TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega...

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ISSN 1980-9204 UMA PUBLICAÇÃO www.abts.org.br TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO AMBIENTAL JANEIRO 2018 | Nº 206 Matéria Especial: Qualidade nos processos, produtos e serviços no setor de tratamento de superfície Orientação Técnica: Espessura de camada ideal para pintura pó

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Page 1: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

ISSN 1980-9204

UMA PUBLICACcedilAtildeOwwwabtsorgbr

TECNOLOGIA PVD ALTA PERFORMANCE E RESPEITO AMBIENTAL

Revista Tratamento de S

uperfiacutecie bull Ano X

XX

V Ediccedilatildeo 206 bull 2018

JANEIRO 2018 | Nordm 206

Mateacuteria Especial Qualidade nos processos produtos e serviccedilos no setor de tratamento de superfiacutecie

Orientaccedilatildeo Teacutecnica Espessura de camada ideal para pintura poacute

Diamante LiacutequidoO verniz cataforeacutetico MOLFIN tem elevada dureza e eacute um acabamento decorativo duraacutevelCom alta resistecircncia a produtos quiacutemicos e transpiraccedilatildeo eacute um acabamento ideal para as aplicaccedilotildees mais desafiadoras

A facilidade no seu uso e a possibilidadede ser colorido o tornam um elementoversaacutetil para qualquer aplicaccedilatildeo

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COVENTYAum fasciacutenio duradouro

NOVA CAPITAL MUNDIAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIES

bull PALAVRA DA ABTS bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 3

Acabei de retornar da China onde participei da 30th China International Exhibition for Sur-

face Finishing amp Coating Products ou simplesmente SF China 2017 repre-sentando a empresa na qual trabalho Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes e uma expecta-tiva de superar os 11 mil visitantes da ediccedilatildeo de 2016

O que posso relatar eacute que o futuro do Tratamento Superficial seraacute chinecircs

Vaacuterias empresas do mercado mundial de processos jaacute possuem unidades fabris locais a maioria dos fabricantes de mateacuterias-primas eou intermediaacute-rios (que satildeo usados na fabricaccedilatildeo de processos) satildeo chineses (ou do seu entorno principalmente da Iacutendia e da Ruacutessia) Faacutebricas de equipamentos de grandes centros europeus tambeacutem jaacute estatildeo alocadas por laacute e jaacute existem empresas 100 chinesas fabricando processos eou equipamentos com a qualidade que o mercado exige

Posso citar como destaque da SF China a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Branco como o Preto sim isso mesmo Cro-mado Trivalente Preto Tambeacutem vale destacar os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Catafo-reacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Organometaacutelico (Top Coat) Na aacuterea de equipamentos des-taco as belas Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia mo-dulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais ressalto um modelo cujo sistema de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

Aleacutem dos contatos comerciais para o meu dia a dia tambeacutem aproveitei para divulgar o EBRATS 2018 entre os expositores da SF China que recebe-ram com muito interesse o folder da nossa feira Esperamos poder contar com a presenccedila deles quer seja como expositores quer seja como visitantes

O FUTURO DO TRATAMENTO SUPERFICIAL SERAacute CHINEcircS

VAacuteRIAS EMPRESAS DO MERCADO MUNDIAL DE PROCESSOS

JAacute POSSUEM UNIDADES FABRIS LOCAIS A MAIORIA DOS

FABRICANTES DE MATEacuteRIAS-PRIMAS EOU INTERMEDIAacuteRIOS

SAtildeO CHINESES

Silvio Renato de AssisDiretor de Tecnologia

tecnologiaabtsorgbr

Esse intercacircmbio soacute iraacute agregar mais agraves empresas aos profissionais do Brasil e ao desenvolvimento do nosso setor

Por falar em EBRATS natildeo posso deixar de comentar o sucesso que foi o lanccedilamento do encontro realizado no dia 4 de outubro na FIESP que tivemos quase 60 de aacuterea vendida Aqui cabe ateacute um proveacuterbio chinecircs ldquoA Persistecircncia Realiza o Impossiacutevelrdquo e noacutes brasileiros somos persistentes por natureza natildeo desistimos nunca Graccedilas agrave persistecircncia dessa diretoria buscou-se parcerias e pela primeira vez o EBRATS seraacute realizado simul-taneamente com mais duas feiras a Fesqua (Feira Internacional de Esqua-drias Ferragens e Componentes) e a Feitintas do Sitivesp (Sindicato da In-duacutestria de Tintas e Vernizes do Estado de Satildeo Paulo) Poderia ateacute significar uma mudanccedila radical demais alguns diriam ldquosempre fizemos assim por que mudar agorardquo Mas a crise natildeo atinge somente as empresas a Associaccedilatildeo tambeacutem foi afetada e os bons liacutederes aproveitam o momento delicado para reformular os haacutebitos organizacionais e transformaacute-los em uma oportunidade preciosa de mudanccedila de conceitos nesse caso tornando essa ediccedilatildeo do EBRATS no maior evento jaacute realizado nesse segmento na Ameacuterica Latina quiccedilaacute em todo continente americano

