Texto de washington
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A importância da música no processo de ensino-aprendizagem
A música é reconhecida como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico.
Segundo estudos realizados por pesquisadores alemães, pessoas que analisam tons musicais apresentam área do cérebro 25% maior em comparação aos indivíduos que não desenvolvem trabalho com música, bem como aos que estudaram as notas musicais e as divisões rítmicas, obtiveram notas 100% maiores que os demais colegas em relação a um determinado conteúdo de matemática.
Com base em pesquisas, as crianças que desenvolvem um trabalho com a música apresentam melhor desempenho na escola e na vida como um todo e geralmente apresentam notas mais elevadas quanto à aptidão escolar.
A valorização do contato da criança com a música já era existente há tempos, Platão dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”.
Hoje é perfeitamente compreensível essa visão apresentada por Platão, visto que a música treina o cérebro para formas relevantes de raciocínio.
Eis então uma reflexão para pais e principalmente educadores, buscando inserir a música no seu planejamento, bem como criar estratégias voltadas para essa área, incentivando a criança a estudar música, seja através do canto ou da prática com um instrumento musical, isso desde a educação infantil.
Trabalhar músicas em sala de aula não é um bicho de sete cabeças, como muitos fazem questão de afirmar. Aprender brincando e com prazer é um recurso maravilhoso que deve ser utlizado por todos professores. Algumas questões devem ser observadas antes de optar por uma música:
Qual é o meu objetivo? O que pretendo?
Possuo a música gravada em cd ou sou capaz de cantá-la corretamente?
Em minha escola há aparelho de som?
Quais questões poderão ser analisadas através dessa música?
Quais problemas sociais, culturais e emocionais poderão ser tratados?
ALAGADOS
Em “Alagados” o Herbert Viana faz uma crítica social ao capitalismo selvagem,
porquanto sabemos o quanto este sistema é injusto com as pessoas desfavorecidas
financeiramente.
Como pano de fundo ele usou as imagens dos grandes bolsões de miséria
instalados em orlas paradisíacas existentes mundo afora como a favela dos Alagados,
em Salvador; a favela de Trenchtown, em Kingston, capital da Jamaica; e a favela da
Maré, no Rio de Janeiro. Esta escolha é proposital justamente para mostrar o
contraste entre a alegria (estas três cidades são sinônimos de festa) e a tristeza (a
situação deprimente dos moradores dessas favelas).
Na primeira estrofe ele mostra que para as pessoas que vivem nessas
condições subumanas, o amanhecer de um dia já é um grande desafio, pois o
despertar lhes tira do mundo das fantasias (os sonhos) para as suas duras e
miseráveis realidades, aqui exemplificadas por palafitas, trapiches e farrapos. Além, é
claro, dos filhos (nestes conglomerados, invariavelmente, a quantidade de crianças é
imensa, sendo estas as principais vítimas do descaso).
Na segunda estrofe, para fixar a insensibilidade das autoridades, o Herbert
usou uma imagem forte: a figura do Cristo de braços abertos, tão explorada pelos
governantes do Rio de Janeiro como um símbolo de acolhimento, na verdade é uma
falácia, pois a triste realidade daquelas pessoas mostra que a cidade (a sociedade)
além de não acolhê-las, abandonou-as à própria sorte.
Obs: A letra mostrada no site traz um erro de grafia no refrão, o que leva as
pessoas a fazerem uma análise equivocada.
Então, onde está escrito “A esperança não vem do mar, VEM das antenas de
TV” (dando a entender que as pessoas se iludem através das imagens da TV), na
verdade, o texto correto é: “A esperança não vem do mar, NEM das antenas de TV”
(garantindo que a resolução daqueles problemas não virá por essas opções) o que,
obviamente, muda totalmente o sentido de análise.
Assim, percebemos que ele usa o refrão para, além da crítica social, também
fazer um alerta àquelas pessoas: se elas quiserem realmente que a justiça social lhes
seja feita elas têm que ir à luta, pois a esperança de justiça tão esperada não virá
daquele mar à sua frente, muito menos virá por intermédio das antenas de TV (a
televisão, sabemos, é um mundo de fantasias), ou seja, nada do que almejam cairá
do céu.
Nos dois últimos versos ele mostra que é necessário se ter fé (a arte de viver
baseia-se na fé), mas também mostra o seu ceticismo em relação às autoridades e à
burguesia (só não se sabe fé em quê).
Alagados
PARALAMAS DO SUCESSO
Todo dia o sol da manhã Vem e lhes desafia Traz do sonho pro mundo Quem já não o queria Palafitas, trapiches, farrapos Filhos da mesma agonia E a cidade que tem braços abertos Num cartão postal Com os punhos fechados na vida real Lhe nega oportunidades Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar Nem das antenas de TV A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê
Todo dia o sol da manhã Vem e lhes desafia Traz do sonho pro mundo Quem já não o queria Palafitas, trapiches, farrapos Filhos da mesma agonia E a cidade que tem braços abertos Num cartão postal Com os punhos fechados na vida real Lhe nega oportunidades Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar Nem das antenas de TV A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar Nem das antenas de TV A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar Nem das antenas de TV A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré A esperança não vem do mar Nem das antenas de TV A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé Só não se sabe fé em quê A arte de viver da fé
REFERÊNCIA
CAIADO, Elen Campos - Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia