Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

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Tecnologias para Wireles Tecnologias para Wireles LAN LAN (IEEE 802.11) (IEEE 802.11) Edgard Jamhour

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Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11). Edgard Jamhour. Padrões IEEE para Wireless. Rádio-freqüência: Normatizados pelo IEEE, nos grupos do comitê 802, especificamente: 802.11 – Normatiza a comunicação em rede local sem fio WLAN. - PowerPoint PPT Presentation

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Tecnologias para Wireles LANTecnologias para Wireles LAN(IEEE 802.11)(IEEE 802.11)

Edgard Jamhour

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Padrões IEEE para WirelessPadrões IEEE para Wireless

• Rádio-freqüência: – Normatizados pelo IEEE, nos grupos do comitê 802,

especificamente: 802.11 – Normatiza a comunicação em

rede local sem fio WLAN. 802.15 – Redes locais pessoais WPAN e

sua interoperabilidade com WLAN 802.16 – Redes metropolitanas de acesso

sem fio WMAN 802.20 – Redes de acesso sem fio com

usuários móveis - proposta

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Wireless LANWireless LAN

• WLAN (WiFi): Família 802.11x:

Sub-grupo Freqüência Velocidade Alcance típico (interno)

802.11a 5 Ghz 54 Mbps 20 m

802.11b 2,4 Ghz 11 Mbps 40 m

802.11g 2,4 Ghz 54 Mbps 40 m

802.11n 2,4 Ghz 500 Mbps Em estudo

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Outros padrões IEEE 802.11xOutros padrões IEEE 802.11x

802.11e – Características de QoS no nível MAC, melhor gerenciamento de banda e correção de erro

802.11f – IAPP – Inter-Access Point Protocol 802.11h – Espectro de freqüência e potência

de transmissão em 5Ghz na Europa 802.11i – Melhorias na segurança – inclusão

do AES (Advanced Encryption Standard)

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Padrões IEEE 802.11xPadrões IEEE 802.11x

• Define duas formas de organizar redes WLAN:– Ad-hoc:

• Apenas computadores computadores isolados que formam uma rede Workgroup.

– Infra-estrutura:• Computadores e um Access Point que

permite a integração desses computadores com uma rede fixa.

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Ad-HocAd-Hoc

AD-HOC

Rede wireless isolada

• Ad-hoc:– Sem estrutura pré-definida.– Cada computador é capaz de

se comunicar com qualquer outro.

– Pode ser implementado através de técnicas de broadcast ou mestre escravo.

– Também chamado de IBSS: Independent Basic Service Set.

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Infra-estruturaInfra-estrutura

INFRA-ESTRUTURA

Linha Física

Ponto de acesso

Rede wireless integrada a uma rede física

• Infra-estrutura:– Os computadores se

conectam a um elemento de rede central denominado access point.

– Uma WLAN pode ter vários access points conectados entre si através de uma rede física.

– Funciona de maneira similar as redes celulares.

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Rede WLAN com Access PointRede WLAN com Access Point

• ESS: (Extended Service Set) – Conjunto de BSS com áreas de cobertura sobrepostas.

• Toda comunicação é feita através do Acces Point• A função do access point é formar uma ponte entre a rede wireless e a rede

física.

– Esta comunicação de WLAN é chamada de infra-estrutura.

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IEEE 802.11 e Modelo OSIIEEE 802.11 e Modelo OSI

• O padrão WLAN pertence a família IEEE 802.x.

• Como os demais membros dessa família, a WLAN define o funcionamento da camada física e da subcamada MAC.

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Camada Física (IEEE 802.11)Camada Física (IEEE 802.11)

• A camada Física é responsável pela transmissão dos dados.

• Duas técnicas são possíveis:– Transmissão por RF:

• Utiliza a faixa de freqüência entre 2.4 - 2.4835 GHz • O sinal pode ser interceptado por receptores

colocados fora do prédio.

– Transmissão por pulsos de Infra-Vermelho• Utiliza faixas de 300 - 428,000 GHz • Mais seguro, mas é afetado pela luz do sol e por

obstáculos.

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Transmissão por RFTransmissão por RF

• A transmissão por RF utiliza uma faixa que é reservada no mundo inteiro:– Faixa reservada para aplicações industriais,

médicas e de pesquisa.