Por fim gostaria de expressar a satisfaccedilatildeo que tive ao ser convidado a escrever pela primeira vez para a seccedilatildeo Palavra da ABTS foi um grande orgulho poder dividir essas experiecircn-cias com vocecircs Espero poder contar com a presenccedila de todos nos proacutexi-mos eventos da ABTS fiquem atentos ao Calendaacuterio Oficial inclusive ao do EBRATS que seraacute realizado entre os dias 12 e 15 de setembro

Um Feliz Natal a todos nossos lei-tores e que 2018 represente um novo marco para o segmento de Tratamento de Superfiacutecies

ANION 52

B8 COMUNICACcedilAtildeO 16 37 e 45

CIPA FIERA DE MILANO 46

COVENTYA 2

DAIBASE 33

DORKEN 51

DEVILBISS 35

ELECTROCHEMICAL 27

ELECTROGOLD 25

ERZINGER 5

ESFERAS DOUGLAS 35

LABRITS 7 e 8

LECHLER 35

METAL COAT 31

METALLOYS 49

SAINT STEEL 47

TECITEC 13

TRATHO 29

UMICORE 7

bull SUMAacuteRIO bull bull ANUNCIANTES bull

3PALAVRA DA ABTSNova capital mundial para tratamento de superfiacuteciesSilvio Renato de Assis

6EDITORIALUm excelente ano para noacutesRenata Cattaruzzi

8MATEacuteRIA DE CAPATecnologia PVD alta performance e respeito ambientalLABRITS QUIacuteMICA

10GRANDES PROFISSIONAISO pioneirismo de Neri PiberNeri Piber

14PROGRAMA CULTURALCalendaacuterioABTS promove 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

Curso de tratamentos de superfiacutecie na BMW em Santa Catarina

Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ordf ediccedilatildeo

18PALAVRA DA FIESPO alto custo da burocraciaPaulo Skaf

19ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICAEspessura de camada ideal para pintura poacuteclaudio Rodrigues Martins

22MATEacuteRIA TEacuteCNICAEstudo de caso do tratamento teacutermico de austecircmpera em ferro undido nodular segundo a norma A897M standard specification for austempered ductile iron castingsAlessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

28MATEacuteRIA TEacuteCNICAProcessos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)Ricardo Suplicy Goes

36MEIO AMBIENTE E ENERGIATratamento de efluentes industriais eacute condiccedilatildeo sine qua non para o equiliacutebrio do ecossistemaAntonio Freacuteo

38TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOSTransporte rodoviaacuterio de resiacuteduos de produtos perigososMaria dos Anjos Pereira de Matos

40MATEacuteRIA ESPECIALQualidade nos processos produtos e serviccedilos no setor de tratamento de superfiacutecie

47 NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS

50PONTO DE VISTAA Franccedila e sua induacutestria criativa avanccedilam no tratamento de superfiacutecieRichard Gomes

40

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS NO SETOR

DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

DESTAQUE

4 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

REDACcedilAtildeO CIRCULACcedilAtildeO E PUBLICIDADERua Joatildeo Batista Botelho 7205126-010 - Satildeo Paulo - SP

tel 11 38359417 fax 11 38328271b8b8comunicacaocombr

wwwb8comunicacaocombr

DIRETORESIgor Pastuszek Boito

Renata Pastuszek BoitoElisabeth Pastuszek

DEPARTAMENTO COMERCIALb8comercialb8comunicacaocombr

tel 11 36410072

DEPARTAMENTO EDITORIALJornalistaEditora Responsaacutevel

Renata Cattaruzzi (MTB 59276SP)

FOTOGRAFIAFernanda Nunes

EDICcedilAtildeO E PRODUCcedilAtildeO GRAacuteFICARenata Pastuszek Boito

A ABTG - Associaccedilatildeo Brasileira de Tecnologia Galvacircnica foi fundada em 2 de agosto de 1968 Em razatildeo de seu desenvolvimento a Associaccedilatildeo passou a abranger diferentes segmentos dentro do setor de acabamentos de superfiacutecie e alterou sua denominaccedilatildeo em marccedilo de 1985 para ABTS - Associaccedilatildeo Brasileira de Tratamentos de Superfiacutecie A ABTS tem como principal objetivo congregar todos aqueles que no Brasil se dedicam agrave pesquisa e agrave utilizaccedilatildeo de tratamentos de superfiacutecie tratamentos teacutermicos de metais galvanoplastia pintura circuitos impressos e atividades afins A partir de sua fundaccedilatildeo a ABTS sempre contou com o apoio do SINDISUPER - Sindicato da Induacutestria de Proteccedilatildeo Tratamento e Transformaccedilatildeo de Superfiacutecies do Estado de Satildeo Paulo

As informaccedilotildees contidas nos anuacutencios satildeo de inteira responsabilidade das empresas Os artigos assinados satildeo de inteira responsabilidade de seus autores e natildeo refletem necessariamente a opiniatildeo da revista

