TEXTO CORRETO
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROSPRÓ-REITORIA DE ENSINO
U UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UAB/UNIMONTES
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho contém um relato de todas as minhas experiências vividas
durante o estágio supervisionado – 2ª etapa, do curso de pedagogia e que visa
à complementação dos estudos da prática de ensino da universidade Estadual
de Montes Claros, Sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil), que perfaz
uma carga horária de 120 horas e é regulamentado pela Lei de Diretrizes e
Base da educação Nacional na Lei 934/96 e pela Resolução SEE / n°. 688/05.
O estágio foi desenvolvido no período de 02 de abril a 15 de maio no
Centro Educacional Débora Lemes Cavalcanti na turma do 1º período da
educação infantil da professora Sandra Alípia. Foram desenvolvidas as
seguintes atividades: apresentação da estagiária na escola, planejamento e
confecção de materiais para regência, desenvolvimento da regência,
observação do pedagogo e análise do seu plano de ação.
No decorrer do estágio foi observado que todas as ações e práticas do
pedagógico devem partir da realidade da escola e do contexto social onde cada
aluno está situado. Essa integração entre realidade de aprendizagem contribui
para o bom desenvolvimento do educando, oferecendo-lhe melhores
oportunidades e incentivos de aprendizagens.
Essa fase do estágio traz grande benefício à nossa vida acadêmica, pois
a partir de observações descobrimos que o papel do professor desempenha é
função fundamental de mediador entre o aluno e conhecimento, pois de acordo
com Paulo Freire (1983, p.28), a educação “tem caráter permanente. Não há
seres educados e não educados. Estamos todos nos educando. Existem graus
de educação, mas estes não são absolutos.”
Deste modo, o estágio me proporcionou a oportunidade de refletir sobre
o processo de aquisição da aprendizagem e podendo confrontá-la com a
realidade da escola.
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2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A partir do momento em que me apresentei no Centro Educacional
Débora Lemes para a diretora Mariângela, esta me encaminhou ao serviço
pedagógico para que a mesma me encaminhasse para a turma em que iria
estagiar.
A supervisora Deusângela me recebeu com atenção, explicou todo o
procedimento de desenvolvimento das aulas, desde o horário de chegada até o
momento de recreio e saída. Logo após fomos até a sala do 1º período da
professora Sandra Alípia onde iria estagiar. Conversei com a professora, na
qual me orientou sobre o conteúdo em que estava trabalhando e como
desenvolve as aulas.
Este momento de interação entre professora regente de sala e estagiária
é importante, pois tem o objetivo de orientar e dar segurança para que o
estagiário possa organizar os materiais didáticos a serem desenvolvidos na
sala de aula.
2.1. Planejamento das atividades de regência e confecção dos materiais a
serem utilizados
Para que haja uma atividade fértil e produtiva o ponto de partida para o
planejamento das atividades foi o estímulo. Considerando que as crianças na
fase pré-escolar trazem consigo um conhecimento prévio do cotidiano em que
vive, busquei adequar as atividades de acordo com o nível de aprendizagem da
classe e de acordo com as orientações repassadas pela professora regente.
O aluno já chega à escola com determinados conhecimentos sobre o mundo a sua volta. Não é uma tabula rasa a ser continuamente preenchida ou esvaziada. Esse conhecimento prévio é ponto de
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partida para a aprendizagem que acontece na sala de aula. (NEMI, MARTINS, 1996, p. 56)
O planejamento das aulas foi organizado para o desenvolvimento de
atividades voltadas para o ensino por meio de brincadeiras, músicas, contação
de histórias, valores, coordenação motora, modelagem; tendo por base as
orientações do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, pois o
mesmo expressa que:
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. (BRASIL, 1998, p. 23)
Dessa forma, as atividades estão voltadas para a aquisição de
habilidades e competências indispensáveis à formação da criança, tendo em
vista o seu processo de desenvolvimento.
Pensar e refletir sobre a formação da criança foi um ponto importante no
planejamento e confecção dos materiais, pois é no momento da regência em
que se dá a construção da aprendizagem por meio dos aspectos cognitivos,
afetivos, sociais, culturais e pessoais; consolidando dia a dia a sua formação
intelectual.
Nesse contexto, percebo que o planejamento é crucial para que as
ações de docência sejam executadas com eficácia, dando segurança na
transmissão do pensamento e na realização das ações.
