Termodinâmica
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7/17/2019 Termodinâmica
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Ciclos
M otores
e
de R efrigeração
Algumas centrais de
potência,
como a central simples a vapor d água, que já consideramos
diversas vezes, operam segundo um ciclo. Isto é, o
fluido
de trabalho
sofre
uma série de
processos
e f inalmente retorna
ao
estado inicial.
Em
outras centrais
de
potência, tais como
o
motor
de
?mbustão interna e a turbina a gás, o fluido de trabalho não passa por um ciclo termodinâmico,
linda que o equipamento opere segundo um ciclo mecânico. Neste caso, o fluido de trabalho, no
rim do processo, apresenta uma composição química diferente ou está num estado termodinâmico
diferente do
inicial. Diz-se,
as
vezes,
que tal
equipamento opera segundo
u m
ciclo aberto
(a
pala-
vra ciclo, neste contexto, é realmente um termo incorreto), enquanto que a un idad e motora a vapor
: rera segundo um ciclo fechado. A mesma distinção entre ciclos abertos e fechados pode ser feita
em relação aos aparelhos de refrigeração. Neste capítulo, veremos que é interessante analisar o
desempenho do ciclo fechado ideal, semelhante ao ciclo real, para todos os tipos de equipamentos
que operam com ciclo aberto ou fechado. Tal procedimento é particularmente
vantajoso
na
determinação da influência de certas variáveis no desempenho dos equipamentos. Por exemplo, o
motor de combustão interna, com
ignição
por centelha, é
usualmente
modelado
como
um
ciclo
Jrto. Da análise deste ciclo (Otto) é possível concluir que: aumentando a relação de compressão
obtemos u m aumento n o rendimento do ciclo. Isso também é verdadeiro para o motor real, embora
os rendim entos dos ciclos Otto possam se
afastar
significativamente dos rendimentos dos m otores
reais.
Este capítulo trata dos ciclos ideais de potência e de refrigeração. Além disso, nós
comentaremos sobre
os
motivos
qu e
levam
os
ciclos reais
a se
desviarem
do s
ideais
e, no
decorrer
do
capítulo, serão feitas considerações acerca das modificações dos ciclos básicos que objetivam o
aumento do rendimento do ciclo. Nós veremos que estas modificações são realizadas com a
introdução de certos equipamentos (tais como: os regeneradores, compressores e expansores de
múltiplos
estágios
e
resfriadores intermediários)
no
ciclo original.
Ao
longo deste Capítulo nós
:ambém analisaremos algumas aplicações especiais, tais como
os
ciclos combinados,
os
ciclos
de
topo, os
ciclos posteriores
e a
co-geração
de
energia
e
potência elétrica.
11 1
Introdução
aos
Ciclos
de
Potência
Nós consideramos, no Cap. 7, as máquinas térmicas cíclicas que utilizavam quatro processos
distintos.
Nós também v imos que é possível operar estas m áquinas em regime permanente a partir
de processos que envolvem escoamentos em dispositivos e, assim, produzindo trabalho na forma
de rotação de um eixo (Fig. 7.16 , ou a partir de processos que ocorrem em sistemas. Neste último
caso, a produção de trabalho é devida ao movimento de um pistão num cilindro (Fig. 7.17). No
primeiro caso, o fluido de trabalho pode apresentar mudan ças de fase durante a execução do ciclo
ou permanecer numa única
fase
(normalmente
na fase
vapor).
Já no
segundo caso,
o
fluido
de
trabalho
usualmen te permanece na fase vapor em todos os estados percorridos pelo ciclo.
Para
um
processo reversível,
em
regime permanente,
com uma seção de
entrada
e uma de
saída e desprezando as variações de energia cinética e potencial, o trabalho por unidad e de m assa
envolvido no processo é dado pela Eq. 9.19, ou seja:
v — \ dp
O trabalho de movimento da fronteira, por unidade de massa, num processo reversível para
um sistema que engloba uma sub stância simples compressível é dado pela Eq. 4.3. Assim ,
v
—
dv
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3 2
undamentos
da
Termodinâmica
A s
áreas relativas as
duas
integrais estão mostradas na Fig. 11.1. É interessante notar que o
trabalho representado pela primeira integral
não
envolve processos
a
pressão constante
e que o
trabalho
representado pela seg und a integral não envolve processos a volu me constante.
Considere, novamente, o ciclo de potência esquematizado na Fig. 7.16. Este ciclo é baseado
em quatro processos qu e ocorrem em regime permanente e todos os equipamentos envolvidos
apresentam uma única seção de alimentação e uma única de descarga. Nós vamos admitir que
todos os processos são internamente reversíveis e que estes não apresentem variações significa-
tivas
de
energia cinética
e
potencial. Assim,
o
trabalho
po r
unidade
de
massa,
em
cada processo,
pode ser calculado com a Eq.
9.19.
Para
facilitar
a
modelagem
do
ciclo, vamos
admitir que os
processos de transferência d e calor ocorrem a pressão constante sem realização de trabalho) e que
tanto a turbina quanto a bomba são adiabáticas. Como já havíamos feito a hipótese de que os
processos eram internamente reversíveis, temos que os processos na turbina e na bomba são
isoentrópicos. A representação
gráfica
deste ciclo, levando em conta todas estas considerações,
está mostrada na Fig.
11.2.
Se
todos
os estados percorridos
pelo
fluido de trabalho durante o ciclo
pertencerem a região de saturação líquido-vapor, o ciclo será um de
Carnot.
Isto ocorre porque as
transferências
de
calor ocorrem
a
pressão constante
e,
nesta região,
os
processos
a
pressão
constante também
sã o
processos isotérmicos.
Se
ocorrer variação
de
pressão
na
caldeira,
ou no
condensador, o ciclo nã o será mais um ciclo de Carnot. Nestas duas situações, o trabalho líquido,
por unidade de massa, realizado pelo ciclo é:
Figura 11.1
—
Comparação entre
os
trabalhos
realizados
por
eixo
e por
movimento
de fronteira.
liq
= - J
v dp
Q
\ dp
Q .= ~\ y dp
\ d p
Como
p 2
=
p 3
p }
=
p 4
e considerando que os volumes específicos do s fluidos de trabalho no
processo de expansão estado 3 ao estado 4) são maiores dos que os referentes ao processo de
compressão estado
l ao
estado
2), nós
podemos concluir
que o
trabalho
realizado pelo ciclo é
positivo. Esta conclusão também pode ser obtida analisando as áreas da Fig. 11.2. Concluímos, a
partir desta análise, que o trabalho líquido fornecido pelo ciclo é função da diferença entre os
volumes específicos
das
fases. Assim,
o
fluido
de
trabalho deve apresentar
a
maior variação
de
volume específico possível entre as
fases
por exemplp: entre a fase vapor e a líquida ).
Figura 11.2
— Ciclo d e potência
baseado
em
quatro processos.
Se o
cic
seria realizad
unidade de m
Analisando
n
estado
2 ao 3
estado 4 ao l
são positivos.
p -v Fig. 11 .
trabalho
líqui
processos
sim
Nas
próx
por quatro p
Isto é feito p
expansão e c
utilizadas na p
11.2
O _ C i _ d
Consider
11.2).
Admita
superaquecido
motora simple
compõe
o
cicl
1 2:
2-3:
3 4:
4-1:
O
ciclo
vapor, como
o
Se as va
e o trabalho
lí
ferido
ao
fluid
trabalho pela
área que repre
O rendimento
Ca l
Figura II
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Ciclos Motores e cê ?e ;5 2:á: 313
Se o ciclo mostrado na Fig. 11.2 fosse realizado num conjunto cilindro-pistão . o trabalho
seria realizado pelo movimento de fronteira. Neste caso, o trabalho realizado pelo ciclo, po r
anidade de massa, pode ser calculado pela relação
Z J k
= \pdv pdv pdv p
dv
Analisando novamente a Fig. 11.2, notamos que as áreas
relativas
aos processos de expansão (do
estado
2 ao 3 e do e stado 3 ao 4) são maiores que as áreas relativas aos processos de compressão
estado
4 ao l e do
estado
l ao 2).
Assim,
a
área líquida
e o
trabalho liquid o produzido pelo ciclo
são positivos. A área delimitada pelas linhas q ue representam o s processos 1-2-3-4-1 no diagrama
(Fig.
11.2)
representa o
trabalho líquido produzido
nos dois casos
analisados.
Note que o
irabalho líquido fornecido
pelos
dois
ciclos é o
mesmo
apesar dos
trabalhos
realizados nos
processos similares que compõe os dois ciclos serem diferentes.
Nas próximas seções
nó s
consideraremos
o
ciclo
de
R ankine . Este ciclo
é
ideal,
é
constituído
por quatro processos que ocorrem em regime permanente e opera na região de saturação.
Isto é
feito para maximizar
a
diferença entre
os
volumes específicos relativos
ao s
processos
de
expansão e compressão. O
ciclo
de
Rankine
é o
modelo ideal para
as
centrais térmicas
a
vapor
utilizadas
na produção de potência.
11 2 O Ciclo Rankine
Considere um ciclo baseado em quatro processo que ocorrem em regime permanente (Fig.
11.2). Admita
que o
estado
l
seja líquido saturado
e que o
estado
3
seja vapor saturado
o u
superaquecido. Este
ciclo
recebe
a
denominação ciclo
de
Rankine
e é o ideal
para
uma
unidade
motora simples a vapor. A Fig. 11.3 apresenta o diagrama T s referente ao
ciclo
e os processos que
compõe
o
ciclo são:
1-2: Processo de bombeamento adiabático reversível, na bomba.
2-3: Transfe rência de calor a pressão cons tante , na caldeira.
3-4: Exp ansão adiabática reversível, na turb ina
(ou noutra
máquina motora tal como a
máquina
a vapor).
4-1: Transferência
de
calor
a
pressão constante,
no
condensador.
O ciclo de R ankine, como já foi expo sto, também pode apresentar sup eraqu ecim ento do
vapor, como o ciclo l-2-3 -4 -l.
Se as variações de energia cinética e potencial forem desprezadas, as transferências de calor
e o trabalho líquido podem ser
representados pelas
diversas
áreas
do diagrama T-s. O
calor
trans-
ferido ao fluido de trabalho é representado pela
áiea
a-2-2 -3-b-a e o calor transferido do fluido de
trabalho
pela área
a l 4 b a.
Utilizan do a primeira lei da termodinâmica, podemos concluir que a
área qu e representa o trabalho é igual a diferença fentre essas dua s áreas, isto é, a área l-2 -2 -3- 4-l.
rendimento térmico é definido pela relação
\a
>̂ ;<Õ
Figura 11 3
—
U nidade motora simples
a
vapor
q ue
opera segundo
um
ciclo
de
Rankine.
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da ermodinâmica
térmico
área
l-2-2 '-3-4-l
qH área a-2-2 -3-b-a
11.1
X á análise
do
ciclo
de
Rankine
é
úti l considerar
que o
rendimento depende
da
temperatura
média na qual o calor é fornecido e da temperatura média na qual o calor é rejeitado. Qualquer
variação que aumente a temperatura média na qual o calor é fornecido, ou que diminua a tempe-
ratura
média
na
qual
o
calor
é
rejeitado, aumentará
o
rendimento
do
ciclo
de
Rankine.
Devemos ressaltar que,
na
análise
do s
ciclos ideais deste capítulo,
as
variações
de
energias
cinética e potencial, de um ponto do ciclo a outro, serão desprezadas. Em geral, isso é uma
hipótese razoável para o s ciclos reais.
É evidente que o rendimento térmico do ciclo de Rankine é menor do que aquele do ciclo d e
Carnot que
opera
com as mesmas temperaturas máxima e mínima do ciclo de Rankine porque a
temperatura média entre
2 e 2 é
menor
do que o
temperatura durante
a
vaporização. Podemos
então perguntar, porque escolher o ciclo de Rankine como o ciclo ideal? Porque nã o escolher o
ciclo de Carnot
l'-2'-3-4-l'
como o ciclo ideal?
Podemos
fornecer, pelo menos, duas razões para a
escolha do ciclo de Rankine . A primeira envolve o processo de bom beamento. O estado
l'
é uma
mistura
de
líquido
e
vapor
e é
muito difícil construir
um a
bomba
qu e
opere convenientemente
sendo alimentada
com uma
m istura
de
líquido
e
vapor (l
1
)
e que
forneça líquido saturado
n a
seção
de descarga (2 ). É muito mais fácil condensar completamente o vapor e t rabalhar somente co m
líquido na bomba (o ciclo de Rankine é baseado neste fato). A segunda razão envolve o
superaquecimento do vapor. No ciclo de Rankine o vapor é superaquecido a pressão constante,
processo 3-3 . No ciclo de Carnot toda a transferência de calor ocorre a temperatura constante e
portanto o vapor é superaquecido no processo
3-3 .
Note que durante esse processo a pressão cai.
Isto significa que calor dev e ser transferido ao vapor enquanto ele
sofre
um processo de expansão
(no qual
é
efetuado trabalho). Isso também
é
muito difícil
de se
conseguir
na
prática. Assim,
o
ciclo Rankine é o ciclo ideal que pode^ser aproximado na prática. Consideraremos, nas próximas
seções, algumas v ariações
do
ciclo
de
Rankine
que
provocam
o
aumento
do
rendimento térmico
do
ciclo e deste modo apresentando u m rendimento mais próximo ao rendimento do ciclo de Carnot.
Antes de discutirmos a influência de certas variáveis sobre o desempenho do ciclo de
Rankine,
estudemos o seguinte exemplo:
Exemplo
11 1
Determine o rendimento de um ciclo de Rankine qu e utiliza água como
fluido
de trabalho. A
pressão no condensador do ciclo é igual a 10 k Pa e a caldeira opera a 2
MPa.
O vapor deixa a
caldeira como vapor saturado.
Na resolução do s problemas sobre os ciclos de Rankine, indicaremos po r w b o trabalho na
bomba p or quilograma d e
fluido
qu e escoa no equipamento e por
q
L o calor rejeitad o pelo
fluido
de
trabalho por quilo de fluido que escoa no equipamento.
Na solução desse problema consideramos, sucessivamente,
um a
superfície
de
controle
que
envolve
a
bomba, caldeira, turbina
e
condensador.
Em
cada caso,
o
modelo termodinâmico adota-
do é aquele
associado/às
tabelas de vapor d água e consideraremos que o
processo
ocorre em
regime perm anente (qOm variações de energias cinética e potencial desprezíveis). Assim,
Volume
de controle: Bom ba.
Estado de entrada:
p
conhecida, líquido saturado; estado determinado.
Estado de saída: p 2 conhecida.
Análise:
Primeira
lei da
termodinâmica:
Segunda Lei da termodinâmica:
s 2 =
í,
Como s2 = s l
= h. h.
z,
- /z
= f v dp
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Ciclos Motores e de Refrigeração
3 5
Solução
Admitindo
que o
líquido seja
incompressível,
h
2
=h
1
\w
b
=191 ,8+ 2,0 =
193,8
kJ/kg
Volume de controle: Caldeira.
Estado de entrada:
p
2
,
h2 conhecidas; estado determinado.
Estado de
saída:
p3
conhecida, vapor saturado; estado determinado.
nálise Primeira lei: qH h3 h2
Solução
qH =h3-h2
=2799,5-193,8
= 2605,7 kJ/kg
Volume de controle: Turbina.
Estado
de entrada: Estado 3 conhecido (acima).
Estado de saída:
p
4
conhecida.
nálise Primeira lei: w
t
=h
3
-h
á
Segunda lei:
s
3 =
s
4
Solução Nós podemos determinar o título no estado 4 a partir da entropia neste estado. Assim,
s
3 =s4= 6,3409 = 0,6493+*
4
7 ,5009=í>jc4 = 0,7588
XA
4 = 191,8 + 0,7588(2392,8) = 2007,5 kJ/kg
w
= 2799,5
-
2007,5
=
792,0
kJ/kg
Volume
de controle: Condensador.
Estado
de entrada: Estado 4, conhecido (acima).
Estado
de
saída:
Estado
l,
conhecido.
nálise
Primeira lei:
Solução
qL =h
4
-h
l
=2007,5-191,8 =
1815,7
kJ/kg
Podemos a gora calcular o rendimento térmico.
V
líq ÍH
792,0-2,0
2605,7
= 30,3
Podemos
também escrever
uma
expressão
para o rendimento térmico em função das propriedades
no s
vários pontos do ciclo. Assim,
térmico
A -Aj-fo-f t ,
h3-h2 h3-h2
2605,7-1815,7 792,0-2,0
2605,7
2605,7
=
30,3
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6
undamentos
d
Termodinâmica
Figura 11 4 — Efei to da pressão de descarga da
turbina
sobre o rendimento do ciclo de Rankine.
Figura 11 5
— E f e i t o
do superaquecimento
sobre o rendimento do ciclo de Rankine.
11 3
Efeitos
da
Variação
de Pressão e
Temperatura
no
Ciclo
de
Rankine
Consideremos, primeiramente, o efeito da variação de pressão e temperatura na seção de saída
da turbina no ciclo de R ankine. Esse efeito é mostrado no diagrama T- s da Fig. 11.4. Façamos com
que
a pressão de saída caia de p
4
a p
4
. com a correspondente diminuição da temperatura na qual o
calor é rejeitado. O/aumento do trabalho líquido está representado pela área
l-4-4 -l -2 -2-l.
O
aumento
do calor transferido ao
fluido
é representado pe la área
a -2 -2-a-a .
Como essas duas áreas
são
aproximadamente iguais,
o
resultado líquido
é um
aumento
no
rendimento
do
ciclo. Isso também
é
evidente pelo
fato
de que a
temperatura média,
na
qual
o
calor
é
rejeitado, diminui. Note, entre-
tanto, que a redução d a pressão na seção de descarga da turbina provoca uma redução no título do
fluido que deixa
a
turbina. Isso
é um
fator significativo,
pois ocorrerá
uma
diminuição
na
eficiên-
cia da turbina e a erosão das palhetas da turbina tornar-se-á um problema muito sério qu and o a
umidade do fluido, no s estágios de baixa pressão da turbina, excede cerca de 10 por cento.
Em seguida, consideremos
o
efeito do superaquecimento
do
vapor
na
caldeira Fig.
11.5). É
evidente que o trabalho aumenta o correspondente a área 3-3 -4 -4-3 e o calor transferido na
caldeira aumenta
o
correspondente
a
área 3-3 -b -b-3. Como
a
relação entre estas duas áreas
é
maior
do que a
relação entre
o
trabalho líquido
e o
calor fornecido
n o
restante
do
ciclo,
é
evidente
que, para as pressões dadas, o superaquecimento do vapor aum enta o rendime nto do ciclo de
Rankine. Isso pode ser explicado, também, pela ocorrência do aumento da temperatura média na
qual
o calor é transferido ao vapor. Note também que, quando o vapor é superaquecido,
aumenta
o
título do vapor na saída da turbina. Finalmente, a influência da pressão m áxima do vapor deve ser
considerada e isto está m ostrado na Fig.
