TESOURONACIONAL · Brasilia, 31 .de margo de 2016 · Brasilia, 31 .de margo de 2016: . ASSUNTO:...
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TESOURONACIONAL · ,
Nota Tecnica Conjunta nQ 0 3 12016/CESEF/STN
Brasilia, 31 .de margo de 2016:
. ASSUNTO: Metodologia para ' calculo da Carga Tributaria Bruta.
Trata-se de nota metodol6gica em atendiniento a Norma de Execug80 n~ 03/2015, da SFC/CGU/PR, de 04 de dezembro de 2015, e aOtMemorando Circular nO 17/2015/ASSCIIGABIN/STN/MF-DF, de 22 de dezembro de 2015, solicitando informagoes a'Se...l cretaria do Tesouro Nacionalrelativas a Prestagao de C6ntas da Presidenta da RepubliGa , especificamente quanto ao item "n" do Anexo VI, in verbis: "n) Estimativa 'da '\. Carga tributaria Nacional em 2015 por espeCie tributariae esfera governamental".
o conteudo desta nota esta'organizac;lo em 5 '(cinco) sec;O'es. A primeira trata da metodologia' d~ apuraC;80 da Carga Tributaria Bruta - CTB, na abrangencia Governo Geral (Governo Federal, Governos Estaduais e Governos Municipais), como subprodutci
, dos Acordos de Cooperac;ao Tecnica nO 17/2013 e nO 01/2015, este ultimo ainda em vigor, celebrados entre a Secretaria do Tesouro Nacional- STN eo IPEA, abordando seus fundamentos conceituais e aspectos tecnicos. A segunda r terceira e q'uarta segoes apresentam, respectivamente, a metodologia de apurac;ao da carga tributaria nas . esferas federal , estadual e municipal. A quinta sec;ao evider.lcia, as resultados obtidos para a carga tributaria estimada com utilizac;ao da metodologia abaixo definida.
Metodologia de apurac;ao da Carga Tributaria B.-uta (CTB) I
A Secreta ria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a area responsavel pela publicac;ao, em formato anua'l, da carga tributaria na abrangencia de Governo Geral, conforme definido na "Estrutura Regimental e 0 'Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissao e das Fungoes Gratificadas do Ministerio da F.azenda", estabelecida n\o Decreto n.o 7.482, 'de 16 de maio de 2011 , Anexo I, ar't. 17, que trata das compet$ncias da Subsecretaria de Tributac;ao e Contencioso da Secretaria da Receita Federardo Bra-sil, em especial os incisos II e III e paragrafo unico:
"II - realizar e disseminar estudos e estatisticas economico-tributarios, bern como relativos a materia de comercio exterior;
111- efetuar C! previsiio e analise da arrecada9iio das receitas administradas e das renuncias decorrentes da concessao de beneffcios de natureza tributaria;",
"Paragrafo unico. No que se refere ao inciso II, a Subsecretaria de Tributa9iio e Contencioso devera executar suas atribui9cies em estreita ,colabora9iio com a Secretaria de Politica Economica e cQm a ,Secretaria de Acompanhamento Economico." (grifo nosso)
1 ,
/
Continuar;ao da Nota n° c:3 ' 12016ICESEFISTN
A publicaC;80 Carga Tributaria no Brasil pode ser acessada no ' sitio eletronico localizado no enderec;o http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/reGeitadata/estudos-e-tributarios-e~aduaneiros/estudos-e-estatisticas/cargat...tributaria:-no-brasillcarga-tributariano-brasil-capa. Dessa forma, e importante destacar que 0 trabalho realizado pela STN n80 se trata de infbrmaC;80 oficial da carga tributaria bruta, mas de estimativa realizada com base em tecriicas estatisticas, com ouso das bases de.dados disponiveis para a prodUC;80 de .estatisticas de financ;as publicas.