Menegolla e Sant’Anna (2001) apresentam alguns pontos que mostram
a importância do planejamento para a ação do professor em sala de aula. Os
autores chamam a atenção para a importância do planejamento ao destacar:
- (o planejamento) ajuda o professor a definir os objetivos que atendam os reais interesses dos alunos;- possibilita ao professor selecionar e organizar os conteúdos mais significativos para seus alunos;
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- facilita a organização dos conteúdos de forma lógica, obedecendo a estrutura da disciplina;- ajuda o professor a selecionar os melhores procedimentos e os recursos, para desencadear um ensino mais eficiente, orientando o professor no como e com que deve agir;- ajuda o professor a agir com maior segurança na sala de aula;- o professor evita a improvisação, a repetição e a rotina no ensino;- facilita uma maior integração com as mais diversas experiências de aprendizagem;- facilita a integração e a continuidade do ensino;- ajuda a ter uma visão global de toda a ação docente e discente;- ajuda o professor e os alunos a tomarem decisões de forma cooperativa e participativa. (2001, p.66)
Portanto, o entendimento que o professor tem de planejamento mostra-
se importante para sua ação em sala de aula uma vez que este pode
influenciar a sua prática de maneiras diferenciadas.
2.2. Regência na educação infantil
A regência é um momento único de muita relevância, por exigir do
estagiário uma pesquisa minuciosa, pois irá incumbi-lo de assumir a função de
elaborar e executar um planejamento pedagógico e, além de tudo oferece
subsídios essenciais para a formação profissional do pedagogo,
proporcionando-lhe uma reflexão acerca da construção da práxis docente.
As atividades de docência foram desenvolvidas no período de 11 a 24
de abril no período vespertino. Durante as aulas tive o cuidado de estar atenta
às diferentes maneiras de expressão das crianças de agir e interagir com o
outro e com o meio e as suas necessidades, tendo como objetivo nutrir o
pensamento por meio da ludicidade desta forma auxiliando-os no
desenvolvimento de habilidades e competências, tornando-os construtores do
seu próprio conhecimento.
A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas
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possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros. (BRASIL, 1998, p. 43)
Nesse sentido, o educador assumindo o papel de mediador acarretará
como ações o de incentivador do processo de ensino e aprendizagem,
tornando-se investigador de novas descobertas.
As atividades foram desenvolvidas tendo o cuidado e atenção das
percepções das crianças. Iniciava sempre fazendo o momento de oração,
trabalhando os valores de afeto, igualdade, divisão, etc. Após trabalhava com
atividades lúdicas, organizadas seguindo orientações e apoio da professora.
Sempre antes do lanche cantávamos a música objetivando desenvolver a
expressão oral e a interação. Depois do lanche voltávamos para sala de aula
para trabalhar atividades orientadas como, contação de histórias, coordenação
motora, recorte e colagem, entre outras.
Em seu cotidiano, o professor, vai construindo o saber pedagógico, pois
é esse saber que fundamenta o seu trabalho.
É o saber que possibilita ao professor interagir com seus alunos, na sala de aula, no contexto da escola onde atua. A prática docente é, simultaneamente, expressão desse saber pedagógico construído e fonte de seu desenvolvimento (AZZI, 2000, p. 43).
Para a autora, o professor, por ser o responsável direto pela sala de
aula, deve ser um profissional qualificado para exercer sua função. Tendo a
responsabilidade de estar formando seres para atuação na sociedade.
No decorrer do estágio tive que aprender e me adequar a tarefa de
educar, compreendi que ela deve ser considerada como um processo para o
desenvolvimento humano, pois é uma atividade delicada que exige como
princípio, amor, desprendimento, doçura,firmeza, paciência e decisão. O
professor deve estar ciente de que esta em suas mãos o futuro de muitas
crianças.
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Assim, o professor escolhe a sua forma de trabalhar os conteúdos em
sala de aula, a melhor maneira de transmitir aos seus alunos os conteúdos que
eles devem assimilar, podendo, inclusive, escolher ferramentas não adequadas
para aquela determinada sala, ou situação. No entanto, cabe a ele orientar a
ação e reflexão do aluno, auxiliá-lo na construção do conhecimento, ser o
mediador da aprendizagem. (AMIGUES, 2004).
Para as crianças o mundo é um enorme parque de diversões cheio de
coisas fascinantes, que provocam o olhar, tudo é um convite, e nós na
qualidade de acadêmicos e futuros professores temos que estar preparados
para utilizar essas armas a nosso favor. Somos nós que construiremos uma
base para essas crianças, designaremos o certo e o errado, a fim de deixá-los
preparados para enfrentar esse mundo de exigências.