11.6.
Ne sta análise, a temperatura máx ima do vapor, bem
como
a
pressão
de
saída,
sã o
mantidas constantes.
O
calor rejeitado diminui
o
correspondente
a
área b -4 -4-b-b . O trabalho líquido aumenta o correspondente a área hachurada simples e diminui
o correspondente a área duplo hachurada. Portanto o trabalho líquido tende permanecer o mesmo,
mas
o calor rejeitado dim inui e portanto, o rendimento do ciclo de Rank ine aume nta com o
aumento
da
pressão
máxima.
Note que, neste
caso, a
temperatura média
na
qual
o
calor
é
fornecido
também aume nta com o aumento da pressão. Observe qu e o t ítulo do vapor que deixa a turbina
diminui quando
a
pressão máxima
do
ciclo aumenta.
3 3
Resumi
pela redução
de calor e
pe
superaquecim
aumento d a p
Exemplo
11
Num ciclo de
pressão no co
Para dete
na bomba e a
de controle e
termodinâmic
processos oco
potencial).
Volume de co
Estado de entra
Estado de
saíd
Análise:
Prim
Segunda lei:
Como sz~s1
Solução:
Volume de contr
Estado de entrad
Estado
de saída:
Análise: Primeir
Segunda
lei:
Solução:
b
b
Figura 11 6
- Efei to da pressão na caldeira
sobre
o
rendimento
do
ciclo
de
Rankine.
Volume
de
contro
Estado de entrada:
Estado de saída: E
Análise:
Primeira
Solução:
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iclos otores e de Refr igeração
3 7
Resumindo, podemos dizer que o rendimento de um ciclo de Rankine pode ser
aumentado
pela
redução da pressão na seção de descarga da turbina, pelo aumento da pressão no
fornecimento
de
calor e pelo superaquecimento do vapor. O título do vapor que deixa a
turbina
aumenta com o
superaquecimento do vapor e diminui pelo abaixamento da pressão no condensador e pelo
aumento da pressão no fornecimento de calor.
Exemplo 11 2
N um ciclo
de Rankine, o vapor d água deixa a caldeira e entra da
turbina
a 4 MPa e 400°C. A
pressão
no
condensador
é
igual
a 10
kPa. Determine
o
rendimento
do ciclo.
Para determinar o rendimento do ciclo nós devemos calcular o trabalho na turbina, o trabalho
na
bomba
e a
transferência
de calor ao
fluido
na
caldeira. Para isto, consideraremos
u ma
superfície
de
controle envolvendo sucessivamente cada um desses componentes. Em cada caso, o modelo
termodinâmico
adotado é aquele associado às tabelas de vapor d água e admitiremos que os
processos ocorrem
em
regime permanente (com variações desprezíveis
de
energias cinética
e
potencial .
Volume
de controle: Bomba.
Estado
dê entrada: p l conhecida, líquido saturado; estado determinado.
Estado
de
1
saída:
p
2
conhecida.
Análise: Primeira lei: w
b
=h2—hl
Segunda
lei:
s2
=
s t
Como s\ s ,
Solução:
2
h2-hj = j v dp = v p2 -
Pl
=
v p
2
-
p,
= 0,00101 4000 -10 = 4,0 kJ/kg
z
= 191,8 kJ/kg
h
2
=191,8 + 4,0 = 195,8
Volume de
controle: Turbina
Estado
de entrada:
p3, T3
conhecidas; estado determinado.
Estado de
saída:
p
4
conhecida.
Análise:
Primeira
lei: wt =
h
3
~h
4
Segunda
lei:
s3
=
s4
Solução:
h}= 3213,6 kJ/kg e
s
3
=6,7690
kJ/kg K
s3 =
s
4
= 6,7690
= 0,6493+A-
4
7,5009 =»
x
4 =
0,8159
h4 =
191,8
+ 0,8159 2392,8) = 2144,lkJ/kg
w = h
3
-h4 = 3213,6-2144,1 = 1069,5kJ/kg
w liq =w,-wh =1069,5-4,0 = 1065,5 k
J/kg
Volume
de controle: Caldeira.
Estado de entrada: p2,
h
2 conhecidas; estado determinado.
Estado
de
saída: Estado
3
determinado (dado).
Análise: Primeira lei: q
H
=h
3
—h
2
Solução:
1
=
h3-h2
= 3213,6-195,8 = 3017,8 kJ/kg
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http://slidepdf.com/reader/full/termodinamica-5690fce8a0787 8/49
3 S
-- lamentos
da Termodinâmica
1065,5
O trabalho líquido também pode ser determinado calculando-se o calor rejeitado no con-
densador, q
L
e
observando que, pela primeira
lei da
termodinâmica,
o
trabalho líquido
no
ciclo
é
igual
à
transferência líquida
de
calor
no
ciclo. Considerando
um a
superfície
de
controle envol-
vendo o condensador, temos í
qL =h
4
-h
{
=2144 1-191 8
=
1952 3kJ/kg
Portanto,
q
H
=
3017, 8 1952,
3=
1065,5 kJ/
kg
Volume
de
Estado
de e
Estado de s
Análise: P
Segunda
le
Solução:
11 4 O Ciclo com Reaquecimento
Na
seção anterior notamos
que o
rendimento
do
ciclo
/Rankine
pode
ser
aumentado, pelo
aumento
da pressão no processo de fornecim ento de calor. E ntretanto, isso também aumen ta o teor
de umidade do vapor nos estágios de baixa pressão da turbina. O ciclo com reaquecimento foi
desenvolvido para tirar vantagem do aumento de rendimento provocado pela utilização de pressões
mais altas e evitando que a umidade
seja
excessiva nos estágios de baixa pressão da turbina. Um
esquema deste ciclo e o diagrama T-s associado estão mostrados na Fig.
11.7.
A característica
singular desse ciclo é que o vapor, primeiramente, expande até uma pressão intermediária na
turbina.
Ele, então, é reaquecido na caldeira e novamente expande na turbina até a pressão de
saída. É evidente, a partir do diagrama T-s que há um ganho m uito pequeno de rendimento pelo
reaquecimento do vapor (porque a temperatura média, na qual o calor é fornecido, não
muda
muito).
A
principal vantagem deste reaquecimento está
na
diminuição
do
teor
de
umidade
no s
estágios de baixa pressão da turbina. Observe também que, se houver metais que possibilitem um
superaquecimento do vapor até
3 ,
o ciclo Rankine simples seria mais eficiente que o ciclo com
reaquecimento e este ciclo modificado não seria necessário.
Turbina
o m b a @
Figura
11 7 —
Ciclo ideal com reaquecimento.
Exemplo 11 3
Considere um
ciclo
com reaquecimento que utiliza água como fluido de trabalho. O vapor deixa a
caldeira e entra na turbina a 4 MPa e 400°C. O vapor expande até 400 kPa na turbina de alta
pressão, é reaquecido até 400 °C e então expande novamente na turbina de baixa pressão até
10
kPa. D etermine o rendime nto do ciclo.
Para
cada volume de controle analisado, o modelo termodinâmico é aquele associado às
tabelas d e vapor d água e adm itiremos qu e os processos ocorrem em regime perm anente (com
variações desprezíveis de energias cinética e potencial).
Volume de
Estado
de
Estado de
Análise:
Segunda
le
Solução:
Para toda
a
Volume d
Estado
de
Estado
de
Análise:
Segunda
l
Como
s
2
Solução:
Volume d
Estados
d
Estados d
Análise:
Solução:
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iclos Motores e de Refrigeraçã o
3 9
V o l u m e de
controle: Turbina
d e
alta pressão.
Estado de
entrada: p
3
,
T3
co nhecidas; estado determinado.
Estado
de saída:
p
4 conhecida.
Análise
Primeira lei: w
t
_
a
=h
í
-h
4
Segunda
lei: s3
= s4
Solução
h}= 3213,6
e
s3= 6,7690
s3=s4
=6,7690
= 1, 7766 +
̂ 5,1193
h
4
= 604,7+0,9752 2133,8) = 2685,6
Volume de controle: Turbina de baixa pressão.
Estado
de entrada: ps , T5 conhecidas; estado determinado.
Estado
de saída:
p6
conhecida. /
Análise Primeira lei: w:_b=h5-h6
Segunda
lei:
s
5
=
s
6
Solução
x4 =0 , 9 7 5 2
hs=
3273,4
s
5
=7,8985
ss=s6=
7,
8985 = 0,6493 +
*67,5009
h
6 = 191,8 + 0,9664 2392,8) = 2504,3
x6=
0,9664
Para toda
a
turbina,
o
trabalho total produzido ,
wt,é a
soma
de w
t a
e
w t b
.
Assim,
w,
=
3
-
/ ?4)
+
h
s -h
6
= 3213,6 - 2685,6) + 3273,4 - 2504,3) = 1297,1
kJ/kg
Vo lume
de controle: bomba
Estado de entrada: /?, conhecida, líquido saturado; estado d eterminado.
Estado de saída:
p
2
conhecida.
Análise Primeira lei:
Segunda lei: s
2
=
s,
Como s = s ,
= h ,
-h.
z,
~ h J P i
Solução
\w b\ v p2
-
p,}=
0,00101 4000 - 10) = 4,0 kJ/kg
h 2 = 191,8 + 4,0 = 195,8
Volume de controle:
Caldeira.
Estados de entrada: Estados 2 e 4, estados conhecidos.
Estados de saída: Estados 3 e 5, estados conhecidos.
Análise Primeira
lei:
q
H = h3 - h
2) + hs
—
h4
Solução
q
H
= h
3
-
h
2
+
h
s - h4 = 3213,6 - 195,8) + 3273,4 - 2685,6) = 3605,6 kJ/kg
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320 -_-;a~entos da Termodinâmica
Figura 11 8
— Diagrama
T
s que mostra
a
relação entre
os
rendimentos
dos
ciclos
de Carnot e Rankme.
Portanto,
w . = —
hq
f
= 1297,
l
4,0
=
1293,1
k J / k g
'térmico
1293,1
q 3605,6
=
35,9
Este resultado mostra que o aumento do rendimento provocado pelo reaquecimento é relativamen-
te
pequeno
(veja os
resultados
do Ex. 11.2).
Porém,
a fração de
líquido
do vapor na
seção
de
saída
da turbina (baixa pressão) diminui
em
consequência
do
reaquecimento
(de
18,4
para
3,4 ).
11 5 O Ciclo Regenerativo
Uma outra variação importante
do ciclo de
Rankine
é o ciclo
regenerativo. Esta variação
envolve a utilização de aquecedores da água de alimentação. As características básicas deste ciclo
podem
ser
mostrados considerando-se
o
ciclo
de
Rankine
sem
superaquecimento mostrado
na
Fig.
11.8. O fluido de trabalho é aquecido, enquanto permanece na fase líquida, durante o processo
entre os estados 2 e 2'. A temperatura média do fluido de trabalho, durante este processo, é muito
inferior à do
processo
de
vaporização 2'-3.
Isto faz com que a
temperatura média,
na
qual
o
calor
é
transferido ao ciclo de Rankine,
seja
menor do aquela do ciclo de Carnot l'-2'-3-4-l ' . Deste modo, o
rendimento
do ciclo de
Rankine
é
menor
que o do
ciclo
de
Carnot correspondente.
No ciclo
rege-
nerativo,
o
fluido
de
trabalho
entra
na
caldeira
em
algum estado entre
2 e
2'
e,
conseqúentemente,
obtemos um aumento na temperatura média na qual o calor é fornecido ao fluido de trabalho.
Consideremos, primeiramente, um ciclo regenerativo ideal (Fig. 11.9). O aspecto singular
desse
ciclo, quando comparado
com o
ciclo
de
Rankine,
é que
após deixar
a
bomba
o
líquido
circula ao redor da carcaça da turbina, em sentido contrário ao do vapor na turbina. Assim, é
possível
transferir
calor do
vapor, enquanto
este escoa na turbina, ao líquido que escoa na periferia
da turbina. Admitamos, por um momento, que esta seja uma transferência de calor reversível;
isto
é:
em cada ponto da superfície da turbina, a temperatura do vapor
é
apenas
infinitesimalmente
su-
Turbina
a
b c d
Figura
11 9 —
Ciclo regenerativo ideal.
de s
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T u r b i n a
kg
C i c l o s M o t o r e s e c ê í~ :í--=cã: 321
igur
11.10
—
C ic l o r e g e n e ra t iv o
com
a q u e c e d o r
de
mis tu ra .
perior a d o l íq u id o . Neste caso a l inha 4-5 (no diagrama T s da Fig. 11.9), que representa os
e s t a d o s
do vapor e scoando a t ravés da tu rb ina , é exa tamente pa ra le la à l inha
1-2-3
q u e r e p re s e n ta o
p roce s s o d e b omb e a me n to ( 1- 2) e o s e s t a dos d o l íqu id o q u e e s co a n a p e r i fe r i a d a tu rb in a . Co n s e -
q u e n t e m e n t e ,
as
áreas 2-3-b-a-2
e
5 4 d c 5
não são
s ome n te ig u a i s ,
mas
t a mb é m con g ru e n te s ,
e
r e p r e s e n t a m ,
re s p e c t iv a me n te , o ca l o r t r a n s f e r id o ao l íqu ido e do v a p or . Ca l o r é trans fe r ido ao
f lu ido
de
t raba lho
a
t e mp e ra tu ra con s t a n t e ,
no
proces so 3-4,
e a
área 3 4 d b 3 represen ta e s ta
t r a n s fe r ê n c i a
d e ca l o r . Ca l o r é t r a n s f e r id o d o
f lu ido
d e t r a b a l h o n o p roce s s o 5-1 e a áre a
\-5-c-a-l
r e p r e s e n t a e s t a t r a n s f e rê n c i a . N o te
que
es sa á rea
é
e x a ta me n te ig u a l
a
área l -5 -d-b-l\e é o
ca lor re je i tado
n o
c i c l o
d e C a r n o t
r e l a c i o n a d o , l -3-4-5 -1 . A s s i m ,
o
c i c l o r e g e n e ra t iv o id e a l
a p r e s e n t a
re n d ime n to té rmico e x a ta me n te ig u a l a o r e n d ime n to d o c i c l o d e Ca rn o t q u e op e ra e n t r e
as mesmas temperaturas de fornecimento e rejeição de calor. ,
O b v ia me n te , não é p os s ív e l imp l a n ta r es t e c i c l o r e g e n e ra t iv o id e a l . P r ime i ra me n te , não se r ia
poss íve l
e f e tu a r a t r a n s f e rê n c i a d e ca l o r n e ce s s á r i a d o v a p or n a t u rb in a p a ra a á g u a l íq u id a d e
a l ime n ta ção . A l é m d i s s o , o t e o r d e u mid a d e d o v a p or q u e d e ix a a t u rb in a a u me n ta con s id e ra -
v e l me n te , e m con s e q u ê n c ia d a t r a n s f e rên c i a d e ca l o r , e a d e s v a n ta g e m d i s to já f o i a n t e r i o rme n te
ob s e rv a d a . O
c i c l o
re g e n e ra t iv o r e a l , v e ja o e s q u e ma mos t r a d o n a F ig .
11.10,
e n v o l v e a e x t r a ção
de u ma p a r t e d o v a p or q u e e s coa n a tu rb in a , a p ós t e r s id o p a rc i a l me n te e x p a n d id o , e a u t i li z a ção
de
a q u e ce d ore s d a ág u a d e a l ime n ta ção .
O v a p or e n t r a n a t u rb in a n o e s t a d o 5 . A p ó s a e x p a n s ão a té o e s t a d o 6 , p a r t e d o v a p or é
e x t r a íd o e e n t r a n o a q u e ce d or d e á g u a d e a l ime n ta ção . O v a p or n ão e x t r a íd o e x p a n d e n a tu rb in a
a té
o
es tado
7 e é,
en tão, l evado
a o
c o n d e n s a do r .
O
l íqu ido desca rregado
do
con d e n s a d or
é
b o m -
b e a d o para o a q u e c e d o r da água de a l ime n ta ção on d e oco r re a mis tu ra com o vapor extra ído da
t u r b i n a .
A vazão de vapor extra ído da tu rb ina é a suf ic ien te pa ra
fazer
com q u e o l íq u id o , qu e d e ix a
o
aquecedor de mis tu ra , e s te ja no e s tado sa tu rado (e s tado 3). Note que o
l íquido
a in d a n ão f o i
b o m b e a d o
até a
pres são
da
ca l d e i r a
mas
apenas
até a
pressão in t e rme d iá r i a co r r e s p on d e n te à q u e l a
no estado 6. Ass im, torna-se neces sá r ia a ins ta lação de uma o u t r a b o m b a que t r a n s f e re o l íq u id o ,
qu e é d e s ca r r e g a d o d o a q u e ce d or d a á g u a d e a l ime n ta ção , p a ra a ca l d e i r a . O p on to s ig n i f i ca t iv o ,
d e s te c i c l o ,
é o
a u m e n t o
da
te mp e ra tu ra m é d ia
n a
qua l
o
c a l o r
é
fo r n e c i d o
a o f lu ido de
t r a b a l h o .
C o n s i d e r e
u m
v o l u m e
de
con t ro l e
qu e
e n g l ob a
o
a q u e ce d or
da
água
de
a l ime n ta ção in d ica d o
na F ig. 11.10. A equação de co nse rvação da massa n os indic a que
m2+m6 =
A
fração
de extração é defin ida po r
A s s im,
11.2)
m1 =
(l
— x)m5 = m
1
=
m
2
A d mi t in d o
q u e n ão
exis te t rans fe rência
de
c a l o r
do
a q u e ce d or
de
água para
o
a m b i e n t e
e
o b s e r -
v a n d o q u e o t r a b a l ho n o v o l u me d e con t ro l e con s id e ra do é n u l o , te mos
![Page 12: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/12.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
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^damentos da Termodinâmica
L e m b r a n d o
que m
3
=
rh
s, t emos
m ? h -
+ m ,
h, =
m^
h ?
(l - x)ms
h2+xm5h6 =
m ^ h
3
11.3)
11.4)
Xós vamos admitir
que o fluido de
trabalho
se
encontra como l íquido saturado
no
estado
3.
Esta
condição
é l imi te po is a bomba 2 não ope ra convenien tem ente com um a m is tu ra
bifásica.
Nesta
condição,
e considerando a pressão ond e é realizada a extração, a m áxima
fração
de extração que
pode ser ut i lizada é dada por
E
um
tanto
difícil
mostrar esse ciclo
no
d iagrama
T-s
porque
a
massa
de
vapor
qu e
escoa
através dos vários componentes não é a mesma. Por este motivo o diagrama T-s da Fig. 11.10
m ostra , s implesm ente , o estado do fluido nos vários pontos.
