Teologia Macro Ecumênica

14
FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA BACHARELADO EM TEOLOGIA INTRODUÇÃO A TEOLOGIA E METODOLOGIA TEOLÓGICA ALLEANDERSON BRITO DIEGO SALES MORAIS EDINARDO PAZ E SOUZA FAUSTINO DOS SANTOS JANAEL VIEIRA DA SILVA MACELO FREITAS VITÓRIA VASCONCELOS TEOLOGIA MACRO-ECUMÊNICA DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

Transcript of Teologia Macro Ecumênica

Page 1: Teologia Macro Ecumênica

FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA

BACHARELADO EM TEOLOGIA

INTRODUÇÃO A TEOLOGIA E METODOLOGIA TEOLÓGICA

ALLEANDERSON BRITO

DIEGO SALES MORAIS

EDINARDO PAZ E SOUZA

FAUSTINO DOS SANTOS

JANAEL VIEIRA DA SILVA

MACELO FREITAS

VITÓRIA VASCONCELOS

TEOLOGIA MACRO-ECUMÊNICA

DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

FORTALEZA-CE

MAIO/2014

Page 2: Teologia Macro Ecumênica

FACULDADE CATÓLICA DE FORTALEZA

BACHARELADO EM TEOLOGIA

INTRODUÇÃO A TEOLOGIA E METODOLOGIA TEOLÓGICA

ALLEANDERSON BRITO

DIEGO SALES MORAIS

EDINARDO PA E SOUZA

FAUSTINO DOS SANTOS

JANAEL VIEIRA DA SILVA

MACELO FREITAS

VITÓRIA VASCONCELOS

TEOLOGIA MACRO-ECUMÊNICA

DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

Trabalho elaborado pelos alunos citados acima sob orientação do Prof. Dr. Francisco Aquino Junior, como requisito avaliativo para a obtenção de nota parcial da disciplina de Introdução a Teologia e Metodologia Teológica, no 1º ano do Curso de Teologia da Faculdade Católica de Fortaleza.

FORTALEZA-CE

MAIO/2014

Page 3: Teologia Macro Ecumênica

TEOLOGIA MACRO-ECUMÊNICADIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

“Cantava o pássaro no vergel do Amado, e veio o amigo e disse ao pássaro: Se não nos compreendemos pela linguagem, compreendamo-nos pelo amor, pois teu canto revela aos meus olhos

meu Amado”.1 (LÚLIO, Raimundo)

1 CONTEXTO E PROBLEMATIZAÇÃO

1.1 ECUMENISMO E MACRO-ECUMENISMO: UMA RÁPIDA DISTINÇÃO

A expressão Ecumenismo vem do Grego koinonia e significa “um relacionamento

íntimo e estreito que as pessoas aceitam entre si” (BARCLAY, 2009 p. 122). “Ecumênico

significa ser universal, no sentido de assumir o fato de pertencermos ao cosmos como

membros da comunidade da vida. É verdadeiramente ecumênico quem é aberto a tudo o que é

humano.”2 (BARROS, 2011). Em termos simples, essa palavra quer exprimir o sentido de

Comunhão; sendo assim, quando se trata de Ecumenismo nesse âmbito, quer se referir a

comunhão eclesial de seguimento cristão. Já no aspecto do Macro-Ecumenismo é uma

terminologia que vem lutando para ganhar espaço, é mais comum se falar de Diálogo Inter-

Religioso uma vez que essa expressão perpassa os limites eclesiais cristãos e dizem respeito a

relação com outras religiões: Hinduísmo, Budismo, de Matrizes africanas, etc. Sendo assim,

enquanto uma busca a comunhão eclesial a outra trata do diálogo entre as religiões e é sobre

essa segunda que aprofundaremos no âmbito da teologia.

