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REVISTA BRA 2012 © WWF-Brasil / Bento Viana 9912288227 WWF Brasil /2011-DR/BSB

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Esta revista que você tem em mãos é impressa em papel com certificação FSC, o selo verde mais reconhecido em todo o mundo.

Isto significa que ele é produzido de maneira ecologicamente correta – a partir de manejo florestal adequado – e socialmente justa, ou seja, respeitando direitos sociais e trabalhistas e garantindo a segurança dos seus trabalhadores. Com o novo papel, ganhamos em qualidade e em sustentabilidade. E o planeta ganha mais

Ajude a nomear nossanova revistaAo completar 15 anos de trabalho no país, o WWF-Brasil retoma a publicação de sua revista. Ela trará informações sobre nossos projetos no Brasil e outros locais pelo mundo, dicas de sustentabilidade, atividades para crianças e um pôster exclusivo. O material será enviado pelo Correio ou por e-mail, e poderá ser acessado pela Internet.

C o m f o r m a t o r e n o v a d o e apresentação moderna, a revista precisa de um novo nome. Por isso contamos com seu apoio nesta campanha. Para votar em uma lista de possibi l idades, acesse o endereço:

WWW.WWF.ORG.BR\ESCOLHAONOME.

O prazo se encerra em 20/04/2012. Participe!

A revista trimestral é mais uma maneira de contar a vocês, nossos afiliados, sobre o nosso trabalho na conservação do meio ambiente e em p r o l d o d e s e n v o l v i m e n t o sustentável. Se vocês espalharem para seus familiares e amigos, criaremos uma rede cada vez maior de pessoas em defesa do nosso maior patrimônio: a natureza.

Papel certificado: o planeta ganha mais.

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31 de março • 20h30 31 de março • 20h30 APAGUE AS LUZES POR 60 MINUTOSAPAGUE AS LUZES POR 60 MINUTOS

Participe da Hora do Planeta 2012 e venha fazer a diferença na luta contra o aquecimento global. Ajude o WWF-Brasil a espalhar ainda mais essa mensagem. Acompanhe o site da

Hora do Planeta para dicas de como tornar seu dia a dia mais sustentável. Faça sua parte e incentive seus amigos a fazer o mesmo.

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O Brasil passou os últimos três anos se debatendo com um ataque afrontoso ao Código Florestal Brasileiro, uma legislação que vem se consolidando ao longo dos últimos 78 anos com diversas atualizações e avanços para proteger as florestas do país.

Em 2011, a Câmara dos Deputados aprovou uma proposta de alteração do Código Florestal, apresentada por uma comissão de deputados da bancada ruralista, que representa um retrocesso na legislação ambiental do país. O documento então foi para análise do Senado, que fez modificações superficiais no texto e que não resolveram os retrocessos de fundo contidos no projeto original.

De olhos e ouvidos bem fechados ao clamor popular – representado por um sonoro “não às alterações” por parte de 85% da população brasileira, de acordo com pesquisa do Instituto Datafolha –, uma parte dos parlamentares pretende seguir em frente.

O texto modificado no Senado voltou para a Câmara onde deveria ter sido votado ainda no ano passado, mas devido à pressão popular a votação foi

adiada para os dias 06 e 07 de março 2012 ocorrendo então um novo adiamento, agora indefinidamente, devido as grandes manifestações populares pelo "Veta, Dilma!" em 25 estados brasileiros e no Congresso Nacional em Brasília realizadas nesses mesmos dias.

Este adiamento foi comemorado como uma verdadeira vitória por nós do WWF-Brasil e pelo Comitê Brasil em D e f e s a d a s F l o r e s t a s e d o Desenvolvimento Sustentável, do qual fazemos parte. Estamos desde o início de 2011 organizando diversas manifestações, campanhas, palestras e mesmo atuando junto a deputados, senadores e à própria presidente Dilma solicitando que o texto atualmente proposto não seja votado.