A área
4-5-c-b-4,
da Fig. 1.1.10, representa o calor transferido por quilograma de fluido de
trabalho. O
processo
7-1 é o
processo
de rejeição de calor, mas
como
todo o
vapor gerado
não
passa a través do condensador, a área 1-7-c-a-l representa o calor transferido por quilograma de
fluido que escoa no condensador. Assim, esta área não representa o calor t ransferido por quilo-
g rama
de fluido de
trabalho
qu e
entra
na
turbina. Note
qu e
entre
os
estados
6 e 7,
somente
um a
parte
do vapor gerado escoa através da turbina. Para ilustrar os cálculos envolvidos no ciclo
regenerat ivo apresentamos o seguinte exem plo.
Exemplo 11 4
Considere um cic lo regenerat ivo que uti l iza água como fluido de t rabalho. O vapor deixa a
caldeira , e entra na turbina, a 4 MPa e 400°C. Após expansão até 400 kPa, parte do vapor é
extraída da
turbina
com o
propó sito
d e
aquecer
a
água
de
al imentação
num
aquecedor
de
m istura .
A
pressão no aquecedor da água de a l im entação é igual a 400 kPa e a água na seção de saída deste
equipamento está no estado l íquido saturado a 400 kPa. O vapor não extra ído é expandido, na
turbina,
até a
pressão
de
10 kPa. Determipe
o
rendimento
do
ciclo.
O esquema e o d iagrama T-s deste ciclo estão mostrados na Fig.
11.10.
Do mesmo mo do uti l izado nos exem plos anteriores, para cada vo lume de controle anal isado, o
mode lo
term odinâm ico é aquele associado às tabelas d e vapor d 'água e adm itiremo s que os proces-
sos ocorrem em regime perm anente (com variações desprezíveis de energias c inética e potencial) .
Dos exemplos 1 1.2 e
1
1.3, temo s as seguin tes propriedad es:
h = 3 2 1 3 , 6 h,
= 2 6 8 5 , 6
/
7
= 2 1 4 4 , 1
Volume de
controle: Bom ba
de
baixa pressão.
Estado
d e
entrada:
p{
conhecida, l íquido saturado; estado determ inado.
Estado de saída: p
2
conhecida.
Análise: Primeira lei da termodinâmica:
Segunda le i da term odinâm ica:
Portanto,
Á .
h
2
~h
l
= J v
dp
=
v p
2
-
Pl
Solução:
"ò i l
=
V P2 ~ Pi}=
0 ,00101(400
- 10) = 0,4 kJ/kg
h. = h , + w,, l = 191,8 + 0,4 = 192,2
2 |
o l j
Volume d e
co
Estado de e nt
Estado
de saí
Análise:
Pri
Segunda
lei:
Solução A
p
calculados
no
Volume
de
co
Estados de en
Estado de saí
Análise:
Pri
Solução
Podemos ago
Volume de c
Estado de en
Estado
de
saí
Análise:
Pr i
Segunda lei:
Solução
Portanto,
Volume
de c
Estado d e en t
Estado de saí
nálise Pri
Solução
Note que este
noEx.
11.2.
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7/17/2019 Termodinâmica
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Cicios Motores e cê e~;e 5:.è: 32 3
Volume de controle: Turbina
Estado de entrada:
ps,
Ts conhecidas; estado determinado.
Estado
de
saída: p6, p7
conhecidas.
nálise Primeira lei: w t =
h
s - / z 6 ) + (l -
m , ) h
6 -h,)
Segunda
lei:
s
s
=
s
6
=
s
7
Solução A partir da segu nda lei da termodinâmica, os valores de h
6
e
h7
acima indicados já foram
calculados nos exemplos 11.2 e 11.3.
Volume de controle: Aque cedor da água de alimentação.
Estados de entrada: íO s estados 2 e 6 são conhecidos.
Estado de saída:
p3
conhecida, líquido saturado; estado determinado.
nálise
Primeira lei: m }
h
6
)+
l- mí)h2 =
h3
Solução
m, (2685,6)
+ (l - m , ) 192,2) = 604,7 =>
m,
= 0,1654
Podemos agora calcular o trabalho pro duz ido pela turbina.
w ,
= h5-h6)+ l-mí) h6-h1)
=
3213,6
-
2685,6 )
+ (l -
0,1654) 2685,6
-
2144,1)
=
979,9
kJ/kg
Volume
d e
controle: Bo mba
d e
alta pressão
Estado
de entrada: Estado 3 conhecido.
Estado de saída:
p
4 conhecida.
nálise Primeira
lei:
w
b2 = h
4
- h3)
Segunda lei: s
4
=
s3
Solução
w fc 2 | = v p4 - p3)= 0,001084(4000 - 400) = 3,9kJ/kg
w
= 604,7 + 3,9 = 608,6
Portanto,
WKq
= 979,9 - (l - 0,1654) (0,4) - 3,9 = 975,7
kJ/kg
Volum e de controle: Caldeira.
Estado
de entrada: p
4
,
h
4 conhecidas acima ); estado determinado.
Estado de saída: Estado 5 conhecido.
nálise Primeira
lei: qH=hs-h4
Solução
4H =/i
5
-/i4 = 3213,6-608,6 = 2605,0 kJ/kg
w ,.
975 7
--^-fsr
3
Note
que este rendimento térmico é m aior do que aquele calculado para o ciclo de Rankine descrito
no
E x. 11.2.
UniFOA
Biblioteca Centrai
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324
-Andamentos
da Termodinâmica
apor de
extração
4 3
66-
6
B(
co r
~ Condensad
.í
:>mbade
densado
Pur
2
i Agua de
alimentação
Y
-p
6 a Condensado para
o aquecedor de
gador Q
para o
condensador
Figura 11.11 — A r r a n jo
esquemático
de
um aquecedor de água de a l imentação do
tipo
superfície.
/
Foi admit ido, na d iscussão e no exemplo, que o vapor de extração e a água de a l imentação
eram misturados num aquecedor de água de alimentação. Um outro tipo de aquecedor de água de
alimentação muito utilizado, conhecido como aquecedor de superfície, é aquele no qual o
vapor
e
a água de a l imentação não se misturam, porém o ca lor é t r ansfer ido do vapor extra ído, enquanto
condensa na parte externa dos tubos, à água de alimentação
que
escoa através do s tubos). A
Fig.
11.11
mostra o esboço de um aquecedor de superfície. Note
que,
neste tipo de aquecedor, a
pressão
d o vapor pode se r diferente da
pressão
da água de alimentação. O condensado pode se r
bombeado para a tubulação de água de alimentação, ou pode ser removido através de um purgador
(um aparelho que permite o líquido, e não o vapor, escoar para uma região de pressão
inferior)
para um aquecedor d e baixa pressão ou para o condensado r principal .
Considere o
funcionamento
de um
aquecedor
d e
superfície
que
opera
sem a
bomba
d e
condensado indicada na Fig. 11.11. N ós podemos admitir que as temperaturas d e
descarga
do
aquecedor
(T^),
do condensado T6a ) e de descarga do conjunto (74) sã o iguais.
Nestas condições,
a
equação de conservação da massa apl icada a um volume de controle que engloba o aquecedor
indica que
m
4
=
T M .
=
m
2
m
6 =
xm
2 =
m
6a =
m
6c
A aplicação d a p r imeira lei da t e rm od inâm ica a o volume d e co ntrole escolhido fornece
T M
/z , xm ̂ h f
=
T M ,
h - X T W h
11-6)
. 2. Z t i Z J Z f i í í ^
Ass im ,
a f ração de
extração n este tipo
de
aquecedor
é
d a d a
po r
«-i=£-
ai*
8.7
MP a 500
C
^
Caldeira
0—«- VWAA
•*
-WWW
-*i
Bomba
de
alimentação
da
caldeira
Purgador
Purgador
Figura 11.12
—
Disposição
d os
aquecedores numa insta lação rea l
qu e
utiliza aquecedores regenerativos
d e
água
d e
alimentação.
Os aquec
com os
aquec
transferência d
trabalho de um
É normal
utilizados mais
económicas. E
da
água
de
al i
Fig. 11.9, onde
Entretanto, na
cada
com o
a
adicionais
(aqu
A Fig. 1 1
que um dos
aq
tacão deaerado
água de
aliment
caldeira. Note.
purgador) para
para o
aquece
condensador.
Muitas in
mento co m vári
11.6 Afasta
Antes de
relativos
às f
importantes sã
Perdas
na
tu r
A s p e rd a s
através do s
ca
também repres
perdas na turb
diagrama
T s
real
e na
ideal.
ponto
4
repres
podem provo
es t rangulament
Perdas na bo
A s
perdas
sibilidades
a ss
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iclos Motores e de Re-
ge 2;â:
325
Figura 11 13
—
Diagrama
temperatura-entropia
qu e mostra o efeito da s ineficiências da turbina
e da
bomba sobre
o
desempenho
do
ciclo.
Os
aquecedores
de mistura para a água de alimentação tem a vantagem, quando comparados
co m os
aquecedores
de
superfície,
de
apresentar menor custo
e
melhores características
na
transferência de calor. Porém é
necessário
utilizar uma bomba para transportar o fluido de
trabalho de um
aquecedor
de
m istura para outro
ou do
aquecedor
de
mistura para
a
caldeira.
É normal
utilizar
vários estágios de extração nas centrais térmicas, porém raramente são
utilizados mais do que cinco estágios. O número, naturalmente, é determinado por considerações
económicas.
É evidente que, utilizando um grande número de estágios de extração e aque cedores
da
água
de
alimentação,
o rendimento do ciclo se
aproxima
daquele do ciclo
regenerativo
ideal da
Fig.
11.9,
onde a água d e alimentação entra na caldeira como líquido saturado a pressão máxima.
Entretanto,
na
prática,
isso não pode ser
justificado
economicamente
porque
a
economia alcan-
çada com o aumento do rendimento não seria justificada pelo custo inicial do equipamentos
adicionais aquecedores da água de alimentação, tubulação etc.).
A
Fig. 11.12 mostra um arranjo típico dos principais componentes de uma central real. Note
que
um dos aquecedores da água de alimentação de mistura é um aquecedor da água de alimen-
tação deaerador. Este equipamento tem duplo objetivo, o de aquecimento e o de remoção de ar da
água
de
alimentação.
A
menos
que o ar
seja removido
d a
água, pode ocorrer corrosão excessiva
na
caldeira. Note, também, que o condensado dos aquecedores a alta
pressão
escoa através de um
purgador) para um aquecedor intermediário; o condensado do aquecedor intermediário é drenado
para
o
aquecedor
deaerador e que o
condensado
do aquecedor a baixa pressão
drena para
o
condensador.
Muitas instalações reais de potência apresentam a combinação de um estágio de reaqueci-
mento
com vários de extração. Os
fundamentos
já considerados se aplicam facilmente a tal ciclo.
11 6 Afastamento dos Ciclos Reais em Relação aos Ciclos Ideais
Antes
de
deixarmos
o
assunto
de ciclos
motores
a
vapor, vamos
tecer
alguns comentários
relativos
às formas pelas quais um ciclo real se
afasta
de um ciclo ideal. A s perdas mais
importantes são:
erdas
na turbina
As perdas principais
na
turbina
são
aquelas associadas
ao
escoamento
do
fluido
de
trabalho
através
do s
canais
e
palhetas
da
turbina
veja a
Sec. 9.5).
A
transferência
de
calor para
o
meio
também
representa uma perda mas,
normalmente
não é significativa. É importante lembrar que as
perdas
na
turbina
são
muito importantes
no
afastamento
do
ciclo real
em
relação
ao
ideal.
O
diagrama
s
indicado na Fig. 11.13 mostra os
processos
de expansão que ocorrem na turbina
real e na ideal. O ponto
4
s do diagrama representa o estado após uma expansão isoentrópica e o
ponto 4 representa o estado real do vapor na saída da turbina. Os sistemas de controle também
podem
provocar
uma
perda
na
turbina, particularmente
se for
usado
um
processo
de
estrangulamento para controlar a turbina.
Perdas
na
bomba
As perdas na bomba são análogas àquelas da turbina e decorrem principalmente das
irrever-
sibilidades
associadas
a o
escoamento
d o fluido. A
transferência
de
calor
é ,
usualmente,
um a
perda
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326
_ d a m e n t o s
da Termodinâmica
Figura 11 14
—
Diagrama temperatura-entropia
qu e
mostra
o
efeito
d as
perdas entre
a
caldeira
e
a turbina.
secundária A
eficiência
das bombas
também
foi discutida na
Sec.
9 5 e o diagrama
T s indicado
na Fig.
11.13
mostra
os
processos
qu e
ocorrem numa bomba ideal
e
noutra real. Observe
que o
estado final do processo de bombeamento isoentrópico é representado pelo ponto 2 s e que o estado
final
do processo real é representado pelo ponto 2. É importante lembrar que as perdas na bomba
são muito menores do que aqu elas relativas a operação da turbina porque a potência utilizada no
acionamento das bombas é m uito menor do que a potência produzida nas turbinas.
erdas
nas tubulações
A
perda de carga, provocada pelo atrito, e a transferência d e calor ao ambiente são as perdas
mais importantes nas tubulações. Consideremos, por exemplo, a tubulação que liga a caldeira a
turbina. Se ocorrerem, somente, efeitos de atrito, os estados
a e b na
Fig. 11.14, representariam,
respectivamente, os estados d o vapor que deixa a caldeira e entra n a turbina. Note q ue isto provoca
um
aumento
de
entropia.
O
calor transferido
ao
ambiente,
a
pressão con stante, pode
se r
represen-
tado
pelo processo bc . Esse efeito provoca
um a
diminuição
de
entropia. Tanto
a
perda
de
carga
como
a
transferência
d e
calor provocam
um a
diminuição
da
disponibilidade
do
vapor
qu e
entra
na
turbina
e a irreversibilidade
deste
processo
pode
ser
calculada pelos
métodos
vistos
no Cap
10.
Uma perda análoga
é a
perda
de
carga
na
caldeira. Devido
a
esta perda,
a
água
q ue
entra
na
caldeira deve ser bombeada até uma pressão mais elevada do que a pressão desejada para o vapor
que deixa
a
caldeira. Assim, será necessário
um
trabalho adicional
no
bom beamento
do
fluido
de
trabalho.
erdas no condensador
As perdas
no
condensador
sã o
relativamente pequenas.
U m a
dessas perdas
é o
resfriamento
abaixo
da
temperatura
de
saturação
do
líquido
qu e
deixa
o
condensador. Isso representa
um a
perda, porque é necessário um a troca de calor adicional para trazer a água até a sua temperatura d e
saturação.
O
próximo exemplo ilustra
a influência
destas perdas
no
ciclo.
É
interessante comparar
os
resultados desse exemplo com os do Ex. 11 2
Exemplo 11 5
Uma
central térmica a vapor opera segundo o ciclo indicado n a Fig.
11 15
Sabendo que a eficiência
da turbina
é 86 e que a
eficiência
da
bomba
é
80 , determine
o
rendimento térmico deste ciclo.
Caldeira
3,8
MPa,
380°C
4,8MPa
40
C
Figura 11 15 — Diagrama esq ue-
mático
para o Exemplo 11.5.
Assim,
Solução:
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Ciclos Mot o res
e
c ê
==i oe = :̂ 3 7
Figura 11 16 —
Diagrama
temperatura-
entropia
para
o Exemplo
11.5.
Do mesmo modo utilizado nos exemplos anteriores, para cada volume de controle analisado,
o modelo termodinâm ico é aquele associado às tabelas de vapo r d água e admitiremos que o s
processos ocorrem
em
regime permanente (com variações desprezíveis
de
energias cinética
e
potencial). O diagrama T- s deste ciclo está m ostrado na Fig. 11.16.
Volume de controle: Turbina.
Estado d e
entrada:
p
s
, T
5 conhecidas; estado determinado.
Estado
de
saída:
p6
conhecida.
Análise:
Primeira
lei da
termodinâmica:
w
t =
h
s
-
h
6
Segunda
lei da
termodinâmica: s6 =
s
w h
—
h
Solução:
Das tabelas de vapor d água,
h, = 3169,1 e
5 5 = 6,7235
s6 = s
s
=
6,7235
=
0,6493
+
7,5009
h6
= 191,8 + 0,8098(2392,8) = 2129,5
x, =
0,8098
t
= n
t h,
-
\} 0,86 (3169,1
-
2129,5)
=
894,1 kJ/kg
Volume
de controle: B omba
Estado de entrada:
/ ? , ,
Tl conhecidas; estado determinado.
Estado
de
saída:
p
2
conhecida.
Análise:
Primeira lei:
Segunda lei:
s2
=
s
l
Como s2
=
Assim,
Solução:
=
h
2
-h
l
h2
— Ã h
2 -/;,
;\ 2-h l
-hi = v p2- Pi)
v Pi
f»
0,001009
(5000
-
10
Õ8Õ
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3 2 5 r
_ ~ : a ~ e n * o s
da Termodinâmica
Portanto.
w.
=
894 1-6 3 =
887,8
k J / k g
V o l u m e de
controle: Caldeira.
Estado de entrada:
p
, T conhecidas; estado determinado.
Estado de saída: p4 7
4
conhecidas; estado determinado.
Análise: P rime ira lei: qH = h4 - h
Solução:
qH =h4-h3 =3213 6-171 8 =
3041 8 kJ/k g
3041 8
O rend im ento obtido para o c ic lo de Rankine análogo, ca lculado no exem plo 11.2, é 35,3 .
11.7 Co geração
Existem unidades industriais
que utilizam um
ciclo
de
potência
a
vapor para
gerar eletri-
cidade e o processo produtivo requer um a fonte de ene rgia (na fornia de vapor ou águ a que nte) .
Nestes casos é apropriado considerar a utilização do vapor expandido até uma pressão interme-
diária,
numa turbina de alta pressão do ciclo de potência, como fonte de energia do processo
produt ivo. Assim, não será necessária a construção e util ização de uma segunda caldeira dedicada
unicamente ao
processo
produtivo. Um arranjo desta situação pode ser
visto
na Fig. 11.17 onde o
vapor eflue nte da turbina de alta pressão é encam inhado ao processo. Este tipo de aplicação é
denominada co-geração
e se a
unidade industrial
é
projetada como
u m
conjunto, considerando
conjuntamente
o ciclo de potência com o processo produtivo, é possível alcançar ganhos
subs-
tanciais tanto no investimento inicial (custo alocado aos equipamentos e implantação do empre-
endimento) como nos custos operacionais. Este estudo deve ser feito através da consideração
cuidadosa de todos os requisitos de operação da unidade industrial (por exemplo: vazões de vapor
d'água
necessárias no processo e a potência elétrica a ser gerada) e da otimização dos vários
parâmetros envolvidos na operação da unidade. Exemplos específicos de sistemas de co-geração
serão considerados nos problemas referentes a este capítulo.
11.8 Ciclos
Padrão
a Ar
Nós consideramos, na Seção 11.1, dois ciclos baseados em quatro processos. Um deles util i-
zava processos
que
apresentavam escoamentos
e que
ocorriam
e m
regime permanente
e
outro
em
que o trabalho é realizado através do m ovim ento de um pistão num cilindro. Nós tam bém m encio-
namos os aspectos relativos a presença, ou ausência, de mudança de fase do fluido de trabalho
no
ciclo.
