Testemunhas do Evangelho Modelos e intercessores · 2018. 7. 3. · de olhar para o essencial....

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Celebrações Julho ISSN 2176-2503 SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL Av. Sete de Setembro, 1251 - Caixa Postal, 795 www.diocesedeerexim.org.br E-mail: [email protected] Fone/Fax: (54) 3522-3611 CEP 99709-298 - ERECHIM-RS Redação: Pe. Antonio Valentini Neto Ano: 43 Nº 516 2016 Testemunhas do Evangelho Modelos e intercessores

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CelebraçõesJulho

ISSN 2176-2503

SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL Av. Sete de Setembro, 1251 - Caixa Postal, 795

www.diocesedeerexim.org.br E-mail: [email protected]

Fone/Fax: (54) 3522-3611CEP 99709-298 - ERECHIM-RS

Redação: Pe. Antonio Valentini Neto

Ano: 43 Nº 516

2016

Testemunhas do EvangelhoModelos e intercessores

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Diagramação e Impressão:

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A XXXI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2016

«Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7)

Queridos jovens!Chegamos à última etapa da nossa

peregrinação para Cracóvia, onde juntos, no mês de Julho do próximo ano, cele-braremos a XXXI Jornada Mundial da Juventude. No nosso longo e exigente caminho, temos sido guiados pelas pa-lavras de Jesus tiradas do «Sermão da Montanha». Iniciamos este percurso em 2014, meditando juntos sobre a primeira Bem-aventurança: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3). O ano de 2015 teve como tema «felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8). No ano que temos pela frente, queremos deixar-nos inspirar pelas palavras: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão miseri-córdia» (Mt 5, 7).

1. O Jubileu da MisericórdiaCom este tema, a JMJ de Cra-

cóvia 2016 insere-se no Ano Santo da Misericórdia, tornando-se um verda-deiro e próprio Jubileu dos Jovens a nível mundial. Não é a primeira vez que um encontro internacional dos jo-vens coincide com um Ano Jubilar. De facto, foi durante o Ano Santo da Re-denção (1983/1984) que São João Paulo II convocou pela primeira vez os jovens de todo o mundo para o Domingo de Ramos. Depois durante o Grande Jubileu do ano 2000, mais de dois milhões de jovens, provenien-tes de cerca 165 países, reuniram-se em Roma para a XV Jornada Mun-dial da Juventude. Como aconteceu nestes dois casos anteriores, tenho certeza de que o Jubileu dos Jovens em Cracóvia será um dos momentos fortes deste Ano Santo.

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Continua na página 50

Talvez algum de vós se interrogue: Que é este Ano Jubilar celebra-do na Igreja? O texto bíblico de Levítico 25 ajuda-nos a compreender o significado que tinha um «jubileu» para o povo de Israel: de cinquenta em cinquenta anos, os judeus ouviam ressoar a trombeta (jobel) que os con-vocava (jobil) para celebrarem um ano santo como tempo de reconcilia-ção (jobal) para todos. Neste período, devia-se recuperar uma relação boa com Deus, com o próximo e com a criação, baseada na gratuidade. Por isso, entre outras coisas, promovia-se o perdão das dívidas, uma particular ajuda a quem caíra na miséria, a melhoria das relações entre as pessoas e a libertação dos escravos.

Jesus Cristo veio anunciar e realizar o tempo perene da graça do Senhor, levando a boa nova aos pobres, a liberdade aos prisioneiros, a vista aos cegos e a libertação aos oprimidos (cf. Lc 4, 18-19). N’Ele, especialmente no seu Mistério Pascal, realiza-se plenamente o sentido mais profundo do jubileu. Quando, em nome de Cristo, a Igreja convoca um jubileu, somos todos convidados a viver um tempo extraordinário de graça. A própria Igreja é chamada a oferecer, com abundância, sinais da presença e proximidade de Deus, a despertar nos corações a capacidade de olhar para o essencial. Nomeadamente este Ano Santo da Misericórdia «é o tempo para a Igreja reencontrar o sentido da missão que o Senhor lhe confiou no dia de Páscoa: ser instrumento da misericórdia do Pai» (Homilia nas Primeiras Vésperas do Domingo da Misericórdia Divina, 11 de Abril de 2015).

2. Misericordiosos como o PaiEste Jubileu extraordinário tem como lema «misericordiosos como o

Pai» (cf. Misericordiae Vultus, 13), aparecendo associado com ele o tema da próxima JMJ. Procuremos então compreender melhor que significa a misericórdia divina.

Para falar de misericórdia, o Antigo Testamento usa vários termos, sendo os mais significativos hesed e rahamim. O primeiro, aplicado a Deus, expressa a sua fidelidade indefectível à Aliança com o seu povo, que Ele ama e perdoa para sempre. O segundo, rahamim, pode ser traduzido por «entranhas», evocando de modo especial o ventre materno e fazendo--nos compreender o amor de Deus pelo seu povo como o duma mãe pelo seu filho. Assim no-lo apresenta o profeta Isaías: «Acaso pode uma mulher

42ª Hora de Comunhão DiocesanaCatedral São José - Erechim

31 de julho de 2016 - 09h

Notas: 1. Na Hora de Comunhão Diocesana não há bên-

ção com o santíssimo. Há apenas os ritos ini-ciais e a mensagem e bênção do bispo dioce-sano. Logo após, o dirigente ou padre continua com a Oração do Dia, Liturgia da Palavra...

2. A Hora de Comunhão Diocesana vai começar às 09h do dia 31 de julho de 2016. As comuni-dades estejam reunidas, neste horário, em sua igreja ou outro local de celebração.

3. Sob a presidência de Dom José Gislon, a Hora de Comunhão Diocesana se realiza na Catedral São José, em Erechim, transmitida por rede de rádios da região para todas as comunidades da Diocese. Cada comunidade providencie rádio com boa recepção, a fim de to-dos poderem participar bem.

4. As equipes de liturgia, os presbíteros, diáconos, ministros e outros leiam ante-cipadamente este roteiro, preparando os cantos e os símbolos previstos. Deixar pessoas encarregadas para apresentar no momento indicado, durante a celebra-ção, cartaz do Jubileu da Misericórdia ou de Jesus Misericordioso, cartaz da Campanha da Fraternidade, Documento da CNBB Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, algum símbolo da vida dio-cesana – banner do Plano, cartaz do Mês Vocacional, uma IMAGEM de Nossa Senhora - Fátima (Todos os símbolos devem ser colocados num lugar próprio, já preparado, não no altar).

5. A Hora de Comunhão Diocesana tem 3 grandes objetivos:5.1. Celebrar o aniversário de instalação da Diocese – 45º (1º de agosto de 1971). 5.2. Fazer a abertura solene do Mês Vocacional 2016. (Lema deste ano: “Anun-

ciar com alegria o Rosto da Misericórdia – É nossa Missão!).5.3. Fortalecer a unidade diocesana com o 13º Diocesano da Ação Evangelizadora.6. Tema e lema do mês vocacional 2016: “Anunciar com alegria o Rosto da

Misericórdia – É nossa Missão”. Este enfoque está no contexto do Jubileu

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Extraordinário da Misericórdia. A respeito, vale a pena recordar palavras do Papa Francisco na mensagem para o 53º Dia Mundial de Oração pelas Vo-cações, no quarto domingo de Páscoa, 17 de abril passado: “Como gostaria que todos os batizados pudessem, no decurso do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, experimentar a alegria de pertencer à Igreja! E pudessem re-descobrir que a vocação cristã, bem como as vocações particulares, nascem no meio do povo de Deus e são dons da misericórdia divina! A Igreja é a casa da misericórdia e também a ‘terra’ onde a vocação germina, cresce e dá fruto. A ação misericordiosa do Senhor perdoa os nossos pecados e abre-nos a uma vida nova que se concretiza na chamada ao discipulado e à missão. Toda a vocação na Igreja tem a sua origem no olhar compassivo de Jesus. A conversão e a vocação são como que duas faces da mesma medalha, interde-pendentes continuamente em toda a vida do discípulo missionário.”

1. RITOS INICIAISA. (Canto Lit. 2015/1) Ref. Quero uma Igreja solidária,/ servidora e missio-

nária,/ que anuncia e saiba ouvir./ A lutar por dignidade,/ por justiça e igualdade,/ pois “EU VIM PARA SERVIR”.

L1. Anualmente, vivemos este momento comum de especial comunhão diocesa-na, bendizendo a Deus pela Igreja que formamos aqui, no aniversário de nossa Diocese, instalada em primeiro de agosto de 1971. Ao mesmo tempo, pedimos a Deus para sermos sempre mais uma Igreja como Cristo deseja, a serviço de sua missão, como cantamos. Com a transmissão de diversas emissoras de Rádio: Rádio Difusão, Erechim, Virtual, Aratiba, Campinas do Sul, Sideral, Gaurama, ___________ de várias Rádios Comunitárias FM e pela Internet, formamos uma grande assembleia dominical orante, constituída de irmãos e irmãs reunidos nos templos ou outros locais de celebração litúrgica das mais de 450 comunidades de nossa região. Unidos, fazemos já hoje a abertura do mês vocacional.

A. (Nº 483) Ref. Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor,/ pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor,/ pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor,/ eis-me aqui, Senhor!

1. O Senhor é o pastor que me conduz,/ por caminho nunca visto, me en-viou./ Sou chamado a ser fermento, sal e luz./ E, por isso, respondi: aqui estou!

3. Ponho a minha confiança no Senhor./ Da esperança, sou chamado a ser sinal./ Seu ouvido se inclinou ao meu clamor/ E, por isso, respondi: aqui estou!

L1. Nosso Bispo diocesano, Dom José Gislon, com quem nos alegramos por seu quarto ano de ordenação episcopal, quarta-feira, preside este nosso encontro expressivo de unidade diocesana.

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. A. Amém. D. Saudando a todos vós presentes aqui na Catedral e também vós que estais reu-

nidos nas comunidades das 30 paróquias da Diocese, desejo que o amor e a paz de Deus, nosso Pai, em seu Filho Jesus Cristo, o Rosto da sua Misericórdia, e no Espírito Santo, que guia e conduz a Igreja, estejam convosco.

A. (cantando) Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

2. A VIDA NA LITURGIA L1. Podemos sentar.

2.2. O Ano Santo do Jubileu Extraordinário da MisericórdiaL2. (Alguém entra com o cartaz do Jubileu ou de Jesus Misericordioso) O Papa

Francisco proclamou um tempo particularmente favorável para a Igreja, o Ju-bileu Extraordinário da Misericórdia, a fim de fixarmos de forma mais intensa nosso olhar em Cristo, rosto da Misericórdia divina. Para o Papa, este mistério é fonte de alegria, serenidade e paz, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados por Deus para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.

A. (Canto Lit. 2016/2) 1. A ti, meu povo, amado da aliança,/ se abre a porta da misericórdia,/ do meu perdão que é fonte de esperança,/ que gera a paz, a vida e a concórdia.

Ref. /:Misericordiosos, misericordiosos, misericordiosos como o Pai!:/

2.2. Campanha da Fraternidade sobre a Casa Comum: nossa responsabilidadeL.1. (Alguém entra com o cartaz da CF) Neste ano, a Campanha da Fraternidade,

que nos ajuda a viver a caminhada quaresmal, relembrou nosso compromisso do cuidado com a casa comum, tão destacado pelo Papa Francisco na encícli-ca Laudato Si, com o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). A Campanha abordou dimensões fundamentais para a garantia da vida, o cuidado com a criação e a luta pela jus-tiça, frente ao atual modelo de desenvolvimento que ameaça a vida de muitas pessoas, particularmente os pobres. Ela tratou desta temática a partir de um problema específico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso País” (TB 8).

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A(Canto Lit.2016/1) 1. Eis, ó meu povo, o tempo favorável/ da conversão que te faz mais feliz; da construção de um mundo sustentável, “casa comum” - é teu Senhor quem diz:

Ref. Quero ver, como fonte, o direito/ a brotar; a gestar tempo novo;/ e a justiça, qual rio, em seu leito, /dar mais Vida pra vida do povo.

2.3. Novo Plano Diocesano da Ação EvangelizadoraL.2 (Alguém entra com o documento da CNBB “Diretrizes Gerais da Ação

Evangelizadora da Igrja no Brasil, algum símbolo da vida diocesana) Em abril passado, nossa Diocese realizou sua Assembleia da Ação Evangelizadora, com mais de 190 participantes, definindo o objetivo e as linhas de ação de seu Plano para o quadriênio 2016-2019, em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e as do Regional Sul 3 da CNBB. O objetivo definido é: Evangelizar, a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimen-tada pela Palavra e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pe-los pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo. Concretizar o novo plano é compromisso de todos.

A. (Nº 337) Ref. /:Agora é tempo de ser Igreja,/ caminhar juntos, partici-par.:/

4. Somos povo a caminho, construindo em mutirão/ nova terra, novo reino de fraterna comunhão.

2.4. Mês Vocacional L2. (/Alguém entra com o cartaz do mês vocacional) Há 42 anos, realizamos

este momento de comunhão, marcando o aniversário da Diocese e a abertura do mês vocacional. Neste ano, o enfoque do mês vocacional é: “Anunciar com alegria o Rosto da Misericórdia – É nossa Missão!” Para o Papa Francisco, a misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo. Ele nos convoca a criar ilhas de misericórdia em meio ao mar da indiferença. Viver a misericórdia a gente começa na família. Nela se vive a alegria do amor, como diz o Papa no documento após a Assembleia do Sínodo sobre a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo. As vocações nascem da família. Que nossas famílias permaneçam no amor do Senhor.

