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Universidade Tuiuti do Parana Hissao Garcia TESTE DE 12 MINUTOS EM ATLET AS MASCULINOS DE FUTEBOL DE CAMPO JUNIORES Curitiba 2006

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Universidade Tuiuti do Parana

Hissao Garcia

TESTE DE 12 MINUTOS EM ATLET AS MASCULINOS DE FUTEBOL DE

CAMPO JUNIORES

Curitiba

2006

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Universidade Tuiuti do Parana

Hissao Garcia

TESTE DE 12MINUTOS EM ATLETAS MASCULINOS DE FUTEBOL DE

CAMPO JUNIORES

Curitiba

2006

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Hissao Garcia

TESTE DE 12 MlNUTOS EM ATLETAS MASCULINOS DE FUTEBOL DE

CAMPO JUNIORES

Trabalho de conclllsao de do curso deEdllcayao Ffsica da FaClildade de CienciasBiologicas e da Sallde da Universidade Tllilltido Parana, orientado pelo Dr. GochaAnzorovich Aladashvili.

Curitiba

2006ii

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUoE

CURSO DE EDUCA<;:Ao FisICA

A COMIssAo EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA APROYA 0 TRABALHO

DE CONCLUsAo DE CURSO:

TESTE DE 12 MINUTOS EM ATLETAS MASCULINOS DE FUTEBOL DE

CAMPO JUNIORES

ELABORADO POR:

HISSAO GARCIA

COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTEN<;:Ao DO GRAU DE

LlCENCIATURA PLENA EM EDUCA<;:Ao FjSICA, COM APROFUNDAMENTO

EM PORT ADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

COMIssAo EXAMlNADORA

~\Prof' Doutor Amo Krug - C~.O.

) iii

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DEDICATORlA

A minha familia por sempre estar ao meu lado, acreditando em meu

potencial e torcendo para meu sucesso profissional, principalmente a

minha v6 que sempre (orcel! pelo mel! sucesso e termino deste curso e

aos professores que contribuiram para meu crescimento pessoal e como

cidadao consciente de suas responsabilidades perante 0 meio em que

vivo.

A Deus, por estar sempre presente e ter me iluminado nesta caminhada

em bl!sca da minha realizayao profissional.

;v

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof" Doutor Gocha Anzorovich Aladashvili, por ter me orientado e

aos demais professores pelos seus ensinamentos que me ajudaram a

chegar onde estou.

A equipe Trieste Futebol Clube e seus jogadores juniores, que

participaram do teste que efetivei para 0 trabalho.

Aos demais, que contribuiram com informayoes, pensamentos positivos

e que torceram por mim nesta jornada.

Muito obrigado!

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SUMARIO

I. INTRODU<;;Ao 09JUSTIFICA TlYA DO TEMA 091.2 Objetivos 10Objetivos geral 101.2.2 Objetivos especificos 101.2.3 Problema 102. REY]SAO DE LITERA TURA II2.1 Historia do futebol e sua origem no Brasil I I2.2 Capacidades fisicas 162.2.1 Forya 162.2.2 Yelocidade 172.2.3 Flexibilidade 182.2.3.1 Resistencia 182.4.4 Tipos de resistencia 182.4.4.1 Resistencia aerobia 192.4.4.2 Resistencia anaerobia 192.4.5 Treinamento desportivo 202.4.6 Principios de treinamento 222.4.7 Periodizayao 232.4.8 Macrociclo de prepara<;ao 232.5 Mesociclo de preparayao 242.5.1 Microciclo de preparayao 252.5.1.1 Preparayao fisica 262.5.1.2 Meios de prepara<;ao fisica 273. METODOLOGIA 293.1 Tipo de pesquisa 293.2 Popula<;ao e amostra 293.2.1 Popula<;ao 293.2.2 Amostra 303.3 Instrumentos 303.4 Coleta de dados 304. APRESENTA<;;Ao DOS RESULTADOS 305. CONCLUsAo E SUGESTOES 41

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LISTAS DE GRA.FlCOS

GRAFICO 01. TEMPO E DISTANCIA PERCORRIDA EM 12 MINUTOSGRAFICO 02. TEMPO E DISTANCIA PERCORRIDA EM 12 MINUTOSGRAFICO 03. TEMPO E DISTANCIA PERCORRIDA EM 12 MINUTOSGRAFICO 04. TEMPO E DISTANCIA PERCORRIDA EM 12 MINUTOSGRAFICO 05. TEMPO E DISTANCIA PERCORRIDA EM 12 MINUTOSGRAFICO 06. TEMPO E DISTANCIA PERCORRIDA EM 12 MINUTOSGRAFICO 07. TEMPO E DISTANCIA PERCORRIDA EM 12 MINUTOS

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...... 37.... 38....39

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RESUMO

TESTE DE 12 MINUTOS EM ATLETAS MASCULINOS DE FUTEBOL DECAMPO JUNIORES.

Autor: Hissao garciaOrientador: Doutor Gocha Anzorovich Aladashvili

Universidade Tuiuti do ParanaCurso de Educayao Fisica

A avaliayao foi realizada em um clube de futebol da cidade de Curitiba-PR, com 22atletas da categoria juniores, sendo verificado cada atleta atraves de cronometro, comtempo percorrido de 12'. Observou - se que a maioria dos atletas realizou 0 teste como maior esforyo fisico e 0 resuItado mostra que ao que no deCOtTerde uma particla defutebol, alguns atletas poclem apresentar pouco rendimento, pois nao esforyaram - seos sulicientes, contudo prejuclicanclo seu renclimento coletivo e individual.

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l.INTRODU<;AO

TESTE DE 12 MINUTOS EM ATLETAS MASCULlNO DE FUTEBOL DECAMPO JUNIORES

JUSTIFICATIV A

Ao decorrer de uma partida de futebol 0 atleta realiza varios movimentos

como acelerac;;oes, impulsoes, arrancadas de explosilo, corridas leves, 0

jogador que possuir um alto nivel de desenvolvimento das capacidades

fisicas sen! 0 que ten! mais sucesso na partida.

o desenvolvimento da resistencia fisica permite aos atletas a terem um

melhor desempenho num periodo maior de tempo numa partida. Ao alcanyar

lim alto das capacidades fisicas, observara lima melhora no desenvolvimento

dos atletas durante 0 jogo.

Justifica-se analisar individualmente cada atleta, verificando sua real

capacidade fisica, a preparayao fisica deve ser feita individualmente, pois

cada atleta responde de maneira diferente a cada tipo de exercicio.

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OBJETIVOS

Objetivo Geml

Verificar os resultados do teste 12 minutos, se os atletas de futebol da

categoria juniores apresentam a capacidade aer6bia con forme a intensidade

do treino

Objetivos especificos

Aplicac;:aodo teste de 12 minutos em atletas de futebol da categoria juniores.

