Tecnologias Multimédia 11º - Guia do Professor
-
Upload
universidade-de-aveiro -
Category
Documents
-
view
232 -
download
5
description
Transcript of Tecnologias Multimédia 11º - Guia do Professor
República Democrática de Timor-LesteMinistério da Educação
11 | TECNO
LOG
IAS MU
LTIMÉDIA
Guia do ProfessorTECNOLOGIASMULTIMÉDIA11.o ano de escolaridade
Projeto - Reestruturação Curricular do Ensino Secundário Geral em Timor-Leste
Cooperação entre o Ministério da Educação de Timor-Leste, o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Universidade de AveiroFinanciamento do Fundo da Língua Portuguesa
Guia do ProfessorTECNOLOGIASMULTIMÉDIA11.o ano de escolaridade
Os sítios da Internet referidos ao longo deste livro encontram-se ativos à data de publicação. Considerando a existência de alguma volatilidade na Internet, o seu conteúdo e acessibilidade poderão sofrer eventuais alterações.
TítuloTecnologias Multimédia - Guia do Professor
Ano de escolaridade11.o Ano
AutoresAntónio MoreiraCarlos SantosLuís PedroPedro Almeida
Coordenador de disciplinaAntónio Moreira
Colaboração das equipas técnicas timorenses da disciplinaEste guia foi elaborado com a colaboração de equipas técnicas timorenses da disciplina,sob a supervisão do Ministério da Educação de Timor-Leste.
Design e PaginaçãoEsfera Crítica Unipessoal, Lda.Leandro Costa
ISBN978 - 989 - 8547 - 57 - 6
1ª Edição
Conceção e elaboraçãoUniversidade de Aveiro
Coordenação geral do ProjetoIsabel P. MartinsÂngelo Ferreira
Ministério da Educação de Timor-Leste
2013
Este guia de professor é propriedade do Ministério da Educação da República Democrática de Timor-Leste, estando proibida a sua utilização para fins comerciais.
Impressão e Acabamento Sakura Unipessoal, Lda.
Tiragem400 exemplares
Índice
3
Fundamentos básicos da Internet
Imagem, áudio e vídeo digital
Integração de conteúdos multimédia
Subtema 1 – Funcionamento da Internet
Subtema 2 – Serviços fundamentais
Subtema 3 – Comunicação síncrona e assíncrona na Internet
Subtema 1 – Imagem Digital
Subtema 2 – Áudio Digital
Subtema 3 – Vídeo Digital
Subtema 1 – Aplicações de apresentação
Subtema 2 – Projeto final
16
19
24
28
32
39
50
58
1
2
3
Guia do professor
1. O que é o guia do professor?
2. Como se organiza?
3. Como preparar e organizar a sala?
4. Como preparar os computadores?
5. Como organizar a turma e os grupos de trabalho?
6. Metodologias de ensino das Tecnologias Multimédia
7. Ambiente, regras e rotinas
8. Dicas de planificação
9. Dicas de avaliação
10. Sugestões de operacionalização do programa
6
6
6
6
7
8
10
11
12
13
Guia do professor
1. O que é o guia do professor?
2. Como se organiza?
3. Como preparar e organizar a sala?
4. Como preparar os computadores?
5. Como organizar a turma e os grupos de trabalho?
6. Metodologias de ensino das Tecnologias Multimédia
7. Ambiente, regras e rotinas
8. Dicas de planificação
9. Dicas de avaliação
10. Sugestões de operacionalização do programa
Guia do professor
6
1. O que é o guia do professor?Na sequência do guia do professor do 10º ano, e mantendo a mesma coerência de procedimentos, agora alicerçada
na experiência de um ano de lecionação de um ano curricular, o guia do 11º ano continua a servir o propósito de
apoiar o professor na dinamização das aulas de Tecnologias Multimédia (TM). Deste modo, enquadra sugestões
didáticas para abordagem dos conteúdos, sua estruturação, atividades suplementares, recursos necessários e
sua gestão, bem como propostas de avaliação de desempenhos, quando relevante.
À semelhança do ano anterior, este guia não tem qualquer função prescritiva, cabendo a cada professor a
responsabilidade de idealizar e gerir as suas atividades docentes em função dos contextos concretos com que se
depara – perfil dos alunos, seus conhecimentos prévios, condições logísticas da escola, eventual posse, por parte dos
alunos, de tecnologias digitais no seu domicílio, etc. –, de modo a potenciar ao máximo as aprendizagens dos alunos.
2. Como se organiza?O Guia do Professor é constituído por uma secção que contém dicas de organização social do trabalho em sala
de aula e organização espacial dos equipamentos, que consideramos estar já consolidada do ano anterior, uma
outra que apresenta indicações gerais sobre metodologias de ensino adequadas à disciplina de TM e, finalmente,
sugestões de abordagem dos temas e subtemas propostos no manual de TM.
3. Como preparar e organizar a sala?A disciplina de TM tem especificidades muito próprias, pelo que será necessário garantir e organizar um conjunto de
condições e materiais. Preparando, obviamente, o início das aulas, o professor de TM deverá garantir a existência de:
• uma sala de computadores na escola, disponível no horário da disciplina, para ser utilizada pela turma;
• um computador, pelo menos, para cada 3 alunos (face ao eventual número elevado de alunos por turma,
poderá implicar que as aulas de uma turma se desdobrem no horário em 2 grupos);
• boas condições elétricas na escola e, em particular, na sala de computadores;
• um projetor de vídeo para apresentação/demonstração dos conteúdos de TM em contexto de aula;
• mesas em número suficiente para toda a turma, com espaço adequado para a colocação do computador e
para o trabalho escolar normal, bem como espaços de circulação de alunos e professor.
4. Como preparar os computadores?Tendo-se decidido optar por um Sistema Operativo livre que também contempla software de produtividade livre,
o professor deverá garantir que todos os computadores da sala onde dá as suas aulas de TM se encontram em
perfeito funcionamento, nomeadamente após um ano de utilização prévia. Tendo sido eleito o Edubuntu, deverá
ter-se em linha de conta os seguintes cuidados antes do início do ano letivo, ou sempre que for necessário
reinstalar as máquinas.
Em primeiro lugar, deverá ser feita a instalação do Edubuntu em todas as máquinas. Após a instalação, e caso
esteja disponível o acesso à Internet, poderão ser feitas as atualizações ao software propostas pelo Edubuntu.
7
Contudo, caso o acesso à Internet não esteja disponível, a utilização quer do Edubuntu, quer das aplicações de
produtividade não será, na generalidade, afetada. O manual e o guia do professor foram elaborados tendo por
referência a versão base deste software.
Já como recomendado no 10º ano, após a instalação de todos os computadores e uma vez formadas as turmas,
o professor de TM ou o técnico responsável na escola pelo laboratório deverá criar uma conta de utilizador para
cada aluno. Caso isso não seja possível deverá criar uma conta por cada grupo de trabalho. Os dados de utilização
de cada conta devem ser fornecidos apenas ao aluno em causa ou grupo de trabalho. Este procedimento permitirá
dotar os alunos de maior responsabilidade na gestão do computador que lhe for atribuído. No caso de se verificar
algum abuso ou má utilização será mais fácil ao gestor do laboratório identificar os utilizadores dessa má conduta.
Relembramos que, para uma melhor gestão dos recursos o professor deverá distribuir, no início do ano, os
computadores pelos alunos/grupos, garantindo que essa distribuição se mantem até ao final do ano, i.e. que
cada aluno ou grupo trabalha sempre com o mesmo computador.
5. Como organizar a turma e os grupos de trabalho?DISPOSIÇÃO DA SALA
As salas de informática organizam-se para aulas que decorrem de forma diferente face às demais aulas. Nesse
sentido, também a organização das mesas e a disposição da sala é, normalmente, diferente.
O professor de Tecnologias Multimédia poderá optar por organizar a sua sala de computadores, por exemplo,
numa de duas disposições possíveis:
• Em “U” – permitindo que todos os alunos vejam o professor sem se
distraírem a ver os computadores dos colegas. Tem o inconveniente de
desperdiçar mais espaço e dificultar a mobilidade do professor, para além
de proporcionar menos controlo sobre a turma, nomeadamente se o
professor estiver a apoiar um aluno num dos extremos do “U”;
• Em “Filas” – perpendiculares ao quadro e/ou tela de projeção. Nesta
configuração garantem-se índices mais elevados de atenção e um mais
fácil acompanhamento dos alunos, por parte do professor, pela maior
mobilidade que proporciona e pelo também maior grau de controlo da
turma. Neste modelo o professor mantém maior proximidade física com
toda a turma, rentabilizando-se também o espaço.
Em ambas as disposições é recomendável que o projetor de dados/vídeo se encontre no tecto, se possível, ligado
ao computador que o professor utiliza como suporte às suas aulas. De qualquer modo, e se houver necessidade
de se utilizar o projetor em outros espaços de aula, por exemplo por somente existir um na escola, pode ser
recomendável que o projetor seja móvel, possivelmente associado a uma carro de transporte que inclui um
computador, utilizável por vários professores em várias salas.
8
NORMAS DE CONDUTA
Relembramos, novamente, que a utilização de um laboratório de informática exige alguns cuidados por forma a
garantir o bom funcionamento e longevidade do equipamento e a segurança dos seus utilizadores.
O professor deverá relembrar os alunos das seguintes recomendações já fornecidas no 10º ano:
• Desligar, no final da aula, o computador que esteve a utilizar;
• Garantir que o aluno possui um login único e individual e que o utiliza sempre que trabalha com um computador;
• Cada aluno será responsável pelo equipamento informático que utilizar, devendo ter todos os cuidados no
sentido de garantir que o próximo aluno a utilizar o equipamento o possa fazer sem qualquer problema;
• Os exercícios propostos devem ser realizados, de forma integral, por todos os alunos. No caso da partilha
de um computador por mais do que 1 aluno, todos deverão ter a oportunidade de realizar as atividades
individualmente, repetindo-se a tarefa com o apoio do grupo;
• Por questões de segurança pessoal e dos equipamentos, deverá ter-se também o cuidado de não se ter água
ou comida junto dos equipamentos, especialmente dos teclados, pelo risco de curto-circuito;
• Todos os problemas de funcionamento dos equipamentos devem ser imediatamente reportados ao professor,
de modo a que se possam resolver rapidamente.
6. Metodologias de ensino das Tecnologias Multimédia Sendo um facto que os alunos se deslumbram com as tecnologias, é função do professor alimentar essa
motivação, preparando-os para as utilizar de modo eficaz e crítico. Isto quer dizer que o professor tem que se
preparar bem sobre cada um dos tópicos que compõem o programa e esforçar-se por ir para além deles, uma vez
que, no campo das TM, o conhecimento evolui de modo extremamente rápido, e os alunos são normalmente os
primeiros a acompanhar essas mudanças e inovações. É assim essencial que o professor parta do levantamento
das competências já instaladas na sua turma. Trata-se de um diagnóstico que poderá ser útil, nomeadamente
para efeitos de nivelamento de aprendizagens iniciais, ou até para eleição de um ou outro aluno que, pelas
competências que já possuam, possam auxiliar o professor na sua tarefa de acompanhamento dos grupos de
trabalho da turma. Por exemplo, o professor poderá fazer um diagnóstico simples solicitando o preenchimento
de uma ficha ou questionário que inclua questões como:
• Tens computador em casa? Caso não tenhas, recorres com frequência aos Internet Cafés?
• Utilizas o computador para realizar trabalhos? De que tipo?
• Que programas/aplicações é que conheces?
• Quais usas e para quê?
• Tens acesso à Internet?
• Etc...
Os computadores, a Internet e as tecnologias móveis são parte integrante da vida de todos os cidadãos, pelo
que o lugar da disciplina de TM deve ser encarado pela escola e pelo professor como essencial a tudo o que se
passa nas outras disciplinas, continuando a promover a interdisciplinaridade dos seus ensinamentos. Os alunos
9
deverão apropriar-se de conhecimentos e competências que lhes permitam interagir, pesquisar, construir saber
de forma individual e partilhada, manipulando equipamentos e aplicações, dando resposta a solicitações e
problemas que não têm que ser exclusivos de TM e, inclusivamente, criando dinâmicas de participação cívica,
dentro e fora da escola, que se socorram das tecnologias, preparando-os para uma cidadania ativa, também ela
fundamentada em literacia digital.
As TM potenciam uma distribuição do conhecimento de uma forma social, destituída de barreiras culturais,
políticas, religiosas, etárias, etc., de pendor tendencialmente democrático, a que a escola não pode ficar
alheia. O conhecimento na sua forma digital é de acesso fácil, pelo que a escola já não é o local de eleição de
acesso exclusivo ao conhecimento. Dada esta mudança de paradigma, cabe à escola desenvolver nos alunos as
competências que lhes permitam apropriar-se criticamente da informação a que têm acesso, tornando-os mais
eficazes e autónomos na aprendizagem e mais flexíveis face à novidade e imprevisibilidade que carateriza o
mundo dos nossos dias.