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Modulação IEEE 802.11Modulação IEEE 802.11

• Banda Passante Disponível (2,4GHz):– Aproximadamente 80 MHz

• Dois modos de modulação são especificados:– DSSS: Direct Sequence Spread Spectrum– FHSS: Frequency Hoped Spread Spectrum

• Na especificação 802.11 dois modos de modulação podem ser utilizados FHSS ou DSSS.

• Para a especificação 802.11b somente o modo DSSS é utilizado.

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CHIPPING ...CHIPPING ...

• Técnica para tornar o sinal mais robusto em relação ao ruído.– Cada bit é representado por um símbolo (CHIP),

contendo vários bits.– A redundância do sinal permite verificar e compensar

erros.– A redundância permite distribuir melhor o espectro de

potência do sinal.

Seqüência de bits de dados Seqüência de Símbolos

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Técnicas de Modulação UtilizadasTécnicas de Modulação Utilizadas

BPSK

(Binary Phase Shift Keying ):

Utiliza símbolos de 11 bits

(1 símbolo = 1 bit de dados).

Taxa de transferência 1 MSps = 1 Mbps (Msps: milhão de símbolos por segundo)

QPSK (Quadrature Phase Shift Keying)

Utiliza símbolos de 11 bits (1 símbolo = 2 bits de dados)

Taxa de transferência 1 MSps = 2 Mbps

CCK (Complementary Code Keying)

Utiliza símbolos de 8 bits, transmitidos em conjuntos de 64 palavras.

A taxa de transmissão é de 1.325MSps.

Os símbolos pode representar :4 bits de dados: 5,5 Mbps

8 bits de dados: 11 Mbs.

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Representação da InformaçãoRepresentação da Informação

• Cada bit de informação é combinado com um número pseudo randômico (PN – Pseudo-random Numerical Sequence) através de uma operação XOR.

• O resultado então é modulado para transmissão em RF.

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Recepção da InformaçãoRecepção da Informação

• Na recepção, o PN é retirado para recuperar o sinal original. O XOR com o número randômico permite retirar interferências somadas ao sinal durante a transmissão.

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Efeito do XOR com o número randômicoEfeito do XOR com o número randômico

• As taxas de transmissão de 1 e 2 Mbps foram inicialmente especificadas. – Estas taxas foram ampliadas para 5.5 e 11 Mbps, recentemente.

• O efeito do XOR é de espalhar o espectro mantendo a potência total do sinal constante. – Deste efeito de espalhamento resulta o nome das técnicas de modulação:

DSSS e FHSS.

XOR

f f

Após o XOR, o espectro de freqüência é maior, mas a potência é constante. Observe que os picos de potência são reduzidos.

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Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS)Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS)

• Utilizada somente na especificação IEEE 802.11.

• A banda passante é dividida em 79 canais de 1MHz, não sobrepostos. – Taxa máxima de transmissão 1 MSps.– 1 ou 2 Mbits/s

• O transmissor deve mudar de canal de acordo com uma seqüência pseudo-randômica– dwell time = 20 ms (tempo máximo numa dada

frequência).

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Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS)Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS)

• Potência máxima a 1 W (mas, o dispositivo deve ser capaz de reduzir sua potência a 100 mW).– Transmissão em NRZ– Quadros definidos de acordo com o padrão da

camada física (PHY), que inclui delimitadores de quadro e CRC de 16 bits.

– Um mecanismos de sincronização distribuído é definido para fazer com que os saltos de frequencia ocorram no mesmo instante.

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Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS)Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS)

• Lista de frequências ordenadas pseudo-randômicas (FCC 15.247)– 78 padrões de frequência organizadas em 3

grupos de 26 padrões cada.• 2042+(b[i]+k) mod 79• onde:

– b[i] é a freqüência de base.» 2042, 2456, 2472, 2447, etc.

– k é o número da sequencia pseudo-randômica.

– Seqüências de um mesmo grupo colidem em média 3 vezes e, no máximo, 5.

• FH permite a co-existência de 26 redes.

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Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS)Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS)

• Nesta técnica, a banda de 2.4GHz é dividida em 14 canais de 22MHz.

• Canais adjacentes sobrepõe um ao outro parcialmente, com 3 dos 14 canais sendo totalmente não sobrepostos.

• Os dados são enviados por um destes canais de 22MHz sem saltos para outras freqüências.

