Teste os maias 2014 correção

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Teste de Português - 11ºano 23 de maio de 2014 VERSÃO 1 e 2 TÓPICOS DE CORREÇÃO 11ºB e 11ºC Grupo I (115 pontos) Lê o texto com atenção e responde às questões apresentadas. 1 5 10 15 20 25 30 35 Falou-se logo do crime da Mouraria, drama fadista que impressionava Lisboa, uma rapariga com o ventre rasgado à navalha por uma companheira, vindo morrer na rua em camisa, dois faias 1 esfaqueando-se, toda uma viela em sangue - uma sarrabulhada como disse o Cohen, sorrindo e provando o Bucelas 2 . (…) Esse mundo de fadistas, de faias, parecia a Carlos merecer um estudo, um romance... Isto levou logo a falar-se do (...) realismo: - e o Alencar imediatamente, limpando os bigodes dos pingos de sopa, suplicou que se não discutisse, à hora asseada do jantar, essa literatura latrinária. Ali todos eram homens de asseio, de sala, hem? Então, que se não mencionasse o excremento! Pobre Alencar! O naturalismo; esses livros poderosos e vivazes, tirados a milhares de edições; essas rudes análises, apoderando-se da Igreja, da Realeza, da Burocracia, da Finança, de todas as coisas santas, dissecando-as brutalmente e mostrando-lhes a lesão, como a cadáveres num anfiteatro; esses estilos novos, tão preciosos e tão dúcteis 3 , apanhando em flagrante a linha, a cor, a palpitação mesma da vida; tudo isso (que ele, na sua confusão mental, chamava a Ideia Nova), caindo assim de chofre e escangalhando a catedral romântica, sob a qual tantos anos ele tivera altar e celebrara missa, tinha desnorteado o pobre Alencar e tornara-se o desgosto literário da sua velhice. (…) Alencar interrompeu-os, exclamando que não eram necessárias tantas filosofias. - Vocês estão gastando cera com ruins defuntos, filhos. O realismo critica-se deste modo: mão no nariz! Eu quando vejo um desses livros, enfrasco-me logo em água-de-colónia. Não discutamos o excremento. - Sole normande 4 ? - perguntou-lhe o criado, adiantando a travessa. Ega ia fulminá-lo. Mas, vendo que o Cohen dava um sorriso enfastiado e superior a estas controvérsias de literaturas, calou-se; ocupou-se só dele, quis saber que tal ele achava aquele St. Emilion 5 . (...) Mas ambos [Carlos e Craft] se voltaram ouvindo, no grupo dos outros, junto à mesa, estridências de voz, e como um conflito que rompia: Alencar, sacudindo a grenha, gritava contra a palhada filosófica; e do outro lado, com o cálice de conhaque na mão, Ega, pálido e afectando uma tranquilidade superior, declarava toda essa babugem lírica que por aí se publica digna da polícia correccional... - Pegaram-se outra vez - veio dizer Dâmaso a Carlos, aproximando- se da varanda. - É por causa do Craveiro. Estão ambos divinos! Era com efeito a propósito de poesia moderna, de Simão Craveiro, do seu poema A Morte de Satanás. Ega estivera citando, com entusiasmo, estrofes do episódio da Morte, quando o grande esqueleto simbólico passa em pleno sol no Boulevard, vestido como uma cocotte 6 arrastando sedas rumorosas: E entre duas costeletas, no decote, Tinha um «bouquet» de rosas! 1 Faia – desordeiro, brigão 2 Bucelas – um vinho 3 Dúctil - flexível 4 Sole normande – um prato de linguado 5 St. Emilion – um vinho 6 Cocotte – meretriz, prostituta

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Teste de Português - 11ºano 23 de maio de 2014

VERSÃO 1 e 2

TÓPICOS DE CORREÇÃO 11ºB e 11ºC

Grupo I (115 pontos)

Lê o texto com atenção e responde às questões apresentadas.