Tecnologias Multimédia é uma disciplina em que se ensina sobre computadores com os próprios computadores.
Mas, à semelhança do que já se recomendou para o 10º ano, não deve fechar-se sobre si mesma, procurando
articulações úteis com outras disciplinas do currículo. É essencial procurar equilíbrios entre o que tem que se
dizer sobre as TM e a apropriação que os alunos têm que realizar das TM. Quer isto dizer que cabe ao professor
gerir o tempo que dedica à explicação teórica, sempre que possível acompanhada de demonstração, mas
nunca esquecendo que o aluno tem que experimentar, mexer, manipular e, especialmente, repetir passos,
procedimentos, movimentos. A repetição destas ações em diferentes contextos, aplicações e problemas,
conduzirá ao desenvolvimento de automatismos e competências de transferência essenciais à adaptabilidade e
flexibilidade referidas anteriormente. Para além destes automatismos, o importante é que tenham por finalidade
a resposta útil a solicitações reais, seja de outras disciplinas, seja da própria sociedade.
Embora seja importante que os alunos trabalhem em grupo e desenvolvam competências de partilha, colaboração
e cooperação, não podemos esquecer que o desenvolvimento da autonomia é também um processo essencial
à formação do indivíduo. Assim, mesmo que em grupo, todos os seus membros devem ter a oportunidade de
experimentar, mexer, manipular, repetir passos, procedimentos e movimentos, mesmo que tal implique rotatividade,
desdobramento de uma turma em turnos, ou o acesso aos equipamentos fora do horário normal das aulas.
É essencial que o professor domine a terminologia das TM. Caso encontre termos que não conhece ou que
não seja capaz de explicar de um modo adequado, aconselha-se o estudo recorrendo à pesquisa na Internet e
a livros destas áreas temáticas. Deverá também dedicar tempo ao estudo das aplicações que terá que ensinar,
praticando o seu uso e tornando-se proficiente na antecipação e resolução de eventuais problemas, preparando-
se também para ser o contacto privilegiado dos professores das outras disciplinas para se estabelecerem relações
de interdisciplinaridade e se desenvolverem trabalhos e projetos conjuntos.
Com efeito, e uma vez que todos os professores devem fomentar a integração de competências de TM nas suas
disciplinas, as atividades propostas em TM devem, sempre que possível, conduzir os alunos a aplicar o que
aprendem noutras áreas do saber e, idealmente, de modo transversal a mais do que duas disciplinas, tendo como
elemento central uma temática ou tópico de trabalho que, pela sua abrangência, mobilize várias disciplinas.
10
Para além da preparação indispensável ao início do ano letivo, momento em que o professor se deverá interrogar
sobre quantos alunos tem na turma e como os vai distribuir pelos computadores que tem na sala, quando o
professor de TM planifica as suas intervenções, deverá colocar a si próprio as seguintes questões para cada aula
a planificar:
• De que material necessito?
• O equipamento está todo a funcionar?
• Vou necessitar de equipamento adicional para esta aula?
• Como vou gerir o tempo em função das metas que quero que os alunos alcancem (teoria e prática)?
• O tópico é adequado ao desenvolvimento de trabalho com professores de outras disciplinas?
• Como me vou organizar para que essa colaboração aconteça?
• Que conhecimento prévio/concepções os alunos já poderão deter relativamente a estes tópicos?
• Como vou avaliar os alunos?
• Que instrumentos de avaliação posso utilizar para registar essa informação? (lista de verificação, por exemplo?)
• Como vou aproveitar o que irei trabalhar nesta aula para as aulas seguintes?
Após a aula, cabe também ao professor colocar-se as seguintes questões:
• Consegui conduzir os alunos às aprendizagens a que me propus no subtema que abordei?
• Sou capaz de o afirmar para cada um dos alunos?
• O que é que correu mesmo bem?
• O que é que não correu tão bem? Sou capaz de identificar as razões desse insucesso e propor alternativas?
• Nos casos em que penso que não consegui ensinar os alunos, que estratégias alternativas vou implementar
para que esses alunos não fiquem para trás? Passo tempo extra com eles? Envolvo os alunos que aprenderam
bem a ajudar os que não aprenderam como eu desejava?
7. Ambiente, regras e rotinas Relembrando conselhos avançados no 10º ano, o ambiente criado numa sala de informática é muito propício
a comportamentos mais indisciplinados por parte dos alunos e isto deve-se, em parte, à motivação que
os computadores provocam, ao tempo que normalmente demoram a arrancar e que permite distrações e
conversas, à busca e preparação dos documentos para execução das tarefas, às distrações provocadas por usos
não autorizados do browser e/ou de ferramentas de comunicação síncrona ou assíncrona, etc. Há, todavia,
alguns procedimentos que podem minimizar os inconvenientes destes momentos:
1. Zelar por que os alunos entrem na sala de forma ordenada e calma, dirigindo-se a postos fixos de trabalho.
Não permitir que, de cada vez que há uma aula, se troque de computador;
2. Assim que os alunos entrarem e se sentarem, pedir que realizem uma atividade, que pode ser o preenchimento
de uma ficha, a cópia do sumário a partir do quadro ou da projeção do mesmo a partir do computador do
professor, ao mesmo tempo que os computadores arrancam. Obviamente que, se o professor chegar antes
11
dos alunos à sala, poderá ligar os computadores um a um, evitando os problemas associados a uma turma
inteira sobrecarregar o sistema elétrico, ligando-os todos ao mesmo tempo. Poderá dar-se o caso de nem
sequer ser necessário ligar os computadores no início de uma determinada aula, ou mesmo ligá-los de todo,
se o objeto dessa aula for mais teórico ou de demonstração;
3. Ter presente a necessidade de distribuição de documentos, por exemplo numa pen-drive ou num CD, na
eventualidade de não ter os computadores ligados em rede. A existência de mais de uma pen-drive ou CD
e de um aluno que ajude na cópia para cada um dos computadores é essencial à poupança de tempo. Esta
tarefa do aluno pode ser rotativa, para que todos os alunos tenham oportunidade de colaborar e assumir um
papel “importante” na gestão do trabalho da turma, ao mesmo tempo que adotam atitudes de colaboração
e de trabalho em grupo;
4. Todo o trabalho a desenvolver numa aula deve ser anunciado e explicado, em detalhe, logo no seu início. Isto
é especialmente importante se houver trabalho a fazer fora da sala de aula, por exemplo, trabalho para casa.
Esta atitude não só alerta os alunos para dedicarem a sua atenção a aspetos que lhes serão úteis do ponto de
vista da realização da tarefa, como evita interpretações apressadas de instruções fornecidas à pressa no final
de uma sessão, conduzindo a desempenhos que poderão não ser os esperados ou desejados;
5. Explicitar os objetivos/metas de aprendizagem por relação com o que já foi aprendido ou abordado, dando ao
aluno âncoras sobre o que vai aprender e situando-o na lógica das sequências de aprendizagem. Nesta dimensão,
deve dar-se oportunidade aos alunos para verbalizarem o que aprenderam, permitindo ao professor monitorizar
as aprendizagens e atuar, se necessário, para corrigir más interpretações ou aprendizagens “desviantes”.
8. Dicas de planificação Na elaboração das planificações de aula devem ser observados os seguintes aspetos:
• Dar um título à aula que a distinga, tendo sempre presentes os objetivos/metas de aprendizagem que a
suportam: “No final deste tópico serás capaz de…”;
• Detalhar as atividades a desenvolver na aula de modo a que todos saibam exatamente o que fazer, quando
e para quê, incluindo outro professor que tenha, eventualmente, que substituir o que planeou a aula,
identificando de modo claro um trabalho de continuidade a ser solicitado para casa ou como complemento
de mais longo prazo, enquanto atividade transversal ao currículo;
• Atribuir tempos o mais possível rígidos mas adequados em extensão a cada passo/tarefa a desenvolver na aula;
• Garantir que todos os equipamentos, software e documentos para as tarefas estão disponíveis e em perfeito
estado de funcionamento/utilização. Ter um plano B para casos imprevistos (redistribuir os alunos; ter uma
outra tarefa preparada de antemão que permita atingir os objetivos por outra via; etc.);
• Ter em atenção se é possível integrar a atividade com outras disciplinas do currículo e planificar nesse sentido ou
com esse objetivo em mente, nomeadamente nas pontes possíveis com objetivos e conteúdos de outras disciplinas;
• Garantir o registo de desempenhos, possivelmente através de uma grelha de observação preparada para o
efeito, que permita diferenciar as competências evidenciadas pelos alunos (seja para avaliação, seja para
aferição e planificação de atividades que permitam aperfeiçoar aprendizagens menos conseguidas, seja ainda
para prever atividades mais aliciantes para aqueles alunos que demonstram poder ir mais longe).
12
9. Dicas de avaliaçãoA avaliação das aprendizagens deverá observar desempenhos individuais e de grupo, de acordo com as atividades
propostas, numa vertente de avaliação formativa e contínua. Propõe-se a adoção de critérios objetivos e que
permitam a autoavaliação. Os procedimentos de avaliação nesta disciplina deverão estar fundamentalmente
centrados no caráter eminentemente prático e projetual da disciplina. Assim, deverá privilegiar-se a
avaliação formativa, permitindo a (re)orientação do processo de ensino-aprendizagem. Do ponto de vista da
operacionalização da disciplina é ainda imprescindível que se proceda à avaliação diagnóstica dos alunos no
início de cada ano letivo. Tal permitirá a identificação de eventuais diferenças de conhecimentos prévios que
possibilite a preparação de planos de ação individualizados, mantendo simultaneamente o objetivo de que todos
os alunos deverão desenvolver as competências essenciais que se encontram definidas para o programa. Com
efeito, e independentemente do diagnóstico inicial ou por unidade temática, é fundamental perceber, logo no
início do ano letivo, a literacia digital (ou as competências com as tecnologias) e disponibilidade de equipamento
que cada aluno eventualmente já tenha em casa. Poderá também ser relevante promover momentos de
avaliação diagnóstica por unidade temática e, eventualmente, em alguns subtemas específicos, se o professor
os considerar necessários.
Deverá ainda ser privilegiada a observação próxima e regular do trabalho que se encontrar a ser desenvolvido
pelos alunos nas aulas. Para este fim propõe-se a adoção de grelhas de observação que facilitem o registo
regular do desempenho dos alunos nas atividades propostas, interesse e índices de participação, capacidade
de trabalho em grupo, capacidades de pesquisa, mobilização e relacionamento de conceitos, qualidade de
trabalho desenvolvido, etc., que deem conta da sua evolução ao longo do ano letivo. Com efeito, e assumindo-
se a avaliação como fundamentalmente contínua, esta deverá permitir a observação da evolução do aluno aula
a aula e a recuperação, em tempo útil, de eventuais desvios ao planeado. Uma estratégia aconselhável para
alcançar este objetivo é a concepção atempada, em turma, e consequente realização, apresentação e discussão
de um ou vários projetos interdisciplinares, que impliquem a mobilização dos saberes e competências adquiridos
na disciplina para finalidades de resolução de problemas ou temas de pesquisa que estejam também ligados a
outras disciplinas do currículo. Recordamos que, a nível curricular global, a disciplina de Tecnologias Multimédia
prevê, para além da aquisição de competências tecnológicas, uma vertente inter e transdisciplinar de aplicação
de recursos e ferramentas multimédia ligada aos conteúdos e contextos das restantes áreas disciplinares. Esta
visão é sustentada nos impactes que a área das tecnologias multimédia advoga para uma apropriação adequada
de competências transversais ao currículo, promotora de saberes e de saber-fazer, por recurso a ferramentas
digitais utilitárias e de comunicação, de pesquisa, seleção e gestão de informação, bem como de construção
partilhada de conhecimento.
Para além da transversalidade dos conteúdos com as outras áreas de formação integrantes do currículo, pela
importância que as tecnologias multimédia assumem na sociedade, procura-se que a disciplina contribua para o
desenvolvimento de cidadania digital e para a construção de conhecimento que possa ser aplicado na comunidade
em que o indivíduo se insere, influenciando o seu desenvolvimento económico e social. Pretende, assim, promover
condições para a integração das Tecnologias Multimédia na sociedade como forma de diluição das barreiras
geográficas, sociais, económicas, de empregabilidade e de formação em Timor-Leste. Retomamos as finalidades
do currículo de Tecnologias Multimédia, no sentido de centrar neste segundo ano de leccionação da disciplina, não
13
só o que se espera da contribuição do 10º ano para este percurso de 11º ano, bem como o que deles se projeta
para o ano letivo que se segue e que deverá, de forma coerente e efetiva, consolidar neste domínio.