A. ((Hino da Romaria 2014) 1. Que renovemos a nossa família/ pelos valores do amor e da fé,/ tendo o modelo daquela família/ que foi Jesus, com Ma-ria e José./

Ref. /:Seja a família, de verdade,/ comunidade onde vive o Senhor,/ no teste-munho de sua palavra:/ “Permanecei no meu amor”!:/

L1. No compromisso permanente da oração pelas vocações rezemos juntos:A. Jesus, divino mestre, que chamastes os apóstolos a vos seguirem, conti-

nuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai co-ragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

2.5. Romaria da Salette e de Fátima a caminho do Centenário da apariçõesL1. (Alguém introduz imagem de Na. Sra.) Em setembro, teremos a romaria in-

terestadual da Salette em Marcelino Ramos e a de N. Sra. da Santa Cruz, no Santuário do mesmo nome. Abrindo o último ano em preparação do Centená-rio das aparições de Nossa Senhora em Fátima, em outubro, teremos a romaria diocesana de Fátima.

L.2. Pedindo que este tempo de preparação do Centenário, com a peregrinação da imagem de Fátima pelas casas dos religiosos, seminários, outras instituições e pelas comunidades das Paróquias da Diocese e a reforma do seu Santuário renove nossa devoção mariana, rezemos:

A. Ave Maria...L.1. Em Fátima, Nossa Senhora trouxe uma mensagem de paz e um apelo de

conversão.A. (Canto Lit. 2016/16) 1. Uma mensagem de paz/ ressoa com ternura em

nosso coração./ É Deus a nos falar:/ “ó meus amados filhos, vinde à ora-ção!”

Ref. /:Maria, Mãe do puro amor,/ rogai por nós, Rainha da paz!:/

3. MENSAGEM DE DOM JOSÉ E BÊNÇÃOL1. Podemos sentar para acolhermos a mensagem de nosso Bispo Dom José,

sucessor dos Apóstolos em nossa Diocese. D. (Mensagem de Dom José)D. (Conclui a mensagem invocando a bênção). D. Deus derrame suas graças sobre toda a Diocese, fortalecendo as famílias, as

comunidades e seus agentes, discípulos missionários. A. Amém. D. O Senhor vos dê a força da perseverança na missão de evangelizar para que

todos tenham vida.

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A. Amém. D. Ele faça surgir todas as vocações necessárias para a animação pastoral e mis-

sionária da Igreja. A. Amém. D. Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, rico em misericórdia, Pai e Filho e Es-

pírito Santo.A. Amém. D. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo.A. Para sempre seja louvado. L1. Agradecemos às rádios que transmitiram esta Hora de Comunhão Dioce-

sana: Rádio Difusão, Erechim, Virtual, Aratiba, Campinas do Sul, Sideral, Gaurama, ___________ e várias Rádios Comunitárias FM. A Rádio Difusão continua transmitindo a missa daqui da catedral. As demais emissoras conti-nuam em cadeia a com a Difusão ou transmitem da igreja da sede paroquial de sua cidade ou seguem sua programação normal. As comunidades conti-nuam a celebração a partir da oração inicial e da Proclamação da Palavra.

Celebração da Palavra de Deus14º DTC-C - solenidade de S. Pedro e S. Paulo/Ano C – 03/07/2106

- São Pedro e São Paulo, testemunhas do evangelho, modelos e intecessores.Cor litúrgica: VERMELHO

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim, RS

1. RITOS INICIAIS A. (refrão nº. 551) Ref. /:São Pedro, amaste o Senhor.

São Pedro, pede a Deus por nós.:/ Ref. /:São Paulo, amaste o Senhor. São Paulo, pede a Deus por nós.:/

Anim.: No ano do Jubileu da Misericórdia, com a sole-nidade deste domingo, de São Pedro e São Paulo e o dia do Papa, louvamos a Deus por todos os que, como eles, tomaram a cruz de Cristo e por Ele deram ou de-dicam sua vida. A exemplo deles, renovamos nossa fidelidade a Cristo e nosso amor à Igreja.

A. (Canto Lit. 2016/2) 1. A ti, meu povo, amado da aliança,/ se abre a porta da misericórdia,/ do meu perdão que é fonte de esperança,/ que gera a paz, a vida e a concórdia.

Ref. /:Misericordiosos, misericordiosos, misericordiosos como o Pai!:/2. Perdoa até setenta vezes sete,/ procura amar irmãos e inimigos;/ celebra a

volta de quem se converte: eis o que peço aos meus irmãos e amigos.D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. Que a misericórdia de Deus Pai, a paz de Cristo, anunciadas com ardor por

São Pedro e São Paulo no início da Igreja, conduzidos pela força do Espírito Santo, estejam convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaD. (... São Pedro e São Paulo, testemunhas do Evangelho, colunas da Igreja / Dia

do Papa / dia de oração pelas vocações e da partilha/ início do mês do agricul-tor / aniversário de ordenação presbiteral de Dom Girônimo – 03/7/1964).

Ato Penitencial D. Motivados pela fidelidade a Deus e pela santidade alcançada por São Pedro

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Livraria diocesana – dispõe de livros de canto “ao redor da mesa...” simples e grande com a partitura de todos os cantos, CDs com a

gravação dos mesmos, a preço especial. Se fosse impresso agora, custaria bem mais. Dispõe também de CDs com gravação dos

salmos do ano litúrgico e sua partitura; CDs dos encontros de canto litúrgico anuais e sua partitura. A Livraria dispõe de livros, cartões,

muitas imagens, crucifixos e outros objetos religiosos.

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e São Paulo, superando suas limitações humanas, invoquemos a misericórdia divina para recebermos o perdão de nossos pecados. (Pausa)

L. Senhor, que oferecestes vosso perdão a Pedro que vos negou, tende piedade de nós.

A. Senhor, tende piedade de nós.L. Cristo, que prometestes o paraíso ao ladrão arrependido, que pediu clemência,

tende piedade de nós. A. Cristo, tende piedade de nós.L. Senhor, que acolheis toda pessoa que confia na vossa misericórdia, tende pie-

dade de nós.A. Senhor, tende piedade de nós.D. Deus, onipotente e bondoso....A. Amém.

Hino de louvorA. (Nº 95) 1. Glória a Deus Trindade que primeiro ....D. OREMOS. Ó Deus, que hoje nos dais a alegria de festejar São Pedro e São

Paulo, concedei à vossa Igreja seguir em tudo os ensinamentos destes apósto-los que nos deram as primícias da fé. PNSrJC.

A. Amém.

2. PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA (Lecionário Dominical, Solenidade de São Pedro e São Paulo, Paulinas Paulus,

p. 1025 a 1028)Anim.: Na perseguição por causa da fé, as comunidades permaneciam unidas e

pela oração sustentavam os que eram provados pela prisão ou morte, especial-mente São Pedro, cabeça da Igreja. Assim, pelo testemunho, comprovavam a profissão fundamental da fé: Jesus é o Messias, o Ungido de Deus.

1ª Leitura: At 12,1-11

Salmo: Sl 33(34); S. De todos os temores me livrou o Senhor Deus! A. De todos os temores me livrou o Senhor Deus! S. 1. - Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,* seu louvor estará sempre em minha

boca. - Minha alma se gloria no Senhor;* que ouçam os humildes e se alegrem!2. - Comigo engrandecei ao Senhor Deus,* exaltemos todos juntos o seu nome! -

Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,* e de todos os temores me livrou.

3. - Contemplai a sua face e alegrai-vos,* e vosso rosto não se cubra de vergo-nha! - Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,* e o Senhor o libertou de toda angústia.

4. - O anjo do Senhor vem acampar* ao redor dos que o temem, e os salva. - Pro-vai e vede quão suave é o Senhor!* Feliz o homem que tem nele o seu refúgio.

2ª Leitura: 2Tm 4,6-8.17-18. L. Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo. Caríssimo: Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; apro-

xima-se o momento de minha partida.Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas tam-bém a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa. Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.

- Palavra do Senhor. A. Graças a Deus.

Evangelho: Mt 16,13-19A. Aleluia....L. Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir minha Igreja; e as portas do

inferno não irão derrotá-la. A. Aleluia....

Mensagem do Bipo Dom José

Estimados irmãos e irmãs desta Comunidade de __________________Dia 29 de junho, última quarta-feira celebramos a festa dos Apóstolos

Pedro e Paulo, dois grandes líderes de nossa Igreja. Pedro e Paulo, em algumas situações, até tinham opiniões diferentes, mas superaram as pequenas diver-gências pelo amor de Cristo e pela força do testemunho, que os uniu na vida e no martírio.

Pedro mais preocupado com a organização da Igreja. Destaca-se como o pastor da comunidade, aquele que é referência de fé para os irmãos. Paulo, orga-nizou viagens missionárias, formou comunidades e as acompanhou com cartas e visitas para confirmá-las na fé.

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mos também nossas preces a Deus pela Igreja e pelas necessidades do mundo.A. Ouvi, ó Deus, a súplica de vossos filhos e filhas.1. Por nosso Papa Francisco que, muitas vezes se recomenda à oração de todos,

para que se sinta sempre fortalecido pela vossa graça, pelo nosso amor e por nossa prece, nós vos pedimos.

2. Para a Igreja ter sempre o zelo pastoral de São Pedro e o ardor evangelizador de São Paulo, nós vos pedimos.

3. Para que todos os agentes de pastoral em comunhão plena com o ministério dos bispos, sucessores dos apóstolos, ajudem as comunidades a crescer na vida cristã, nós vos pedimos.

4. Para que os cristãos perseguidos em diversas partes do mundo permaneçam firmes na fé, assistidos pelo Espírito Santo e apoiados pela oração da Igreja, nós vos pedimos.

5. Para que o trabalho dos agricultores seja coroado com colheitas abundantes e preços justos para seus produtos, nós vos pedimos.

6. ..... D. Unidos às outras comunidades da Diocese na oração comum pelas vocações

no primeiro domingo do mês, lembrando o aniversário de ordenação presbite-ral de Dom Girônimo, rezemos:

A. Jesus Divino Mestre, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, con-tinuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nos-sas escolas e continuai a repetir o convite a muitos dos nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

A. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim.: Em nosso rito de oferta, incluímos a vida e o ministério de nosso Papa e

na coleta, chamada “Óbolo São Pedro”, fazemos uma doação especial para ele ajudar populações em situações de emergência social e climática em diversas lugares do mundo.

A. (Nº 209 – sem a segunda estrofe) 1. Nesta mesa da irmandade,/ a nossa ......D. Ó Deus, que a oração de vossos Apóstolos enriqueça nossa doação, e nos

alcance vivermos esta celebração do vosso louvor com o coração voltado para vós. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

Eles foram fortes no anúncio e corajosos no testemunho do Senhor. O tes-temunho deles nos desafia a amarmos sempre mais a nossa comunidade, a vi-brarmos pela nossa Igreja e a testemunharmos sempre Jesus Cristo. Nossa parti-cipação na vida da Igreja nunca pode ter o objetivo de angariar elogios e honras para nós mesmos. Devemos, sim, sempre revestir-nos do espírito de serviço. Precisamos anunciar não a nós mesmos e, sim, anunciar Jesus Cristo. Devemos ser Igreja a serviço do Reino de Deus.

A celebração conjunta de Pedro e Paulo indica a natureza da Igreja: sacra-mento de comunhão na diversidade de carismas e de serviços. A Igreja sempre festejou São Pedro e São Paulo juntos. Mas, como São Paulo é celebrado tam-bém no dia 25 de janeiro, hoje os textos litúrgicos se referem mais a São Pedro, primeiro papa.

Na festa de São Pedro e São Paulo, a Igreja lembra com carinho o Papa, sucessor direto de Pedro no governo da Igreja e herdeiro do espírito missionário de Paulo, que sempre de novo recorda que o Evangelho deve ser pregado a todos em todos os tempos e lugares. A missão de Pedro, como a do Papa hoje, é um serviço a todos na Igreja. É por causa da comunidade, das necessidades da Igreja que o Papa existe.

O Papa também é chamado de Sumo Pontífice que significa “construtor de pontes”. Assim como uma ponte une dois pontos diferentes, o Papa tem como missão unir povos diferentes, com culturas diferentes. Uma de suas principais tarefas é promover em todo o mundo a fé, a esperança e a caridade, as três virtu-des essenciais da comunidade cristã.

Ser cristão implica em assumir a postura de Pedro e Paulo. A fé inabalável de Pedro deve estar presente no coração humano. Mas não pode faltar o entusias-mo e o encantamento de Paulo. Firmeza e encantamento fortalecem a fé e abrem caminhos para a missão. O mundo de hoje está carente de profetas e apóstolos, anunciadores da Palavra de Deus e denunciadores de todo tipo de mal; a injusti-ça, a violência, as drogas, a cultura de morte, a fome, a ganância, a falta de ética na política, a corrupção.

Que a nossa Igreja seja cada vez mais unida e missionária.Dom José Gislon - Bispo Diocesano

Profissão da fé(Nº 192) 1. Eu creio em Deus Pai, poder e ternura.....

Prece dos fiéisD. O próprio Cristo rezou por Pedro para ele não esmorecer na fé e confirmar

seus irmãos. Quando ele estava preso, a comunidade orou em seu favor. Faça-

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LouvaçãoD. Ó Deus, é nosso dever, mas também nossa alegria cantar sempre vosso louvor,

especialmente nesta solenidade em que celebramos São Pedro e São Paulo, co-lunas da Igreja, corajosos evangelizadores. São Pedro, o primeiro a reconhecer Jesus de Nazaré como Filho, o Messias por vós prometido, organizou a Igreja sobre o povo de Abraão, Isac e Jacó. São Paulo, anunciou o Evangelho a povos de outras nacionalidades e nelas organizou a Igreja.

A. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvor (Ref. do número 350)D. Nós vos bendizemos, ó Deus, porque por vosso Espírito Santo conduzis vossa Igre-

ja e a renovais a cada dia em sua missão de anunciar a salvação a toda a humanida-de, com o Papa N., com nosso Bispo N., com nossos(s) padre(s) ______________, com os ministros e todos os outros que estão a serviço das comunidades.

A. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvorD. Nós vos damos graças, ó Deus onipotente, pela Virgem Maria, pela qual nos

destes vosso Filho como nosso Salvador; por São José, seu esposo; por São Pedro e São Paulo, que por diferentes meios reuniram única família de Cristo, os quais pela coroa do martírio recebem igual veneração, e pelos santos e san-tas, por São (Santo/a_________, nosso/a padroeiro/a), que vos serviram com fidelidade e se tornaram nossos modelos e intercessores.

A. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvorD. Nós vos somos agradecidos, ó Deus, por todas as pessoas que buscam a ver-

dade, praticam a justiça, defendem o direito dos pobres, promovem os excluí-dos e constroem a paz.

A. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvorD. Lembramos com gratidão nossos falecidos, membros de nossas famílias, par-

ticipantes de nossa comunidade, entre eles _______________. Acolhei-os na assembleia dos justos e dai-nos sempre a sua intercessão.

A. Nós vos damos hoje e sempre toda glória e louvorD. Sede propício à nossa louvação, ó Deus, porque feita em nome de quem nos

garantiu que em nome dele sempre nos escutais, Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.

A. Amém. D. São Paulo nos diz que o Espírito Santo nos faz dirigir-nos a Deus chamando-o

de Pai. Inspirados por ele, rezemos como Cristo nos ensinou: Pai nosso... (o/a ministro/a busca o cibório e coloca sobre o altar...)

D. Somos felizes por podermos participar da mesa do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!

A. Senhor, eu não sou digno...

Rito da Comunhão Eucarística Anim.: Conduzida pelo Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, a Igreja se reno-

va pela Palavra e pelo Pão do Altar, que Cristo lhe deixou na última Ceia e que agora podemos receber.

A. (Canto Lit. 2016/4) 1. Que alegria celebrar com meus amigos/ numa ceia muito antes da paixão!/ Que alegria celebrar também contigo/ esta festa da partilha e do perdão.

Ref. Canta, povo, de alegria!/ Sou o Deus que te conforta/ e te faz ser comu-nhão./ Vem, ó povo, e te sacia!/ Não mereces? Que importa?! /Te ofereço o meu perdão.

2. Com Mateus e sua família pus-me à mesa;/ pecadores e excluídos quis também./ Fariseus me criticaram com dureza,/ mas eu amo o pecador e quero bem.

3. De que vale o legalismo puro e frio/ que te impede ver no outro o teu ir-mão?/ Não me agradam os teus cultos tão vazios,/ quero, sim, misericórdia e compaixão.

6. Tive fome, estive nu, preso e doente,/ esperei por teu amor, foste me ver?/ O que fazes ao menor destes pequenos/ é a mim que estás fazendo, podes crer.

D. OREMOSConcedei-nos, ó Deus, por esta eucaristia, viver de tal modo na vossa Igreja que,

perseverando na fração do pão e na doutrina dos apóstolos, e enraizados no vosso amor, sejamos um só coração e uma só alma. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. D. (Pode propor dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nos-

sa Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia,– doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima, Jornada Mundial da Juventude no final do mês....)

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)Anim.: Motivados por São Pedro e São Paulo, renovemos fidelidade a Cristo, o

Filho do Deus vivo, e nosso amor à Igreja, pela qual deram sua vida.A. (Nº 376) 3. De Jesus sempre quero, constante, o preceito em meu peito

gravar,/ combatendo, lutando e vencendo, sua Igreja, fiel, sempre amar. D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Que o Deus todo-poderoso, que nos deu por fundamento aquela fé proclamada

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pelo apóstolo Pedro e sobre a qual se edifica toda a Igreja, derrame sobre nós as suas bênçãos.

A. Amém.D. Ele, que nos instruiu pela incansável pregação de São Paulo, nos ensine a

despertar novos irmãos para Cristo.A. Amém.D. Que o amor pastoral de Pedro e a atividade missionária de Paulo nos levem à

pátria celeste, onde chegaram gloriosamente um pela cruz e outro pela espada.A. Amém.D. Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.A. Amém.D. A alegria do Senhor seja a nossa força; ide em paz e o Senhor nos acompanhe.A. Graças a Deus.

Lembretes - Segunda-feira, às 08h30, reunião dos representantes paroquiais do Apostolado

da Oração, no Centro Diocesano; 14h, reunião do Conselho Presbiteral; 16h30, reunião do Colégio dos Consultores; 18h30, reunião da coordenação de pastoral. Aniversário natalício do Pe. Valdemar Zapelini (1941), Pároco de Viadutos.

- Terça-feira, das 08h30 às 16h, retiro para todos os agentes da Cáritas, no Seminário.- Sexta-feira, reunião da equipe de coordenação da Pastoral da Saúde, em Porto

Alegre.- Domingo, Dom José, 10h, Paróquia S. Francisco, Foz do Iguaçu, jubileu de

ouro presbiteral de Frei Davi Nogueira Barbosa.

Leituras da semana Sia 4,2ªf, Sta. Isabel Rainha de Portugal: Os 2,16.17b-18.21-22; Sl 144(145); Mt

9,18-26; dia5, 3ªf, Sto. Antônio Maria Zaccaria: Os 8,4-7.11-13; Sl 113B(115); Mt 9,32-38; dia 6, 4ªf, Sta. Maria Goretti: Os 10,1-3.7-8.12; Sl 104(105); Mt 10,1-7; dia 07, 5ªf: Os 11,1-4.8c-9; Sl 79(80),2ac e 3b. 15-16 (R/.4b); Mt 10,7-15; dia 08, 6ªf: Os 14,2-10; Sl 50(51); Mt 10,16-23; dia 09, sáb., Sta. Paulina do Coração Agonizante de Jesus: Is 6,1-8; Sl 92(93),1ab. 1c-2. 5 (R/. 1a); Mt 10,24-33; dia 10, dom., 15º DTC: Dt 30,10-14; Sl 68(69); Cl 1,15-20; Lc 10,25-37 (Bom samaritano).

Celebração da Palavra de Deus15º Domingo do Tempo Comum / Ano C – 10.07.2016

- O amor ao excluído, garantia da vida como herança Cor litúrgica: VERDE

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim, RS

1. RITOS INICIAISA. (nº. 31) Ref.: Eras tu, Senhor Jesus, escondido no irmão / e agora nos con-

vidas ao louvor e à conversão? (pode repetir)Anim. Celebrando a Eucaristia, memorial da entrega total

de Cristo por nosso amor, queremos renovar nossa soli-dariedade com os irmãos e irmãs, especialmente com os descartados da atual cultura da indiferença.

A. (Canto Lit. 2015/1)1. Em meio às angústias, vitórias e lidas,/ no palco do mundo, onde a história se faz/ sonhei uma Igreja a serviço da vida./ /:Eu fiz do meu povo os atores da paz!:/

Ref. Quero uma Igreja solidária,/ servidora e missio-nária,/ que anuncia e saiba ouvir./ A lutar por dignidade,/ por justiça e igualdade,/ pois “EU VIM PARA SERVIR”.

3. Preciso de gente que cure feridas,/ que saiba escutar, acolher, visitar./ Eu quero uma Igreja em constante saída,/:de portas abertas, sem medo de amar!:/

4. O meu Mandamento é antigo e tão novo:/ Amar e servir como faço a vo-cês./ Sou Mestre que escuta e cuida seu povo, /:um Deus que se inclina e que lava seus pés.:/

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. Que o amor de Deus, nosso Pai, que quer a vida digna para todos, e de Jesus Cris-

to que tem compaixão das pessoas caídas ao longo do caminho, estejam convosco. A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaD. (... curso diocesano anual dos padres de segunda a quarta-feira / início da

novena da festa de São Cristóvão e do dia do agricultor e do motorista, sexta--feira, em diversas comunidades / ...).

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Ato penitencialD. “A misericórdia estimula ao amor do próximo e nos anima a praticar as obras

de misericórdia corporais e espirituais. Por elas, tocamos a carne de Cristo nos irmãos necessitados de tudo e tocamos no nosso ser de pecadores”. Peçamos perdão de qualquer atitude de indiferença em relação aos irmãos e irmãs.

A. (Canto Lit. 2014/4 e 2015/6) 1. Do amor eu fugi, do irmão me esqueci,/ não abri meu coração e neguei o meu perdão.

Ref. Perdão, Senhor! Perdão, meu Deus, eu pequei!/ /:Teu amor eu recusei, do irmão me afastei.:/

2. Pobres eu não socorri, nus também eu não vesti,/ dos doentes me afastei e os presos desprezei.

3. Eu tentei recomeçar, ir o próximo encontrar,/ pois a lei manda amar e a todos perdoar.

D. Deus uno e trino...A. Amém.

GlóriaD. Glória a Deus nas alturas...D. OREMOS. Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para reto-

marem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão, e abraçar tudo o que é digno desse nome. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 15º DTC-C, Paulinas-Paulus, p. 932-935)Anim. A Palavra de Deus, sempre ao nosso alcance, nos tira de qualquer indiferença

e nos torna próximos e misericordiosos dos caídos à margem do caminho da vida.

1ª Leitura: Dt 30,10-14

Salmo: Sl 68(69)S. Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!A. Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!S. 1. - Por isso elevo para vós minha oração,* neste tempo favorável, Senhor

Deus! - Respondei-me pelo vosso imenso amor,* pela vossa salvação que nun-ca falha! - Senhor, ouvi-me, pois suave é vossa graça,* ponde os olhos sobre mim com grande amor!

2. - Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! * Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! - Cantando eu louvarei o vosso nome * e agradecido exultarei de alegria!

3. = Humildes, vede isto e alegrai-vos: + o vosso coração reviverá,* se procu-rardes o Senhor continuamente! - Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres,* e não despreza o clamor de seus cativos.

4. - Sim, Deus virá e salvará Jerusalém,* reconstruindo as cidades de Judá. = A descendência de seus servos há de herdá-las, + e os que amam o santo nome do Senhor * dentro delas fixarão sua morada!

2ª Leitura: Cl 1,15-20

Evangelho: Lc 10,25-37 A. Aleluia....L. Ó Senhor, vossas palavras são espírito e vida; as palavras que dizeis bem que

são de eterna vida!A. Aleluia...

Mensagem do Bispo Dom JoséEstimados irmãos e irmãs desta Comunidade de __________________A Palavra de Deus, na liturgia de hoje, nos ensina que compaixão e miseri-

córdia são duas atitudes fundamentais de todos os cristãos. Este caminho, neces-sariamente passa pelo amor ao próximo. Jesus, ao mesmo tempo em que explica quem é nosso próximo, ensina como devemos agir com ele.

O texto do Evangelho apresenta-nos um doutor da lei que pergunta a Jesus: “o que devo fazer para conquistar a vida eterna?” Mas por ser um doutor da lei, Jesus devolve a pergunta: O que está escrito na lei? Prontamente o doutor da lei cita dois textos bíblicos. O primeiro: “Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças”; e o segundo texto: “e ao próximo como a ti mesmo”. Jesus gostou da resposta, por isso disse: “res-pondeste bem” e acrescenta logo em seguida: “faze isto e viverás”.

Mas o doutor da lei tem mais uma dúvida: “Quem é meu próximo?” Dian-te desta pergunta Jesus então conta a parábola do bom samaritano. Jesus conta esta parábola para deixar bem claro que o próximo de cada um de nós é todo aquele que estiver necessitando de nossa ajuda.

Porém, muitas vezes, nós insistimos na desculpa de que não cabe a nós, ou que não temos tempo. Somos uma sociedade que não mais se compadece com o sofrimento dos outros. Vivemos a cultura da indiferença. A globalização da indiferença tirou-nos a capacidade de chorar. Perdemos o sentido da responsa-bilidade fraterna. É justamente neste ponto que Jesus dá a grande lição: o irmão necessitado tem pressa, e, se não lhe dermos precedência, nossa oração é falha.

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O dialogo de Jesus com o Mestre da Lei, no Evangelho de hoje, nos trás al-guns ensinamentos: 1° não basta saber o que Deus quer, precisamos praticar; 2º muitas vezes, a exemplo do Mestre da Lei, a dificuldade maior não é saber quem é Deus, mas saber quem é o próximo; 3º o amor a Deus não tem sentido se não vier junto com o amor ao próximo.

Percebemos em muitas comunidades a vivência de uma religiosidade sem com-promisso social com a caridade. A melhor Liturgia é aquela que cultiva a dimensão da fé e a relação entre as pessoas, que ajuda o outro a se erguer e ser mais feliz.

Jesus nos ensina que a compaixão é uma atitude tão profundamente huma-na quanto divina. Jesus, ao contar a parábola, não diz nem o nome nem a idade nem a profissão nem a raça de quem está machucado, caído. Pode ser qualquer pessoa. A compaixão faz você aproximar-se de quem sofre.

Que o bom Deus ajude a sua comunidade a se tornar mais fraterna e solidária.Dom José Gislon - Bispo Diocesano

Profissão da féD. Creio em Deus Pai todo-poderoso...

Prece dos fiéisD. Com a disposição a gestos de solidariedade como o bom samaritano, dirija-

mos nossas preces a Deus, pedindo de modo especial pelos que mais precisam de auxílio humano e divino.

1. Para que a Igreja seja sempre voz profética e samaritana servidora em favor dos excluídos da sociedade, peçamos, irmãos.

A. (Nº196) Atendei a nossa prece, Senhor, /e fazei-nos acolher nosso irmão.2. Para sermos solidários com os dependentes químicos, os injustiçados, calunia-

dos, vítimas de preconceitos, peçamos, irmãos.3. Para que os idosos e enfermos tenham sempre o serviço fraterno da família, da

comunidade e dos cuidadores, peçamos, irmãos.4. Para que não faltem recursos e colaboradores às entidades de promoção huma-

na de Igrejas ou da sociedade civil organizada em favor dos mais necessitados, peçamos, irmãos.

5. Para promovermos iniciativas e políticas públicas que garantam a superação da exclusão social e condições de vida digna para todos, peçamos, irmãos.