Para 0 escopo desse trabalho, a estimativa da carga tributaria corresponde' a raZ80 entre 0 total dos tributos arrecadados pelas tres esferas de g'overno (Uni80, estados e municipios), bem como pelas entidades do Sistema S (SESI, SENAI, SEBRAE, SENAC, etc.) e pelo Fundo de Garantia por Tempo de Servi<;o (FGTS), e 0 produto interno bruto (PIB). 0 PIB utilizado nesse trabalho corresponde ao indicador oficial publicado pelo Instituto Brasileiro de G~ografia e,Estatisticas -IBGE em 28/03/2016, de acordo com 0 novo Sistema de Contas Nacionais (SCN 2010). .
,Esforc;os conjuntos entre SrTN e IPEA foram estabelecidos pa~a a definiC;80 de metodologia, aperfeic;oamento e construC;80 -de base de dados de estatisticas dE;! financ;as publicas de estados e municipios. Como um dos resultados deste trabalho e possivel obter indicador 'da Carga Tributaria Bruta de Governo Geral com menor defasagem (cerca de 90-dias apos encerramento do exercicio de rE;!ferencia), estimativa esta qU'e passou a integrar a Presta<;80 de Contas da Presidencia da Republica (PCPR)de 2014, referente ao ana de 201~ . Cabe ressaltar qu~ ate 2012 0 TCU era respohsavel ' pela estimativa da Carga Tributaria Bruta na PCPR, calculo este realizado pelo IPEA a pediao' do TCU na PCPR 2013:
A metodologia de estimaC;8o parte de Orair et al. (2013)1, estando referenciada em padroes internacionais, especificamente ao Manual de Estatisticas de Financ;as PUblicas 2001/2014, publicado pelo Fundo Monetario Internacional - FMI, que esta harmonizado ao SCN 2008 e apresenta elevada aderencia as principais apurac;oes realizadas por outros org80s publicos. Dentre as principais questoes metbdologicas, 'destacam-se: (i) menor grau de defasagem; (ii) abrangencia de Governo Geral; e(iii) e.xclusao das multas e juros e das compensa90es financeira.s pela exploraC;ao de recur-sos naturais (como royalties) do calculo final da carga tributaria. '
'Ha' que se destacar 0 usa de t~cnicas de prevIs80 contemporanea, que consiste na utilizaC;80 dos dados de estados e municipios\ contidos nos relatorios resumidos de exec':!C;80 orc;amentaria (RREO) para a estimativa das estati~ticas de financ;as subn~ci.onais ~om menor 'defasagem. Este procedimento e necessario porque as DeclaraC;ao de Contas Anuais sao publicad~s seis meses apos 6 encerramento do exercicio . de. referencia, enquanto que os RREOs devem ser div.ulgados em ate trinta dias apos o encerramentodo bimestre de referencia.
E importante ressaltar a atualizaC;80 de informac;oes getalhadas das receitas tributarias · da totalidade dos estados e 0 usa de tecnicas d~ estimaC;80 de Qltimo periodo p'ara municipios, Tal trabalho permitiu uma desagregaC;80 mais precisa da arrecada<;80 da divida ativa por tributo e a identificac;ao das receitasde programas de parcela- .'
iP 10RAIR,' R.o .; e~ al. Carga tribut~ria br~sileira : estima9a~ .e analise dos determinantes da evol~~ao It recente-2002-2012. Texto para Discussao, n. 1.875, BraSIlia: Ipea, 2013. .
. . - "- --~ I\~ () I,~. . ~.~ . ~ ~ . \'l V~V ,I . -----
Continuac;ao da Nota nO 0:3 , 120161CESEFISTN
mentos. Os resultados mais recentes foram incorporados na apura9ao da carga tributaria estadual e municipal e, assim, aumentaram 0 grau de precisao das estimativas por nao exigirem regras de rateio. Outro fator de diferencia9ao em rela9ao a estirnativa realizada em 2014 e a incorpora9ao de dados atualizados do PIB. .
Ainda ,cabe mencionarque os dados de estados e municipios para 0 exercicia,de 2015 utilizados na proje9ao contemporanea foram aqueles disponfveis ate 02 de man;o de 2016. . .