1. Desenvolver competências de utilização das Tecnologias Multimédia;
2. Desenvolver atitudes de abertura ao mundo na perspectiva da diversidade cultural, linguística e social, por
recurso às Tecnologias Multimédia;
3. Contribuir para o desenvolvimento da literacia digital em Timor-Leste;
4. Contribuir para o desenvolvimento económico e social da comunidade, através da integração das Tecnologias
Multimédia;
5. Desenvolver competências de empreendedorismo de base tecnológica, propiciadoras da criação de emprego
e de inovação;
6. Desenvolver atitudes e comportamentos de cidadania digital, assumindo posições críticas sobre o acesso à
informação e participação na co-construção de conhecimento mediado pelas Tecnologias Multimédia.
10. Sugestões de operacionalização do programaApresentam-se seguidamente algumas sugestões de operacionalização do programa de Tecnologias Multimédia
do 11º ano. Incluem-se, para maior facilidade de consulta, para cada subtema, os objetivos específicos/metas
de aprendizagem, os conteúdos e conceitos a abordar, as atividades de aprendizagem propostas, o número de
aulas e sua tipologia (T – Teórica; P – Prática), e ainda sugestões de instrumentos de avaliação a construir/utilizar.
Unidade Temática 1 | Fundamentos básicos da Internet
Subtema 1 – Funcionamento da InternetSubtema 2 – Serviços fundamentaisSubtema 3 – Comunicação síncrona e assíncrona na Internet
Unidade Temática 1 | Fundamentos básicos da Internet
16
Subtema 1 – Funcionamento da Internet
Objetivos
específicos/
Metas
Distingue os momentos fundamentais da evolução histórica da Internet;
Identifica e caracteriza funcionalmente os principais elementos constituintes da arquitetura da
Internet;
Refere a importância dos protocolos na Internet, nomeadamente o protocolo TCP/IP;
Reconhece e descreve diferentes tecnologias e serviços de acesso;
Revela proficiência na análise das caraterísticas técnicas e económicas dos serviços de acesso à
Internet.
Conteúdos e
conceitos
Introdução ao funcionamento da Internet
Evolução histórica
Arquitetura
Protocolos (TCP/IP e outros)
Tecnologias e serviços de acesso
Largura de banda e consumo de informação
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem
como as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Alguns dos conteúdos e conceitos a apresentar nestas aulas são muito bem demonstrados num
vídeo disponível publicamente na Web. Se existirem as condições adequadas para tal (ligação à
Internet e videoprojector), o professor pode utilizar o seguinte recurso:
• Warriors of the Net (http://www.youtube.com/watch?v=e6SU42eP7e4) - esta versão com
narração em português é interessante para reforçar o funcionamento do TCP/IP, dos routers e
o conceito de datagrama/pacote de informação. Só deve ser utilizado depois dos tópicos serem
apresentados em sala de aula, tendo por base os conteúdos do manual.
No final da exibição do vídeo o professor deve promover uma discussão em conjunto, procurando
esclarecer dúvidas que os alunos eventualmente tenham sobre os conteúdos referidos no vídeo. No
entanto, alguns conteúdos abordados no vídeo não fazem parte do programa do 11º da disciplina
de Tecnologias Multimédia e por isso não têm de ser abordados na sessão de discussão.
O professor deve procurar enquadrar o exercício final (página 20) para que possa ser devidamente
realizado pelos alunos. Caso na área da escola apenas exista um tipo de oferta de acesso à Internet,
recomenda-se que o exercício seja alargado a uma área geográfica mais extensa (por exemplo, a
totalidade do país) para que diversas tecnologias possam ser comparadas.
Nº de aulas 1.5 T
Funcionamento da Internet | 17
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício oral
Validar o conhecimento dos momentos mais relevantes da história da Internet;
Validar a compreensão da importância e do funcionamento do TCP/IP;
Validar o conhecimento das diferentes tecnologias e serviços de acesso à Internet.
Exercício escrito
Construir (por exemplo, no quadro da sala de aula) uma tabela comparativa das soluções de acesso
à Internet, com base no estudo realizado no exercício proposto na página 20.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar os momentos fundamentais da evolução histórica da Internet;
• Explicar como é transferida a informação na Internet, pedindo para identificar o papel
desempenhado pelos protocolos TCP/IP;
• Identificar o papel desempenhado pelos routers na arquitetura da Internet;
• Explicar a relação existente entre endereço IP e DNS;
• Identificar as principais tecnologias e serviços de acesso à Internet.
Objetivos
específicos/
Metas
Enumera e distingue diferentes camadas de serviços da Internet.
Conteúdos e
conceitos
Serviços da Internet
Camada de serviços
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como
guia.
Se possível, com a ajuda de um computador, o professor deve fazer uma breve demonstração dos
serviços abordados no manual (correio eletrónico, Web, FTP e serviços de comunicação síncrona).
As demonstrações anteriores devem ter como objetivo ilustrar os diferentes passos do
funcionamento de cada um dos serviços, tendo por base os respectivos esquemas apresentados no
manual (páginas 22, 23 e 26).
O professor deve destacar a diferença existente entre a Internet e os diferentes serviços que
funcionam com base nesta rede das redes. É especialmente importante que os alunos percebam
que Internet e Web têm significados distintos.
Dada a relevância do Tim Berners-Lee no contexto da história da Web, recomenda-se uma breve
visita à sua página na Wikipédia em português: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tim_Berners-Lee
Nº de aulas 1 T
18 | Fundamentos básicos da Internet
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício oral
Após uma explicação inicial por parte do professor, os alunos devem ser capazes de explicar os
diferentes passos apresentados nos esquemas ilustrativos do funcionamento do correio electrónico,
Web e FTP.
Questionar os alunos sobre a sua experiência de utilização dos diferentes serviços apresentados e
refletir sobre o conhecimento que possuíam relativamente ao seu funcionamento.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Explicar o que são os seguintes serviços da Internet: correio eletrónico, FTP, Web e serviços de
comunicação síncrona;
• Ilustrar esquematicamente o funcionamento dos seguintes serviços da Internet: correio eletrónico,
FTP, Web e serviços de comunicação síncrona.
Serviços fundamentais | 19
Subtema 2 – Serviços fundamentais
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica as caraterísticas e funcionalidades principais do serviço de correio eletrónico;
Distingue os diferentes tipos de acesso a um serviço de correio eletrónico.
Conteúdos e
conceitos
Correio eletrónico
Caraterísticas e funcionalidades
Tipos de acesso: Webmail e aplicações cliente (POP e IMAP)
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
No início da aula será conveniente o professor realizar uma breve sondagem para perceber quais os
alunos que já possuem uma conta de correio eletrónico e qual a frequência com que a utilizam. Os
alunos com mais à vontade não têm de criar uma nova conta e podem ajudar os restantes colegas
nas partes práticas deste subtema.
Para compreender melhor como ler um endereço de correio eletrónico, o professor pode introduzir,
em sala de aula, outros exemplos idênticos aos apresentados no manual. Os alunos devem
responder oralmente indicando a forma correta de ler cada um dos endereços apresentados e, caso
se trate de endereços institucionais, identificar o seu possível significado.
Nº de aulas 0.5 T
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
Verificar a atualidade dos dados da tabela apresentada na página 31 do manual, visitando os vários
serviços de correio eletrónico e identificando possíveis alterações ao nível da sua oferta;
(Nota: é natural que as condições de cada serviço possam sofrer alterações ao longo do tempo,
nomeadamente na melhoria das condições oferecidas aos utilizadores);
Identificar quais as condições que os diferentes serviços de correio eletrónico oferecem (POP e/ou
IMAP) para acesso a partir de uma aplicação cliente.
Exercício oral
Validar se os alunos compreendem a diferença entre acesso via webmail e acesso via aplicação cliente.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Explicar as principais diferenças entre uma conta de correio eletrónico institucional e uma conta
suportada por um serviço gratuito;
• Enunciar os principais fornecedores que permitem usufruir gratuitamente de uma conta de
correio eletrónico;
• Enunciar as principais caraterísticas que devem ser tidas em conta na escolha de um fornecedor
do serviço de correio eletrónico;
• Identificar as principais diferenças entre um acesso via webmail e um acesso via aplicação cliente.
20 | Fundamentos básicos da Internet
Objetivos
específicos/
Metas
Revela proficiência na criação, configuração e utilização do serviço de correio eletrónico.
Conteúdos e
conceitos
Introdução a uma aplicação de correio eletrónico
Criação e configuração de contas
Envio e receção de correio eletrónico
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
NOTA: Nesta parte do manual sugere-se a criação de uma conta de correio eletrónico no serviço
gmail. Esta sugestão não se prende com uma preferência pessoal por parte dos autores. A escolha
foi efectuada porque esta solução permite um acesso facilitado aos serviços do google que serão
utilizados noutros tópicos da disciplina de Tecnologias Multimédia. É de salientar que os objetivos
deste subtema poderão igualmente ser atingidos recorrendo a um outro fornecedor gratuito do
serviço de correio eletrónico. No entanto, é importante que esse serviço disponibilize acessos por
POP ou IMAP.
No manual optou-se por demonstrar a configuração de uma conta numa aplicação cliente utilizando
o Evolution. No entanto, os mesmos objetivos poderão ser conseguidos utilizando qualquer uma
das aplicações mencionadas no tópico anterior (Outlook, Thunderbird,...).
Caso o professor assim o entenda, os principais objetivos deste tópico poderão ser alcançados sem
que seja necessário configurar a aplicação cliente. As funcionalidades do correio eletrónico poderão
ser demonstradas tendo apenas por base a utilização da interface de webmail.
O professor pode contribuir para tornar mais interessante o exercício da página 46 do manual. Por
exemplo, pode contactar previamente um professor de outra escola (de Timor Leste ou de outro
país de língua oficial portuguesa) e conseguir que a troca de mensagens de correio eletrónica ocorra
entre os alunos dessas turmas.
Nº de aulas 1 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
Os alunos devem seguir todos os passos descritos nesta parte do manual. É importante que todos
criem a sua conta de correio eletrónico. Se necessário, o exercício deve ser repetido por cada um
dos alunos de acordo com a disponibilidade de computadores na sala de aula.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Avaliar em sala de aula se o aluno conseguiu criar a sua conta pessoal de correio eletrónico;
• Avaliar se o aluno realizou corretamente as tarefas de envio e resposta de uma mensagem de
correio eletrónico.
Serviços fundamentais | 21
Objetivos
específicos/
Metas
Distingue a especificidade da WWW no contexto da Internet;
Identifica as vantagens da organização da informação por recurso a Hipertexto;
Distingue as principais aplicações de navegação na WWW.
Conteúdos e
conceitos
World Wide Web
O Hipertexto
Aplicações de navegação na WWW
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
O professor pode dinamizar um exercício que tenha como objetivo representar uma estrutura
de hipertexto associada a uma página Web. Por exemplo, o professor poderá utilizar como base
a página de entrada do sítio Web do governo de Timor Leste e, partindo dos diferentes links
disponibilizados, construir um mapa do sítio Web, seguindo o seguinte exemplo:
(exemplo retirado de http://webpages.shepherd.edu/CSMITH10/images/csmith_website_diagram.jpeg)
Se possível, o professor deverá efetuar uma breve demonstração de alguns dos navegadores Web
mencionados na tabela da página 49 do manual.
Nº de aulas 0.5 T
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício prático
Construir um mapa do sítio Web do governo de Timor-Leste
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Explicar o conceito de hipertexto e a sua importância para a evolução da World Wide Web;
• Explicar o conceito de navegador Web e referir alguns dos momentos mais relevantes na evolução
destas aplicações informáticas;
• Referir os principais navegadores Web atualmente disponíveis.
22 | Fundamentos básicos da Internet
Objetivos
específicos/
Metas
Revela proficiência na configuração e utilização de uma aplicação de navegação na WWW.
Conteúdos e
conceitos
Introdução a uma aplicação de navegação na WWW
Caraterísticas
Navegação na WWW
Favoritos e histórico
Plug-ins e add-ons
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Nota: Nesta parte do manual sugere-se a utilização do Firefox. No entanto, com algumas limitações
de localização de algumas funcionalidades, todos os conceitos podem ser demonstrados recorrendo
a qualquer outro navegador Web.
Todos os alunos devem ter a oportunidade de navegar na Web. O professor deve ter especial
cuidado para que não seja apenas um pequeno grupo de alunos a monopolizar os computadores
disponíveis. Devem ser aplicadas estratégias em sala de aula que permitam que todos os alunos
adquiram as competências práticas necessárias para navegar autonomamente na Web.