Assim, vejo a prática pedagógica como um conjunto de atividades
integradoras que permite a transposição didática do conteúdo de diferentes
áreas do saber, a elaboração e reelaboração de conhecimentos, com o objetivo
de desenvolver a capacidade de análise, compreensão, problematização e
encaminhamento de soluções para situações da prática educativa cotidiana na
escola e na sala de aula.
2.3. Atividades no ambiente escolar
No dia 25 de abril no turno vespertino realizou-se na escola reunião com
o objetivo de discutir sobre como seria a entrega de resultados pelos
professores aos pais. Estavam presentes a diretora, a supervisora, as
professoras da educação infantil e estagiárias.
Neste dia foram debatidas situações de aprendizagem e relacionamento
família e escola. A supervisora, junto com a s professoras, organizaram uma
pauta para que todos seguissem contendo, mensagem, dinâmica, reflexão
sobre a formação da criança na escola e na família e apresentação dos
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resultados. Ficou decidido que a entrega de resultados seria no dia 26 de abril
no turno vespertino.
No dia da reunião de pais, 26 de abril, compareceram várias famílias.
Este momento é importante para a escola, pois proporciona a interação entre
escola e família e a percepção da família pela escola.
Quando as famílias chegaram foram encaminhadas para o salão de
entrada, sendo recebidos pela supervisora e diretora que deram abertura a
reunião, fazendo a leitura de uma mensagem e dinâmica. Após cada pai e ou
responsável foi encaminhada para sala de aula onde deu prosseguimento as
atividades da pauta.
Neste dia percebi a importância do estreitamento de relação entre
família e escola. Uma depende da outra para a continuidade das ações e para
que o objetivo da escola, formação de seres conscientes e participativos na
sociedade, aconteça de maneira produtiva e eficaz.
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3. VIVENCIAR A PRÁTICA DO PEDAGOGO NA FUNÇÃO DE ORIENTADOR
EDUCACIONAL
A participação do pedagogo na escola é fundamental para a
continuidade das atividades executadas pelo professor e como alicerce nas
ações da escola como um todo.
No Centro Educacional Débora Lemes Cavalcanti possui uma pedagoga
com formação em supervisão escolar trabalhando 8 horas semanais. No seu
trabalho são executadas atividades de supervisão e orientação pedagógica.
A supervisora já trabalha na escola há aproximadamente 4 anos,
conhecendo todos os funcionários e horários de serviço, bem como os alunos e
familiares. Durante o momento de observação percebi que também conhece os
problemas enfrentados pela escola e pelos alunos, permitindo ver a escola na
sua prática cotidiana, nas suas relações com as demais agências educativas,
sentindo, analisando e atuando, através da observação e do contado com a
ação dos atores envolvidos na dinâmica da instituição escolar.
Com isso, reforça o que diz Gadotti (2004)
Considerando que a teoria (...) o pedagogo é aquele que não fica indiferente, neutro, diante da realidade. Procura intervir e aprender com a realidade em processo. (...) pois, fazer pedagogia é fazer prática teórica por excelência. É descobrir e elaborar instrumentos de ação social. Nela se realiza de forma essencial a unidade entre teoria e prática (GADOTTI, 2004, p. 36).
No sistema escolar, o pedagogo deve tornar seu saber pedagógico uma
alavanca desencadeadora de mudanças, não somente ao nível da escola que
é parte integrante, mas também ao nível do sistema social, econômico e
político. O supervisor ou orientador deverá ser uma fonte inesgotável de
conhecimentos no cotidiano da escola, retirar dos elementos teóricos que
permitam a compreensão e um direcionamento para a ação docente.
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Neste aspecto, a presença do pedagogo é fundamental. É ele que irá
articular a organização das práticas pedagógicas e consequentemente a
efetivação das propostas. É esse profissional o articulador do processo ensino -
aprendizagem, de forma a garantir a consistência das ações pedagógicas e
administrativas.
O pedagogo é aquele que domina sistemática e intencionalmente as formas de organização do processo de formação cultural que se dá no interior das escolas. [...] Daí a necessidade de um espaço organizado de forma sistemática com o objetivo de possibilitar o acesso à cultura erudita (SAVIANI, 1985, p. 28).
