Terminologias de Forragicultura

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Anderson de Moura Zanine, Edson Mauro Santos, Daniele de Jesus Ferreira

Principais terminologias utilizadas em forragicultura e pastagem

REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria, vol. VII, núm. 3, marzo, 2006, pp. 1-7,

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Principais terminologias utilizadas em forragicultura e pastagem (Main terminologies used in pasture)

Anderson de Moura Zanine1, Edson Mauro Santos1, Daniele de Jesus Ferreira2 1Doutorando em Zootecnia, UFV, Viçosa, MG, Bolsista do CNPq. [email protected] 2Graduanda em Zootecnia, UFRRJ, Seropédica, RJ.

Resumo O conhecimento das terminologias usadas no estudo de plantas forrageiras, que muitas vezes são aplicados a níveis acadêmicos ou no cotidiano aplicados de forma pouco coerente com a realidade conceitual. Isso pode estar relacionado com uma série de fatores, mas é de consenso que essa realidade tem que ser revista e melhorada, através de publicações de glossários nacionais, palestras e esclarecimento no meio acadêmico e científico. Palavra-chave: glossário, manejo, termos.

Abstract The knowledge of the terminologies used in the study of plants, that a lot of times are applied at academic levels or in the daily applied in way a little coherent with the conceptual reality. That can be related with a series of factors, but it is of consensus that that reality has to be reviewed and gotten better, through publications of national glossaries, lectures and explanation in the academic and scientific middle. Key word: glossary, Management, terms.

1. Introdução Nos últimos anos, houve um grande crescimento nos no estudo de plantas forrageiras, com isso surgiu à necessidade de comunicação de uma forma muito mais clara e coerente, tanto na área da pesquisa científica quanto no meio acadêmico e prático. Todavia, a realidade nacional parece não ter acompanhado essa evolução de forma concisa. Ainda ficamos presos a definições dúbias, sofrendo fortes influencias de termos regionais e traduções que muitas vezes não refletem a realidade do conceito correto, e isso acaba sendo propagado muitas vezes como sendo termos corretos, que são falados e escritos de forma inexata. Apesar de algumas contribuições feitas por alguns autores, no sentido de melhorar o entendimento desses conceitos, ainda não se tem na literatura científica nacional, um glossário na área de plantas forrageiras e pastagens, que tenha sido adotado e, principalmente, que tenha concordância com a terminologia internacional (Pedreira, 2002). A literatura internacional oferece algumas fontes de informação que podem ser seguidas, como é o caso do “Symposium of the British Grassland Society (1975)”, que foi publicado por Hodson (1979) e o mais recente que ocorreu em 1989, o “American Forage and Grassland Council” que votou e implementou o “Forage and Grazing Terminology Committee

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(FGTC)”, constituído por um conjunto de cientistas renomados dos EUA, Nova Zelândia e Austrália. Diante desse fato, Pedreira (2002) apresentou uma palestra na Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, com sentido de tentar minimizar esse problema tendo por referência o glossário original da (FGTC, 1992). No caso da presente revisão ela também será baseada no (FGTC, 1992) e outras publicações pertinentes. 2. Revisão de literatura 2.1. Principais conceitos Forragem (forage): partes comestíveis das plantas, exceto os grãos, que podem servir na alimentação dos animais em pastejo, ou colhidas e fornecidas. Herbage (sem tradução técnica adequada; em português, usada como sinônimo de forage): a biomassa de plantas herbáceas, exceto os grãos, geralmente acima do nível do solo, mas incluindo raízes e tubérculos comestíveis. Relvado (sward): população de plantas herbáceas, caracterizada por um hábito de crescimento relativamente baixo, e uma cobertura do solo relativamente uniforme, incluindo tanto a parte aérea como órgãos subterrâneos. O relvado dá uma idéia de comunidade vegetal em três dimensões: altura, estrutura e densidade e com finalidades de interceptação de luz, ângulos foliares, etc. Já a forrage ou herbage descreve apenas quantitativamente uma massa forrageira sem forma ou estrutura. Para Pedreira, (2002), dossel não pode ser exclusivo de plantas de porte baixo, como visto na definição, pois há gramíneas de diferentes portes (alturas) que tem a característica de cobrir todo o solo, como é o caso do capim elefante (Penisetum purpureum) que pode chegar a três ou quatro metros de altura; ou mesmo o coastcross (Cynodon spp) que apresenta em média 40 cm. Sendo assim, essa diferença é apenas de escala, de forma que esta definição pode gerar polêmica. Método de pastejo (grazing method): procedimento ou técnica de manejo do pastejo, idealizada para atingir objetivos específicos. Referente à estratégia de desfolhação e colheita pelos animais. Sistema de pastejo (grazing system): combinação integrada entre o componente animal, planta, solo, e fatores ambientais, mais o método de pastejo, com o objetivo de se atingir metas específicas. Pastagem (pasture): um tipo de unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas por cerca ou outra barreira, e destinada à produção de forragem para ser colhida principalmente por pastejo.

