Texto: A imensidão Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro Música: faixa 44.
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Texto: A imensidão
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
Música: faixa 44
Para onde dirijo os olhos vejo a imensidão.
A imensidão dos caminhos, das luzes,
das cores, da beleza.
Mesmo no átomo imagino mundos que giram
a desafiar minha mente e a minha capacidade
de imaginação.
A imensidão é a marca de Deus. Uma imensidão de amor, de
ciência, de poder, de inteligência.
Mas como não se perder na imensidão?
Com a sintonia. Quem sintoniza Deus não
vacila, nem adentra atalhos pantanosos.
A luz, bússola divina, o orienta a cada passo,
levando-o sempre a portos serenos e seguros.
É impossível não se sentir pequeno diante da
imensidão. De imediato, ela nos lembra duas
lições: a grandeza de Deus e a pequenez humana.
Mas ao se permitir entender e devassar, lembra-nos,
também, que somos parte do seu poder.
Para o astronauta, no azul do céu Deus parece flutuar.
Para o navegante no mar, Deus parece cantar.
Para o caminhante no deserto, Deus parece bailar nos grãos
de areia que o vento leva.
Para os homens da cidade, Deus parece dormir.
A imensidão sempre nos lembra Deus porque ninguém poderia tê-
la feito senão Ele.
Por isso a respeitamos. Diante dela somos tomados por um
misto de temor e êxtase, encantamento e espanto.
Mas quando conquistamos olhos de poeta a vemos em
tudo.
Na gota de chuva, no cristal de neve,
no verme que foge da luz.
O Espírito é uma imensidão de pensamentos, de emoções, de
possibilidades.
Diante da imensidão importa-nos saber
aonde ir, por que ir, como ir.
Aonde ir: para onde Deus nos mandar.
Por que ir: porque sempre é o melhor caminho.
Como ir: levando-O conosco.
Interessa-nos saber que Deus é amor e
segurança.
Que com Ele qualquer imensidão será mais um presente para nossa alegria e deslumbramento.
Que a imensidão é feita de amor e amor é tudo quanto restará ao
final de todas as batalhas.
Que não existe imensidão nenhuma
para quem é ela própria.
Formatação: O caçador de imagens