Comparar os atletas em func;:aodas posic;:oes.

PROBLEMA

Qual e a classificac;:ao cia resistencia aer6bia em atletas masculinos cia

categoria juniores cle futebol de campo?

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2. REVISAO DE LITERATURA

2.1 HlSTORICO DO FUTEBOL E SUA ORIGEM NO BRASIL.

o Futebol e um desporto coletivo disputado em equipas de onze jogadores

cnda. A sua origem e das mais remotas e indefinidas. Varios sao os locais e

epocas em que aparecem os "jogos de bola". Existem muitas versoes para 0

surgimento do futebol, mas a verdade, e que praticamente todas as

civilizayoes anti gas registraram jogos com bola e que foram precursores do

futebol contemporaneo.

Segundo 0 site www.rumoacopadomundobrasil.hpg.ig.com.br/flltebol.na

China, por volta de 206 a.C. foi pllblicado um livro regulamentando um jogo

de aplicayoes no treino militar, ja praticado desde 3000 a 2500 an os a.C. Era

costume chutar criinios de inimigos derrotados. Mais tarde, esses crflI1ios

foram substituidos pOI' bolas de couro com a finalidade de treinar soldados.

16 jogadores dividiam-se em duas equipas para jogar com lima bola de

couro, cheia de cabelos, de pe em pe, sem derrubar, dentro de duas estacas

que ficavalI1fincadas no chao e ligadas pOI' um fio de cera. No entanto, a bola

mais antiga de que se tem conhecimento e egipcia.

No Japiio, nobres da corte imperial ja praticavam 0 Kemari - parecido com 0

futebol contemporaneo - chlltando lima bola feita de fibras de bambll, que

media cerca de 22 centimetl'os de circunferencia. 0 campo era um terreno de

aproximadamente 200 metros quadrados. Era proibido 0 contacto corporal e

participavam oito jogadores. China e Japao chegaram a disputar partidas

entre si.

Na Grecia existiu Olltro jogo precursor do flltebol, por volta do secllio I a.C.,

denominado "Episkiros" que mais tarde foi adoptado tall1bell1 pelos rOll1anos

depois da conqllista em 1500 a.C. Era mais um jogo militar, displltado num

campo rectangular, por duas eqllipas de nove jogadores. Na cidade de

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Esparta, utilizando como bola uma bexiga de boi cheia de areia e campos

maiores, 0 numero de jogadores subiu para quinze par equipa.

o jogo grego chegou aRoma e, na Idade Media, transformou-se no

Harpastum ou Soule, um jogo onde militares se dividiam em defensores e

atacantes para disputar a partida. Todos realmente violentos, permitindo-se

usar os pes e as milos e cuja participayao era de 54 jogadores, 27 para cada

lade assim distribuidos: 15 corredores, 5 sacadores, 4 dianteiros e 3 gum'da-

redes. Eram verdadeiras batalhas de socos, pontapes, golpes baixos, rasteiras,

ocorrendo as vezes casos de morte.

Na ldade Media, aparece na Halia 0 gioco del calcio jogado em duas equipas

de 27 jogadores cada, tendo como palco obrigatorio uma praya em Florenya e

como objectiv~ levar a bola ate dois postes situados na extremidade da praya.

Mesmo assim com um nlilnero reduzido de jogadores, a violencia reinava em

decorrencia do grande entusiasmo. As condiyoes sociais daquela epoca

contribuiam para que as disputas degenerassem e quase sempre se registavam

grandes conflitos e verdadeiras batalhas campais. Toda essa desorganizayao

fez com que Eduardo II, percebendo a falta de interesse dos seus sold ados em

treinos fisicos e belicos, voltados a pn\tica excessiva do jogo de bola, fizesse

publicar 0 decreta n° 1314, proibindo a pratica do jogo. 0 decreta dizia:

"POl'que se produzem grandes ruidos na cidade ocasionados por escaramuyas

em volta de bolas de grande tamanho, do que resultam muitos males, 0 que

Deus n80 permite, em nome do Rei, ordenamos e proibimos sob pena de

prisao que se pratique daqui por diante tal jogo na cidade". 0 jogo chegou it

nobreza, onde gal1hou regras e a adiyuo de 10 juizes. Nessa versao do jogo

nao era permitido socas ou pontapes.

Na segunda metade do seculo XVII, 0 "gioco del calcio" foi para a Inglaterra.

o terreno tinha de medir 120 por 180 metros e nas suas extremidades havia

dois postes de madeira, chamados de gol (do ingles "goal", que significa

"objectiv~"). Foi l1a lnglaterra que 0 futebol foi orgal1izado, sistematizado e

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popularizado. 0 tamanho do campo e fixado em SO pOl' 120 metros e os

postes teriam um metro de largura. A bola era de couro, cheia de ar, e deveria

passar entre os postes. 0 numero de jogadores foi detenninado. 0 futebol, a

partir de entao, passou a fazer parte do quotidiano dos estudantes e dos filhos

dos nobres. Numa conferencia realizada em Cambridge, em IS48,

estabeleceu-se um c6digo (mico de regras.

Um ana antes da fonnayao da Football Association, que teve como base 0

regulamento de Cambridge, Esc6cia e lnglaterra empataram a zero no

primeiro jogo de futebol internacional, nos moldes actuais. Pouco antes de

se profissionalizar, 0 futebol viu 0 seu primeiro torneio internaeional: a Taya

Inter Britanica. Finalmente, em IS85, inieiava-se 0 profissionalismo no

futebol. No ana seguinte era eriado 0 International Board, entidade

enearregada de fixar e eventualmente mudar as regras do jogo. Em IS97,

uma equipa inglesa ehamada Corinthian fazia sua primeira excursao fora da

Europa, ficando uma temporada na Africa do SuI. Para organizar

campeonatos, fundou-se em 1888 a Football League. Foi nessa epoca que 0

futebol se foi estabelecendo como eonhecemos actualmente. Desde IS69,

nao se podia mais por as maos na bola em nenhuma situayao, ate 0

apareeimento do guarda-redes, em 1871, 0 (mico que podia segurar a bola

com as maos. A baliza era quadrada e chegou a ter 5,5 metros de altura. 0

jogo foi delimitado em noventa minutos em 1875; 0 campo de jogo foi

demarcado com cal em IS90 e as redes foram incorporadas aos areos em

IS91, assim como 0 penalty. Em 1901, surgiu 0 limite das areas e seis anos

depois, a "lei do fora de jogo".

(www.rumoacopadomundobrasil.hpg.ig.com.br/futebol ).