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Piquete (paddock): área de pastejo correspondente a uma subdivisão de uma unidade de manejo de pastejo (e.g., uma pastagem), fechada e separada de outras áreas por cerca ou outra barreira. O piquete é muitas vezes confundido na literatura ou na própria rotina da fazenda com pastagem. Sendo que pela definição piquete é apenas uma subdivisão da pastagem. No caso do Rio Grande do Sul piquete é conhecido por “proteiro”, que é um termo regional. Capacidade de suporte (carrying capacity): é a máxima taxa de lotação que proporciona um determinado nível de desempenho animal, dentro de um método de pastejo, e que pode ser aplicada por determinado período de tempo sem causar a deterioração do ecossistema. A capacidade de suporte é flutuante entre anos e dentro de anos, e pode ser abordada e discutida dentro de estações ou de períodos do ano. Capacidade de suporte foi definida por Maraschin (1976), como sendo o número de animais, ou carga animal que aquela pastagem pode alimentar, assegurando alto rendimento por animal e próximo ao máximo rendimento por área. Oferta de forragem (forrage allowance): relação entre o peso (matéria seca) de forragem por unidade de área e o número de unidades animais (ou “unidades de consumo de forragem”, definidas como “um animal com uma taxa de consumo de forragem de 8 kg MS/dia) em um ponto qualquer no tempo”. Uma relação quantitativa e instantânea entre forragem e animal. O inverso de “pressão de pastejo”. É importante destacar que oferta de forragem não considera a limitação de consumo para o animal em pastejo e sua unidade é “kg de MS por kg de PV”. É independente da matéria seca por área, mas relacionada diretamente com o rendimento por animal (Gibb e Treacher, 1776). De acordo com Pedreira, (2002) a oferta de forragem tem como objetivo principal tentar explicar as respostas comportamentais e produtivas de um animal, quando diante dele se apresenta uma entidade caracterizável quantitativamente (a forragem e sua massa), mas onde o animal evidentemente desconhece a real proporção que lhe será permitido consumir. Pressão de pastejo (grazing pressure): relação entre o número de unidades animais ou unidades de consumo de forragem e o peso (MS) de forragem por unidade de área, em um ponto qualquer no tempo. Uma relação animal-forragem. Deve ser preterido em favor de “oferta de forragem”. Mott (1960), definiu pressão de pastejo como o número de unidades de animais por unidade de forragem disponível, apresentando também a relação da pressão de pastejo com a resposta animal. Lotação (stocking): é o número de animais por hectare usado para colher forragem, mas não tem relação alguma com produção de forragem (Maraschin e Mott, 1989).