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Canais WLANCanais WLAN

• Observa-se que apesar da modulação DSS definir 14 canais, apenas 3 não são sobrepostos.

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Número de Canais de WLANNúmero de Canais de WLAN

• A faixa de freqüências disponível, 2.4 - 2.4835 GHz (83,5 MHz) permite acomodar até 3 canais WLAN sem sobreposição.

• Ou seja, num mesmo espaço física pode ser estabelecidos até três comunicações simultâneas sem interferência.

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Velocidades de DSSSVelocidades de DSSS

• A especificação 802.11b determina a troca da taxa de transferência dinamicamente dependendo das condições do sinal, de acordo com a tabela abaixo:

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Camada MAC e CSMA/CACamada MAC e CSMA/CA

• Para permitir a construção de redes WLAN com muitos computadores e apenas três canais disponíveis, uma protocolo de controle de acesso ao meio foi definido pelo IEEE 802.11.

• Este protocolo é implementado pela camada MAC, sendo responsável por evitar colisões entre os computadores que utilizam o mesmo canal.

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Algoritmo MACAlgoritmo MAC

• O algoritmo MAC utiliza duas técnicas combinadas:– Carrier Sense Multiple Access with

Collision Avoidance (CSMA/CA) protocol.

– DCF: Distributed Coordination Function.

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CSMA/CACSMA/CA

• O CSMA/CA pode ser resumido como segue:– A) O computador escuta o meio antes de

transmitir.– B) Se o meio estiver ocupado ele seta um

contador de espera com um número randômico.

– C) A cada intervalo que ele verifica que o meio está livre ele decrementa o contador. Se o meio não estiver livre ele não decrementa.

– D) Quando o contador atinge zero ele transmite o pacote.

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Distributed Coordination Function: DCFDistributed Coordination Function: DCF

• O IEEE 802.11 é incapaz de determinar se ocorreram colisões. Por isso cada pacote recebido corretamente é verificado pelo receptor.

transmissorreceptor

RTS (Ready to Send)Tamanho do pacote

CTS (Clear to Send)

Pacote de dados VerificaCRC

ACK (Clear to Send)

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Problema do Nó EscondidoProblema do Nó Escondido

• A troca de RTS e CTS é feita para evitar colisões entre nós que estão em regiões de cobertura deferente.

A quer falar com B, mas este está ocupado falando com C.

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Prioridade das Mensagens ACKPrioridade das Mensagens ACK

• SIFS: Short Inter Frame Space.

• DIFS: DCF Inter Frame Space.– ACK: maior prioridade.– Outros frames: devem esperar o DIFS.

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Tipos de FramesTipos de Frames

• Os principais tipos de frames são:– Data Frames:

• Frames para transmissão de dados;

– Control Frames: • São frames utilizados para controle de acesso ao

meio, entre eles estão RTS, CTS e ACK;

– Management Frames: • São frames transmitidos da mesma forma que os

frames de dados, porém com informações de gerenciamento. Estes frames não são repassados para as camadas superiores da pilha de protocolo;

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Formato dos FramesFormato dos Frames

• O formato do frame consiste de um conjunto de campos em uma ordem específica em todos os frames.

• Alguns campos só estão presentes em alguns tipos de frames,dentre eles estão: Address 2, Address 3, Sequence Control, Address 4 e Frame Body.

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Frame Control FieldFrame Control Field

• Este campo está presente em todos os frames transmitidos, tem o seguinte formato:

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Descrição dos CamposDescrição dos Campos

• Protocol Version (2 bits): – versão atual: 0.

• Type (2 bits): – 00: Management, – 01: Control, – 10: Data, – 11: Reservado

• Subtype (2 bits): – Sua interpretação depende do campo tipo.

Pode indicar frames do tipo RTS, CTS, etc.

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Descrição dos CamposDescrição dos Campos

• ToDS/FromDS (2 bits):– 0 0: Uma estração para outra– 1 0: O frame tem como destino o DS (AP)– 0 1: O frame tem como origem o DS (AP)– 1 1: O frame está sendo distribuído de um AP

para outro (WDS)

• More Fragments (1 bit): – O valor 1 indica mais que existem mais

Fragmentos pertencentes ao mesmo frame.

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Descrição dos CamposDescrição dos Campos

• Retry (1 bit): – O valor 1 indica que o frame está sendo retransmitido.