Entenda porque o WWF-Brasil é contra a proposta de alteração do Código Florestal

Para o WWF-Brasil a proposta de alteração do Código Florestal ameaça o capital natural necessário para o fornecimento de recursos naturais que garantem nosso desenvolvimento social e econômico.

Na defesa das florestas, cada vitória é um grande passoMais uma vez a pressão popular consegue adiar a votação do projeto que propõe a alteração do Código Florestal Brasileiro e compromete nossas florestas e ecossistemas.

Edição 01 • Ano 1 • Março de 2011©

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EXPEDIENTEMarço 2012-03-08 • Volume 1, número 1

Secretária GeralMaria Cecília Wey de Brito

Superintendente de Comunicação e EngajamentoRegina Cavini

ContribuiçãoAldem Bourscheit, Alexandre Augusto, Ana Kátia, Erico Teixeira, Jorge Eduardo Dantas, Josiane Valeriano, Lígia Paes de Barros, Silvia Xavier, Waldemar Gadelha e Warner Bento Filho

EditoraçãoCarlos Eduardo Peliceli

Serviço de atendimento ao afiliado

0300-789-5652www2.wwf.org.br

WWF-BrasilSHIS EQ QL 6/8 • 71620-430

BRASÍLIA-DFWWF.ORG.BR

Comentários? Envie email para [email protected] assunto

REVISTA

Próximos passos:

A campanha pelo veto ao projeto de alteração do Código Florestal vai intensificar suas atividades de mobilização e esclarecimento da sociedade sobre esse atentado às florestas brasileiras e aos recursos hídricos nacionais.

As cerca de 200 entidades envolvidas no Comitê Brasil em Defesa das Florestas entendem que o projeto não pode ser votado pelo Congresso Nacional. O Brasil pode apresentar outras saídas institucionais para esse impasse que não necessariamente os projetos que atacam as florestas. O

O que está sendo proposto e que não concordamos:

• Anistia desmatamentos ilegais e elimina as florestas preservadas de Reserva Legal ao isentar todos os imóveis até 4 (quatro) módulos fiscais pela integridade da área.

• Torna desmatamentos, inclusive em beiras de rios, topos de morros e outras Áreas de Preservação Permanente (APPs), mesmo que a prática seja crime ambiental desde a entrada em vigor da Lei 9.605/1998 em “área rural consolidada”;

• Criação de camarões passa a ser permitida em apicuns (áreas marginais aos manguezais), reduzindo a área de proteção ambiental e anistiando ocupações ilegais ocorridas até a data da entrada em vigor da lei;

• Elimina APPs em lagoas naturais com menos de um hectares de lâmina d´água, encolhendo área de proteção e autorizando desmates em áreas de preservação permanente;

• Reduz pela metade a reserva legal em propriedades rurais nos estados com mais de 65% de sua área em unidades de conservação e terras indígenas, podendo valer para autorizar novos desmatamentos e estimulando as chamadas “UCs de papel”;

• Anistia a recomposição de reservas legais em imóveis com até 4 módulos fiscais, reduzindo a proteção de florestas nativas e o fornecimento de serviços ambientais, além de beneficiar quem infringiu a lei.

poder público pode formular e implementar uma série de medidas articuladas entre si visando a regularização e implementação da lei atual do Código Florestal.

A mobilização da sociedade na campanha "Veta, Dilma!" foi e ainda é fundamental para garantirmos o apoio que a presidente Dilma Rousseff p r e c i s a p a r a c u m p r i r s e u s compromisso de proteger o meio ambiente nacional.

A melhor alternativa seria a regulamentação da legislação em vigor e a implementação de um pacote de medidas contundentes para apoiar ações do setor de meio ambiente para a produção agrícola sustentável e fortalecimento da agricultura familiar, o que impediria o retrocesso representado pelos projetos em tramitação e colocaria o Brasil na rota d o d e s e n v o l v i m e n t o c o m sustentabilidade.

