TERCEIRA SERIE VOLUME 01 - ALUNO

GABARITO

Caderno do Aluno

Geografia 3 srie Volume 1

SITUAO DE APRENDIZAGEM 1 REGIONALIZAO DO ESPAO MUNDIAL

Leitura e Anlise de ImagemPgina 3

1. No mapa em questo, o critrio de regionalizao so os continentes, grandes extenses de terras emersas limitadas pelas guas dos mares e oceanos. Esse tipo ou critrio de regionalizao oferece limitaes para a compreenso do mundo em que vivemos, pois no retrata aspectos socioeconmicos (renda, industrializao, tecnologia, analfabetismo etc.), polticos (regime poltico, por exemplo), culturais (lnguas, religies etc.) ou naturais (climas, biomas etc.) que nos permitiriam visualizar a dinmica da natureza ou das sociedades no espao geogrfico. 2. O critrio de regionalizao adotado no mapa Mundo: taxa de mortalidade infantil um indicador social importante para se entender as condies de vida nos pases do globo. Esse critrio difere dos utilizados nos dois mapas anteriores, nos quais a regionalizao do mundo realizada, respectivamente, em continentes e segundo aspectos fsicos ou naturais (no caso, vegetao). 3. O conceito e as diferentes formas de regionalizao do mundo tambm so estudadas em sries anteriores e a retomada de sua anlise na 3. srie requer do aluno a compreenso e indicao das inmeras possibilidades de se aplicar esse critrio. Portanto, espera-se que os alunos apresentem, por exemplo, a regionalizao caracterstica da Guerra Fria, na qual o mundo dividido em pases capitalistas e socialistas; ou a diviso norte rico e sul pobre, ou inmeras outras possibilidades. 4. Regionalizar significa dividir o espao terrestre ou parcelas dele (tanto o espao mundial como um pas, estado, cidade etc.) em regies ou partes que devem possuir caractersticas comuns. 5. De forma geral, para a regionalizao do espao mundial utilizam-se critrios fsicos ou naturais (climas, vegetao etc.), culturais (lnguas, religies etc.), econmicos (industrializao, tecnologia, PIB per capita etc.), sociais e populacionais (analfabetismo, mortalidade infantil, expectativa de vida, natalidade etc.),

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indicadores de desenvolvimento humano (IDH), polticos (regimes polticos etc.), entre outros.

LIO DE CASA

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1. Conforme retrata o mapa Mundo: distribuio do PNB per capita, 2003, os pases do mundo podem ser classificados e agrupados em funo de sua renda nacional per capita. Nessa regionalizao, adotada pelo Banco Mundial, so representadas as economias classificadas como baixa renda e mdia renda (comumente denominadas de pases em desenvolvimento), alm das economias de alta renda (que, em sua maior parte, coincide com os pases desenvolvidos). Essa classificao do Banco Mundial largamente empregada para propsitos operacionais e analticos, dada sua simplicidade e aparente consistncia. 2. O mapa Regionalizao do mundo em Norte e Sul apresenta uma das regionalizaes mais importantes do espao mundial, a diviso entre pases do Norte (pases ricos, desenvolvidos) e pases do Sul (pases pobres, em desenvolvimento). Expressa uma das formas mais conhecidas de ver a distribuio de riqueza no planeta com base no processo de concentrao de renda que se estabeleceu ao longo do processo histrico e que se cristalizou a partir da segunda metade do sculo XX.

PESQUISA EM GRUPOPgina 10

Esta atividade apresentar diferentes resultados ou formas de apresentao. Sugerimos ao professor que considere como critrio de avaliao a organizao do grupo, a criatividade na escolha e elaborao dos cartazes e, acima de tudo, a forma como o grupo apresenta a explicao de seu trabalho para o restante da sala. Cada vez mais cabe a ns, professores, ensinar aos nossos alunos critrios importantes para a explanao oral. Portanto, antes do incio das apresentaes, sugerimos que sejam apresentados critrios para a apresentao oral, tais como: postura do aluno diante da classe, clareza e organizao na explanao; tom de voz adequado, para que alcance a todos; uso da norma culta da lngua portuguesa, evitando grias ou expresses inadequadas para o tema em questo.