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Taxa de lotação (stocking rate): relação entre o número de animais ou de unidades animais (UA) e a área da unidade de manejo por eles ocupados, durante um período específico de tempo (uma estação de pastejo, um verão, etc.). A taxa de lotação é freqüentemente expressa como “carga animal”, um termo não recomendado. Também ocorre o uso de “lotação” como sinônimo de taxa de lotação. Diz-se, por exemplo, que a “lotação” foi diminuída na seca, quando o correto é dizer que a “taxa de lotação” foi reduzida (Pedreira, 2002). Massa de forragem (forage mass): quantidade - massa ou peso seco - total de forragem presente por unidade de área acima do nível do solo (preferencialmente, mas não obrigatoriamente). Medida de caráter pontual, normalmente expressa em kg MS/ha. Acúmulo de forragem (forage accumulation): aumento na massa de forragem de uma área de pastagem durante um determinado período de tempo. Forragem disponível (available forage): porção da massa de forragem, expressa como peso ou massa por unidade de área, que está acessível para o consumo dos animais. Este é um termo não recomendado uma vez que “forragem” é uma entidade definida e a "porção da massa que está disponível para consumo” é algo hipotético e sujeito à controvérsia da especulação, mesmo quando um resíduo pós-pastejo é usado como referência. Pode ocorrer, por exemplo, de parte da forragem abaixo do resíduo ser consumida antes que a altura média do resíduo seja atingida. De acordo com Pedreira, 2002, é comum o confundimento entre os termos “ferragem disponível” e “disponibilidade de forragem”, que são confundidos por alguns autores como sinônimos de “massa de forragem”. Outro erro comum é o uso de “crescimento” como sinônimo de acúmulo, que é o resultado líquido do balanço entre crescimento (síntese de novos tecidos vegetais), que soma massa, e os processos que subtraem massa (senescência e morte de tecidos) da comunidade vegetal. Lotação contínua (continuous stocking): método de pastejo onde os animais têm acesso irrestrito a toda a área pastejada, sem subdivisão em piquetes e alternância de períodos de pastejo com períodos de descanso. Freqüentemente (e erroneamente) expressa por “pastejo contínuo”. Lotação rotacionada (rotational stocking): método de pastejo que utiliza subdivisão de uma área de pastagem em dois ou mais piquetes que são submetidos a períodos controlados de pastejo (ocupação) e descanso. Também conhecido como “pastejo rotacionado”, este um termo não recomendado, uma vez que o que é “rotacionado” (movimento este que nem sempre é óbvio) é a lotação (ocupação) e não o pastejo. 2.2. Termos ecológicos aplicados a ecofisiologia da pastagem Ecossistema: unidade natural formada por componentes vivos e não vivos que, num determinado ambiente, trocam energia e matéria*.

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Ecologia: Estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente.* Biocenose: Coletividade de animais e vegetais dentro de um mesmo biótipo, cujos membros formam, em dependência recíproca, um equilíbrio biológico dinâmico*. Bioma: Comunidade biótica que se caracteriza pela uniformidade fisionômica da flora e da fauna que a formam e se influenciam mutuamente*. Biota: Flora e fauna de uma região*. Campo: Bioma com distribuição geográfica variada: centro da América do Norte, Centro-leste da Europa, parte da América do Sul. De dia, a temperatura é alta, mas cai ã noite. Muita luz, muito vento e pouca umidade. Recobertos por único estrato de vegetação, predominando as gramíneas. A massa de vegetação por unidade de área é menor por problema de água, por condições oligominerais e porque nos campos existem muitos consumidores primários: insetos, roedores, ungulados. Acompanham predadores: cobras, aves de rapina, carnívoros. Distinguem-se um campo limpo (pampa, estepe), muito uniforme e um campo sujo (cerrado, savana), com vegetação arbórea e arbustiva e espaçamento entre grupos dos mesmos*. Deserto: Bioma encontrado na Austrália, Arábia, Atacama (Chile), Saara (África). maior parte do solo descoberta; pouca vegetação, solo muito árido. Pouca chuva e muito irregular: fortes, de pequena duração, sem infiltração. Dias muito quente e noite muito frias. Pouca umidade. Ventos fortes. Plantas de crescimento rápido; raízes longas e horizontais; capacidade de armazenamento de água (cactáceas)*. Tundra: fica na região circumpolar norte; não existe no hemisfério sul. Pouca energia solar. Alta pressão. Pouca precipitação (10 cm/ano). Só duas estações: inverno longo e frio e verão curto (dois meses). neve e solo gelado; a camada superior do solo degela no verão, mas o subsolo permanece congelado. Os organismos estão adaptados a uma curta estação de degelo e pouca umidade. Poucas espécies. Vegetação rasteira. liquens e musgos; plantas com períodos curtos de crescimento e floração. No verão: moscas, mosquitos, aves marinhas, roedores e seus predadores. No inverno, roedores que conseguem sobreviver embaixo da neve; esquilos hibernantes; aves, caribu e rena (ungulados) migrantes; lobos que conservam a atividade; homocromia por embranquecimento (raposas, lebres, perdiz, etc.)*. Ciclo biogeoquímico: Transporte de matéria nos ecossistemas, no qual os diversos elementos são constantemente reciclados*. Clímax: Na chamada sucessão ,o fim da evolução da série é representado por uma biocenose ou comunidade estável, em equilíbrio com o meio, denominada clímax*. Consumidores: Organismos que não conseguem sintetizar a substância orgânica a partir de substâncias inorgânicas. Estão na dependência dos produtores, são heterótrofos*.