6. Para que os jovens, especialmente os que participarão da Jornada Mundial da Juventude no final deste mês na Polônia, para que transformem nosso mundo pela sua jovialidade, peçamos, irmãos.

7. ...

D. Fazei, ó Deus, que o vosso Espírito nos recorde sempre e faça viver o mandamen-to do amor que vosso Filho nos ensinou, sendo bons samaritanos de quem precisar de recursos materiais, de consolo e de amparo na fé. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim. Com os dons do altar, ofereçamos a Deus os gestos de pessoas e institui-

ções que socorrem os necessitados. A. (nº. 208) 1. O nosso Deus, com amor...D. Acolhei, ó Deus, os dons de vossos filhos em celebração litúrgica da vossa

Palavra, e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste encontro dominical. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

LouvaçãoAnim.: O pão consagrado na missa, presidida pelo padre, foi conservado no

sacrário de nossa igreja. Expressemos nossa fé na presença real do Cristo Res-suscitado nas hóstias consagradas, sendo colocadas sobre o altar, cantando:

D. Nós vos damos graças, ó Pai, por toda a vossa criação e por tudo o que fazeis em nosso favor, especialmente porque nos destes Jesus Cristo, nosso Salvador, caminho que nos conduz até vós.

A. (cantando) Bendito sejais, ó Pai Criador, Pai santo e Senhor, bendito sejais!D. Tendo prometido dar-nos seu corpo e sangue como alimento, realizou sua

promessa na ceia pascal, que nos mandou celebrar em sua memória. Assim, pela celebração da ceia da nova aliança, Ele nos alimenta com o Pão da vida, que é seu Corpo, também conservado no sacrário de nosso templo. Por isso, vos louvamos e bendizemos.

A. (cantando) Bendito sejais, ó Pai Criador, Pai santo e Senhor, bendito sejais!D. Enviai sobre nós o vosso Espírito para unir-nos na comunhão fraterna a fim

de sermos dignos da comunhão eucarística. Fortalecidos por ela, possamos ser construtores de paz em nossas famílias, em nossa comunidade, na sociedade de hoje, tão dividida e marcada pela violência.

A. Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda face renovai.D. Fazei que as Igrejas do mundo inteiro caminhem na unidade e anunciem a

todas as nações a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado, com nosso Papa N., nosso bispo N., e todos os ministros ordenados e ministros leigos.

A. Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda face renovai.D. Nós vos louvamos, ó Pai, pelo bem realizado entre nós pelos nossos irmãos de

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fé e de esperança já falecidos (podem ser citados nomes de pessoas falecidas recentemente...). Recomendando-os a vós, pedimos a graça de um dia também participarmos plenamente da vossa glória.

A. Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda face renovai.D. Ó Deus, criador do céu e da terra, vos apresentamos nossa louvação e nossa

súplica em nome daquele que nos ensinou a dirigir-nos a vós com a confiança de filhos, Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Redentor e Senhor.

A. Amém. D. (Motiva a oração do Pai nosso – ministro/a busca as hóstias no sacrário e

coloca sobre o altar).D. Após servir pão em abundância à multidão faminta, Cristo anunciou que have-

ria de dar-nos o pão do céu, seu próprio Corpo, como alimento de nossa pere-grinação de fá. Na Ceia pascal de despedida com seus apóstolos, realizou a sua promessa. Em cada eucaristia, atualizamos a Ceia de Cristo e podemos receber seu corpo na comunhão do amor. (Mostrando a hóstia): Felizes os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!

A. Senhor, eu não sou digno...

Rito da Comunhão EucarísticaAnim. Alimentando-nos com o Pão da vida que Cristo nos oferece, devemos agir

como Ele, sendo misericordiosos e próximos dos pobres e sofredores. A. (nº. 298) 1. A quem nós servimos, quando partimos ....D. OREMOS. Alimentados pela comunhão eucarística, nós vos pedimos, ó Deus,

que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. D. (Pode propor dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nos-

sa Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia,– doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima, Jornada Mundial da Juventude no final do mês....)

RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)Anim. As pessoas do nosso convívio e as que encontramos eventualmente po-

dem precisar de um pouco de atenção especial. Procuremos ter atitudes sama-ritanas com todos (Pausa).

A. (Canto Lit. 2011/13) Ref, Servir a Vós, ó Deus,/ e aos irmãos também;/

amar de coração,/ perseverar no bem;/- eis vossa lei de Pai,/ eis nossa lei de irmãos/ /:Unir os corações e abrir as mãos.:/

D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Deus nos conceda sua assistência e sua graça; nos dê saúde de alma e de

corpo, vos faça amar a todos como irmãos e irmãs e a servi-los com alegria e generosidade. E nos abençoe o mesmo Deus benigno e fonte de amor, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

A. Amém. D. A solidariedade no Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos

acompanhe. A. Graças a Deus.

Leituras da Semana Dia 11, 2ªf, S. Bento, abade: Is 1,10-17; Sl 49 (50),8-9. 16bc-17. 21 e 23 (R/. 23b);

Mt 10,34 – 11,1; dia 12, 3ªf: Is 7,1-9; Sl 47(48),2-3a. 3b-4. 5-6. 7-8 (R/. 9d); Mt 11,20-24; dia 13, 4ªf, Sto. Henrique: Is 10,5-7.13-16; Sl 93(94),5-6. 7-8. 9-10. 14-15 (R/. 14a); Mt 11,25-27; dia 14, 5ªf, S. Camilo de Lélis: Is 26,7-9.12.16-19; Sl 101(102),13-15. 16-18. 19-21 (R/. 20b); Mt 11,28-30; dia 15, 6ªf, S. Boaven-tura: Is 38,1-6.21-22.7-8; Cânt.: Is 38,10. 11. 12. 16 (R/. cf .17b); Mt 12,1-8 ; dia 16, sáb., Nossa Senhora do Carmo: Zc 2,14-17; Cânt.: Lc 1,46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55 (R/. 49); Mt 12,46-50; dia 17, dom., 16º DTC: Gn 18,1-10a; Sl 14(15),2-3ab. 3cd-4ab. 5 (R/. 1a); Cl 1,24-28; Lc 10,38-42 (Marta e Maria).

Lembretes- Segunda-feira, às 08h30, reunião com as coordenadoras paroquiais da Infância

e Adolescência Missionária, no Centro Diocesano (CDP); às 18h30, reunião da Coordenação de Pastoral, no mesmo local.

- De segunda a quarta-feira, curso anual dos Presbíteros, no Seminário de Fáti-ma, Erechim.

- De terça-feira a 06 de agosto; peregrinação da imagem de N. Sra. de Fátima na Paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, Áurea.

- De sexta-feira ao dia 23, novena em preparação da festa de São Tiago e São Cristóvão, em Aratiba e de São Cristóvão, em Erechim.

Acesse o site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

Visite a Livraria Diocesana, Av. Sete de Setembro, 1251.

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Celebração da Palavra de Deus16º Domingo do Tempo Comum / Ano C – 17.07.2016

- Acolhida e escuta da Palavra.Cor litúrgica: VERDE

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim, RS

1. RITOS INICIAISA. (Nº. 35) Ref.: Venha, povo de Deus, celebrar/ nosso en-

contro de fraternidade./ É Jesus, nosso Mestre e Senhor, que nos chama a viver na unidade!

Anim. Em cada celebração eucarística, Cristo renova para nós a oportunidade de anunciar-nos a misericórdia do Pai. Que Ele encontre em cada um e cada uma coração acolhedor e mãos atenciosas para servi-lo.

A. Canto Lit. 2016/3) 1. Eis que venho: é jubileu, é alegria!/ Vem provar misericórdia e perdão/ nesta fonte de esperança que sacia,/ te anima e te sustenta na missão.

Ref. Perdoa e serás sempre perdoado./ Acolhe! Pois o amor te faz feliz./ Um povo que é mais dor do que pecado/ precisa mais de mãe que de juiz.

2. Deus, o Pai, me escolheu e me ungiu,/ para a todos Boa-Nova anunciar./ Para salvar quem o pecado destruiu;/ seu amor-misericórdia proclamar.

3. Sou Pastor quando a ovelha se desvia;/ Sou a Porta sempre aberta a quem bater./ Do meu Pai eu sou a mão que acaricia;/ a ternura e o amor a quem vier.

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. Que o amor, a graça e a alegria do Pai, que nos visita em seu Filho Jesus Cris-

to, na comunhão do Espírito Santo, estejam convosco. A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaD. (... semana do motorista e do agricultor / de sexta-feira a domingo, 19º Cursi-

lho de jovens feminino, em Marcelino Ramos...).

Ato penitencialD. Faz parte de nossa vida acolher com alegria quem chega e visitar as pessoas;

rezar e trabalhar; comunicar e escutar. Peçamos perdão a Deus se não damos o

devido tempo para estes e outros aspectos de nosso dia a dia.L. Senhor, que sempre acolhestes com carinho quem vos procurou, tende pieda-

de de nós. A. Senhor, tende piedade de nós.L. Cristo, que, na alegria da pobreza, aceitastes a hospitalidade dos amigos, ten-

de piedade de nós. A. Cristo, tende piedade de nós.L. Senhor, que tornais vossos amigos quem ouve e guarda vossa Palavra, tende

piedade de nós. A. Senhor, tende piedade de nós.D. Deus, rico em misericórdia, ...A. Amém.

GlóriaA. (Nº 90) 1. Glória a Deus nos altos céus....D. OREMOS. Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e mul-

tiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 16º DTC-C, Paulinas-Paulus, p. 936-938)Anim. A abertura do coração, a generosidade e a gratuidade são atitudes indis-

pensáveis para acolher bem a Deus e aos irmãos que nos visitam e escutar o que eles têm a nos dizer. Com estas disposições, escutemos o que Senhor vai nos falar.

1ª Leitura: Gn 18,1-10a

Salmo: Sl 14(15)S. Senhor, quem morará em vossa casa?A. Senhor, quem morará em vossa casa? S. 1. - É aquele que caminha sem pecado * e pratica a justiça fielmente; - que

pensa a verdade no seu íntimo * e não solta em calúnias sua língua. 2. - Que em nada prejudica o seu irmão,* nem cobre de insultos seu vizinho; - que

não dá valor algum ao homem ímpio,* mas honra os que respeitam o Senhor.3. - Não empresta o seu dinheiro com usura,* nem se deixa subornar contra o

inocente. - Jamais vacilará quem vive assim!* Jamais vacilará quem vive assim!

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2ª Leitura: Cl 1,24-28

Evangelho: Lc 10,38-42 A. Aleluia...

Mensagem do Bispo Dom JoséEstimados irmãos e irmãs desta Comunidade de ____________________A Palavra de Deus, na liturgia de hoje, destaca a importância da acolhida,

da hospitalidade. Acolher as pessoas com alegria, tanto em nossas casas como aqui na comunidade. O tema da acolhida é destacado em vários textos da Bíblia.

Na leitura do Livro do Gênesis que ouvimos, Abraão recebe com alegria os três peregrinos. Manda trazer água para lavar os pés; prepara um pão novo e mata um bezerro. A casa se enche de alegria, porque, para ele, acolher a visita é acolher a bênção de Deus.

É interessante observar que no começo Abraão está comodamente sentado e os hóspedes estão de pé; no fim, as posições estão invertidas: os três homens es-tão sentados à mesa, ao passo que os donos da casa estão prontos para servi-los. A atitude de Abraão é para nós exemplar: diante dos irmãos que precisam de nós, devemos estar de pé prontos para atendê-los.

Esta também foi a experiência de Marta e Maria ao acolherem Jesus em sua casa. Jesus é o hóspede de Marta e Maria. Na casa delas há duas maneiras de hospitalidade. Marta se preocupa com os afazeres da casa, e Maria, numa atitude de discípula, escuta suas palavras. Pois a alma humana tem sede do eterno. Jesus, porém, afirma que Maria escolheu a melhor parte, escolheu o essencial. Escolher o essencial em nossa vida depende de nós. A felicidade ou a infelicidade é fruto de nossas escolhas. É o amor de Jesus que nos preenche, dá sentido, impulsiona nossa vida; faz-nos felizes.

Hospitalidade é a capacidade de abertura e acolhimento ao que vem de fora, ao outro. A hospitalidade está na dimensão da gratuidade. Na ação evangeliza-dora, nas pastorais, a acolhida deve ser uma prioridade a orientar todas as ações. Acolher é, sobretudo ter a alma livre e disponível para os outros. E Jesus não fora ali tanto para comer, mas para ser ouvido, ser acolhido. Na sua agitação, Marta deixou de ver o essencial. A escuta da Palavra de Jesus deve ser o objetivo fundamental da vida de todos os cristãos.

A hospitalidade torna-se um desafio no mundo atual, no qual, cada vez mais, predominam o medo, o isolamento, a privacidade. Outro fator que dificul-ta a hospitalidade é o excesso de trabalho, de ocupações que absorve a pessoa como um todo, não deixando tempo para o outro. Devemos ter presente que as

pessoas não buscam em primeiro lugar as doutrinas, mas o encontro pessoal, o relacionamento solidário e fraterno, a acolhida. Sem uma boa acolhida, a evan-gelização fica prejudicada. Precisamos acolher bem quem vem e ir ao encontro de quem não vem.

Que esta comunidade seja cada vez mais acolhedora e hospitaleira.Dom José Gislon - Bispo Diocesano

Profissão da fé(Seguir a segunda fórmula, D. 14)

Prece dos fiéisD. Tendo acolhido a Palavra de Cristo com a atenção de Maria e dispostos a servi-

-lo com a dedicação de Marta, apresentemos a Deus nossas preces comunitárias. A. Atendei nossa súplica, ó Deus de bondade!L. 1. Para que a Igreja seja sempre santuário onde os sedentos vão beber para

continuarem seu caminho, rezemos, irmãos.2. Para que os ministros da confissão garantam a todos a escuta atenta e lhes pro-

porcionem “alegria ao coração e brilho radiante de esperança no semblante”, rezemos, irmãos.