Nas
seções
posteriores nós
examinamos detalhadamente
o
ciclo
de
Rankine
que é o ideal
Q
B2
Processo
térmico
consumo de vapor)
i
Condensador
Líquido — ~ Líqu
Misturador
y?
\?Wbi
para
os
ci
muitos equ
trabalho.
verdadeiro
u m a m u d a
combustíve
combustão
combustão
Já foram c
(usua lmen t
porérn
o
extensivam
desenvolvi
O
m
passa por u
Entretanto,
que se apro
a ar e é ba
1. O
gá s
2. O
fo n
3. O
pro
4. To
5. U
O pr
influência
tais como
ao
m otor
na análise
O te
como
a
p
realmente
pressão
mé
de
duplo
11.9 O
Figura
11.17
—
Exemplo de um
s is tema d e co-geração.
![Page 19: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/19.jpg)
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i l o s V c : : - e s
e
:e =e~ : - r -= :ã : 32 9
para os
ciclos
de
potência
em que o
fluido
de
trabalho apresenta mudança
de
fase. Entretanto
muitos equipamentos dedicados a produção de trabalho (motores) utilizam um gás como fluido de
trabalho. O motor automotivo, com ignição por centelha, é um exemplo
familiar
e o mesmo é
verdadeiro para o motor Diesel e para a turbina a gás convencional. Em todos esses motores há
uma mudança na composição do fluido de trabalho porque, durante a combustão, ele varia de ar e
combust ível
a produtos da combustão. Por esta razão, esses motores são chamados de motores de
combustão interna. Em contraste com isso, a instalação a vapor pode ser chamada de motor de
combustão externa porque o calor é transferido dos produtos de combustão ao
fluido
de trabalho.
Já foram construídos motores de combustão externa que utilizam um gás como fluido de trabalho
(usualmente o gás utilizado é o ar). Até o momento, eles têm tido uma aplicação muito limitada,
porém
o uso do
ciclo
de
turbina
a
gás,
e m
associação
com um
reator nuclear,
te m
sido
extensivamente
investigado. Atualmente, os motores de combustão externa tem sido analisados e
desenvolvidos
c o m o
objetivo
de
combater
o
problema
da
poluição
do ar.
O motor de combustão interna opera segundo um
ciclo
aberto porque o fluido de trabalho não
passa por um ciclo termodinâmico completo (apesar do motor operar segundo um ciclo mecânico).
Entretanto, para analisar os motores de combustão interna, é vantajoso conce ber c iclos fechados
qu e
se
aproximam muito
do s
ciclos abertos.
Um
destes ciclos fechados
é
denominado c ic lo-padrão
a ar e é baseado na s seguintes hipóteses:
1. O fluido d e trabalho é uma m as s a fixa de ar e este ar
pode
se r sempre modelado como um
gás perfeito. Assim,
não há
processo
de
alimentação
nem o de
descarga.
2. O processo de combustão é substi tuído por um processo de transferência de calor de uma
fonte externa.
3 . O ciclo é completado pela transferência de calor ao meio envolvente (e m contraste co m o
processo de
exaustão
e
admissão
nu m
motor real).
4. Todos os processos são internamente reversíveis.
5 Usualmente é feita a hipótese adicional de que o ar apresenta calor específico constante.
O principal mérito do ciclo-padrão a ar consiste e m nos per mitir examinar qualitativa me nte a
influência
de várias variáveis no desempenho do ciclo. Os resultados obtidos no ciclo-padrão a ar,
tais como o rendimento e a pressão média efetiva, diferirão consideravelmente daqueles relativos
ao motor real. A ênfase, portanto, na nossa consideração do ciclo-padrão a ar está principalmente
na análise dos aspectos qualitativos.
O
termo pressão média efetiva , utilizado
e m
associação
ao s
motores alternativos,
é
definido
como a pressão que, ao agir no pistão durante todo o curso motor, realiza um trabalho igual ao
realmente realizado sobre o pistão. O trabalho em u m
ciclo
é determinado pela multiplicação dessa
pressão média efetiva pela área do pistão (menos a área da haste, no lado da manivela, em motores
de
duplo e feito) e pelo curso.
11 9 O Ciclo Brayton
ombust íve l
Produtos
de combustão
(a)
6
igur
11 18 —
Turbina
a gás que
opera segundo
o
ciclo
de
Brayton:
a ) Ciclo aberto, b) Ciclo fechado.
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330 andamentos da Termodinâmica
Figura 11.19 Ciclo
padrão a ar de Brayton.
Nós consideramos, na Seção 11.1, um ciclo que era composto por quatro processos que apre-
sentavam escoamentos
e que
ocorriam
em
regime permanente. Dois, destes processos, eram
iso-
báricos
e
dois isoentrópicos
(o
diagrama deste ciclo pode
ser
visto
na
Fig. 11.2). Denominamos este
ciclo de Rankine quando o
fluido
de trabalho apresenta mudança de fase nos processos que
ocorrem a pressão constante ciclo e de Brayton quando o fluido de trabalho não apresenta mudança
de
fase
(o
fluido sempre está
na fase
vapor).
O ciclo-padrão a ar
Brayton
é o ciclo ideal
para
a
turbina
a gás
simples.
A Fig. 11.18 mostra o
diagrama
esquemático de uma
turbina
a gás simples,
de
ciclo aberto,
que
utiliza
um
processo
de
combustão interna
e a de uma
turbina
a gás
simples,
de
ciclo fechado, que utiliza dois processos de transferência de calor. Os diagramas
p-v
e
T- s
para o
ciclo-padrão
a ar
Brayton estão mostrados
na
Fig. 11.19.
O rendimento do ciclo-padrão Brayton pode ser determinado do seguinte modo:
T3-T2)
T
2
TJT
2
-1)
Observamos, entretanto,
que
P
V * - 1
T3 V* 1)
- l
M y v
T
7
J3 _J4
J
J
r
T
e ±1 1 = 11 1
„ = i _ =
/térmic° T
(11.8)
Assim,
o rendimento do
ciclo-padrão
a ar
Brayton
é
função
da relação de pressão
isoentró-
pica.
O
fato
do rendimento
aumentar
com a
relação
de
pressão torna-se
evidente
analisando
o
diagrama T-s da Fig. 11.19. Aumentando-se a relação de pressão; o ciclo muda de 1-2-3-4-1 para
l-2'-3'-4-l.
Esse último ciclo
tem um
fornecimento
de
calor maior
e o
mesmo calor rejeitado
do
ciclo original e, portanto, apresenta um rendimento maior. Observe, além disso, que o último ciclo
opera
com uma
temperatura máxima
maior (7 3) do que o
ciclo
original T
3
).
Numa turbina
a gás
real, a temperatura máxima do gás que entra na turbina é
f ixada
por considerações metalúrgicas.
Portanto, se fixarmos a temperatura T3, e aumentarmos a relação de pressão, o ciclo resultante é
l-2'-3 -4 -l.
Esse ciclo teria
um
rendimento maior
do que o
ciclo original,
mas há
mudança
do
trabalho por quilograma de fluido que escoa no equipamento.
Com o
advento
dos
reatores nucleares,
a
turbina
a gás de
ciclo fechado tornou-se mais impor-
tante. O
calor
é
transferido, diretamente
ou
através
de um
segundo fluido,
do
combustível
no
reator
nuclear
ao
fluido
de
trabalho
do
ciclo
e é
rejeitado
do
fluido
de
trabalho
no
meio ambiente.
A
turbina a gás real difere do ciclo ideal, principalmente, devido às irreversibilidades no
compressor e na turbina, devido à perda de carga nas passagens do fluido e na câmara de
combustão
(ou no
trocador
de calor de um
ciclo fechado).
Assim os
pontos
representativos dos
estados de uma
turb ina
a gás real, simples e de ciclo aberto, podem ser mostrados
na
Fig.
11.20.
As efic
picos. As de
Fig.
11.20, s
U m a ou
quantidade d
cia
utilizada
Isso é partíc
requerer
uma
na
turbina. A
compressor
será
necessá
sor e o rendi
necessário so
rã um proces
trabalho é
ig
fluido
de
tra
Exemplo
11
Ar entra no
na
seção
de
Determine:
1.
A p r
2.
O
tr
Admiti
gá s perfeito
ocorre em re
desprezíveis
Volume
de c
Estado de e
Estado
de sa
Análise:
r
Segunda lei
![Page 21: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/21.jpg)
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C i c l o s M c : ; -5 5 í ié -e-
331
Figura
11.20
Efeito das inef i c iênc ias
sobre o comportamento das turbinas a gás.
As
eficiências
do compressor e da turbina são definidas em relação aos processos isoentró-
picos.
As definições das eficiências para o compressor e turbina, utilizando os
estados indicados
na
Fig. 11.20,
são as
seguintes:
-h
=-± 11.9)
comp v
—
turb
h -h
h
l
11.10
Uma outra característica
importante
do
ciclo
Brayton é que o co mpressor
utiliza
um a grande
quantidade de trabalho na sua operação (e m c omparação ao trabalho gerado na turbina). A potên-
c ia util izada no compressor pode representar de 40 a 80 da potência desenvolvida na turbina.
Isso
é particularmente impo rtante quando s e
considera
o ciclo
real,
porque o efeito das perdas é d e
requerer um a quantidade maior de trabalho no co mpressor e realizar meno r quantidade de trabalho
na
turbina. Assim, o rendimento global diminui rapidamente c o m a diminuição das eficiências do
compressor e da turbina. De fato, se essas eficiências caírem abaixo de aproximadamente 60
,
será
necessário qu e todo o trabalho realizado na turbina seja uti l izado no acionamento d o co mpres-
so r
e o
rendimento global será zero. Isto está
em
nítido co ntraste
c o m o
cic lo
de
Rankine, onde
é
necessário somente l ou 2 do trabalho da turbina para acionar a bomba. A razão disso é que, p a-
ra um proc esso em regime permanente co m variação desprezível de energias c inética e po tencial, o
trabalho é igual a
\vdp.
Isto demonstra a v antagem inerente do cic lo qu e uti l iza a condensação do
fluido de trabalho, pois o vo lume específico da fase vapor é muito maior que o da fase líquida.
Exemplo 11.6
Ar
entra no c om pressor, de um cic lo-padrão a ar Brayton (fechado), a 0,1 M Pa e 15 °C . A pressão
na seção de descarga do compressor é de 1,0 MPa e a temperatura máxima no ciclo é 1100 °C.
Determine:
1.
A
pressão
e a
temperatura
em
cada ponto
do
cic l o .
2. O trabalho no c om pressor, o trabalho na turbina e o rendimento do ciclo.
Admitiremos, para cada um dos volumes de controle analisado, que o ar se com porta como
gá s perfeito,
que o ar
apresenta calor específico co nstante (avaliado
a 300 K), que
cada processo
oc orre em regime permanente e que as variações de energia c inética e potencial nos pro cess os são
desprezíveis.
O
diagrama
do s
processos
no ciclo
analisado está mo strado
na
Fig. 11.19.
Volume de contro le: C ompressor .
Estado de entrada: p,, T{ conhecidas; estado determinado
Estado de saída: p2 conhecida.
Análise: Primeira lei da termo dinâmica:
Segunda lei da termodinâmica: s2 = sí
=
h2
— h
l (Trabalho necessário
no
compressor)
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33
c
^rdamentos da
ermodinâmica
Portanto.
Nós podemo
T ,
Solução:
T 2
=
556,8 K
= h2-hl=cp T
2
- r, ) = 1,004 (556,8 288,2) = 269,5 kJ/kg
Volume de controle: Turb ina.
Estado de entrada : p 3 = p 2 ~ ) conhecida,
T3
conhecida; estado determinado.
Estado
d e saída:
p4
( = / > , ) conhecida.
Análise: Primeira lei: wt =
h
3
-
h4
Segunda lei:
s3
= s4
Assim,
P
PA
Solução:
T;
=7 1 0 , 8
K
v
t
= h3 -h,
=
c
p
T 3 -T4)= 1,004 1373,2-710,8) = 664,7kJ/kg
w
,
íq =
wt-wc\ 664,7
-
269,5
=
395,2 kJ/kg
Volume de controle: Trocador de calor a alta temperatura.
Estado de entrada: Estado 2 determinado .
Estado
de saída: Estado 3
determinado.
Análise: Primeira lei:
q
H
=
h
3 - h2 = c
p
T 3 -T2)
Solução:
q
H
=
h3
- h
2
= cp (T , -T
2
=
1,0035
(1373,2 - 556,8) = 819,3
kJ/kg
Volume de controle: Trocador de calor de baixa temperatura.
Estado d e
entrada: Estado
4
determinado.
Estado de saída: Estad o l determinado.
Análise: Primeira lei: qL = h
4
- h} = cp (T4 - 7 j)
Solução:
Portanto,
qL =
h
4
-h
l =cp T4-T})
=1,004
(710,8
-288,2)
=
424,1
kJ/kg
u* 395,2
819,3
= 4 8 , 2
Exemplo 11
Considere u
e o deixa
eficiências
perda
de c
trabalho no
Admiti
porta como
processo oc
cessos são d
Volume de
Estado
de e
Estado d e sa
Análise: P
Segunda le
Portanto
O rendimen
Solução:
Volume de
Estado de e
Estado de
Análise: P
Segunda lei.
![Page 23: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/23.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
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I S
V : : ; - r í í
;í
333
Nós
podemos utilizar
a Eq.
11.8 para verificar este resultado. Deste modo.
l . l
térmico A / , \ k-l)/k
P 2 / P
i o u
= 48,2
Exemplo
11 7
Considere
um a
turbina
a gás em que o ar
entra
no
compressor
na s
mesmas condições
do Ex. 11.6
e o
deixa
a
pressão
de 1,0 MPa. A
temperatura máxima
no
ciclo
é de 1100 °C .
Admita
que as
eficiências
do
compressor
e da
turbina são, respectivamente, iguais
a 80 % e 85
. Sabendo
que a
perda de carga no escoamento de ar entre o compressor e a
turbina
é igual a 15 kPa, determine o
trabalho no
compressor,
o
trabalho
da turbina e o
rendimento
do
ciclo.
Admitiremos, novamente, para cada um dos volumes de controle analisado, que o ar se com-
porta como gás perfeito, que o ar apresenta calor específico constante (avaliado a 300 K), que cada
processo ocorre
em
regime perm anente
e que as
variações
de
energia cinética
e
potencial
no s pro-
cessos são desprezíveis. O diag rama dos processos do ciclo analisado está mostrado na Fig. 11.21.
Vo lu me de
controle: Com pressor.
Estado
de
entrada:
p{, T {
conhecidas; estado determinado.
Estado de
saída:
p
2
conhecida.
nálise Primeira lei da termo dinâmica, processo real:
w c =
h
2 -
h{
Segunda lei da termodinâmica, processo ideal: s
2 - s}
Portanto
r,
zs
O
rendimento
do compressor é dado por
' comp
h, -h, T -T,
h -h
T
2
í.
Solução
_̂=
1()0,286
=93
,.
=
556,8
K
/comp
556,8
-
288,2
556,8 - 288,2
0 80
-T ;
=
335,8
.-.
r
= 624,0 K
\
h2-hl =c(r2-T;)
=1,004(624,0-288,2)
=337,0 kJ/kg
Volume de controle: T urbina
Estado
d e
entrada:
p3 = p2 —
perda
de
carga, conhecida,
T
3 conhecida; estado determinado.
Estado
de
saída:
p4
conhecida.
nálise
Primeira lei, processo real:
w
t
=
h3
-
h
4
Segunda lei, processo ideal: s
4
= s3
![Page 24: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/24.jpg)
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3 4
=^camentos da Termodinâmica
Ponan to .
O rendimento
da
turbina
é
dado
por
__ L
h.
P4
Solução:
turb
=
p
2
-
perda
de
carga
= 1,0 -
0,015
=
0,985
MPa
r
_
turb
3
4
9,85° 286 = 1,9236
r , r .
_ _ 4^ —
=713,9 K
~ 4,
T
-
T
4
=
0,85 (1373,2
-
713,9)
=
560,4
.-. T
4
= 812,8
K
w t
=
h
3
-h
4
= Cp(r3-r4) = 1,004(1373,2-812,8)= 562,4
kJ/kg
=
562,4-337,0
= 225,4 kJ/kg
Volume de controle: Trocador de calor a alta temperatura
Estado de entrada: Estado 2 determinado.
Estado
de
saída: Estado
3
determinado.
Análise:
Primeira lei: qH=h3 h2
Solução:
Assim,
q
u =
h
3
-h
2 = c
p
T 3 -T
2
)= 1,004(1373,2-624,0) = 751,8 kJ/kg
225,4
'térmico
q
H 751,8
= 30,0%
As seguintes comparações podem
ser
feitas entre
os
resultados
dos
Exemplos
11.6 e 11.7.
w
w
w
líq
H
térmico
Ex.
11.6
(ideal) 269,5 664,7 395,2 819,3 48,2
Ex . 11.7 (real) 337,0 562,4 225,4 751,8 30,0
Como mencionado anteriormente, o efeito das irreversibilidades é diminuir o trabalho
realizado na turbina e aumentar o trabalho consumido no compressor. Como o trabalho líquido é a
diferença
entre
esses dois,
o seu
valor diminui
muito
rapidamente quando
as
eficiências
do
compressor e da turbina diminuem. O desenvolvimento de compressores e turbinas que apresen-
tem
eficiências altas
é,
portanto,
um
aspecto importante
no
desenvolvimento
das
turbinas
a
gás.
Note ta
consumido
n
do trabalho re
é utilizado n
desejarmos u
25.000 kW e
apresentam
u
11.10 O C
O
rendi
rador. A Fig
regenerador,
Note
que no
é
maior
do qu
gases de
des
feito
num tr
temperatura
d
que é a
temp
externa é ape
é representad
A influê
ser mostrada
turbina
é
ex
possibilidade
determinando
O
rendi
os
indicados
t érmic
Porém, para o
©
• +
Compresso
2
x
3
![Page 25: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/25.jpg)
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iclos Mc::. e; e
335
Note também que, n o ciclo ideal (Ex. 1.6), cerca de 41 do
trabalho
realizado na turbina é
consumido
no
compressor
e,
deste modo,
o
trabalho líquido fornecido pelo ciclo
é
cerca
de 5 9 ~ r
do trabalho realizado na turbina. Na turbina real (Ex. 11.7), 60 do trabalho realizado na
turbina
é utilizado
no
acionamento
do
compressor
e 40 é
fornecido como trabalho líquido.
Assim, se
desejarmos
um a
unidade
co m
potência líquida
de
10.000
kW
serão necessários
um a
turbina
de
25.000 kW e um compressor de
15.000
kW . Isso dem onstra a afirmação de que as turbina a gás
apresentam uma relação de trabalho consumido bastante alta.