• Power Management (1 bit): – O valor 1 indica que a estação entrará em modo

econômico de energia, 0 indica que estará no modo ativo.

• More Data (1 bit): – Indica se há mais frames a serem transmitidos do AP

para a estação,este campo é utilizado em conjunto com o Power Management para que a estação não entre no modo econômico,

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Descrição dos CamposDescrição dos Campos

• WEP (1 bit): – O valor 1 indica que frame está sendo

transmitido em modo criptografado.

• Order:– Indica se o frame esta sendo transmitido

utilizando uma classe de serviço

• StrictOrder (1 bit): – onde o valor 1 indica que o frame está sendo

transmitido utilizando o StrictOrder (usado quando há fragmentação).

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Endereços MACEndereços MAC

• Endereços 1,2,3,4: Indica endereços IEEE MAC da origem e destino, finais e intermediários.

• O significado destes campos depende da combinação ToDS/FromDS do frame.

• Os possíveis endereços contidos nestes campos são:– DA (Destination Address)– SA (Source Address)– RA (Receiver Address): – TA (Transmitter Address)– BSSID (Basic Service Set Identification)

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Endereços MACEndereços MAC

• DA (Destination Address): – É o endereço do destino final do frame.

• SA (Source Address): – É o endereço de origem do frame, ou seja, da primeira estação a

transmiti-lo.

• RA (Receiver Address): – É o endereço que determina o destino imediato do pacote, por

exemplo, o endereço do AP (Access Point).

• TA (Transmitter Address): – É o endereço que determina a estação que transmitiu o frame, esta

estação pode ser um ponto intermediário da comunicação, por exemplo, um AP (Access Point).

• BSSID (Basic Service Set Identification): – É a identificação da BSS em que se encontram as estações.

Utilizado também para limitar o alcance de broadcasts.

Page 40: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

Endereços MACEndereços MAC

TRANSMISSOR

ACCESS POINT

RECEPTOR

SA: Source Address

DA: Destination Address

RA: Receiver Address

TA: Transmitter Address

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Endereçamento WLANEndereçamento WLANdestino físico

origem física

origem ou destino final1=indo para um AP

1=vindo de um AP

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Riscos de Segurança das Redes WirelessRiscos de Segurança das Redes Wireless

• Redes Wireless são mais inseguras do que as redes físicas:– As informações podem ser copiadas por

dispositivos receptores colocados sem permissão.

– Serviços de rede podem ser retirados (deny of service) por estações que entram na rede sem permissão.

• Ao contrário das redes físicas, os ataques podem ser feitos por indivíduos sem acesso a uma porta de Hub ou Switch.

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WEPWEP

• Para que as redes Wireless possam ser implementadas num ambiente corporativo, o IEEE 802.11 define a implementação de um protocolo de segurança denominado WEP:– Wireless Equivalent Privacy

• O IEEE tem duas versões de WEP definidas:– WEP 1: 64 bits

• Chaves de 40 e 24 bits.

– WEP2: 128 bits• Chaves de 104 e 24 bits.

• WEP 1 já está disponível nos produtos 802.11b, WEP2 ainda não.

Page 44: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

WEP 1WEP 1

• Os princípios do WEP são:– Razoavelmente forte.– Auto-sincronizado (para estações que entram

e saem na área de cobertura)– Computacionalmente eficiente (pode ser

implementado por hardware ou software).– Exportável– Opcional (sua implementação não é

obrigatório em todos os sistemas IEEE 802.11).

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Segurança no WEPSegurança no WEP

• O WEP especifica dois recursos de segurança:• Autenticação• Criptografia

• A criptografia é baseada numa técnica de chave secreta. – A mesma chave é utilizada para criptografar e

decriptografar dados.

• Dois processos são aplicados sobre os dados a serem transmitidos:– Um para criptografar os dados.– Outro para evitar que os dados sejam modificados

durante a transmissão (algoritmo de integridade).