3. Para que nossas famílias e comunidades ofereçam sempre ambiente acolhedor para todos, rezemos, irmãos.

4. Para reservarmos sempre o tempo necessário para estar aos pés de Jesus na escuta de sua Palavra e deixar-nos transformar por ela, rezemos, irmãos.

5. Para que as pessoas que trabalham em recepção, os profissionais da saúde, do direito, do comportamento humano acolham a todos com solicitude, re-zemos, irmãos.

6. ...D. Acolhei nossos pedidos, ó Deus, e concedei-nos a disposição de ouvir a vossa

Palavra e de oferecer boa acolhida aos nossos irmãos e irmãs. Por Cristo, nosso Senhor.

3. RITO DE OFERTAAnim. Imitando Marta e Maria, ofereçamos a Deus o melhor de nossa vida. A. (nº. 224) 1. Um coração para amar....D. Ó Deus, pelo Batismo nos tornastes membros desta comunidade da Igreja,

reunida para a celebração de vosso louvor. Acolhei o que cada um vos oferece e que tudo sirva para a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

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Louvação D. Nós vos bendizemos, ó Deus, pelo vosso amor e pela vossa força criado-

ra. Fizestes todas as coisas, nos criastes à vossa imagem e semelhança e nos confiastes toda a criação. Mesmo perdendo vossa amizade pelo nosso pecado, viestes ao nosso encontro com amor e bondade.

A. (cantando) Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!D. Nós vos louvamos, ó Deus de bondade, porque muitas vezes oferecestes vos-

so amor à humanidade e lhe renovastes a esperança na salvação através dos profetas. E de tal modo nos amastes que enviastes vosso próprio Filho para ser o nosso Salvador.

A. (cantando) Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!D. Vivendo entre nós, vosso Filho anunciou a Boa Nova aos pobres, libertou os

oprimidos, consolou os tristes, curou os doentes e garantiu vida plena a todos os que o seguissem no caminho da Cruz redentora.

A. (cantando) Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!D. Porque nos amou até o fim, vosso Filho entregou sua vida pela nossa salva-

ção, aceitando a morte e morte de Cruz. Mas vós o ressuscitastes, colocando-o à vossa direita, como Senhor dos vivos e dos mortos. .

A. (cantando) Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!D. Nós vos damos graças, ó Deus Criador e Pai, porque, pela força do Espírito

Santo, reunistes uma só Igreja de todos os povos e nações para continuar a obra redentora de vosso Filho. Sustentai-a na sua missão, com o Papa N., nosso Bispo N.,, com nosso(s) padre(s) ___________, com nossas lideranças e com todas as pessoas de boa vontade.

A. (cantando) Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!D. Nós vos agradecemos, ó Deus, Pelo exemplo de vida e proteção da Virgem

Maria, nossa Mãe, dos santos e mártires. Que eles nos ajudem a sermos fiéis a vós para alcançarmos a glória eterna que a eles concedestes.

A. (cantando) Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!D. Nós vos glorificamos pelos irmãos e irmãs que viveram entre nós e que mor-

reram na esperança da salvação,( __________---- pode citar nome de falecidos recentes).Concedei-lhes a felicidade e a paz na assembleia dos vossos santos.

A. (cantando) Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!D. Acolhei benigno, ó Deus, nossa oração de louvor e de súplica, feita por aquele

que nos ensinou a colocar em vós toda nossa vida, Jesus Cristo, nosso Senhor.A. Amém. D. (De pé – minisitro/a busca as hóstias no sacrário e coloca sobre o altar). Guia-

dos pelo espírito de Jesus e pela sabedoria do Evangelho, rezemos confiantes como o Senhor Jesus nos ensinou::

A. Pai-Nosso que estais no céu... D. Cristo nos garantiu que é a luz do mundo. Quem o segue, não andará nas tre-

vas, mas terá a luz da vida.. (Mostrando a hóstia): Felizes os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!

A. Senhor, eu não sou digno...

Rito da Comunhão EucarísticaAnim. Na casa de Betânia, Jesus ofereceu sua amizade, sua Palavra a Marta, Ma-

ria e Lázaro. Em nosso altar, Ele também se oferece a si mesmo em alimento.A. (Canto lit. 2016/12) Ref. Procuro abrigo nos corações:/ de porta em por-

ta, desejo entrar. /:Se alguém me acolhe com gratidão,/ faremos juntos a refeição!:/

1. Eu nasci pra caminhar assim,/ dia e noite, vou até o fim./ O meu rosto, o forte sol queimou,/ meu cabelo, o orvalho já molhou:/ Eu cumpro a ordem do meu coração!

2. Vou batendo, até alguém abrir./ Não descanso, o amor me faz seguir./ É feliz quem ouve a minha voz,/ e abre a porta, entro bem veloz:/ Eu cumpro a ordem do meu coração!

3. Junto à mesa, vou sentar depois,/ e faremos refeição nós dois./ Sentirá seu coração arder,/ e esta chama tenho que acender:/ Eu cumpro a ordem do meu coração!

4. Aqui dentro, o amor nos entretém,/ e, lá fora, o dia eterno vem./ Final-mente, nós seremos um,/ e teremos tudo em comum:/ Eu cumpro a ordem do meu coração!

D. OREMOS. Ó Deus, permanecei junto ao povo que iniciastes nos sacramentos do vosso reino, para que, despojando-nos do velho homem, passemos a uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.D. (Pode propor dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nos-

sa Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia,– doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima, Jornada Mundial da Juventude na próxima semana....)

4. RITOS FINAISAvisos / CompromissoAnim. Saber escutar é próprio de quem sabe acolher. Na escuta de Cristo, cres-

cemos no amor a Ele e aos irmãos e irmãs (pausa).

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A. (Nº 482) Ref. /:Te amarei, Senhor! Te amarei, Senhor!/ Eu só encontro a paz e alegria bem perto de ti!:/

D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Deus nos enriqueça com sua graça, nos proteja de qualquer mal, vos dê um

coração atento à sua Palavra e solícito aos irmãos e irmãs. E que nos abençoe Deus todo-poderoso e fonte da vida, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém. D. Praticai com amor a hospitalidade. Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe. A. Graças a Deus.

Da mensagem do Papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude(Cracóvia, Polônia, de 26 a 31/7/2016): Queridos jovens, Jesus misericordio-

so, representado na imagem venerada pelo povo de Deus no santuário de Cracóvia a Ele dedicado, espera-vos. Fia-Se de vós e conta convosco. Tem muitas coisas importantes a dizer a cada um e a cada uma de vós… Não tenhais medo de fixar os seus olhos cheios de amor infinito por vós e deixai--vos alcançar pelo seu olhar misericordioso, pronto a perdoar todos os vossos pecados, um olhar capaz de mudar a vossa vida e curar as feridas da vossa alma, um olhar que sacia a sede profunda que habita nos vossos corações jovens: sede de amor, de paz, de alegria e de verdadeira felicidade. Vinde a Ele e não tenhais medo! Vinde dizer-Lhe do mais fundo dos vossos corações: “Jesus, confio em Vós!” Deixai-vos tocar pela sua misericórdia sem limites, a fim de, por vossa vez, vos tornardes apóstolos da misericórdia, através das obras, das palavras e da oração, neste nosso mundo ferido pelo egoísmo, o ódio e tanto desespero.

Leituras da Semana Dia 18, 2ªf: Mq 6,1-4.6-8; Sl 49(50),5-6. 8-9. 16bc-17. 21 e 23 (R/. 23b); Mt

12,38-42; dia 19, 3ªf: Mq 7,14-15.18-20; Sl 84(85),2-4.5-6.7-8 (R/. 8a); Mt 12,46-50; dia 20, 4ªf, Sto. Apolinário; Jr 1,1.4-10; Sl 70(71),1-2.3-4a.5-6ab.15ab e 17 (R./ 15); Mt 13,1-9; dia 21, 5ªf, Lourenço de Bríndisi: Jr 2,1-3.7-8.12-13; Sl 35(36), 6-7ab. 8-9.1 0-11 (R/. 10a); Mt 13,10-17; dia 22, 6ªf, Sta Maria Madalena: Ct 3,1-4a ou 2Cor 5, 14-17; Sl 62 (63),2. 3-4. 5-6. 8-9 (R/. 2b); Jo 20,1-2.11-18; dia 23, sáb., Sta. Brígida: Jr 7,1-11; Sl 83 (84), 3.4.5-6a e 8a.11 (R./ 2); Mt 13,24-30; dia 24, dom., 17º TC: Gn 18,20-32; Sl 137(138),1-2a. 2bc-3. 6-7ab. 7c-8 (R/. 3a); Cl 2,12-14; Lc 11,1-13 (Oração perseverante).

Lembretes- Segunda-feira, 1º Fórum Estadual de Educação do Regional Sul 3, na PUC, em

Porto Alegre.- De segunda a sexta-feira, 3ª etapa da Escola de Assessores da Pastoral da Ju-

ventude, Regional Sul 3 da CNBB.- Terça-feira, às 19h, reunião da área pastoral de Severiano de Almeida, em Se-

veriano de Almeida; às 19h, reunião da Pastoral Carcerária, no Centro Cate-quético da Paróquia São Pedro, Erechim.

- De sexta-feira a domingo, 19º Cursilho de jovens feminino, em Marcelino Ramos.

- Domingo, missa e festa do agricultor e do motorista na comunidade Nossa Se-nhora das Dores, Chapadão, Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Paulo Bento; missa e festa de São Tiago e São Cristóvão em Aratiba; de São Cristóvão, em Erechim; às 19h, missa de encerramento do Cursilho de jovens feminino, igre-ja N. Sra. Aparecida, Bela Vista, Erechim.

Acesse o site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

Visite a Livraria Diocesana, Av. Sete de Setembro, 1251.

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Celebração da Palavra de Deus17º Domingo do Tempo Comum / Ano C – 24.07.2013

A oração do discípulo de Cristo misericordiosoCor litúrgica: VERDE

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim, RS

1. RITOS INICIAISA. (nº 449) 4. Senhor, muito obrigado por me ensinares a

rezar, /:pois a oração me purifica e me faz ressuscitar.:/Anim. Nesta semana, jovens de todo mundo participam da Jor-

nada Mundial da Juventude na terra de São João Paulo II, com momentos de reflexão, oração e integração, com a pre-sença do Papa Francisco. Em comunhão com eles, vivemos aqui nossa celebração dominical, momento indispensável de oração que revigora nossa vida.

A. (Nº 48) Ref. Venham todos! É o Pai quem convida...D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. A graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do

Espírito Santo estejam convosco.A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaD. (... de terça-feira a domingo, Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia,

Polônia / festa de São Cristóvão e comemorações pelo dia do agricultor e do motorista / dia dos avôs e das avós, terça-feira, festa de São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria Santíssima / neste domingo, conclusão do cursilho de jo-vens feminino / de sexta-feira a domingo, 19º Cursilho de jovens masculino, em Marcelino Ramos ...).

Ato penitencialD. Assim como temos necessidade vital de nos relacionarmos com os pais, não

podemos viver sem falar com Deus e escutar sua voz que nos revela seu amor de pai e de mãe. Mas, assim como nem sempre lembramos de nossos pais, esquecemos também de nossa oração a Deus ou não a praticamos com sinceri-dade e gratuidade. Peçamos que nos perdoe.

L. Senhor, que nos revelais a necessidade e a força da oração, tende piedade de nós.

A. Senhor, tende piedade de nós. L. Cristo, que na oração do Pai nosso nos destes a síntese do Evangelho, tende

piedade de nós. A. Cristo, tende piedade de nós.L. Senhor, que intercedeis por nós junto do Pai que nos perdoa, tende piedade

de nós. A. Senhor, tende piedade de nós. D. Deus Criador e Pai....A. Amém.

GlóriaA. (Canto Lit. 2009/21) Glória! Glória! Glória a Deus/ nas alturas e na terra

paz aos homens!1. Senhor Deus, Rei dos céus,/ Deus Todo-Poderoso, nós vos louvamos, nós

vos bendizemos,/ nós vos adoramos, nós vos glorificamos.2. Nós vos damos graças/ por vossa imensa glória./ Senhor Jesus Cristo, Fi-

lho Unigênito,/ Senhor Deus, cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai.3. Vós que tirais o pecado do mundo,/ tende piedade de nós./ Vós que tirais

o pecado do mundo,/ acolhei a nossa súplica.4. Vós que estais à direita do Pai,/ tende piedade de nós./ Só vós sois o Santo,/

só vós o Altíssimo, Jesus Cristo,/ com o Espírito Santo na glória de Deus Pai.D. OREMOS. Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso au-

xílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possa-mos abraçar os que não passam. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 17º DTC-C, Paulinas-Paulus, p. 939-942)Anim. No diálogo, as pessoas se dão a conhecer mutuamente. Na oração, Deus

nos fala ao coração e nos escuta. A oração filial e confiante toca o coração de Deus e transforma nossa vida.

1ª Leitura: Gn 18,20-32

Salmo: Sl 137(138)S. Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!A. Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!

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S. 1. - Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,* porque ouvistes as palavras dos meus lábios! - Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.

2. - Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,* porque fizestes muito mais que prometestes; - naquele dia em que gritei, vós me escutastes * e aumentastes o vigor da minha alma.

3. - Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres,* e de longe reconhece os orgu-lhosos. - Se no meio da desgraça eu caminhar,* vós me fazeis tornar à vida novamente.

4. - Quando os meus perseguidores me atacarem * e com ira investirem contra mim, - estendereis o vosso braço em meu auxílio * e havereis de me salvar com vossa destra.

5. - Completai em mim a obra começada;* ó Senhor, vossa bondade é para sem-pre! - Eu vos peço: não deixeis inacabada * esta obra que fizeram vossas mãos!

2ª Leitura: Cl 2,12-14

Evangelho: Lc 11,1-13A. Aleluia...L. Recebestes o Espírito de adoção; é por ele que clamamos: Abá, Pai! A. Aleluia...

