Teoria da Conspiração-Profº Jesus Farias e Jemima Silvestre
-
Upload
jemima-jemima-silvestre -
Category
Documents
-
view
229 -
download
4
description
Transcript of Teoria da Conspiração-Profº Jesus Farias e Jemima Silvestre
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Escola Estadual de Educação Profissional Elsa Maria Porto Costa Lima- Aracati/CE
Dezembro/2011
CRÉDITOS
Coordenação: Profº Jesus Farias.
Organização e Produção: ProfªJemima Silvestre.
Revisão: Profª Lídia Freire.
Autores:
João Lucas Britto de Souza Luan Moreira de Freitas Paulo Danrlei da Silva
Sara Sabino da Rocha Francisco Fábio dos Santos Bezerra Érissa Nunes do nascimento
Eliana Monteiro da Silva Jaqueline Cristina da Silva Freitas Roberta Barbosa Valente
Dâmaris dos Santos maia Sousa Rebeca Kelly dos Santos Matos Mônica Oliveira da Silva
Vanessa Carneiro da Silva Jamilli França de Oliveira Simões Jeylson Sena do Carmo
Valéria Costa Lima Jennifer Kimberly Alves Jerrison Eudes Lima Moreira
Marília Lima Rocha Eduardo Albuquerque Silvério Ian Matheus da Costa Soares
Camila de Souza Maia Elder Silva Sales Giliane Sandine Costa de Souza Gabryell Moreira
Rodrigues Natanael Barbosa Batista Nailson Lima do Nascimento Danilo Freitas dos
Santos Ana Karen Dias da Silva Jailson Oliveira do nascimento Lucas Gabriel da
Silva Glauco Kalmon Rodrigues Joelma Kézia Lima de Oliveira Mércia Cabral de Sena
"Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a
saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por
nem viver no presente nem no futuro; Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca
tivessem vivido." Buda.
Esse livro foi realizado com os alunos do 2º ano de Ensino Médio da EEEP. Elsa Mª Porto
Costa Lima durante as aulas de história ministradas pelo professor Jesus Farias. A principal
motivação do projeto foi o incentivo a leitura e construção de textos pelos alunos.
Nosso compromisso como educadores é complexo, amplo e diversificado e para sermos
excelentes no que fazemos buscamos ressaltar um ensino que crie conexão entre o que o aluno
aprende na escola e o que ocorre fora dela, acreditamos que as atividades realizadas no projeto
contribuam para uma melhoria da qualidade de vida na cidade de Aracati.
Profª Jemima Silvestre.
PREFÁCIO
SUMÁRIO
1. A Escola de Atenas - Big Bang.......................................................................................01
2. A Escola de Atenas: Politeísmo e Monoteísmo...............................................................03
3. Céu e Inferno....................................................................................................................04
4. Escola de Atenas................................................................................................................05
1. Escola de Atenas - Big Bang
Rafael Sanzio, autor da fantástica obra A Escola de Atenas, uma das quatro pinturas do salão
Stanza delle Segnatura no Vaticano, em que representam, segundo a Igreja Católica a teologia, a
poesia, o direito e a filosofa.
A tela Escola da Atenas há muito tempo vem sendo vista como uma pintura em que Rafael
reúne todos os mais célebres matemáticos, filósofos, físicos e outros intelectuais de todos os tempos
em uma sala onde perece trocarem ideias. Mas isso vai muito além de uma simples pintura, de uma
simples reunião, de uma simples discussão. Há muito mais coisas ocultas do que se possa imaginar.
Escola de Atenas, pintada em 1509 a 1510 durante Renascimento, nos revela, quando se
olha por uma visão mais detalhada, a verdadeira intenção do autor. A tela, de forma subjetiva,
mostra ao olhar crítico do apreciador a “Teoria do Big Bang”, uma ideia muito avançada para
aquele período.
A pintura, feita a pedido do Papa Júlio II, é riquíssima em detalhes. No centro, podemos ver
Platão com o livro Timaus e ao seu lado Aristóteles com a obra Ético. A princípio, esses
personagens passam a idéia de que são os protagonista da pintura, mas a questão não é enxergar o
óbvio e sim o oculto. Olhando novamente vemos Pitágoras com a teoria Triangulas (4, 3, 2 e 1),
Ptolomeu com o globo terrestre, Euclides, autor dos 12 tratados sobre ótica, astronomia, música e
mecânica e muito outros personagens. Mas o que eles têm em comum? Todos são donos de uma
inteligência invejável, considerados cientistas e obviamente a igreja não os aceitava, perseguia-os e
até matou alguns.
O quadro não relata uma discussão, e sim uma concordância entre eles, contendo cada um
uma pequena parte da teoria que foi passada de geração a geração para os discípulos mantê-las e
serem reveladas quando tivesse uma oportunidade. No canto direito observamos Heráclito
ensinando seus pupilos. Na verdade ele quis representar os filósofos mais velhos passando para os
mais novos, relembrando assim, a Teoria do Big Bang.