Nº de aulas 0.5 P
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício prático
Os alunos devem seguir todos os passos descritos nesta parte do manual e realizar o exercício final.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Avaliar em teste prático se o aluno conseguiu navegar na Web e utilizar as funcionalidades básicas
de um navegador Web descritas no manual.
Serviços fundamentais | 23
Objetivos
específicos/
Metas
Refere e discute de modo fundamentado a importância da pesquisa tendo em conta o volume de
informação disponível na WWW;
Identifica os principais motores de pesquisa;
Revela proficiência na realização de pesquisas na WWW;
Identifica e discute o potencial da pesquisa de informação suportada pelas redes sociais.
Conteúdos e
conceitos
Procedimentos de pesquisa na WWW
Problemática do volume de informação
Motores de pesquisa
Modalidades de pesquisa
Pesquisa em contextos específicos (educação, ciência, etc.)
Potencial das redes sociais
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Para ilustrar a quantidade de informação existente na Internet o professor pode visitar o URL
http://royal.pingdom.com/2012/01/17/internet-2011-in-numbers/ e analisar em conjunto com os
alunos alguns dos números apresentados. Esta informação refere-se ao ano de 2011 e, a seu tempo,
deverá estar disponível para anos futuros.
O professor deve demonstrar as várias etapas de pesquisa indicadas no manual. Preferencialmente,
deverá efetuar outras pesquisas com o objetivo de reforçar os conceitos apresentados no manual.
Nº de aulas 0.5 T; 0.5 P
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício prático
Questionar os professores responsáveis por outras disciplinas dos mesmos alunos e encontrar
assuntos relevantes que possam ser pesquisados na Web. Os alunos deverão realizar essas
pesquisas durante as aulas de Tecnologias Multimédia e preparar um documento conjunto com
recursos a apresentar na respetiva disciplina. Os resultados dessa pesquisa poderão ser utilizados
para dar resposta ao exercício apresentado na página 62 do manual.
Visitar o URL disponibilizado na área “Mais informação” da página 59 do manual e procurar
identificar as opções de pesquisa que poderão ser mais relevantes.
Exercício oral
Procurar traduzir por palavras a dimensão da informação disponível na Web e referir a relevância dos
motores de pesquisa.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Explicar a problemática de pesquisa de informação na Web e identificar a relevância dos motores
de pesquisa;
• Explicar as principais modalidades de pesquisa e a sua evolução histórica;
• Identificar motores de pesquisa para contextos específicos;
• Referir o potencial das redes sociais para contextos de pesquisa de informação na Web.
24 | Fundamentos básicos da Internet
Subtema 3 – Comunicação síncrona e assíncrona na Internet
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica as principais caraterísticas e funcionalidades dos serviços de comunicação síncrona;
Identifica os principais serviços de comunicação síncrona.
Conteúdos e
conceitos
Serviços de comunicação síncrona
Caraterísticas e funcionalidades
Exemplos de serviços (texto, áudio, vídeo e partilha de ambientes de trabalho)
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
O professor poderá realizar uma demonstração avançada das aplicações de comunicação síncrona
recorrendo a uma aplicação como o Skype. Preferencialmente, essa demonstração deverá ocorrer com
um contato que se encontre a uma distância significativa, por exemplo, numa outra localidade.
Para motivar os alunos, o professor deve ilustrar em sala de aula a utilização de emoticons, tal como
explicado na área “Dica” da página 68 do manual.
O exercício apresentado na página 68 do manual será mais interessante se preparado para que possam
acontecer algumas conversas com pessoas que se encontrem fora da sala de aula. O professor poderá
preparar uma lista de contatos de, por exemplo, alunos de outra escola. Esses contatos serão fornecidos
no decorrer da aula e os alunos autorizados a iniciar uma conversa de apresentação.
Nº de aulas 0.5 T; 0.5 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
Os alunos devem seguir todos os passos descritos nesta parte do manual e realizar o exercício final.
Exercício oral
Discutir em sala de aula as principais vantagens da utilização dos serviços de comunicação síncrona
suportados pela Internet.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar as principais caraterísticas e funcionalidades dos serviços de comunicação síncrona
suportados pela Internet;
• Enunciar exemplos de serviços de comunicação síncrona;
• Identificar cenários onde a utilização de serviços síncronos de comunicação represente uma
vantagem.
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica as principais caraterísticas e funcionalidades dos serviços de comunicação assíncrona;
Identifica os principais serviços de comunicação assíncrona.
Conteúdos e
conceitos
Serviços de comunicação assíncrona
Caraterísticas e funcionalidades
Exemplos de serviços (e-mail, fóruns e blogs)
Comunicação síncrona e assíncrona na Internet | 25
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Os serviços de comunicação assíncrona serão abordados com maior profundidade no programa
do 12º ano da disciplina de Tecnologias Multimédia. Neste contexto é importante fazer uma breve
demonstração de alguns serviços, nomeadamente: fórum de discussão, blogue e uma rede social
(Facebook, Twitter,...).
Nº de aulas 0.5 T
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
Desenvolver o exercício prático apresentado na página 69 do manual e garantir que todos os alunos
participam publicando um tópico ou participando numa discussão.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar as principais caraterísticas e funcionalidades dos serviços de comunicação assíncrona
suportados pela Internet;
• Enunciar exemplos de serviços de comunicação assíncrona;
• Identificar cenários onde a utilização de serviços assíncronos de comunicação represente uma
vantagem.
Objetivos
específicos/
Metas
Refere e discute de modo fundamentado a importância da adoção de comportamentos de
segurança e netiqueta na utilização de serviços de comunicação na Internet.
Conteúdos e
conceitos
Comportamentos de comunicação na InternetComportamentos de segurançaNetiqueta
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Os tópicos relativos a comportamentos de segurança devem ser discutidos ponto a ponto em sala de
aula. O professor deve garantir que os alunos percebem o seu significado e necessidade. O professor
poderá também aproveitar estes momentos para procurar identificar casos menos corretos que os
alunos já tenham vivido ou de que tenham conhecimento através de outros colegas.
Os tópicos relativos a netiqueta devem ser discutidos ponto a ponto em sala de aula. O professor deve
garantir que os alunos compreendem o seu significado.
Nº de aulas 0.5 T
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício prático
Em grupos de 3 a 5 alunos criar uma cartolina onde os pontos relativos a comportamentos
de segurança ou netiqueta são ilustrados graficamente. Os trabalhos poderão ser expostos
temporariamente na escola para alertar os outros alunos da necessidade da adoção de algumas
regras quando se utiliza a Internet.
Tópicos a avaliar no exame final da UT• Identificar e explicar os tópicos enunciados relativos a comportamentos de segurança na Internet.• Identificar e explicar os tópicos enunciados relativos a regras de netiqueta.
Unidade Temática 2 | Imagem, áudio e vídeo digital
Subtema 1 – Imagem DigitalSubtema 2 – Áudio DigitalSubtema 3 – Vídeo Digital
Unidade Temática 2 | Imagem, áudio e vídeo digital
28
Subtema 1 – Imagem Digital
Objetivos
específicos/
Metas
Reconhece e explicita as diferenças entre formatos de imagem, nomeadamente entre o formato
vetorial e o formato bitmap;
Distingue os conceitos de resolução e profundidade de cor;
Reconhece os principais formatos de compressão e gravação de imagem e o impacto da compressão
no tamanho e qualidade das imagens;
Identifica diferentes tipos de aplicações de manipulação de imagem bitmap e vetorial.
Conteúdos e
conceitos
Formatos, caraterísticas e aplicações de manipulação de imagem
Formatos de imagem
Resolução e profundidade de cor
Formatos de compressão e gravação
Aplicações de edição de imagem
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem como
as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Na abordagem aos formatos vetorial e bitmap, ilustrar as diferenças através de exemplos destacando as
vantagens de cada formato (como exemplo, ilustrar as limitações do formato vetorial quando aplicado a
imagens complexas. Como seria representar uma fotografia complexa com formas geométricas?).
Na abordagem à profundidade de cor, recordar os conceitos da linguagem binária para demonstrar
quantas cores poderão ser gravadas em cada bit. Mostrar uma mesma imagem com diferentes
profundidades de cor.
Na abordagem aos formatos de compressão demonstrar a vantagem da compressão mostrando a
diferença de tamanho (em Mb ou Kb) de um ficheiro de imagem sem compressão. Gravar o ficheiro, por
exemplo, em .bmp e em .jpg.
O professor pode utilizar o Gimp para demonstrar o impacto na qualidade de imagem da gravação em
.jpg com baixa qualidade (elevada compressão).
Nº de aulas 0.75 T
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício oral
Validar a compreensão dos formatos de imagem inquirindo a turma sobre o formato mais adequado
para uma determinada imagem (vetorial ou bitmap).
Validar a compreensão da profundidade de cor inquirindo a turma sobre o nº de cores disponíveis em
diferentes resoluções (nº de bits).
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar as diferenças entre o formato bitmap e vetorial;
• Perante uma imagem fornecida identificar qual o formato de imagem mais adequado;
• Identificar quantas cores estão disponíveis nos principais níveis de profundidade de cor (8, 16 e 24 bits);
• Identificar as vantagens e desvantagens de utilizar formatos de compressão para gravar imagens.
Imagem Digital | 29
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e reconhece as diferenças entre os principais periféricos de aquisição e digitalização de
imagens.
Conteúdos e
conceitos
Processos de aquisição e digitalização de imagem
Processos de digitalização
Transferência de imagens para o computador
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Mostrar aos alguns dos bancos de imagem on-line indicados no manual.
Caso a escola disponha de um scanner demonstrar como se realiza a digitalização de uma imagem
impressa.
Caso disponha de um telemóvel com câmara e possibilidade de ligação a um computador por USB,
demonstrar como transferir uma imagem do telemóvel para o computador.
Nº de aulas 0.25 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O professor poderá chamar um aluno para ajudar a demonstrar como digitalizar uma imagem
recorrendo a um scanner (caso este esteja disponível).
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar os métodos disponíveis para fazer a aquisição de imagens para um computador;
• Identificar a função de um scanner de imagens.
30 | Imagem, áudio e vídeo digital
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e compreende os conceitos básicos e terminologia dos editores de imagem bitmap;
Revela destreza nas operações básicas de edição de imagem e inserção de texto;
Revela destreza na manipulação de camadas.
Conteúdos e
conceitos
Introdução a um editor de imagem bitmap
Edição de imagem e inserção de texto
Manipulação de camadas
Filtros de imagem
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
O professor deve ajudar os alunos no processo de instalação da aplicação GIMP, realizada através do
Centro de Software Ubuntu.
Na abordagem ao conceito de resolução, deve-se recordar os exemplos dados anteriormente e reforçar
a sua importância, sobretudo ao nível da imagem para impressão. O professor deve mostrar, sempre que
possível, exemplos de imagens com diferentes resoluções que demonstrem, do ponto de vista visual, o
impacto real do conceito.
Na abordagem ao conceito de camada, utilizar um exemplo mais próximo da realidade dos alunos
(por exemplo, através de acetatos com múltiplas camadas). O professor pode, inclusivamente, fazer
rapidamente um acetato com essas caraterísticas (ou pedir a um aluno ou grupo de alunos que o faça)
de forma a demonstrar o conceito, mostrando depois o seu equivalente digital.
Mostrar, com algum detalhe, a interface da aplicação GIMP, detalhando os aspetos relacionados com
a janela da caixa de ferramentas, janela principal e respetivos menus e janela Camadas, Canais e
Caminhos.
No contexto da introdução à aplicação, o professor deve certificar-se que os alunos dominam, do ponto de
vista da interface, os locais onde se encontram as principais opções e funcionalidades de edição de imagem.
Ao nível das operações básicas de edição de imagem, o professor deve, sempre que possível, ilustrá-
las, recorrendo a uma imagem concreta. Para além dos exercícios em que os alunos trabalharão os
procedimentos de edição de imagem, o professor deve certificar-se que desenha outros exercícios com
os mesmos objetivos em imagens com caraterísticas diferentes das propostas. Para isso poderá ter que
recorrer a bancos de imagens existentes na Web ou, então, capturar as imagens ou pedir aos próprios
alunos que o façam.
Na abordagem mais aprofundada ao conceito de camada, o professor deve certificar-se que o aluno
compreende os aspetos básicos de criação e edição de camadas numa imagem, recorrendo a exemplos
concretos. A inserção de legendas ou de informação adicional numa imagem original é um excelente
motivo para trabalhar este conceito. Se for caso disso, trabalhar estes conteúdos numa perspetiva
transdisciplinar, i.e., aproveitando tarefas que os alunos tenham que fazer para outras disciplinas e onde
haja a necessidade de trabalhar legendas em imagens, por exemplo.
