Teoria Geral Dos Sistemas

5

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Page 1: Teoria Geral Dos Sistemas

1

B. Mod

elos

Sistémicos

1 –

Teoria Geral dos

Sistemas

Enq

uadram

ento:

Fim da II Grand

e Gue

rra �

Plano

Marsh

all (mud

ança

s ec

onóm

icas

, so

ciais, culturais e política

s no

s pa

íses

cap

italistas mais

dese

nvolvido

s �

Grand

e im

pacte no

func

iona

men

to da

orga

nizaçõ

es) �

Des

envolvim

ento da ac

ção do

Estad

o no

merca

do e

na soc

ieda

de civil e do

mod

elo po

lítico de

moc

rátic

o so

b os

aus

pícios

do

s EUA e da

Europ

a Ocide

ntal.

Maior abe

rtura a um

a co

nduta de

moc

rátic

a �

espe

cial in

cidê

ncia nas

mod

alidad

es de pa

rticipaç

ão e dec

isão

dos

indivídu

os e dos

grupo

s na

s orga

nizaçõ

es.

Page 2: Teoria Geral Dos Sistemas

2

1 –

Teoria Geral dos

Sistemas

Ludw

ing von Bertalanffy, b

iólogo

alemão

, 1940/5

0

Para a Te

oria Geral dos

Sistemas

éne

cessário partir de um

pressup

osto fu

ndam

ental: a

natureza dife

renc

iada

dos

sistemas

fech

ados

e dos

sistemas

abe

rtos

.

Sistem

as fe

chad

os–isolad

os do se

u am

bien

te

Sistem

as abe

rtos

–po

ssue

m 2 carac

terís

ticas

esp

ecífica

squ

e os

distin

guem

dos

sistemas

fech

ados

:

a) E

qu

ifin

alid

ad

e–qu

e lhes

permite

alcan

çar o mes

mo es

tado

fina

l, po

dend

o utilizar pa

ra o

mes

mo efeito vários ca

minho

s, a partir de co

ndiçõe

s iniciais dife

rentes

b) E

ntr

op

ia n

eg

ati

va–im

portaç

ão da en

ergia do

meio am

bien

te: po

ssibilida

de de prod

uzir a

orde

m e a organ

izaç

ão do sistem

a e, lo

gica

men

te, de

con

trariar as

ten

dênc

ias de

de

sinteg

raçã

o da

entropia po

sitiva qu

e éprod

uzida internam

ente (a qu

al permite

que

o

sistem

a cres

ça progres

sivamen

te e ten

denc

ialm

ente orig

ine a de

struição

do se

u eq

uilíb

rio).

Page 3: Teoria Geral Dos Sistemas

3

1 –

Teoria Geral dos

Sistemas

Con

ceito

s ce

ntrais:

-INTE

RDEP

ENDÊN

CIA: Q

uer se

trate de um

a interdep

endê

ncia dire

cta (com

o éo

caso

da influ

ência da

qua

lidad

e da

matéria-prim

a so

bre a qu

alidad

e do

produ

to

final), que

r de

uma interdep

endê

ncia in

directa (com

o oc

orre com

a in

fluên

cia da

co

njun

tura eco

nómica no

escoa

men

to dos

produ

tos) a m

udan

ça num

a da

s pa

rtes

afec

tará

toda

s as

outras pa

rtes

do sistem

a orga

nizacion

al.

-TODO: O sistema éen

carado

em termos

do se

u func

iona

men

to globa

l.

-SINER

GIA: Sine

rgia signific

a es

forço co

njun

to de do

is ou mais órgã

os, s

endo

que

o

efeito fina

l éum

res

ultado

maior que

o con

segu

ido pe

la actua

ção de

um sóórgã

o.

Este con

ceito

permite

com

pree

nder o efeito

interactivo da

s pa

rtes

do sistem

a,

func

iona

ndo em

con

junto e po

ssibilitand

o explicita

r o en

igma da

aritmética

orga

nizacion

al de qu

e 1+1=3 (o todo

émaior que

a som

a da

s pa

rtes

).

Page 4: Teoria Geral Dos Sistemas

4

1 –

Teoria Geral dos

Sistemas

Premissa

s teóricas

da teoria geral dos

sistemas

ada

ptad

as às ciên

cias

soc

iais:

1. As

organ

izaç

ões sã

o sistem

as den

tro de

sistemas

Os indivídu

os que

estão

inse

ridos

nos

grupo

s e os

grupo

s qu

e co

mpõ

em as

orga

nizaçõ

es são

sub

sistem

as das

organ

izaç

ões. Porém

estas

, co

njun

tamen

te com

a so

cied

ade ou

soc

ieda

des em

que

se inse

rem, s

ão sub

sistem

as do sistem

a so

cial

glob

al. Qua

lque

r orga

nizaçã

o, nes

tas co

ndiçõe

s, deve se

r an

alisad

a tend

o em

co

nta três

dim

ensõ

es sistémicas

: sub

sistem

a, sistema e su

pra-sistem

a.

2. To

das as

organ

izaç

ões sã

o ob

jecto de

uma tend

ência pa

ra o crescim

ento, a

diferenc

iaçã

o e a co

mpe

tição

3. En

quan

to sistemas

abe

rtos

e com

fron

teira

s es

pecífic

as é

possível ver de qu

e form

a as

organ

izaç

ões im

portam

e exp

ortam ene

rgia, inform

ação

e m

atérias-prim

as do

meio am

bien

te

Page 5: Teoria Geral Dos Sistemas

5

1 –

Teoria Geral dos

Sistemas

Persp

ectiva ps

icológ

ica e sistém

ica da

s orga

nizaçõ

es:

-Ka

tz e

Ka

hn, 1966 (Psico

logia So

cial):

1.

Defen

dem a nec

essida

de de co

mpree

nder as orga

nizaçõ

es com

o sistem

as soc

iais, co

m

fron

teira

s es

pecífic

as, loca

lizan

do e id

entifican

do a acção

dos

indivídu

os e grupo

s no

seu

func

iona

men

to in

terno

2. Argu

men

tam que

as orga

nizaçõ

es têm

objec

tivos

que

, muitas vezes, não

coinc

idem

com

as

perspe

ctivas

dos

seu

s fund

adores

, líd

eres

e dos

res

tantes

mem

bros

que

as co

mpõ

em. As

es

truturas

, regras

e m

etas

da orga

nizaçã

o, embo

ra in

diciem

um com

portam

ento hum

ano

racion

al, sã

o ob

jecto de

omissã

o e en

vies

amen

to no co

ntexto do se

u func

iona

men

to in

terno.

-O m

odelo teórico do

s au

tores en

quad

ra-se na

teo

ria geral dos

sistemas

porqu

e dá

espe

cial

aten

ção ao

s prob

lemas

das

relaç

ões, das

estruturas e da

interdep

endê

ncia que

dão

form

a ao

func

iona

men

to das

organ

izaç

ões. As orga

nizaçõ

es são

persp

ectivad

as em fu

nção

da su

a de

pend

ência em

relaç

ão ao meio en

volven

te, motivo pe

lo qua

l são

sistemas

abe

rtos

.