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Transmissão: CriptografiaTransmissão: Criptografia

Chave Compartilhada(40 bits)

Vetor de Inicialização - IV(24 bits)

Chave de 64 bits Gerador de NúmerosPseudo-Randômicos

(RC4)

Dados(plaintext)

XOR

CipherText

Valor de Verificação de Integridade -

ICV(32 bits)

Algoritmo de Integridade(CRC 32)

PRNS(Pseudo-random Number

Sequency

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TransmissãoTransmissão

• 1) O WEP computa o cheksum da mensagem: – c(M) que não depende da chave secreta “K”,

• 2) Usa um “IV” (Initialization Vector) "v" e utilizando RC4 gera um keystream: RC4(v,k).– “IV” é um número que deve ser gerado pelo emissor, o WEP

implementa o “IV” como sendo seqüencial, iniciando do valor 0 sempre que o cartão de rede for reiniciado.

• 3) Computar o XOR de c(M) com o keystream RC4(v,k) para determinar o ciphertext (texto encriptado).

• 4) Transmitir o ciphertext pelo link de rádio.

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Recepção: DecriptografiaRecepção: Decriptografia

Chave Compartilhada(40 bits)

CipherText

Chave de 64 bits

Gerador de NúmerosPseudo-Randômicos

(RC4)

PRNS(Pseudo-random Number

Sequency

IV

Algoritmo de Decriptografia

ICV

PlainText

Algoritmo de Integridade(CRC 32)

ICV

Comparador

Page 49: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

RecepçãoRecepção

• 1) O WEP gera o keystream utilizando o valor de “v”, retirado do pacote recebido, e a chave secreta “k”: RC4(v,k).

• 2) Computa o XOR do ciphertext com o keystream RC4(v,k).

• 3) Checar se c'=c(M') e caso seja aceitar que M' como a mensagem transmitida.

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Overhead no WEPOverhead no WEP

• Os dados realmente transmitidos é composto por três campos:– Dados (criptografado).– Valor de Integridade (criptografado).– Vetor de Inicialização (em aberto).

IV(4 bytes)

Dados(>= 1 byte)

ICV(4 bytes)

criptografado

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AutenticaçãoAutenticação

• A autenticação pode ser de dois tipos:– Open System

• Sistema Aberto, isto é, sem autenticação. • A estação fala com qualquer outra estação da qual receba

sinal.

– Chave Compartilhada (Shared Key)• As estações precisam provar sua identidade para rede antes

de transmitir qualquer informação para outras estações.

• No modo infra-estrutura a autenticação é implementada pelo Access Point.

Page 52: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

AutenticaçãoAutenticação

1. A estação solicitante envia um frame de autenticação para o Access Point ("AP").

2. O AP responde para estação com uma mensagem de 128 bytes denominada challenge text (“CT”).

3. A estação solicitante criptografa o CT com a chave compartilhada e envia para o AP.

4. O AP decriptografa e CT e compara com o que enviou. Se for igual a autenticação é aceita, caso contrário, rejeitada.

Page 53: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

RADIUS e EAPRADIUS e EAP

• RADIUS (Remote Authentication Dial-In User Service) é definido em RFCs do IETF.

• Uma implementação adotada por muitos fabricantes é utilização do padrão RADIUS para efetuar a autenticação dos usuários da rede WLAN– O uso do RADIUS tem por objetivo retirar do dispositivo de rede

a responsabilidade de armazenar informações de verificação de senha.

• Os dispositivos de rede se comunicam com o RADIUS através de um protocolo denominado EAP:– Extensible Authentication Protocol– EAP suporta vários tipos de autenticação: Kerberos, Challenge-

Response, TLS, etc.

Page 54: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

RADIUS/EAP em Redes WirelessRADIUS/EAP em Redes Wireless

suplicantauthenticator

authentication Server

EAPOL: EAP encapsulation over LANSAplicável para LANs do tipo Ethernet, incluindo, WLAN.

Page 55: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

ResumoResumo

EthernetLaptop computer

Bridge

Radius Server

EAPOL-Start

EAP-Request/Identity

EAP-Response/Identity

EAP-Request

Radius-Access-Request

Radius-Access-Challenge

EAP-Response (cred) Radius-Access-Request

EAP-Success

Access blocked

Port connect

Radius-Access-Accept

Access allowed

RADIUSEAPOL

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Autenticação com RADIUSAutenticação com RADIUS

• 1) Cliente WLAN tenta acessar a rede;

• 2) O Access point(autenticador) responde a requisição e pergunta pela identificação;

• 3) Cliente responde a identificação ao Access Point;

• 4) O Access Point encaminha a requisição de acesso ao servidor RADIUS com a identificação do usuário;

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Autenticação com RADIUSAutenticação com RADIUS

• 5) Radius server responde com uma Challenge para o Access point. A Challenge irá indicar o tipo de autenticação EAP requisitado pelo servidor;

• 6) O Access point envia a Challenge ao cliente;

• 7) Se o cliente aceita o tipo de autenticação EAP, então a negociação irá continuar, se não, o cliente irá sugerir um método alternativo para a autenticação.

