TEXTOS PARA ELABORAÇÃO DE QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA

PARA O 4º ANO TEXTO 1 O MACACO E O COELHO O macaco e o coelho fizeram um acordo. O macaco is caçar borboletas e o coelho ia caçar cobras. De tardezinha, enquanto o coelho dormia, o macaco apareceu e puxou suas orelhas. __ Desculpe,compadre coelho! Eu confundi! Mas estas suas orelhas parecem duas borboletas... O coelho não ficou zangado e resolveu preparar uma surpresa. No outro dia, quando o macaco tomava um banho de sol, o coelho apareceu e deu uma paulada no rabo do macaco. __Desculpe, compadre macaco! Eu embaralhei as coisas. Mas este seu rabinho parece uma cobrinha... Então os dois co padres ficaram reparando um no outro. Acabaram achando engraçado e riram de rolar no chão.

MARQUES, Francisco (Chico dos Bonecos), Carretel de Invenções. AMEPPE. 1993. 2ª Edição.

TEXTO 2 O PULO A onça encontrou com o gato e pediu: __Amigo gato, você me ensina a pular? O gato ficou muito desconfiado, mas concordou. Nas últimas aulas a onça pulava com rapidez e agilidade – parecia um gato gigante. __Você é um professor maravilhoso, amigo gato! – dizia a onça, agradando. Uma tarde depois da aula, foram juntos beber água no riacho. E a onça fez uma aposta: __Vamos ver quem pula naquela pedra? __Vamos lá! __Então, você pula primeiro – ordenou a onça. O gato – zuuum – pulou em cima da pedra. E a onça – procotó. – deu um pulo traiçoeiro em cima do gato. Mas o gato pulou de lado e escapoliu tão rápido como a ventania. A onça ficou vermelha de raiva: __É assim? Esta parte você não ensinou pra mim! E o gato respondeu cantando: __O pulo de lado é o segredo do gato!

MARQUES, Francisco (Chico dos Bonecos), Carretel de Invenções. AMEPPE. 1993. 2ª Edição.

TEXTO 3 LANCHE DA TARDE:

LIMA. Lucas. tiras do Nicolau http://www.lucaslima.com/ TEXTO 4 O CASO DAS MEIAS

Um rapaz estava indo para a escola. No caminho, encontrou uma colega que não conseguia parar de rir: - Interessantes essas meias que você está usando , Ricardinho... uma amarela e outra azul... - É verdade. O mais engraçado é que lá em casa tenho outro par igualzinho!

PAIVA. Paulo & FURUKAWA. Shirley. Coleção de piadas, nº 35. Rio de Janeiro. Editora Gênero. Ano 5.

TEXTO 5

FELICIDADE (...)

Um importante comerciante tinha um filho lindo, rico e jovem, mas que parecia meio infeliz. O moço estava sempre fechado em seu quarto, chorando, cantando músicas tristes.(...) Por isso, o comerciante resolveu chamar um médico para cuidar do rapaz.

_ Senhor – explicou o doutor - para salvar seu filho temos de calçar nele sapatos de um homem que canta alegremente como um rouxinol.

O comerciante, por amor ao filho, ofereceu uma fortuna para qualquer pessoa que encontrasse os sapatos de um homem feliz.

E lá se foram muitos atrás dessa aventura. (...) Homens, mulheres e crianças da pequena cidade do comerciante foram visitar mais de cem homens que pareciam cantar felizes, mas, por um motivo ou outro, todos tinham um problema ou uma aflição que os impedia de ser totalmente contentes. Um ficava preocupado em perder toda a sua fortuna, o outro achava que poderia ter, no futuro uma doença...

O comerciante, então, desistiu e entregou o destino de seu filho à própria sorte. Para se distrair, foi passear no campo.

Qual não foi a surpresa quando ouviu, ao longe, alguém cantar com muita alegria!(...) Correu muito até avistar o vulto de homem. Chegando perto, viu o rosto de um lavrador que trabalhava com a enxada, cavoucando o solo. Viu seu chapéu de palha, sua calça rota e, sem deixar o homem falar, foi logo explicando o caso ao pobre homem e a necessidade que tinha de levar seus sapatos para salvar a vida do filho.