Rua Machado Bittencourt 361 - 2o andarconj201 - 04044-001 - Satildeo Paulo - SPtel 11 55748333 | fax 11 50847890wwwabtsorgbr | abtsabtsorgbr

DIRETOR-PRESIDENTEAiri Zanini

DIRETOR VICE-PRESIDENTERubens Carlos da Silva Filho

DIRETOR-SECRETAacuteRIOEdmilson Gaziola

DIRETOR VICE-SECRETAacuteRIODouglas de Brito Bandeira

DIRETOR-TESOUREIROWady Millen Jr

DIRETOR VICE-TESOUREIROGilbert Zoldan

DIRETOR CULTURALReinaldo Lopes

VICE-DIRETOR CULTURALMauriacutecio Furukawa Bombonati

MEMBROS DO CONSELHO DIRETORDouglas Fortunato de Souza Sandro Gomes da Silva Silvio Renato de Assis Wilma Ayako Taira dos Santos

CONSELHEIRO TEacuteCNICOCarmo Leonel Juacutenior

REPRESENTANTE DO SINDISUPERSergio Roberto Andretta

CONSELHEIRO EX OFFICIOAntonio Carlos de Oliveira Sobrinho

Gestatildeo 2016 - 2018

TIRAGEM12000

exemplares

PERIODICIDADEbimestral

EDICcedilAtildeO Novembro | Dezembro

no 206

(Circulaccedilatildeo desta ediccedilatildeo Janeiro2018)

Esta eacute a primeira ediccedilatildeo de 2018 da Revista Tratamento de Superfiacutecie Eacute inevitaacutevel natildeo termos sentimentos de renovaccedilatildeo e expectativa com o que viraacute ao longo dos proacuteximos meses Espero que tenhamos um ano melhor na economia que o empresariado brasileiro tenha reais motivos para ser mais otimista e que noacutes da Revista TS possamos continuar produzindo conteuacute-dos agregadores para compartilhar com vocecircs bimestralmente

Para comeccedilar o ano com o peacute quente trazemos uma mateacuteria especial com um compilado de bons exemplos praticados por empresas especiali-zadas em tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura Empresaacuterios contam o que estatildeo fazendo para acompanhar o avanccedilo tecnoloacutegico do setor apresentam seus produtos mais inovadores serviccedilos mais completos para os clientes e soluccedilotildees modernas que elevam o niacutevel da induacutestria

Saindo um pouquinho do Brasil trazemos um artigo que mostra os avan-ccedilos no segmento industrial de tratamento de superfiacutecie na Franccedila e outro que apresenta o que de mais importante aconteceu na SF China 2017 uma das mais importantes feiras internacionais do setor

O destaque da capa eacute a empresa Labrits Quiacutemica que traz a alta per-formance da tecnologia PVD e dois lanccedilamentos importantes da marca Na seccedilatildeo Grandes Profissionais a trajetoacuteria de Neri Piber um dos responsaacuteveis pelo desenvolvimento dos processos de cromo duro no Paiacutes e pioneiro em vaacuterios tipos de aplicaccedilotildees ao longo de sua trajetoacuteria profissional Em um papo franco longo e inspirador com Piber ficou claro que natildeo basta ter experiecircncia eacute preciso compartilhaacute-la

Nas Mateacuterias Teacutecnicas destaque para dois importantes estudos Um de-les sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhecidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo temperatura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento o outro sobre processos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

Sempre presente em nossas pautas o tema Meio Ambiente e Energia desta ediccedilatildeo faz um alerta sobre a importacircncia de conscientizar as empre-sas no tratamento de efluentes industriais A anaacutelise eacute feita por Antonio Freacuteo Gerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o tratamento de aacutegua e efluentes

Estas e muitas outras reportagens que vocecirc leraacute a seguir foram feitas com muita dedicaccedilatildeo pela equipe da revista Que tenhamos ao longo de 2018 muitos acontecimentos cursos eventos pesquisas e conquistas para dividir nestas paacuteginas

Desejo a vocecirc um ano de muito sucesso

UM EXCELENTE ANO PARA NOacuteS

bull EDITORIAL bull

Renata Cattaruzzijornalismob8comunicacaocombr

6 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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bull INFORME PUBLICITAacuteRIO bull

TECNOLOGIA PVD ALTA PERFORMANCE E RESPONSABILIDADE

AMBIENTAL

8 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull INFORME PUBLICITAacuteRIO bull

O Hauzer Flexicoat 1500 eacute capaz de produzir um enorme espectro de cores com grande capacidade produtivaOs acabamentos tecircm grande resistecircncia mecacircnica atingindo durezas muito superiores aos acabamentos eletroliacuteticos com aspecto visual similar com baixo custo e sem impactos ambientais

Similar ao acabamentos da Flexicoat 1500 mas com dimensotildees menores a Hauzer Flexicoat 850 atende as demandas do setor de bijuterias oacuteticas reloacutegios entre outrosA Hauzer pode fabricar diversos tipos de tamanho de maacutequinas dependendo das demandas de nossos clientes

