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  • Teoria Freudiana

    Prof. Dr. Emerson Luis Cobianchi, Ph.D

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  • Teoria Freudiana

    Sigismund Scholomo Freud, nasceu no dia 6 de maio de 1856 na cidade de Freiberg, Morvia, na atual Republica Tcheca.

    Com 4 anos mudou-se para Viena onde comeou seus estudos at entrar na Faculdade de Medicina de Viena onde foi tratado como inferior e estranho por ser Judeu.

    Freud fez pesquisas independentes sobre histologia e publicou artigos sobre anatomia e neurologia. Aos 26 anos, recebeu seu diploma de Mdico.

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  • Breve Histrico

    Trabalhou como cirurgio e clnico geral no principal hospital de Viena.

    Fez um curso de Psiquiatria, que aumentou seu interesse pelos sintomas mentais.

    Em 1885 tinha estabelecido posio prestigiosa de conferencista da Universidade de Viena.

    Freud ganhou uma bolsa de estudos e foi para Paris trabalhar com Charcot, este demonstrou que era possvel aliviar sintomas histricos com sugesto hipntica.

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  • Breve Histrico

    Suas descobertas foram resumidas por Freud: Os sintomas de pacientes histricos baseiam-se em cenas do seu passado que lhe causaram grande impresso mas foram esquecidas (traumas) ; a teraputica, nisto apoiada, consistia em faz-los lembrar e reproduzir essas experincias em um estado de hipnose (catarse).

    Freud percebeu que se fizessem os pacientes falarem livremente sem censura, causava o mesmo efeito.

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  • Breve Histrico

    Freud usou o termo Psicanlise pela primeira vez em 1896 para descrever seus mtodos.

    Em 1900, ele publicou A Interpretao de Sonhos, considerado por muitos como seu mais importante trabalho.

    Gradualmente formou-se a volta de Freud um crculo de mdicos interessados, incluindo Alfred Adler, Sandor Ferenczi, Carl Jung, Otto Rank, Karl Abraham e Ernest Jones, o grupo fundou uma sociedade e o movimento Psicanaltico comeou-se a expandir-se.

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  • Principais Conceitos - Determinismo Psquico

    Freud inicia seu pensamento terico assumindo que no h nenhuma descontinuidade na vida mental.

    Nada ocorre ao acaso e muito menos os processos mentais.

    Cada evento mental causado pela inteno consciente ou inconsciente e determinado pelos fatos que o precederam.

    Uma vez que alguns eventos mentais parecem ocorrer espontaneamente, Freud comeou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento ao outro.

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  • Principais Conceitos - Determinismo Psquico

    Freud inicia seu pensamento terico assumindo que no h nenhuma descontinuidade na vida mental.

    Nada ocorre ao acaso e muito menos os processos mentais.

    Cada evento mental causado pela inteno consciente ou inconsciente e determinado pelos fatos que o precederam.

    Uma vez que alguns eventos mentais parecem ocorrer espontaneamente, Freud comeou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento ao outro.

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  • Primeira Teoria do Aparelho Psquico - Topogrfica

    Freud empregou a palavra aparelho para caracterizar uma organizao psquica dividida em sistemas, ou instncias psquicas, com funes especficas para cada uma delas, que esto interligadas entre si, ocupando certo lugar na mente.

    A noo de aparelho psquico como um conjunto articulado de lugares virtuais.

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  • Consciente

    O consciente uma parte relativamente pequena e inconstante da vida mental de uma pessoa. Corresponde a tudo aquilo de que o indivduo est ciente em determinado instante e cujo contedo provm de duas fontes principais: o conjunto de estmulos atuais, percebido pelo aparelho sensorial e as lembranas de experincias passadas, evocadas naquele instante. Quanto mais a ateno do indivduo estiver voltada para os fatos da realidade presente, menos haver lugar para as lembranas do passado. Em contraposio, quanto mais a conscincia estiver ocupada pelas recordaes, menos atento estar o indivduo para as ocorrncias atuais.

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  • Pr-consciente

    Se o consciente corresponde a tudo o que ocupava a ateno de um indivduo num determinado instante, o reservatrio de tudo o que possa ser lembrado no instante seguinte corresponde ao pr-consciente.

    Pr-consciente a memria.