Page 58: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

Autenticação com RADIUSAutenticação com RADIUS

• 8) O Access point encaminha a resposta para o RADIUS server;

• 9) Se as credenciais estiverem corretas, o servidor RADIUS aceita o usuário, caso contrário, o usuário é rejeitado;

• 10) Se a autenticação for bem sucedida, o Access point conecta o cliente a rede.

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LEAPLEAP

• A Cisco implementa um protocolo denominado LEAP (Lightweight Extensible Authentication Protocol) em sua linha de equipamentos Aironet.

• Opcionalmente pode-se utilizar o serviço de RADIUS como parte do processo de Login, onde os clientes geram dinamicamente uma nova chave WEP ao invés de usar chaves estáticas.

• Todos os clientes têm chave única, que reduz, mas não elimina os problemas com os algoritmos de inicialização.

Page 60: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

Problemas do WEPProblemas do WEP

• WEP usa o algoritmo de encriptação RC4, que é conhecido como stream cipher. – Um stream cipher opera gerando um

número pseudo-randômico com a chave e o vetor de inicialização do dispositivo.

• Umas das regras para a utilização de keystreams, no caso do RC4 é nunca reutilizar um keystream.

Page 61: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

Problemas do WEPProblemas do WEP

• Suponha um keystream “K” e dois cypertexts P1 e P2 no protocolo WEP temos:– C1 = P1 XOR K– C2 = P2 XOR K– C1 XOR C2 =

P1 XOR K XOR P2 XOR K = P1 XOR P2

• Nesse modo de operação faz com que o keystream fique vulnerável para ataques.

Page 62: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

Problemas com WEPProblemas com WEP

• O keystream utilizado pelo WEP é RC4(v,k), Ele depende de “v” e “K”. – O valor de “K” é fixo, então o keystream passa

a depender somente do valor de “v”.

• O WEP implementa “v” como um valor de 24 bits no header dos pacotes, assim “v” pode ter 2^24 valores ou aproximadamente 16 milhões de possibilidades.

Page 63: Tecnologias para Wireles LAN (IEEE 802.11)

Problemas no WEPProblemas no WEP

• Depois de 16 milhões de pacotes “v” será reutilizado.– É possível para um observador

armazernar as mensagens criptografadas em sequência, criando assim uma base para decriptografia.

• Existe ainda um outro problema: visto que os adaptadores de rede zeram o valor de “v” sempre que são reinicializados.

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WEP2WEP2

• WEP2 está em fase de aprovação pelo IEEE

• Seu objetivo é aumentar a segurança das redes WLAN implementando:– uma criptografia de chaves de 128 bits– um melhor método de encriptação

• De maneira geral o WEP2 ainda é muito parecido com o WEP1, mas utilizando também o algorítmos de encriptação RC4 e o mesmo sistema de valor IC (Integrity Check), o que já vem gerando muitas críticas.

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Outros AspectosOutros Aspectos

• Endereçamento:– Mesma técnica de endereçamento de 48 bits

utilizados por outros protocolos IEEE 802.

• Sincronização de Relógios:– Mensagens denominadas “Time Beacon” são

enviadas periodicamente pelo “Time Master” para resincronizar os relógios das estações de trabalho.

– No modo infra-estrutura, o “Time Master” é o Access Point.

• Economia de Energia:– Os “Time Beacon” são utilizados também para

acordar os computadores que entram em estado de dormência para economizar energia.

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ExemploExemplo

• CISCO Aironet 350 Series Access Points– Suporta taxa de transmissão de 11 Mpbs– Compatível com o IEEE 802.11b– Utiliza rádios de 100 mW.

• Outras características:– 802.1x-based Extensible Authentication Protocol (EAP)

• O Wireless device se autentica com RADIUS.• Se bem sucedido, recebe a chave WEP dinamicamente.

– Seleção automática de canal.– DHCP (BOOTP)– Interface Ethernet 10/100 para integração com rede WAN.