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LABRITS QUIacuteMICA LTDARua Auriverde 85 | Satildeo Paulo | SP

11 29141522labritsquimicalabritsquimicacombr

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Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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PROJETO FABRICACcedilAtildeO E MONTAGEM DE SISTEMAS

DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

LABORATOacuteRIO PARA TESTES E ENSAIOS

LOCACcedilAtildeO DE EQUIPAMENTOS

REFORMA E MODERNIZACcedilAtildeO DE FILTROS PRENSA

ELEMENTOS FILTRANTES

ELETRODOS DE PH E REDOX

EQUIPAMENTOS

SERVICcedilOS

SUPRIMENTOS

FILTROS PRENSA FILTROS DE POLIMENTO SEPARADOR DE OacuteLEO (SAO)

ESTACcedilOtildeES DE TRATAMENTO

DE EFLUENTES

DISTRIBUIDOR

ESPECIALISTA

EM EFLUENTE

GALVAcircNICO

bull CALENDAacuteRIO CULTURAL 2018 bull

DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

abtsabtsorgbr

Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

wwwabtsorgbr

Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

abtsabtsorgbr

14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 3

Acabei de retornar da China onde participei da 30th China International Exhibition for Sur-

face Finishing amp Coating Products ou simplesmente SF China 2017 repre-sentando a empresa na qual trabalho Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes e uma expecta-tiva de superar os 11 mil visitantes da ediccedilatildeo de 2016

O que posso relatar eacute que o futuro do Tratamento Superficial seraacute chinecircs

Vaacuterias empresas do mercado mundial de processos jaacute possuem unidades fabris locais a maioria dos fabricantes de mateacuterias-primas eou intermediaacute-rios (que satildeo usados na fabricaccedilatildeo de processos) satildeo chineses (ou do seu entorno principalmente da Iacutendia e da Ruacutessia) Faacutebricas de equipamentos de grandes centros europeus tambeacutem jaacute estatildeo alocadas por laacute e jaacute existem empresas 100 chinesas fabricando processos eou equipamentos com a qualidade que o mercado exige

Posso citar como destaque da SF China a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Branco como o Preto sim isso mesmo Cro-mado Trivalente Preto Tambeacutem vale destacar os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Catafo-reacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Organometaacutelico (Top Coat) Na aacuterea de equipamentos des-taco as belas Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia mo-dulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais ressalto um modelo cujo sistema de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

Aleacutem dos contatos comerciais para o meu dia a dia tambeacutem aproveitei para divulgar o EBRATS 2018 entre os expositores da SF China que recebe-ram com muito interesse o folder da nossa feira Esperamos poder contar com a presenccedila deles quer seja como expositores quer seja como visitantes

O FUTURO DO TRATAMENTO SUPERFICIAL SERAacute CHINEcircS

VAacuteRIAS EMPRESAS DO MERCADO MUNDIAL DE PROCESSOS

JAacute POSSUEM UNIDADES FABRIS LOCAIS A MAIORIA DOS

FABRICANTES DE MATEacuteRIAS-PRIMAS EOU INTERMEDIAacuteRIOS

SAtildeO CHINESES

Silvio Renato de AssisDiretor de Tecnologia

tecnologiaabtsorgbr

Esse intercacircmbio soacute iraacute agregar mais agraves empresas aos profissionais do Brasil e ao desenvolvimento do nosso setor

Por falar em EBRATS natildeo posso deixar de comentar o sucesso que foi o lanccedilamento do encontro realizado no dia 4 de outubro na FIESP que tivemos quase 60 de aacuterea vendida Aqui cabe ateacute um proveacuterbio chinecircs ldquoA Persistecircncia Realiza o Impossiacutevelrdquo e noacutes brasileiros somos persistentes por natureza natildeo desistimos nunca Graccedilas agrave persistecircncia dessa diretoria buscou-se parcerias e pela primeira vez o EBRATS seraacute realizado simul-taneamente com mais duas feiras a Fesqua (Feira Internacional de Esqua-drias Ferragens e Componentes) e a Feitintas do Sitivesp (Sindicato da In-duacutestria de Tintas e Vernizes do Estado de Satildeo Paulo) Poderia ateacute significar uma mudanccedila radical demais alguns diriam ldquosempre fizemos assim por que mudar agorardquo Mas a crise natildeo atinge somente as empresas a Associaccedilatildeo tambeacutem foi afetada e os bons liacutederes aproveitam o momento delicado para reformular os haacutebitos organizacionais e transformaacute-los em uma oportunidade preciosa de mudanccedila de conceitos nesse caso tornando essa ediccedilatildeo do EBRATS no maior evento jaacute realizado nesse segmento na Ameacuterica Latina quiccedilaacute em todo continente americano