1.2 SOBRE O DIÁLOGO COM OUTRAS RELIGIÕES

Embora o Ecumenismo esteja hoje na moda3, ele historicamente já sofreu uma série de

fases, sobretudo no campo do diálogo com outras religiões, afinal não se pode negar que

desde os povos antigos existiam práticas religiosas diversas, prova disso é que tanto o Antigo

quanto o Novo Testamentos apontam essa realidade, sobretudo, quando, em favor do

Monoteísmo e do Cristianismo, se fala de outras religiões idolátricas. Em tempos depois “para

1 LÚLIO, Raimundo. Livro do amigo e do amado, 26. Op. cit., p. 652 Entrevista especial com Marcelo Barros (monge beneditino, é biblista, membro da Comissão Latino-americana da Associação Ecumênica de Teólgos/as do Terceiro Mundo - ASETT e assessor nacional das comunidades eclesiais de base e de movimentos populares como o MST. Tem 40 livros publicados no Brasil e outros em outros países como Itália, Espanha e Bélgica)  pelo Instituto Humanitas Unisinos (IHU): “Ecumenismo e macroecumenismo: unidade interior na diversidade de caminhos.” Disponível em <http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/46568-ecumenismo-e-macroecumenismo-unidade-interior-na-diversidade-de-caminhos-entrevista-especial-com-marcelo-barros>.3 FEDERICI, Tommaso. “O Ecumenismo hoje <<está na moda>>”. Expressão extraída do livro “Ecumenismo das Religiões”. Os grandes temas do Cristianismo Moderno. Autores diversos.

Page 4: Teologia Macro Ecumênica

os padres da Igreja, ao menos para os primeiros, religiões são idolatria e perdição”

(FEDERICI, 1971 p. 22), comprovando com isso que havia desde o passado uma preocupação

acerca das diversas religiões, sobretudo no âmbito da defesa da fé.

A abertura para um diálogo inter-religioso apresentou seus passos mais decisivos e

concertos a partir do Concílio Vaticano II, antes disso, porém havia grande resistência no que

diz respeito à relação com outras religiões, por isso, enquanto Teologia das Religiões ela é

recente, “trata-se de um fenômeno típico da modernidade plural, que provoca a ‘crise das

estruturas’, e convoca a ‘sistemas abertos de conhecimento’” (MIRANDA, 1994 apud

TEIXEIRA, 1995 p. 11), e talvez possa ser encarado com maior normalidade daqui pra frente

por consequência da liquidez em que as informações vão se dando, bem como a liberdade de

consciência, nesse aspecto cabe ressaltar a importância da “nova consciência e sensibilidade

em face dos valores espirituais e humanos das novas tradições religiosas e a abertura de novos

canais de conhecimento sobre elas” (ibidem).

2 DENSIDADE TEOLÓGICA E RELEVÂNCIA HISTÓRICA

Embora o interesse teológico pelas religiões tenham surgido pelo aspecto missionário

e por interesses na conversão dos pagãos, o específico de uma teologia das religiões não deve

ser reduzida a possibilidade de salvação dos não-cristãos – afinal a postura que se colocou

frente as missões desde o surgimento do movimento foi com fins a adesão, conversão ou

retorno ao cristianismo pensando no aspecto da salvação – essa área se preocupa com “uma

correta avaliação teológica das diversas tradições religiosas, criando condições para o

exercício de um efetivo diálogo inter-religioso” (ibid. p.12) levando em consideração “o

significado humano e o valor salvífico das religiões enquanto religiões” (GIBELLINI, 1992 p.

546 apud TEIXEIRA, 1995 p.12).

Dentre as vertentes para compreensão do diálogo do Cristianismo com outras religiões

TEIXEIRA (1995 p. 37) apresenta três perspectivas: a exclusivista, a inclusivista e a

pluralista.

A Exclusivista, apoiada no clima favorecido por Trento (Séc. XVI) sustenta uma

visão negativa da história e das outras religiões, apresenta o dado que a única via de Salvação

é, além do conhecimento de Jesus, a adesão, explícita ou implícita, a Igreja e por isso se

evidenciou o axioma “fora da Igreja não há salvação”. Essa defensiva acontece em

contrapartida aos avanços que a modernidade propunha inclusive por consequência da

Reforma Protestante. Essa vertente permanece como preferida dos teólogos católicos até o

Vaticano II (Séc. XX).

Page 5: Teologia Macro Ecumênica

No campo protestante o teólogo de maior destaque entre os que desenvolveram uma

tese sobre essa perspectiva é Karl Barth. Fazendo a distinção entre revelação e religião ele diz

que enquanto na revelação há a irrupção de Deus na história na Pessoa de Jesus que veio para

falar ao homem, na segunda há uma “‘autojustificação’ e ‘auto-santificação’ do homem,

usurpando o chamado gratuito revelador e salvífico de Deus” (ibid. p.p. 41-42).