Na abordagem à aplicação de filtros às imagens o professor deve sempre utilizar a mesma imagem, de
forma a que os alunos tenham um referente comum e compreendam, de forma mais clara, o efeito
resultante da aplicação de filtros diferentes.
Na abordagem à exportação de imagens, reforçar a importância do formato nativo do GIMP (xcf) de
forma a preservar as camadas de uma imagem mas experimentar a exportação para diferentes formatos
de forma a que os alunos possam perceber as diferenças existentes entre eles.
Imagem Digital | 31
Nº de aulas 0.5 T; 2 P
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercícios práticos
O professor deve assegurar que todos os alunos completam os exercícios propostos no manual. Se os
alunos estiverem distribuídos em grupos de dois, cada aluno deverá, por exemplo, fazer metade do
exercício.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Descrever alguns conceitos fundamentais associados à edição de uma imagem digital: resolução,
camadas, canais;
• Mostrar destreza de navegação na interface da aplicação de edição de imagem, utilizando
adequadamente os menus e janelas;
• Demonstrar compreensão e destreza nas operações básicas de edição de imagem:
redimensionamento, corte, rotação, inversão, separação e inserção de texto;
• Mostrar destreza na adição e manipulação de camadas;
• Identificar os filtros de imagem mais adequados para aplicar a uma dada imagem num dado contexto;
• Demonstrar compreensão e destreza na utilização dos mecanismos de exportação de imagens para
outros formatos e a adequação de cada formato de imagem para um dado contexto.
32 | Imagem, áudio e vídeo digital
Subtema 2 – Áudio Digital
Objetivos
específicos/
Metas
Distingue os conceitos de taxa de amostragem, resolução da amostra e canais;
Reconhece e explicita as diferenças entre formatos de áudio, nomeadamente entre os formatos de
sequências midi e de amostras;
Reconhece os principais formatos de gravação, compressão de áudio e o impacto da compressão no
tamanho e qualidade do som;
Identifica diferentes tipos de aplicações de manipulação de áudio digital.
Conteúdos e
conceitos
Formatos, caraterísticas e aplicações de manipulação de áudio
Formatos de arquivo de som
O processo de amostragem, a resolução e canais
Formatos de compressão e gravação
Aplicações de manipulação de áudio
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem
como as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Na abordagem aos formatos midi e baseado em amostras mostrar à turma as particularidades do
formato midi tocando um som nesse formato.
Na abordagem ao processo de amostragem de um som recorrer ao quadro para ilustrar, com o
apoio de um gráfico semelhante ao do livro, como se realiza a amostragem de uma onda sonora.
Reforçar a ideia da comparação com a realização de fotografias destacando que quantas mais
“fotografias” (amostras) se fizerem mais próximo do original fica o som. Pode ser, ainda, referido o
exemplo do vídeo. Se um vídeo for feito com poucas imagens por segundo (fps) irão notar-se saltos
entre as imagens e o vídeo ficará pouco fluido.
Preparar e mostrar em aula (com o apoio de umas colunas de som de qualidade) dois sons em
diferentes resoluções (a 8 e 16 bits):
- Uma voz humana;
- Uma música com vários instrumentos.
Demonstrar o impacto da redução de 16 para 8 bits para cada um dos sons. O som da voz humana
não baixará significativamente de qualidade, ao contrário da música.
Na abordagem aos formatos de compressão demonstrar o impacto da compressão em .mp3
preparando e mostrando um som (música) com diferentes bit rate (ex. 16, 64 e 128 Kbps).
Nº de aulas 0.75 T
Áudio Digital | 33
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício oral
Validar a compreensão do impacto da resolução do som na qualidade, mostrando, à turma, os dois
sons a 16 bits. De seguida inquirir a turma sobre qual será o impacto para cada som da redução para 8
bits. De seguida tocar os respetivos sons.
Trabalho para casa
Desafiar os alunos, que tenham acesso a um computador fora da escola, para instalarem e
experimentarem uma aplicação de composição musical como o Musescore (http://musescore.org/).
Esta aplicação poderá também ser instalada nos computadores da escola desafiando os alunos a
experimentar fora das aulas.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar as diferenças entre o formato midi e o formato baseado em amostras;
• Identificar a relação entre a taxa de amostragem e a qualidade de um som digitalizado;
• Identificar qual a resolução mínima a utilizar num ficheiro de áudio, de modo a garantir a qualidade
do som, caso se pretenda guardar:
a) uma voz;
b) uma música.
• Identificar os principais formatos de compressão de som e as vantagens de utilizar estes formatos.
34 | Imagem, áudio e vídeo digital
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e reconhece os principais equipamentos, periféricos e componentes de um sistema
informático utilizados para a aquisição e digitalização de áudio;
Revela destreza na aquisição e digitalização de áudio.
Conteúdos e
conceitos
Processos de aquisição de áudio
Periféricos de aquisição de áudio
Processos de aquisição e digitalização
A interface do Audacity
Atividades de
aprendizagem
Antes da aula, garantir que os computadores da escola têm o Audacity instalado. Se necessário,
instalar, no Edubuntu, a partir de Centro de Software Ubuntu -> Som & Vídeo -> Audacity. Para
outros sistemas operativos descarregar o instalador em: http://audacity.sourceforge.net/. Deve,
ainda, assegurar que há colunas e microfones disponíveis para a gravação de som.
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem
como as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Mostrar aos alunos a placa de som de um dos computadores da escola e as diferentes entradas e saídas.
No tópico A Interface do Audacity é muito importante o professor mostrar aos alunos todos
os elementos da interface do programa que são abordados no manual. Caso existam condições
logísticas para tal, recomenda-se que esta parte inicial não seja apenas expositiva. Os alunos devem
acompanhar o professor numa explicação inicial de cada área da interface mas, logo de seguida,
devem utilizar o computador para experimentar alguns dos conceitos introduzidos. Dessa forma
estarão preparados para realizar o exercício prático final com mais autonomia.
Para demonstrar a interface do Audacity seguir o processo de criação de um novo ficheiro, gravação
de um som utilizando um microfone e gravação do projeto para disco.
O professor deve gerir o tempo da aula de modo a garantir que os alunos dispõem do tempo
necessário para a realização do exercício prático proposto. Caso o tempo da aula apenas permita
a demonstração, o exercício deverá ser realizado de forma integral na aula seguinte. É muito
importante que este primeiro contacto com o programa seja realizado durante a aula para que os
alunos possam ter o apoio necessário à conclusão do exercício com sucesso.
Após a demonstração do processo de gravação do som demonstrar as diferentes formas de
visualização, nomeadamente, espectrograma e forma de onda.
Demonstrar, ainda, o impacto no som da alteração da taxa de projeto de 22.050Hz para 8.000Hz.
Nº de aulas 0.75 P
Áudio Digital | 35
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O exercício prático indicado no manual (pág. 106) deverá ser realizado em aula, como instrumento
de experimentação e aplicação dos conceitos abordados sobre o Audacity.
Deverão ser previamente garantidas as condições técnicas necessárias, nomeadamente a
disponibilidade de microfones e auscultadores para todos os computadores. Caso apenas esteja
disponível um número muito reduzido de microfones, organizar a utilização dos microfones
disponíveis alternando o equipamento entre os grupos. Em caso de ausência de colunas, solicitar
aos alunos que utilizem auscultadores (por exemplo dos seus leitores mp3 pessoais).
O processo de gravação da locução pode tornar-se confuso. É importante que o professor organize
com os alunos a ordem de gravação para evitar muito ruído de fundo.
Deverá ser feito um acompanhamento do trabalho de cada grupo e uma observação pelo professor
(através de grelha de observação) das dificuldades e sucessos na resolução do exercício por cada
aluno e grupo de trabalho.
O professor deve verificar (ouvir) em cada computador se o resultado final está satisfatório e o
ficheiro do projeto guardado. Deve, ainda, reforçar a importância de ser feito um backup do ficheiro
do projeto para continuação na aula seguinte.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar o equipamento necessário para a aquisição e digitalização de um som;
• Compreender os elementos de interface da aplicação de áudio digital e as ações que lhe estão
associadas;
• Compreender os processos de criação e gravação de um ficheiro de áudio digital.
Através de um teste prático avaliar:
• A destreza de movimentação na interface da aplicação e a compreensão dos processos para
criação de um novo projeto, gravação de um som e gravação do ficheiro do projeto em disco.
36 | Imagem, áudio e vídeo digital
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e compreende os conceitos básicos e terminologia dos editores de áudio digital;
Identifica e compreende o conceito de multipista/multicanal;
Revela destreza nas operações básicas de edição de áudio digital.
Conteúdos e
conceitos
Edição
Edição de áudio
Manipulação de canais
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Para demonstrar os tópicos de edição, nomeadamente os conceitos de eliminar, juntar novos
conteúdos ou misturar conteúdos na faixa de áudio, o professor deverá levar para a aula uma música.
O manual ilustra os passos da edição mostrando a forma de onda de uma locução do texto
“Tecnologias Multimédia dá as boas vindas a Timor”. O professor poderá gravar o mesmo texto no
início da aula para obter formas de onda próximas das exibidas no manual e realizar as operações
de edição descritas no manual.
Na abordagem ao processo de mistura evidenciar a importância de nivelar o volume de faixas de
áudio através da opção ganho.
Sendo conceitos muito práticos, o professor deve fazer uma demonstração relativamente breve
para permitir que os alunos avancem, de imediato, para o exercício.
Nº de aulas 0.5 P
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício prático
O exercício prático indicado no manual (págs. 110 e 111) deverá ser realizado em aula, como instrumento
de experimentação e aplicação dos conceitos abordados.
Os alunos devem recuperar o exercício realizado anteriormente para continuarem a desenvolver o projeto.
O exercício requer uma nova gravação pelo que será necessário disponibilizar microfones. O exercício
requer a utilização de uma música tradicional timorense ou dos Timor Furak. É importante que esse
conteúdo esteja disponível na aula. Para isso o professor pode levar para a aula uma música ou pedir, na
aula anterior, para os alunos trazerem uma música tradicional.
Deverá ser feito um acompanhamento do trabalho de cada grupo e uma observação pelo professor (através de
grelha de observação) das dificuldades e sucessos na resolução do exercício por cada aluno e grupo de trabalho.
O professor deve verificar (ouvir) em cada computador se o resultado final está satisfatório e o
ficheiro do projeto guardado.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
A avaliação dos procedimentos de manipulação áudio deverá ser feita através de um teste prático cuja estrutura poderá ser idêntica ao exercício prático proposto no manual. Os conceitos essenciais a explorar serão:
• Eliminar ou silenciar conteúdos;
• Inserir silêncio;
• Introduzir novas faixas de áudio;
• Juntar faixas de áudio provenientes de ficheiros distintos;
• Alterar o volume através da opção ganho.
Áudio Digital | 37
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e compreende as funções associadas aos principais filtros de áudio;
Revela destreza na aplicação de filtros de áudio.
Conteúdos e
conceitos
Filtros de áudio
Funcionalidade dos filtros
Tipos de filtros
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Para a demonstração dos tipos de filtros o professor deverá preparar previamente uma música que
inclua instrumentos e voz. Deverá ter ao seu dispor umas boas colunas para que o resultado da
aplicação dos filtros seja devidamente percebido pelos alunos.
Deverá demonstrar os diferentes filtros disponíveis no Audacity aplicando-os sobre a música. A
tabela da página 112 indica os filtros mais importantes.
Destacar a importância da utilização do filtro normalizar quando se preparam para um mesmo projeto
diferentes ficheiros de áudio. A normalização garante que, no final, ao juntar os vários ficheiros
produzidos, se obtém um conjunto de conteúdos áudio harmoniosos, no que respeita ao volume.
O professor deve incluir na demonstração a aplicação de Fade In e Fade Out por serem filtros muito úteis.
O filtro vocal remover pode ainda ser demonstrado para criar uma música para Karaoke… sempre
do agrado dos alunos.
Nº de aulas 0.25 T
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício oral
Validar a compreensão da importância dos filtros, por exemplo, solicitando à turma que identifique
qual o filtro mais adequado para diferentes situações como:
i) eliminar interferências agudas num som (filtro passa baixo);
ii) melhorar um som gravado na rua, junto a uma estrada (filtro remover ruído);
iii) criar músicas para karaoke (filtro vocal remover);
iv) tornar uma voz mais radiofónica (grave) (filtro alterar tom);
v) utilizar 2 sons gravados com diferentes volumes (filtro normalizar).
Exercício prático
Os filtros serão alvo de experimentação através do exercício que se descreve no tópico seguinte:
Exportação.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
A avaliação dos procedimentos de manipulação áudio deverá ser feita através de um teste prático
cuja estrutura poderá ser idêntica ao exercício prático proposto no manual. Os conceitos essenciais
a explorar serão:
• Tipos de filtros de otimização de um som;
• Aplicação de filtros de entrada e saída (Fade In e Out).
