Terapia com pressão positiva na via aérea (PAP): indicações, tipos de equipamentos e seguimento...

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Terapia com pressão positiva Terapia com pressão positiva

na via aérea (PAP): na via aérea (PAP): indicações, indicações,

tipos de equipamentos e seguimentotipos de equipamentos e seguimento

Simone Chaves Fagondes

Hospital de Clínicas de Porto Alegre LabSono- Clínica Lavinsky

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O Problema

TonusNeuromuscular

Complacênciada Via Aérea

Obstrução Anatômica

InstabilidadeCentros

Respiratorios

COLAPSOOBSTRUÇÃO

Multifatorial

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Pressão nasalPressão nasalPressão nasalPressão nasalPressão críticaPressão crítica

Pressão críticaPressão críticaPressão críticaPressão crítica

Pressão nasalPressão nasalPressão nasalPressão nasal

++

++++

++

++

__ __

____

- Medidas comportamentais- Tratamentos clinicos- Tratamentos cirúrgicos

CPAP

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A história do CPAP

Sullivan CE, Issa FG, Berthon-Jones M, Eves L.Lancet. 1981;1:862-65

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Pcte masc, 56 anos, negroHAS, ronco, apnéias e SDE (ESS= 15 pontos)

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Tipos de equipamentos

Preferência do paciente

Gravidade do Quadro

Bilevel

CPAP com pressão flutuante

CPAP

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Pressão positiva na via aérea(PAP)Pressão positiva na via aérea(PAP)

Sleep, 2006

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CPAPCPAP

Recomendações

Kushida et al. Sleep, 2006

• CPAP é efetivo na SAOS grave e moderada (padrão)

• Indicado em pacientes com sonolência diurna excessiva (decorrente de SAOS) independente da gravidade (padrão)

• CPAP recomendado para SAOS leve, Resistência da via aérea (RERA) e ronco primário (opcional)

• Pode ser usado para tratar hipertensão arterial e outras comorbidades cardiovasculares causadas ou agravadas pela SAOS (opcional)

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BilevelBilevel

Recomendações

Kushida et al. Sleep, 2006

• CPAP com pressão elevada não tolerada pelo paciente (a partir de 15 cm H2O)

• Pacientes em uso de CPAP com dificuldades na expiração

• Tratamento de doenças pulmonares restritivas ou síndromes de hipoventilação (hipoventilação central, SOH, doenças neuromusculares, etc)

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Pressão positiva na via aérea(PAP)Pressão positiva na via aérea(PAP)

Sleep 2007; 30(6): 711-719

• Melhora subjetiva da sonolência (ESE) a partir de 4 horas de uso de CPAP

• Melhora objetiva da sonolência (TLMS) a partir de 6 horas de uso do CPAP

• Melhora no funcionamento diário (FOSQ) a partir de 7.5 horas de uso

• Resposta linear foi observada entre o número de horas de uso do CPAP para sonolência subjetiva e objetiva, mas para o status funcional só foi observada a partir do uso diário de 7 h

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CPAP

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Bilevel

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Tipos de máscaras

Swift LT / Swift LT for HerMirage Swift II

Almofada

Nasal

Oral/NasalOroNasal

Ultra Mirage™ IIMirage ActivaMirage Activa™ LT / Mirage SoftGel Mirage Micro™ / Micro

For Kids

Mirage Quattro™ Ultra Mirage Full Face Mirage Liberty™

Swift™ FX / Swift FX for Her

Infant Mask

Nasal

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Tipos de máscaras

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Tipos de máscaras

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Acessórios

- Retentor de mento

- Rampa

- Alívio da pressão expiratória

- Umidificador (aquecido)

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Titulação PAP

Objetivos

• Identificar a pressão que é tolerável pelo paciente

• Prevenir os eventos obstrutivos

• Reduzir a fragmentação do sono

• Resolver de dessaturação durante o sono

Kushida, J Clin Sleep Med, 2008

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• Titulação com polissonografia de noite inteira no

laboratório com supervisão (recomendação)

Kushida et al., Sleep 2006

Titulação PAP

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Titulação PAP

Onde e como titular

• Laboratório durante uma noite inteira

• Laboratório durante parte da noite (Split- night )

• No domicílio

Proc Am Thorac Soc, 2008; 5: 161- 172Epstein, J Clin Sleep Med, 2009

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58 anos, ronco e apneias observadas, HAS, ESE 15 pontos IMC 30.8; circunferência cervical : 44 cmCircunferência abdominal: 116 cm

Split night

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Pcte masculino, 62 anos, IMC 41.5 kg/m2 Circunferência cervical: 56 cm; Circunferência abdominal: 128 cm Bilevel IPAP19 cmH2O e EPAP 13 cmH2O, modo espontâneo

Titulação de CPAP/ Bilevel

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J Clin Sleep Med 2008; 4(2): 157- 171

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Insp Insp

Exp Exp

CPAPCPAP

BilevelBilevel

Auto CPAPAuto CPAP

• Não recomendado para pacientes com DPOC, ICC,

hipoventilação e pacientes sem ronco

• Não recomendado para estudos do tipo “split- night”

• Titulação em laboratório ou em casa para pacientes

com SAOS moderada a grave sem comorbidades

• Início de tratamento de SAOS moderada a grave sem

comorbidadesSleep; 2008

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Aderência ao CPAPAderência ao CPAP

- 29 a 83% dos pacientes não aderem ao CPAP (média de uso de 3 horas/ quando usa)- Tempo médio de uso de 5 horas/noite- Pacientes tendem a superestimar o número de horas em uso do CPAP (média de 70 minutos)

Weaver, Sleep 1997Proc Am Thorac Soc 2008; 5: 173Gay, Sleep 2006

Pacientes sonolentos aderem melhor

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Aderência ao CPAPAderência ao CPAP

I´m using it now.Why don´t you come over and read the meter again?

• Educação

• Aceitação da “idéia do CPAP”

• Diferentes opções de

interface

• Indutor do sono na noite

de titulação e nas primeiras

noites no domicílio

Kushida et al., 2006; Richard et al, 2007

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Aderência ao CPAPAderência ao CPAP

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• Monitorização objetiva

• Contato freqüente (primeiras semanas)

• Rápida solução dos problemas

• Equipe multiprofissional

• Terapia cognitivo-comportamental

Kushida et al., 2006; Richard et al, 2007Weaver, 2010

Aderência na primeira semana é decisiva

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Engleman. Sleep Med Rev 2003; 7: 81

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ComplicaçõesComplicações

• Irritação nasal, ocular e/ou da pele

• Epistaxe

• Ressecamento nasal e oral

• Aerofagia

• Dor facial

• Sinusites

• Deformidades no crescimento do andar médio da

face

• Ansiedade

• Apneias centraisRespiratory Care, 2010Sleep Med, 2010

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SeguimentoSeguimento

• Consultas semanais, trimestrais, semestrais e depois anuais

• Pacientes em uso de bilevel consultas mais frequentes

• PSG:

- pacientes titulados com auto-set no domicílio

- pacientes com dificuldades de uso do CPAP

- perda ou ganho de peso significativo

- manutenção ou recorrência da SDE

- crianças em uso de PAP (anual)

- pacientes com doenças neuromusculares (anual)

Respiratory Care, 2010Sleep Med, 2010

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