Apura~ao da C~rga Tributarja ·Bruta (CTB) para 0 Governo Federal
A fonte de informa9ao utilizada ' para alimentar ,a apura9ao de Governo Federal e o· Siafi Gerencial, po~ meio de co~sulta especffica,para as receitas do governo federal, considerando a execu<;ao de receitas correntes (inclusiv~ intra-or9amentarias), detaIhadas por natureza de receita.
Uma vez realizada a consulta, as contas sao agrupadas por tributo, conforme planilha encaminhada em anexo, de ,forma a compor 0 conjunto, de receitas tributarias. Sao apresentados valores sob a forma de serie de tempo entre 2010 e 2015, bem como 0 indicador de' carga tributaria em percentual do PIB, 'para 0 setor GQverno Federal.
A serie indica, que nao houve tender:lcia de aumento da carga. tributaria nos ultimos anos, principalmente quando se consideram as -informa90es mais atualizadas do PIS.
Apura~ao da Carga Tributaria Bruta (CTB) para Governos Estaduais
As principais fontes de iriforma9ao utilizadas para alimentat a apura9ao dos Governos Estaduais sao: (i) os balan90s ariuais e relat6rios resumidos de execu9ao or9amenta:ria (RREOs) dos governos subnacionais ,. especificamente 0 Balan90 Or9amentario (Anexo I); (ii) '0 Demonstrativo da Receita Corrente· Liquida (Anexo III); e (ii,i) 0 pe-
.monstrativo do Resultado Primario (Anexo Vr); contidos na 6a Edi9ao do Manual de D~monstra90es Fiscais - MDF, public,ado em 24/04/2015 . Esses relat6rio'S foram ex
. trafdos do Sistema de Informa90es Contabeis e Fiscais do Setor Publico, Brasileiro (Siconfi) , '
Em casos especificos, foram realizadas consultas aos portais de transparencia fiscal pu sitios das secretarias estaduais de fazenda de alguns Estados de .grande porte para garantia da consistencia. das informa90es com as fontes de dados utilizadas. Para situayoes especificas, os RREOs mais atualizaaos tamb.em foram obtidos dire-
. tamente dos porta is supramencionados.
Apura~ao da Carga Tributaria Bruta (CTf!3) para Governos Municipais
No caso dos·Governos Municipais, as principais fontes de informa9ao utilizadas para alimentar a apura9ao sao os balanyos anuais e os relat6rios resumidos de execu9ao oryamentaria (RREOs), especificamente 0 Demonstrativo da Receita Corrente Liquida (Anexo III). De forma similar ao processo utilizado para a obtenyao desses dados para Gbvernos Estaduais, esses relatprios em formato nao ,estruturado (pdf) sao extrafdos do SISTN por um coletor de dados, programado na linguagem de programayao php (Hypertext Processor), e em seguida convertidos para formatos manipulayeis(estru- pJ.}, ......... turados) por rotinas especificas no programa computacional R.
41J A) . 3~r tv~ ._-_.---- .
Continuagao da Nota n° 03 12016/CESEFISTN
A pase de dados dos RREOs de Municipios foi atualiz,ada no pia 02/03/2016,sendo ' possivel contar com informac;oes ,das receitas correntes liquidas de 1089 municipios com informa<;oes ate 0 sexto biinestre de 2015, As lacunas na base sao preenchidas com a imputa<;ao dos dados faltantes a partir da. construc;ao" de series encadeadas para clusters de municipi'Os com caracteristicas socioecon6micas similares, A tecnica
. de previsao contemporanea foi utilizada para estimar a arrecada<;ao consolidada dos tributos municipais" a partir dos indicadores formados com a informa<;ao des 1089 mu-nicipios, conforme detalhado em Orair et a/. (2013) , " , '
Carga Tributaria Bruta no periodo 2010-2015
Os resuUados obtidos para a carga tributaria estimada ~orn utiliza<;ao da m'etodologia definida acima estao representados na tabela a seguir, 0 Anexo I apresenta um maior detalhamento da informa<;ao, com abertura por tribu'to , e por esfera de. apura<;ao, a pre<;os correntes e com calculo do indicador em percentual do. PIB,
Carga Tributaria Bruta por esfera de governo (em % do ~IB*) CTB (% PIB) 2010 2011 2012 2013 2014 20t5
Federal ' 21 ,86% 22,81 % 21 ,83% 21 ,88% 21,44% 21 ,54%
Estadual 8,70% 8,59% 8,66% 8,71 % 8,75% 8,84%
Municipal 1,94% 2,00% 2,07% 2,08% 2,21 °/9 2,33%
Total 32,50% 33,40% 32,55.% 32,67%, 32,40% 32,71%
* PIB oficial divulgado pelo IBGE em 28/03/2016, de acordo com 0 SeN 2010, Valores disponiveis no Anexo I. , , , , ,
Dessa forma , sugerimos 0 encaminhamento desta Nota Tecnica Conjunta; em aten-<;ao a Norma de Execu<;ao nO 03/2015, da SFC/CGU/PR, de 04 de dezembro de 2015, e ao Memorando Circular nO 17/2015/ASSCI/GABIN/STN/MF-DF, de 22 de dezembro de 2015, dest~~ando, uma '\Jez mais, que as estimativqs aqui apresentadas nao se constituem publicac;ao oficial ace rca da carga tributariabruta, uma vez que a divulga-
I .