De um lado, os Filósofos escrevendo sobre a teoria Original do Universo e do outro
matemáticos, astrônomos, provando na prática a teoria. Podemos observar também a Estátua de
Apolo que representaria a razão, ou seja, a inteligência. Abaixo de Apolo está Alexandre, O grande,
dono da maior e mais famosa biblioteca de Alexandria, fundada no início de Século III, A.C.
Tudo indica que os documentos sobre a Teoria do Universo foram queimados, mas acredita-
se que não foi bem assim, Napoleão Bonaparte teria levado algumas obras para a França, dentre elas
partes documentais da teoria.
No século XVIII, Alexander Friendman, matemático e cosmólogo, desvendou os escritos,
dando início mais uma vez a discussão sobre a expansão do universo. A igreja impediu novamente,
mas já estava muito visível e não tinha como a igreja esconder por muito tempo. Assim, foi
entregue os documentos a Lemaitre, um padre católico que pública e ganha todos os méritos para a
igreja, escondendo os verdadeiros criadores e todos as maldades que fizeram para manter esse
segredo.
No salão Stanza Della Signatura estão as quatro pinturas, quatro elementos (terra, água, fogo
e ar) que renderam muitas discussões entre a igreja e os cientista durante séculos.
O parnaso representa a poesia, a arte que é a ciência. A Escola de Atenas representa o tema
principal da teoria do Big Bang. O último, a justiça, o que todos os cientistas almejam, para o seu
devido reconhecimento.
E por que não questionar o autorretrato de Rafael, em que no canto esquerdo do quadro
aparece Ptolomeu e Zoroastro olhando para o pintor como se esperassem um esclarecimento sobre
a história do Big Bang? Essa obra, na verdade é uma apelo em que a ciência faz para as diversas
teorias criadas e provadas e que a igreja escondeu durante todo aquele período, como a do Big Bang
citada na Escola de Atenas. “Todos as pessoas têm direito ao conhecimento”.
Autores
Jerrison Eudes Lima Moreira
Eduardo Albuquerque Silvério
Ian Matheus da Costa Soares
Camila de Souza Maia
Elder Silva Sales
Natanael Barbosa Batista
Nailson Lima do Nascimento
2. A Escola de Atenas: Politeísmo e Monoteísmo
Na antiga Roma, eram comuns as discussões entre filósofos. Platão e Aristóteles discutiam
seus pontos de vista no que se refere às crenças religiosas. Platão defendia a crença monoteísta e
Aristóteles, o politeísmo, ou seja, a crença em vários deuses. Vários filósofos, matemáticos e
metafísicos tomavam os seus lados na discussão.
Sócrates, Pitágoras e Heráclito estavam apoiando a idéia monoteísta de Platão enquanto que
Diógenes, Euclides, Sodoma, Ptolomeu, Zaratrusta e Rafael (Este parecia negar-se em seu afresco,
pois havia feito para a igreja que era monoteísta, mas a pintura tomava o lado politeísta) apoiavam o
politeísmo.
Diógenes aparece retratado de maneira bem típica aos politeístas, que eram mais entregues
aos prazeres da vida e da despreocupação. Em meio à discussão, Aristóteles tenta justificar sua
crença politeísta por meio dos deuses principais; dizendo:
- Platão, tu não vês que para tudo existe um Deus, o Deus da água, da terra, do fogo e do ar.
Sendo este Netuno, Gaia, Ephestus e Zephyrus. Eles são os responsáveis por tudo aos nossos ridos.
Eles entram em consenso para que haja um equilíbrio em tudo que aconteceu...
Mas Platão logo respondeu:
-Um único Deus é capaz de fazer tudo sozinho, sem que haja uma ajuda, pois o mesmo é
todo-poderoso, tendo apenas seus próprios seres anjos a lhe servir.
E Aristóteles logo o interroga:
-Mas como pode um único ser controlar tudo que existe, sem que haja uma sobrecarga, por
ser tanto para um só ser?
Platão logo se justifica:
-Mas é para isso que ele faz seus servos anjos para que o ajudem.
Aristóteles se sobrepõe, trazendo mais uma questão:
-Os deuses preferem que desfrutemos dos prazeres da vida, mas meu Deus prefere que
sejamos recatados. O que me diz sobre isso?
Você deveria querer desfrutar da vida.
-Ainda sim prefiro ao meu Deus único, pois a sua sabedoria é que satisfaz e mim, deixa-me
seguro, ao contrário dos seus que não dão muito valor a vida moral e ética.
Ainda que tu possas estar correto, continuarei a viver desta maneira com as minhas crenças,
pois todos sabem que é melhor para si. Agora sigamos em frente com sua teoria cada, até que se
prove qual a verdadeira.
Autores
Dâmaris dos Santos maia Sousa Rebeca Kelly dos Santos Matos Roberta Barbosa Valente
Mônica Oliveira da Silva Vanessa Carneiro da Silva Jamilli França de Oliveira Simões
Jeylson Sena do Carmo Valéria Costa Lima Jennifer Kimberly Alves Marília Lima Rocha
3. Céu e Inferno
O pintor e cientista Rafael Sanzio gostava muito de fazer novas descobertas. E no começo
de sua carreira ele queria pintar uma obra esplêndida e que fosse reconhecida por todo o mundo.