1 5 10 15 20 25 30 35

Falou-se logo do crime da Mouraria, drama fadista que impressionava Lisboa, uma rapariga com o ventre rasgado à navalha por uma companheira, vindo morrer na rua em camisa, dois faias1 esfaqueando-se, toda uma viela em sangue - uma sarrabulhada como disse o Cohen, sorrindo e provando o Bucelas2. (…) Esse mundo de fadistas, de faias, parecia a Carlos merecer um estudo, um romance... Isto levou logo a falar-se do (...) realismo: - e o Alencar imediatamente, limpando os bigodes dos pingos de sopa, suplicou que se não discutisse, à hora asseada do jantar, essa literatura latrinária. Ali todos eram homens de asseio, de sala, hem? Então, que se não mencionasse o excremento! Pobre Alencar! O naturalismo; esses livros poderosos e vivazes, tirados a milhares de edições; essas rudes análises, apoderando-se da Igreja, da Realeza, da Burocracia, da Finança, de todas as coisas santas, dissecando-as brutalmente e mostrando-lhes a lesão, como a cadáveres num anfiteatro; esses estilos novos, tão preciosos e tão dúcteis3, apanhando em flagrante a linha, a cor, a palpitação mesma da vida; tudo isso (que ele, na sua confusão mental, chamava a Ideia Nova), caindo assim de chofre e escangalhando a catedral romântica, sob a qual tantos anos ele tivera altar e celebrara missa, tinha desnorteado o pobre Alencar e tornara-se o desgosto literário da sua velhice. (…) Alencar interrompeu-os, exclamando que não eram necessárias tantas filosofias. - Vocês estão gastando cera com ruins defuntos, filhos. O realismo critica-se deste modo: mão no nariz! Eu quando vejo um desses livros, enfrasco-me logo em água-de-colónia. Não discutamos o excremento. - Sole normande4? - perguntou-lhe o criado, adiantando a travessa. Ega ia fulminá-lo. Mas, vendo que o Cohen dava um sorriso enfastiado e superior a estas controvérsias de literaturas, calou-se; ocupou-se só dele, quis saber que tal ele achava aquele St. Emilion5. (...) Mas ambos [Carlos e Craft] se voltaram ouvindo, no grupo dos outros, junto à mesa, estridências de voz, e como um conflito que rompia: Alencar, sacudindo a grenha, gritava contra a palhada filosófica; e do outro lado, com o cálice de conhaque na mão, Ega, pálido e afectando uma tranquilidade superior, declarava toda essa babugem lírica que por aí se publica digna da polícia correccional... - Pegaram-se outra vez - veio dizer Dâmaso a Carlos, aproximando- se da varanda. - É por causa do Craveiro. Estão ambos divinos! Era com efeito a propósito de poesia moderna, de Simão Craveiro, do seu poema A Morte de Satanás. Ega estivera citando, com entusiasmo, estrofes do episódio da Morte, quando o grande esqueleto simbólico passa em pleno sol no Boulevard, vestido como uma cocotte6 arrastando sedas rumorosas:

E entre duas costeletas, no decote, Tinha um «bouquet» de rosas!

1 Faia – desordeiro, brigão 2 Bucelas – um vinho 3 Dúctil - flexível 4 Sole normande – um prato de linguado 5 St. Emilion – um vinho 6 Cocotte – meretriz, prostituta