Foi nipido 0 progresso do futebol e em poucos anos tornou-se 0 desporto de

maior preferencia e 0 mais popular em todo 0 mundo. Em 1904, fundou-se a

"Federayao Internacional de Futebol Amador" (F.I.F.A.), fundada em Paris,

hoje Federayao Internacional de Futebol Association, pois a febre do futebol

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ja contaminava todo 0 mundo. A partir de 1908 0 futebol foi incluido nos

.logos Olimpicos tendo como primeira campeii a selecyiio inglesa, que venceu

a Dinamarca por 2 a 0 e em 1930 realizou-se 0 primeiro Campeonato do

Mundo, que se repete a cada quatro anos.

A hist6ria do futebol brasileiro comeyara no ano de 1894, quando Charles

Miller, paulista filho de ingleses, chegava da Inglaterra, onde fora estudar,

trazendo em sua bagagem duas bolas de futebol, livros sobre as regras do

jogo e sua experiencia como jogador do time ingles do Southampton e da

seleyiio do condado de Hampshire.

De acordo com 0 site citado anteriormente, 0 entusiasta desse esporte,

Charles Miller incentivou a formayiio de quadros de futebol. E em pouco

tempo 0 esporte bretao passava a interessar os brasileiros. Tanto assim que ja

em 1898 estudantes do Mackenzie College (SP) fundam 0 primeiro clube

brasileiro para a pratica do futebol: a Associayao Atletica Mackenzie. 0 Sao

Paulo Athletic, clube de ingleses, logo organiza seu departamento de futebol.

Seguem-se 0 S.C. Internacional e 0 S.C. Germania (hoje E.C. Pinheiros), e

outros clubes em todos os estados do Brasil. Em 1900 surgem 0 S.C. Rio

Grande (RS) na cidade do mesmo nome e a A.A. Ponte Preta em Campinas

(SP), atualmente os mais antigos clubes de futebol no Brasil. E ao raiar do

seculo XX, em 1901, realizam-se os primeiros jogos entre as equipes paulista

e carioca, com dois diplomaticos empates: I ale 2 a 2.

Em 1902 disputava-se 0 primeiro Campeonato Paulista, sagrando-se

campeao 0 time do Sao Paulo Athletic Club. Nesse ano e fundado no Rio 0

FLuminense F.C.

o futebol ja provoca entusiasmo popular. 0 Brasil vaificando bom de bola.

Em 1906 a Seleyiio Paulista joga sua primeira partida internacional oficial no

Vel6dromo, em Sao Paulo, contra uma seleyao sul-africana. Perde por 6 a 0,

mas valeu a experiencia.

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Para ganhar mais tecnica, 0 C.A. Paulistano vai buscar know how na pMria

do futebol, contratando 0 tecnico ingles John Hamilton. Em 1910, 0

Fluminense promove uma excursao do time do Corinthians da Inglaterra, que

alcanrya retumbantes vitorias em gramados brasileiros. Apesar das den'otas,

os brasileiros ganham em experiencia e conhecimentos. E em homenagem a

esse time ingles e fundado em Sao Paulo um clube que seria muito famoso

no futuro: 0 Sport Club Corinthians Paulista. 0 Flamengo, outra legenda viva

do futebol brasileiro, surge em 1911, no Rio.

Aos poucos 0 futebol brasileiro vai-se organizando. Em 1913 0 time do

Americano, reforryado por Formiga e Friedenreich, consegue a primeira

vitoria brasileira no exterior: 2 a 0 sobre 0 combinado de Buenos Aires. No

ana seguinte e fundada a Federaryao Brasileira de Sports que, em 1916, passa

a chamar-se CBD (Confederaryao Brasileira de Desportos), reconhecida pela

FIFA em 1923.

Mas il Europa 0 [utebol brasileiro so chega em 1925, representado pelo

Paulistano, que disputa dez partidas, vencendo nove!

Os jogadores ja estao amadurecidos: querem ser reconhecidos como

profissionais. E conseguem essa vitoria em 1933, quando e disputada em

Santos e peimeira partida de futebol profissional no Brasil, entre 0 Santos

F.C e 0 Sao Paulo F.C.

Bom futebol merece bons estadios. Por isso, em 1940 e inaugurado em Sao

Paulo 0 estadio do Pacaembu e em 1948 e lanryada a pedra fillldamental do

Maracanii.

o Vasco e 0 primeiro time brasileiro a vencer um certame no estrangeiro: 0

Torneio dos Campeoes, em 1948, no Chile. E nesse mesmo pais 0 Brasil

vence, em 1952, 0 I Campeonato Pan-Americano. A evoluryao culmina em

1958 na Suecia, com a conquista, pela primeira vez, da Copa do Mundo.

Quatro anos depois torna-se bicampeao mundial, jogando novamente no

Chile. 0 Brasil consolida-se como a meca do futebol, 0 rei do esporte criado

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pel os ingleses. 0 antigo aluno tornava-se 0 mestre dos mestres. Confirmando

essa supremacia, 0 Santos F.C. ganha seguidamente, em 1962/63, 0

campeonato mundial interclubes. Embora tenha malogrado na Inglaterra em

1966, ja na Copa seguinte, no Mexico, em 1970, a Sele<;:aoBrasileira realiza

o grande sonho nacional: a conquista do tricampeonato mundial. Em 1972, a

vitoria na Copa lndependencia e encarada como fato natural. Assim, de

vitoria em vitoria, 0 Brasil mantem a fama de possuir 0 melhor futebol do

mundo.

2.2 CAPACIDADES FisICAS

Todos os jogadores necessitam da capacidade fisica para um melhor

rendimento. A capacidade fisica e constituida pela coordenayao, forya,

velocidade, flexibilidade e acima de tudo resistencia aerobia e anaerobia e

muscular, sendo aperfeiyoadas com 0 treinamento diario.

Cada capacidade comporta uma estrutura complexa. Nao se fala em forya mas

capacidades da forya, nao se fala em velocidade, mas capacidades de velocidade

2.2.1 For<;:a

Forya e a qualidade fisica que permite ao mllsculo ou ao grupo de musclIlos

prodllzir uma tensao vencendo uma resistencia na ayao de empun'ar, tracionar

ou elevar. ( TUBINO 1990 ).

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A forya possui tres tipos distintos:

Forya Estatica: E a tensao que 0 mllsculo ou 0 grupo muscular pode exercer

arbitrariamente, numa determinada posiyao contra uma resistencia fixada e pode

ser dividida em forya maxima estatica e resistencia de forya estatica.E a

capacidade de desenvolver esforyo m{lximo em regime isometrico. Ela serve

como base para a manifesta<;ao de outras categorias.