Para Barth, o cristianismo, enquanto religião (expressão humana e fenômeno histórico) é também marcado pela “incredulidade”; mas enquanto fé, “religião da revelação” é igualmente “a verdadeira religião”. E é verdadeira religião pela presença de Jesus, que constitui o único caminho de acesso ao conhecimento de Deus. (Ibidem p.42)

Barth faz uma distinção muito clara e o resultado da sua teoria é que “fora de Jesus

Cristo não há revelação nem Salvação” (Ibid. p.42).

A linha Inclusivista “aceita que a salvação aconteça nas outras religiões, mas nega-

lhes uma autonomia salvífica, devido à unicidade e universalidade da salvação de Jesus

Cristo” (MIRANDA, 1994 apud TEIXEIRA, 1995 p.45). Percebe-se que diferente da

Exclusivista, ela atribui valor positivo às outras religiões, mas são caminhos de salvação ao

passo que indicam Jesus Cristo como único Salvador. É essa a teoria mais adotada pelos

teólogos católicos. Entre as ramificações da Linha inclusivista se tem a Teoria do

acabamento (com nomes como J. Daniélou, H.U. von Baltasar, e outros) que não desmerece

as outras religiões, no entanto, elas estão incompletas, e a sua completude ou acabamento se

encontra no cristianismo; a Teoria da presença de Cristo nas Religiões (associado ao

pensamento teológico de Karl Rahner) apresenta o aspecto que “as diversas tradições são

portadoras de valores soteriológicos positivos para seus membros, pois nelas e através delas

manifesta-se a presença operativa de Cristo e de seu mistério salvífico (TEIXEIRA, 1995 p.

47).

E a vertente Pluralista em reação contra as duas teorias apresentadas, surge para

contestar a superioridade religiosa cristã, ou seja, nessa perspectiva se enfatiza o aspecto de

que todas as religiões giram em torno de Deus e não mais em torno de Cristo e do

cristianismo, sendo assim, desbancaria o Cristianismo como sendo o “‘único e exclusivo meio

da salvação’ e as religiões não-cristãs aparecem como instâncias legítimas e autônomas de

salvação como religiões verdadeiras e não como um cristianismo diminuído” (TEIXEIRA

1995, p. 59).

Dentre as linhas apresentadas, essa última é a que inquieta a tradição cristocêntrica que

afirma ser Cristo não só a mediação, mas o elemento constitutivo da salvação. A linha

Page 6: Teologia Macro Ecumênica

pluralista possui algumas versões que contestam o fato de ser Cristo a única via de acesso a

Deus, a primeira é de John Hick que rompe com a tradição de que Jesus é o Filho de Deus e a

Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, alega que ouve uma leitura literal do termo Filho de

Deus ao invés de ser viso como metafórico, segundo ele a pessoa de Jesus não é a

exclusividade da Salvação e tampouco a vontade e o amor Divinos se esgotam nele.

Outra versão é a de Paul Knitter que afirma que a permanência de um exclusivismo

eclesiocentrico ou cristocêntrico só atrapalha o diálogo; Sua versão pluralista dá ênfase a

importância do Diálogo inter-religioso e a má interpretação da mensagem de Cristo, que foi,

sobretudo, teocêntrica, não facilita o diálogo. Reconhece que com a abertura para o

ecumenismo por parte do campo católico é um primeiro passo para a superação do

eclesiocentrismo e ainda acredita que Jesus de Nazaré é o símbolo unificante da realização da

sua vontade na história.

Raimundo Panikkar, por sua vez, apresenta sua versão pluralista na perspectiva da

fé, ou seja, ele acredita numa “‘interpenetração recíproca’ entre as religiões, sem colocar em

questão a singular particularidade própria a cada uma delas” (PANIKKAR, 1988 apud

TEIXEIRA, 1995 p. 67). Ele apresenta o enraizamento na fé, uma vez que ela é transcendente

ao passo que a religião (ou crença) é constitutivo da nossa humanidade. Sendo assim, o

encontro das crenças aconteceria na fé ressaltando aquilo que é comum a todos no aspecto

transcendente, exemplificando, Cristo é símbolo da realidade dos cristãos, mas Ele mesmo

não é monopólio dos cristãos, ele está presente em toda religião autêntica.