Mensagem do Bispo Dom JoséEstimados irmãos e irmãs desta Comunidade _____________________A liturgia deste domingo nos fala sobre a importância da oração. No Evan-

gelho de hoje, Lucas inicia a narrativa informando que Jesus estava rezando. O modo de rezar de Jesus desperta o desejo dos discípulos em aprender mais sobre a oração e por isso perguntam: “Senhor, ensina-nos a rezar” e Jesus lhes ensina a bela oração do Pai-Nosso. É o próprio Cristo que nos convida a falar com o Deus-Pai de forma simples e coloquial, dando-lhe graças e apresentando nossas necessidades cotidianas, tanto materiais quanto espirituais.

Os Evangelhos nos falam, em diversas passagens, que Jesus rezava. A ora-ção esteve presente nos momentos mais importantes da vida de Jesus. Jesus reza e ensina-nos a rezar com persistência e muita confiança. Com Ele aprendemos a pedir o essencial: que o Pai seja reconhecido e amado por todos; que o Reino de justiça e amor se manifeste; que Deus-Pai nos dê o pão necessário e a vida plena; que nos perdoe como nós perdoamos; que não nos deixe cair na tentação de abandonar o caminho de Jesus.

Jesus, ao nos ensinar a oração do Pai Nosso, nos orienta a dizermos poucas palavras e a vivermos intensamente o amor. Toda oração leva à ação. A melhor forma de rezar é fazer o bem, é viver o amor. É interessante notar que a oração do Pai-Nosso tem um caráter comunitário. Os pedidos são sempre pela humanidade inteira e não só por uma pessoa ou grupo.

Com Jesus aprendemos a rezar na intimidade com o Pai, na comunhão com seu projeto de vida, no compromisso que leva a novas relações de partilha e perdão. Aprendemos a superar as tentações, na confiança e na certeza de sermos atendidos em nossas necessidades. As comunidades cristãs, unidas a Jesus Cristo pelo Batismo, procuravam seguir o exemplo do Mestre também na oração.

Recebemos de Jesus e dos Apóstolos a oração. A oração da Igreja alimentada pela Palavra de Deus e a celebração litúrgica nos ensinam a rezar. E a comunidade cristã é lugar ideal de oração, por isso nos reunimos para a celebração da Eucaris-tia, da palavra, para os sacramentos, terço, novenas e momentos de oração.

Muitas vezes, as nossas orações são tentativas de convencer a Deus a res-peito das nossas necessidades. Gostaríamos que ele se adaptasse ás nossas ideias, que corrigisse algumas “falhas” que a sua providência cometeu. Mas, com o pas-sar do tempo, começamos a entender o seu amor por nós. A oração não modifica Deus, mas abre a nossa mente, muda o nosso coração. A oração não nos tira os problemas, não nos tira as doenças, mas nos torna fortes no meio deles.

Que a oração seja sempre a nossa força e o alimento da nossa fé.Dom José Gislon - Bispo Diocesano

Profissão da féA. (nº. 192) 1. Eu creio em Deus Pai, poder e ternura....

Prece dos fiéisD. Na certeza de que a oração perseverante e sincera em favor de todos agrada

ao coração de Deus, façamos nossas preces comunitárias.A. Ouvi-nos, ó Deus clementíssimo.L. 1. Para que nossas comunidades e nossas famílias cultivem a oração perma-

nente, peçamos, irmãos.2. Para que todos os motoristas sejam realmente prudentes e obedeçam as leis

de trânsito para não colocar em risco a própria vida e a dos outros, peçamos, irmãos.

3. Para que os agricultores sejam amparados por políticas que garantam seu tra-balho na terra, peçamos, irmãos.

D. Lembrando a vibração da Jornada Mundial da Juventude há três anos, em

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nosso País, rezemos parte da oração da Jornada deste ano na Polônia: Deus, Pai misericordioso,

A. que revelastes o Vosso amor em Jesus Cristo e o derramastes sobre nós no Espírito Santo Consolador, confiamos a Vós todas as pessoas, especial-mente os jovens.

D. Guiai-os e protegei-os nos complicados caminhos de hoje A. e dai-lhes a graça de colher abundantes frutos a partir da experiência da

Jornada Mundial da Juventude.D. Pai Celestial, concedei que possamos dar testemunho de Vossa misericórdia. A. Ensinai-nos a levar a fé aos que duvidam, a esperança aos desanimados,

o amor aos indiferentes, o perdão a quem fez o mal e a alegria aos infelizes. D. Que a centelha do amor misericordioso acendida em nós,A. se torne chama que transforma os corações e renova a face da Terra.

Amém.Amém!

3. RITO DE OFERTAAnim. Junto ao pão e ao vinho do altar, coloquemos os sonhos dos jovens, a vida

dos agricultores e motoristas e o fruto de seu trabalho.A. (nº. 233) 1. Ofertar nossa vida queremos como gesto ...D. Acolhei, ó Pai, a doação de nossa vida. Fazei que esta celebração da vossa Pa-

lavra, pela força da vossa graça, nos santifique na vida presente e nos conduza à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

Louvação D. Ó Deus, nosso Pai de bondade, nós vos glorificamos pela admirável ascensão

de vosso Filho ao céu, mas também porque continua andando conosco, como caminho que nos conduz a vós, verdade que nos liberta e vida que nos enche de alegria.

A. (cantando ou rezando – Ref. Canto Litúrgico 2010, nº. 14, sem repetir) Suba a vós o nosso louvor, ó Deus vivo e verdadeiro! Com os frutos do nosso labor, somos povo caminheiro!

D. Nós vos bendizemos porque pela força do Espírito Santo renovais continua-mente as vossas criaturas e nos reunis para a celebração da vossa glória em Cristo vosso Filho, fazendo-nos crescer na comunhão de vosso amor.

A. Suba a vós o nosso louvor, ó Deus vivo e verdadeiro! Com os frutos do nosso labor, somos povo caminheiro!

D. Nós vos glorificamos, ó Deus, pela vossa Igreja e por sua ação evangelizadora no mundo inteiro, com nosso Papa N., nosso Bispo N., nosso(s) padre(s) -----------, ministros leigos e outros agentes de pastoral e todos os servidores das comunidades.

A. Suba a vós o nosso louvor, ó Deus vivo e verdadeiro! Com os frutos do nosso labor, somos povo caminheiro!

D. A Vós, ó Deus, nossa filial gratidão porque nos dais a Virgem Maria e os san-tos como nossos modelos de vida e nossos intercessores. Que seu testemunho de fidelidade a vós nos ajude a perseverarmos no vosso amor.

A. Suba a vós o nosso louvor, ó Deus vivo e verdadeiro! Com os frutos do nosso labor, somos povo caminheiro!

D. Muito obrigado, também, ó Deus de infinita misericórdia, pelo bem realizado entre nós por nossos irmãos e irmãs falecidos, membros de nossas famílias, benfeitores de nossa comunidade (pode citar o nome dos últimos que morre-ram...). Que eles vivam para sempre na vossa glória.

A. Suba a vós o nosso louvor, ó Deus vivo e verdadeiro! Com os frutos do nosso labor, somos povo caminheiro!

D. Acolhei, ó Pai, nossa gratidão pelos benefícios recebidos de vossa bondade e concedei-nos corresponder a eles com frutos de amor e de paz. Por Cristo, vosso Filho, nosso Senhor.

A. Amém.D. O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança de filhos, rezemos

como ele nos ensinou: Pai nosso... (ministro/a busca as hóstias no sacrário e coloca sobre o altar...)

D. Jesus glorificado continua conosco e se dá a nós como alimento de nossa caminhada para a casa do Pai. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!

A. Senhor, eu não sou digno...

Rito da Comunhão EucarísticaAnim. A comunhão com o Senhor na oração se torna mais profunda na comu-

nhão de seu Corpo, dado a nós como Pão da Vida. A. (Canto Lit. 2016/4) 1. Que alegria celebrar com meus amigos/ numa ceia

muito antes da paixão!/ Que alegria celebrar também contigo/ esta festa da partilha e do perdão.

Ref. Canta, povo, de alegria!/ Sou o Deus que te conforta/ e te faz ser comu-nhão./ Vem, ó povo, e te sacia!/ Não mereces? Que importa?! /Te ofereço o meu perdão.

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2. Com Mateus e sua família pus-me à mesa;/ pecadores e excluídos quis também./ Fariseus me criticaram com dureza,/ mas eu amo o pecador e quero bem.

3. De que vale o legalismo puro e frio/ que te impede ver no outro o teu ir-mão?/ Não me agradam os teus cultos tão vazios,/ quero, sim, misericórdia e compaixão.

4. Vim buscar e libertar quem está perdido,/ eu não vim pra quem merece ou quem é bom./ O remédio é pra doentes e feridos,/ meu amor não é um prêmio, mas um dom.

D. OREMOS. Recebemos, ó Deus, este sacramento, memorial permanente da paixão do vosso Filho; fazei que o dom da vossa inefável caridade possa servir à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. D. (Pode propor dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nos-

sa Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia,– doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima, Jornada Mundial da Juventude nesta semana, agricultores e motoristas....)

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)Anim. No compromisso de levar para a vida o que rezamos, coloquemos em

prática o ensinamento de Jesus sobre a oração.A. (Nº 483) Ref. Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor,/ pra fazer tua

vontade, pra viver do teu amor,/ pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor,/ eis-me aqui, Senhor!

D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Que volte para nós seu olhar e nos dê a alegria, a saúde e a paz; acompanhe

nosso trabalho, no campo e na cidade e nos abençoe Deus onipotente e eterno, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém. D. Ouvi e praticai sempre a Palavra do Senhor. Ide em paz e o Senhor vos acom-

panhe. A. Graças a Deus.

Hora de Comunhão DiocesanaDomingo próximo, às 09h, na Catedral São José, Hora de comunhão diocesana,

transmitida pelas Rádios da Região para todas as comunidades das 30 paró-quias da Diocese. As equipes de liturgia providenciem rádio e vejam o roteiro da celebração que está em “CELEBRAÇÕES DE JULHO 2016”.

Leituras da SemanaDia 25. 2ªf, S. Tiago (Maior): 2Cor 4,7-15; Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R/.

5); Mt 20,20-28; dia 26, 3ªf, S. Joaquim e S. Ana, Pais de Maria Santíssima: Eclo 44,1.10-15; Sl 131(132),11. 13-14. 17-18 (R/. Lc 1, 32a); Mt 13,16-17; dia 27, 4ªf: Jr 15,10.16-21; Sl 58(59),2-3. 4-5a. 10-11. 17.18 (R/. 17d); Mt 13,44-46; dia 28, 5ªf: Jr 18,1-6; Sl 145(146),1-2. 3-4. 5-6 (R/. 5a); Mt 13,47-53; dia 29, 6ªf, Sta. Marta: 1Jo 4,7-16; Sl 33(34),2-3. 4-5. 6-7. 8-9. 10-11 (R/. 9a); Jo 11,19-27 ou Lc 10,38-42; dia 30, sáb., S. Pedro Crisólogo; Jr 26,11-16.24; Sl 68(69),15-16. 30-31. 33-34 (R/. cf. 14); Mt 14,1-12; dia 31, dom.,18º DT: Ecl 1,2; 2,21-23; Sl 89(90),3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17(R/. cf. 1); Cl 3,1-5.9-11 ; Lc 12,13-21 (Tesouros terreno e perene).

Lembretes- De segunda-feira a domingo, experiência missionária regional de jovens, em

Erechim.- De terça-feira a domingo, 31ª Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia,

Polônia.- De terça-feira a 06 de agosto, peregrinação da imagem de N. Sra. de Fátima,

Paróquia Sant’Ana, Carlos Gomes.- De sexta-feira a domingo, 46º ensaio de canto litúrgico de pastoral, no Centro

de Pastoral da Arquidiocese de Porto Alegre; 19º Cursilho de jovens masculi-no, em Marcelino Ramos.

- Domingo, 10h, dedicação do altar, capela São Roque, Paróquia São Caetano, Severiano de Almeida; missa e festa da Padroeira Santa Ana, em Carlos Go-mes; às 19h, missa de encerramento do Cursilho de jovens masculino, na igreja N. Sra. Aparecida, Bela Vista, Erechim.

Acesse o site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

Visite a Livraria Diocesana, Av. Sete de Setembro, 1251.

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JMJ, na Polônia / encerramento do Cursilho de jovens masculino / quarta-feira, aniversário de ordenação episcopal de Dom José – 2012 / quarta-feira, início da visita pastoral em Jacutinga /...)

Ato penitencialD. Apegos a bens materiais, acomodação, preocupações individualistas nos impe-

dem a generosidade necessária para a busca do Reino. Peçamos que Deus nos per-doe e purifique nosso coração para acolher sua misericórdia e praticá-la com todos.

L. Senhor, que não tínheis onde reclinar a cabeça, tende piedade de nós.A. Senhor, tende piedade de nós.L. Cristo, que vivestes pobre entre os pobres, tende piedade de nós.A. Cristo, tende piedade de nós. L. Senhor, que fostes crucificado despojado até das vestes, tende piedade de nós. A. Senhor, tende piedade de nós. D. Deus rico em misericórdia....

GlóriaA. (Nº 93) Ref. /:Glória a Deus na imensidão/ e paz na terra ....D. OREMOS. Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos

e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restau-rando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 18º DTC-C, Paulinas-Paulus, p. 943-945).Anim. Os bens materiais são passageiros e ilusórios. Os valores e princípios

espirituais permanecem e dão verdadeiro sentido à vida.