Forr;a Dinamica: E 0 tipo de qualidade na qual a forya muscular se diferencia

da resistencia produzindo movimento, subdividida em forya maxima, rapida e

resistencia de forya.

Forya Explosiva: E a conjugayao da forr;a com a velocidade, pode-se apresentar

com predominiincia de forya ou com predominancia de velocidade.

Forya maxima: Representa a maior forya disponivel que 0 sistema

neuromuscular pode mobilizar atraves de uma contrayao maxima voluntaria.

- Forya rapida: E a capacidade do sistema neuromuscular de movimentar 0

corpo numa velocidade maxima.

6. Resistencia de for<;a: e a capacidade de resistir a fadiga em condiyoes de

desempenho prolongado de forya.

2.2.2 Velocidade

E a qualidade e capacidade fisica particular do musculo e das coordenayoes

neuromusculares que permite a execuyao de gestos que, em seu encadeamento,

constituem uma s6 e mesma ayao, de uma intensidade maxima e de uma

durayao breve ou mais breve, ( WEINECK, 2000 ). Segundo Dantas (1998), a

qualidade fisica permite realizar a ayao no menor tempo possivel, apresentando-

se de duas fOt'mas:

Velocidade de Reayao: Observada entre lim estimulo e a resposta

correspondente ( tiro e partida ),

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Velocidade de movi111ento: Expressa - se pela rapidez de execu<;ao de uma

contra<;ao muscular.

Segundo Weineck (1984), a velocidade dos jogadores de futebol e uma

capacidade miIltipla que depende da nipida rea<;ao, clo manuseio cia situa<;ao, da

rapiclez em iniciar 0 movimento e dar sequencia ao mesmo, cia aptidao com a

bola, do drible e ta111bem do nipido reconhecimento e utilizayao das respectivas

situayoes.

A velocidade do jogador de futebol e uma capacidade a qual pertencem nao

S0111ente a reagir / agir rapido, a saida / parada e a corricla n\pida, a velocidacle

com a bola, mas tambem 0 reconhecimento e a utilizayao rapida de determinada

situayao.

2.2.3 Flexibilidade

E a qualiclacle fisica que condiciona a capaciclade funcional das articulayoes a

1110vimentarem-se dentro dos iimiles ideais cle delerminadas ayoes, (TUBINO,

1990).

Para Danlas (1998), e a qualidade fisica expressa pela maior amplitude possivel

do movimento voluntario de uma articulayao ou combinayoes cle articulayoes

num determinado senti do, dentro dos limites morfologicos e sem provocar

lesoes.

Para Wei neck (1984), e a capacidade e a qualidacle clo atieta de realizar

movimentos com grandes amplitudes por si proprio au com a influencia

auxiliadora de fon;as extern as em uma au mais articulayoes.

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II

Com 0 mesmo senti do, a c1efini<;aopara a mobiliclacle vale em geral para

tlexibilidade, tlexionamento e capacidade de alongamento (relativo aos

mLlsculos, tendoes, ligamentos e capsulas). POI·tanto, elas devem ser entendidas

como componentes e, com isso, subdefini<;oes da mobilidade, ( WETNECK,

2000 ).

2.2.3.1 Resistencia

Resistencia e a capacidade de tolerancia a fadiga em sobrecarga prolongada,

bem como a capacidade de uma n\pida recupera9ao apos estas sobrecargas. A

resistencia psiquica representa a capacidade de poder superar um estimulo que

exija a diminui9ao da intensidade da atividade, retardando 0 possivel a

interrup9ao de uma sobrecarga. ( FOSS & KETEY AN I 2000).

Segundo Dantas (1998) e a qualidade fisica que pennite ao corpo suportar um

esfor90 de determinada intensidade durante um certo tempo. A resistencia

apresenta-se de tres formas:

Resistencia Aerobia: apresentar uma intensidade pequena e um volume grande,

ou seja, lllll longo tempo de execu<;ao da atividade.E de manifesta~ao global no

organismo.

Resistencia Anaerobia: e observada na realiza9ao de alta intensidade, por

consequencia de curta dura9ao.

Resistencia Muscular Localizada (RML): Observa-se ao nivel muscular ou de

grupo muscular e refere-se a capacidade deste grupo um musculo de suportar

repetidas contra<;oes.

A resistencia caracteriza-se pel a capacidade de manter determinado

desempenho pelo maior tempo possive!. Pode-se tambem definir esta

propriedade como sendo a capacidade de um sistema altamente dependente da

intensidade da solicitu<;ao.

II

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12

2.4.4 TlPOS DE RESISTENCIA

A resistencia pode ser dividida em varios e diferentes tipos, dependendo das

formas de manifesta<;:ao e interpreta<;:ao. Sobre 0 aspecto do metabolismo

muscular, diferencia-se em resistencia aer6bica e anaer6bica, quanto a forma de

trabalho da musculatura, em resisti:ncia dinamica e estatica, e, quanta as

principais exigencias ll1otoras, temos as exigencias: de for<;:arapida, de for<;:ade

sprint e a de velocidade.

Resistencia aer6bia

E uma capacidade relevada pelo sistema muscular que permite realizar esfor<;:os

de longa dura<;:ao,resistindo it fadiga e permitindo Ull1arapida recupera<;:ao,evitando a

eficacia motora.(MA TVEEV, 1997).

Qualquer esfor<;:orepercute no organismo, e a resistencia aer6bia produz efeitos

que permitem a superar esses esfor<;:osde maneira mais favoraveis, com a melhora da

capacidade cardiaca, aumento do volume de sangue a cada sistole cardiaca, diminui a

frequencia cardiaca, maior numero de capilares em a<;:aoquando 0 mllsculo esta em

movimento (MATVEEV, 1997).

Segundo Foss & Keteyan (2000), de acordo com os processos de obten<;:iiode

energia, a resistencia Aer6bia:

- Resistencia aer6bia: Eo equilibrio entre 0 oxigenio que esta a ser requisitado

para 0 trabalho muscular e que e transportado pela circula<;:aoate 0 musculo.

2.4.4.2 - Resistencia anaer6bia

Permite realizar esfor<;:osde curta dura<;:ao,mas de intensidade elevada.

12

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13

Segundo Foss & Keteyan (2000), de acordo com os processos de obtenyao de

energia, a resistencia anaerobia:

- Resistencia anaerobia: Onde ha falta de oxigenio e a energia e produzida por

meio de fennentayao. Existe duas variantes nesse processo: A resistencia

anaerobia alMica (nos esforyos de pequena durayao, quando a energia e obtida

atraves da fosfocreatina, nao se formando acido IMico no sangue) e a resistencia

anaerobia IMica (quando os esforyos sao mais prolongados e se usa 0 ayllCar de

reserva no mllsculo, 0 glicogenio, formando-se grandes quantidades de acido

IMico no sangue).