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  • Inconsciente

    Resta uma rea da vida psquica, onde se encontram os impulsos primitivos que influenciam o comportamento e dos quais no se tem conscincia e um grupo de ideias, carregadas emocionalmente, que uma vez foram conscientes, mais em vista dos seus aspectos intolerveis foram expulsas da conscincia para um plano mais profundo, de onde no podero vir tona voluntariamente. Esta rea corresponde ao inconsciente.

    Aqui esto os principais determinantes da personalidade, as fontes de energia psquica e as pulses (instintos).

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  • Segunda Tpica Modelo Estrutural

    Insatisfeito com o Modelo Topogrfico, porquanto este no conseguia explicar muitos fenmenos psquicos, em especial aqueles que emergiam na prtica clnica, Freud vinha gradativamente elaborando uma nova concepo, at que , em 1920, no trabalho metapsicolgico Alm do princpio do prazer, ele estabeleceu de forma definitiva sua clssica concepo do aparelho psquico, conhecido como modelo estrutural ou dinmico.

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  • Segunda Tpica Modelo Estrutural

    ID (ISSO)

    a parte original deste aparelho a partir da qual, posteriormente desenvolvem-se outras duas. Constitui a poro herdada e que est ligada a constituio. Classicamente, o id o polo psicobiolgico da personalidade, constitudo fundamentalmente por pulses.

    Reservatrio inicial da energia psquica.

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  • ID

    A atividade do id consiste de impulsos que obedecem ao princpio do prazer, isto , que buscam o prazer e evitam a dor, na medida em que estas sensaes so definidas pela prpria natureza do organismo. Nesta poca a criana ao buscar satisfazer seus impulsos bsicos, naturalmente no procura avaliar sua racionabilidade nem as fontes de satisfao disponveis. Ela deseja gratificao imediata e no tolera a frustrao. Entretanto medida que cresce ter que adaptar-se s exigncias e condies impostas pelo meio. Para esta adaptao, diferencia-se do id uma nova parte do aparelho psquico, o ego, que ter como principal funo agir como intermedirio entre o id e o mundo externo.

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  • EGO (EU)

    Ao defrontar-se com as demandas do meio, a criana precisa gradualmente redigir os impulsos do id, de modo que estes sejam satisfeitos dentro de outro princpio que no o do prazer: o princpio da realidade.

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  • EGO

    Em relao ao segundo, percebe os estmulos, avaliando sua qualidade e intensidade a partir de lembranas de experincias passadas, protege-se dos estmulos percebidos como perigosos, aproveita dos estmulos favorveis e realiza modificaes no meio que possam resultar em benefcio prprio. Em outras palavras, so funes do ego: controle motor, percepo, memria, pensamento.

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  • EGO

    O ego tem a funo de autopreservao, pois se houvesse apenas a busca da gratificao imediata sem levar em conta as consequncias da total evitao do sofrimento, o individuo sucumbiria. Como intermedirio entre o mundo interno (id) e o mundo externo, o ego exerce uma srie de funes. Em relao ao primeiro, aprende a controlar as demandas dos impulsos, decidindo se estes devem ser satisfeitos imediatamente, mais tarde ou nunca.

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  • SUPEREGO (SUPEREU)

    Classicamente o superego definido como o herdeiro do complexo de dipo; constitui-se por interiorizao das exigncias e das interdies parentais. medida que se desenvolve, a criana descobre que certas demandas do meio persistem sob forma de normas e regras estabelecidas. Desta forma o ego tem que lidar repetidamente com os mesmos tipos de problemas e aprender a encontrar para estes solues socialmente aceitveis.

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  • SUPEREGO (SUPEREU)

    O indivduo no precisar indefinidamente parar para pensar cada vez que isto ocorrer. A deciso far-se- automaticamente, pois as regras e normas impostas pelo mundo externo vo se incorporar na estrutura psquica, constituindo o superego.

    Popularmente chamado de conscincia representa a resposta automtica do certo ou errado, representa a herana sociocultural do indivduo, enquanto o id representa a herana biolgica.

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  • Resumindo

    Nem o id nem o superego so realistas, pois agem imediata e irrefletidamente, o primeiro buscando de forma indiscriminada o prazer e o segundo censurando automaticamente. O ego a parte racional que realiza uma transio realista considerando os aspectos prprios da natureza do indivduo e o tipo de meio onde este vive. Decide o que fazer, quando e de que forma, visando sempre o bem estar do organismo integral.