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Caro amigo, cara amiga,

O ano de 2012 é importante para o meio ambiente no Brasil. Apenas no primeiro semestre temos duas importantes ocasiões, uma que coloca em risco nosso patrimônio natural e outra que nos abre novas possibilidades na batalha pela conservação da natureza.

A primeira é a votação na Câmara dos Deputados do projeto que altera o Código Florestal do país colocando em risco nossas florestas e ecossistemas. A outra é a conferência da ONU, Rio +20, que acontece no Brasil em junho e que é um momento de debater novos caminhos para uma economia que respeite o meio ambiente e uma melhor governabil idade das questões ambientais. O WWF-Brasil, claro, está totalmente engajado nesses debates e contar com o seu apoio é fundamental.

O novo formato dessa revista é justamente uma iniciativa para nos aproximarmos da sociedade brasileira e engajar pessoas para apoiarem a nossa missão de forma que cada uma delas, inclusive você,

EDITORIAL

Regina Cavini

Regina CaviniSuperintendente de Comunicação

também seja um multiplicador. Queremos cr iar espaços de informação que sejam úteis no dia a dia para você se sentir parte da nossa organização, dos nossos desafios e das nossas conquistas.

Especialmente nesta edição, peço que você dê sua contribuição, escolhendo um nome para esta nossa nova revista. Acesse o site www.wwf.org.br/escolhaonome e escolha um dos 5 nomes que já foram pré-selecionados por nossos colaboradores.

Meu nome é Regina Cavini, trabalho no WWF Brasil desde 2004 e, como superintendente de Comunicação e Engajamento, gostaria de reforçar que suas contribuições e comentários são sempre bem-vindos, além de agradecer a vocês por estarem ao nosso lado, acompanhando e apoiando nossas empreitadas.

Abraço,

É LEI!O ano de 2012 marca o começo do fim dos lixões brasileiros. Este ano, todos os municípios do país precisam apresentar um plano para acabar com os lixões e implementar a coleta seletiva. É uma exigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que foi aprovada depois de tramitar por 20 anos no Congresso Nacional. O WWF-Brasil trabalha para ajudar prefeituras, catadores de materiais recicláveis, consumidores e indústria a se adaptarem à nova lei, que traz inúmeros avanços para o manejo de resíduos sólidos. Em parceria com o Banco do Brasil, a Fundação Banco do Brasil e a Agência Nacional de Águas, o WWF-Brasil desenvolve o programa Água Brasil, que inclui ações de coleta seletiva, reciclagem e consumo responsável.

“Estamos desenvolvendo experiência e conhecimentos para serem replicados para todos os municípios brasileiros, para que os resíduos deixem de ser um problema ambiental e passem a ser uma oportunidade de trabalho e renda para os catadores”, adianta o coordenador do programa Educação para Sociedades Sustentáveis do WWF-Brasil, Fábio Cidrin. A PNRS pode mudar profundamente os sistemas de geração, destinação e reaproveitamento do lixo. Uma de suas principais inovações é definir que a responsabilidade sobre o resíduo é de todos: governo, empresas e cidadãos. As regras dividem a responsabilidade entre os elos dessa cadeia, das fábricas ao destino final. Os municípios, por exemplo, ganharam obrigações como banir lixões e implantar coleta seletiva. A lei consagra o papel das cooperativas de catadores na gestão do resíduo sólido, com previsão de apoio financeiro, e obriga a chamada “logística reversa”, ou seja, o retorno de embalagens e outros materiais ao fabricante após seu consumo e descarte. Também há um capítulo focado em educação ambiental e informação, destinado a aperfeiçoar a divulgação sobre a implantação e importância da política.