1ª Leitura: Ecl 1,2;2,21-23L. Leitura do livro do Eclesiastes.“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaida-

de”. Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça. De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Celebração da Palavra de Deus18º Domingo do Tempo Comum / Ano C – 31.07.2016

- Desprendimento dos bens, condição para a salvação- Abertura do mês voc. – Anunciar com alegria o rosto da misericór-dia – é nossa missão! Cor litúrgica: VERDE

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim, RS

1. RITOS INICIAISA. (Canto Lit. 2010/1) Jesus Cristo anunciava por pri-

meiro/ um novo Reino de justiça e seus valores: /:Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro/ e muito me-nos agradar a dois senhores.:/

Anim.: No Jubileu da Misericórdia, o mês das vocações, cuja abertura nossa diocese faz já neste domingo, lem-bra nossa missão de anunciar a misericórdia divina. Ele também nos recorda a necessidade da resposta ale-gre ao chamado de Deus. Resposta que exige o desa-pego dos bens.

A. (Canto Lit. 2016/2) 1. A ti, meu povo, amado da aliança,/ se abre a porta da misericórdia,/ do meu perdão que é fonte de esperança,/ que gera a paz, a vida e a concórdia.

Ref. /:Misericordiosos, misericordiosos, misericordiosos como o Pai!:/2. Perdoa até setenta vezes sete,/ procura amar irmãos e inimigos;/ celebra a

volta de quem se converte: eis o que peço aos meus irmãos e amigos.4. Vai ser sinal do meu amor ternura,/ consola aflitos, perdoa as ofensas;/

reparte o pão e o teu amor que cura,/ faze orações, pratica a paciência.D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela

ação do Espírito Santo, esteja convosco. A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaD. (... abertura do mês vocacional com Hora Diocesana de Comunhão – “Anun-

ciar com alegria o rosto da misericórdia – É nossa missão!” / Encerramento da

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Salmo: Sl 89(90)S. Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nósA. Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós. S. 1. - Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,* quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos

de Adão!” - Pois mil anos para vós são como ontem,* qual vigília de uma noite que passou.

2. - Eles passam como o sono da manhã,* são iguais à erva verde pelos campos; - De manhã ela floresce vicejante,* mas à tarde é cortada e logo seca.

3. - Ensinai-nos a contar os nossos dias,* e dai ao nosso coração sabedoria! - Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?* Tende piedade e compaixão de vossos servos.

4. - Saciai-nos de manhã com vosso amor,* e exultaremos de alegria todo o dia! = Que a bondade do Senhor e nosso Deus + repouse sobre nós e nos conduza!* Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.

2ª Leitura: Cl 3,1-5.9-11L. Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses.Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do

alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória. Portanto, fa-zei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria. Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento. Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Evangelho: Lc 12,13-21 A. /:Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!:/L. Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos céus.A. Aleluia...

Mensagem do Bispo Dom JoséEstimados irmãos e irmãs desta Comunidade de ___________________Evangelho de hoje nos ajuda a refletir a respeito de um dos mais velhos

temas do comportamento O humano: a cobiça, também chamada ganância, que São Paulo considera a raiz de todos os males.

A palavra de Jesus dirigida a nós, hoje, nos ensina como deve ser a nossa atitude diante dos bens deste mundo. A morte prova que não somos os donos definitivos das nossas propriedades, pois no dia seguinte de nossa morte, já per-tencem a outros.

A busca por coisas materiais tem praticamente enlouquecido a vida huma-na. As coisas materiais acabam cegando a vida e desviando o rumo. No lugar da felicidade surge a insatisfação. As coisas materiais são necessárias, mas serão sempre meios e jamais o fim último da existência humana. Nosso coração ne-cessita de algo mais que o dinheiro não compra. A paz, a fraternidade, o amor, a justiça.

Jesus nos alerta para tomarmos cuidado contra todo tipo de ganância porque a vida de um homem não consiste na abundância de bens. A ganância é atraente, sedutora e enganosa. Santo Antônio dizia que “a pessoa gananciosa não tem descanso e assemelha-se ao caçador que corre atrás de pássaros que voam”. Por sua vez, Santo Agostinho lembra que “a ganância não respeita nem Deus nem o homem, não perdoa nem o pai nem o amigo”.

A parábola lembra-nos ainda que não somos os donos da nossa vida. A vida pertence a Deus. Ele a dá, ele a tira. A obsessão por dinheiro pode corroer o coração humano, fazendo-nos egoístas e indiferentes diante dos outros e do mundo. Riqueza para Deus é convivência fraterna, é ser bom e solidário, é viver em paz com os outros e com a comunidade, é multiplicar os gestos de amor e solidariedade como próximo.

Todos temos um desejo enorme de encontrar um porto seguro para nossa existência. Buscamos segurança: segurança econômica, segurança quanto à saú-de, segurança profissional. O problema é que nesta vida e neste mundo nada é seguro e toda segurança não passa de uma ilusão, que cedo ou tarde acaba. Pen-semos bem: num mundo que já não mais sabe olhar para o alto, num mundo que desaprendeu a ouvir aquele que tem palavra de vida eterna, não é fácil viver este caminho de Jesus. E, no entanto, esta é a condição para ser cristão de verdade e para encontrar a verdadeira vida.

Que o bom Deus nos ensine a fazer o bom uso dos bens deste mundo. Dom José Gislon

Bispo Diocesano

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Profissão da féD. Creio em Deus Pai... Prece dos fiéisD. Procurando superar as preocupações do mundo e o apego aos bens, elevemos

nosso coração para o alto, apresentando nossas preces comunitárias ao Pai.A. Pela vossa misericórdia, atendei-nos, ó Senhor!L. 1. Para que a Igreja, com testemunho de pobreza, ajude a sociedade a vencer a

lógica do dinheiro, que impede vida digna para todos, peçamos, irmãos.2. Para livrar-nos da ganância e podermos escolher sempre o mais importante em

nossa vida, peçamos, irmãos.3. Para que o mês vocacional motive os adolescentes e jovens a definir sua esco-

lha vocacional e confirme a todos os que já a fizeram, peçamos, irmãos.4. ...D. Em comunhão com os participantes da Jornada Mundial da Juventude que se

encerra neste domingo na Polônia, rezemos: Deus, Pai misericordioso, A. que revelastes o Vosso amor em Jesus Cristo e o derramastes sobre nós

no Espírito Santo Consolador, confiamos a Vós todas as pessoas, especial-mente os jovens.

D. Guiai-os e protegei-os nos complicados caminhos de hoje A. e dai-lhes a graça de colher abundantes frutos a partir da experiência da

Jornada Mundial da Juventude.D. Pai Celestial, concedei que possamos dar testemunho de Vossa misericórdia. A. Ensinai-nos a levar a fé aos que duvidam, a esperança aos desanima-

dos, o amor aos indiferentes, o perdão a quem fez o mal e a alegria aos infelizes.

D. Que a centelha do amor misericordioso acendida em nós,A. se torne chama que transforma os corações e renova a face da Terra. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim.: Nosso rito de oferta inclui hoje os donativos das pessoas generosas às or-

ganizações de promoção humana, garantindo-lhes recursos para seus projetos em favor dos carentes.

A(Nº 217 – sem a segunda estrofe) Não se deve dizer: nada posso ofertar.....D. Olhai com bondade, ó Deus, para esta assembleia de vossos filhos e filhas que

vos louva e bendiz pelos dons concedidos. Transformai sua vida em constante oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

Louvação D. Com imensa gratidão, nós vos louvamos, ó Deus, porque vosso Filho, na noite

em que ia ser entregue, nos deixou o memorial de sua Paixão, Morte e Ressur-reição. Que nós possamos celebrá-la com frequência e participação consciente.

A. (Refrão do nº. 105) Por nós fez maravilhas, louvemos o SenhorD. Nós recordamos com gratidão, ó Deus, que vosso Filho nos dirige vossa Pa-

lavra de Salvação e nos reúne em vosso amor, caminhando conosco como bom pastor e alimentando-nos com o Pão da vida.

A. Por nós fez maravilhas, louvemos o SenhorD. Nós vos louvamos, ó Deus de bondade, porque nos tornastes membros de

vossa Igreja. Que ela cresça na unidade com o Papa N., com nosso bispo N., com nosso(s) padre(s) ________, com todos os outros ministros e servidores das comunidades.

A. Por nós fez maravilhas, louvemos o SenhorD. Obrigado, ó Deus, por todos os sinais de vossa misericórdia, especialmente

pelos mais fracos e necessitados. Que sejamos solidários com eles para parti-lhar suas dores e angústias, suas alegrias e esperanças.

A. Por nós fez maravilhas, louvemos o SenhorD. Nós vos bendizemos, ó Deus, por todos os que adormeceram na paz de vosso

Cristo, especialmente os membros de nossa comunidade (pode lembrar nome dos falecidos mais recentemente ----------). Que eles vivam na luz de vossa face e tenham a plenitude da vida.

A. Por nós fez maravilhas, louvemos o SenhorD. Acolhei, ó Deus bondoso, nossa gratidão e nossa súplica, apresentadas em

nome de vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor!A. Amém. D. Obedientes ao mandato de Cristo e formados por seu divino ensinamento,

rezemos como Ele nos ensinou: Pai nosso... (ministro/a buscas as hóstias no sacrário e coloca sobre o altar).

Rito da Comunhão EucarísticaAnim.: Na Eucaristia, Deus nos oferece o grande dom do Pão da vida. Com a

força deste alimento, podemos valer-nos dos bens materiais para fazer o bem aos outros.

A. (Nº 284) Ref. O pão da vida, a comunhão, nos une ...D. OREMOS. Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes

com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

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A. Amém. D. (Pode propor dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nossa

Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia,– doentes, fale-cidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima,...)

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)Anim.: Pela Palavra de Deus, somos chamados ao contínuo esforço de vencer a

ganância porque ela nos impede a busca dos verdadeiros valores da vida e põe em risco a harmonia familiar, comunitária e social. (pausa)

A. (Nº 392) 1. Felizes os que vivem a pobreza,/ buscando em Deus a fonte dos seus bens;/ quem chora e sente fome à sua mesa/ do pão e da palavra lá dos céus.

Ref. Pois terão seu lugar no céu/ e para sempre eles verão a Deus.D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Que Deus nos ilumine e aqueça com o sol da justiça, nos conduza por cami-

nhos de retidão, faça nossos passos serem de fé, nossos gestos de paz, nossas relações de solidariedade, nossas palavras de amor. E que nos abençoe sempre Deus fonte de toda santidade, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

A. Amém.D. Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.A. Graças a Deus.

Lembretes - Segunda-feira, às 19h, reunião do Conselho Econômico Diocesano, no Centro

Diocesano de Pastoral (CDP). Quarta-feira, aniversário de ordenação episcopal de Dom José (2012).- De quarta-feira ao dia 13, Visita Pastoral na Paróquia Santo Antônio, Jacutinga.- Sexta-feira, às 19h, reunião com representantes paroquiais de liturgia, no CDP.- Sábado, das 08h30 às 16h30, no Santuário de Fátima, retiro das zeladoras das

capelinhas; às 19h30min, missão canônica na Comunidade N. Sra. da Saúde, Linha Torresmo, Getúlio Vargas.

- Sábado e domingo, festa dos padroeiros e capelinhas e São Roque na igreja Sagrado Coração de Jesus, Paulo Bento.

- De domingo ao dia 20, peregrinação da imagem de N. Sra. de Fátima na Paró-quia Sagrado Coração de Jesus, Viadutos.

Leituras da Semana Dia 1º, 2ªf, Sto. Afonso Maria de Ligório: Jr 28,1-17; Sl 118(119),29. 43. 79. 80.

95. 102 (R/. 68b); Mt 14,13-21; dia 02, 3ªf, Br. Sto. Eusébio de Vercelli e S. Pe-dro Julião Eymard: Jr 30,1-2.12-15.18-22; Sl 101(102),16-18. 19-21.29 e 22-23 (R/. 20b); Mt 14,22-36; dia 03, 4ªf: Jr 31,1-7; Cânt.: Jr 31,10. 11-12ab. 13 (R/. cf. 10d); Mt 15,21-28; dia 04, 5ªf, Jr 31,31-34; Sl 50(51),12-13.14-15.18-19 (R/. 12a); Mt 16,13-23; dia 05, 6ªf: Dedicação da Basílica de Sta. Maria Maior: Na 2,1.3; 3,1-3.6.7; Cânt.: Dt 32,35cd-36ab. 39abcd. 41abcd (R/. 39c); Mt 16,24-28; dia 06, sáb., Transfiguração do Senhor: Dn 7,9-10.13-14 ou 2Pd 1,16-19; Sl 96 (97),1-2.5-6.9 (R/. 1a.9a); Lc 9,28b-36; dia07, dom., 19º TC: Sb 18,6-9; Sl 32(33),1 e 12. 18-19. 20 e 22 (R/. 12b); Hb 11,1-2.8-19; Lc 12,32-48 (Vigilância).

Acesse o site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

Visite a Livraria Diocesana, Av. Sete de Setembro, 1251.

Mandamentos da EstradaDe qualquer modo, com a exortação ao exercício das virtudes por parte do automo-

bilista, houve quem quis formular para ele um especial “decálogo”, em analogia as dez “Palavras”, ou seja, aos Mandamentos do Senhor. Apresentamo-lo em seguida, de modo indicativo, embora consideremos que eles possam ser também diversamente formulados:I. Não matarás.II. A estrada será para ti instrumento de comunhão no meio das pessoas e não de dano

mortal.III. Cortesia, retidão e prudência ajudar-te-ão a superar os imprevistos.IV. Serás caritativo e ajudarás o próximo na necessidade, especialmente se for vítima de

um acidente.V. O automóvel não será para ti expressão de poder, de domínio e ocasião de pecado.VI. Convencerás com caridade os jovens, e não só, a não se porem ao volante quando

não estiverem em condição de o fazer.VII. Apoiarás as famílias das vítimas de acidentes.VIII. Farás com que a vítima e o automobilista agressor se encontrem num momento

oportuno, a fim de que possam viver a experiência libertadora do perdão.IX. Na estrada, tutelarás a parte mais frágilX. Sentir-te-ás responsável pelos outros.(Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes, Orientações para a Pastoral da Estrada, 24 de maio de 2007, nº 60).