Por fim gostaria de expressar a satisfaccedilatildeo que tive ao ser convidado a escrever pela primeira vez para a seccedilatildeo Palavra da ABTS foi um grande orgulho poder dividir essas experiecircn-cias com vocecircs Espero poder contar com a presenccedila de todos nos proacutexi-mos eventos da ABTS fiquem atentos ao Calendaacuterio Oficial inclusive ao do EBRATS que seraacute realizado entre os dias 12 e 15 de setembro

Um Feliz Natal a todos nossos lei-tores e que 2018 represente um novo marco para o segmento de Tratamento de Superfiacutecies

ANION 52

B8 COMUNICACcedilAtildeO 16 37 e 45

CIPA FIERA DE MILANO 46

COVENTYA 2

DAIBASE 33

DORKEN 51

DEVILBISS 35

ELECTROCHEMICAL 27

ELECTROGOLD 25

ERZINGER 5

ESFERAS DOUGLAS 35

LABRITS 7 e 8

LECHLER 35

METAL COAT 31

METALLOYS 49

SAINT STEEL 47

TECITEC 13

TRATHO 29

UMICORE 7

bull SUMAacuteRIO bull bull ANUNCIANTES bull

3PALAVRA DA ABTSNova capital mundial para tratamento de superfiacuteciesSilvio Renato de Assis

6EDITORIALUm excelente ano para noacutesRenata Cattaruzzi

8MATEacuteRIA DE CAPATecnologia PVD alta performance e respeito ambientalLABRITS QUIacuteMICA

10GRANDES PROFISSIONAISO pioneirismo de Neri PiberNeri Piber

14PROGRAMA CULTURALCalendaacuterioABTS promove 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

Curso de tratamentos de superfiacutecie na BMW em Santa Catarina

Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ordf ediccedilatildeo

18PALAVRA DA FIESPO alto custo da burocraciaPaulo Skaf

19ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICAEspessura de camada ideal para pintura poacuteclaudio Rodrigues Martins

22MATEacuteRIA TEacuteCNICAEstudo de caso do tratamento teacutermico de austecircmpera em ferro undido nodular segundo a norma A897M standard specification for austempered ductile iron castingsAlessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

28MATEacuteRIA TEacuteCNICAProcessos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)Ricardo Suplicy Goes

36MEIO AMBIENTE E ENERGIATratamento de efluentes industriais eacute condiccedilatildeo sine qua non para o equiliacutebrio do ecossistemaAntonio Freacuteo

38TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOSTransporte rodoviaacuterio de resiacuteduos de produtos perigososMaria dos Anjos Pereira de Matos

40MATEacuteRIA ESPECIALQualidade nos processos produtos e serviccedilos no setor de tratamento de superfiacutecie

47 NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS

50PONTO DE VISTAA Franccedila e sua induacutestria criativa avanccedilam no tratamento de superfiacutecieRichard Gomes

40

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS NO SETOR

DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

DESTAQUE

4 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

REDACcedilAtildeO CIRCULACcedilAtildeO E PUBLICIDADERua Joatildeo Batista Botelho 7205126-010 - Satildeo Paulo - SP

tel 11 38359417 fax 11 38328271b8b8comunicacaocombr

wwwb8comunicacaocombr

DIRETORESIgor Pastuszek Boito

Renata Pastuszek BoitoElisabeth Pastuszek

DEPARTAMENTO COMERCIALb8comercialb8comunicacaocombr

tel 11 36410072

DEPARTAMENTO EDITORIALJornalistaEditora Responsaacutevel

Renata Cattaruzzi (MTB 59276SP)

FOTOGRAFIAFernanda Nunes

EDICcedilAtildeO E PRODUCcedilAtildeO GRAacuteFICARenata Pastuszek Boito

A ABTG - Associaccedilatildeo Brasileira de Tecnologia Galvacircnica foi fundada em 2 de agosto de 1968 Em razatildeo de seu desenvolvimento a Associaccedilatildeo passou a abranger diferentes segmentos dentro do setor de acabamentos de superfiacutecie e alterou sua denominaccedilatildeo em marccedilo de 1985 para ABTS - Associaccedilatildeo Brasileira de Tratamentos de Superfiacutecie A ABTS tem como principal objetivo congregar todos aqueles que no Brasil se dedicam agrave pesquisa e agrave utilizaccedilatildeo de tratamentos de superfiacutecie tratamentos teacutermicos de metais galvanoplastia pintura circuitos impressos e atividades afins A partir de sua fundaccedilatildeo a ABTS sempre contou com o apoio do SINDISUPER - Sindicato da Induacutestria de Proteccedilatildeo Tratamento e Transformaccedilatildeo de Superfiacutecies do Estado de Satildeo Paulo

As informaccedilotildees contidas nos anuacutencios satildeo de inteira responsabilidade das empresas Os artigos assinados satildeo de inteira responsabilidade de seus autores e natildeo refletem necessariamente a opiniatildeo da revista

Rua Machado Bittencourt 361 - 2o andarconj201 - 04044-001 - Satildeo Paulo - SPtel 11 55748333 | fax 11 50847890wwwabtsorgbr | abtsabtsorgbr