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  • Resumindo

    O desenvolvimento do homem como um ser social, baseia-se num equilbrio entre as foras dos impulsos primitivos e irracionais do id e as foras da exigncia do superego e do meio a partir da qual este se formou. O bom resultado deste equilbrio depender da existncia de um ego fortalecido, de um superego moderado e do conhecimento da natureza dos impulsos do id. Caso contrrio, o equilbrio da personalidade obedecer a padres desviados da normalidade, entendendo-se aqui, por normalidade a tendncia a um completo bem-estar biopsicosocial. 21

  • Conceito de energia mental

    Vimos que a hiptese estrutural do aparelho psquico supe suas partes interagindo dinamicamente. Para que haja esta interao indispensvel considerar um substrato energtico.

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  • Conceito de energia mental

    Todas as atividades psquicas manifestam-se com diversos graus de intensidade. Assim, pode-se estar muito ou pouco motivado para a obteno de determinados fins, pode se realizar um maior ou um menor esforo para vencer um obstculo, pode-se sentir mais ou menos intensamente amor, dio, alegria ou tristeza e assim por diante. Para entender-se esta variabilidade de grau das manifestaes psquicas, postula-se a existncia de diferentes cargas de energia.

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  • Conceito de energia mental

    Embora usado na dinmica fsica, o termo energia aplicado na psicodinmica no tem necessariamente o mesmo significado. O uso feito por analogia e no implica em identidade conceitual, pois contrrio do conceito de energia fsica, o conceito de energia mental deve conter a ideia de motivao. Isto , a energia mental alimenta sempre um ciclo motivacional formado de uma necessidade ou impulso, da percepo de um objetivo ou fim de um comportamento dirigido a obteno do objeto que vir satisfazer o impulso.

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  • Conceito de energia mental

    A fonte primria de energia mental o id cujos impulsos dependem de especficas condies fsico-qumicas do organismo. Freud levando em conta este aspecto finalista de energia psquica, estabeleceu que ela pode ser usada, basicamente , em dois sentidos: um construtivo e outro destrutivo. Relacionou a energia num sentido construtivo a um grupo de impulsos cujo objetivo a autopreservao e a perpetuao da espcie.

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  • Conceito de energia mental

    Denominou-os impulsos de vida, sexuais ou Eros e a correspondente energia, libido. A energia no sentido destrutivo foi relacionada a outro grupo de impulso com a finalidade de reduzir o complexo molecular vivo a complexos inorgnicos mais simples. Freud chamou a estes impulsos de Tnatos ou impulsos de morte.

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  • Conceito de energia mental

    Embora a energia mental, num sentido construtivo ou destrutivo, tenha como fonte primria o id, no desenvolvimento da personalidade ela estar a servio de qualquer uma de suas partes. Assim, poder ser utilizada tanto para a satisfao dos impulsos do id, como para alimentar as presses do superego ou para fortalecer o ego na sua luta adaptativa.

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  • Conceito de energia mental

    Os instintos so as foras propulsoras que incitam as pessoas ao. Todo instinto tem quatro componentes: uma fonte, uma finalidade, uma presso e um objeto.

    A fonte quando emerge uma necessidade, podendo ser uma parte ou todo corpo.

    A finalidade reduzir essa necessidade at que nenhuma ao seja mais necessria, dar ao organismo a satisfao que ele deseja no momento.

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  • Conceito de energia mental

    A presso a quantidade de energia ou fora que usada para satisfazer o instinto e determinada pela intensidade ou urgncia da necessidade subjacente.

    O objeto de um instinto qualquer coisa, ao ou expresso que permite a satisfao da finalidade original.

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  • Desenvolvimento da Personalidade

    Freud concebeu o desenvolvimento da personalidade a partir do conceito de libido. Libido um conceito biolgico e significa a energia que est a disposio dos impulsos de vida. Esta energia provm de certos processos bioqumicos cujo dinamismo intrnseco ainda no totalmente conhecido.