A resistencia anaerobia e aquele esforyo de curta durayao, mas de intensidade

elevada, como saltos, lanyamentos, arrancadas, batidas, socos entre outros. Estes

esforyos sao tao intensos que em breve recaem em defict de oxigenio, isto quer dizer

que 0 oxigenio que gastamos durante 0 esforyo e maior do que nosso sangue possa

mandaras celulas.

Podemos distinguir duas classes de resistencia anaerobia que proveem de Fontes

diferentes:

Resistencia Anaerobia Alarica: Como 0 seu nome indica nao ha presenya de

acido larico, e que 0 tempo de atuayao e tao curto que nao da tempo para que 0 acido

Illtico se acull1ule no sangue, sendo que para isso 0 esforyo realizado seja em sua

intensidade maxima ou submaxima num tempo compreendido entre lOa 20 segundos

aproximadamente.

Resistencia Anaerobia Latica: E aquela realizada em esforyos intensos num

tempo compreendido entre 30 a 90 segundos aproximadamente, sem tempo para

recuperayao imediata do organismo, acontece a produyao de acido latico que vai para 0

sangue, a partir desse momento acontecem efeitos negativos de rendimento

necessitando UIlltempo de descanso ate recomeyar a atividade.

Para um bom desenvolvimento fisico deve-se levar em consiclerayao lim

program a de treinamento progressivo, assimilando suas diferentes facetas obtenclo as

condiyoes ideais ciaproposta evitando lesoes tanto musculares quanto cardiacas.

13

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14

Segundo Matveev (1997), a resistencia e uma qualidade que pociemos dividir

em geral e especifIca, sendo a primeira basica e universal a todas as artes marciais, e a

segunda, particular a especialidade escolhida , que dependera do tipo de estoryos

(frequencia e durayiio dos treinamentos e competiyoes, assim como a intensidade do

trabalho). Cada arte marcia I utiliza determinados grupos musculares com maior

frequencia, e sobre eles deve recair 0 desenvolvimento da resistencia especifIca, sendo

aqui denominada como resistencia muscular localizada.

2.4.5 TREINAMENTO DESPORTIVO

o treinamento desportivo e 0 conjunto de procedimentos e meios utilizados

para se condllzir um atleta a sua plenitute fisica, tecnica e psicol6gica dentro de

um planejamento racional, visando a executar lima performance maxima num

periodo detenninado. (DANTAS 1998).

o treinamento desportivo e lllll longo processo dirigido it obtenyiio de maiores

resultados esportivos. 0 objetivo dos diferentes treinos e de sua formulayiio

condicionam a preparayao dos flltebolistas nos diferentes periodos de

treinamento (GODIK, 1996).

2.4.6 PRlNCIPIOS DE TREINAMENTO

Os principios cientificos do treinamento desportivo conforme Dantas( 1998):

Principio da individualidade biol6gica;

Principio da adaptayao;

Principio da sobrecarga;

Principio da continuidade;

Principio da interdepenciencia do volume e intensidade;

Principio da especificidade.

14

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Principio da individualidade biol6gica: Varios fatores contribuem para que uma

variayao incliviclual em term os de respostas ao treinamento, onde e 0 nivel de

apticliio no inicio clo treinamento e muito importante, e nao se pocle esperar que

cliferentes pessoas estejam no mesmo estaclo cle treinamento ao mesmo tempo.

Principio da adaptayi'io: Encontra - se relacionado ao conceito cle homeostase

tendo como objetivo pOl' meio cle estresse fisico, quebrar a homeostase clo organismo,

clesencacleando um processo clenominaclo de Sindrome cia Adaptayiio Geral, evitando

os excessos do treinamento

Principio da sobrecarga: Recuperayi'io clo organismo clepois cle uma cleterminada

carga cle trabalho, senclo proporcional a intensiclacle clo trabalho reaJizado, ap6s isto 0

organismo se prepara para sofrer um novo clesgaste, mais forte que 0 anterior.

Principio da continuiclade: Ressalta a interrupyao e a clurayiio clo perioclo cle

treinall1ento. A interrupy30 controlada e benetica e ill1prescinclivel para 0 sucesso clo

prograll1a. 0 grancle segreclo clesse principio e a aplicay30 cle novas cat·gas cle trabalho

durante 0 periodo cle recuperayao ampliacla.

Principio cia interclependencia clo volume e intensiclncle: Havenclo uma

necessiclacle cle realizar um esforyo prolongaclo a carga serante mocleracla. A escolha cia

incidencia de sobrecarga na intensiclade, ou no volume, respeitara dois criterios: a

qualiclacle fisica visacla e 0 periodo cle treinamento.

Principio cia especificidacle: E aquele que imp5e que 0 treinamento cleve ser

montado sobre os requisitos especificos cia performance desportiva cle acorclo com a

qualiclacle fisica interveniente, sistemas energeticos preponclerantes, segmento corporal

e coorclenay30 psicomotoras utilizaclos.

2.4.7 PERlODlZA<;:Ao

A perioclizay30 e 0 planejamento geraJ e cletalhaclo do tempo clisponivel para 0

treinamento, respeitanclo os principios cientificos clo clesporto. Para tal, e imposto

15

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16

pelos padroes internacionais de desempenho esportivo que e obrigat6rio um

planejamento plurianual do treinamento conhecido como plano de Expectativa, que

tem Llln objetivo definido it longo prazo, e se apresentam de duas maneiras:

Individualizado: acompanha toda a vida do atleta, antes, durante e depois da

sua etapa de performance. Objetiva desenvolver as potencialidades dos talentos

desportivos de um pais;

Desportivo: planeja 0 treinamento de uma modalidade desportiva especifica.

Visa escalonar, no tempo, os objetivos it serem alcanyados por uma massa

critica de atletas que foi criado pOl' meio do plano de expectativa

individualizado. 0 plano de expectativas ini abranger diversas temporadas, cada

uma delas constituidas de um, dois ou Ires macrociclos.

MACROCICLO DE PREPARACAO

o macrociclo tem como objetivo conduzir 0 atleta it melhor forma fisica,

tecnica, tatica e psicol6gica, atingido por um atleta como resultado de um programa de

treinamento.

o exito nas competiyoes e 0 principal objetivo da preparayao do atleta. 0 estado

da forma desportiva se adquire num processo de preparayao relativamente prolongado.

Este processo decorre nas fases de aquisiyao, manutenyao (estabilizayao relativa) e

perda temponiria.( WEINECK 2000 )

Periodo de preparay1io: Desde a fase especifica do periodo preparat6rio, as

competiyoes ja fazem parte integrante do calendario do treinamento. Neste periodo,

elas perdem as caracteristicas de meros auxiliares para passarem a ser 0 objetivo e

tambem que os atletas atinjam 0 "peak", alcanvando sua maxima performance na

competiyao alvo.

