Cartilha de orientações sobre a greve dos agentes penitenciários
TEMAS PENITENCIÁRIOS 1 e 2-série 3-DGSP
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8/14/2019 TEMAS PENITENCIRIOS 1 e 2-srie 3-DGSP
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Publicaes
Temas Penitencirios 1 e 2 - Srie 3- Sumrio
OS TEMPOS E O TEMPO DA REFORMA
LUS DE MIRANDA PEREIRA
RESUMO: O autor, funcionrio dos Servios Prisionais de 1971 a 1986, funcionrio do Instituto de
Reinsero Social e seu primeiro presidente e actual Director Geral dos Servios Prisionais, procede
a uma resenha histrica do sistema prisional portugus, reflectindo sob as alteraes imprimidas
pelas reformas e projectos de reforma que, sobretudo a partir do ano de 1936, tm emergido no
nosso contexto. Percorrendo as ltimas dcadas, relembram-se problemticas e dificuldades vividas
sob a perspectiva crtica de algum que enriquece a formao de base na rea do Direito com a
experincia enquanto tcnico do sistema execuo das penas
INTERVENO PSICOLGICA EM MEIO PRISIONAL
CLUDIO JORGE PEDROSA
ISABEL SOFIA TEIXEIRA DIAS
RESUMO: Atravs do presente artigo os autores descrevem as principais funes dos psiclogos
que intervm em contexto prisional, enfatizando as questes relacionadas com a interveno,
avaliao e investigao, tendo como pano de fundo o trabalho desenvolvido na rea da Psicologia
Clnica do Estabelecimento Prisional de Coimbra.
MODELOS EXPLICATIVOS ROBUSTOS DEL COMPORTAMIENTO DELICTIVO E
IMPLICACIONES PARA LA INTERVENCIN.
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RAMN ARCE *
FRANCISCA FARIA
RESUMO: Los modelos que se han mostrado ms operativos y eficaces a la hora de explicar y
abordar el comportamiento criminal son, por una parte, los orientados a perfilar los factores de
riesgo y proteccin (Farrington 1996; Lsell y Bender, 2003), y, por otra, los modelos de
competencia o vulnerabilidad social. Ambos tipos modelos no slo no son incompatibles sino que
pueden resultar complementarios. Para dar cabida a esta complementariedad se ha recurrido a dos
paradigmas: el paradigma de no-modelo (Arce y Faria, 1992) y el paradigma de dficit
aditivos/acumulativos (Losell et al., 1992). En este trabajo se revisan estos modelos as como los
paradigmas que lo sustentan y se establecen implicaciones para la intervencin. En la intervencin
se diferencia entre factores estticos y dinmicos dentro de una aproximacin multimodal y
multinivel.
ATITUDES FACE AOS RECLUSOS EM GUARDAS PRISIONAIS: IMPLICAES PARA A
FORMAO DO PESSOAL PENITENCIRIO
RUI ABRUNHOSA GONALVES
SANDRA VIEIRA
RESUMO: Neste artigo apresentam-se os resultados da aplicao de uma escala de atitudes em
relao recluso (EARR) a uma amostra de 105 guardas prisionais, procedendo-se de seguida a
anlises em funo de variveis socio-demogrficas e profissionais da amostra. Os resultados
salientam as boas qualidades psicomtricas da escala e indicam que so os guardas mais idosos e
com maior nmero de anos de servio que expressam uma atitude mais positiva face aos reclusos.
Por outro lado, verifica-se a existncia de uma correlao negativa mas no significativa entre o
grau de habilitaes literrias e uma atitude positiva em relao recluso. Estes resultados so
interpretados luz das necessidades de formao inicial e contnua dos guardas prisionais,
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sugerindo-se a introduo da tcnica de anlise dos incidentes crticos como estratgia para a
mudana de atitudes e comportamentos nos guardas prisionais. Implicaes para o tratamento
penitencirio e o clima interno das prises so, por fim, referidas.
DIREITO SADE EM RECLUSO
JOO LUS DE MORAES ROCHA
RESUMO: Atravs do presente artigo, o autor expe a sua viso em torno de questes como a
ordem jurdica nacional, as polticas do direito sade no panorama europeu e o direito sade em
recluso. Numa fase final, d conta de algumas das preocupaes dos destinatrios do direito
sade em recluso, com base nos resultados de estudos empricos, ainda no acessveis ao
pblico, pois em fase de redaco.