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  • Desenvolvimento da Personalidade

    submetida a um processo de desenvolvimento que ocorre numa srie de estgios ou fases predeterminadas. Quer dizer, todas as pessoas, seja qual for o meio em que vivam, atingiro a vida adulta atravs da sucesso de fases numa sequncia praticamente inevitvel.

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  • Desenvolvimento da Personalidade

    Naturalmente, a pessoa cresce e se desenvolve custa dos impulsos construtivos, os quais necessitam de objetos do mundo externo para sua satisfao. Os diversos estgios diferenciam-se pelo tipo de objeto ao qual a energia do impulso est dirigida. Nos primeiros anos de vida, entretanto, o objeto da libido reside no prprio indivduo.

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  • Desenvolvimento da Personalidade

    Neste sentido, fala-se de libido narcisista. medida que os impulsos vo buscando seus objetos no mundo externo, a libido narcisista vai se transformando na libido objetal. Quanto maior a libido objetal mais maduro e socializado ser o indivduo.

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  • Desenvolvimento da Personalidade

    O desenvolvimento da personalidade ocorre em sete fases: oral, anal, flica, latncia, adolescncia, maturidade e velhice. Em cada fase a pessoa deve aprender a resolver certos problemas especficos, originados do prprio crescimento fsico e da interao com o meio. A soluo dos diferentes problemas, que em grande parte depende do tipo de sociedade ou cultura, resulta na passagem de uma fase para outra e na formao do tipo peculiar de personalidade. No decorrer das fases, a pessoa expressa seus impulsos ou suas necessidades bsicas dentro de moldes que visam preservar a continuao da cultura.

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  • Fase Oral

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  • Fase Oral

    (0 at 2 anos) Comea com o nascimento, quando tanto as necessidades quanto a satisfao envolvem principalmente os lbios, a lngua e um pouco mais tarde os dentes. A pulso bsica do beb no social ou interpessoal; simplesmente receber alimento e aliviar as tenses de fome, sede e fadiga. A criana associa tanto prazer quanto reduo da tenso a estes eventos.

    A tendncia a procurar satisfao ou alivio de tenso por meios orais sublimados comum a todas as pessoas, seja qual for a fase de desenvolvimento. Verifica-se isto no prazer pela comida, pela bebida, no fumar, no mascar chicletes.

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  • Fase Anal

    (2 at 3 anos) medida em que a criana cresce, novas reas de tenso e satisfao chegam a conscincia. As crianas geralmente aprendem a controlar o esfncter anal e a bexiga. A criana presta especial ateno urinao e defecao. O treinamento higinico estimula um interesse natural pela autodescoberta. O aumento do controle fisiolgico acompanhado da percepo de que este controle uma nova fonte de prazer. Alm disso, as crianas rapidamente aprendem que o nvel crescente de controle gera ateno e elogios dos pais.

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  • Fase Flica

    (3 at 5 anos) Esta fase mais bem descrita como flica porque o perodo em que a criana adquire conscincia de ter ou no um pnis. Esta a primeira fase em que a criana torna-se conscientes das diferenas sexuais.

    Freud tentou entender as tenses que a criana sente durante a excitao sexual ou seja, prazer com a estimulao das zonas genitais. Na mente da criana esta excitao est relacionada com a proximidade fsica dos pais.

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  • Fase Flica

    O desejo por este contato torna-se cada vez mais difcil de satisfazer; a criana luta para conquistar a intimidade que os pais tm entre si. Essa etapa se caracteriza pelo desejo da criana de ir para cama com os pais e pelo cime da tenso que os pais do um para o outro.

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  • Fase Flica

    A criana se encontra na insustentvel posio de desejar e temer ambos os pais. Para este conflito, Freud chamou de complexo de dipo. Na infncia, todo o complexo recalcado. Uma das primeiras tarefas no desenvolvimento do superego manter este conflito perturbador fora da conscincia e proteger a criana de express-lo em aes.

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  • Perodo de Latncia

    (7-12 at 14 anos) A caracterstica desta fase a represso das fantasias e das atividades sexuais.

    As mes costumam relatar uma s outras que a partir dos 7 anos, as crianas, especialmente os meninos, ficam mais mansinhos. Na verdade o que ocorre que elas, as crianas, acessam um perodo de quiescncia sexual.