Sendo necessária uma avaliação por teste teórico, apresentar diferentes situações ou caraterísticas
de ficheiros de áudio e solicitar a identificação dos filtros mais adequados (ver exercício oral).
38 | Imagem, áudio e vídeo digital
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica os formatos de gravação e exportação de áudio digital mais adequados aos fins de
utilização ou transporte;
Revela destreza na exportação de áudio digital.
Conteúdos e
conceitos
Exportação
Formatos e procedimentos de gravação e exportação
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem como
as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Na sequência da demonstração da utilização de filtros, o professor deverá demonstrar como exportar
para diferentes formatos (ex. Wav e MP3) um projeto do Audacity. É importante destacar o impacto na
qualidade do som da aplicação da compressão. No momento da demonstração da exportação para MP3,
recordar que a exportação em diferentes níveis de qualidade (16, 64, 128, …) tem impactos evidentes na
qualidade de som.
Paralelamente à demonstração do impacto dos diferentes níveis de compressão na qualidade sonora, o
professor deverá mostrar o impacto no tamanho do ficheiro e, dessa forma, demonstrar a necessidade
de reduzir a qualidade para alguns contextos de uso como, por exemplo, quando se pretende publicar na
Internet.
Destacar, oralmente, que, mesmo depois de exportar, deve ser sempre mantido o ficheiro do projeto
Audacity para permitir possíveis alterações futuras e garantir o arquivo do ficheiro áudio com a qualidade
total, i.e. sem as perdas derivadas da compressão.
Nº de aulas 0.25 T; 0.5 P
Instrumentos
de avaliação e
dicas para a sua
aplicação
Exercícios em aula
Exercício prático
O exercício prático indicado no manual (pág. 114) deverá ser realizado em aula, como instrumento
de experimentação e aplicação dos conceitos abordados.
Os alunos devem recuperar o exercício realizado anteriormente para o concluírem.
Deverá ser feito um acompanhamento do trabalho de cada grupo e uma observação pelo professor
(através de grelha de observação) das dificuldades e sucessos na resolução do exercício por cada
aluno e grupo de trabalho.
O professor deve verificar (ouvir) em cada computador se o resultado final está satisfatório e/ou
solicitar aos alunos a entrega do ficheiro final exportado e do projeto Audacity.
Se o tempo de aula não permitir, recomendar aos alunos a realização, fora da aula, de testes de
exportação do projeto para diferentes níveis de qualidade.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
A avaliação dos procedimentos de manipulação áudio deverá ser feita através de um teste prático
cuja estrutura poderá ser idêntica ao exercício prático proposto no manual. Os conceitos essenciais a
explorar, para além dos já referidos no tópico anterior, serão:
• Procedimentos de exportação e finalização de projetos em Audacity;
• Identificação dos formatos e níveis de qualidade mais adequados a diferentes contextos de uso.
Vídeo Digital | 39
Subtema 3 – Vídeo Digital
Objetivos
específicos/
Metas
Distingue os conceitos de resolução, frame rate e profundidade de cor;
Reconhece e explicita as diferenças entre sistemas de vídeo;
Reconhece os principais formatos de gravação e compressão de vídeo e o impacto da compressão
no tamanho e qualidade do vídeo;
Identifica diferentes tipos de aplicações de manipulação de vídeo digital.
Conteúdos e
conceitos
Formatos, caraterísticas e aplicações de manipulação de vídeo
Formatos de arquivo de vídeo.
Resolução, frame rate e profundidade de cor.
Sistemas de vídeo.
Aplicações de manipulação de vídeo.
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem
como as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Na abordagem à história do vídeo mostrar as primeiras imagens em movimento disponíveis em:
http://en.wikipedia.org/wiki/Eadweard_Muybridge. Outro recurso interessante será o 1º filme,
dos irmãos Lumiére, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=HI63PUXnVMw.
Caso o acesso à Internet na sala de aula não esteja disponível, o professor poderá descarregar
previamente os vídeos que necessitar recorrendo a um plug-in adequado. Por exemplo, para o
browser Firefox o plugin DownloadHelper https://addons.mozilla.org/pt-BR/firefox/addon/video-
downloadhelper/
Na abordagem à resolução de vídeo poderá ser dado o exemplo das televisões convencionais por
comparação com as televisões de alta definição analisando as diferenças na qualidade de imagem
entre os 2 tipos de TV.
Na abordagem à frame rate, apresentar um vídeo em super slow motion como é exemplo a
compilação: http://www.youtube.com/watch?v=vih_QtRaJxU
Para demonstrar os formatos de compressão e o impacto desta na qualidade de vídeo, mostrar um
mesmo vídeo do YouTube em diferentes níveis de qualidade. Utilizar, por exemplo, o vídeo: http://
www.youtube.com/watch?v=KP8nNDuqhO0 apresentando as diferenças entre as versões 240p,
360p e 1080p.
Nota: mesmo que a sala disponha de acesso à Internet provavelmente poderão surgir tempos de
espera para visualizar o vídeo nos formatos de maior qualidade. Este facto poderá ser utilizado para
relembrar o impacto da qualidade no tamanho dos ficheiros e, no caso do acesso pela Internet, dos
tempos de download.
Nº de aulas 1 T
40 | Imagem, áudio e vídeo digital
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Tarefa
Para uma melhor perceção das diferenças na imagem derivadas da resolução de vídeo, os alunos
poderão alterar a resolução dos seus computadores e verificar as diferenças na qualidade visual da
imagem nos monitores.
Exercício oral
Inquirir a turma sobre os equipamentos eletrónicos de que dispõem, por exemplo os diferentes
modelos de telemóvel, e debater as diferenças de imagem que cada equipamento disponibiliza e as
razões para tal.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar o impacto da resolução na qualidade do vídeo;
• Identificar as principais resoluções de vídeo;
• Distinguir o conceito de frame rate e identificar as vantagens em filmar com frame rate elevadas;
• Identificar os principais formatos de gravação e compressão de vídeo e as vantagens de utilizar
estes formatos;
• Identificar as principais aplicações disponíveis para editar vídeo.
Vídeo Digital | 41
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e reconhece os principais equipamentos, periféricos e componentes de um sistema
informático utilizados para a aquisição de vídeo;
Revela destreza na aquisição de vídeo.
Conteúdos e
conceitos
Processos de aquisição de vídeo
Equipamento para aquisição de vídeo.
Processos de aquisição.
A interface do PiTiVi.
Processo de criação de um projeto.
Atividades de
aprendizagem
Antes da aula garantir que os computadores da escola têm o PiTiVi instalado. Se necessário, instalar,
no Edubuntu, a partir de Centro de Software Ubuntu -> Som & Vídeo -> Editor de vídeo Pitivi.
Importa, ainda, garantir, se estiver em falta, a instalação de um pacote de codecs como o Gstreamer
ffmpeg (disponível no Centro de Software Ubuntu).
Para a realização das demonstrações e os exercícios será necessário um periférico de aquisição de
vídeo como uma webcam, câmara de vídeo ou telemóvel com capacidade de gravar vídeo. Serão,
ainda, necessárias colunas ou auscultadores. Nesse sentido, é fundamental avaliar, antes da aula, as
condições para a realização das tarefas. Caso a escola e o professor não disponha de equipamento
de vídeo, procurar a disponibilidade de um telemóvel com capacidade de gravar vídeo e garantir
que o equipamento vem acompanhado com o respetivo cabo de ligação ao computador (USB). Caso
existam vários equipamentos disponíveis podem ser feitos vários vídeos, um por grupo.
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem
como as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Chamar a atenção dos alunos para o facto de que equipamentos vulgares como telemóveis (com
câmara) são bons instrumentos para realizarem as suas primeiras experiências de vídeo. Recorrendo
a um telemóvel ou câmara de vídeo (ou câmara fotográfica com vídeo) demonstrar o processo de
ligação (por exemplo por USB) a um computador.
No tópico A Interface do PiTiVi é muito importante o professor mostrar aos alunos todos os
elementos da interface do programa que são abordados no manual. Caso existam condições
logísticas para tal, os alunos podem acompanhar o professor realizando nos seus postos de trabalho
algumas operações essenciais enquanto o professor exemplifica.
Para demonstrar a interface do PiTiVi seguir o processo de criação de um novo projeto, a
importação de clips de vídeo e a gravação do projeto para disco.
Para exemplificar a inclusão de vídeos, o professor deve previamente preparar 2 clips de vídeo.
Esses clips poderão ser utilizados na demonstração de outros conceitos nas aulas seguintes.
Deverá ser feita uma gestão de tempo cuidada que permita reservar bastante tempo para a
realização do exercício.
Nº de aulas 0.25 T; 0.75 P
42 | Imagem, áudio e vídeo digital
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O exercício prático indicado no manual (pág. 126) deverá ser realizado em aula, como instrumento
de experimentação e aplicação dos conceitos abordados sobre o PiTiVi.
Deverão ser previamente garantidas as condições técnicas necessárias, nomeadamente a
disponibilidade de um ou mais equipamentos de aquisição de vídeo. Caso não seja possível garantir
um qualquer equipamento de aquisição de vídeo para a aula o professor poderá levar um vídeo
para servir de base ao exercício.
Uma parte significativa do tempo será dedicada à preparação e gravação dos vídeos com o grupo
ou a turma. É importante motivar e organizar a turma para esta atividade coletiva. É, igualmente,
importante que o vídeo seja gravado de acordo com as indicações do exercício.
Após a gravação dos vídeos, os ficheiros deverão ser transferidos para o computador de cada grupo.
Caso seja feita uma única gravação para toda a turma, os ficheiros dos vídeos devem ser partilhados
para todos os grupos através da rede informática, de uma solução de partilha de ficheiros (como a
dropbox) ou por Pen USB.
Deverá ser feito um acompanhamento do trabalho de cada grupo com especial atenção do
professor às definições do projeto no PiTiVi. É importante assegurar que os alunos, para além de
gravarem o projeto e os vídeos associados (que têm de acompanhar o projeto) no computador da
escola, gravem uma cópia nas suas Pen USB.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Identificar o equipamento necessário para a aquisição de vídeo;
• Compreender os elementos de interface da aplicação de vídeo digital e as ações que lhe estão
associadas;
• Compreender os processos de criaçã, gravação e transferência para o computador de um vídeo.
Através de um teste prático avaliar:
• A destreza de movimentação na interface da aplicação e a compreensão dos processos para
criação de um novo projeto;
• A inclusão de novos vídeos num projeto de PiTiVi.
Vídeo Digital | 43
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e compreende os conceitos básicos e terminologia dos editores de vídeo digital;
Identifica e compreende o conceito de multicanal;
Revela destreza nas operações básicas de edição de vídeo digital;
Identifica as principais transições e o impacto na narrativa audiovisual;
Identifica e compreende as funções associadas aos principais efeitos de vídeo digital;
Revela destreza na aplicação de transições e efeitos a vídeo digital.
Conteúdos e
conceitos
Edição
Edição de vídeo.
Manipulação de canais.
Transições e efeitos
Tipos de transições.
Tipos de efeitos.
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem
como as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Para demonstrar os tópicos de edição, nomeadamente os conceitos de separar clips, eliminar
excessos e juntar clips, o professor deverá levar para a aula alguns clips de vídeo de curta duração.
Na abordagem à transição entre clips e à utilização de múltiplos canais destacar a importância
de separar diferentes conteúdos em diferentes canais, em detrimento de os colocar todos
sequencialmente no mesmo canal. Desta forma, o utilizador terá maior flexibilidade para fazer
ajustes posteriores ao vídeo.
Na abordagem à transição entre clips (com o efeito dissolver) destacar as diferenças na realização
dessa tarefa quando os clips se encontram no mesmo canal ou em canais diferentes.
Deve ser destacado o papel das frame chave (keyframes) dando particular atenção à forma de as
manipular. Pode ser útil recorrer a esquemas simples no quadro para explicar graficamente como
criar as transições (ver imagens da página 129), seguidas de demonstrações no PiTiVi.
Como o PiTiVi não inclui uma biblioteca de efeitos e transições, o professor poderá mostrar
exemplos de outras aplicações (demonstrando ou projetando imagens das interfaces) que
disponibilizam variados efeitos de transição entre clips e efeitos de manipulação visual da imagem.
O professor pode, ainda, recorrer a vídeos de exemplo, como este: http://www.youtube.com/
watch?v=-ltkhzrLtiE.
Nº de aulas 0.25 T; 0.75 P
44 | Imagem, áudio e vídeo digital
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício oral
Por forma a destacar o papel da edição na criação de vídeo, debater com a turma como se
desenrola o processo de criação de um filme, nomeadamente a necessidade de gravar múltiplos
takes. No caso de alguns alunos terem por hábito gravar vídeos, incentivar a participação destes
para compreender se têm alguma preocupação de edição posterior do que gravam.