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 2 AS REGIES DA ONU


1. O IDH varia de zero (0) em pases com nenhum desenvolvimento humano a um (1) em pases com desenvolvimento humano total. Pases com IDH entre 0 e 0,499 tm um desenvolvimento humano considerado baixo (como, no grfico apresentado, Serra Leoa, Repblica Democrtica do Congo e Ruanda). Pases com ndices entre 0,500 e 0,799 so considerados de mdio desenvolvimento humano ( o caso, entre outros, de Gmbia, China e Venezuela no grfico indicado). Pases com IDH superior a 0,800 tm um desenvolvimento humano considerado alto ou elevado ( o caso da Islndia, pas que ocupa a 1. posio no ranking do IDH com 0,968, como o Brasil, 70. colocado, com IDH de 0,800, assim considerado pela primeira vez com a publicao do Relatrio de Desenvolvimento Humano 2007/2008). 2. a) O mapa intitulado Mundo: ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), 2005. O mapa Mundo: PIB per capita, 2004 apresenta limitaes quando o interesse o de obter uma visualizao mais clara sobre a real situao dos pases em relao ao enunciado da questo. Embora o PIB per capita permita comparar o grau de riqueza dos pases, por se tratar de uma mdia (diviso do PIB pela populao total), no exprime a realidade socioeconmica interna dos pases, ou seja, no informa sobre a desigual distribuio interna da renda, tampouco sobre as condies socioeconmicas e o bem-estar humano nos pases. Em funo das razes apresentadas, pode-se entender que o segundo mapa apresentado retrata de maneira mais ajustada o desenvolvimento dos pases, pois alm de levar em conta o PIB per capita em dlares PPC (paridade do poder de compra, que elimina diferenas de custo de vida entre pases), o IDH calculado com base na expectativa de vida ao nascer, ndice de alfabetizao de adultos e taxa bruta de matrcula, indicadores que permitem visualizar no somente o crescimento econmico de um pas, mas tambm seu desenvolvimento social.3

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b) Para que os alunos tenham condies de elaborar o texto proposto na atividade, sugerimos ao() professor(a) enfatizar o significado de cada uma das siglas correspondentes ao PIB, PNB e renda per capita, destacando que Produto Interno Bruto (PIB) corresponde expresso monetria referente soma de todos os bens e servios produzidos durante o ano nos limites territoriais de um pas, independentemente da origem dos recursos utilizados; Produto Nacional Bruto (PNB): expresso monetria dos bens e servios produzidos por fatores de produo nacionais, independentemente do territrio econmico; renda per capita (por cabea): corresponde ao resultado da diviso da renda total pela populao do pas (pode ser medida em PIB per capita ou em PNB per capita). Aps a compreenso dos conceitos, espera-se que os alunos desenvolvam um texto no qual abordem os seguintes pontos: primeiramente, uma situao de destaque a posio da Argentina nos dois mapas, pois o pas apresenta tanto um PNB quanto um PIB per capita diferenciado entre os prprios pases da Amrica Latina. Alm disso, quando se faz uma leitura simplificada, h uma significativa diferena nas posies que ocupam os pases latino-americanos quanto ao PNB 2003 e PIB 2004 apresentados nos dois mapas. Seria importante ressaltar aos alunos para tenham ateno ao ler a legenda, pois os segmentos para determinar a situao econmica dos pases nos dois mapas diferenciada com relao aos valores em dlares.

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P N B

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B R E G D

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 3 O CONFLITO NORTE E SUL


1. a) De maneira geral, em relao linha divisria nortesul, nota-se que grande parte dos pases com as mais elevadas emisses de CO2 em toneladas por habitante est concentrada ao Norte. O mapa ainda permite observar que existem excees que no tornam essa caracterizao absoluta, como o caso dos pases do norte da frica e Oriente Mdio, China, Argentina, entre outros. b) O conflito em questo deve-se, em grande parte, no assinatura do Protocolo de Kyoto pelos Estados Unidos, tratado internacional sobre reduo de emisso de gases do efeito estufa que conta com a adeso de vrias naes desenvolvidas. At o ano de 2008, enquanto ocorreram negociaes para a incluso de pases em desenvolvimento como China e ndia neste Protocolo ou nas metas previstas de reduo dos gases de efeito estufa, os Estados Unidos no o havia assinado.