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  • Complexo de dipo

    De acordo com Freud a criana entre 3 e 5 anos aproximadamente desenvolve intenso sentimento de amor pelo genitor do sexo oposto e grande hostilidade pelo do prprio sexo, a quem deseja eliminar como um rival.

    Esses sentimentos geralmente so vividos com grande intensidade e ao mesmo tempo com grande ambivalncia, pois embora odeie o genitor do mesmo sexo, que o impede de realizar seus desejos, tambm o ama por tudo de bom que ele representa.

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  • Complexo de dipo

    Surge ento o medo retaliao (castrao), esse conflito geralmente declina aps a idade de 5 anos e reaparece com o advento da puberdade, sendo um dos fatores que contribuem para a crise da adolescncia.

    De uma resoluo satisfatria desse conflito depende uma boa estruturao da personalidade.

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  • Ansiedade

    O principal problema da psique encontrar maneiras de enfrentar a ansiedade.

    Esta provocada por um aumento, esperado ou previsto, de tenso ou desprazer; pode desenvolver-se em qualquer situao (real ou imaginada) , quando a ameaa a alguma parte do corpo ou da psique muito grande para ser ignorada, dominada ou descarregada.

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  • Ansiedade

    Situaes prototpicas que causam ansiedade incluem as seguintes:

    - Perda de um objeto desejado Ex: uma criana privada de um dos pais, de um amigo ntimo ou de um animal de estimao.

    - Perda de amor Ex: rejeio, fracasso em reconquistar o amor ou a aprovao de algum que lhe importa.

    - Perda da identidade Ex: ser ridicularizado em pblico , perda de prestgio.

    - Perda de autoestima Ex: Desaprovao do superego por atos ou traes que resultam em culpa ou dio em relao a si mesmo.

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  • Ansiedade

    A ameaa desses ou de outros eventos causa a ansiedade.

    H dois modos de diminuir a ansiedade:

    1 Lidar diretamente com a situao, resolvemos problemas, superamos obstculos, enfrentamos ou fugimos de ameaa.

    2 A outra forma de defesa contra a ansiedade deforma ou nega a prpria situao, o ego protege toda a personalidade contra a ameaa, falsificando a natureza desta, os modos pelos quais se do as distores so denominados mecanismos de defesa.

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  • Mecanismos de Defesa do Ego

    Sublimao - parte da energia investida nos impulsos sexuais direcionada consecuo de realizaes socialmente aceitveis (ex. artsticas ou cientficas).

    Represso - retirada de ideias, afetos ou desejos perturbadores da conscincia, pressionando-os para o inconsciente.

    Racionalizao - substituio do verdadeiro, porm assustador, motivo do comportamento por uma explicao razovel e segura.

    Projeo - sentimentos prprios indesejveis so atribudos a outras pessoas.

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  • Mecanismos de Defesa do Ego

    Deslocamento - redirecionamento de um impulso para um alvo substituto.

    Identificao - o processo psquico, por meio do qual um indivduo assimila um aspecto, uma caracterstica de outro e se transforma, total ou parcialmente, apresentando-se conforme o modelo desse outro.

    Regresso - retorno s formas de gratificao de fases anteriores, devido aos conflitos que surgem em estgios posteriores do desenvolvimento.

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  • Mecanismos de Defesa do Ego

    Formao reativa - fixao de uma ideia, afeto ou desejo na conscincia, opostos ao impulso inconsciente temido.

    Negao - recusa consciente para perceber fatos perturbadores. Retira do indivduo no s a percepo necessria para lidar com os desafios externos, mas tambm a capacidade de valer-se de estratgias de sobrevivncia adequadas.

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  • Concluso

    Pegamos em armas contra um mar de perturbaes e, opondo-nos, pomos fim a ele.

    Hamlet

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  • BIBLIOGRAFIA

    FREUD, Sigmund. Obras Completas. Vol. II. Rio de Janeiro : Imago, 1996.

    FREUD, Sigmund. Obras Completas. Vol. XX. Rio de Janeiro : Imago, 1996.

    KUSNETZOFF, Ruan C. Introduo Psicopatologia Psicanaltica. Rio de Janeiro : Nova Fonteira, 1982.

    ZIMERMAN, David E. Psicanlise em Perguntas e Respostas. Verdades, mitos e tabus. Porto Alegre : Artmed, 2005.

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