Teste Diagnóstico 2014 - 5º

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    Nome:______________________________________________________________________Turma:_______

    N: _____

    Necessitas de: Ler o texto com mais ateno. Pensar melhor as tuas respostas.

    Recordar a matria dada. Escrever com mais cuidado.

    Pro!essora:________________________________ Enc. "e Educao:

    ____________________________________

    Agrupamento de Escolas de OuriqueEB2,3/S de Ourique

    Teste de Avaliao de Diagnstico de!ortugu"s #$ano

    I Educao Literria/ Compreenso da Leitura

    L o texto A com muita ateno.

    Quando eu era pequena, passava s vezes pela praia um velho louco e vagabundo a quem

    chamavam o Bzio. O Bzio era como um monumento manuelino: tudo nele lembrava coisas martimas. A sua

    barba branca e ondulada era igual a uma onda de espuma. As grossas veias azuis das suas

    pernas eram iguais a cabos de navio. O seu corpo parecia um mastro e o seu andar era baloiado

    como o andar dum marinheiro ou dum barco. Os seus olhos, como o pr!prio mar, ora eram azuis,

    ora cinzentos, ora verdes e s vezes mesmo os vi ro"os. # trazia sempre na m$o direita duas

    conchas.

    #ram daquelas conchas brancas e grossas com crculos acastanhados, semirredondas e

    semitriangulares, que t%m no v&rtice da parte triangular um buraco. O Bzio passava um 'io

    atrav&s dos buracos, atando assim as duas conchas uma outra, de maneira a 'ormar com elas

    umas castanholas. # era com essas castanholas que ele marcava o ritmo dos seus longos

    discursos cadenciados, solit(rios e misteriosos como poemas.

    O Bzio aparecia ao longe. )ia*se crescer dos con'ins dos areais e das estradas. +rimeiro

    ulgava*se que 'osse uma (rvore ou um penedo distante. -as quando se apro"imava via*se que

    era o Bzio.

    a m$o esquerda trazia um grande pau que lhe servia de bord$o e era seu apoio nas longas

    caminhadas e sua de'esa contra os c$es raivosos das quintas. A este pau estava atado um saco

    de pano, dentro do qual ele guardava os bocados secos do p$o que lhe davam e os tost/es. O

    saco era de chita remendada e t$o desbotada pelo sol que quase se tornara branca.

    O Bzio chegava de dia, rodeado de luz e de vento e, dois passos sua 'rente, vinha o seuc$o, que era velho, esbranquiado e suo, com o pelo grosso, encaracolado e comprido e o

    'ocinho preto.

    # pelas ruas 'ora vinha o Bzio com o sol na cara e as sombras tr&mulas das 'olhas dos

    pl(tanos nas m$os.

    +arava em 'rente duma porta e entoava a sua longa melopeia ritmada pelo tocar das suas

    castanholas de conchas.

    Abria*se a porta e aparecia uma criada de avental branco que lhe estendia um pedao de p$o

    e lhe dizia:

    0 )ai*te embora, Bzio.

    # o Bzio, demoradamente, desprendia o saco do seu bord$o, desatava os cord/es, abria o

    saco e guardava o p$o. 123

    # seguia com o seu c$o. 123

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    # 'oi assim que o vi aparecer naquela tarde em que eu brincava sozinha no ardim. 123

    #nt$o eu resolvi ir atr(s dele. 123

    #ra um pouco antes do p4r do sol e de vez em quando passava uma pequena brisa. 123

    o alto da duna o Bzio estava com a tarde. O sol pousava nas suas m$os, o sol pousava na

    sua cara e nos seus ombros. 5icou algum tempo calado, depois devagar comeou a 'alar. #u

    entendi que ele 'alava com o mar, pois o olhava de 'rente e estendia para ele as suas m$os

    abertas, com as palmas em concha viradas para cima.

    6ophia de -ello Bre7ner Andresen, Contos Exemplares, 89 edi$o, +ortug(lia, 8;< 1te"to com supress/es3

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    !esponde ao "ue te # pedido so$re o texto "ue aca$aste de %er& se'uindo as orienta(es

    "ue te so dadas.

    1. Comp%etade acordo com o te"to.

    O te"to 'ala*nos de ==================================================

    a quem =========================================================== .

    2. Assina%a com Xa op$o correta.

    O Bzio era como um monumento manuelino, porque:

    o seu corpo 'azia lembrar uma est(tua.

    era velho.

    o seu rosto se assemelhava concha de um bzio.

    tudo nele lembrava coisas martimas.

    . Esta$e%ece as re%a(es corretas.Escre)e a %etra 'rente da parte que completa cada uma

    das 'rases.

    A Os seus olhos

    * A barba branca e onduladaC As grossas veias azuis das pernas

    + O seu corpo

    E O seu andar baloiado

    ,.O Bzio trazia sempre duas conchas na m$o direita. +escre)e essas conc-as.

    ==========================================================================

    =====================================================================

    5. L o seguinte par(gra'o do te"to e exp%icao por pa%a)ras tuas.

    >O Bzio aparecia ao longe. )ia*se crescer dos con'ins dos areais e das estradas.

    +rimeiro ulgava*se que 'osse uma (rvore ou um penedo gigante. -as quando se

    apro"imava via*se que era o Bzio.? 1linhas @ a 3

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    A lembra um mastro.

    * lembra o andar de um marinheiro ou de um

    barco.

    C lembram o mar.

    + lembra uma onda de espuma.

    E lembram cabos de navio.

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    /. O Bzio era um mendigo. As 'rases seguintes re'erem como passava os dias.

    0rdenaas de 1 a /de acordo com o te"to.