Exercício prático
O exercício prático indicado no manual (pág. 129 e 130) deverá ser realizado em aula, como
instrumento de experimentação e aplicação dos conceitos abordados.
Os alunos devem recuperar o exercício realizado na aula anterior (o ficheiro do projeto e os vídeos anexos).
O exercício não apresenta um nível de complexidade elevado. Contudo, se os alunos revelarem
dúvidas na utilização das frame chave para criar transições de 15 em 15 segundos, debater a
solução com a turma e representar esquematicamente no quadro.
Deverá ser feito um acompanhamento do trabalho de cada grupo e uma observação pelo professor
(através de grelha de observação) das dificuldades e sucessos na resolução do exercício por cada
aluno e grupo de trabalho.
O professor deve verificar, no final do exercício, em cada computador, se o resultado final está
satisfatório e o ficheiro do projeto guardado.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
A avaliação dos procedimentos de manipulação vídeo deverá ser feita através de um teste prático
cuja estrutura poderá ser idêntica ao exercício prático proposto no manual. Os conceitos essenciais
a explorar serão:
• Eliminar excessos em clips;
• Separar clips;
• Juntar clips no mesmo canal;
• Criar transições entre clips no mesmo canal;
• Utilizar múltiplos canais;
• Sequenciar clips em diferentes canais;
• Manipular frames chave para criar transições.
Vídeo Digital | 45
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e compreende os conceitos básicos da edição de bandas sonoras na edição de vídeo digital;
Revela destreza nas operações básicas de edição de bandas sonoras em vídeo digital.
Conteúdos e
conceitos
Banda sonora
Edição de banda sonora.
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem
como as atividades sugeridas para estudo autónomo.
Para demonstrar a importância da banda sonora no vídeo o professor poderá mostrar um mesmo vídeo
com e sem som (como exemplo um excerto de um drama ou um filme de ação popular no momento).
Demonstrar os procedimentos de utilização de frames chave para controlar o volume e criar efeitos
de Fade In e Out em faixas de áudio.
Na abordagem ao procedimento de desagrupar a faixa de áudio da faixa de vídeo, evidenciar a
importância de realizar esta operação com cuidado para não se perder o áudio de clips importantes.
Destacar a importância da música de fundo na narrativa do vídeo por permitir suavizar a transição
entre clips. Para demonstrar a inclusão de uma música de fundo o professor deve preparar
previamente uma música adequada aos clips de vídeo que utilizou nas demonstrações anteriores.
Nº de aulas 0.25 T
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício oral
Validar a compreensão da importância das bandas sonoras mostrando à turma um mesmo vídeo
que utilize uma banda sonora expressiva, exibido num primeiro momento sem som e numa
segunda projeção com som. Debater com a turma as emoções transmitidas em ambos os casos.
Exercício prático
A manipulação das faixas de áudio será alvo de experimentação através do exercício que se
descreve no tópico seguinte: Exportação.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
A avaliação dos procedimentos de manipulação de faixas de áudio deverá ser feita através de um
teste prático cuja estrutura poderá ser idêntica ao exercício prático proposto no manual. Os conceitos
essenciais a explorar serão:
• Controlo de frames chave para alterar o volume de uma faixa;
• Controlo de frames chave para criar efeitos de entrada e saída e transições entre faixas de áudio;
• Agrupar e desagrupar faixas de áudio e vídeo;
• Procedimentos para a inclusão de novas faixas de áudio (ex. músicas de fundo) num projeto.
46 | Imagem, áudio e vídeo digital
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica os formatos de exportação de vídeo digital mais adequados aos fins de utilização ou
transporte;
Revela destreza na exportação de vídeo digital.
Conteúdos e
conceitos
Exportação
Formatos e procedimentos de gravação e exportação
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual bem
como as atividades sugeridas para estudo autónomo.
O professor deverá recordar os formatos de compressão de ficheiros vídeo e alertar para o elevado
tempo que poderá demorar o render. É importante destacar que, no caso de projetos de grande
duração, poderá ser útil utilizar um computador com elevada capacidade de processamento e
memória para diminuir os tempos de render.
Demonstrar as opções de exportação recorrendo a um vídeo de muito curta duração (alguns
segundos) de modo a não ter tempos de render elevados. Dessa forma, será possível realizar
renders com diferentes tipos de compressão para demonstrar as diferenças na qualidade final do
vídeo.
Paralelamente à demonstração do impacto dos diferentes níveis de compressão na qualidade visual,
o professor deverá mostrar o impacto no tamanho do ficheiro. Os vídeos podem ocupar muito espaço
pelo que importa destacar a importância de uma boa escolha do codec de compressão a utilizar.
Nº de aulas 0.25 T; 0.5 P
Vídeo Digital | 47
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O exercício prático indicado no manual (pág. 135) deverá ser realizado em aula, como instrumento
de experimentação e aplicação dos conceitos abordados.
Os alunos devem recuperar o projeto realizado anteriormente para o concluírem.
Deverá ser feito um acompanhamento do trabalho de cada grupo e uma observação pelo professor
(através de grelha de observação) das dificuldades e sucessos na resolução do exercício por cada
aluno e grupo de trabalho.
A realização do render final pode demorar algum tempo. É importante alertar os grupos para
verificarem o tempo previsto do render e, caso este seja superior ao tempo de aula, combinar para
que seja feito num momento posterior.
Se as condições logísticas permitirem, recomendar aos alunos a realização, na aula ou fora dela, de
testes de exportação do projeto com diferentes codecs e níveis de qualidade.
Dinamizar, na mesma aula ou em aula posterior, uma sessão de projeção dos diferentes vídeos produzidos.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
A avaliação dos procedimentos deverá ser feita através de um teste prático cuja estrutura poderá ser
idêntica ao exercício prático proposto no manual. Os conceitos essenciais a explorar, para além dos já
referidos no tópico anterior, serão:
• Procedimentos de exportação e finalização de projetos em PiTiVi;
• Identificação dos formatos e níveis de qualidade mais adequados a diferentes contextos de uso.
Unidade Temática 3 | Integração de conteúdos multimédia
Subtema 1 – Aplicações de apresentaçãoSubtema 2 – Projeto final
Unidade Temática 3 | Integração de conteúdos multimédia
50
Subtema 1 – Aplicações de apresentação
Objetivos
específicos/
Metas
Distingue as caraterísticas e funcionalidades das aplicações de criação de apresentações;
Refere as vantagens e desvantagens da utilização de apresentações multimédia em diferentes contextos;
Identifica diferentes aplicações de apresentação.
Conteúdos e
conceitos
Aplicações de apresentação
Caraterísticas e funcionalidades típicas das aplicações de apresentação
Aplicações de criação de apresentações
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Na abordagem às caraterísticas e funcionalidades das aplicações de apresentação, o professor
deve (i) sublinhar a importância das aplicações de produtividade nos contextos académicos e
profissionais atuais; (ii) realçar a importância desta tipologia de aplicações na integração de diversos
tipos de conteúdos multimédia, nomeadamente os que foram abordados na unidade temática
anterior (imagem, som e vídeo); (iii) sublinhar a importância do conceito de diapositivo, a unidade
de trabalho principal em qualquer aplicação de apresentação.
Na abordagem às aplicações de apresentação, o professor deve destacar que todas elas partilham
os mesmos conceitos-chave, a saber: (i) o conceito de diapositivo e (ii) o conceito de um modelo
global de diapositivos.
Na abordagem às diferentes aplicações de criação de apresentações o professor deve ter o cuidado
de sublinhar as suas caraterísticas similares em vez de realçar apenas as diferenças existentes entre
elas. Neste sítio web - http://paginas.fe.up.pt/~ci05020/trabalhos/LCI_SCC_Cristiana_Filipa.
pdf -, por exemplo, é possível ver uma análise comparativa entre a aplicação de apresentação do
OpenOffice (Impress) e o Microsoft Powerpoint.
Nº de aulas 0.5 T
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício oral
Validar a compreensão das caraterísticas fundamentais das aplicações de apresentação, enquanto
ferramentas de produtividade e de integração de conteúdos multimédia.
Validar a compreensão dos conceitos fundamentais relacionados com as aplicações de
apresentação: o conceito de diapositivo, modelo global e template/modelo.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Enumerar as caraterísticas principais das aplicações de criação de apresentações;
• Identificar as vantagens da utilização de apresentações multimédia em diferentes contextos
académicos e profissionais;
• Identificar diferentes aplicações de apresentação e explicitar, de forma comparativa, algumas das
suas semelhanças e diferenças.
Aplicações de apresentação | 51
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica e compreende os conceitos básicos e terminologia das aplicações de apresentações;
Movimenta-se com destreza na interface da aplicação de apresentações, utilizando adequadamente
os menus e as barras de tarefas;
Revela destreza na criação e gravação de documentos.
Conteúdos e
conceitos
Introdução a uma aplicação de apresentações
Interface
Navegação
Menus e barras de tarefas
Criação e gravação de documentos
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Mostrar aos alunos a interface da aplicação de apresentação, realçando os seus conceitos e
terminologia básicos e ainda as semelhanças de alguns menus e opções com as outras aplicações do
OpenOffice abordadas no 10º ano. O professor deve ainda ter a preocupação de apresentar os menus
e painéis que são específicos desta aplicação (painel de diapositivos, painel da área de trabalho e
respetivos separadores e, finalmente, o painel de tarefas).
Mostrar aos alunos a semelhança existente entre a criação e gravação de documentos na aplicação de
apresentações e nas restantes aplicações do OpenOffice trabalhadas anteriormente (processador de
texto e folha de cálculo).
Nº de aulas 0.25 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O professor poderá chamar um aluno para ajudar a mostrar a interface, menus e painéis de
tarefas da aplicação, inquirindo-o e à turma sobre semelhanças e diferenças com as aplicações
do OpenOffice estudadas anteriormente. O professor deve ainda ter o cuidado de explorar, com
alguma profundidade, o menu Apresentação de Diapositivos, um menu que apenas existe na
aplicação de apresentação do OpenOffice.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Utilizar e aplicar os conceitos e terminologia básicos inerentes a uma aplicação de apresentações:
Diapositivo;
Modelos globais;
Esquemas/templates.
• Através de teste prático, mostrar destreza de navegação na interface da aplicação de apresentações,
utilizando adequadamente os menus e painéis;
• Revelar destreza na criação e gravação de documentos.
52 | Integração de conteúdos multimédia
Objetivos
específicos/
Metas
Distingue, seleciona e manipula diferentes modelos de apresentação;
Compreende a função e importância do modelo global de diapositivos;
Revela destreza na adição, edição e manipulação de diapositivos numa apresentação.
Conteúdos e
conceitos
Utilização e edição de modelos (templates)
Seleção e utilização de modelos
Modelo global de diapositivos
Gestão de diapositivos
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Discutir com os alunos os aspetos chave de conteúdo e de forma de uma apresentação, nomeadamente
os que terão uma influência direta no desenho e configuração do modelo de diapositivos a utilizar.
Mostrar aos alunos os passos fundamentais de criação e personalização do modelo global
de diapositivos, explicitando as vantagens que estão associadas à sua utilização (coerência,
uniformidade). Para isso, seguindo a sequência proposta no manual, deve incentivar os alunos a
experimentar, aproveitando os seus erros e dúvidas para os esclarecer sobre a forma correta de
configuração do modelo global de diapositivos. Finalmente, existem diversas opções de modelos
aplicáveis a uma apresentação. O professor deve sublinhar a importância da escolha de um modelo
que se adapte aos aspetos chave de conteúdo de uma apresentação.
Mostrar aos alunos as operações básicas de gestão de diapositivos desafiando-os, sempre
que possível, a interagirem diretamente com a aplicação. O professor deve ainda sublinhar
a importância do separador “Organização de diapositivos” e do painel “Esquemas” nos
procedimentos básicos de gestão de diapositivos.
Nº de aulas 1.5 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício oral
Para além do exercício prático proposto no manual, o professor deve solicitar aos alunos que
exemplifiquem os vários procedimentos de criação e utilização de um modelo global de diapositivos
(conforme solicitado nas secções de Dicas). Para operacionalizar este tipo de tarefa é importante
que os alunos estejam divididos em grupos pequenos e que se escolha uma temática comum que
transforme este exercício numa atividade colaborativa e participada.
Exercício prático
O professor deve assegurar que todos os alunos completam o exercício proposto no manual. Se os
alunos estiverem distribuídos em grupos de dois, cada aluno deverá, por exemplo, fazer metade do
exercício.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Através de teste prático, distinguir, selecionar e manipular diferentes modelos de apresentação
em função de aspetos chave de conteúdo e forma de uma dada apresentação;
• Utilizar, de forma correta e adequada ao contexto, o modelo global de diapositivos numa aplicação
de apresentações;
• Revelar destreza na adição, edição, gestão e manipulação de diapositivos numa apresentação.