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E o Alencar, que detestava o Craveiro, o homem da Ideia Nova, o paladino do Realismo, triunfara, cascalhara, denunciando logo nessa simples estrofe dois erros de gramática, um verso errado, e uma imagem roubada a Baudelaire7! Então Ega, que bebera um sobre outro dois cálices de conhaque, tornou-se muito provocante, muito pessoal. - Eu bem sei porque tu falas, Alencar - dizia ele agora. - E o motivo não é nobre. É por causa do epigrama8 que ele te fez: O Alencar d’Alenquer, Aceso com a Primavera… - Ah!, vocês nunca ouviram isto? - continuou ele voltando-se, chamando os outros. - É delicioso, é das melhores coisas do Craveiro. Nunca ouviste, Carlos? É sublime, sobretudo esta estrofe: O Alencar d’Alenquer Que quer? Na verde campina Não colhe a tenra bonina Nem consulta o malmequer... Que quer? Na verde campina O Alencar d’Alenquer Quer menina! (…) Alencar passou a mão pela testa lívida, e com o olho cavo fito no outro, a voz rouca e lenta: - Olha, João da Ega, deixa-me dizer-te uma coisa, meu rapaz... Todos esses epigramas, esses dichotes lorpas do raquítico e dos que o admiram, passam-me pelos pés como um enxurro de cloaca... O que faço é arregaçar as calças! Arregaço as calças... Mais nada, meu Ega. Arregaço as calças! E arregaçou-as realmente, mostrando a ceroula, num gesto brusco e de delírio. - Pois quando encontrares enxurros desses - gritou-lhe o Ega - agacha-te e bebe-os! Dão-te sangue e força ao lirismo! Mas Alencar, sem o ouvir, berrava para os outros, esmurrando o ar: - Eu, se esse Craveirote não fosse um raquítico, talvez me entretivesse a rolá-lo aos pontapés por esse Chiado abaixo, a ele e à versalhada, a essa lambisgonhice excrementícia com que seringou Satanás! E depois de o besuntar bem de lama, esborrachava-lhe o crânio! - Não se esborracham assim crânios - disse de lá o Ega num tom frio de troça. Alencar voltou para ele uma face medonha. A cólera e o conhaque incendiavam-lhe o olhar; todo ele tremia: - Esborrachava-lho, sim, esborrachava, João da Ega! Esborrachava-lho assim, olha, assim mesmo! - Rompeu a atirar patadas ao soalho, abalando a sala, fazendo tilintar cristais e louças. - Mas não quero, rapazes! Dentro daquele crânio só há excremento, vómito, pus, matéria verde, e se lho esborrachasse, porque lho esborrachava, rapazes, todo o miolo podre saía, empestava a cidade, tínhamos o cólera! Irra! Tínhamos a peste! Carlos, vendo-o tão excitado, tomou-lhe o braço, quis calmá-lo: - Então, Alencar! Que tolice... Isso vale lá a pena!... O outro desprendeu-se, arquejante, desabotoou a sobrecasaca, soltou o último desabafo: - Com efeito, não vale a pena ninguém zangar-se por causa desse Craveirote da Ideia Nova, esse caloteiro, que se não lembra que a porca da irmã é uma meretriz de doze vinténs em Marco de Canaveses! - Não, isso agora é de mais, pulha! - gritou Ega, arremessando-se, de punhos fechados. Cohen e Dâmaso, assustados, agarraram-no. Carlos puxara logo para o vão da janela o Alencar, que se debatia, com os olhos chamejantes, a gravata solta. Tinha caído uma cadeira; a correcta sala, com os seus divãs de marroquim, os seus ramos de camélias, tomava um ar de taverna, numa bulha de faias, entre a fumaraça de cigarros. Dâmaso, muito pálido, quase sem voz, ia de um a outro: - Oh! meninos, oh! meninos, aqui, no Hotel Central! Jesus!... Aqui, no Hotel Central!... E, de entre os braços de Cohen, Ega berrava, já rouco: - Esse pulha, esse cobarde... Deixe-me, Cohen! Não, isso hei-de esbofeteá-lo!... A D. Ana Craveiro, uma santa!... Esse caluniador... Não, isso hei-de esganá-lo!...

Os Maias, Eça de Queiroz 7 Baudelaire – poeta francês 8 Epigrama – composição poética de carácter satírico

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1. Identifica o episódio presente no extracto. (5 pontos) Jantar do Hotel Central. 2. A literatura é o tema da discussão entre Ega e Alencar. 2.1 Esclarece as razões que levam Alencar a considerar que a Ideia Nova veio escangalhar a catedral

romântica e tornara-se o desgosto literário da sua velhice. (linhas 15/16) (15 pontos) Com base no exposto no 3ª§, caraterizar a Ideia Nova, o realismo, e explicar que essa literatura era

do desagrado total do Alencar que era um romântico, explicitando igualmente as suas características. 2.2 Transcreve do texto três expressões depreciativas sobre a Ideia Nova referidas por Alencar. (10 pontos) “literatura latrinária”; “o excremento”; “a palhada filosófica”, etc… 2.3 Transcreve do texto uma expressão depreciativa sobre o Romantismo referida por Ega. (10 pontos) “babugem lírica” 2.4 Comprova que, a propósito de Simão Craveiro, a discussão tornou-se muito provocante e muito

pessoal. (linhas 43/44) (15 pontos) Ega passou a usar argumentos de ataque pessoal a Alencar, referindo o epigrama que Simão

Craveiro lhe tinha dirigido. Em contrapartida, Alencar atacou, insultando e injuriando a irmã do Craveiro…

3. Neste texto, o cómico surge associado à linguagem, tão característica do estilo de Eça, bem como a várias situações exibidas pelas personagens.