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NO MUNDO

No cenário internacional não somente o ambiente, mas também a reputação brasileira como país líder na questão ambiental está seriamente ameaçada. O mesmo país que sedia a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável no Brasil (Rio+20) em junho de 2012, está por aprovar uma legislação ambiental que favorece o desmatamento da Amazônia e de outras regiões de importância global.

O WWF-Brasil e outras entidades civis brasileiras estão mobilizadas para que a

Ajude-nos a vencer essa luta

presidente Dilma Roussef honre suas promessas de campanha eleitoral e vete integralmente a proposta, uma vez que resulta em mais desmatamento ou anistia para quem descumpriu a lei. Apesar da votação superlativa que o projeto recebeu no Congresso, sua tramitação e conteúdo não refletem os anseios dos brasileiros, da comunidade científica e de inúmeras entidades classistas, como Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Via Campesina Brasil, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) e diversos cientistas, órgãos de pesquisa e movimentos de pescadores, estudantes e da população em geral.

O Brasil é um país megadiverso, detém 12% da água doce do planeta, tem um modelo agrícola muito dependente do bom estado dos recursos naturais e, frente à ameaça climática que se agiganta no horizonte, é fundamental que sugestões da sociedade civil e da comunidade científica sejam finalmente incorporadas ao projeto. Afinal, ele pode se tornar positivo e estratégico para o futuro do país.

Junte-se ao movimento Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, no qual o WWF-Brasil tem ativa participação, e que vem atuando em todos os campos para defender o nosso Código. Desde do início de 2011, temos ido às ruas em campanhas e manifestações em Brasília. Fomos aos gabinetes do governo e dos parlamentares, em um corpo a corpo de convencimento da necessidade de recuar deste ataque ao Código,

Fomos às redes sociais, interagir com os milhares de brasileiros que entendem que esta campanha é em defesa de um Brasil sustentável e contra a destruição do nosso imenso capital natural. Conseguimos levar nossa mensagem ao mundo, que ecoou sobre o Palácio do Planalto por meio da campanha #vetadilma. Milhões de e-mail foram enviados de todos os lugares do planeta para os gabinetes do Palácio, exigindo que a presidente cumpra as promessas de campanha, de vetar mecanismos nefastos da nova lei.

Entraremos agora em uma nova fase da campanha pela proteção de nossas florestas onde estaremos propondo, junto com outras organizações, a correta regulamentação do atual Código Florestal. Contamos com sua ajuda para continuarmos a defender nossas florestas e unir-se a nós no coro: Veta Dilma!

wwf.org.br/vetadilma • www.florestafazadiferenca.org.br

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RINOCERONTES QUE VOAM

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RINOCERONTES QUE VOAM

Em 2011, diversos veículos de imprensa pelo mundo divulgaram fotos de rinocerontes voando pendurados em helicópteros pela África do Sul. Isso mesmo. Imagens completamente improváveis captadas durante a realização de um projeto do WWF no país para salvar rinocerontes negros da extinção.

Das cinco espécies de rinocerontes existente hoje, três correm sério risco de serem extintas. Estatísticas chocantes de parques nacionais da África do Sul mostram que 448 rinocerontes foram mortos por caçadores no país em 2011. Diante desse cenário, o WWF ajudou a

proteger 19 rinocerontes negros os deslocando para um local amplo e seguro. Estes animais foram transportados de helicóptero. O tempo no ar foi de menos de 10 minutos e os animais sedados não sentiram nenhum efeito do voo.

A técnica de deslocamento é relativamente nova e implica na suspensão do rinoceronte dormindo pelos tornozelos para uma curta viagem pelos ares para veículos que aguardam. Anteriormente rinocerontes ou foram transportadas por caminhão sobre pistas muito difíceis, ou por via aérea em uma rede. Este novo procedimento

é mais suave para o rinoceronte e encurta a duração da sua sedação.

