às tecnologias da informação e comunicação para a troca de informação em formato digital e que suporta a interacção entre indivíduos com recurso a práticas e métodos em construção permanente(Gouveia e Gaio, 2004)
Sociedade da Informação
Uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação
Uso crescente do digital
Organização em rede
Sociedade da Informação
Uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação
Uso crescente do digital
Organização em rede
infra-estruturas& acesso
processos& formação
decomando & controloparapartilha & regulação
Do analógico para o digital
• aprender...
– no analógico, memorizar para aprender
– no digital, esquecer para aprender
• trabalhar...
– no analógico, tomar tempo para trabalhar
– no digital, trabalhar sem tomar o tempo
No digital
• Crescente mediação de computadores e redes no relacionamento humano
• Desmaterialização de actividades e processos associados
• Transformação da actividade humana
– O tempo com diferentes ciclos
– Virtualização e transformação do conceito de tempo e espaço (exemplo: o sítio na Web…)
– (implica) espaço (físico) com diferentes significados
Noção de LOCALfísico
• Mesmo tempo & mesmo espaço: Nós!
• Mesmo tempo & diferente espaço: Ali!
• Diferente tempo & diferente espaço: Eles!
• Diferente tempo & mesmo espaço: Local!
Ok… mas… o que separa estes…
Destes?
• O mundo está mudado– Mais digital
– Mais competitivo
mas também:
– Menos previsível
– Com mais gente que conta
– Com mais necessidade de errar e menos tempo para o fazer
• Agora somos todos iguais
– Carta de uma ética mínima
– Assumir uma crítica mais equalitaria
– Mais gente no mundo que pode fazer a mudança
– Mais espaço, mas menos tempo para o fazer
• Aprendemos todos os dias, de todas as formas
– Sempre mais para fazer, do que o que se pode
– Mais solicitações do que tempo disponível
– Maior carga cognitiva do que a nossa resistência permite
• O digital já se afirmou, esta connosco a toda a hora, em todo lugar (e no meio de nós)
– Teologia do digital
– e os computadores deixaram de ser importantes… o que fazemos com ele é que é!
• A teologia da mudança!
– Novas práticas
– Novas competências
– Novos comportamentos
– Novas atitudes
A escola e os novos desafios• Enfrenta uma nova realidade no processo de aprendizagem
(mas os alunos são mesmo digitais?)
ESTUDANTESPreparar a nova geração de estudantes (Net Generation, Geração Y …)- Digitais - Ligados - Querem Criar e Aprender ao mesmo tempo
FONTES DE CONHECIMENTO
Estudantes tem acesso a vários tipos de conteúdos.
Podem estudar sozinhos, em qualquer lugar com Internet e inúmeras possibilidades de interacção com professores e colegas.
Desenvolver competências individuais e de grupo.
TECNOLOGIAA tecnologia afecta e muda o processo de ensino e aprendizagem, bem como o sitio onde esta pode ocorrer.
Novos estudantes, sistemas antigos
Exemplo…Os estudantes das nossas Universidadesestão a mudar mais rapidamente que asUniversidades. Estes necessitam de maisactividade e mais interacção, algo que éainda deficitário nos sistemas actuais deensino.
A sala de aula tradicional, já não satisfazas necessidades e expectativasdos estudantes
Uma abordagem pedagógica do tipo eufalo ou demonstro e vocês observam eouvem, não faz sentido para as novasgerações de estudantes
Espaços de aprendizagem tradicionais
Novos estudantes sistemas novos
“Geração net”
- Preferem o informal- Pequenos grupos de discussão- Com presença de tecnologia - Aprendizagem baseada no diálogo - …e em ambientes de trabalho colaborativo
O espaço deve ser pensado de forma a suportar o ensino como sendo uma actividade social – LOCAL adaptado.
Muitos desafios
• A aprendizagem em grupo (Social Learning Spaces)
• O espaço como elemento potenciador de reflexão de simulação e de conversação
• Laboratórios e laboratórios criativos
• Espaços de aprendizagem individuais
• Ambientes de simulação(Simulated Environments)
• Ambientes de trabalho colaborativo(Collaborative Learning Environments)
Ambientes tradicionais de aprendizagem
Espaços sociais de aprendizagem
Ambientes de aprendizagem colaborativa
Espaço de aprendizagem
• O espaço de aprendizagem está sob avaliação e redefinição
• Um espaço de aprendizagem é muito mais que uma slaa de aula. Pode ser qualquer local onde seja possível o processo de aprendizagem: casa, espaços de passsagem, salas de congressos, cafés, etc. … e também as salas de aula!
• Os espaços são por eles próprios agentes de mudança; se se modificar o espaço de aula, modifica-se o tipo de aprendizagem
• Entender os espaços de uma escola é um factor importante para entender como estes funcionam e se articulam – deve afectar o modo como o espaço envolvente é planeado (“é preciso uma aldeia para educar uma criança…” Hillary Clinton)
Espaços de aprendizagem (EA)princípios orientadores
• Um EA deve suportar uma variedade de estilos de aprendizagem.
• Em diferentes tempos, deve a aprendizagem ser social, mas tambémrealizada como actividade independente.
• Um EA deve ser versátil e atractivo.
• O espaço deve ser mantido (cuidado) e possuir os aparatostecnológicos adequados.