11 10 O Ciclo Simples de Turbina a G ás com Regenerador
O
rendimento
do
ciclo
de
turbina
a gás
pode
ser
melhorado pela introdução
de um
regene-
rador. A Fig. 11.21 mostra o esquema do ciclo simples de turbina a gás, de ciclo aberto e com
regenerador,
e os diagramas p-v e T-s correspondentes ao ciclo padrão a ar ideal com regenerador.
Note
que no
ciclo l-2-x-3-4-y-l
a
temperatura
do gás de
exaustão,
q ue
deixa
a
turbina
no
estado
4 ,
é maior do que a temp eratura do gás que deixa o compressor. A ssim, calor pode ser transfe rido dos
gases
de descarga da turbina para os gases a alta pressão que deixam o compressor. Se isso for
feito
num trocador de calor de contracorrente, que é conhecido como um regenerador, a
temperatura
do gás a
alta pressão
que
deixa
o
regenerador, Tx pode
no
caso ideal
ser
igual
a T4
que é a
temperatura
do gás que
deixa
a
turbina. Neste caso,
a
transferência
de
calor
da
fonte
externa é apenas necessária para aumentar a temperatura de
T
x para
T
3 . Esta transferência de calor
é representada pela área x-3-d-b-x e a área y-1-a-c-y repre senta o calor rejeitado.
A
influência
da relação de pressão no ciclo simples de turbina a gás com regenerador pode
ser mostrada analisando-se o ciclo
l-2 -3 -4-l.
Neste ciclo, a temperatura do gás que deixa a
turbina é exatamente igual a temperatura do gás que deixa o compressor e portanto não há
possibilidade de se utilizar um regenerador. Isto pode ser mostrado, mais precisamente,
determinando-se o rendimento do ciclo ideal da
turbina
a gás com regenerador.
O rendimento desse ciclo com regeneração é obtido do seguinte modo (onde os estados são
os indicados
n a
Fig.
11.21):
tér
Porém, para
o
regenerador ideal,
T
4
=
T
x
e,
portanto,
q
H
=
w
t
.
Conseqiientemente,
c d s Figura
11 21 — Ciclo regenerativo ideal.
![Page 26: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/26.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
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3 36 andamentos
da
Termodinâmica
Figura 11 22 — Diagrama T — s para a definição de
eficiência
do regenerador.
rJ TA\-TJT
Assim, mostramos que, para
o
ciclo ideal
com
regeneração,
o
rendimento térmico depende
não somente da relação de pressão, mas também da relação das temperaturas máximas e mínimas.
Note
também que,
em contraste com o ciclo
Brayton,
o
rendimento
diminui com um
aumento
da
relação de pressão.
A efetividade, ou desempenho, de um regenerador é dada pela expressão da eficiência do re-
generador e isto pode ser melhor visualizado se nos referirmos à Fig. 11.22. O ponto
x
representa o
estado
do gás a
alta pressão
que
deixa
o
regenerador.
No
regenerador ideal haveria apenas
uma
diferença
de
temperatura infinitesimal
entre as
duas
correntes e o gás a alta pressão deixaria o
regenerador,
à
temperatura
T Ã e T x> = T
4
. Num
regenerador real,
qu e
deve operar
com uma
diferença finita de temperatura, a temperatura real do gás que deixa o regenerador, Tx, é, portanto,
menor do que
T
x
.
A eficiência do regenerador é
definida
por:
W ̂ ̂ <»•»>
hx
~
k
Se admitirmos que o calor específico é constante, a eficiência do regenerador é dada pela
relação
r , - r 2
Devemos mencionar
que é
possível alcançar rendimentos mais altos utilizando regeneradores
com maiores áreas de transferência de calor. Entretanto, isso também aumenta a perda de carga no
escoamento o que representa uma perda no ciclo). Assim, tanto a perda de carga como a
eficiência
do regenerador devem ser
consideradas
na determinação do regenerador que
fornece
rendimento térmico máximo para o ciclo. Do ponto de vista económico, o custo do regenerador
deve ser comparado com a economia que pode ser obtida com seu
uso.
Exemplo 11 8
Considere que um regenerador ideal foi incorporado ao ciclo descrito no Ex. 11.6. Determine o
rendimento
térmico do ciclo modificado.
O
diagrama para
este
exemplo
é o
mostrado
na
Fig.
11.23 e os
valores
das
propriedades
podem
ser
encontrados
no Ex. 11.6.
Nesse caso,
a
primeira
lei da
termodinâmica
aplicada ao
trocador
de
calor
a
alta temperatura câmara
de
combustão)
é:
1 = h3-h
11 11
O
t
t
O ciclo
compressor
e
o que acontec
e isotérmicam
Exemplo 11
Um ciclo
id e
ciclo,
a
turbi
consumido
n
Exemplo
11.6
Volumes de c
Análise: Co
Eq.
9.18,
Solução:
Par
O
trabalho
co
Para
a
turbina
O trabalho f o
Note qu
processos iso
ciclo
ideal,
c o
micos, é deno
dos ciclos de
no compresso
dificuldades p
de
forma
iso
como nas ope
Existe u
cão
ao do c
compressão, c
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C ic los Vc : c es
e e~
337
Assim
7;=r4=710,8K
qH =h3 hx =
p r
3
-7;)= 1,004(1373,2-710,8)
= 664,7
kJ/kg
w
líq = 395,2
kJ/kg
(do Ex. 11.6)
395,2
/ térmico
66 7
=
59,5
11 11
O
Ciclo Ideal
da
Turbina
a
Gás Utilizando Compressão
em
Vários
Estágios co m Resfriamento Intermediário Expansão em Vários
Estágios com Reaquecimento e Regenerador
O ciclo Brayton é o ciclo ideal para a central de potência baseada na turbina a gás. O
compre ssor e a t u r b i n a no
ciclo ideal
sã o
adiabáticas
e
reversíveis. Veremos,
no
próximo exemplo,
o que
acontece
com o ciclo se
trocamos estes dois equipamentos
por
outros
que
operam reversível
e
isotérmicamente.
Exemplo
11.9
U m
ciclo
ideal a ar Brayton opera com os estados fornecidos no Exemplo
11.6.
Entretanto,
neste
ciclo, a t u r b i n a e o compressor operam de modo reversível e isotérmico. Calcule o trabalho
consumido no compressor e o fornecido
pela
turbina e compare estes resultados com aqueles do
Exemplo
11.6.
V o l u m e s de
controle: Compressor, turbina.
Análise:
Como
os
processos
são
isotérmicos
e
reversíveis,
o
trabalho pode
ser
calculado
com a
Eq. 9.18,
w = -J v dp p
e
v
e
In — ^ = —RTe In
Solução: Para o compressor,
w = -0,287
x
288,2
x
In 10 =-190,5 kJ/kg
O
trabalho consumido
no
compressor adiabático, calculado
no
Exemplo
11.6 é
-269,5 kJ/kg.
Para
a
turbina,
w = -0,287x 1373,2xln 0,1 = 907,5 kJ/kg
O
trabalho fornecido pela turbina adiabática, calculado
no
Exemplo
11.6 é
664,7
kJ/kg.
Note que os resultados obtidos, tanto para o compressor quanto para a turbina, util izando
processos isotérmicos são mais favoráveis que os relativos aos processos adiabáticos. Este novo
ciclo ideal, composto por quatro processos reversíveis, dois deles isobáricos e os outros dois isotér-
micos,
é
denominado
ciclo de Ericsson. Os motivos
para
que o
ciclo
de
Brayton
seja o referencial
do s
ciclos
de
turbina
a
gás,
e não o
ciclo
de
Ericsson,
são os
processos
que
ocorrem
na
turbina
e
no compressor. Como as vazões de f luido que escoam nestes equipamentos são grandes, existem
dificuldades
para
se
transferir
as
quantidades
de
calor necessárias para
q ue os
processos ocorram
de forma isotérmica. Assim, os processos nestes equipamentos
são,
essencialmente, adiabáticos
como nas operações de compressão e expansão do ciclo de Brayton.
Existe uma modificação no
ciclo
de Brayton que tende a mudar seu comportamento em dire-
ção ao do ciclo de Ericsson. Esta modificação consiste em utilizar múltiplos estágios de
compressão, com resfriamento intermediário entre os estágios, e expansão em vários estágios com
»
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^ H o a m e n t o s
da Termodinâmica
Figura 11 23—Ciclo ideal da turbina a gás utilizando resfriamento
intermediário
reaquecimento
e
regenerador.
reaquecimento entre
os
estágios
e um
regenerador.
A
Fig. 11.23 mostra
um ciclo c om
dois estágios
de compressão e dois estágios de expansão e também o diagrama
T s
correspondente. Pode-se
mostrar que para esse ciclo se obtêm o máximo rendimento quando são mantidas iguais as
relações de pressão através do s dois compressores e das duas turbin as. Admite-se nesse
ciclo
ideal que a temperatura do ar que deixa o
resfriador
intermediário
T
3
seja
igual a temperatura do
ar que entra no primeiro estágio de compressão
Tl
e que a temperatura após o reaquecimento T
8
seja
igual à temperatura do gás que entra na primeira turbina
T
6
.
Além disso admite-se no ciclo
ideal
que a
temperatura
do ar a
alta pressão
qu e
deixa
o
regenerador
T
5
seja
igual
à
temperatura
do ar a baixa pressão qu e deixa a turbina Tg.
Figura
11 24
—
Diagrama temperatura
-
entropia
que mo stra corno o ciclo da turb ina a gás com
muitos estágios se aproxima do ciclo de Ericson.
Se utilizarmos
um
grande número
de
estágios
de
compressão
e
expansão
é
evidente
que nos
aproximamos
do
ciclo
d e
Ericsson
e
isto está mostrado
n a
Fig. 11.24.
N as
aplicações reais
o
limite
económico para o número de estágios é usualmente dois ou três. Note que as perdas na turbin a
no compressor e as perdas de carga que já foram discutidas estão sempre presentes em qualquer
unidade real
qu e
empregue esse ciclo.
Figura 11 25 — A lgu n s arranjos dos componentes qu e podem ser
utilizados em
turbinas
a gás
estacionárias.
Existem v
11.25
mostra
procurada num
discussão detalr
11 12
O
Cie
Considera
ciclo o trabalhe
Assim os gase
exatamente igu£
turbina será su p
deste meio. Co
quantidade
d e n
Ó
ciclo-padrão
Brayton e a
exp
Exemplo 11 10
Considere um c
A pressão de sã
expande na turb
compressor.
Sa i
Determine a
v el
O modelo
300 K.
Vamos
a
energia potenci
diagrama
do cie
A análise c
A
análise
c
Assim
••
•
![Page 29: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/29.jpg)
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Ciclos
Motc
r
6 e
9
Figura 11.26 — Ciclo ideal da turbina a gás para um motor a jato.
Existem várias maneiras de compor um ciclo baseado em turbinas e compressores. A Fig.
11.25 mostra
dois
arranjos possíveis para
ciclos
fechados.
Uma
vantagem frequentemente
procurada
num
dado arranjo
é a
facilidade
de
controle
da
unidade
sob
diversas cargas.
Uma
discussão
detalhada desse tópico está entretanto fora do escopo deste texto.
11 12 O Ciclo
Padrão
a Ar
para Propulsão
a
Jato
Consideraremos agora o ciclo-padrão motor a ar que é utilizado na propulsão a jato. Neste
ciclo o trabalho efetuado
pela
turbina é exatamente igual ao
necessário
para acionar o
compressor.
Assim
os gases são expandidos na turbina até uma pressão tal que o trabalho da turbina é
exatamente
igual ao trabalho consumido no compressor. Então a pressão na seção de descarga da
turbina
será superior a do meio envolvente e o gás pode ser expandido num bocal até a pressão
deste meio. Como os gases saem do bocal a alta velocidade estes apresentam uma variação de
quantidade de movimento e disto resulta um empuxo sobre o avião no qual o motor está instalado.
O ciclo-padrão a
ai
é mostrado na Fig.
11.26.
Este ciclo opera de modo similar ao do ciclo de
Brayton
e a
expansão
no bocal é
modelada como adiabática
e reversível.
Exemplo 11.10
Considere
um
ciclo ideal
de
propulsão
a
jato
no
qual
o ar
entra
no
compressor
a
0 1
MPa e 15
°C.
A
pressão de saída do compressor é de 1 0 MPa e a temperatura máxima do ciclo é 1100 °C. O ar
expande na
turbina
até uma
pressão
tal que o
trabalho
da
turbina
é
exatamente igual
ao
trabalho
no
compressor. Saindo
da
turbina
o ar
expande
num
bocal adiabática
e
reversivelmente
até
O
l
MPa.
Determine a velocidade do ar na seção de descarga do bocal.
O modelo utilizado para o ar é o de gás perfeito com calor específico constante e avaliado a
300 K. Vamos admitir que cada processo ocorre em regime permanente não apresenta variação de
energia
potencial e que a única variação de energia cinética significativa ocorre no bocal. O
diagrama do ciclo está mostrado na Fig. 1
1.26.
A análise do compressor é a mesma do Ex. 1 1.6. Os resultados daquela solução são:
Pl =0 1 MPa
T ;
=288 2 K
p2
=1 0 MPa r2=556 8K
w c
= 269 5 kJ / kg
A análise da turbina é também a mesma do Ex. 1 1.6. Entretanto nesse caso
p3= 1 0 MPa T 3 = 1 373 2 K
w
c
=
w
=
cp
T
3 -T4 = 269 5 kJ/kg
T T4=
1 004
= 268 6 T
4
= 1 104 6 K
Assim
UniFOA
Biblioteca
Central
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34 ^ ~ c a ~ e n t o s da Termodinâmica
1373,2
= 1,2432
=
0,4668 MPa
Volume de controle: Bocal.
Estado de entrada: Estado 4, determinado acima).
Estado de saída: ps conhecida.
V 2
Análise: Primeira lei da termodinâmica:
h.=h -\
' 2
Segunda lei da
termodinâmica:
s
= s5
Solução: Como p} é igual a 0,1 MPa; pela segunda lei, determinamos T5 = 710,8 K.
V52=2cp0 74-r5)= 2x1000x1,004 1104,6-710,8)
V5 = 889 m/s
11.13 Ciclos de Potência dos Motores com Pistão
No s discutimos,
na
Sec. 11.1,
os
ciclos
de
potência baseados
em
processos
que
ocorrem
em
regime permanente os processos que envolvem trabalho não ocorrem a pressão constante e, nos
ciclos fec hados, as transfe rências de calor ocorrem a pressão con stante) e os ciclos de potência que
realizam trabalho a partir do movimento de um pistão num cilindro os processos que envolvem tra-
balho não ocorrem a volume constante). Nas próximas três seções nós apresentaremos ciclos ideais
de potência
a ar
para ciclos onde
o
trabalho
é
realizado pelo movimento
de
pistões
em
cilindros.
Escapamento
E
inter
alguns term
utilizados n
apresenta
d i
um a biela. A
combustão
cilindro. O
c
O volume de
Note que o v
internos máx
O volume de
do motor. O
média efetiv
O
trabalho
lí
Nó s podemos
onde RPM é
quando
a
eq u
porque são n
ciclo.
11.14
C
O
ciclo
ignição
por ce
1-2 é uma
co
manivela
in f
para
o ar, a
morto superi
pela
centelha
4-1 é o de reje
Figura 11.27 — Configuração c ilindro - pistão
utilizada nos motores de combustão interna.
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Ciclos Motores e
cê
^e-çe-s:
:
341
É
interessante, antes
de
analisarmos
os
ciclos utilizados
no s
motores
co m
p i s t ã o
alguns
termos e d efinições que são im portantes na análise desses ciclos. Os m otores mais
utilizados
nos
automóveis operam
com 4, 6 ou 8
cilindros
e
cada conjunto cilindro
-
pistão
apresenta diâmetro nominal B .
O
pistão está conectado
a uma
virabrequim manivela) através
d e
um a
biela.
A
Fig. 1 1 .27 mostra
esboço
da
configuração cilindro pistão utilizada
nos
motores
de
combustão interna. Observe que o ângulo da manivela,
0
varia
com a
posição
do pistão no
cilindro. O curso d o pistão é dado p or
S = 2Rman 11.12)
O vo lume deslocado no motor pode ser calculado com a equação
í desí
=JVcil Fmax -
^min
= ̂ cil Xál 11.13)
Note que o volume deslocado no motor caracteriza bem o seu tamanho. A
razão
entre os vo lumes
internos
m áximo e mínimo da câmara de combustão é denominada relação de compressão
r
v = £C=Fma x/Fmi n
11.14)
O volum e deslocado no motor em conjunto com a relação de comp ressão caracterizam a geom etria
do motor. O trabalho específico líquido num ciclo completo é utilizado para definir a pressão
média efetiva
W
liq =
dv
Pmef
V
max
~
V
mfa
11.15)
O trabalho líquido realizado por um cilindro é
Nós p odemos utilizar este resultado p ara determinar a potência do m otor, ou seja,
„
RPM ,, RPM
60
60
11.17)
onde RPM é o acrónimo de rotações por minuto. Este resultado precisa ser corrigido pelo fator A
quando a equaçã o for utilizada no cálculo da potência dos motores de quatro tempos e isso
ocorre
porque
sã o
necessárias duas revoluções completas para
que o
motor
de
quatro tempos complete
o
ciclo.
11.14 O Ciclo Padrão a Ar Otto
O ciclo padrão a ar Otto é um ciclo ideal que se aproxima do motor de com bustão interna de
ignição por centelha. Os diagramasp-v e T-s deste ciclo estão mostrados na Fig. 11.28. O processo
1-2 é uma compressão isoentrópica do ar quando o pistão se move, do ponto morto do lado da
manivela inferior) para o ponto morto do lado do cabeçote superior). O calor é então transferido
para
o ar, a volume constante, enquanto o pistão está momentaneamente em repouso no ponto
morto superior num motor real, este processo corresponde
à
ignição
da
mistura combustível-ar
pela centelha,
e à
queima subsequente).
O
processo
3-4 é uma
expansão isoentrópica
e o
processo
4-1 é o de
rejeição
d e
calor
do ar,
enquanto
o
pistão está
no
po nto morto inferior.
Figura
11.28 —
Ciclo-padrão
a ar
Otto.
![Page 32: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/32.jpg)
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4
=
_ - a a m e n t o s
da
Termodinâmica
l
60
~ 50
o
E 40
2
30
20
(V
10
O 1
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Relação de
compressão v
Figura 11 29
— Rendimento térmico do ciclo
Otto em
função
da relação de compressão.
Admitindo
que o
calor específico
do ar é
constante, determina-se
o
rendimento térmico deste
ciclo do seguinte modo:
térmico
Além disso, observamos que
Portanto,
QL
O
T3 -T2
T
2
T JT
2
-l
7 V 7
V ,
^3 _ T
r. T
„ _ i_ZL 1 _ r Y-
=
1 __J
térmico
T,
l U-l
11.18)
onde
/
V. V,
/ r =
relação
de
compressão
=
—
L
=
—
V V
V
2 V
3
Um fato importante a ser notado é que o rendimento do ciclo-padrão Otto é função apenas da
relação
de
compressão
e que o
rendimento aumenta
com o
aumento desta relação.