Nesse sentido, o trabalho do pedagogo constitui base para o exercício
profissional do educador, representando seu primeiro compromisso com a
sociedade.
Sua responsabilidade, frente aos novos tempos e a uma nova era que
se impõe, é a de preparar projetos para que professores estimulem os alunos
para se tornarem cidadãos ativos e participantes na família, no trabalho e na
vida cultural e política. É, portanto, uma atividade fundamentalmente social,
porque contribui para a conscientização e a conquista democrática.
3.1. Análise do plano de ação do pedagogo
Desde o momento de observação percebi o quanto é importante o
trabalho do pedagogo na escola quanto as orientações transmitidas aos alunos
e aos professores.
Após a observação solicitei da pedagoga o seu plano de ação para
leitura, análise e reflexão acerca do seu planejamento e das ações executadas
e a serem executar.
A pedagoga disponibilizou, dizendo que ainda era necessário fazer
algumas alterações, pois a partir de leitura posterior a conclusão da proposta
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percebeu a necessidade de fazer adequações. Essa fala nos remete que a
pedagoga faz reflexão e que esta é essencial para o desenvolvimento e
humanização do seu trabalho. É partindo da análise e interpretação de sua
própria prática, que o pedagogo tem a possibilidade de tornar-se um
profissional reflexivo, crítico, autônomo, criativo, aberto a novas possibilidades,
objetivando contribuir com o processo de ensino e aprendizagem. Para os
profissionais da educação,
No seu plano de ação está contemplado: a identificação da escola, do
quantitativo de funcionários e alunos atendidos, objetivos e cronograma de
ações. Este plano foi realizado de acordo com as orientações de analista da
Superintendência Regional de Ensino de Januária-MG.
No cronograma estão especificadas as ações a serem desenvolvidas
durante o ano e o mês de execução. Fazendo leitura minuciosa percebi que
são muitas as ações a serem executadas e que o trabalho do pedagogo
perpassa em todos os setores da escola.
Esta análise se faz necessário, pois permite ao estagiário confrontar as
ações do pedagogo com o seu planejamento e conhecer na íntegra quais
metas, ações e objetivos a serem alcançados.
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4. SEMINÁRIO
Após o primeiro momento presencial com a professora da disciplina
Estágio Supervisionado, a professora dividiu os alunos em grupos para
apresentação de seminário sobre o Referencial Curricular para a Educação
Infantil no dia 18 de maio.
O meu grupo ficou responsável por organizar apresentação sobre o
tema: Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Educação Infantil - Resolução
CNE/CEB nº. 5 - 17/12/2009.
A partir de então o grupo fez a subdivisão do tema para leitura, estudo,
análise e organização da apresentação. Fiz pesquisas em documentos na
Secretaria Municipal de Educação e na internet para poder me auxiliar no
momento de apresentação.
Fazendo leitura do tema me possibilitou construir uma linha do tempo
acerca do conteúdo conhecendo o histórico da legislação educacional brasileira
e seus princípios éticos, políticos e estéticos.
Anteriormente ao dia do seminário o grupo se reuniu para debate e
planejamento da apresentação, foram pontuadas as falas, cronometrando o
tempo para que não excedesse.
Tudo planejado é chegado o momento do seminário. No dia 18 de maio,
a partir das 18h e 30 min iniciou a apresentação dos grupos. Cada grupo
demonstrou conhecimento sobre o tema, fazendo a sua explanação com
firmeza e finalizando com as considerações da professora.