3.1 Identifica apenas uma dessas situações e justifica a sua comicidade. (15 pontos) A “berraria” entre os dois…; O Alencar a mostrar a ceroula…; O Alencar a dar patadas no soalho… Eça pretende caricaturar e mostrar o ridículo das discussões… (alusão à Questão Coimbrã…)

4. Recorda as características do estilo queirosiano. 4.1 Transcreve dois exemplos do uso do diminutivo e comenta o seu valor. (10 pontos) “Craveirote”, “dichotes”, etc – valor pejorativo/ depreciativo com intuito de ridicularizar… 4.2 Comenta a expressividade do uso do verbo, partindo de dois exemplos do texto. (10 pontos)

“Ega ia fulminá-lo”; “esmurrando o ar”- nestes exemplos fica bem expressa a fúria das personagens…

4.3 Retira do texto uma frase de um discurso indirecto livre. (10 pontos) “Ali todos eram homens de asseio, de sala, hem? Então, que se não mencionasse o excremento!” 5. Considera, agora, o teu estudo global da obra e escolhe apenas uma das seguintes questões:

(15 pontos) 5.1 Comprova a existência de um jogo de contrastes no desenvolvimento da temática da

educação no romance. Caraterizar as educações opostas de Eusebiozinho e Carlos… 5.2 Comprova a existência de características da tragédia clássica no romance. Referir os elementos de tragédia presentes no romance…

Grupo II (50 pontos)

11ºC VERSÃO1 Partindo do texto do Grupo 1, responde às seguintes questões gramaticais: 1. Analisa sintaticamente a seguinte frase: - Vocês estão gastando cera com ruins defuntos, filhos.

(linha 19) (10 pontos) Vocês - sujeito estão gastando cera com ruins defuntos, - predicado cera – complemento direto com ruins defuntos – modificador do grupo verbal

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filhos – vocativo

2. Classifica as orações sublinhadas: Mas, vendo que o Cohen dava um sorriso enfastiado, calou-se. (linha 23) (10 pontos) Vendo ( Quando viu) – oração subordinada adverbial temporal não finita gerundiva que o Cohen dava um sorriso enfastiado – oração subordinada substantiva completiva

3. Indique o referente de lo em Ega ia fulminá-lo. (linha 23) (5 pontos)

Refere-se ao Alencar.

4. Classifique o ato ilocutório presente em: - Não, isso agora é de mais, pulha! (linha 87) (5 pontos) Ato ilocutório expressivo.

Responde, também, às seguintes questões: Possibilidade de outras soluções: 5. As frases que se seguem apresentam duas orações independentes. Através de uma relação de

subordinação, transforma-as em frases complexas, fazendo as transformações necessárias. Classifica a oração subordinada obtida. (10 pontos)

a) O meu cão estava muito inquieto. Decidi levá-lo à rua. O meu cão estava tão inquieto que resolvi levá-lo à rua. – oração subordinada adverbial consecutiva. b) A mãe foi espreitar o bebé. O bebé dormia tranquilamente.

A mãe foi espreitar o bebé que dormia tranquilamente. – oração subordinada adjectiva relativa restritiva.

6. Indica o tempo e modo do verbo presente na seguinte frase: Talvez os diretores antevejam uma solução para o caso. (5 pontos) Presente do conjuntivo.

7. Indica a classe da palavra sublinhada: Este é o perfume de que mais gosto. (5 pontos) Pronome relativo.

11ºC VERSÃO 2

Partindo do texto do Grupo 1, responde às seguintes questões gramaticais: 1. Classifica as orações sublinhadas: Mas, vendo que o Cohen dava um sorriso enfastiado, calou-se.

(linha 23) (10 pontos) Vendo ( Quando viu) – oração subordinada adverbial temporal não finita gerundiva que o Cohen dava um sorriso enfastiado – oração subordinada substantiva completiva

2. Analisa sintaticamente a seguinte frase: Cohen e Dâmaso, assustados, agarraram-no. (linha 87) (10 pontos) Cohen e Dâmaso - sujeito , assustados, - modificador apositivo agarraram-no - predicado no.- complemento direto

3. Indique o referente de Isto em Isto levou logo a falar-se do realismo. (linha 6) (5 pontos) Refere-se ao crime da Mouraria/ ao mundo de fadistas.