A
Fig. 11.29
mostra o gráfico do rendimento térmico do ciclo-padrão de ar em função da relação de
compressão. Também é verdade, para um motor real de ignição por centelha, que o rendimento
térmico aumenta quando a relação de compressão é aumentada. À tendência para a utilização de
maiores relações de compressão é induzida pelo esforço de se obter maiores rendimentos térmicos.
Mas quando se aumenta a relação de compressão, num motor
real, ocorre
um aumento na tendên-
cia para a detonação do combustível. Esta detonação é caracterizada por uma queima do combus-
tível extremamente rápida e pela presença de fortes ondas de pressão no cilindro do motor (que
originam
as
chamadas batidas). Portanto,
a
máxima relação
de
compressão
que
pode
ser
u tilizada
é
aquela onde a detonação é evitada. O aumento das relações de compressão através dos anos, nos
motores reais,
fo i
possível devido
ao
desenvolvimento
de
combustíveis
co m
melhores caracte-
rísticas
antidetonantes, principalmente através
da
adição
de
chumbo tetraetil. Recentemente,
entretanto,
foram desenvolvidas gasolinas isentas
de
chumbo
qu e
apresentam boas características
antidetonantes e isto foi feito para reduzir a contaminação atmosférica.
Alguns dos pontos mais importantes nos quais o motor de ignição por centelha de ciclo
aberto
se
afasta
do
ciclo-padrão
são os
seguintes:
1. Os calores específicos dos gases reais aumentam com o aumento de temperatura.
2. O
pr o
e a co
3.
Cada
devid
quanti
comb
4. Existe
5. Existe
Exemplo
11.1
A relação de
pressão é igua
ciclo, é igual
1.
A pres
2. O
rend
3.
A pres
Sistema:
Ar
co
Diagrama: Fig
Informação do
Informação d
r
v
= 1 0 eqH
Modelo: Gás
Análise: Segu
Assim,
Primeira lei da
Segunda
lei da
Assim,
Também,
Solução:
![Page 33: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/33.jpg)
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iclos
Moto res e
cê ré
:e =:l: 4
2. O
processo
de
combustão substitui
o
processo
de
transferência
de
calor
a
alta temperatura
e a combustão pode ser incompleta.
3.
Cada ciclo mecânico
do
motor envolve
um
processo
de
alimentação
e de
descarga
e.
devido às perdas de carga dos escoamentos nas válvulas, são necessárias uma certa
quantidade
de trabalho para alimentar o cilindro com ar e descarregar os produtos da
combustão
n o
coletor
de
escapamento.
4. Existe uma transferência de calor significativa entre os gases e as paredes do cilindro.
5.
Existem irreversibilidades associadas
ao s
gradientes
d e
pressão
e
temperatura.
Exemplo 11 11
A
relação de compressão num ciclo-padrão a ar Otto é 10. No inicio do curso de compressão, a
pressão é igual a
0 1
MPa e a temperatura é 15 °C. Sabendo que a transferência de calor ao ar por
ciclo, é igual 1800 kJ/kg de ar, determine:
1. A pressão e a temperatura no estado final de cada processo do ciclo.
2.
O
rendimento térmico.
3.
A
pressão média efetiva.
Sistema: Ar contido no cilindro
Diagrama: Fig.
11.28
Informação do estado 1: p
} = 0,1
MPa, T, = 288,2 K .
Informação do processo: Quatro processos conhecidos Fig. 11.28). T ambém sabemos qu e
r v = 1 0 eqH = 1800kJ/kg.
Modelo:
Gás
perfeito
co m
calor específico constante
e
avaliado
a 300 K.
Análise: Segunda
lei da
termodinâmica para
o
processo
de
comp ressão 1-2):
í2=í
Assim,
V, j Pí \V2/
Primeira
lei da
termodinâmica para
o
processo
de
fornecimento
de
calor 2-3:
/ \a
lei da
termodinâmica para
o
processo
de
expansão 3-4:
í4 =s3
Assim,
Também,
olução
t̂érmico
r
pm e =
0 287x288 2 3
=
= 0,827 m /kg
1
100
![Page 34: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/34.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
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3-S4
.—a entos da
Termodinâmica
v
=
IO
0
'
4
= 2 , 5 1
= IO
1
'
4
=25,12
T 7 = 723,9 K
2 = 2 , 5 1 2 M Pa
v, = — = 0,0827 m3/k g
10
q3
=
c
v
T
3
T2
)=
1800 kJ/kg
—
zjiuiv
0,717
3234 -116-
723,9
]
= 1 0 ° ' 4 =2, 51
— JZJt IS.
n l 1 77 9 MP a
L =1287,5 K
=
U± = I O
1
'
4
=25, 12
p
4 = 0 , 446 7 M P a
1
= 0,602
= 6 0 , 2%
(rj *
i
U
Esse valor pode
se r
verificado, determinando-se
o
calor rejeitado.
4
9, = cv
(r,
-r4 =
0,717
(288,2 -1287,5) =-716,5 kJ/kg
D 2
=
60,2%
1800
w
lr
= 1800-716,5 = 1083,5 kJ/kg
1083,5
(v,-v
2
)
(0,827-0,0827)
= 1 4 5 6 k P a
Note que este valo r de pressão média efetiva é alto. Este fato é provocado, basicamente, pelas
condições de transferência de calor ao ciclo (a volum e constante). Como a variação entre os volu-
mes é pequena, quando comparada com a variação apresentada para o ciclo de
Brayton,
a pressão
média efetiva deve se r grande. Assim, o ciclo Otto é um bom modelo para simular um motor de
combustão
interna com ignição por faísca. Se um motor real, que desenvolve uma certa potência,
apresenta pressão média efetiva pequena,
el e
deve operar
com um
g rande deslocamento volumé-
trico
do pistão e este grande deslocam ento acaba provocando g randes perdas por atrito no
motor.
11 15 O Ciclo Padrão a Ar Diesel
A
Fig. 11.30 mostra
o
ciclo-padrão
de ar
Diesel. Este
é o
ciclo ideal para
o
m otor Diesel
qu e
também é conhecido por motor de ignição po r compressão.
Neste ciclo, o calor é transferido ao
fluido
de trabalho a pressão constante. Este processo
corresponde à injeção e queima do com bustível no motor Diesel
real
Como o gás expande durante
a transferência de calor no ciclo-padrão a ar, a transferência de calor deve ser apenas o suficiente
para
manter pressão constante. Quando se atinge o estado 3, a transferência de calor cessa e o gás
sofre
um a
expansão isoentrópica (processo
3-4) até que o pistão atinja o
ponto
morto inferior.
A
rejeição
de
calor, como
no
ciclo-padrão Otto,
ocorre a
volume constante
e com o
pistão
no
ponto m orto inferior. Esta rejeição simula os processos de descarga e de adm issão do motor real.
O rendimento do ciclo-padrão Diesel é dado pela relação
E impor
a relação de
dada relação
aumento da t
de
pressão co
para 3', nece
realizado corr
Podemo
apenas
duas.
início do curs
de compressã
Entretanto, n
no
motor de
comprime-se
for
usada
um
somente o ar
Portanto
um a
relação
considerando
máximas são
de
compressã
Diesel
tem
u
dois
ciclos
de
O ciclo
maneira
que
Exemplo
11
Um ciclo-pad
fluido
de tra
pressão é i gu
1. A
p ré
2. O
r e n
3. A pr é
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C i c l o s M o : : - e s 5 ;e =
e :•=•;:.;:
345
Figura
1 1 . 3 0 —
C i c l o -
p a d r ã o a a r D i e s e l .
T3-T2) kT
2
T
3
/T
2
-í)
11 .19)
É
importante notar
que a
relação
de
com p ressão i so en t róp ica
no
ciclo Diesel
é
maior
do que
a
relação
de expansão isoentrópica. E, também, para um dado estado antes da compressão e uma
dada relação de compressão ( is to é , dados os estados l e 2) , o rendimento do cic lo d iminui com o
aumento
da
temperatura máxima. Isto
é
evidente anal isando
o
diagrama T-s
do
c i c l o .
A s
l inhas
de p ressão cons tan te e d e vo lume co ns tan te convergem. As s im, aumentand o- se a t emp era tura d e 3
para 3' , necess i t a - se
de uma
grande adição
de
calor (área 3-3'-o£>-3)
e o
aumento
do
t rabalho
realizado correspo ndente a a l teração do c ic lo é re lat ivamente pequeno (área 3-3 ' -4 ' -4-3).
Podemos fazer várias comparações entre o c ic los Otto e Diesel ; porém mencionaremos
apenas
duas. Considere
o
ciclo Otto l-2-3 -4- l
e o
Diesel 1-2-3-4-1,
que têm o
mesmo es tado
no
in íc io d o curso d e co mp ressão , o mesm o d es locamento vo lumétr i co d o p i s tão e a mesma re laç ão
de compressão. É evidente, pelo diagrama T-s, que o
ciclo
Otto tem um rendimento maior.
Entre tanto, na prá t ica, o motor Diesel pode operar com uma relação de compressão maior do que
no motor de ignição por centelha. A razão d isso é que, num motor de ignição por centelha,
comprime-se uma mistura
ar-combustível
e a detonação (bat ida) torna-se um sério problema se
fo r
usad a
um a
alta relação
de
compressão. Este problema
nã o
existe
no
motor Diese l p orque
somente
o ar é
comprimido durante
o
curso
d e
compressão.
Portanto, precisamos comparar o ciclo Otto com um c i c lo Diese l e em cada caso se lecionar
um a relação de compressão que
pode
ser conseguida na prá t ica. Tal comparação pode ser feita
con s ide ran do
o
ciclo Otto l-2 ' -3-4- l
e o
ciclo Diesel 1-2-3-4-1.
A
pressão
e a
temp era tura
máximas
são as
mesmas p ara ambos
o s
c i c los ,
o que
signif ica
que o ciclo
Otto
tem uma
relação
de compressão menor do que o cic lo Diesel . É evidente, pelo d iagrama
T-s
que nes te caso o c i c lo
Diesel tem um rendim ento maior. Ass im, as conclusõe s t i radas de uma com paração e ntre estes
dois c ic lo s devem ser sempre re lacionadas às bases em que a co mparação é feita.
O ciclo aberto real de ignição por
compressão
difere do ciclo-padrão a ar Diesel da mesma
maneira que o cic lo aberto de ignição por c entelha d ifere do cic lo -padrão a ar Otto.
Exemplo 11.12
U m c ic lo - p ad rão
de ar
Diesel apresenta relação
de
com p ressão igual
a 20 e o
calor t ransfer ido
ao
fluido
de trabalho, por ciclo, é 1800 kJ/kg. Sabendo que no início d o p rocesso d e comp ressão , a
pressão é igual a 0 ,1 M Pa e a tem peratura é 15 °C, determine :
1. A pressão e a temperatura em cada ponto do c ic lo;
2. O rend imento té rmico ;
3. A pressão média efet iva.
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346 jndamentos da Termodinâmica
Sis tema: Ar contido no cilindro.
Diagrama: Fig.
11.3f).
Informação
do
estado 1: p,
= 0,1
MPa; 7;
=
288,2
K
Informação do processo: Quatro processos conhecidos (Fig. 11.30). Também sabemos q ue r v = 20 e
q
H
=
1800
kJ/kg
Modelo: Gás
perfeito
co m
calor específico constante
e aval iado a 3 00 K.
Análise:
Segunda lei da termodinâm ica para o processo de compressão 1-2:
52
=Sl
Assim,
X t
1
e
Y L
T V2j
e
Pl V2
Primeira lei da termodinâmica para o processo de transfe rência de calor
2-3:
=
Segunda lei para o processo de expan são 3-4:
Assim,
Também,
Solução:
T IV
T
V
í \
0 , 287x288 , 2 3
v . =
—
= 0,827 m /kg
100
_ X _ .2̂
=
0,04135
20 20
T V Y 1
Íl -1L
= 2 0 °
4
=
3,3145
T ,
K
=66,29
1,004
V 2 T 2
955,2
Z-ízT.
0,11896
T 2 = 9 5 5 , 2 K
p2 = 6,629 MPa
3
=
2748 K
=0,11896m 3 /k g
= 2 ) 1 7 1 9
11 16 O
O
últim
os diagramas
a volume co
do fluido de
processo de
processos ad
dois processo
pressão médi
Este é o
mo
motor al terna
Os
m ot
externa com
transferência
igual a t ransf
ciclo ideal, t
3-4 e toda a
transferências
eficiência do
podem
se r
adicionados
11 17
Intr
Nós di s
ocorrem em
mento
d e um
potência ond
como um em
ciclo de
potê
processos era
mentação, po
P 3
q
L
=
4
q
}
=
c v (7;
T;
)= 0,717 (288,2-l 265)
=-700,4
kJ/kg
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Ciclos Motores e e
w,
=
1800-700,4
= 1099,6 kJ/kg
/ térmico
1099,6
qH
1800
= 61,1
Pmef ~
l q
1099,6
(vj-v2) (0,827-0,04135)
=
1400
kPa
11 16 Ciclo Stirling
O último ciclo de potência ideal a ar que discutiremos é o ciclo Stirling. A Fig. 11.31 mostra
os diagramas p-v e T-s para este ciclo. Calor é transfe rido ao fluido de trabalho du rante o processo
a
volume constante
2-3 e
também durante processo
d e
expansão isotérmica 3-4. Calor
é
transferido
do fluido
de
trabalho rejeitado
do
ciclo) durante
o
processo
a
volume constante
4-1 e
durante
o
processo de compressão isotérmica 1-2. Assim, este ciclo é igual a um ciclo Otto onde os
processos adiabáticos são substituídos por processos isotérmicos. Note que o ciclo Stirling inclui
dois processos de transferência de calor a volume constante e assim ele deve apresentar uma alta
pressão média efetiva se a variação de volume
total
durante o
ciclo
é mantida num valor mínimo.
Este é o modo utilizado para que este ciclo se torne um bom candidato para a aplicação em um
motor alternativo trabalho realizado pelo movimen to d e pistão nu m cilindro).
Os motores baseados no ciclo de Stirling tem
sido
desenvolvidos como
motores
de combustão
externa com regeneração. O significado da regeneração pode ser visto na Fig. 11.31. Note que a
transferência
de
calor para
o gás no processo
2-3, correspondente
a
área
2-3>-b-a-2
é exatamente
igual a transferência de calor do gás no processo 4-1, correspondente a área l -4-d-c-1. Assim, no
ciclo ideal, todo
o
calor transferido
ao
ciclo, Q
H
é fornecido
no
processo
de
expansão isotérmica
3-4 e toda a rejeição de calor, QL ocorre no processo de compressão isotérmica. Como todas as
transferências
de
calor ocorrem
em
processos isotérmicos,
a
eficiência deste ciclo
é
igual
a
eficiência do ciclo de Carnot que opera entre as mesmas temperaturas. As mesmas conclusões
podem
ser
obtidas para
o
ciclo
de
Ericsson, discutido brevemente
no
Sec. 11.11,
se
forem
adicionados regeneradores no ciclo básico.
11 17 Introdução aos Ciclos Frig oríficos
Nós discutimos,
na
seção
11.1, os
ciclos
de
potência baseados
em
quatro processos
qu e
ocorrem
em
regime permanente
e os
ciclos
de
potência
qu e
realizam trabalho
a
partir
do
movi-
mento de um pistão num cilindro. Nós também analisamos que é possível tanto operar um ciclo de
potência onde o fluido de trabalho apresenta mudança de fase, nos processos que compõem o ciclo,
como
um em que o fluido de
trabalho
nã o
apresenta esta mudança. Nós, então, consideramos
um
ciclo de potência composto po r quatro processos qu e ocorrem em regime permanente. Dois destes
processos eram de transferência de calor a pressão constante estes processos são de fácil imple-
mentação, pois não envolv em realização de trabalho) e os outros dois processos env olve m trabalho.
z
d s
Figura 11 31 Ciclo-
padrão
a
ar S tirling.
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348
^aamentos
d a
Termodinâmica
P
Figura 11 32 —
Ciclo
de
refrigeração
baseado em qu atro processos.
Estes últimos processos,
po r
serem adiabáticos
e
reversíveis, foram modelados como isoentrópi-
cos. Então, o diagrama
p v
correspondente ao
ciclo
de potência
resultante
foi apresentado na Fig.
11.2.
Agora nó s
consideraremos
o
ciclo ideal
de
refrigeração
a
vapor,
que é
similar
ao
ciclo
de
potência descrito no parágrafo anterior, mas que funciona de modo reverso. O resultado desta
inversão no ciclo está mostrado na Fig. 11.32. Note que o ciclo inteiro pode ocorrer dentro do
domo
que
representa
os
estados
líquido-vapor e
que, neste caso,
o
ciclo
é
composto
por
dois
processos
isobáricos, e também isotérmicos, intercalados por dois adiabáticos. De outro lado, este
ciclo
não é um
ciclo
d e Carnot.
Note, também,
que o
trabalho líquido requerido pelo ciclo
é
igual
a
área limitada pela linhas
qu e
correspondem
ao s
processos 1-2-3-4-1 independentemente
do
processo ocorrer em regime permanente ou num conjun to cilindro-pistão.
Na próxima seção nó s faremos u ma m odificação neste ciclo básico de refrigeração ideal e o
utilizaremos como modelo para
o s
refrigeradores
e
bombas
de
calor.
18 Ciclos Frigoríficos por Compressão de Vapor
Nesta seção nó s consideraremos o ciclo ideal de refrigeração qu e opera co m f luidos de
trabalho que apresentam m udança de fase no ciclo e para isto nós utilizaremos um modo similar ao
utilizado na apresentação do
ciclo
de Rankine (Sec. 11.2). Fazendo isto, nós notamos que o estado
3 na
Fig.
11.32 é
referente
a
líquido saturado
a
temperatura
do
condensador
e o
estado
l é
vapor
saturado
a temperatura do evaporador. Isto significa que o processo de expansão isoentrópica do
estado 3-4 ocorrerá na região bifasica com título baixo. Como consequência, o trabalho realizado
neste processo será pequeno
e não
valerá
a
pena incluir
um
d ispositivo
no
ciclo
para
a
realização
deste trabalho. Assim, nó s trocaremos a turbina por um dispositivo de estrangulamento qu e pode
ser uma válvula ou um tubo de pequeno diâmetro com um comprimento pré-estabelecido. Assim, a
pressão
do
fluido
d e
trabalho
é
rebaixada
d a
pressão
do
condensador para
a
pressão
do
evaporador.