"Rinocerontes têm sido uma parte integrante do mundo natural por dezenas de milhões de anos, ea humanidade está causando declínios dramáticos em apenas algumas décadas. Nós podemos mudar o resultado."- Dr. Barney Long, especialista em espécies asiáticas do WWF

Este trabalho foi feito pelo Black Rhino Projeto de Expansão Range (BRREP), uma parceria entre WWF-África do Sul, KZN Wildlife Ezembelo e Cabo Oriental

Parques e Turismo.

Confira as fotos incríveis desse transporte aéreo dos rinocerontes em: www.worldwildlife.org/who/media/press/2011/WWFPresitem24801.html

O WWF tem apoiado a conservação de rinocerontes por quase 50 anos e já ajudou a deslocar 120 rinocerontes negros para sete diferentes áreas até o momento, contribuindo para o aumento da população e segurança. Os esforços da Rede na Ásia e África para salvar a população de rinocerontes são feitos em várias frentes:

• Expandir as áreas protegidas existentes e melhorar a sua gestão, bem como o estabelecimento de novas áreas protegidas

• Melhorar o controle de segurança para proteger os rinocerontes de caça

• Melhorar a aplicação da lei local e internacional para parar o fluxo de chifre de rinoceronte e outros itens de comércio ilegal dos animais selvagens da África para outras regiões do mundo

• Promover bem geridas experiências da vida selvagem baseados turismo que t a m b é m i r á p r o p o r c i o n a r financiamento adicional para os esforços de conservação

Como WWF ajuda a salvar os rinocerontes:

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Mais de 1.200 novas espécies de plantas e de animais vertebrados foram descobertas na Amazônia entre 1999 e 2009, de acordo com o livro Amazônia Viva: uma década de descobertas do WWF. Isso significa uma nova espécie a cada três dias.

Porém, não é tão comum assim descobrir uma nova espécie de macaco, e foi isso que aconteceu na mais recente expedição realizada pelo WWF-Brasil na Amazônia, uma contribuição e tanto para a ciência e a biodiversidade do Brasil. Uma nova espécie de Zogue-zogue, um primata do gênero Callicebus , foi encontrada durante a Expedição Guariba-Roosevelt, promovida pelo WWF-Brasil em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso e a empresa Mapsmut, que visitou quatro unidades de conservação na região noroeste do Mato Grosso.

O pesquisador Júlio Dalponte, que acompanhou a expedição, e pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, ocupam-se, agora, do estudo e descrição da nova espécie, um processo longo e gratificante para os pesquisadores. Para o coordenador do Programa Amazônia do WWF-Brasil, Mauro Armelin, a descoberta de uma nova espécie de mamífero coloca em evidência a importância das unidades de conservação para a proteção das espécies da flora e fauna e também para a pesquisa científica. “O Brasil é uma país megadiverso e é fundamental a conservação dos ecossistemas e das espécies. Precisamos conhecer mais essa riqueza e promover o uso sustentável dos recursos naturais”, afirmou Armelin.

Saiba mais sobre como é realizada uma expedição científica na Amazônia brasileira e qual a importância dessas expedições para a conservação do meio ambiente vendo o vídeo "III Expedição Científica à Terra do Meio", disponível no site do WWF-Brasil em: www.wwf.org.br/videoexpedicao/

Esta expedição retratada no vídeo teve como destino o Parque Nacional da Serra do Pardo, localizado na região da Terra do Meio, no estado do Pará, e foi organizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e WWF-Brasil em parceria com o Museu Emílio Goeldi e apoio do Exército brasileiro.

NOVA ESPÉCIE DE MACACO É DESCOBERTA EM EXPEDIÇÃO

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Criada pelo WWF-Austrália em 2007, a Hora do Planeta surgiu como movimento inspirador de atitudes sustentáveis entre a população e como demonstração às lideranças mundiais de que queremos soluções contra o aquecimento global.

Desde então, o ato de apagar as luzes por uma hora ganhou dimensão global, unindo pessoas, empresas, comunidades e governos em uma única para defender um futuro melhor para todos.