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Produtores: são os vegetais clorofilianos, isto é, os organismos capazes de fabricar e acumular energia potencial sob forma de energia química, presente nas matérias orgânicas sintetizadas*. Criptófito: são as ”plantas escondidas” que não têm órgãos vestigiais visíveis durante a má estação*. Húmus: terra rica em organismos em decomposição*. Micorriza: tipo de mutualismo encontrado entre fungos e raízes vegetais*. Fotossíntese: fenômeno biológico de produção de matéria orgânica a partir do gás carbônico e da água, com utilização de energia luminosa absorvida pelas moléculas de clorofila*. Meristema: tecido vegetal indiferenciado, dotado de células com alto poder proliferativo; constitui o tecido responsável pelo crescimento das plantas*. Sucessão Ecológica - É uma série de estágios do desenvolvimento de uma comunidade estável*. Sucessões Primárias - Correspondem à instalação dos seres vivos em um meio que nunca tinha sido povoado*. Sucessões Secundárias - Aparecem em um meio que já foi povoado, mas do qual foram eliminados os seres vivos por modificações climáticas, geológicas ou por intervenção do homem*. *Fontes: Paulino, 1993; Larcher, 1995; Fitter, e Hay, 1998; Lambers et al., 1998; Glossário Ecológico, 2000. 3. Considerações Finais No que diz respeito ao uso da comunicação no estudo das plantas forrageiras tem que haver uma maior padronização dos conceitos, para se ter uma sintonia nacional e internacional e isso para ser conseguido, tem que vir do esclarecimento de nossos técnicos e pesquisadores, através de publicações, palestras, workshop e outras. Para então valorizarmos nossas terminologias através de um glossário nacional discutido e bem fundamentado por bons técnicos e pesquisadores de nosso país.

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4. Referências bibliográficas

• FITTER, H.; HAY, R.K. Environmental Physiology of Plants. Academic Press. p. 354, 1988.

• GIBB, M.J. e T.T. TREACHER. The effect of herbage allowance on herbage intake and performance of lambs grazing perennial ryegrass and red clover swards. Journal Agricultural Science, v. 86, p. 355-365, 1976.

• HODGSON, J. Nomenclature and definitions in grazing studies. Grass and Forage Science v. 34, p. 11-18, 1979.

• LAMBERS, H., CHAPIN, FSIII & PONS T. Plant Physiological Ecology. Springer Verlag. p. 352, 1998.

• LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Paulo: EPU, 1986. 319 p. • MARASHIN, G.E. Pastejo Rotacionado. In: FEALQ. p. 87, 1976. • MARASCHIN, G.E. e G.O. MOTT. Resposta de uma complexa mistura de pastagem

tropical a diferentes sistemas de pastejo. Pesquisa Agropecuária Brasileira. V. 24, p. 21-227, 1989.

• MOTT, G.O. Grazing pressure and measurement of pasture production. Proc. 8th Intl. Grassld. Congr. England. p. 606, 1960

• Terminology For Grazing Lands and Grazing Animals. Journal Production Agricultural, v. 5, n. 1, p. 191-201, 1992.

• GLOSSÁRIO ECOLÓGICO:http://educar.sc.usp.br/ciencias/ecologia/glossario.html • Acesso: 20/01/2006. 2000.

Trabajo recibido el 24/01/2008, nº de referencia 030601_REDVET. Enviado por su autor principal. Publicado en Revista Electrónica de Veterinaria REDVET®, ISSN

1695-7504 el 01/02/06.

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