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1. O mapa retrata os fluxos migratrios internacionais e a parcela de imigrantes na populao total dos pases no final do sculo XX. Embora apresente a existncia de fluxos migratrios entre pases e regies do Sul (como as migraes do Subcontinente Indiano e do Magreb para o Oriente Mdio), nota-se que os grandes fluxos migratrios ocorrem na direo Sul-Norte, sendo que os Estados Unidos e a Europa caracterizam-se por serem as principais reas de atrao de imigrantes. 2. a) Na atualidade, contraditoriamente, a situao dos imigrantes tem se agravado de maneira assustadora. O grande fluxo de imigrantes procedentes dos pases do Sul

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para os pases da Unio Europeia gera protestos entre parcelas significativas das populaes receptoras. b) Sob a alegao de que o imigrante subtrai postos de trabalho da populao local, partidos polticos conservadores europeus de extrema direita tm se apoiado nesse argumento durante disputas eleitorais, sensibilizando a populao e, assim, contribudo para a exacerbao da xenofobia (averso a estrangeiros) que tanto marcou a histria de alguns pases europeus. Alm de serem vtimas de preconceitos e discriminaes, os imigrantes ainda enfrentam hostilidades sistemticas, e, principalmente no caso dos imigrantes clandestinos, o desemprego ou a ocupao de postos de trabalho mal remunerados somados s dificuldades de uma legislao mais rgida. c) De um lado, retrata situaes caractersticas do mundo globalizado e, de outro, atitudes xenofbicas que contrastam com a ideia de um mundo globalizado.

Caa-PalavrasPgina 22

I C I E Q A F M V E C E E D U

S K G W D O X D K H G L M I G

M A A L J O V K U F Q K I Y Y

Z L A D P D D P B H I M G Q X

C D R U L R T U C I Z E R K S

W A S G E B A I H Y X J A Y E

H H S S U B G M J G R M O D

V C O C J B E O Y L E U T N

X U Y E U C N O L A Q A O O H

A L M P B V X E N O F O B I A

I L S W X E Y C E G Z C J A O

D Z W R Y C L U X J G Z K H V

Z H V B Y Z K S R A L S P U Q

A X I M I G R A O O H C N

P M I F K A H D S Y O U I C V

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 4 GLOBALIZAO E REGIONALIZAO ECONMICA


1. Os termos bipolaridade e multipolaridade se contrapem e expressam diferentes relaes de fora no cenrio das relaes internacionais. Conforme retratam os mapas, a partir da dcada de 1990, com o fim do sistema de polaridades definidas ou da ordem mundial bipolar da Guerra Fria, ocorreu o aparecimento de um sistema de polaridades indefinidas ou, em outras palavras, de uma ordem mundial multipolar, caracterizada pela existncia de vrios polos ou centros mundiais de poder econmico e poltico. Em lugar do antigo confronto ideolgico, militar e econmico entre os blocos capitalista e socialista capitaneados pelas duas superpotncias rivais da velha ordem mundial Estados Unidos e ex-URSS (mapa A bipolaridade e a ordem westfaliana 1950-1980) , h duas dcadas assistimos a uma recomposio das alianas militares e econmicas entre grupos de pases (mapa da pgina 24 do Caderno). No mundo ps-Guerra Fria, apesar da existncia de trs principais centros de poder econmico (Estados Unidos, Unio Europeia e Japo), a chamada trade do capitalismo mundial, tambm nota-se a afirmao de potncias econmicas e polticas regionais, como Brasil, frica do Sul e China (esta ltima considerada por muitos como a grande potncia do sculo XXI) que podero, num futuro no muito distante, contribuir para a afirmao de uma ordem mundial multipolar com a maior participao de pases do Sul na tomada e influncia de decises internacionais. 2. A globalizao promoveu uma maior integrao do mercado mundial diante dos avanos tecnolgicos nos transportes e nas telecomunicaes, processo que ganhou intensidade na dcada de 1990, em parte por causa da abertura de novos mercados, como os antigos pases do bloco socialista que abriram suas economias. Ao lado desse processo, a globalizao tambm acentuou a regionalizao ou a fragmentao da economia mundial, pois, desde o final da dcada de 1980 e incio da de 1990, fortaleceu-se a tendncia de formao de tratados econmicos regionais entre pases, ou seja, a constituio de blocos econmicos. Diante dos quadros competitivos que a8