Em 2012, o evento será realizado no dia 31 de março, mas a mobilização já começou. Junte-se ao movimento, visite www.horadoplaneta.org.br e veja como participar. Cada cidadão, entidade, associação ou prefeitura pode criar sua própria ação. Atos que promovam o uso de meios de transporte menos poluentes e a coleta seletiva de lixo, a criação de unidades de conservação, a proteção das nascentes e o cumprimento da legislação ambiental são bons exemplos do que pode ser feito. Assim como em edições anteriores, a página trará histórias e dicas sobre como tomar parte da Hora do Planeta, além de materiais como banners, filmes, cartazes, imagens, papéis de parede, protetores de tela e twibbons para Twitter e Facebook.

No ano de 2011, o Brasil atingiu um novo recorde este ano com a participação de 124 cidades (em comparação com as 98 cidades que aderiram em 2010) e 20 capitais, em todas as regiões. Além disso, mais de 1.948 empresas e organizações participaram do evento. Mais informações em: www.horadoplaneta.org.br

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ESPALHE ESSA IDEIA

APAGUE AS LUZESAPAGUE AS LUZES31/03 • 20h3031/03 • 20h30

HORA DOPLANETAhoradoplaneta.org.brhoradoplaneta.org.br

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No Acre, pequenos agricultores de seis municípios participaram de intercâmbio, promovido pelo WWF-Brasil e pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar do Acre (Seaprof), com o objetivo de aprender com seus conterrâneos como plantar sem agredir o meio ambiente. O objetivo da iniciativa, que contou com 72 participantes, foi mostrar aos produtores propriedades agroeco-lógicas e roçados sustentáveis já consolidados.

O agricultor Francisco Nascimento, 37 anos, tem uma propriedade de 32 hectares no município de Feijó (AC) onde produz mandioca para fazer farinha, frutos diversos e também cria peixes. Ele pretende adotar diversas técnicas aprendidas no intercâmbio. “O que mais me chamou atenção foi aprender como produzir sem queimar. Tenho dois hectares degradados que agora vou restaurar, dividindo o terreno em três áreas, fazendo rodízio para o solo se recuperar utilizando o plantio da mucuna”, disse. Com os intercâmbios, os produtores aprendem na prática como devem fazer e podem voltar para sua cidade e espalhar a ideia. Assim, uma forma mais sustentável de se plantar vai ganhando cada vez mais adeptos.

Flávio Quental, analista de conservação do WWF-B r a s i l , a p o n t o u q u e o s a p r e n d i z a d o s proporcionados pelas visitas de campo já poderão ser colocados em prática pelos participantes. “Eles viram que é perfeitamente possível produzir em uma propriedade pequena, de 10 a 15 hectares, sem utilização do fogo e sem uso intensivo de produtos químicos, gerando renda suficiente para sustentar uma família com condições dignas de vida”, afirmou.

PRODUTORES TROCAM EXPERIÊNCIAS SOBRE PLANTIO SUSTENTÁVEL

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DICAS DE SUSTENTABILIDADE Sabemos que a conservação dos recursos naturais depende não só de políticas públicas e ações de larga escala – mas também de práticas cotidianas, daquelas que realizamos dentro de casa e podem ser compartilhadas e divididas com nossos amigos, vizinhos e familiares. Por isso, o WWF-Brasil separou algumas dicas simples, que você pode colocar em prática sem muito esforço, e que fazem a diferença.