Periodo de competi9ao: Uma periodiza9ao adequada assegurara ao atleta que se

mantenha no apice de sua forma desportiva no maior tempo possivel durante 0

16

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periodo competitivo, passando, apos este, para um periodo prolongado de

recuperayiio.

Periodo de transiyiio: Destina-se a proporcionar a recuperayiio mental e fisica

do atleta apos esforyos que ocorreram no periodo anterior.

MESOCICLO DE PREPARA<;AO

o mesociclo representa 0 elemento da estrutura de preparayiio do at leta e inclui

uma serie de microciclos orientados para a soluyao das tarefas dos macrociclos, neste

caso do macrociclo de preparayiio.( ZAKl-IAROV & GOMES 1998 ).

Eles afirmam que existem sete tipos de mesociclos:

Incorporac;ao: e utilizado no inicio do periodo preparatorio, visa possibilitar a

passagem do atleta que se encontra em situayao de repouso para a de treinamento.

B:lsico: e empregado no miolo das fases basicas e especificas dos macrociclos.

Visa proporcionar a adaptayao fisiologica do organismo a carga aplicada. Possui duas

variantes ( de fases basicas e especificas).

Estabilizador: E apto a consolidar, estabilizar efixar as adaptayoes organicas

que foram obtidas nos mesociclos anteriores, isso se d<ipor possuir dois microciclos

ordinarios de mesmo grau e aplicayao da carga.

Controle: E colocado apos 0 mesmo estabilizador para indicar 0 grau de

treinamento alcanyado e possibilitar a transferencia do condicionamento para a

performance competitiva.

Pre- competitivo: E empregado antes de competiyoes muito importantes e

apenas para atletas de alta qualificayao. Procura, por meio amplos de recuperayao,

provocar uma quebra na razao de crescimento do atieta, conduzindo-o a patamares

mais elevados de performance.

Competitivo: Nao possui estrutura pre- estabelecida, pois as exigencias da

periodizayao se subordinam as necessidades de performance.

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Recuperativo: E utilizado no periodo de transiyao, visando proporcionar a

recuperayao metab61ica e psicol6gica adequada, por meio de uma recuperayao ativa.

MICROCICLO DE PREPARA<;AO

o microciclo representa 0 elemento da estrutura de preparayao do atleta que

incluem uma serie de treinos ou competiyoes visando it soluyao das tarefas dos

mesociclos, neste caso 0 de preparayao. Sendo elemento da estrutura geral de

preparayao, 0 microciclo tem que responder as tarefas de preparayao dentro da

correspondente escala de tempo. A durayao do microciclo de alguns dias a duas

semanas, sendo 0 mais lIsado pel os profissionais os de sete dias. A construyao dos

microciclos e determinada pOl' uma serie de fatores, entre estes 0 caniter primordial de

efeito de treinamento das cargas aplicadas no microciclo. ( ZAKHAROV & GOMES

1998 ).

Eles afinnam que existem seis tipos de microciclos:

Incorpora~lio: Tem por objetivo possibilitar a passagem gradual do atleta de

uma situayao de transiyao para a realidade do treino. Caracteriza-se por apresentar

estimulos nao muito fortes.

Ordiniirio: Visa provocar as adaptayoes orgiinicas desejaveis, capazes de

incremental' 0 nivel de condicionamento do atleta.

Choque: apresenta-se no apice da aplicayao da carga num mesociclo. Este

apice pode ser de volume se 0 mesmo for da fase basica ou de intensidade no caso de

estar localizado na fase especifica.

Recuperayao: E onde ocorre a restaurayao ampliada da homeostase e e como

reservat6rio para futuras exigencias de treinamento.

Pre- competitivo: Tem pOl' objetivo fazer a transferencia, em situayao ideal,

das vah!ncias obtidas com 0 treinamento para as necessidades de performance da

competiyao. Procura adaptar e ambientar 0 atleta as condiyoes climMicas, geograficas

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e hon\rias da competiyilo e, por isso, tera sua estrutura deterl11inada pelo tipo da

l11eSl11a.

Competitivo: Nao possui estrutura pre- determinada. 0 regulamento e a forma

do competiyao e que estipularao como serao as atividades do cicio. A performance

passa a ter priori dade absoluta em todas as ayoes, sendo realizads em busca da eficacia

maxima.

PREPARA<;:A.OFisICA

A preparayao fisica constitui-se pelos metodos e process os de treino, utilizados

de forma seqUencial em obediellcia aos principios da periodizayao e que visam levar 0

atleta ao apice de sua forma fisica especifica, a partir de uma base geral otima. A

preparayao fisica e um complexo relativamellte de independente de qualidades e

capacidades; e, que todas estas qualidades e capacidades aparecem na sitl.layao tecnica

durante 0 jogo e na multiformidade e variedade de situayoes tiiticas do mesmo

(DANT AS, 1998).

A preparayao fisica constitui parte do treinamento do atleta, cujo 0 objetivo e a

educayuo das qualidades fisicas e com relayao a isso torna-se necessario ter a propria

noyao de capacidade fisica (ZAKHAROV & GOMES, 1992).

Denomina-se preparayilo fisica de um futebolista, ao processo de

aperfeiyoamento de seu estado fisico. Este estado fisico pode ser entendido como a sua

sallde, suas caracteristicas biotipologicas e 0 desenvolvimento de suas capacidades

fisicas. Para alcanyar estes objetivos 0 preparador fisico deve lanyar mao de uma serie

de meios de treinamento destinados a desenvolver e a aperfeiyoar a forma e as

diferentes funyoes do organismo do futebolista ( WElNECK, 2000).

A preparayao fisica deve ser compreendida como desellvolvimento e

aperfeiyoamento dus capacidades motoras, que sao identificadas como fOry8,

velocidade, resistencia, Ilexibilidade, equilibrio, coordenayao, e agilidade, ligadas a

atividade desportiva do futebol (GOMES,1999).

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o mesmo autor cita que, 0 conceito de preparayao fisica nao deve limitar-se ao

desenvolvimento das capacidades e qualidades motoras e componentes motores

d e performance. A preparayao fisica baseia-se ainda em premissas anatomico-

fisiol6gicas e em capacidades coordenativas e condicionantes como:

Desenvolvimento somatico ( tipologia do futebol, desenvolvimento fisico,

etc ...). 0

Desenvolvimento dos componentes de performance como biol6gicos e

psicol6gicos;

Estado qualitativo das funyoes fisiol6gicas modificayoes funcionais

determinadas pelo treinamento, pel a solicitayao de esforyo, circulayao,

respirayao, metabolismo e adaptayao).