Este momento foi importante para aprofundamento do estudo, pois
conhecer as diretrizes que norteia a educação infantil é necessário para todos
os profissionais que atuarão e atuam na área.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta etapa do estágio supervisionado II foi importante tanto para a
minha formação educacional, quanto para a formação social e cultural. A partir
os momentos de regência pude perceber o quanto é importante a educação na
vida do ser humano. Como diz Libâneo (2008)
Educação corresponde, pois, a toda modalidade de influências e inter-relações que convergem para a formação de traços de personalidade social e do caráter, implicando uma concepção de mundo, idéias, valores, modos de agir, que se traduzem em convicções ideológicas, morais, políticas, princípios de ação frente a situações reais e desafios da vida prática. (LIBÂNEO, 1994, p. 68)
Neste contexto que estou inserida é possível identificar esses fatores em
tempo real, pois neste momento diante dos alunos em sala de aula percebi
quão grande são as inter-relações que estão contidas nesse espaço da
educação, que antes via apenas de maneira teórica e hoje sinto um pouquinho
da prática docente. Este é um grande desafio, como também esse momento da
minha vida que estou prestes a concluir esta graduação, onde a mesma traz
por principal objetivo transmitir normas de comportamento técnico - cientifica e
moral que podem ser compartilhados por todos os membros da sociedade,
direto ou indiretamente, e em minhas mãos estão os mais diversos ideais,
princípios e valores para serem desenvolvidos, porém,devem ser sempre
analisados e revistos diante da realidade que se esta inserido, evoluindo
constantemente das mais variadas formas. Nesta arte de educar como Willian
Lara, diz:
Educar é como ensinar alguém a andar ou a falar (nada de metafórico existe nessa comparação). Andar verticalmente e falar é a educação mais fundamental do modo de ser quem somos: humanos. Aprender a ler, a fazer contas e a dominar a técnica,o conhecimento científico e o processo de desenvolvimento de mais e mais conhecimentos no âmbito de uma comunidade em que estamos imersos é a mesma coisa que aprender a falar. (Disponível em
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http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_lista.asp?artigo=artigo0047)
No decorrer do Estágio tive que aprender e me adequar a tarefa de
educar, compreendi que ela deve ser considerada como um processo para o
desenvolvimento humano, pois é uma atividade delicada que exige como
princípio, amor, desprendimento, doçura,firmeza, paciência e decisão. O
professor deve estar ciente de que esta em suas mãos o futuro de muitas
crianças.Diante das dificuldades que a educação tem enfrentado, a construção
de um conhecimento dinâmico e motivador tornam-se um desafio cada vez
maior. No que diz respeito ao ensino de história, uma das perguntas mais
recorrentes entre os alunos é: para que estudar história? Isso acontece devido
ao lançamento por algumas Universidades de novos e inexperientes
professores com conhecimentos que se chocam com a realidade do ensino
fundamental e médio..Essas contradições entre teoria e prática se baseiam em
uma historiografia tradicional arcaica. Em meio a essas dificuldades na
estrutura educacional vigente é preciso encontrar novos caminhos na tentativa
de elaborar propostas que articulem questões atuais ao conteúdo tradicional
como, por exemplo, a produção em sala de aula interagindo com a sociedade
onde os alunos passam a discutir e não simplesmente reproduzir.
Para as crianças o mundo é um enorme parque de diversões cheio de
coisas fascinantes, que provocam o olhar, tudo é um convite, e nós na
qualidade de acadêmicos e futuros professores temos que estar preparados
para utilizar essas armas a nosso favor. Somos nós que construiremos uma
base para essas crianças, designaremos o certo e o errado, a fim de deixá-los
preparados para enfrentar esse mundo de exigências.
Para as crianças o mundo é um enorme parque de diversões cheio de
coisas fascinantes, que provocam o olhar, tudo é um convite, e nós na
qualidade de acadêmicos e futuros professores temos que estar preparados
para utilizar essas armas a nosso favor. Somos nós que construiremos uma
base para essas crianças, designaremos o certo e o errado, a fim de deixá-los
preparados para enfrentar esse mundo de exigências.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMIGUES, René. Trabalho do professor e trabalho de ensino. In: MACHADO, Anna Rachel. O Ensino como Trabalho. Uma abordagem discursiva. Londrina: Eduel, 2004. p. 37-53.
AZZI, Sandra. Trabalho Docente: autonomia didática e construção do saber pedagógico. In: PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000. p. 35-60.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental, volume 1. Brasília: MEC/SEF, 1998.
_______. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental, volume 2. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro. Paz e terra, 1983.
GADOTTI, M. Pedagogia da Práxis. São Paulo: Cortez, 2004.
LARA, William. Educar com arte e a arte de educar. Disponível em <http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_lista.asp?artigo=artigo0047> Acesso em 12 de maio de 2012.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, (Coleção magistério Série Formação do professor). 2008.
MENEGOLLA, M. & SANT’ANNA, I. L. Por que planejar? como planejar? Petrópolis-RJ: Vozes, 2001.
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NEMI, Ana Lucia Lana. MARTINS, João Carlos. O tempo vivido: uma outra História. São Paulo: FTD, 1996.
SAVIANI, Dermeval. Sentido da Pedagogia e Papel do Pedagogo. In: Revista da ANDE, São Paulo, n. 9, p. 27-28, 1985.
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ANEXOS
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