• Use sacolas feitas de folhas de jornal no lugar das sacolas de plástico. Para fazer, pegue uma folha de jornal, dobre uma página no meio, marque a dobra e volte; dobre de novo a página de forma que a folha de jornal fique quadrada. Então una as duas pontas

Maria Cecília Wey de Brito é a nova secretária-geral do WWF-Brasil desde novembro de 2011. Maria Cecília, ou Ciça, como é conhecida, tem uma longa história na batalha em defesa do meio ambiente – ela atua na área há mais de 25 anos e já ocupou importantes posições nos governos Federal e do Estado de São Paulo. É mestre em Ciência Ambiental e engenheira Agrônoma pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP). Wey de Brito vem do Ministério do Meio Ambiente, onde

CONHEÇA NOSSA EQUIPEfoi Secretária de Biodiversidade e Florestas, e entrou no WWF-Brasil como coordenadora do Programa Mata Atlântica.

“Para chegar aonde chegou - 15 anos de trabalho sério e efetivo na promoção da conservação ambiental e

“Assumir a secretaria-geral do WWF-Brasil é uma grande satisfação e também uma enorme responsabilidade”, afirmou a CEO.

do desenvolvimento sustentável, a organização exige muita dedicação e comprometimento. Ao ocupar essa posição, firmo um compromisso de não medir esforços para que o WWF-Brasil continue ultrapassando os obstáculos que surgirem e alcance muitos êxitos como forma de contribuirmos para um meio ambiente saudável para todos, no presente e no futuro”, completou Maria Cecília.

opostas do jornal fazendo um triângulo. Depois leve uma ponta do triângulo até seu lado oposto e faça o mesmo do outro lado. Depois coloque a ponta de cima do triângulo dentro da abertura do lado que você dobrou por último. Faça a mesma coisa do outro lado. Está pronto, um saquinho de lixo feito de papel, bom para descartar especialmente lixo seco e você pode abrir mão do saquinho plástico que pegava no supermercado.

Veja mais “Dicas Verdes” em nosso site www.wwf.org.br/participe/dicas/

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PARA PANDINHAS

Ligue os pontos!

Neste ano de 2011, o WWF-Brasil deu início a um grande programa para conservação de recursos naturais. No campo, o programa trabalha com produtores rurais para proteger nascentes, desenvolver boas práticas agrícolas e proteger florestas, entre outras ações. O programa Água Brasil atua para aliar produção rural com preservação da natureza. As ações se concentram em microbacias de rios localizadas no Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga e Pampa.

No meio urbano, a iniciativa visa disseminar o conceito e a prática do consumo responsável e estimular a mudança de hábitos e atitudes em relação à produção e ao destino de resíduos sólidos. O programa atua em cinco cidades brasileiras, representativas das cinco regiões geográficas, apoiando prefeituras e organizações de catadores de materiais recicláveis: Belo Horizonte (Região Sudeste), Caxias do Sul (Região Sul), Natal (Região Nordeste), Pirenópolis (Região Centro-Oeste) e Rio Branco (Região Norte). Este é o Programa Água Brasil, concebido pelo Banco do Brasil e desenvolvido em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e com a Fundação Banco do Brasil, com o objetivo de disseminar práticas sustentáveis no campo e na cidade. O Água Brasil visa, ainda, buscar o aperfeiçoamento dos critérios socioambientais na análise de crédito e investimentos e a implementação de modelos de negócios sustentáveis.

PARCERIA PARA A SUSTENTABILIDADE

Sobre o poster do mêsEspécie abundante no Cerrado e indicativa certeira de água, os buritis (Mauritia flexuosa) desta foto estão emoldurando a vereda do rio Itaguari, no interior do Parque Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA). A fartura de frutos ricos em vitaminas, cálcio, ferro e proteínas alimentam cutias, capivaras, antas, araras e também as populações, que os transformam em doces, sucos, licores e sobremesas incomparáveis. A folhagem é aproveitada para artesanato, como bolsas, tapetes, toalhas de mesa, cobertura de moradias e móveis. foto: WWF-Brasil / Bento Viana. P a r a s a b e r m a i s s o b r e n o s s o t r a b a l h o n o C e r r a d o , v i s i t e www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/cerrado/Foto: Bento Viana/ WWF-Brasil

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