<;ao desse indicador e de competEmcia da Secreta ria da Receita Federal do Brasil.
I~w r.'L-~~ '. 'J~ILlSON 'w. JIL VEIRA
Analista 'de -Flnan<;as e Controle - CESEF/STN , \J ,,/
, /f .
/#~ri~ / Analista de Finan<;as e Controle,- CE- Analista de Financ;as eControle - CE-
, SEF/STN SEF/STN /
De acordo, A considera<;ao superior,
rtfouJOJ C4J jtyyvOJ ~ KARLA 'DE LIMA ROCHA ,
Gerente - NUAPE/CESEF/STN
~@az ROpRIGO .(jCT AVIO ORAI.R
Te'cnico de Planejamento e PesquisaDIRURIIPEA r
4 "
/ '
/
Continuac;ao da Nota nO 03 120161CESEFISTN
De acordo: E~cami~he-se ao Subsecretario de Planejamento e Estatisticas Fiscais.
r
~ . FA-t:NA M. A. ROD9 OUlOS '
. Coordenadora-Geral - CESEF/STN
De acordo. Encaminhe-se a Assessoria de Contra Ie Interno do Gabinete da STN (ASSCI/GABIN/STN) para as pravidencias
WilLIAM BAGHDASSARIAN Subsecretario de. Planejamento e Estatisticas Fiscais
, I
I
5
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..
Es Ie ra Se ~ao
GF IrrpOSIOS sobre os produtos
GF Irrpostos sobre os produtos
GF Irrposlos 'sobre os' produtos
GF Irrpostos sobre os produtos
GF Irrpostos sobre os .produtos
GF lirpostos sobre os produtos -
GF Irrpostos sobre os produtos
GF Irrposlos sobre os produtos
GF Irrpostos sobre os produtos
GF Outros irrpostos sobre a prodUl;:ao
GF Outros irrposlos sobre a produ~ao
GF Outros irrpbstos sobre a produyaO
GF Outros irrpostos sobre a produyao
GF Outros irrpostos sobre a produyao
GF Outros irrposlos sobre a produyao
GF Outros irrpostos sabre a produyao
GF Irrpostos sobre a renda '
GF Irrpostos sobre a renda . .
GF Irrpostos 'sobre a renda
GF Irrpostos sobre a renda
GF . Outros irrpostos correntes sobre a renda e propriedade
GF Oulros irrpostos corr'emtes sobre a renda e propriedade
GF Outros ifT'llostos correntes sabre a renda e propriedade
GF Contribui<;:6es socia is
GF Contribui<;:6es sociais
. GF Contribui<;:6es sociais
GF Conl[ibui<;:6es socia is
GF Irrpostos de capital
GF Niio ClassiliGado
GE Irrpostos sobre as produtos
GE Outros irrposlos corrente" sobre a renda e propriedade
GE Irrpostos de, capital
GE Irrpostos sobre a renda '
GE Oulros irrpostos correntes sobre·a renda e propriedade
GE Irrpostos sabre QS produlos
GE Oulros irrp~stos sabre a p-rodu<;:ao
'G~ Contribui<;:6es sociais
GE Outros irrpostos sabre a produ<;:~o GM Outro~ irrpostos correntes sabre a renda e propriedade
GM Irrpostos,?obre as produtos
GM Irrpostos sabre a renda
GM Outros irrpostos sabre a produ<;:ao •
GM Irrpostos de capital
GM Contribui<;:6es sooiais
GM Outros irrpostos sobre a produ~ao
GM Outros irrpostos sobre a produ<;:ao GF
GE
GM
CTS
PIS
CTS%PIS
Simples
IPI
II .