Ainda, um teólogo que associado ao pluralismo é Hans Kung. Crendo que toda

religião é caminho autêntico de salvação, Kung fala que com o Vaticano II houve uma

mudança daquele desprezo para um “‘respeito fundamental’ que conduz ao diálogo”4. Em seu

parecer o confronto do cristianismo com as outras religiões se dá justamente quando os

cristãos consideram “Jesus Cristo como essencial, normativo e determinante” (Ibidem p. 73).

Propõe em sua teoria uma Teologia Ecumênica das Religiões em favor da paz, crendo num

ecumenismo crítico, que nem absolutista, relativista, ateísta ou inclusivista, mas aberta ao

diálogo. Sendo assim, propõe três critérios que possam se adequar a todas as religiões dentro

do diálogo: Um ético geral de valorização humana e de defesa desta, outro da religião que

permanece fiel a sua lei, a sua origem, ao seu cânone e o terceiro (específico aos cristãos) na

medida em que reconhece o espírito de Jesus e acreditam e vivem sua teoria e prática.

Reconhece, por fim, que a religião deve estar a serviço do humano e se não lutam pelos

4 TEIXEIRA, 1995 p. 72

Page 7: Teologia Macro Ecumênica

direitos dos homens não é digna de fé, em complemento diz que a religião é, sem dúvida, o

pressuposto para a realização do homem.

Essa ultima vertente cria animosidades e grandes discussões, sobretudo, no

cristianismo, pois, priorizando o teocentrimo e desmerecendo os conteúdos da fé que o

cristianismo apresenta corre-se o risco de sacrificar a questão da verdade. Quanto a postura de

alguns teólogos como W. Pannenberg e J. Moltmann, eles afirmam que a fé em Cristo não

impõe limites ao diálogo inter-religioso. João Paulo II na Encíclica Redemptores Missio

aponta justamente os dados de “Cristo como único mediador e a necessidade do diálogo dos

cristãos com outras religiões”5 (ANTONIAZZI, 1993 p. 121) Embora parecendo realidades

contraditórias, alguns teólogos católicos afirmam que “a fé em Cristo, único mediador, exige

a convicção de que Deus não pode deixar de agir em toda história religiosa e humanidade e,

portanto, de esperar do cristão o pleno respeito das outras religiões” (Ibidem).

APRECIAÇÂO E CRÍTICA

Diante do quadro apresentado alguns teólogos pensaram na possibilidade de uma

Teologia Universal das Religiões com a intenção de transcender as identidades religiosas ao

passo que elas todas se integrariam. Contudo essa ideia é problemática porque é impossível

fazer teologia que não seja a partir da experiência de fé específica de um grupo, de um povo e

depois estaremos de certo modo negando a própria revelação espontânea e dinâmica de Deus

na história.

Traçado um caminho sobre as dificuldades e resistências que precederam os primeiros

passos para o diálogo entre as religiões, é difícil ainda hoje estabelecer um perfil (ou linha

teológica) que a Igreja segue. Não desmerecendo a atitude de abertura do Vaticano II, que de

grande modo superou aquele Exclusivismo tradicional, é verdade que o Concílio foi

avançando para a “perspectiva inclusivista da teologia mais recente” (TEIXEIRA 1995, p.

132); talvez ainda falte muito pra que haja de fato um diálogo inter-religioso que perpasse

inclusive o aspecto confessional, mas que esteja em diálogo com o mundo e suas diferentes

instâncias socioculturais, afinal essas não são questões que devem estar isoladas.

Cabe recordar as intenções pelas quais se busca um diálogo. Embora estejamos tão

distantes de um diálogo efetivo e prático as intenções são justamente voltadas pra aquela ideia

que já apontava Hans Kung, da luta pela libertação integral da humanidade, sobretudo os

pobres, marginalizados e sofredores. Além do mais “não deve haver nenhuma abdicação e

5 “Valor Salvífico das Religiões e diálogo inter-religioso” (Pe. Alberto Antoniazzi). CNBB. A Igreja católica diante do pluralismo religioso no Brasil, II (Coleção estudos da CNBB; v. 69).