DIRETOR-PRESIDENTEAiri Zanini

DIRETOR VICE-PRESIDENTERubens Carlos da Silva Filho

DIRETOR-SECRETAacuteRIOEdmilson Gaziola

DIRETOR VICE-SECRETAacuteRIODouglas de Brito Bandeira

DIRETOR-TESOUREIROWady Millen Jr

DIRETOR VICE-TESOUREIROGilbert Zoldan

DIRETOR CULTURALReinaldo Lopes

VICE-DIRETOR CULTURALMauriacutecio Furukawa Bombonati

MEMBROS DO CONSELHO DIRETORDouglas Fortunato de Souza Sandro Gomes da Silva Silvio Renato de Assis Wilma Ayako Taira dos Santos

CONSELHEIRO TEacuteCNICOCarmo Leonel Juacutenior

REPRESENTANTE DO SINDISUPERSergio Roberto Andretta

CONSELHEIRO EX OFFICIOAntonio Carlos de Oliveira Sobrinho

Gestatildeo 2016 - 2018

TIRAGEM12000

exemplares

PERIODICIDADEbimestral

EDICcedilAtildeO Novembro | Dezembro

no 206

(Circulaccedilatildeo desta ediccedilatildeo Janeiro2018)

Esta eacute a primeira ediccedilatildeo de 2018 da Revista Tratamento de Superfiacutecie Eacute inevitaacutevel natildeo termos sentimentos de renovaccedilatildeo e expectativa com o que viraacute ao longo dos proacuteximos meses Espero que tenhamos um ano melhor na economia que o empresariado brasileiro tenha reais motivos para ser mais otimista e que noacutes da Revista TS possamos continuar produzindo conteuacute-dos agregadores para compartilhar com vocecircs bimestralmente

Para comeccedilar o ano com o peacute quente trazemos uma mateacuteria especial com um compilado de bons exemplos praticados por empresas especiali-zadas em tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura Empresaacuterios contam o que estatildeo fazendo para acompanhar o avanccedilo tecnoloacutegico do setor apresentam seus produtos mais inovadores serviccedilos mais completos para os clientes e soluccedilotildees modernas que elevam o niacutevel da induacutestria

Saindo um pouquinho do Brasil trazemos um artigo que mostra os avan-ccedilos no segmento industrial de tratamento de superfiacutecie na Franccedila e outro que apresenta o que de mais importante aconteceu na SF China 2017 uma das mais importantes feiras internacionais do setor

O destaque da capa eacute a empresa Labrits Quiacutemica que traz a alta per-formance da tecnologia PVD e dois lanccedilamentos importantes da marca Na seccedilatildeo Grandes Profissionais a trajetoacuteria de Neri Piber um dos responsaacuteveis pelo desenvolvimento dos processos de cromo duro no Paiacutes e pioneiro em vaacuterios tipos de aplicaccedilotildees ao longo de sua trajetoacuteria profissional Em um papo franco longo e inspirador com Piber ficou claro que natildeo basta ter experiecircncia eacute preciso compartilhaacute-la

Nas Mateacuterias Teacutecnicas destaque para dois importantes estudos Um de-les sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhecidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo temperatura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento o outro sobre processos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

Sempre presente em nossas pautas o tema Meio Ambiente e Energia desta ediccedilatildeo faz um alerta sobre a importacircncia de conscientizar as empre-sas no tratamento de efluentes industriais A anaacutelise eacute feita por Antonio Freacuteo Gerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o tratamento de aacutegua e efluentes

Estas e muitas outras reportagens que vocecirc leraacute a seguir foram feitas com muita dedicaccedilatildeo pela equipe da revista Que tenhamos ao longo de 2018 muitos acontecimentos cursos eventos pesquisas e conquistas para dividir nestas paacuteginas

Desejo a vocecirc um ano de muito sucesso

UM EXCELENTE ANO PARA NOacuteS

bull EDITORIAL bull

Renata Cattaruzzijornalismob8comunicacaocombr

6 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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TECNOLOGIA PVD ALTA PERFORMANCE E RESPONSABILIDADE

AMBIENTAL

8 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull INFORME PUBLICITAacuteRIO bull

O Hauzer Flexicoat 1500 eacute capaz de produzir um enorme espectro de cores com grande capacidade produtivaOs acabamentos tecircm grande resistecircncia mecacircnica atingindo durezas muito superiores aos acabamentos eletroliacuteticos com aspecto visual similar com baixo custo e sem impactos ambientais

Similar ao acabamentos da Flexicoat 1500 mas com dimensotildees menores a Hauzer Flexicoat 850 atende as demandas do setor de bijuterias oacuteticas reloacutegios entre outrosA Hauzer pode fabricar diversos tipos de tamanho de maacutequinas dependendo das demandas de nossos clientes

Visite nosso site e conheccedila a tecnologia CROMATIPIC (substituiccedilatildeo da Linha de cromaccedilatildeo sobre plaacutestico tradicional eletroliacutetica)wwwhauzertechnocoatingcom

