Textos Manual Da

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A Rita e o tio Renato vão até á torre da serra. O burro vai carregado de aveia. Ao pé dele vai a Rita que leva uma garrafa de água. Na subida, tão bonita, ouve-se o rio. O burro zurra e não sobe… Àquela hora no verão já se labuta naquele belo terreno. O avô Zé Oliveira, marido da avó Aurora, é ajudado pelo boi Galaró que puxa o arado pela terra. O Galaró foi barato na feira da vila. A avó Aurora come uma bela pera madura que tirou da pereira. À beira-rio, o burrito beberica água. Ouve-se uma coruja que pia no muro tapado de hera. A Vanessa é uma amiga da mãe. Como se fosse uma fada, pegou na sua vassoura, varreu… varreu…varreu e deixou tudo asseado. A sua mãe levou o Mário, que é bebé, ao passeio do dia. Ouvia-se o pássaro que assobiava no limoeiro. Passou uma pessoa amiga, viu o bebé no seu colo e sorriu…

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Page 1: Textos Manual Da

A Rita e o tio Renato vão até á torre da serra.

O burro vai carregado de aveia.

Ao pé dele vai a Rita que leva uma garrafa de água.

Na subida, tão bonita, ouve-se o rio.

O burro zurra e não sobe…

Àquela hora no verão já se labuta naquele belo terreno.

O avô Zé Oliveira, marido da avó Aurora, é ajudado pelo boi Galaró que puxa o arado pela terra.

O Galaró foi barato na feira da vila.

A avó Aurora come uma bela pera madura que tirou da pereira.

À beira-rio, o burrito beberica água.

Ouve-se uma coruja que pia no muro tapado de hera.

A Vanessa é uma amiga da mãe.

Como se fosse uma fada, pegou na sua vassoura, varreu…varreu…varreu e deixou tudo asseado.

A sua mãe levou o Mário, que é bebé, ao passeio do dia.

Ouvia-se o pássaro que assobiava no limoeiro.

Passou uma pessoa amiga, viu o bebé no seu colo e sorriu…

- Que bonito! Que sossegado!- disse ela.

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Elisa vê o avião que passa.

A amiga Marisa, que vive na América, vai nesse avião.

A visita dela durou uma semana.

Ficou no casarão do avô Cassiano, que é fabuloso!

Se não fosse o teimoso do José, que se picou numa roseira e mexeu na toca da raposa,

teria sido só risada.

Na casa da avó Emília há uma foto dela. Era moça.

No baloiço ela segurava uma taça na mão.

O pedaço de tule que usava na cabeça era o belo laço dado pelo tio açoriano.

No terraço, o ouriço passeava vagaroso ao pé do muro.

Dona Galinha é rainha e senhora no seu galinheiro.

Logo de manhã, põe o ovinho no seu ninho fofinho.

Na lenha, ali ao pé, vive uma aranha que até é sua amiga.

Ao lado, na vinha, mora a doninha e o gafanhoto.

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-Ai! Ui! Ai! Ui!

Do pinheiro caiu uma pinha que quase apanhou o gafanhoto.

No verão, a Noémia vai para a ilha do avô.

Logo de manhã, leva a toalha para a areia.

Corre para a água e passeia pela ilha.

Numa ilhota ali ao pé poisa uma gaivota.

Na areia, molhada pela água, rola uma anémona.

O barulho da água é suave!

Debaixo do telhado de palha de uma cabana, zune uma abelha.

-Como é bonita a ilha! Uma maravilha…

É dia de chuva e o Chico na rua…

Passa pela casa da Tucha e chama-a: Tuuuucha!

-Olá, Chico! A chuva já te molhou todo. Sobe e seca-te! Vê a minha caixa do

bicho-da-seda. Dei-lhe agora uma folha de amoreira e já a comeu toda!

- Ele é muito comilão!

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O verão chegou!

Dona cigarra goza a a delícia da música e do verão!

Toca toda a noite e todo o dia: ora na cidade, ora no cinema, no palácio e no celeiro.

Pelo carreiro, ali ao lado,