2.5.1.2 MEIOS DE PREPARA<;:Ao FISICA

Uma preparayao fisica, fazendo parte de um esquema de treinamento desportivo

de alto rendimento, abrange a utilizayao de diversos metodos e formas de trabalho com

meios para que seus objetivos possam ser alcanyados. Aprensenta-se uma relayao de

grupamento de meios de preparayao fisica (TUBINO, 1990):

A musculayao;

o treinamento continuo;

o treinamento intervalado;

o treinamento em circuito;

o treinamento de velocidade;

o treinamento de flexibilidade;

Metodos e formas especiais de preparayao fisica.

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TESTE COOPER OU 12 MINUTOS

I SEXO I IDADE I M. BOM I BOM I MEDIOIMASC 117 A 20 I 3.000111 I 2.700 - 3.000111 I 2.500 - 2.699111

RUIM I M. RUIM I

I FEM I 17 A 20 I 2.300 111 I 2.100 - 2.300 111I 1.800 - 2.099 1112.300 - 2.499 111I 2.300 111 I1.700 - 1.799 111I 1.700 m I

21

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3. METODOLOGfA

TIPO DE PESQUISA

A pesquisa e do tipo descritiva-comparativa, que para Tubino (1990), e a mais

frequente por ser de estrutura simplificada. Tendo como fina1idade enUIllerar ou

descrever as caracteristicas dos fenomenos (coisa, objetos, conhecimento ou

eventos) com base em dados protocol ares e ideognificos. A analise descritiva,

utiliza um espectro de estilos individualizados e pequena parceria de tecnicos e

metodos. As diferentes pe9as de informayao (dad os protocolares e ideol6gicos)

podem ser feitas dedutiva e indutivamente e geralmente assumem forma verbal,

ou estatistica ou ainda combinam ambas as formas.

o conteLldo do teste se da au·aves de corridas de 12 minutos, realizado

individual mente pOl' cada atieta, partindo de um determinado local correndo ao

redor clo campo. Ao sinal do avaliaclor e acionando 0 cronometro e 0 atleta

executa a corricla cle 12' ,assim sucessivamente para todos os 22 atletas. 0 teste

foi aplicado no dia 2611012006.

3.2 POPULA<;:Ao E AMOSTRA

3.2.1 Populayao

A populayao foi de atletas da categoria jLlI1iorcle futebol de campo de todas as

posiyoes, cloTrieste Futebol Clube, da ciclaclede Curitiba.

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3.2.2 Amostra

A amostra constou de 22 ( vinte e dois ) titulares / reservas, atletas da categoria

juniores de futebol de campo de todas as posi<;:oes,do Trieste Futebol Clube, da

cidade de Curitiba.

3.3 INSTRUMENTOS / MATERIAlS

A pesquisa foi feita atraves de fichas de avaliayiio do teste dos 12 minutos,

contendo informayoes sobre os atletas como idade, posiyao em que jogam,

titulares e reservas, distancia percorrida em 12 minutos, utilizou-se tambem

cronometro, apito e cones para demarcar a cada 50 metros do percurso.

3.4 COLETAS DE DADOS

Ocampo foi demarcado a cada 50 metros com cones dentro do percurso, os

dados foram retirados das fichas dos atletas constando idade, posiyiio em que

jogam, titulares / reservas, distancia percorrida em 12 minutos. Estes dados

foram coletados na aplica<;:iiode Ol( um ) teste, onde individualmente cada

atleta realizava 0 percurso e simliltaneamente as anota<;:oes eram feitas no

instrllmento.

4. APRESENTA<;AO DOS RESULTADOS

Os resultados foram obtidos atraves de atletas de futebol de campo da categoria

juniores com idade de 17 it 20 anos do Trieste Flitebol Clube, da cidade de

Curitiba.

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QUADRO - DISTANCIA PERCORRIDA DOS ATLETAS TITlJLARES

TESTE TITULARESATLETAS METROS IDADES POSI<;:AO

PERCORRIDOS ATLETAS1 2.650 - l11edio 19 Goleiro2 2.320 - ruil11 17 Lateral Direito3 2.360 - ruil11 18 Lateral Esquerdo4 2.670 - l11edio 17 Zagueiro5 3.100 -111.bol11 18 Zagueiro6 2.850 - bOl11 17 Volante7 2.300 - 111.ruim 20 Volante8 2.650 - l11edio 18 Meio Cumpista9 3.170-m. bom 18 Meio Campista10 2.950 - bOl11 17 Atacante11 2.575 - medio 19 Atacante

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QUADRO - DIST ANCIA PERCORRIDA DOS ATLET AS RESERV AS

TESTE RESERYASATLETAS METROS IDADES POSI<;:AO

PERCORRlDOS ATLETAS]? 2.400 - fuim 19 Goleiro13 2.490 - ruim 18 Lateral Direito14 2.400 - ruim 17 Lateral Esquerdo15 2.530 - medio 18 Zagueiro16 2.800 - bom 20 Zagueiro17 3.090 - m. bom 18 Volante18 3.050 - m. bom 17 Volante19 2.880 - bom 19 Meio Campista20 2.750 - bom 17 Meio Campista21 2.900 - bom 18 Atacante22 2.620 - medio 17 Atacante

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GRAFICOS DO DESEMPENHO DOS ATLETAS

GRAFICO 01

GOLEIROS

3.2003.1503.1003.0503.0002.8502.8002.7502.700 2.650 III2.6502.6002.5502.5002.450 2.400 m2.4002.3502.3002.2502.2002.150 [J]2.650 m - media2.1002.050 OIl 2.400 III - ruilll2.000

l(T) 12 (R)

o alleta 1. atuou a maioria dos jogos. atingiu a distflIlcia de 2.650 m no Teste

Cooper de 12' ,ficando om a classifica~ao media segundo 0 teste e 0 atleta

atingiu a distflIlcia de 2.400 m classificando - se como ruim.

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GRAFICO 0_

LATERAlS DIRElTO

3.2003.1503.1003.0503.0002.8502.8002.7502.7002.6502.6002.5502.5002.4502.~00 2.360 il1

2.350 2.320 m2.3002.2502.2002.150 [IJ? 3"'0 .._.•_ il1-IUIil1

2.l002.050 Ol] 2.360 m - ruim2.000

2(T) 13 (R 1

o atlela _, aluOll a maioria dos jogos, alingiu a distancia de _.320 m no Tesle

Cooper de 12' .ficando corn a classifica~ao ruim s gundo 0 leste e 0 atlela 13

atingill a distancia de _.360 m classificando - se como ruim, obser a - se que 0

atleta reserva percorreu uma dislancia maior que a do titular.