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globalizao impe, sobretudo a partir dos perodos indicados, diversos pases passaram a se reunir ou a se agrupar em torno de interesses econmicos comuns, com o objetivo de facilitar e expandir suas trocas comerciais para se fortalecerem nesse contexto. Isso significa dizer que, embora a formao de tratados econmicos regionais entre pases j se manifestasse antes do final da dcada de 1980 e incio dos anos 1990, a partir desse perodo verificou-se o fortalecimento desse processo. 3. Os termos monopolar e unipolar so empregados por muitos observadores e estudiosos para denominar o cenrio internacional entreaberto com o fim da Guerra Fria. Consideram que a nova ordem mundial monopolar (ou, ainda, unipolar), pois destacam que os Estados Unidos o nico pas a exercer o domnio militar no panorama do mundo atual, ou seja, sem a presena de um rival ou oponente capaz de contrabalanar ou equilibrar seu poderio nesse sentido. A Rssia, por exemplo, a principal herdeira da extinta Unio Sovitica e hoje pertencente CEI, ingressou numa profunda crise econmica a partir do incio da dcada de 1990, fato responsvel, entre outros, pelo enfraquecimento do seu poderio militar. Com isso, em praticamente todo o globo, a superpotncia da Amrica do Norte o nico pas capaz de sustentar ou realizar intervenes militares em conflitos mundiais importantes, dada a presena de suas foras armadas no mundo (mapa da pgina 27 do Caderno). 4. O mapa apresentado retrata a situao dos pases do mundo quanto ao nmero de internautas por 100 habitantes, em 2005. De maneira geral, observa-se que as populaes dos pases do Norte possuem maior acesso internet, em contraste com s dos pases do Sul, que apresentam heterogeneidade quanto ao assunto em foco. Poderamos concordar com a afirmao de que a globalizao ocorre de forma assimtrica, principalmente ao se comparar a situao da frica com a de outros continentes e pases do mundo, pois salvo a exceo de alguns pases do continente africano, o mapa retrata a distncia tecnolgica que impera no atual perodo da globalizao. Ademais, com base no grfico que acompanha o mapa, nota-se que, ao lado da evoluo mundial do nmero de internautas no perodo 1991-2005, a frica permaneceu numa situao desfavorvel quando o assunto o acesso s novas tecnologias da informao.

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PESQUISA INDIVIDUALPgina 28

Nesta atividade, os alunos devero preencher um quadro sntese acerca de aspectos significativos na Nova Ordem Mundial. Propomos, inicialmente, que este quadro seja resultado de um trabalho de coleta de informaes em diferentes fontes bibliogrficas para que o resultado permita ampla discusso em sala. Aps a apresentao dos resultados individuais, propomos que se realize uma sntese na lousa e que se discutam todas as convergncias e divergncias de informaes. Esse exerccio permitir aos alunos perceberem que poder haver divergncia de carter ideolgico; considerar que h fontes mais confiveis do que outras e tambm compreender que alm da qualidade das fontes, devemos ficar atentos para identificar se os dados so do mesmo perodo ou ano e quais critrios foram utilizados nos diferentes documentos. Tal exerccio intelectual permitir aos alunos desenvolverem censo crtico diante das informaes apresentadas pelos diferentes meios de comunicao considerando variveis indispensveis para a anlise de dados.

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Pgina 31Z O N U N I O A D U A N E I R A N D I E L O I M V O R N E M E R C A D O C O M U M T O M R I R A C I O

VO C APREND EU?

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1. Alternativa e.

