Terrena desesp
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A intervenão feita na cidade de Glaura foi um trabalho porposto por nossos professores a nós, alunos do primeiro período de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG. Nos foi pedido para escolher um local da cidade para realizar a intervenção e escolhemos o espaço ao lado da igreja matriz de Glaura.O que nos chamou atenção na cidade foi uma casinha ao fundo de um amplo gramado e uma árvore com balanço. Um espaço que, considerei pitoresco, mas mal era notado pelos próprios habitantes da cidade e quase não era util izado. Assim, apaixonados pelo local, fizemos nossa intervenção objetivando mostrar, aos moradores de Glaura e à todos, a graciosidade daquele espaço, fazendo-os andar por todo gramado e chamando sua atenção para a casinha e a árvore com o balanço.
A INTERVENÇÃO
• 17 pisca-piscas com 100 leds cor: azul (com função fade)
• 700 canudinhos cor: branco com listras• 1000 canudinhos neon cores: amarelo, verde,
rosa e alaranjadoNosso objetivo era criar uma iluminação diferente de “luz de natal” que ficaria fincada no terreno. Colocamos o led do pisca-pisca dentro do canudinho e, com a cola quente prendemos o conjunto canudo/led/palito de churrasco. Colamos as cores para evitar repetição de cores consecutivas.
Pisca-pisca azul com canudinho neone palito de churrasco
LUZ
• 600 guizos pequenos• 100 metros de nylon transparente
Nosso objetivo era criar um som sutil ambiente provocado pelos guizos balançando com o vento. Amarramos de três a seis guizos em cada fio.Deixamos um guizo em uma extremidade da linha, cerca de 10cm entre cada guizo e 20 cm de fio na outra extremidade (importante).
Pequenos guizos presos a fions de nylon
SOM
• Uma táboa de madeira tamanho 40 cm por 25 cm• 5m de corda• Sensores*• 2 pisca-piscas com 100 leds cor: branco
Nosso objetivo era criar um balanço de verdade onde antes havia apenas uma corda, pois o balanço atrairia mais gente para aquele espaço. E para o balanço ser ainda mais atrativo, l igamos sensores de forma que, quando alguem balançava, luzes se acendia na árvore. Fizemos quatro furos nas extremmidades da táboa para passar a corda e amarramos a corda na árvore.Fixamos os sensores nas laterais do balanço.*
Balanço e pisca-pisca branco
MOVIMENTO
• 3 sensores de sombra• 2 sensores de mercúrio• fio*
Nosso objetivo causar surpresa e divertimento nas pessoas.No caso dos sensores de sombra, fizemos um buraquinho em uma caixa e colocamos o sensor lá dentro. Deixamos o LDR virado para o buraquinho, de forma que ele possa ser atingido pela luz do laser que apontaríamos para a caixa.No caso do sensor de mercúrio, colocamos os dois nas laterias do balanço de maneira oposta, e só ativando quando o balanço sai da posição inicial.Obs.: Pegamos emprestado no o sensor de sompra pronto.
Sensor de sombraSensor de Mercúrio
SENSORES
• 1 retroprojetor (execução)• 2 folhas de acetato tamanho A4 (execução)• 5 pacotes de grânulos de polímero acríl ico
para planta de cores diferentes• um recipiente grande e transparente para
colocar os grânulos (refratário)• água para encher o recipiente
Nosso objetivo criar uma textura bonita para ser projetada e, ao mesmo tempo, interativa.Enchemos um refratário com água e acrescentamos os grânulos. Cerca de 3 horas depois eles já incharam o suficiente pra criar a textura que desejávamos e já podia ser projetada.
Projeção de bolinhas
IMAGENS E TEXTURAS
• extensões e “T”s• 4 sacos de lixo pretos• 32 canudinhos com a ponta flexivel• barbante• arame• fio com fêmea de tomada*Como os leds com canudinho ficam fincados espalhados por toda a extensão do terreno, foram necessárias muitas extensções e “T”s para conseguir l igar todos os grupos. Cortamos vários pedaços de arame para prender os fios no chão e evitar tropeços. Fizemos quatro aros de 8 canudinhos e colocamos na boca de dois sacos de lixo e amarramos barbante em 3 pontos. (grandes extensões de barbante)
Saco de lixo, canudinhos e barbanteExtensões e arame
OBSERVAÇÕES
Para instalar nossa intervenção, precisávamos de 3 pontos de energia: a casa maior, a igreja e a casinha.Os moradores da casa maior nos deixaram util izar uma tomada, então só util izamos uma extensão para trazer a energia de lá. O dono da casinha não se encontrava, mas ligamos para ele e tivemos autorização de pegar energia do bocal da luz de sua varanda. Para facilitar, retiramos o bocal e colocamos uma fêmea de tomada (o bocal foi recolocado após a intervenção). Na igreja, tivemos autorização te util izar a energia proveniente da fiação dos holofotes externos, assim, saindo de uma parte desencapada, colocamos outro fio ligado a uma fêmea de tomada. Totalizamos assim, os três pontos de energia necessários.