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esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? “Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria» (Is 49,15). Um amor assim implica criar dentro de mim espaço para o outro, sentir, sofrer e alegrar-me com o próximo.

No conceito bíblico de misericórdia, está incluída também a va-lência concreta dum amor que é fiel, gratuito e sabe perdoar. Neste texto de Oseias, temos um belíssimo exemplo do amor de Deus, comparado ao dum pai pelo seu filho: «Quando Israel era ainda menino, Eu amei--o, e chamei do Egito o meu filho. Mas, quanto mais os chamei, mais se afastaram (...). Entretanto, Eu ensinava Efraim a andar, trazia-o nos meus braços, mas não reconheceram que era Eu quem cuidava deles. Segurava-os com laços humanos, com laços de amor, fui para eles como os que levantam uma criancinha contra o seu rosto; inclinei-me para ele para lhe dar de comer» (Os 11, 1-4). Apesar do comportamento errado do filho, que mereceria uma punição, o amor do pai é fiel e perdoa sempre um filho arrependido. Como vemos, na misericórdia está sempre incluí-do o perdão; a misericórdia divina «não é uma ideia abstrata mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho. (...) Provém do íntimo como um sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e perdão» (Misericordiae Vultus, 6).

O Novo Testamento fala-nos da misericórdia divina (eleos) como síntese da obra que Jesus veio realizar no mundo em nome do Pai (cf. Mt 9, 13). A misericórdia de Nosso Senhor manifesta-se sobretudo quando Se debruça sobre a miséria humana e demonstra a sua compaixão por quem precisa de compreensão, cura e perdão. Em Jesus, tudo fala de misericór-dia. Mais ainda, Ele mesmo é a misericórdia.

No capítulo 15 do Evangelho de Lucas, podemos encontrar as três parábolas da misericórdia: a ovelha tresmalhada, a moeda perdida e a co-nhecida por «filho pródigo». Nestas três parábolas, impressiona a alegria de Deus, a alegria que Ele sente quando reencontra um pecador e o perdoa. Sim, a alegria de Deus é perdoar! Aqui está a síntese de todo o Evangelho. «Cada um de nós é aquela ovelha tresmalhada, a moeda perdida; cada um de nós é aquele filho que esbanjou a própria liberdade, seguindo ídolos falsos, miragens de felicidade, e perdeu tudo. Mas Deus não Se esquece de nós, o Pai nunca nos abandona. É um pai paciente, espera-nos sempre! Respeita a nossa liberdade, mas permanece sempre fiel. E, quando volta-

Continuação da página 04

mos para Ele, acolhe-nos como filhos na sua casa, porque nunca, nem se-quer por um momento, deixa de esperar por nós com amor. E o seu coração fica em festa por cada filho que volta para Ele. Fica em festa, porque Deus é alegria. Vive esta alegria, cada vez que um de nós, pecadores, vai ter com Ele e pede o seu perdão» (Angelus, 15 de Setembro de 2013).

A misericórdia de Deus é muito concreta, e todos somos chamados a fazer experiência dela pessoalmente. Quando tinha dezessete anos, num dia em que devia sair com os meus amigos, decidi passar antes pela igreja. Ali encontrei um sacerdote que me inspirou particular confiança e senti o desejo de abrir o meu coração na Confissão. Aquele encontro mudou a mi-nha vida. Descobri que, quando abrimos o coração com humildade e trans-parência, podemos contemplar de forma muito concreta a misericórdia de Deus. Tive a certeza de que Deus, na pessoa daquele sacerdote, já estava à minha espera, ainda antes que desse o primeiro passo para ir à igreja. Nós procuramo-Lo, mas Ele antecipa-Se-nos sempre, desde sempre nos procura e encontra-nos primeiro. Talvez algum de vós sinta um peso no coração e pense: Fiz isto, fiz aquilo… Não temais! Ele espera-vos. É pai; sempre nos espera. Como é belo encontrar no sacramento da Reconciliação o abraço misericordioso do Pai, descobrir o confessionário como o lugar da Mise-ricórdia, deixar-nos tocar por este amor misericordioso do Senhor que nos perdoa sempre!

E tu, caro jovem, cara jovem, já alguma vez sentiste pousar sobre ti este olhar de amor infinito que, para além de todos os teus pecados, limi-tações e fracassos, continua a confiar em ti e a olhar com esperança para a tua vida? Estás consciente do valor que tens diante de um Deus que, por amor, te deu tudo? Como nos ensina São Paulo, assim «Deus demonstra o seu amor para conosco: quando ainda éramos pecadores é que Cristo morreu por nós» (Rm 5, 8). Mas compreendemos verdadeiramente a força destas palavras?

Sei como todos vós amais a cruz das JMJ’s – dom de São João Paulo II – que, desde 1984, acompanha todos os vossos Encontros Mundiais. Na vida de inúmeros jovens, quantas mudanças – verdadeiras e próprias conversões – brotaram do encontro com esta cruz singela! Talvez vos te-nhais posto a questão: donde vem esta força extraordinária da cruz? Aqui tendes a resposta: a cruz é o sinal mais eloquente da misericórdia de Deus. Atesta-nos que a medida do amor de Deus pela humanidade é amar sem medida. Na cruz, podemos tocar a misericórdia de Deus e deixar-nos tocar

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pela sua própria misericórdia. Gostaria aqui de lembrar o episódio dos dois malfeitores crucificados ao lado de Jesus: um deles é presunçoso, não se reconhece pecador, insulta o Senhor. O outro, ao contrário, reconhece ter errado, volta-se para o Senhor e diz-Lhe: «Jesus, lembra-Te de mim, quando estiveres no teu Reino». Jesus fixa-o com infinita misericórdia e responde-lhe: «Hoje estarás comigo no Paraíso» (cf. Lc 23, 32.39-43). Com qual dos dois nos identificamos? Com aquele que é presunçoso e não reconhece os próprios erros? Ou com o outro, que se reconhece ne-cessitado da misericórdia divina e implora-a de todo o coração? No Se-nhor, que deu a sua vida por nós na cruz, encontraremos sempre o amor incondicional que reconhece a nossa vida como um bem e sempre nos dá a possibilidade de recomeçar.

3. A alegria extraordinária de sermos instrumentos da misericórdia de DeusA Palavra de Deus ensina-nos que «a felicidade está mais em dar do

que em receber» (At 20, 35). É precisamente por este motivo que a quinta Bem-aventurança declara felizes os misericordiosos. Sabemos que o Se-nhor nos amou primeiro. Mas só seremos verdadeiramente bem-aventu-rados, felizes, se entrarmos na lógica divina do dom, do amor gratuito, se descobrirmos que Deus nos amou infinitamente para nos tornar capazes de amar como Ele, sem medida. Como diz São João: «Caríssimos, amemo--nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. (…) É nisto que está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros» (1 Jo 4, 7-11).

Depois de vos ter explicado muito resumidamente como o Senhor exerce a sua misericórdia para conosco, quereria sugerir-vos em concreto como podemos ser instrumentos desta mesma misericórdia para com o nos-so próximo.

Aqui vem-me ao pensamento o exemplo do bem-aventurado Piergior-gio Frassati. Dizia ele: «Jesus faz-me visita cada manhã na Comunhão, eu restituo-a no mísero modo que posso, ou seja, visitando os pobres». Pier-giorgio era um jovem que compreendera o que significa ter um coração misericordioso, sensível aos mais necessitados. Dava-lhes muito mais do

que meras coisas materiais; dava-se a si mesmo, disponibilizava tempo, pa-lavras, capacidade de escuta. Servia os pobres com grande discrição, não se pondo jamais em evidência. Vivia realmente o Evangelho, que diz: «Quan-do deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim de que a tua esmola permaneça em segredo» (Mt 6, 3-4). Imaginai vós que, no dia anterior ao da sua morte, gravemente doente, ainda se pôs a dar orientações sobre o modo como ajudar os seus amigos necessitados. No seu funeral, os familiares e amigos ficaram estupefatos com a presença de tantos pobres, a eles desconhecidos, que tinham sido acompanhados e ajudados pelo jovem Piergiorgio.

Sempre me apraz associar as Bem-aventuranças evangélicas com o capítulo 25 de Mateus, quando Jesus nos apresenta as obras de misericórdia e diz que seremos julgados com base nelas. Por isso, convido-vos a redesco-brir as obras de misericórdia corporal: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, dar pousada aos peregrinos, assistir aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual: dar bons conselhos, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as injúrias, suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo, rezar a Deus por vivos e defuntos. Como vedes, a misericórdia não é bonomia, nem mero sentimentalismo. Aqui está o critério de autenticidade do nosso ser discípulos de Jesus, da nossa credibilidade como cristãos no mundo de hoje.

Dado que vós, jovens, sois muito concretos, quereria propor-vos a escolha de uma obra de misericórdia corporal e outra de misericórdia es-piritual para pôr em prática cada mês nos primeiros sete meses de 2016. Deixai-vos inspirar pela oração de Santa Faustina, apóstola humilde da Mi-sericórdia Divina nos nossos tempos:

«Ajuda-me, Senhor, para que (…) os meus olhos sejam misericordiosos, de modo que eu jamais suspeite

nem julgue as pessoas pela aparência externa, mas perceba a beleza inte-rior dos outros e possa ajudá-los (…);

o meu ouvido seja misericordioso, de modo que eu esteja atenta às necessidades do próximo e não me permitais permanecer indiferente diante de suas dores e lágrimas (…);

a minha língua seja misericordiosa, de modo que eu nunca fale mal do próximo; que eu tenha para cada um deles uma palavra de conforto e de perdão (…);

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as minhas mãos sejam misericordiosas e transbordantes de boas obras (…);

os meus pés sejam misericordiosos, levem sem descanso ajuda aos meus irmãos, vencendo a fadiga e o cansaço (…);

o meu coração seja misericordioso, para que eu seja sensível a todos os sofrimentos do próximo» (Diário, 163).

Assim, a mensagem da Misericórdia Divina constitui um progra-ma de vida muito concreto e exigente, porque implica obras. E uma das obras de misericórdia mais evidentes, embora talvez das mais difíceis de praticar, é perdoar a quem nos ofendeu, a quem nos fez mal, àqueles que consideramos como inimigos. «Tantas vezes, como parece difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração. Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz» (Misericordiae Vultus, 9).

Encontro muitos jovens que se dizem cansados deste mundo tão divi-dido, no qual se digladiam partidários de diferentes facções, existem muitas guerras e há até quem use a própria religião como justificação da violência. Temos de suplicar ao Senhor que nos dê a graça de ser misericordiosos com quem nos faz mal; como Jesus que, na cruz, assim rezava por aqueles que O crucificaram: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34). O único caminho para vencer o mal é a misericórdia. A justiça é necessária, e muito! Mas, sozinha, não basta. Justiça e misericórdia devem caminhar juntas. Quanto desejaria que nos uníssemos todos numa oração coral, saída do mais fundo dos nossos corações, implorando que o Senhor tenha misericórdia de nós e do mundo inteiro!

4. Cracóvia espera-nos! Faltam poucos meses para o nosso encontro na Polónia. Cracóvia, a

cidade de São João Paulo II e de Santa Faustina Kowalska, espera-nos com os braços e o coração abertos. Creio que a Providência Divina nos tenha guiado para celebrarmos o Jubileu dos Jovens precisamente no lugar onde viveram estes dois grandes apóstolos da misericórdia dos nossos tempos. João Paulo II intuiu que este era o tempo da misericórdia. No início do seu pontificado, escreveu a encíclica Dives in misericordia. No Ano Santo de 2000, canonizou a Irmã Faustina, instituindo também a Festa da Misericór-dia Divina, no segundo Domingo de Páscoa. E, no ano 2002, inaugurou pes-

soalmente, em Cracóvia, o Santuário de Jesus Mise-ricordioso, consagrando o mundo à Misericórdia Divina e manifestando o desejo de que esta mensa-gem chegasse a todos os habitantes da terra e cumu-lasse os seus corações de esperança: «É preciso acender esta centelha da graça de Deus. É necessário transmitir ao mundo este fogo da misericórdia. Na misericórdia de Deus o mundo encontrará a paz, e o homem a felicidade!» (Homilia na Dedicação do Santuário da Misericórdia Divina em Cracóvia, 17 de Agosto de 2002).

Queridos jovens, Jesus misericordioso, representado na imagem ve-nerada pelo povo de Deus no santuário de Cracóvia a Ele dedicado, espe-ra-vos. Fia-Se de vós e conta convosco. Tem muitas coisas importantes a dizer a cada um e a cada uma de vós… Não tenhais medo de fixar os seus olhos cheios de amor infinito por vós e deixai-vos alcançar pelo seu olhar misericordioso, pronto a perdoar todos os vossos pecados, um olhar capaz de mudar a vossa vida e curar as feridas da vossa alma, um olhar que sacia a sede profunda que habita nos vossos corações jovens: sede de amor, de paz, de alegria e de verdadeira felicidade. Vinde a Ele e não tenhais medo! Vinde dizer-Lhe do mais fundo dos vossos corações: «Jesus, confio em Vós!» Deixai-vos tocar pela sua misericórdia sem limites, a fim de, por vossa vez, vos tornardes apóstolos da misericórdia, através das obras, das palavras e da oração, neste nosso mundo ferido pelo egoísmo, o ódio e tanto desespero.

Levai a chama do amor misericordioso de Cristo – de que falava São João Paulo II – aos ambientes da vossa vida diária e até aos confins da ter-ra. Nesta missão, acompanho-vos com os meus votos de todo o bem e as minhas orações, entrego-vos todos à Virgem Maria, Mãe da Misericórdia, nesta última etapa do caminho de preparação espiritual para a próxima JMJ de Cracóvia, e de coração a todos vos abençoo.

Vaticano, 15 de AgostoSolenidade da Assunção da Virgem Santa Maria – de 2015.

FRANCISCO

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Agricultor e motoristaDuas forças que movem a terra

Profissões complementaresDa plantação ao destino final