O
ciclo resultante torna-se
o
ideal para
os
ciclos
de
refrigeração
por
compressão
de
vapor. Este
ciclo pode
se r
visto
na
Fig. 11.33 onde vapor saturado
a
baixa pressão entra
n o
compressor
e
sofre
uma com pressão adiabática reversível 1-2. Calor é então rejeitado a pressão co nstante n o processo
2-3 e o fluido de trabalho deixa o condensador como líquido saturado. O próximo processo é um
estrangulamento adiabático, processo 3-4,
e o fluido de
trabalho
é
então vaporizado
a
pressão
constante, processo 4-1, para completar o ciclo.
Válvu la de
expansão ou
tubo capi lar
4 4
Figura
11 33
— Ciclo
ideal
de
refrigeração
por
compres-
são de vapor.
A semelh
mesmo ciclo ao
de estrangulam
reversível.
O a
diagrama T s.
apenas
com vap
2 do ciclo de
C
como a represe
haver transferê
que se tenha u
expansão, do q
mistura de liqui
para a refrigeraç
É importa
A
primeira é u ti
a
tem peratura
r
do condensado
refrigerado e is
Assim, a finalid
frigorífico
é
d a
de
refrigeração,
A segunda
deste ciclo
é
ma
referente
a
outr
transferido no
expressão
do co
É óbvio q
são diferentes,
ciclos
de refrig
feitos ao ciclos
Exemplo 11 13
Considere um ci
refrigerante no
rante no ciclo é
máquina frigorí
O diagram
analisado, o mo
cada processo o
potencial.
Volume
de
cont
Estado
de
entra
Estado
de
saída:
Análise:
Primei
![Page 39: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/39.jpg)
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Ciclos
M o t ores
e cê e :e í:l; 3 Í9
A
semelhança entre esse ciclo
e o
ciclo
de
Rankine
é
evidente, pois
é
essencialmente
o
mesmo
ciclo ao inv erso, com exceção da válvula de expansã o que
substitui
a bomb a. Esse
processo
de
estrangulamento é irreversível, enquanto que o processo de bombeamento do ciclo d e
Rankine
e
reversível.
O
afastamento desse
ciclo ideal do ciclo de
Carnot,
l -2 -3-4 -r, é
evidente pelo
diagrama T-s. A razão do afastame nto consiste na conveniência de se ter um compressor que opere
apenas com vapor e não com uma m istura de líquido e vapor, como seria necessário no processo
1 -
2
do
ciclo
de
Carnot.
É
virtualmente impossível comprimir (numa vazão razoável
um a
mistura
ta l
como
a
representada
pelo
estado
l
e
manter
o
equilíbrio entre
o
líquido
e o
vapor, porque deve
haver transferência de calor e de massa através das fronteiras das
fases.
É também mais simples
que
se
tenha
um
processo
de
expansão
qu e
ocorra irreversivelmente, através
de uma
válvula
d e
expansão,
do que se ter um
dispositivo
de
expansão
que
receba líquido saturado
e
descarregue
um a
mistura de líquido e vapor, como seria necessário no processo 3 -4 . Por estas razões, o ciclo ideal
para a refrigeração po r compressão de vapor, é aquele mostrado na Fig. 11.33 pelo ciclo l -2-3-4-1.
É importante ressaltar que o ciclo mostrado na Fig. 11.33 pode ser utilizado em duas situações.
A
primeira é utiliza-lo como ciclo de refrigeração , onde o ob jetivo é manter um e spaço refrigerado
a temperatura Tl mais baixa do que a temperatura do meio T3 (em aplicações reais, a temperatura
do condensador
é
maior
do que a do
meio
e a do
evaporador
é
menor
do que a do
espaço
refrigerado e isto é feito para termos taxas finitas de transferência d e calor nestes componentes).
Assim, a finalida de deste ciclo é a transferên cia de calor
qL.
A medida do desempenho de um ciclo
frigorífico
é
dada
em
função
do
coeficiente
de
eficácia. Este coeficiente
fo i
definido, para
um ciclo
de refrigeração,
no
Cap.
7
como
dl-20)
A segunda situação
é
utilizar
o
ciclo descrito
na
Fig. 11.33 como bomb a
de
calor.
O
objetivo
deste
ciclo
é manter um espaço a temperatura
T3
que é maior que a temperatura do ambiente, ou a
referente a outro reservatório térmico a Tr Nesta situação o que interessa é a q uantidade de calor
transferido no condensador, qH , e então esta quantidade deve se r utilizada no numerador da
expressão d o coeficiente de desempenho, ou
seja
11.21
É
óbvio
que as
variáveis
de
projeto para
os ciclos de
refrigeração
e
para
as
bombas
de
calor
são diferentes,
mas o
modo
de
analisar
os
dois equipamentos
é o
mesmo.
Nas
discussões
dos
ciclos
de
refrigeração, desta seção
e das
próximas, deve
se r
sempre lembrado
que os
comentários
feitos
ao
ciclos
de
refrigeração geralmente também
se
aplicam
as
bombas
de
calor.
Exemplo 11 13
Considere um ciclo
frigorífico
ideal q ue utiliza R-134a como
fluido
de trabalho. A temperatura do
refrigerante no
evaporador
é -20 °C e no
condensador
é 40 °C.
Sabendo
que a
vazão
d e
refrige-
rante
n o
ciclo
é
0,03 kg/s, determine
o
coeficiente
de
eficácia
e a
capacidade
de
refrigeração desta
máquina frigorífica.
O
diagrama desse exemplo
é
aquele mostrado
na
Fig.
11.33.
Para cada volume
de
controle
analisado,
o
modelo termodinâmico
é
aquele associado
as
tabelas
de
R-134a. V amos admitir
qu e
cada processo ocorre em regime permanente e que não apresentam variações de energia cinética e
potencial.
Volume de controle: Compressor.
Estado de
entrada:
Tí
conhecida, vapor saturado; estado determinado.
Estado
de saída:
p
2
conhecida (pressão
de
saturação correspondente
a
T3 .
Análise:
Primeira lei da termodinâmica:
w
c \ h2—hl
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35 0
A n d a m e n t o s
da Termodinâmica
Segunda le i da
termodinâmica: s2 = s 1
Solução:
Ar3
= 40°C,
Das tabelas de
R-134a,
Portanto,
Assim,
= 386,1
kJ/kg e
s
=
1,7395
kJ/kg
K
= s, =
1,7395 kJ/kg
K
r, =47,7° C /z 2 =
428,4 kJ/kg
= h
2
h
l
=
428,4-386,1 =
42,3 kJ/kg
Volume
de
controle: Válvu la
de
expansão
Estado
de entrada:
T
3 conhecida, líquido saturado; estado determinado.
Estado de
saída:
T4
conhecida.
Análise: Primeira lei: /i3 = /z 4
Solução:
h^=h = 256,5 kJ/kg
Volume
de
controle:
Evaporador.
Estado de entrada: Estado 4 conhecido (acima).
Estado de saída: Estado l conhecido (acima).
Análise:
Primeira
lei: qL=h] h4
Solução:
qL
=
h{~h4 =386,1-256,5 =129,6 kJ/kg
Portanto,
1̂296
w c\3
Capacidade de Refrigeração = 129,6x0,03 = 3,89 kW
11 19 Fluidos
de
Trabalho para Sistemas
de
Refrigeração
po r
Compressão
de
Vapor
A
diversidade dos f lu idos d e t rabalho (refrigerantes) uti l izados nos sistemas frigoríficos
baseados na compressão de vapor é maior do que a dos uti l izados nos ciclos motores a vapor. A
amónia
e dióxido de
enxofre foram
importantes no
início
da
implantação
das
máquinas frigoríficas
mas estas duas substâncias são tóxicas e portanto perigosas. Atualmente, os principais
refrigerantes são os
hidrocarbonetos
halogenados que são vendidos sob as marcas registradas
Freon e
Genatron.
Por
exemplo,
o diclorodifluormetano C
C1
2
F2)
é
conhecido como Freon-12
e
Genatron-12
e são tratados genericamente como refrigerante-
12
ou R-12. Este grupo de substân-
cias, comumente conhecidas com clorofluorcarbonos ou CFCs, são quimicamente estáveis a
temperatura
ambiente (especialmente aquelas substâncias que apresentam menos átomos de
hidrogénio na molécula). Esta estabilidade é necessária para que a substância seja u m f luido de
trabalho adequ ado mas pode provocar efeitos devastadores no meio ambiente se o gás
escãpTãf
para
a atmosfera.
Devido
a
estabil idade,
o gás
gasta muitos anos difundindo
na
atmosfera
a té
at ingir
a
estratosfera
onde a molécula é dissociada e assim liberando o cloro, que por sua vez, destrói a
camada
protetora de ozona presente na
estratosfera.
Por este
motivo
é de
importância funda men tal
eliminar
completamente
a
utilização
d os
refrigerantes
R- 1 1 e
R-12
e
d esenvolver
um
substituto
adequado.
apresentam
trabalho ma
molécula.
Os do i
se deseja a r
Corno
a pressão d
rejeição de c
grandes equ
projetados p
qu e
a
press
sistema
f lui
O tipo
refrigerante.
específicos
para
operar
També
Outras carac
do
compress
_evajjoração_
para o
ciclo
coeficiente d
11 20
A f
Re
O ciclo
associadas
envolvente.
O
vapo
compressão
temperatura
esse process
aumento
de
entropia.
E S S
pressão do
lí
temperatura
o calor é tr a
temperatura
válvula
de
transferência
assim mais tr
r— —v
C o n c
Eva
©
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Cic los
Mo t o r es
e
~ e =e~: í í:i: õ~
adequado.
s
CFCs
que
contém hidrogénio (comumente chamados
HCFCs .
como
o R-22,
apresentam vida média mais curta
na
atmosfera
e
assim
não
alcançam
a
estratosfera. O s
riu:;:
- t
trabalho mais desejáveis, conhecidos por HFCs não apresentam cloro na composição de
molécula.
O s dois aspectos mais importantes na escolha de um refrigerante são a temperatura n a qual
se
deseja
a refrigeração e o
tipo
d e
equipamento
a ser
usado.
Como o refrigerante sofre uma mudança de fase durante o processo de transferência de
calor,
a
pressão
do
refrigerante será
a
pressão
de
saturação durante
os
processos
de
fornecimento
e
rejeição
de calor. Baixas pressões significam grandes volumes específicos e, correspondentemente,
grandes equipamentos. Altas pressões significam equipamentos menores, porém estes devem
se r
projetados para suportar maiores pressões. Em particular, as pressões dev em ser bem menores do
qu e
a
pressão crítica. Para aplicações
a
temperaturas extremamente baixas, pode
se r
usado
um
sistema
fluido
binário, colocando-se em cascata dois sistemas distintos.
O tipo de compressor a ser utilizado numa aplicação tem uma relação particular com o
refrigerante.
O s
compressores alternativos
são
mais apropriados para operar
co m
volumes
específicos baixos
e
pressões altas enquanto
que os
compressores cen trífugos
são
mais apropriados
para operar c om volumes específicos altos e pressões baixas.
Também, é importante que os refrigera ntes usados em aparelhos d omésticos sejam não-tóxicos.
Outras características importantes
são a
tendência
de
causar
corrosão, a miscibilidade com o
óleo
do compressor, a rigidez dielétrica, a estabilidade e o custo. Também, para dadas temperaturas de
evaporação, e
condensação,
os
refrigerantes
nã o
proporcionam
o
mesmo coeficiente
de
eficácia
para o ciclo ideal. É, naturalmente, desejável que se utilize o refrigerante que forneça o maior
rõéficiente de eficácia, desde q ue outros fatores o permitam.
11 2 fastamento
do
Ciclo Frigorífico Real
de
Compressão
de
Vapor
em
Relação ao Ciclo Ideal
O
ciclo real
de
refrigeração
se afasta do ciclo
ideal principalmente devido
às
perdas
de
carga
associadas
ao
escoamento
do
f luido
de
trabalho
e à
transferência
de
calor para
ou do
meio
envolvente.
O
ciclo real pod e
se r
representado, aproximadamente,
pelo
mostrado
na
Fig.
11.34.
O
vapor
qu e
entra
n o
compressor estará provavelmente superaquecido. Duran te
o
processo
de
compressão ocorrem
irreversibilidades e
transferência
de
calor para
ou do
meio, dependendo
da
temperatura do refrigerante e do meio. Portanto, a entropia pode aumentar ou diminuir durante
esse processo,
pois a irreversibilidade e a
transferência
de
calor para
o
refrigerante provocam
um
aumento de entropia, e a transferência de calor do refrigerante provoca uma diminuição da
entropia.
Essas possibilidades estão representadas pelas duas linhas tracejadas
1-2 e 1-2 . A
pressão
do
líquido
qu e
deixa o\condensador será menor
do que a
pressão
do
vapor
qu e
entra,
e a
temperatura do refrigerante, no condensador, estará um pouco acima daquela do meio para o qual
o
calor
transferido. Usualmente,
a
temperatura
do
líquido
qu e
deixa
o
condensador
é
inferior
à
temperatura de saturação e pode diminuir mais um tanto na tubulação entre o condensador e a
válvula de
expansão. Isso, entretanto, representa
um
ganho porque,
em
consequência dessa
transferência de calor, o refrigerante entra no evaporador com uma entalpia menor, permitindo
assim mais transferência de calor para o refrigerante no evaporador.
Figura 11.34 — Ciclo real de
refrigeração por compressão de
vapor.
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7/17/2019 Termodinâmica
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352 F^aamentos da
ermodinâmica
H á um a queda d e pressão quando o refrigerante escoa através do evaporador. O refrigerante
pode estar levemente superaquecido quando deixa
o
evaporador
e,
devido
à
transferência
de
calor
do
meio,
a
temperatura pode aumentar
na
tubulação entre
o
evaporador
e o
compressor. Essa
transferência
de
calor representa
uma
perda porque
ela
aumenta
o
trabalho
do
compressor
em
consequência
do
aumento
do
volume específico
do
fluido
que
entra
no
equipamento).
Exemplo 11 14
Um ciclo de
refrigeração utiliza
R-12
como fluido
de
trabalho.
As
propriedades
dos
vários pontos
do ciclo, indicados
na
Fig. 11.34, estão apresentadas
a
seguir:
Pl = 125 kPa
/?z=l,2MPa
p
3 =
l,19MPa
p4= l,16MPa
ps =
l,15MPa
p
6
=p
7
=140
p= 130kPa
T l = -10 °C
T
2 = 100 °C
7
3
= 80 °C
T = 45
°C
r5 = 40 °c
T = -20 °C
O calor transferido do
R-12
duran te o processo de com pressão é 4 kJ/kg. D etermine o
coeficiente
de eficácia desse ciclo.
Para cada volume de controle analisado, o modelo termodinâmico é aquele associado as
tabelas
de R-12.
Vamos admitir
qu e
cada processo ocorre
em
regime permanente
e que não
apresentam variações de en ergia cinética e potencial.
Volume de controle: Com pressor.
Estado de entrada: p}, T, conhecidas, estado determinado.
Estado
de
saída:
p2, T
2 conhecidas, estado determinado.
Análise: Primeira
lei da
termodinâmica: q h
-h w
Solução:
Das
tabelas
de
R-12
& = 185,16 kJ/kg e
h2
= 245,52 kJ/kg K
Portanto,
w c = 245,52-185,16- -4)
=
64,36
kJ
/kg
Volume
de
controle: Válvula
de
estrangulamento mais tubulação.
Estado de entrada:
ps, T5
conhecidas,
estado
determinado.
Estado
de
saída:
p1 = p6
conhecida,
x1 = x6.
Análise:
Primeira lei da termodinâm ica: hs = h6
Como
x 1 =
x6,
temos
qu e /i? = h 6
Solução:
h,=h
6
=
h, =
74,53
kJ/kg
Volume
de controle: Evaporador.
Estado de entrada: p
1
, z
v
conhecidas (acima).
Estado de saída: p,,
T
s conhecidas, estado determinado.
o o
Análise: Primeira
lei:
qL-hí-h1
Solução:
Assim,
11.21
O
O cicl
rã
pela qua
absorvido p
líquido. A
O vap
absorvido p
daquela do
amónia
é en
pressão
e u
consequênci
condensado
a vá lvula d
através do
t
A cara
pequeno de
para
um
pr
cinéticas e
qu e
o
volu
temperatura
de absorção
o
ciclo
de
r
disponível
recentes, te
energia,
tai
Este c
menor
volu
regime
per
![Page 43: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/43.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
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Ciclos Motores e z
s™ce = :â:
Solução:
Assim,
qL =\ h
1
=179 12-74 53 = 1 04 ,5 9 k J / k g
w ,
64 36
2 O Ciclo Frigorífico po r Absorção de Amónia
O ciclo
frigorífico
por absorção de amónia
difere
do ciclo por com pressão de vapor na manei-
ra
pela qual
a
compressão
é
efetuada.
N o
ciclo
de
absorção,
o
vapor
de
amónia
a
baixa pressão
é
absorvido pela água e a solução líquida é bombeada a uma pressão superior por uma bomba de
l íquido. A Fig. 11.35 mostra um arranjo esquemático dos elementos essenciais deste ciclo.
O vapor de amónia a baixa pressão, que deixa o evaporador, entra no absorvedor onde é
absorvido pela solução fraca de amónia. Esse processo ocorre a uma temperatura levemente acima
daquela do meio e
deve
ser transferido
calor
ao
meio
durante
esse
processo. A solução forte de
amónia é então bombeada através de um trocador de calor ao gerador onde são mantidas uma alta
pressão e uma alta temperatura). Sob essas condições, o vapor de amónia se separa da solução em
consequênc ia da transferência de calor da fonte de alta temperatura. O vapor de
amónia
vai para o
condensador,
onde é condensado, como no sistema de compressão de vapor, e então se dirige para
a válvula de expansão e para o evaporador. A solução fraca de amónia retorna ao absorvedor
através do trocador de calor.
A característica particular do sistema de absorção consiste em requerer um consumo muito
pequeno
de
trabalho porque
o
processo
de
bombeamento envolve
u m
líquido. Isso resulta
do fato:
para um processo reversível, em regime permanente e com variações desprezíveis de energias
cinéticas e potencial, o trabalho é igual a — j v p e o volume específico do líquido é muito menor
qu e
o volume específico do vapor. Por outro lado, deve-se dispor de uma fonte térmica de
temperatura
relativamente alta 100 a 200 °C). O número de equipamentos envolvidos num sistema
de
absorção é maior do que aqueles de um sistema de compressão de vapor convencional. Assim
o ciclo de refrigeração por absorção pode se r justificad o economicamente apenas n os casos onde é
disponível
um a
fonte térmica adequada
e
que.
de
outro modo, seria desperdiçada.
Nos
anos
recentes, tem-se dado maior atenção
ao s
ciclos
de
absorção devido
às
fontes alternativas
de
energia,
tais
como, por exemplo, as
fontes
de energia solar ou
geotérmica.
Este ciclo mostra que o
processo
de compressão utilizado nos ciclos deve
ocorrer
com o
menor volume específico possível porque o trabalho num processo de escoamento reversível, em
regime perm anente e com variações desprezíveis de energias cinética e potencial é — v d p ).