Pontos de energia
PREPARANDO O TERRENO
Como nossa intervenção util izava luz e projeção como pontos principais, precisávamos “apagar” dois postes que iluminavam diretamente o local. Com a ajuda de três professores, amarramos barbante a um drone que subiu com o saco de lixo (já preparado anteriomente) e o posicionou sobre a lâmpada do poste. Dois outros barbantes amarrados na boca do saco ajudaram a guiar o saco até que ele tampar a luz do poste. Foi feito isso com os dois postes de luz.
Postes de Luz
PREPARANDO O TERRENO
Dispomos os pisca-piscas de forma homogênea no terreno, tentando ocupar o máximo de espaço possível, em curvas, tentando dar ideia de movimento. Dispomos três sensores de sombra para acender ou apagar as luzes de alguns pisca-piscas e surpreender quem passava.
Observação 1: evitamos que ficassem paralelos à rua, pois dá a eles o aspecto de cerca.
Observação 2: não fizemos caminhos, não fechamos possibilidades, pois não queríamos dar aspécto de labirinto.
*Observação 3: descobrimos qual dos fios do pisca-pisca não passava nenhum led, o desenrolamos e usamos para ligar o led no sensor e economizar fio.
Pisca-Piscas
Dispomos os guizos nas árvores de maneira que ficou com uma densidade suficiente para as pessoas esbarrarem nos guizos quando passarem e para os fios não se embolarem com o balança do vento.
Observação 1: Priorizamos a árvore do balanço, pois o som dos guizos era muito legal quando alguém balançava.
Observação 2: Os guizos não ficaram visiveis a noite, então é interessante deixar que fiquem na altura das pessoas para que elas esbarrem.
Guizos
Não retiramos a corda que ja existia naquela árvore, nós apenas a amarramos nos galhos acima. Depois posicionamos o balanço na altura ideal e o amarramos no mesmo galho que estava amarrada a outra corda.Dispomos dois pisca-piscas brancos de forma que suas luzes ocupassem o máximo de galhos possível. Depois fixamos os sensores nas laterais do balanço.
Obsevação 1: Também desenrolamos o fio sem leds do pisca-pisca para ligar os sensores e economizar fio.
Observação 2: À noite, quando havia alguém balançando, a árvore ficou parecida com uma nuvem de chuva trovejando. Não foi um efeito esperado mas foi muito interesante.
Observação 3: O balanço potencializou o som dos guizos.
Balanço
Projetamos a textura dos grânulos na casinha util izando um retroprojetor que ficou em cima do muro da igreja.
Obsevação 1: Para proteger o retroprojetor, util izamos duas folhas de acetato que colocamos embaixo do refratário, de forma a “salva-lo” dos respingos de água.
Observação 2: Vários focos do retroprojetor são interessantes para se projetar.
Observação 3: Colocamos um palito ligado a um motor para deixar a projeção em movimento, mas depois o retiramos, pois se ternou mais interessante a interação direta dos visitantes, que colocavam a mão no refratário e mexia nas bolinhas.
Projeção
Posicionamos os lasers longe dos sensores e os fixamos com fita adesiva em árvores, de porma que a luz do laser corta os caminhos supostamente mais percorridos.Cortamos vários arcos de arame e prendemos os fios das extensões e sensores no chão para evitar problemas.
Depois de checar se estava tudo funcionando estávamos prontos.
Finalizações
Ao meu grupo por todo o trabalho duro
À Ana Paula por suas críticas sempre bem direcionadas
Ao Guilherme pelas palavras de apoio num momento de desepero
Ao Cabral por nos ajudar a bater o martelo
Ao Matheus por nos salvar com o drone
Ao Henrique por ter se divertido tanto com o que fizemos
Ao Anderson por me ajudar mesmo que a distância
Aos meus pais pela paciência comigo
Aos moradores de Glaura pela receptividade e carinho
alunoLARISSA VECCHI MACHADO
ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMOUNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
professoresANA PAULA BALTAZARGUILHERME FERREIRAHENRIQUE GAZOLLAJOSE CABRAL MATHEUS VAN STRALEN
grupoDANIELLA GAUERKEYLA HELENALARISSA SANCHESLARISSA VECCHIMICHELLE MARQUESTAFNES TAVARESYAGO ASSIS