Daí ele pensou em muitos assuntos para pintar sua obra e chegou a conclusão que retratar o
céu e o inferno era algo curioso e interessante, no entanto não colocou sua ideia em ação.
Passado algum tempo, Rafael Viajou para passar um período em Atenas, pois ele a admirava
muito. Estando por lá resolveu fazer um estudo sobre os filósofos mais importantes da época como
Platão e Aristóteles. Então foi para o museu que guardava relíquias dos filósofos mais famosos.
Apesar de não ser um lugar disponível para o povo, mas teve acesso com facilidade.
Durante o tempo em que Rafael passou por Atenas, estudava e fazia bastante pesquisa no
Museu. Certo dia, Rafael encontrou diários de Platão e Aristóteles. Foi a partir daí que Rafael
passou a devorar com os olhos suas leituras e descobriu que Platão e Aristóteles já acreditavam em
céu e inferno, mesmo no tempo em que as pessoas não tinham essa crença. No entanto, Rafael
percebeu que Platão defendia em seus relatos a existência do paraíso, o céu, enquanto que
Aristóteles defendia com mais complexidade a existência de um mundo obscuro, o inferno.
Além disso, descobriu também que no tempo em que viviam já realizavam assembléias
secretas juntamente com outros intelectuais da época e discutiam o que pensavam e o que realmente
acreditavam, mas as pessoas não sabiam que isso acontecia.
A partir daí, Rafael juntou o seu pensamento de céu e inferno que havia deixado para trás.
Com as idéias de Platão e Aristóteles formulou a sua teoria, que inspiraria a sua próxima obra " A
Escola de Atenas".Rafael passou a acreditar que muitas das teorias criadas por outras pessoas
possivelmente já poderiam ter passado na mente dos estudiosos de Atenas.
O famoso pintor voltou para Roma e ao chegar foi convidado pelo Papa Júlio II, para pintar
uma obra que configuraria no salão de Stanza delle Segnatura, no Vaticano. Rafael já estava com a
idéia formulada, só precisava colocar em prática.
Então, ao pintar a obra, retratou uma assembléia em que figurava no centro, Platão com a
mão para cima defendendo suas idéias de céu e ao seu lado os estudiosos que o apoiavam e do lado
direito, Aristóteles com a mão para baixo, defendendo suas ideias do mundo obscuro, figurando ao
seu lado os estudiosos que o apoiavam.
Rafael, ao finalizar seu famoso quadro, deu seus toques pessoais, fazendo uma obra com
pessoas reais, diferentes das que eram realizadas em sua época.
Autores
Danilo Freitas dos Santos Gabryell Moreira Rodrigues Ana Karen Dias da Silva
Glauco Kalmon Rodrigues Jailson Oliveira do nascimento Lucas Gabriel da Silva
Joelma Kézia Lima de Oliveira Mércia Cabral de Sena Giliane Sandine Costa de Souza
4. Escola de Atenas
A Escola de Atenas, afresco de Rafael é uma pintura mural impressionante em que destaca-
se o filósofo Aristóteles bem ao centro da tela, vestido de azul, com a mãe espalmada para baixo,
indicando a importância da natureza em sua materialidade. Ao seu lado vem Platão, erguendo o
indicador para o lado, advertindo tudo sobre o poder do pensamento e das ideias abstratas. A obra
parece sugerir que a tarefa da filosofia na modernidade consiste em unificar as duas doutrinas
antigas.
Na verdade, o artista renascentista, queria representar de forma oculta, uma das salas do
Convento Dominicano de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma, que aconteceria no dia 22 de
junho de 1633, um dos episódios mais controvertido da história: o julgamento de Galileu Galileu
(representado pelo homem debruçado nas escadas quase no centro da tela) pela Santa Inquisição,
sua condenação e subsequente renúncia à crença de a Terra girar em torno do sol.
Platão é um dos Lordes Cardeais que discursava sobre o castigo de Deus contra os hereges e
sincretismo entre alguns grupos religiosos. Aristóteles, como inquisitor geral, fazia com que Galileu
entrasse em contradição, pedisse perdão e reconhecesse o seu erro. Esses argumentos faziam com
que o réu fizesse um juramento de renúncia à idéia heliocêntrica e que prometesse ser fiel a Igreja
Católica.
As sentenças eram publicadas de forma solene: uma grande multidão (o restante dos
personagens da obra) acompanhava a procissão que levava o acusado à igreja onde eram lidas as
sentenças de cárcere severo pelo resto de sua vida.
Autores
João Lucas Britto de Souza Luan Moreira de Freitas Paulo Danrlei da Silva
Sara Sabino da Rocha Francisco Fábio dos Santos Bezerra Érissa Nunes do nascimento
Eliana Monteiro da Silva Jaqueline Cristina da Silva Freitas