PRISES: DA INTERVENO INSTITUCIONAL DESINSTITUCIONALIZAO DAS
INTERVENES
HERNNI VIEIRA
RESUMO: Ultrapassada a inicial euforia face s potencialidades regeneradoras do sistema
prisional, seguiram-se verdadeiras ondas de desnimo potenciadoras das vozes do conformismo
securitrio, contrabalanadas, contudo, pelas investidas interventivas que gradualmente foram
ganhando terreno e autonomia no espao intra-muros. E se verdade que as resistncias iniciais
entrada de profissionais de fora se encontram actualmente esbatidas, no menos verdade que
se verifica a pouco e pouco um movimento no sentido inverso: o da transposio da priso para a
comunidade. Assiste-se, assim, viragem de uma era focada nas intervenes em meio
institucional, para uma nova era em que a priso e os seus produtos so devolvidos ao centro da
vida comunitria: a da sua desinstitucionalizao.
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SOB O SIGNO DA ANGSTIA E DO PODER... O SACRIFCIO DO CORPO...
Avaliao do Locus de Controlo em Reclusos Auto-mutilados
ALEXANDRA FRECHES DUQUE
PEDRO GANTE NEVES
RESUMO: O comportamento de auto-mutilao representa um grande impacto para a vida do
paciente que se mutila; contudo no possvel encontrar um consenso entre os autores no que diz
respeito s causas do comportamento de auto-mutilao. Embora com caractersticas anlogas, os
comportamentos de auto-mutilao em meio prisional parecem revestir-se de particularidades
resultantes das caractersticas do meio em que se encontram. O presente artigo descreve os
resultados obtidos no estudo comparativo entre reclusos com histria de comportamento de auto-
mutilao (30 sujeitos) e reclusos sem histria de auto-agresso (30 sujeitos), que pretendeu avaliar
a importncia do locus de controlo na facilitao destes comportamentos. Assim, o presente trabalho
evidenciou diferenas entre os grupos, com significado estatstico, associando a histria de
comportamentos de auto-mutilao a um locus de controlo interno.
TOXICODEPENDNCIA EM AMBIENTE PRISIONAL:
TRATAMENTOS ADOPTADOS NO E. P. PAOS DE FERREIRA
AMLIA BENTES
SARA MALHEIRO
RESUMO: O presente artigo traduz uma reflexo em torno do fenmeno da toxicodependncia e
das respostas encontradas para lhe fazer face, retractando as experincias adquiridas no mbito da
interveno desenvolvida nos servios clnicos do Estabelecimento Prisional de Paos de Ferreira
A PRISO NO FEMININO: PROJECTO SER_DONA DE ? (ALFA) A O (OMEGA)
CARLA PAIVA
MNICA LOPES
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RESUMO: Tendo como destinatrias mulheres que se encontram detidas nos estabelecimentos
prisionais de Vila Real e Castelo Branco, o projecto Ser Dona de a (alfa) a O (omega) uma
iniciativa da Liga Portuguesa de Profilaxia Social (LPPS) e est a ser promovido pela Comisso para
a Igualdade dos Direitos das Mulheres (CIDM). Almejando esbater os desequilbrios de gnero que
ainda se verificam no acesso a oportunidades de vida, e que so potenciados pela situao de
recluso, desenvolver-se-o estratgias interventivas em contexto individual, de grupo e
comunitrio, mantendo como objectivos centrais a adaptao ao contexto prisional das mulheres
que se encontram numa fase inicial do cumprimento da medida privativa de liberdade (grupo a) e a
reinsero social daquelas que esto prestes a regressar vida em liberdade (grupo O). Atravs
deste artigo pretende-se proceder a uma apresentao breve do programa, cujos resultados sero
discutidos numa fase posterior.
EST ALGUM A FORA?
Reflexes sobre o trabalho oficinal na priso
DIOGO DANTAS
RESUMO: Este artigo retrata a experincia do responsvel das oficinas dum E.P. acabado de
estrear. mencionado todo o processo, desde a planificao e relaes iniciais de trabalho, at
consolidao como elemento de formao moral e humana, de reinsero individual e de
preparao para a vida activa. A vivncia diria ao lado das reclusas, para um licenciado em
economia, foi fonte de aprendizagem pessoal e, acima de tudo, de contnuas observaes e
vivncias. As concluses sobre o funcionamento do espao oficinal, evidenciam enormes
potencialidades teraputicas e formativas.