Page 8: Teologia Macro Ecumênica

irenismo, mas o testemunho recíproco em ordem a um progresso comum, no caminho da

procura e da experiência religiosa, e, simultaneamente, em vista do superamento de

preconceitos, intolerâncias e mal-entendidos” (RMi 56b). Isso é importante, contudo, parece-

nos uma realidade utópica, hoje em dia ainda há a marca de um individualismo e fechamento

muito acentuado, sobretudo por parte dos cristãos. É importante talvez, permanecer, em certo

sentido com o otimismo de Paul Knitter que já vê no Vaticano II um avanço importante para a

ecumenicidade e diálogo inter-religioso, sinais visíveis são os próprios documentos

Conciliares e pós-conciliares, o CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs), o CMI

(Conselho Mundial das Igrejas), e tantas outras expressões que felizmente dão visibilidade a

postura de diálogo e união.

Além disso, embora presente a dificuldade da identidade em detrimento a unidade, que

é uma das questões que muitas vezes dificulta um diálogo efetivo,

[...] a identidade cristã não se afirma pelo fato de ser oposta ou excluir outra religião e sim por viver o caminho do Cristo na comunhão com outras tradições e expressões de fé [...], pois se pode viver uma identidade clara (por exemplo, ser cristã), mas, ao mesmo tempo, a partir de elemento culturais vindo da cultura negra, indígena, ou mesmo espírita” (BARROS 2011)

Somos a favor, em detrimento aos elementos concordantes e discordantes já

elencados nessa apreciação, que na base do diálogo esteja sempre “a luta pela justiça [...], de

compromisso, [isso] não se resume em simples palavras e belas declarações. É [...] encontro

na caminhada da construção de uma nova sociedade.” (SANT’ANA, 1991 p.225), e por isso

não deve haver preferencialismos dessa ou daquela religião, afinal concordamos que há o

valor soteriológico em todas elas (implícito ou explicito do mistério operativo de Cristo)

como diria Karl Rahner, contudo o diálogo entre as religiões é fundamental em vista dum

Reino de dignidade, justiça e união dos homens que merecem o repeito valorização integrais.

Page 9: Teologia Macro Ecumênica

BIBLIOGRAFIA

AQUINO JUNIOR, Francisco de. “Artigos: A Igreja Católica e o Movimento ecumênico: Na celebração dos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II”. Revista Vida Pastoral. Publicado em Novembro-Dezembro de 2012 (pp. 19-24)

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. A Igreja Católica diante do Pluralismo Religioso no Brasil, II/ CNBB. ESP: Ed. Paulinas, 1993. – (Coleção estudos da CNBB; v. 69). Alberto Antoniazzi. “Valor Salvífico das Religiões e Diálogo Inter-Religioso pp. 117-128.

BARCLAY, William. “Palavras Chaves do Novo Testamento”.Volume 1. São Paulo: Vida Nova, 2009. p. 122

BARROS, Marcelo. “Ecumenismo e macroecumenismo: unidade interior na diversidade de caminhos.” Entrevista concedida ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Disponível em http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/46568-ecumenismo-e-macroecumenismo-unidade-interior-na-diversidade-de-caminhos-entrevista-especial-com-marcelo-barros Acesso em 30 de Maio.

FEDERICI, Tommaso. “Ecumenismo das Religiões - Introdução”. – Petrópolis-RJ: Vozes 1971. – (Coleção Os Grandes Temas do Cristianismo Moderno/4).

JOÃO PAULO II. Encíclica Redemptores Missio. Petrópolis: Vozes 1991

LÚLIO, Raimundo. “Livro do amigo e do amado”, 26. Op. cit., p. 65

SANT’ANA, Julio H. de, “Ecumenismo e Libertação: reflexões sobre a relação entre a unidade cristã e o Reino de Deus”. Tomo XIV. Série IV: A Igreja, Sacramento de Libertação. ed. 2. Tradução de Jaime A. Clasen. Vozes: São Paulo. 1991.

TEIXEIRA, Faustino. “Teologia das Religiões: uma visão panorâmica”. – São Paulo: Paulinas, 1995. – (Coleção caminhos de diálogo)

VATICANO II, Documentos do. Constituições, Decretos e Declarações. – Petrópolis-RJ: Vozes 1966. – ed. bilíngue. Orientador: Frei Boaventura Kloppenburg, OFM. Coordenador: Frei Frederico Vier, OFM. (Lumen Gentium pp.41-43. Unitatis Redintegratio pp. 301-327. Nostra Aetate pp. 613-621).

VERCRUYSSE, Jos. Introdução à Teologia Ecumênica. – São Paulo: Loyola, 1998. – (Coleção Introdução as Disciplinas Teológicas – IDT). Tradução de Orlando Soares Moreira.