UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

TEXTO DISSERTATIVO SOBRE IDENTIDADE PROFISSIONAL

Acadmico: Alysson Semfle Fernandes Curso: Enfermagem 1

BLUMENAU 2012

A Enfermagem, como profisso, alm de cuidar da sade fsica do paciente, tem como prioridade o conforto do mesmo. Mas sabemos que h males que no afligem apenas o corpo fsico, mas tambm suas emoes e seu campo bioenergtico, um assunto que vem sendo descoberto aos poucos pela sociedade cientfica, por meio da Medicina

Alternativa/Complementar e/ou No Convencionais. Veremos o desenvolvimento da Enfermagem com o passar das dcadas, e como decorre a sua especializao em Terapias Complementares, baseando-se numa entrevista realizada com uma enfermeira especializada em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa. Entre as dcadas 30 e 60, ocorreram amplas transformaes no setor econmico brasileiro, devido ao capitalismo e a rpida escalada industrial. As condies de sobrevivncia da populao eram pssimas, ocorrendo a deteriorao da vida e da sade dos brasileiros. Para suprir as necessidades advindas dessa situao, o Governo precisou criar condies que possibilitassem um aumento de pessoas qualificadas para supervisionar esse trabalho, custeando os estudos, moradia, transporte e alimentao dos interessados na graduao de Enfermagem na poca.

O que mais motiva o Enfermeiro a permanecer em seu trabalho , principalmente, o gosto pelo que faz e sentir-se incluso na sociedade como um indivduo produtivo. Em seguida, segundo uma pesquisa realizada em instituies de sade do Estado de Sergipe , o bom relacionamento multiprofissional e a possibilidade de crescer em sua profisso so fatores que contribuem para que o Enfermeiro sinta-se satisfeito no cargo que exerce. Por outro lado, o trabalho e o papel do Enfermeiro no so devidamente reconhecidos por seus pacientes e outros membros da sua equipe. Muitos o confundem com o tcnico ou at mesmo com o auxiliar, por falta de informao e o desconhecimento da diviso de uma equipe de Enfermagem. Sugere-se que haja uma maior divulgao da rea de Enfermagem e suas respectivas funes para o seu conhecimento profissional dentro do ambiente de trabalho, facilitando assim a compreenso por parte dos futuros profissionais da rea da sade e a sociedade em geral. Alm disso, a grande maioria dos enfermeiros sente-se insatisfeitos com seus salrios se levarmos em considerao a responsabilidade que lhes entregue e carga horria que so submetidos. Seria necessrio um reajuste em seu piso salarial e a contratao de mais profissionais qualificados j que a sobrecarga de trabalho geralmente causada pelo nmero reduzido de enfermeiros com que as instituies trabalham.

Adentrando no mbito da Medicina Complementar, a maioria dos profissionais de sade, incluindo os Enfermeiros, optam por trabalhar com esta crescente rea por sentirem que a Medicina Convencional por si s no necessria para o tratamento do paciente.

- TONINI, N.S.; FLEMING, S.F. Histria da Enfermagem: evoluo e pesquisa. Arq.Cinc. Sade Unipar, 6(3): 131-134, 2002.

- BATISTA, ngela A.V. et al. Fatores de motivao e insatisfao no trabalho do enfermeiro. Rev Esc Enferm USP, 39(1): 85-91, 2005.