Esbaforido, esquecendo de olhar para o chão, não percebeu que aquele homem, realmente feliz como um rouxinol, não tinha nada. Nem mesmos sapatos. Lá estava ele, descalço.

Moral da história: A felicidade não pode ser retirada das pessoas ou transferida a

outros. Cada um precisa procurar a sua e vivê-la intensamente independente de sua condição.

CANTON, Kátia A bota e a enxada: certos contos italianos. São Paulo: Editora DCL – Difusão Cultural do Livro, 1996. Coleção Arte conta histórias.( adaptação)

TEXTO 6

A TROCA

Depois de servir a seu patrão por sete anos, Pedro disse: _ Senhor, quero voltar para casa e ficar ao lado de minha mãe. Gostaria que me

pagasse o salário para eu partir. O homem respondeu: _ Você sempre foi trabalhador e honrado. Vou lhe pagar com esse saco de moedas de

ouro tão grande quanto a sua cabeça. Pedro pôs o saco no ombro e começou a caminhar a pé, devagar, curvado por causa

do peso do ouro. De repente, viu um homem montado num belo cavalo. Exclamou: _ Isso é o que deveria! Viajar sem carregar peso, em cima de um forte animal. O cavaleiro parou e perguntou: _ Mas por que anda a pé? _ Porque meu patrão pagou meu trabalho com ouro e não com dinheiro para comprar

uma montaria. O desconhecido então disse: _ Ouça, meu rapaz, vamos fazer uma troca. Você me dá o ouro e eu entrego meu

cavalo. Pedro, entusiasmado, concordou: _Negócio feito! Feita a troca, lá foi ele, feliz, pela estrada afora.

GUIMARÃES. Maria do Carmo. Texto não publicado.

TEXTO 7 GELÉIA DE MORANGO

Esta é uma das geléias mais apreciadas. Para que fique bem saborosa, use

sempre morangos bem maduros. Retire com uma escumadeira a espuma que vai

se formando durante o início do cozimento. Ingredientes:

1 kg de morango

½ quilo de açúcar

suco de 1 limão grande

Modo de preparar 1. Lave bem os morangos e deixe-os de molho na água limpa por meia hora 2. Escorra a água, corte em fatias e misture bem com o açúcar, deixando descansar por duas horas. 3. Acrescente o suco de limão e leve ao fogo brando, mexendo sem parar até ficar no ponto 4. Deixe esfriar na panela e acondicione em vidros. FONTE: http://www.novasociedade.com.br/cozinha/receitas/geleia.html - Cozinha dos Cannabrava.

TEXTO 8

O DUELO ENTRE O GRANDE ELEFANTE E O PEQUENO COELHO

Era uma vez um enorme elefante que, sem querer, afundou a pata numa toca de coelho. O dono da toca saiu furioso e reclamou: “Por que o senhor não presta atenção onde pisa? Veja, senhor elefante, minha querida casinha foi inteiramente destruída.”

Desajeitado e envergonhado, o grande elefante não sabia o que responder e achou melhor prosseguir em seu caminho. Sua atitude foi interpretada como indiferença pelo pequeno coelho, que começou a gritar uma série de ofensas. “Coelho, ou você fica quieto, ou vou pisar no que sobrou dessa sua minúscula toca !” bradou o elefante. O coelho gritou e saltou mais ainda. A briga foi tão ruidosa que chamou a atenção do resto dos animais da floresta. A raposa decidiu propor: “Caros senhores, melhor que decidam essa questão em um duelo.”

O elefante sorriu feliz. Pensou que o pobre coelhinho estava perdido. Mas o coelho não se intimidou: “Aceito o desafio!”, ele decretou, para espanto de todos. Lá veio o elefante pisando firmemente na direção do coelho. O pequeno, em vez de sair correndo, enfiou a pata no buraco de sua antiga toca e retirou dela dois ratinhos. Bem sabia ele que o imenso elefante, que não temia o tigre, o leão ou o rinoceronte, simplesmente não podia suportar a presença de ratos. Instruídos pelo coelho, os ratinhos subiram pela tromba do elefante, correram por suas orelhas e saltaram em suas costas, deixando-o nervoso. Os animais se divertiram com os saltos desengonçados do elefante, que fugiu para longe do coelho, prometendo jamais desafiá-lo outra vez.

extraído do jornal Folha de São Paulo - Folhinha de 22/03/2008