LABRITS QUIacuteMICA LTDARua Auriverde 85 | Satildeo Paulo | SP

11 29141522labritsquimicalabritsquimicacombr

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Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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DE EFLUENTES

DISTRIBUIDOR

ESPECIALISTA

EM EFLUENTE

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DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

abtsabtsorgbr

Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

wwwabtsorgbr

Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

abtsabtsorgbr

14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 3: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

NOVA CAPITAL MUNDIAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIES

bull PALAVRA DA ABTS bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 3

Acabei de retornar da China onde participei da 30th China International Exhibition for Sur-

face Finishing amp Coating Products ou simplesmente SF China 2017 repre-sentando a empresa na qual trabalho Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes e uma expecta-tiva de superar os 11 mil visitantes da ediccedilatildeo de 2016

O que posso relatar eacute que o futuro do Tratamento Superficial seraacute chinecircs

Vaacuterias empresas do mercado mundial de processos jaacute possuem unidades fabris locais a maioria dos fabricantes de mateacuterias-primas eou intermediaacute-rios (que satildeo usados na fabricaccedilatildeo de processos) satildeo chineses (ou do seu entorno principalmente da Iacutendia e da Ruacutessia) Faacutebricas de equipamentos de grandes centros europeus tambeacutem jaacute estatildeo alocadas por laacute e jaacute existem empresas 100 chinesas fabricando processos eou equipamentos com a qualidade que o mercado exige

Posso citar como destaque da SF China a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Branco como o Preto sim isso mesmo Cro-mado Trivalente Preto Tambeacutem vale destacar os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Catafo-reacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Organometaacutelico (Top Coat) Na aacuterea de equipamentos des-taco as belas Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia mo-dulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais ressalto um modelo cujo sistema de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

Aleacutem dos contatos comerciais para o meu dia a dia tambeacutem aproveitei para divulgar o EBRATS 2018 entre os expositores da SF China que recebe-ram com muito interesse o folder da nossa feira Esperamos poder contar com a presenccedila deles quer seja como expositores quer seja como visitantes

O FUTURO DO TRATAMENTO SUPERFICIAL SERAacute CHINEcircS

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tecnologiaabtsorgbr

Esse intercacircmbio soacute iraacute agregar mais agraves empresas aos profissionais do Brasil e ao desenvolvimento do nosso setor

Por falar em EBRATS natildeo posso deixar de comentar o sucesso que foi o lanccedilamento do encontro realizado no dia 4 de outubro na FIESP que tivemos quase 60 de aacuterea vendida Aqui cabe ateacute um proveacuterbio chinecircs ldquoA Persistecircncia Realiza o Impossiacutevelrdquo e noacutes brasileiros somos persistentes por natureza natildeo desistimos nunca Graccedilas agrave persistecircncia dessa diretoria buscou-se parcerias e pela primeira vez o EBRATS seraacute realizado simul-taneamente com mais duas feiras a Fesqua (Feira Internacional de Esqua-drias Ferragens e Componentes) e a Feitintas do Sitivesp (Sindicato da In-duacutestria de Tintas e Vernizes do Estado de Satildeo Paulo) Poderia ateacute significar uma mudanccedila radical demais alguns diriam ldquosempre fizemos assim por que mudar agorardquo Mas a crise natildeo atinge somente as empresas a Associaccedilatildeo tambeacutem foi afetada e os bons liacutederes aproveitam o momento delicado para reformular os haacutebitos organizacionais e transformaacute-los em uma oportunidade preciosa de mudanccedila de conceitos nesse caso tornando essa ediccedilatildeo do EBRATS no maior evento jaacute realizado nesse segmento na Ameacuterica Latina quiccedilaacute em todo continente americano

Por fim gostaria de expressar a satisfaccedilatildeo que tive ao ser convidado a escrever pela primeira vez para a seccedilatildeo Palavra da ABTS foi um grande orgulho poder dividir essas experiecircn-cias com vocecircs Espero poder contar com a presenccedila de todos nos proacutexi-mos eventos da ABTS fiquem atentos ao Calendaacuterio Oficial inclusive ao do EBRATS que seraacute realizado entre os dias 12 e 15 de setembro

Um Feliz Natal a todos nossos lei-tores e que 2018 represente um novo marco para o segmento de Tratamento de Superfiacutecies

ANION 52

B8 COMUNICACcedilAtildeO 16 37 e 45

CIPA FIERA DE MILANO 46

COVENTYA 2

DAIBASE 33

DORKEN 51

DEVILBISS 35

ELECTROCHEMICAL 27

ELECTROGOLD 25

ERZINGER 5

ESFERAS DOUGLAS 35

LABRITS 7 e 8

LECHLER 35

METAL COAT 31

METALLOYS 49

SAINT STEEL 47

TECITEC 13

TRATHO 29

UMICORE 7

bull SUMAacuteRIO bull bull ANUNCIANTES bull

3PALAVRA DA ABTSNova capital mundial para tratamento de superfiacuteciesSilvio Renato de Assis