Aplicações de apresentação | 53
Objetivos
específicos/
Metas
Revela destreza na inserção, formatação e manipulação de texto;
Explicita funcionalidades associadas à manipulação de texto;
Associa as funcionalidades do texto às finalidades específicas das tarefas a desempenhar.
Conteúdos e
conceitos
Inserção e formatação de texto
Inserção de texto
Formatação de texto (fontes, tamanhos, cores,...)
Manipulação de texto (selecionar, cortar, copiar, colar e mover)
Procurar e substituir texto
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Mostrar aos alunos que existem duas formas distintas de inserção de texto numa apresentação
(através do texto predefinido num esquema/modelo escolhido para a apresentação e através da
criação de caixas de texto).
Mostrar aos alunos as opções fundamentais de formatação de texto. Neste aspeto particular, as
opções de formatação são bastantes (cf. figura na página 153 do manual), pelo que se aconselha
uma focalização nas opções mais relevantes.
Mostrar aos alunos as semelhanças existentes entre a aplicação de apresentação e as outras
aplicações do OpenOffice no que diz respeito às operações básicas de manipulação de texto.
Nº de aulas 0.5 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O professor deve assegurar que todos os alunos completam o exercício proposto no manual. Se os
alunos estiverem distribuídos em grupos de dois, cada aluno deverá, por exemplo, fazer metade do
exercício.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Mostrar proficiência na inserção, edição e formatação de texto;
• Aplicar as opções de formatação de texto, nomeadamente as que são mais relevantes e utilizadas.
54 | Integração de conteúdos multimédia
Objetivos
específicos/
Metas
Explicita as razões que estão na base da seleção de estratégias de apresentação como uma
dimensão importante de comunicação;
Identifica e seleciona diferentes tipos de animação para os elementos de uma apresentação;
Identifica e seleciona diferentes transições para os diapositivos da apresentação.
Conteúdos e
conceitos
Animação de elementos e transição de diapositivos
Estratégias de apresentação
Animação de elementos da apresentação
Transição entre diapositivos da apresentação
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Discutir com os alunos os aspetos fundamentais de uma apresentação, sublinhando as suas
caraterísticas fundamentais ao nível dos conteúdos, efeitos visuais e dinamismo. Aconselha-se a
visualização de algumas apresentações particularmente bem desenhadas, disponíveis, por exemplo,
em http://www.slideshare.net/featured.
Mostrar aos alunos, de forma guiada, as opções de animação de elementos e de transição de
diapositivos numa apresentação, seguindo a sequência proposta no manual. O professor deve ainda
dar algum tempo e espaço aos alunos para que eles possam explorar, de forma livre, as diversas
opções existentes para cada uma destas funcionalidades, uma vez que não são exploradas, em
profundidade, na abordagem realizada no manual.
Nº de aulas 1 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O professor deve assegurar que todos os alunos completam o exercício proposto no manual. Se os
alunos estiverem distribuídos em grupos de dois, cada aluno deverá, por exemplo, fazer metade do
exercício.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Compreender os aspetos fundamentais de uma apresentação, nomeadamente os que estão
relacionados com a estruturação do conteúdo e os efeitos visuais;
• Compreender e aplicar as diferentes opções de animação de elementos e transição de diapositivos
numa apresentação.
Aplicações de apresentação | 55
Objetivos
específicos/
Metas
Compreende e aplica os procedimentos de inserção de imagens numa apresentação;
Formata as imagens de modo adequado à sua finalidade.
Conteúdos e
conceitos
Inserção e formatação de imagens
Inserção de imagens
Formatação de imagens
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Discutir com os alunos os aspetos fundamentais de inserção de uma imagem numa apresentação,
distinguindo a inserção num esquema predefinido e a inserção livre de imagens num diapositivo.
Na primeira forma de inserção – num esquema predefinido – é importante sublinhar o conceito de
placeholder, isto é, de um local predefinido para a imagem no diapositivo.
Desenvolver atividades com os alunos que os estimulem a serem, eles próprios, autores das imagens
que vão ser utilizadas nas apresentações. Para isso, podem ser utilizados vários equipamentos
(scanner, telemóvel, câmaras fotográficas), tal como discutido na Unidade Temática 2.
Mostrar aos alunos as opções de formatação de imagens, exemplificando-as com uma imagem
concreta no contexto de uma apresentação.
Nº de aulas 1 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O professor deve assegurar que todos os alunos completam o exercício proposto no manual. Se os
alunos estiverem distribuídos em grupos de dois, cada aluno deverá, por exemplo, fazer metade do
exercício.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Compreender os aspetos fundamentais de inserção e formatação de imagens (rotação,
redimensionamento e alteração de tamanho).
56 | Integração de conteúdos multimédia
Objetivos
específicos/
Metas
Compreende e aplica os procedimentos de inserção de áudio e vídeo numa apresentação.
Conteúdos e
conceitosInserção de áudio e vídeo
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Mostrar aos alunos as opções de inserção de áudio e vídeo, exemplificando-as com conteúdos
concretos no contexto de uma apresentação.
Nº de aulas 0.5 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O professor deve assegurar que todos os alunos completam o exercício proposto no manual. Se os
alunos estiverem distribuídos em grupos de dois, cada aluno deverá, por exemplo, fazer metade do
exercício.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Compreender os aspetos fundamentais de inserção de áudio e vídeo numa apresentação.
Aplicações de apresentação | 57
Objetivos
específicos/
Metas
Compreende as diversas opções de exportação de uma apresentação;
Revela destreza na exportação e preparação de apresentações autónomas.
Conteúdos e
conceitos
Finalização e exportação
Opções de exportação de apresentações
Atividades de
aprendizagem
O aluno segue a apresentação realizada pelo professor, tomando notas e utilizando o manual como guia.
Mostrar aos alunos as diversas opções de finalização de uma apresentação, detalhando os aspetos de
definição de apresentação (visibilidade dos diapositivos e tipos de apresentação).
Mostrar aos alunos as diversas opções de exportação de uma apresentação multimédia, nomeadamente
para Flash e HTML. O professor deve ainda garantir que os alunos exploram o resultado final dessas
operações de exportação, de forma a terem presentes as suas limitações (ao nível, por exemplo, das
animações e transições).
Nº de aulas 0.5 P
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático
O professor deve assegurar que todos os alunos completam o exercício proposto no manual. Se os
alunos estiverem distribuídos em grupos de dois, cada aluno deverá, por exemplo, fazer metade do
exercício.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
• Compreender os aspetos fundamentais de finalização e exportação de uma apresentação
multimédia.
• Identificar as limitações inerentes à exportação para diferentes formatos (PDF, Flash e HTML).
58 | Integração de conteúdos multimédia
Subtema 2 – Projeto final
Objetivos
específicos/
Metas
Identifica os elementos básicos de planificação de uma apresentação;
Planifica uma apresentação pública tendo em conta o tempo disponível e o contexto.
Conteúdos e
conceitos
Definição de guião e preparação de conteúdos
Elementos básicos da planificação de uma apresentação
Memória descritiva
Alinhamento de conteúdos
Atividades de
aprendizagem
O projeto final do 11º ano constitui-se como uma atividade dinâmica em que se pretende trabalhar
todos os aspetos abordados ao longo deste ano letivo, nomeadamente os aspetos de aquisição e
criação de conteúdos multimédia (imagem, áudio e vídeo) e os aspetos da sua integração numa
aplicação de apresentações multimédia.
Neste sentido, o professor deve começar por uma atividade de definição da temática da apresentação.
Apesar do tema ser genericamente livre, os autores do manual aconselham a que a escolha recaia sobre
um tema relevante para os alunos e para a comunidade onde eles se inserem, podendo, deste modo, ser
um catalisador do desenvolvimento das competências específicas desenvolvidas na disciplina no ano letivo
mas, também, catalisadora de projetos transdisciplinares e de extensão para com a própria sociedade.
Alguns exemplos de temáticas passam pela construção de uma apresentação multimédia turística, que
promova um produto da região, um costume, uma cerimónia, etc...
Uma situação que poderá ser explorada passa pelo convite a outros professores de outras disciplinas,
com o objetivo de integrar os seus contributos e ideias no projeto a desenvolver.
O professor poderá implementar uma sessão de brainstorming com os alunos e professores convidados,
de forma a agilizar a decisão de quais os temas a abordar.
Para a planificação da atividade de brainstorming devem ser seguidos, genericamente, os seguintes passos:
• Definição de uma temática geral.
• Sugestões de ideias a explorar dentro dessa temática e num período de tempo predefinido.
• Categorização e refinamento das ideias sugeridas.
• Análise de resultados.
• Organização de uma lista de preferências.
• Atribuição das ideias a grupos (ainda não nominais) e definição dos passos e prazos seguintes.
A fase seguinte é, normalmente, a fase de constituição dos grupos. Aconselha-se a formação de grupos
pequenos (de 2 a 3 elementos) e heterogéneos, uma vez que tal permitirá que todos os elementos
trabalhem de forma equitativa e que todos tenham a hipótese de dar um contributo relevante e distinto
para o trabalho a desenvolver.
Projeto final | 59
Atividades de
aprendizagem
Finalizadas as etapas de discussão de ideias e formação dos grupos, o professor deve concentrar-se em
discutir com os alunos os elementos básicos de planificação de uma apresentação multimédia.
Esses elementos são, respetivamente, a memória descritiva e o alinhamento de conteúdos.
No que diz respeito à memória descritiva, sugere-se que o professor acompanhe, com elevada
proximidade, os alunos nesse exercício de planificação e que proporcione espaços intermédios de
apresentação e discussão com outros grupos.
Este processo iterativo e participado poderá contribuir para a melhoria do documento e da ideia inicial.
No que diz respeito ao alinhamento de conteúdos, o professor pode aproveitar a própria aplicação de
apresentações para operacionalizar este documento de planificação. Para isso, poderá pedir aos alunos
que façam o alinhamento de conteúdos recorrendo às funcionalidades do separador “Notas”, atribuindo
diretamente, por exemplo, os conteúdos a cada diapositivo.
O professor deve fornecer 1/2 aulas para que os alunos possam editar os conteúdos e ainda integrar os
referidos conteúdos na apresentação.
No entanto, o processo de aquisição de conteúdos (imagens, áudio e vídeos) deverá ser realizado
como uma atividade extra-aula, sendo assim as aulas dedicadas apenas à integração dos conteúdos na
apresentação multimédia.
Finalmente, a apresentação do projeto multimédia deverá ser feita em espaço de aula, seguida de uma
discussão participada pela turma.
Nº de aulas 3/4 P
60 | Integração de conteúdos multimédia
Instrumentos
de avaliação
Exercícios em aula
Exercício prático 1
Brainstorming – Tal como descrito anteriormente, poderá ser dedicada uma aula a este exercício.
Uma vez que o número de alunos poderá ser bastante elevado aconselha-se a que sejam seguidos
os passos genéricos referidos.
Exercício prático 2
Memória descritiva – A memória descritiva, enquanto documento de contextualização e
apresentação da abordagem a uma dada temática deve ser curta e objetiva. No entanto, a inclusão
de momentos intermédios de apresentação e discussão inter-grupos poderá ser uma estratégia
importante de refinamento do documento.
Exercício prático 3
Alinhamento de conteúdos – Para além de ser feito num documento, o alinhamento de conteúdos
também poderá ser feito diretamente na aplicação de apresentações, aparecendo estes elementos
diretamente associados aos diapositivos em que serão integrados.
Exercício prático 4
Construção da apresentação multimédia – A apresentação multimédia deverá se construída em
espaço de aula.
Exercício prático 5
Apresentação – Tal como descrito anteriormente, a apresentação multimédia deverá ser feita em
espaço de aula, seguida de uma discussão participada pela turma.
Tópicos a avaliar no exame final da UT
A apresentação multimédia construída nas aulas deverá ser o próprio objeto de avaliação deste subtema.
• Compreender os aspetos fundamentais de realização de um brainstorming.
• Identificar as ideias fundamentais relacionadas com a temática a abordar e refletir essas ideias e
conceitos nos documentos de planificação: memória descritiva e alinhamento de conteúdos.
• Construir uma apresentação multimédia que integre diversos tipos de conteúdos digitais e que
contenha um equilíbrio interessante entre as componentes de conteúdo e efeitos visuais.
• Apresentar o conteúdo multimédia construído, revelando capacidade de síntese, objetividade e
dinamismo.
Cooperação entre o Ministério da Educação de Timor-Leste, o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Universidade de Aveiro
11 | TECNO
LOG
IAS MU
LTIMÉDIA