Ir;: 10F
Colins
Cide .
CS - Oulras
CE- Outras
DPVAT
SalEdu
Demais lolha
Sistema S
Taxas - Pol icia
Taxas - Serviyos
CS - Outras
. CE- Outras
IRPIF
IRPJ
, IRRF
CE- Outras
rm, CPMF
CSLL
FGJS
PlS/Pasep
CS- RGPS
CS- RPPS
IC
Divida aliva - oulros
ICMS,
IPVA
rrCD
IRRF
IPTU + rrBl
ISS
Outros irrpostos e taxas sobre a produ<;:ao
Cont. Previdenciarias
Outras contribui<;:6es sociais
IPTU + rrBl
ISS
IRRF
Taxas
~nlribuiyao de melhoria
Cont. Previdenciarias
Oulras contribui<;:6es sociais
Contribui<;:6es econ6rricas
"
2010 .
37.509.853.809
21 .056.790.003
45.1'75.412
26.557.814.291
140.441.443.278
7.759.603.893
3.147.406.087
5.553.329.630
2.830.427 :291
11 .049.199.077
1.481 .833.196
9.887.203.999
4.725.401 .190
112.544.033
5.063.937
215.280.796
16.254.657.895
83.207.865.890
92.120.818.207
4:379.161..
479.672 .263
(13.293.082)
45.680.524.557
64.270.625 .875
40.450.061 .896
210.750.903.541
23.563.398 .947
48.152.431
189.153.291
268.116.854.108
21 .366.560.289
2.518.378.583
16.499.413.116
647.318.415
939.488.846
10.553.842.487
12.633.796.024
4.897.730.454
23.287.861 .343
32.753.841 .255
5.607.790.427
4.346.955.187
164.714.896
5.112.987.162
945.692 .075
3.113.440.462
849.385.206.762
338.173.382.322
75.333.282.806
1.262.891.871 .890
. 3.885.847.060.000 .
32,5%
/
2011
41 .869.946 .309
26 .665.258.257
_45 .760.861
31 .956 .871 .213
162 .948 .721 .068
8 .962 .970 .091
3.413.927 .833
6 .511 .844 .935
3 .268 .863.269
13.115.381 .983
1..729:227 .383
H .662 .703 .912
5.577.435.498
89.420.474
1.328 .750
246.029 .872
20 .532 .625.914
98 .376.054.506
115.025.618.063
256.063
550.775 .116
79 .333.560
. 58 .108.429.069
74 .978 .801 .531
42 .343.4.66 .744
2113 .755.662.852
25 .568.439.677
51 .570.171
339.344.708
297.4 f9 .092,955
24 .112.033.348
2 .768 .224.695
18.157.107.526
711 .580.524
1.035 .148.403
12.005.216.658
13.292 .833.005
5.991.262.625
26 .990 .527.422
38.361 .043 .741
6.825.335.3.14
'4 .856.617.482
186.991 .148
5 .794 .964 .986
1.244-:'525.246
3.375.008.085
997.785 .304.544
375.492.4jl9 .738
87.635.013.424
1.460.912.817 .706
4 .373.658 .000 .000
33,4%
2012
42 .227.110.517
30.951.019.592
·87.363.757
30.939.466.771
173.318.966.193
2.878.455.486
3.763 .561.312
7.568.324.829
3.518.178.741
14.774 .508.960
1.91,3.087 .687
13.518.921.362
5.052.865.892
75.235.428
680.356
1.121 .785.183
22.520.294 .571
90.805.633 .820
120.919m2.423
152.980
. 619.059.811
(315.499.646)
55 .079.396.882
85.812.647.515
45.668 .721 .931
271.594:930.219
26.008.934.994
68.504.699
(503076501)
326.235.722.223
27.029.652 .612
3.408.683.866
21 .060.450.855
817.030.445
1'. 173.428.310
14.125.454.040
15.546.400.690
6.733.993 .638
29.830.301 .509
44.290.470.396
8.246.673.242
5.390.092.&23
202 .737.277
6.459.065.457
1.406.561.458.