4. Classifique o ato ilocutório presente em: - Sole normande? (linha 22) (5 pontos) Ato ilocutório directivo.

Responde, também, às seguintes questões: Possibilidade de outras soluções: 5. As frases que se seguem apresentam duas orações independentes. Através de uma relação de

subordinação, transforma-as em frases complexas, fazendo as transformações necessárias. Classifica a oração subordinada obtida. (10 pontos)

a) Eu não queria sair de casa. Acompanho-te ao café. Embora não queira sair de casa, acompanho-te a casa. - Oração subordinada adverbial concessiva

b) Vens cá a casa. Verás as fotografias da minha viagem ao Brasil.

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Se vieres cá a casa, verás as fotografias da minha viagem ao Brasil. - Oração subordinada adverbial condicional.

6. Indica o processo de formação da palavra sublinhada: O Zé chegou agora da escola. (5 pontos)

Truncação.

7. Indica a classe da palavra sublinhada: A Joana foi ao cinema com a Maria. (5 pontos) Preposição.

11ºB VERSÃO 1

Grupo II (50 pontos)

Partindo do texto do Grupo 1, responde às seguintes questões gramaticais: 8. Analisa sintaticamente a seguinte frase: - Vocês estão gastando cera com ruins defuntos, filhos.

(linha 19) (10 pontos) Idem

9. Classifica as orações sublinhadas: Mas, vendo que o Cohen dava um sorriso enfastiado, calou-se. (linha 23) (10 pontos) idem

10. Indique o referente de lo em Ega ia fulminá-lo. (linha 23) (5 pontos) Idem

11. Classifique o ato ilocutório presente em: - Não, isso agora é de mais, pulha! (linha 87) (5 pontos) Idem

Responde, também, às seguintes questões: 12. Divide e classifica as orações das seguintes frases: (10 pontos)

a) Ele gastou tanto dinheiro/ que agora não tem nada. Oração subordinante; oração subordinada adverbial consecutiva

b) No futuro, quero ser um grande profissional / “como tu és no presente. c) Oração subordinante; oração subordinada adverbial comparativa

13. Indica o tempo e modo do verbo presente na seguinte frase: Talvez os diretores antevejam uma

solução para o caso. (5 pontos) idem

14. Indica a classe da palavra sublinhada: Este é o perfume de que mais gosto. (5 pontos) idem

11ºB VERSÃO 2

Grupo II (50 pontos)

Partindo do texto do Grupo 1, responde às seguintes questões gramaticais: 8. Divide e classifica as orações seguintes: Mas, vendo que o Cohen dava um sorriso enfastiado, calou-

se. (linha 23) (10 pontos) Idem

9. Analisa sintaticamente a seguinte frase: Cohen e Dâmaso, assustados, agarraram-no. (linha 87) (10 pontos)

10. idem

11. Indique o referente de Isto em Isto levou logo a falar-se do realismo. (linha 6) (5 pontos) 12. idem

13. Classifique o ato ilocutório presente em: - Sole normande? (linha 22) (5 pontos)

Page 6: Teste os maias 2014 correção

14. idem

Responde, também, às seguintes questões: 15. Divide e classifica as orações das seguintes frases (10 pontos)

a) Enquanto víamos o filme/, comíamos pipocas. Oração subordinada adverbial temporal; oração subordinante

b) Ele quer ver os quadros de Bosh que estão no Museu de Arte Antiga. Oração subordinante; oração subordinada adjectiva relativa restritiva

16. Indica o processo de formação da palavra sublinhada: O Zé chegou agora da escola. (5 pontos)

Idem

17. Indica a classe da palavra sublinhada: A Joana foi ao cinema com a Maria. (5 pontos) idem

Grupo III (35 pontos)

Se Eça de Queiroz escrevesse nos dias de hoje, certamente não deixaria de integrar os jovens nos seus romances, dado o papel que eles impõem na sociedade actual. Como seriam apresentados esses jovens? Quais seriam as observações e críticas que Eça lhes faria? Coloca-te no seu lugar e traça o perfil do jovem da actualidade, à maneira de Eça. (O texto, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, pode surgir sob a forma de uma argumentação ou de uma pequena narrativa.)

A professora Arminda Gonçalves