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2. a) O mapa-mndi fornecido para anlise retrata apenas a distribuio fsica dos continentes e oceanos, sem maiores detalhes. Nele no so considerados outros critrios importantes para a compreenso do mundo atual, como aspectos relacionados economia, poltica, cultura das regies e pases do mundo etc. Desse modo, o mapa apresentado no representa adequadamente a atual regionalidade do mundo. b) Existem vrias formas ou maneiras de se ver e regionalizar o mundo atual. Entre as regionalizaes possveis, a diviso do mundo em pases do Norte (ricos) e do Sul (pobres) uma das mais expressivas, pois busca retratar a distribuio de riqueza no planeta com base no processo de concentrao de renda que se estabeleceu ao longo do processo histrico e se cristalizou a partir da segunda metade do sculo XX. A formao de blocos econmicos regionais outra regionalizao possvel, pois alm de estar relacionada ao processo de globalizao, permite observar como grupos de pases efetuam trocas comerciais e econmicas exercendo graus de influncia uns sobre os outros. Por ltimo, entre outras regionalizaes possveis, a que retrata o poderio militar dos Estados Unidos tambm interessante porque revela a distribuio de poder no globo, trazendo lume a influncia e vantagens geopolticas desse pas perante outras potncias e Estados, colocando em evidncia os desafios de um mundo chamado por muitos de unipolar. 3. a) O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil publicado pelo PNUD em novembro de 2007 demonstrou aumento em relao ao ano de 2006, o que permitiu ao Brasil entrar pela primeira vez no grupo dos pases de Alto Desenvolvimento Humano. Em termos absolutos, o pas ultrapassou a barreira de 0,800 (linha de corte) no ndice que varia de 0 a 1 , considerada marco de alto desenvolvimento humano. Contudo, em termos relativos, o Brasil caiu uma posio no ranking de 177 pases e territrios (de 69., em 2006, para 70. em 2007). b) Quanto ao IDH, o conjunto de pases latino-americanos apresenta um desenvolvimento humano superior ao brasileiro, incluindo Argentina, Chile, Uruguai, Costa Rica, Cuba e Mxico. Tomados isoladamente, os indicadores de desenvolvimento humano desses pases so em quase todas as dimenses tambm superiores aos apresentados pelo Brasil.11

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4. a) O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) calculado com base nos seguintes indicadores: o PIB per capita, em dlares PPC, ou seja, corrigido pela paridade do poder de compra, de acordo com a moeda de cada pas; escolaridade, avaliada pelo ndice de analfabetismo e pela taxa de matrcula em todos os nveis de ensino; longevidade, na qual so utilizados os nmeros relativos expectativa de vida ao nascer. Entre as principais crticas dirigidas ao IDH, podem ser destacadas: o fato de no levar em conta as formas de distribuio de renda e as diferenas culturais entre as naes. Esse ltimo aspecto, por exemplo, abrange particularidades de comportamento quanto ao consumo e distintos valores que cada sociedade atribui para questes relacionadas educao e formas de apropriao dos resultados da produo. Desse modo, apesar de ser um importante indicador, o IDH no contabiliza todos os aspectos do desenvolvimento e no aufere a felicidade das pessoas, nem indica o melhor lugar do mundo para se viver dado que cada indivduo e sociedade tm representaes distintas sobre o que seja o bem-estar. b) Na regio do Sahel, vrios pases so classificados como os piores do mundo quanto ao IDH (Nger, Serra Leoa, Mali, Burquina, Chade). Isso se deve por uma srie de razes, como: adversidades impostas pelo avano do processo de desertificao; manuteno de estruturas arcaicas de produo; conflitos tnico-nacionais e tribais; heranas do passado colonial recente dos pases da regio. 5. Alternativa e.No citado relatrio anual da OCDE, os principais fluxos migratrios internacionais da atualidade so relacionados a fatores de ordem econmica, poltica, religiosa e tnica. Apesar de o mapa apresentar tambm os pases subdesenvolvidos, nota-se que a maior parte dos fluxos migratrios dirigem-se para os pases desenvolvidos (centrais), pertencentes ao chamado Norte desenvolvido, cujas economias fortes e melhores oportunidades de emprego representam atrativo para os imigrantes.

6. a) Globalizao e formao de blocos econmicos so processos relacionados. A formao de blocos econmicos uma condio essencial para o avano da globalizao, baseada principalmente na expanso e fortalecimento do mercado global ou na competitividade comercial entre os pases ou grupos deles que se associam para adquirirem maior insero no mercado competitivo global.12

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b) A Unio Europeia, alm de ser um mercado comum, tambm uma unio econmica e monetria, com programas sociais e de desenvolvimento comuns, permitindo a livre circulao de pessoas, diferindo, por exemplo, do Nafta e do Mercosul. 7. Alternativa a. 8. Alternativa d.

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