Vapor
de amónia a alta pressão Q
para o meio)
d a fonte de alta
temperatura^
Vapor de
móni
b ix pressão
Solução
forte d e
móni
i
da
câmara fria)
Figura 11 35
—
Ciclo
de
refrigeração
p or
absorção
de amónia.
![Page 44: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/44.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
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354 ^naamentos da Termodinâmica
v
.AAAAA
A
—
»
h
Temperatura
do espaço
l
refrigerado)
Figura 11 36
— Ciclo-
padrão
d e refrigeração a ar.
11.22 O
Ciclo
Padrão
de
R efrigeração
a Ar
Se nós considerarmos o ciclo de refrigeração original, baseado em quatro processos e descrito
na Fig. 11.32, que opera com um fluido de trabalho que não apresenta mudança de
fase,
o trabalho
envolvido
no
processo
de
expansão isoentrópica
n ão
será pequeno
o
contrário
do que
ocorre
co m
os
ciclos
qu e
operam
co m
processos
qu e
apresentam mudança
de
fase). Portanto,
no
ciclo padrão
de
refrigeração
a ar, nós
vamos realizar
o
processo
de
expansão numa turbina
e
este ciclo está
esquematicamente mostrado na Fig. 11.36. Note qu e este ciclo de refrigeração é essencialmente o
inverso do ciclo Brayton.
Após
a
compressão
de l a 2, o ar é
resfriado
em
consequência
da
transferência
de
calor
ao
meio envolvente
a
temperatura
T
0
).
O ar é
então expandido,
no
processo 3-4,
até a
pressão
de
entrada do compressor e a temp eratura cai para T4 na turbina expansor). Calor pode, então, ser
transferido ao ar até que se
atinja
a
temperatura TL.
O
trabalho, para esse ciclo,
é
representado pela
área 1-2-3-4-1 e o efeito frigorífico é representado pela área 4-l-b-a-4. O coeficiente de eficácia é
a
relação
entre estas duas áreas.
Uma
versão aberta deste ciclo
tem
sido utilizada para
o
resfriamento
de
aviões.
A
Fig. 11.37
mostra
um
esquema deste ciclo.
O ar
frio, obtido
na
seção
de
descarga
da
turbina,
é.
soprado
diretamente na cabine e assim proporcionando o efeito de resfriamento.
É
possível obter temperaturas muito baixas
se
incorporarmos trocadores
de
calor contra-
corrente no
ciclo. Procedendo deste modo
nó s
obtemos
o
ciclo básico utilizado
na s
usinas
de
liquefação de ar a baixa pressão e em outros dispositivos de liquefação de fluidos tal como o
aparelho de Collins utilizado para liquefação de hélio). O ciclo ideal, nesse caso, é mostrado na
Fig. 11.38. É evidente que a turbina opera a temperaturas muito baixas e isto cria
problemas
significativos ao projetista destes equipamentos. Assim, a escolha do sistema de lubrificação e dos
materiais é
fundamental para
a operação
segura
destas
turbinas.
Ar para a
cabine
Ar atmosférico
Figura 11.37 — Ciclo de
refrigeração a ar utilizado
no resfriamento de aviões.
Exemplo
Considere
0,lMPae
l . O c
2. A
Para
calor espec
permanent
exemplo é
Volume de
Estado de
Estado de
Análise:
Segunda le
Portanto,
Solução:
Volume de
Estado
de
Estado
de
Análise:
Segunda
l
Assim,
Solução:
©
Figura 11 38 —
Ciclo
de refrigeração a ar com
trocador de calor.
Volume d
Estado de
Estado de
Análise:
![Page 45: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/45.jpg)
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iclos
Motores
e ê
Exemplo 11 15
Considere o ciclo - padrão a ar de refrigeração simples da Fig.
11.36.
O ar entra no compressor a
0,1 MPa e -20 °C e o deixa a 0,5 MPa. Sabendo que o ar entra na turbina a 15 °C, determine:
1. O
coeficiente
de
eficác ia desse ciclo;
2. A descarga de ar no compressor para fornecer l kW de refrigeração.
Para cada volume de controle neste exemplo, o modelo para o ar é o de gás perfeito com
calor específico constante e avaliado a 300 K. Vamos admitir que cada processo ocorre em regime
permane nte e que não apresentam variações de energia cinética ou potencial. O diagrama para esse
exemplo
é o da
Fig. 11.36.
Volume
de
controle: Compressor.
Estado d e entrada:
p{,
} conhecidas; estado determinado.
Estado de saída:
p
conhecido.
Análise: Primeira lei da termodinâm ica: |i
Segunda
lei da termodinâmica:
s
t
=
s
Portanto,
2 _
Solução:
F2=401,2K
=
h
2
h
} =
c
r
2
-Tj= 1,004(401,2-253,2)= 148,5 kJ/kg
Volume de controle: Turbina.
Estado d e entrada: p3 = p2) conhecida, T3 conhecida; estado determinado.
Estado de saída: p4
=p
t
)
conhecida.
Análise: Primeira lei: wt = h3
-
A
Segunda lei:
J
3
=
s4
Assim,
t-i)
Solução:
=° 2 8 6 = 1,5845
f 4 = 1 8 1 , 9 K
,
=
hí h4 =1,004(288,2-181,9)= 106,7 kJ/kg
Volume de
controle: Trocador
de
calor
a
alta temperatura.
Estado de entrada: Estado 2 conhecido acima).
Estado de saída: Estado 3 conhecido acima).
Análise: Primeira lei: \qa =h2-h3 calor rejeitado)
![Page 46: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/46.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
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35€ -- amemos
da Termodinâmca
S o l u ç ã o :
q
H =
h2-h =
c
T
2
-J
3
)=
1,004(401,2-288,2) = 113,4 kJ/kg
Volume de controle: Trocador de
calor
a baixa temperatura.
Estado de entrada: Estado 4 conhecido.
Estado
de
saída: Estado
l
conhecido.
Análise: Primeira lei:
qL=hl—h4
Solução:
qL = h h^=cp (r, -T4)
=
1,004(253,2-l81,9) = 71,6 kJ/kg
por tanto ,
líq
w
t
=
148,5-106,7
=
41,8
kJ/kg
/?=
71,6
41,8
= 1,713
Para se obter uma capacid ade de refrigeraçã o de l kW,
m =
Q-
= =
0,014
kg/s
q ,_
71,6
11 23 Ciclos Combinados de Potência e de Refrigeração
Existem
muitas situações onde é desejável combinar dois ciclos, tanto os de potência como
o s
de refr igeração , em série. Por exemplo: estes ciclos são muito utilizados quando a diferença
entre as
temperaturas máxima
e
mínima
do
ciclo
é
grande
o u
quando
se
deseja recuperar calor
nu m processo
(o
objetivo desta operação
é
aumentar
a
eficiência térmica
do
processo).
A
Fig.
11.39
mo stra um ciclo co mbinado de potência , conhecido como c iclo binár io , que opera com um
circuito de água e outro de mercúrio. A vantagem desta
associação
é que o mercúrio apresenta
pressões
de vapor menores do que as da água e ass im é poss íve l que o processo de mudança de
fase
do mercúrio ocorra numa temperatura alta, mais alta que a crítica da água, e n u m a
pressão
moderada.
O
condensador
de
mercúrio
se
comporta como
u m
reservatório térmico para
o
ciclo
d'água. Assim
os
dois
ciclos são casados pela escolha correia das
variáveis
operacionais e o ciclo
combinado pode apresentar alta eficiência térmica. As pressões de saturação e as temperaturas
para u m
ciclo
combinado água-mercúrio típico estão mostradas no diagrama
T-s
apresentado na
Fig. 11.39.
Um ou tro
tipo
de
ciclo
com binado, que tem recebido muita atenção ultimamente, é o baseado
na
uti l ização do ca lor perdido na exaustão da turbina a gás do c iclo Brayton (ou de outro mo tor ,
como o Diesel) como fonte térmica para u m ciclo de
potência
a vapor d'água o u d e outro f lu ido.
Assim,
o
cic lo
a
vapor opera
com um
ciclo
de
bottoming
do
ciclo
d e
potência
a gás e
isto
é feito
Superaquecedor de vapor
d água e caldeira de mercúr io
1 0 k P a
Bomba
Figura 11 39 — Cic lo co mbinado águ a - mercúr io .
Figura
combina
para aproveita
por uma
tu rb i
combinação ,
processos
de
vapor
gerado.
seja: deve-se
sem que se ten
esteja comple
Outro
m
ciclo d e potên
desta aplicaç ã
ciclo
de
potên
altas
pois
as
projeto critério
Ciclos co
meio
e a do es
chamada
de c
o
ambiente
é o
refrigerante R
ut i l izado
porq
baixa têrnpêrã
de
f lu idos dê ~
para o timizar
N ós
desc
muitas outras
tadas nos
exer
Resumo
Nós ap r
refrigeração.
![Page 47: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/47.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
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Ciclos Motores
e
~e
e~
Sala
P ?
Figura
11 40
— Ciclo de potência
combinado Br ayton/ Rankine .
Líquido sa:_ =ic
de
R 22
a 4 C = C
Trocador de calo r isolado
Líquido saturado
de R-23a-10°C
Válvula
Vapor saturado
de R 23 a -80°C
Evaporador
A
Câmara fr ia
Figura 11 41
—Ciclo
de refrigeração
combinado e m cascata .
para aproveitar
o
alto rendim ento térmico
do
ciclo combinado.
Um a
destas combinações, composta
po r uma turbina a gás e um ciclo a vapor do tipo Rankine, está mostrada na Fig. 11.40. Nesta
combinação, o resfriamento dos gases de exaustão da turbina a gás é a fonte de energia para o
processos
de transferência de
calor
com mudança de fase
ebulição)
e de
superaquecimento
do
vapor gerado. O projeto destas instalações deve ser feito de modo a evitar o ponto de pinça, ou
seja:
deve-se evitar que a temperatura dos gases
atinja
a temperatura de mud ança de fase do vapor
sem que se tenha tra nsferido a quantida de de energia necessária para que o processo de evaporação
esteja completo.
Outro modo de utilizar o calor perdido na exaustão do ciclo Bra yton é a instalação de um
ciclo de potência que opera com uma m istura de substân cias como fluido de trabalho. Um exemplo
desta
aplicação é o ciclo Kalina que
utiliza
uma mistura água-amônia como fluido de trabalho num
ciclo
de
potência
do
tipo Rankine. Esta combinação
de
ciclos pode apresentar
eficiências
muito
altas pois as diferenças de temperatura entre os dois
fluidos
podem ser controladas através do
projeto
criterioso do ciclo combinado.
Ciclos combina dos de refrigeração são utilizado s quand o a diferença entre as tempera turas do
meio e a do espaço refr igerado é grande. A Fig.
11.41
mostra um a combinação que normalmente é
chamada de cascata. Neste caso apresentado, o refrigerante utilizado no ciclo que rejeita calor para
o
ambiente
é o
R-22
e a
transferência
de
calor
no
evaporador deste ciclo
é
devida
a
condensação
do
refrigerante R-23 que escoa no ciclo de baixa temperatura.
E s t es eJmi d j ^ j lu j i o _d e
Jrabalho é
uti lizado porque apresenta propriedades termodinâmicas adequadas para o funcionam ento em
baixa
te m p e r a tu r a .
Como no caso de combinação dos ciclos de potência, a determinação dos tipos
de fluidos dFtrabalho e das características de projeto precisam ser considera das cuida dosa me nte
para otimizar
o
desempenho
de
cada ciclo.
Nós descrevemos somente uma pequeno número de ciclos combinados. Obviamente existem
muitas outras combinações
de
ciclos
de
potência
e de
refrigeração
e
algumas
delas
serão apresen-
tadas nos exercícios referentes a este capítulo.
Resumo
Nós apresentamos nesse Capítulo vários ciclos utilizados na geração de potência e de
refrigeração.
Nós discu timos primeiro os ciclos de potência, ou m áquin as térmicas, estacion árias e
![Page 48: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/48.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
http://slidepdf.com/reader/full/termodinamica-5690fce8a0787 48/49
58 fundamentos da
ermodinâmica
m ó v e i s . O ciclo de
Rankine,
e
suas
variações, são muito uti lizados nas centrais termoelétricas a
vapor . O calor fornecido ao ciclo pode ser obtido na combustão de um combustível fóssil , num
reator nuclear, num coletor solar ou em qualquer outra fonte de calor que ope re num a tem peratura
suficientemente alta para evaporar a água a alta pressão. Quando a temperatura da fonte de calor é
baixa, ou muito alta, outras substâncias podem ser uti lizadas como fluido de trabalho em vez da
água.
Nós analisamos várias modificações do ciclo básico como a instalação de reaquecedores,
utilização
de preaquecedores de mis tura ou de superf íc ie . Nós também mostramos algumas
instalações onde
a
e letricidade
é
cogerada
com o
vapor
de
processo.
As turbinas a gás operam co m o ciclo Brayton. Esses equipam entos podem se r uti lizados na
geração de eletricidade e tam bém são utilizados nos motores a jato. As turbi nas a gás são leves ,
apresentam potências altas e ocupam volum e relat ivam ente peque no. Ass im, são equipam entos
indicados para as aplicações onde o espaço e o pe so são restrições importantes. O trabalho
consumido
no compressor uti lizado no ciclo é significativo. Deste modo, a eficiência do compres-
sor
influi
mui to no rendimento desse c iclo. Nós também mostramos os efe i tos das inclusões de
regeneradores e resfr iadores in termediár ios no com portamento do c iclo de Brayton.
Os ciclos Otto e Diesel são os ciclos padrão do s m otores qu e operam c om conjuntos cilindro
pistão. Esses ciclos modelam a operação dos motores a gasolina e diesel de dois ou quatro
tempos. Nós mostramos a influência da relação de compressão sobre a eficiência térmica. Nesta
demonstração
nós adm itimos que as propr iedades dos gases que ocupam o inter ior do m otor são
iguais àquelas do ar frio. A pressão média efe t iva fo i definida e uti lizada para relacionar o tam anho
do motor com a potência
produzida.
Nós
também
apresentamos rapidamente o ciclo de Stirling
qu e
é u m
exemplo
de
m otor
co m
combus tão externa.
O ciclo de refrigeração por compressão de vapor foi analisado detalhadamente neste
Capítulo. Esse tipo
de
ciclo
é
utilizado
nos
refrigeradores, aparelhos
de ar
condicionado
e
bombas
de calor domésticas e comerciais . Nós também apresentamos o ciclo de re frigeração por absorção
de am ónia e o ciclo padrão de refrigeração a ar.
Nós terminamos
a
apresentação
do
material sobre ciclos
de
potência
e de
refrigeração
co m
um a
descrição curta do s ciclos combinados. O s ciclos em cascata são uti lizados quando a di ferença
entre as temperaturas das fontes quente e
fria
é significativa e a combinação de diferentes tipos de
ciclos pode
ser
interessante
em
várias si tuações.
Po r
exemplo, existem várias instalações
estacionárias,
e de
grande porte, onde
um
ciclo
de
Rankine
é
acionado
co m a
energia rejeitada
p or
um ciclo de Brayton.
Após es tudar
o
material de ste capítulo você deve
ser
capaz
d e :
• Analisar o funcionam ento dos vár ios equipamentos , e di spos i t ivos , que compões os ciclos
de geração de p otência e de refrigeração com as leis da term odinâm ica.
•
Conhecer
os
fundame ntos
da
operação
dos
equipamentos
e
dispositivos utilizados
nos
ciclos
de potência.
• Entender como os refrigeradores e bombas de calor s imples operam .
• Reconhecer que a maioria dos componentes dos ciclos não operam de modo ideal.
•
Reconhecer
que os
rendimentos
e os
coeficientes
de
eficácia
dos
ciclos reais
são
menores
do que os equivalentes revers ívei s .
• Conhecer quais são os parâmetros im portantes de cada ciclo.
•
Conhecer qual
é o
imp acto
da
eficiência
do
com ponen te
na
e ficiência
ou no
coeficiente
de
eficácia do ciclo global.
•
Reconhecer
que o
arranjo
da
maioria
dos
ciclos reais
não é o
básico.
•
Saber como
a
operação
dos
ciclos
afeta o
m eio am biente .
•
Identif icar quais ciclos podem
ser
combinados p ara atingir
um
objetivo.
onceito
iclo de
Aqueced
Aqueced
Deareado
Cogeraçã
iclo de
Relação
Regenera
Trocador
intercool
Motor a j
Em pu x o
Potência
iclos em M
Relação d
Volume
Curso
Pressão
m
Potência
iclo
de Ref
Coeficient
PRO L
![Page 49: Termodinâmica](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081802/563db9f2550346aa9aa159c5/html5/thumbnails/49.jpg)
7/17/2019 Termodinâmica
http://slidepdf.com/reader/full/termodinamica-5690fce8a0787 49/49
C i c l o s M o t o r e s
e
;e
-^;~
:;•;
i r :
Conceitos e Equações Principais
Ciclo de Rankine
Aquecedor de mistura
Aquecedor de superfície
Deareador
Cogeração
Ciclo de rayton
Relação de compressão
Regener a do r
Trocador
de
calor intermediário
intercooler)
M o t o r a j ato
Empuxo
Potência
de
propulsão
Ciclos em M áquinas com Pistão
Relação de compressão
Volume deslocado
C u r s o
Pressão média efetiva
Potência
gerada num
cilindro
Ciclo de Refrigeração
Coef ic ien te de
eficácia
Promove a mistura de água l íquida comp rimida com vapor
extraído da turbina. A água deixa o aquecedor como
l íquido
saturado.
Pré-aquece o fluido de t raba lho do ciclo co m vapor ext ra ído
da turbina.
Aquecedor de mistura que opera a/ >
at m
e é uti l izado para
promover a ret irada do ar presente no
fluido
de trabalho.
ciclo é
utilizado para
produzir, ao
mesmo tempo,
vapor
de processo e po tência.
rP = . P a i i a Maixa re lação ent re pressões )
Trocador de ca lor ut i l izado para minimizar a energia
rejei tada
no a mbi en te .
Utilizado no resfriamento entre estágios de compressão.
Diminui
o
t rabalho nec essár io para
a
compressão .
Não produz t raba lho l íquido. O bocal de descarga é uti l izado
para maximizar a energia ciné tica do escoamento .
F
= m
Vj - Me
)
equação da quantidade de mo vi men t o )
r
v = RC = F
max
/F
mm relação entre volumes)
A F =
F
max -
F
mm = w vmax -
v
m m
)
= S
4
ilmdro um cilindro)
S = 2Rman
curso do pistão na compressão e expansão.
~
l\v
— v ) — PF / F — F )
jr me f l iq / V ma x m m /
li q
V
ma x
min/
RPM
W
60
x por 0,5 se o motor for de 4
tempos)
L ÍÍ .
Ref ~
-j
~
W
W .
PROBLEMAS