    O Bzio, lentamente, desprendia o saco do seu bord$o, desatava os cord/es, abria

    o saco e guardava o p$o.

    As criadas mandavam*no embora.

    O Bzio vinha pelas ruas 'ora.

    Abria*se a porta e uma criada estendia*lhe um pedao de p$o.

    # seguia com o seu c$o.

    O Bzio parava em 'rente de uma porta e, marcando o ritmo com as suas

    castanholas, entoava a sua longa melopeia.

    . Assina%a com Xa op$o correta.

    ma tarde, a menina seguiu o Bzio at&:

    ao alto da duna.

    ao ardim.

    praia.

    casa de uma vizinha.

    . C%assi3icaas a'irma/es em verdadeiras 143 ou 'alsas 13, assinalando com 6.

    4

    O sol pousava nas m$os, na cara e nos ombros do Bzio.

    Cepois de algum tempo calado, o Bzio comeou a 'alar com as gaivotas.

    A menina entendeu o que o Bzio dizia ao mar.

    #la percebeu que o Bzio 'alava com o mar, porque o olhava de 'rente e

    estendia para ele as suas m$os abertas, com as palmas em concha vira*

    das para cima.

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    L atentamente o texto *.

    0 maru7o 8anue%

    Ant!nio -anuel Douto )iana, Versos de Caracac, Eite"a, 8FG

    9. Comp%eta.

    O te"to est( escrito na 'orma de ==========. O seu ttulo & ================

    # o seu autor & ==========================.

    O te"to & composto por ======== versos, organizados em ======= estro'es de

    ========= versos.

    10. Assina%a com Xa op$o correta.

    o te"to, o autor estabelece uma rela$o entre o crescimento:

    do babeiro e da 'arda de marinheiro.

    do mar e do rio.

    do barquito de papel e do -anuel.

    do barquito de papel e do mar.

    11. +elo que nos conta o autor, o -anuel realizou um sonho de in'Hncia. Concordas com

    esta a3irmaoI Justi'ica a tua resposta.

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    O barquito de papel

    com que brincava o -anuel

    na correnteza do rio,

    sempre a vogar, a vogar,

    cresceu e 'oi ter ao mar:

    & hoe um grande navio.

    O -anuel cresceu tamb&m:

    tem vinte anos, ( n$o tem

    aquele branco babeiro

    1que o mar, como ao barco, outrora,

    o chamou3 e veste, agora,

    a 'arda de marinheiro.

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    :rupo II

    !esponde a'ora ao "ue te # pedido so$re a 'ramtica

    1. Lo primeiro par(gra'o do te"to A.

    >Quando eu era pequena, passava s vezes pela praia um velho louco e vagabundo a

    quem chamavam o Bzio.? 1linhas e K3

    !etira pa%a)rasdo par(gra'o anterior e preenc-e o "uadro.

    2. !eescre)e as 3rases do texto A, substituindo as palavras destacadas por ant!nimos.

    >#ram daquelas conchas $rancas e 'rossas123? 1linha F3

    >123 trazia um 'randepau que lhe servia de bord$o e era o seu apoio nas %on'as

    caminhadas 123.? 1linhas L e ;3

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    . L o par'ra3oe"trado do te"to A.

    >O Bzio chegava de dia, rodeado de luz e de vento e, dois passos sua 'rente, vinha oseu c$o, que era velho, esbranquiado e suo, com o pelo grosso, encaracolado e comprido

    e o 'ocinho preto.? 1linhas K< e K3

    !etira do par'ra3oos adetivos que quali'icam os seguintes nomes:

    c$o: ===================M====================M======================

    pelo: ===================M====================M======================

    'ocinho:==================.

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    dissil(bica #sdr"ula polissil(bicagrave

    dissil(bicagrave

    trissil(bicagrave

    ;a%a)ra

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    .1. Assina%a com Xa op$o correta.

    Os adetivos quali'icativos anteriores est$o 'le"ionados no:

    grau normal.

    grau comparativo.

    grau superlativo relativo de in'erioridade.

    grau superlativo absoluto sint&tico.

    .2.!eescre)e o par'ra3o anterior, 'le"ionando os adetivos quali'icativos no grau

    superlativo absoluto analtico.

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    ,.La seguinte 'rase retirada do te"to A.

    > # o Bzio, demoradamente, desprendiao saco do seu bord$o, desata)aos cord/es,

    a$riao saco e 'uarda)ao p$o.? 1linhas @< e @3

    Assina%a com Xa classe a que pertencem as palavras destacadas.

    verbos nomes

    pronomes adetivos quali'icativos

    ,.1.Assina%a com Xo tempo em que se encontram 'le"ionados.

    'uturo do indicativo pret&rito imper'eito do indicativo

    pret&rito per'eito do indicativo in'initivo

    ,.2. Escre)e a 3rase'le"ionando*a no presente do indicativo.

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    :rupo III

    O te"to B 'ala*nos do tempo. O tempo n$o para e ( est(s num novo ciclo da tuaescolaridade. Co N ao GN ano 'oi uma longa caminhada. ecorda o que 'oram estes anos em que'requentaste o N ciclo. Penta recordar*te de como eras quando entraste para o N ano e de comoest(s di'erente.

    E%a$ora um textoque tenha entre 120 a 10 pa%a)ras. C( um ttulo adequado ao teu te"to.

    Observa/es relativas ao rupo RRR:. Donsidera*se uma palavra qualquer sequ%ncia delimitada por espaos em branco 1e"emplo:Rnscreve*te at& s F.@< 0 quatro palavras3.

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    Bom trabalho!

    Elsa Pomar

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