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GR;\FICO 03

LATERAlS ESQUERDO

3.2003.1503.1003.0503.0002.8502.8002.7502.7002.6502.6002.5502.5002.450 2.-100 m2.400 2.3601112.3502.3002.2502.2002.150 rn2.360 m - ruilll2.1002.050 Oil 2.400 rn - ruilll2.000

3 (T) 14( R)

o atleta 3. atingiu a distancia de _.360 m no Teste Cooper de 1_' ,ficando 'Olll a

classificaqao ruim segundo 0 teste 0 atleta 14 atingiu a distilncia de 2.-100 111se

classificando como ruim. observa - se que 0 atleta reser a percorreu ull1a

dist:1ncia maior que 0 titular.

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GRAFICO 04

ZAGUEIROS

3.1003.150 3.100 III

3.1003.0503.0002.850 2.800 III

2.8002.7502.700 2.670 III

2.6502.600 2.530 III

2.5502.5002.-1502.-1002.350 IT] 2.670 III - medio2.3002.250 ffiJ 2.530 III - medio2.2002.150 []] 3.100 III - muilo bom2.1002.050 IJ]] 2.800 III - bom2.000

-I (T) 15 (R) 5 (T) 16 (R)

o atleta 4 atuou a maioria dos jogos, atingiu a dist:'!l1cia de 2.670 m 110Teste

ooper de 12'. classificado medio. 0 atleta 5 atillgiu a dist:'!Ilcia de 3.100 III

classificado Illuito bom. 0 atleta 15 percorreu 2.530 m classificado medio e 0

;uleta 16 percorreu 2.800 m classificado bom. Observa - se que os zagueiros

titulares percorreram uma maior distll11cia

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30

GR.A.FICO 05

VOLANTES

3.2003.150 3.090 m3.100 3.050 m3.0503.000 2.850 m2.8502.8002.7502.7002.6502.6002.5502.5002.4502.4002.350 2.300 m m 2.850 m - bom2.3002.250 OIJ 3.090 m - muito bom2.2002.150 []] 2.300 m - muito J'uim2.1002.050 [I[] 3.050 m - muito bom2.000

6 (T) 17 (R) 7 (T) 18 (R)

o at leta 6 que atuou a maioria dos jogos atingiu 2.850 m no Teste Cooper de

12' classificando - se como bom, 0 atleta 7 atingiu 2.300 m classificado muito

bom, 0 atleta 17 atingiu 3.090 m c1assificado como muito bom e 0 atleta 18

percorreu 3.050 m sen do classificado como muito bom. Os atletas reservas

tiveram um melhor resultado e percorreram uma maior distancia que os atletas

titulares.

30

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GRAFf CO 06

31

MEfO CAMPfSTAS

2.650 In

8 (T)

2.880 In

3.170 m

2.750 III

[]] 2.650 III - Illedia

D2J 2.880 III - balll

m 3.170 m - muila bam

~ 2.750 III - bam

19 ( R ) 9 (T) 20 (R)

o allela 8 atuou a maiOI'ia dos jogos alingiu 2.650 m no Teste Cooper de 12'

c1assificando - se como bom, 0 at lela 9 atingiu 3.f70 m cfassificado muilo

bom, 0 atleta 19 alingiu 2.880 m classificado como bom e 0 alleta 20

percorreu 2.750 m sendo classificado bom. Os atletas reservas tiveram um

relldimellto um pouco melhor que 0 atleta tilular 8.

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GRAFIC007

ATACANTES

3.1003.0503.000 2.950 m2.950 2.900 m2.9002.8502.8002.7502.700 2.620 m2.6502.600 2.575 m2.5502.5002.4502.4002.350 1JQJ 2.900 m - bom2.3002.250 [TI]2.950 m - bom2.2002.150 [II] 2.575 m - medio2.1002.050 [}I] 2.620 m - medio2.000

10 (T) 21 (R) ll(T) 22 (R)

o alleta 10 atuou a maioria dos jogos atingiu 2.900 m no Tesle Cooper de 12'

classificando - se como bom, 0 all eta II atingiu 2.575 m classificado bom, 0

atleta 21 atingiu 2.950 m classificado como bom e 0 atleta 22 percorreu 2.620

m sendo classificado como medio. 0 allela 21 teve 0 melhor rendimenlo no

teste percorrendo uma maior distancia que os atletas titulares.

32

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33

QUADRO DE CLASSIFICA(:AO GERAL DOS ATLETAS

JOGADORES DTSTANCIA CLASSIFICACAO5 3.1001119 3.170111 MUITOBOM17 3.09011118 3.0501116 2.85011110 2.95011116 2.800111

BOM19 2.880 m20 2.750 III

21 2.900 III

1 2.650 III

4 2.670 III

8 2.650111MEDIO

II 2.575 III

15 2.530 III

22 2.620 III

2 2.320 III

3 2.360 III

12 2.400 III RUIM13 2.490 III

14 2.400 III

7 2.300 III MUlTO RUIM

Esta tabela nos mostra 0 resultado geral do Teste Cooper, onde apenas 1 ( um )

atleta [oi classificado como muito ruim, 5 ( cinco) atletas classificados como

ruim, 6 ( seis ) atletas classificados como medio, 6 ( seis ) atletas classificados

como hom e 4 (quatro) foram classificaclos como muito hom.

33

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3.\

5. CONCLUSAO I SUGESTOES

o objetivo deste estudo foi realizar um teste de resistencia fisica, interpretar

seus efeitos pelo treino fisico e verificar atraves cia tabela do Teste COOper dos

12 minutos. se os atletas esforyaram-se 0 suficiente confonne a mesma.

Cada ntleta realizou ullla corricla de 12 minutos, partin do de U111 determinado

local escolhido pelo avaliador. percorrendo 0 percurso ate encerrnr 0 tempo do

teste.

De acordo com os resultados obtidos, alguns atletas estao em conformidacle

com a tabela do Teste ooper. ma' tambem houve oulros atletas que ficaram

fora dos padroes da mesma. Alguns atletas reser as superaram os resultado dos

titulares.

Conforme os resultados, espera-se que os profissionais da area obtenham um

melber planejamento cia pnitica dos treinos fisico e que sejam realizaclos com

maior freqUencia.

Os profissionais de Educayao Fisica devem buscar novos conhecimentos.

caminhos. realizando pesquisas para se manterem atualizados buscando 0

ape.rfeiyoamento constante da pnitica e teoria para melhorar a procluyao do seu

trabalho. que revertera em benetlcio de seus atletas.

Atraves deste teste de resistencia fisica pode - se observar se 0 atleta, durante

lima partida, possuia uma boa resisHlncia ao esforyo realizaclo clentro clas

normas do Teste Cooper.

3

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