• Os recursos dever ser alocados aos EA e utilizados de modo eficaz.
• Devem ser consideradas diferentes necessidade de ensino, tecnologias e outros aspectos que requerem espaços especializados.
• …
• Um espaço livre permite também a sua reconfiguração e a experiênciade novas propostas!
A rede (I)
• Promessas da sociedade da informação
– Partilha de informação (e do conhecimento)
– Novas relações tempo-espaço concorrentes num mesmo local
– Móvel, imediato, ubiquo, universal
• A relação e o relacionamento sãoelementos essenciais, realizadoscom recurso a computadores e redes (de telecomunicações)– Apesar de tudo, um fenómeno social:
Barry Wellman, Manuel Castells, …
A rede (II)
• Fenómenos de transferência
– Altera as relações de poder
– Redistribui e redefine custos de deslocação entre nós da rede
• Fomenta uma evolução contínua, mantendo a mudança como constante
– Diversidade
– Mudança permanente
– Acolhe inovação e criatividade
A rede (III)
• Efeito de propagação
– Altera a proximidade/distância e influência mútua
– Atracção e reconfiguração de espaços e fronteiras
– Esferas de influência mais dinâmicas, com modelos mais complexos
• Favorece sistemas abertos eautónomos
– Sistema distribuído, com capacidade de auto-regulação
– Escala resultado da interacção;quanto mais interacção, maior densidade
FAZER MAIS +
COM MENOS –
(information, use it or loose it...)
DOIS
COMPONENTES
(a percorrer simultaneamente...)
(aviso: tem críticos...)
Capital Social
Capital Humano
Proposta de valor
Balanço social
Territórios inteligentes
Aposta no cultural
Envolver as pessoasInovação e desenvolvimento
Qualificação
Competências
Criatividade
Marca
Centralidade
Atracção
Reconhecimento
Qualidade de vida
Segurança e defesa
Capacidade Mobilização
Mercado
Identidade
Oportunidade
Relevância económica/social/cultural
Matérias primas
Cultura
História
Forças de coesão
• Proximidade
• Escala humana
• Confiança
A importância do indivíduo• A(s) rede(s) aumentam o valor do indivíduo
• Indivíduo aumenta valor da(s) rede(s)
• Limites humanos (existem mesmo?)
– Mais informação
– Mais conhecimento
– Maior capacidade de reacção
– Fazer escolhas…
– Ultrapassar limites!
• Excesso de informação– Sobrecarga cognitiva
– Refrear a curiosidade natural
– Conter a dispersão
– Lidar com a nossa criatividade
– Agir, inovar, experimentar, difundir, agir…
• O que há de novo?
– Gerir as tarefas
– Gerir o tempo
– Criatividade
• Da competência clássica ao novo– Do racional aos
afectos e à emoção (retorno?)
– Da preocupação com a literacia básica, funcional, informacional, comunicacional e tecnológica a…
• Mais dependentes dos outros, temos que aprender a REDE
• Cada um é mais indivíduo na medida que se integra numa rede de indivíduos
• As novas competências são as competências de rede
– Avaliar o EU é agora avaliar o NÓS PRÓXIMO
Avaliar o EU é agora avaliar o NÓS próximo
– Que temos feito por isso?
– O que a escola faz por isso?
– Que ferramentas utilizamos?
• Impacto (exemplo…)
• partilha de emprego por um grupo de indivíduos que suportam as actividades de forma solidária, sendo contratada a REDE PRÓXIMA e não cada indivíduo isolado…
• aplicações a desenvolver…
– modelos de decisão participados
– partilha visual de conhecimento
– modelos de produção colaborativos
Comentários finais
• Pensar o lado procura
• Focar na interacção
• Desenvolver novas competências de rede
• Concentrar esforços no digital
• Orientar para:– a partilha do conhecimento
– o conhecimento com valor social
Comentários finais
• O paradoxo do digital
– Exige um território para gerar valor de forma sustentável
• O paradoxo das redes
– Fenómenos de transferência de rede fortalecem os nós abertos e de menor custo de relacionamento
• Conhecimento e pessoas primeiro
– Capacitar o território é ter pessoas envolvidas, motivadas e competentes
Comentários finais
• O paradoxo do digital
– Exige um território para gerar valor de forma sustentável
• O paradoxo das redes
– Fenómenos de transferência de rede fortalecem os nós abertos e de menor custo de relacionamento
• Conhecimento e pessoas primeiro
– Capacitar o território é ter pessoas envolvidas, motivadas e competentes
Marca e identidade
Comunidades escolares
Eventos locais
Alertar para o ambiente
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Envolver a famíliaCidadania e participação
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Desporto e competição
Bibliotecas escolares área de projecto
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História e lendas locais
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Nota Biográfica Luis Borges Gouveia
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Professor Associado na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Fernando Pessoa e um dos responsáveis pelo projecto de Universidade Virtual da UFP. É Doutorado em Ciências da Computação pela Lancaster University(UK – 2002) e possui Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pela FEUP, 1995. É docente desde 1988 e autor de 10 livros e cerca de 3 centenas de publicações de natureza científica em conferências, nas suas áreas de especialidade: o e-learning e o e-government. Os seus interesses de I&D incluem as relações entre o espaço físico e o digital e a aplicação de TICs no processo de ensino e aprendizagem.