3.448.4;6.597
1.049.144.339.103
416.130.816.680
99.274.318.759
1.564.549.474.542
4.805.913.000.000
32,6%
2013
43.188.323.630
36.832.294.909
146.098 .926
29.417.986 .638
198.238 .50~ .285,
734.439.518
4 .054 .925,372
8 .257.283 .321
3 .987.894.849
16.560.529.687
2.164.826.209
15.331.588.240
4 .888.441 .217
92 .701.782
5 .938 .191
1.214.220.558
24 .229 .655 .996
109.055.700.4 75
130.946.633 .645
78.597
764.272.272
(254 .347.074)
61 .815.293:670
98 .044.565.241
50.702 .936.255
295 .179.311.695
27 .805.658.406
17.981.082
579.758 .065
3122 .647.368.124
29 .232.080.9;38
4 .142 .181 .059
25.042 .630.781
951.103.315
. 1.364.210.745
16'.176.388.600
16.493.775.632
7.248.239.826
34.089.088.882
48.077.442.522 \
9.423 .148.331
5 .978 .801 .072
165.968 .059
7.706 .154.970
789 .304.703
4 .1,29.270.279
1.163.'1 10.015.964
463.297 .979.019
110.359.178.818 '
1.736.767 .173.801
5 .316.455.000 .000
32,7%
2014
49.204 .169.772
'36.610 .917.484
162. 124.166
29.748 .737.450
194.816.059.954
24 .509.379
4 .768.7~0 . 899
9.133.881.679
,4 .145.153.319 .
18 .275 .020 .34~
2.444 .320.376
16.830.460.459
4 .766.522.637
108.818.106 '
1.455.586
1.165.397.928
25.798 .933.357
109.002 .343.968
144.405.368.058 -
106.674
900 .822.91 ~
3.513.64.0
62.581.065.140
108.781.716.696
51.480.384.969
. 315.446.433.792
30.407.443.809
27 .988 .060
(40 .984.939)
384.650.308.961
32.452.959.451
4.698 .159.531
29.020.561 .906
932 .967.292
1.509.400.139
17.364.185.167
19.524.346.496
7.484 .069.250
38.525.949.!)90
55.076.813.695
11.249.177.178
6.641 .187.912
158.645.945
8.328.268 .531
862.169.064
4.687.610.268
1.219.502.082,912
497.636.958 .193
125.529.822.582
1 .842.66.8.863 .687
5 .68'7.309.000.000
32,4%
2015
48 .048.708 .225
38.870.019 .038
99.340.095
34 .681 .048 .805
199.876.000 .255
3.271 .182.044
5,422 .126.282
9.052 .9,16.329
4.241.701 .340
19.038 .914.524
2 .548.225.940
17.777.662.958
5.157.548.453
155.648 .904
482 .852
1.220.019 .544
27.198.658.802
104.910.232.449
164.008.170.242
20.802 ,
1.104.971 .759
5.248 .321'
59.146.889.511
118.322.537.689
52.589.860.444
320.446.857:263
35.142.238.623
25 .633 .911 -
(490.138.591)
396.418.367.317
36 .. 285.351.460
6.425 .386.154 ) ,
33.201 .734 .354
987.4 7~.862
1.619.478.434
18.487.578 .253
20.791 .953.843
7.961 .739.481
41.700 .716.477
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12.582.730.960
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5 .878.752.366
1.271.872.726 .820
522.179.068.157
137.291 .634.187
1.931.343.429 .165
5 .904.331.214.709
32,7%