• Alcance:– Interno: até 39.6 m (11 Mbps) e 107 m (1 Mpbs)– Externo: até 244 m (11 Mbps) e 610 m (1 Mpbs).

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Aironet 350Aironet 350

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Placas de Rede Sem FioPlacas de Rede Sem Fio

• As placas WLAN são fornecidas tipicamente para slots PCMCIA.

• São vendidos também adaptadores de PCMCIA para PCI, a fim de conectá-las a computadores fixos.

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Pontos de AcessoPontos de Acesso

• A potência do Aironet 350 (100mW) pode ser reduzida a fim de cobrir uma área menor.

• Também pode-se desabilitar os recursos proprietários da Cisco para obter compatibilidade com outros equipamentos.

Pontos de Acesso

podem ser utilizados também

como repetidores.

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Roaming entre Pontos de AcessoRoaming entre Pontos de Acesso

• O serviço de Roaming entre pontos de acesso não é coberto pela especificação do IEEE.

• Esse serviço é dispobilizado opcionalmente através de implementações proprietárias de fabricantes, como a CISCO.1. A estação envia um pedido de associação, o qual

todos os pontos de acesso que possuem área de cobertura suficiente respondem.

2. A estação escolhe qual ponto de acesso irá se associar baseada em critérios como: qualidade e força do sinal e número de usuários.

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Roaming entre Pontos de AcessoRoaming entre Pontos de Acesso

3. O ponto de acesso no qual a estação se associou guarda em uma tabela o MAC da estação que acabou se de associar.

4. Quando a estação troca de ponto de acesso (Roaming), este novo ponto de acesso guarda o MAC da estação e faz broadcast na rede “dizendo” que o MAC X está a ele associado.

5. O ponto de acesso que a estação estava anteriormente ligada recebe este pacote informando sua nova localização e quando algum pacote chega a ele para a estação ele encaminha-o para o novo ponto de acesso.

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Pontes Wireless (Bridges)Pontes Wireless (Bridges)

• O bridge tem como função interligadar redes fisicamente distantes, podendo ter um alcance de até 28 Km, tendo somente como restrição uma linha de visada entre as antenas. A interligação das redes pode ser ponto a ponto ou ponto para multiponto.

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Bridge Ponto-MultipontoBridge Ponto-Multiponto

• Nos casos onde a comunicação é ponto a ponto, preferencialmente deve-se utilizar antenas unidirecionais para alcançar maiores distâncias. Nos casos de ponto a multiponto o uso de antenas ominidirecionais (Multidirecionais) diminui seu alcance.

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EspecificaçãoEspecificação

• O próprio Aironet 350 pode funcionar também como Bridge.

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Workgroup Bridges Aironet 350Workgroup Bridges Aironet 350

• Para uso como uma bridge de uma rede cabeada, possui uma portal ethernet, a qual pode ser ligado um hub com até 8 estações. Este equipamento se liga a um ponto de acesso formando assim uma ponte com outra rede sem fio ou cabeada.

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CaracterísticasCaracterísticas

• Principais características do Workgroup Bridge Aironet 350.

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Padrão IEEE 802.11aPadrão IEEE 802.11a

• Esta nova especificação surgiu principalmente da necessidade de uma maior taxa de transferência.

• Outro fator de grande influência foi a grande quantidade de dispositivos utilizando a faixa de 2.4GHz, como por exemplo: redes 802.11b, telefones sem fio, microondas, dispositivos bluetooth, HomeRF, etc.

• Atuando na faixa de 5GHz, os ruídos e trafego gerado pelos dispositivos anteriormente citados não interferem na comunicação desta rede.

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CaracaterísticasCaracaterísticas

• A taxa de transferência pode chegar a 54Mbps.

• IEEE 802.11a tem uma camada física incompatível com a versão IEEE 802.11b: – Modulação Orthogonal Frequency Division

Multiplexing (OFDM). • Esta modulação tem um overhead menor que a

DSSS (praticamente dobra a eficiência de uso da banda disponível).

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CaracterísticasCaracterísticas

• A camada MAC do IEEE 802.11a é idêntica ao IEEE 802.11b.

• A freqüencia de 5GHz faz com que o sinal se atenue duas vezes mais rápido que em 2.4GHz. – Um grande problema que os fabricantes vêm

enfrentando para a implementação desta especificação é o alto consumo de energia que os dispositivos utilizam.