6EDITORIALUm excelente ano para noacutesRenata Cattaruzzi

8MATEacuteRIA DE CAPATecnologia PVD alta performance e respeito ambientalLABRITS QUIacuteMICA

10GRANDES PROFISSIONAISO pioneirismo de Neri PiberNeri Piber

14PROGRAMA CULTURALCalendaacuterioABTS promove 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

Curso de tratamentos de superfiacutecie na BMW em Santa Catarina

Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ordf ediccedilatildeo

18PALAVRA DA FIESPO alto custo da burocraciaPaulo Skaf

19ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICAEspessura de camada ideal para pintura poacuteclaudio Rodrigues Martins

22MATEacuteRIA TEacuteCNICAEstudo de caso do tratamento teacutermico de austecircmpera em ferro undido nodular segundo a norma A897M standard specification for austempered ductile iron castingsAlessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

28MATEacuteRIA TEacuteCNICAProcessos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)Ricardo Suplicy Goes

36MEIO AMBIENTE E ENERGIATratamento de efluentes industriais eacute condiccedilatildeo sine qua non para o equiliacutebrio do ecossistemaAntonio Freacuteo

38TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOSTransporte rodoviaacuterio de resiacuteduos de produtos perigososMaria dos Anjos Pereira de Matos

40MATEacuteRIA ESPECIALQualidade nos processos produtos e serviccedilos no setor de tratamento de superfiacutecie

47 NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS

50PONTO DE VISTAA Franccedila e sua induacutestria criativa avanccedilam no tratamento de superfiacutecieRichard Gomes

40

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS NO SETOR

DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

DESTAQUE

4 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

REDACcedilAtildeO CIRCULACcedilAtildeO E PUBLICIDADERua Joatildeo Batista Botelho 7205126-010 - Satildeo Paulo - SP

tel 11 38359417 fax 11 38328271b8b8comunicacaocombr

wwwb8comunicacaocombr

DIRETORESIgor Pastuszek Boito

Renata Pastuszek BoitoElisabeth Pastuszek

DEPARTAMENTO COMERCIALb8comercialb8comunicacaocombr

tel 11 36410072

DEPARTAMENTO EDITORIALJornalistaEditora Responsaacutevel

Renata Cattaruzzi (MTB 59276SP)

FOTOGRAFIAFernanda Nunes

EDICcedilAtildeO E PRODUCcedilAtildeO GRAacuteFICARenata Pastuszek Boito

A ABTG - Associaccedilatildeo Brasileira de Tecnologia Galvacircnica foi fundada em 2 de agosto de 1968 Em razatildeo de seu desenvolvimento a Associaccedilatildeo passou a abranger diferentes segmentos dentro do setor de acabamentos de superfiacutecie e alterou sua denominaccedilatildeo em marccedilo de 1985 para ABTS - Associaccedilatildeo Brasileira de Tratamentos de Superfiacutecie A ABTS tem como principal objetivo congregar todos aqueles que no Brasil se dedicam agrave pesquisa e agrave utilizaccedilatildeo de tratamentos de superfiacutecie tratamentos teacutermicos de metais galvanoplastia pintura circuitos impressos e atividades afins A partir de sua fundaccedilatildeo a ABTS sempre contou com o apoio do SINDISUPER - Sindicato da Induacutestria de Proteccedilatildeo Tratamento e Transformaccedilatildeo de Superfiacutecies do Estado de Satildeo Paulo

As informaccedilotildees contidas nos anuacutencios satildeo de inteira responsabilidade das empresas Os artigos assinados satildeo de inteira responsabilidade de seus autores e natildeo refletem necessariamente a opiniatildeo da revista

Rua Machado Bittencourt 361 - 2o andarconj201 - 04044-001 - Satildeo Paulo - SPtel 11 55748333 | fax 11 50847890wwwabtsorgbr | abtsabtsorgbr

DIRETOR-PRESIDENTEAiri Zanini

DIRETOR VICE-PRESIDENTERubens Carlos da Silva Filho

DIRETOR-SECRETAacuteRIOEdmilson Gaziola

DIRETOR VICE-SECRETAacuteRIODouglas de Brito Bandeira

DIRETOR-TESOUREIROWady Millen Jr

DIRETOR VICE-TESOUREIROGilbert Zoldan

DIRETOR CULTURALReinaldo Lopes

VICE-DIRETOR CULTURALMauriacutecio Furukawa Bombonati

MEMBROS DO CONSELHO DIRETORDouglas Fortunato de Souza Sandro Gomes da Silva Silvio Renato de Assis Wilma Ayako Taira dos Santos

CONSELHEIRO TEacuteCNICOCarmo Leonel Juacutenior

REPRESENTANTE DO SINDISUPERSergio Roberto Andretta

CONSELHEIRO EX OFFICIOAntonio Carlos de Oliveira Sobrinho

Gestatildeo 2016 - 2018

TIRAGEM12000

exemplares

PERIODICIDADEbimestral

EDICcedilAtildeO Novembro | Dezembro

no 206

(Circulaccedilatildeo desta ediccedilatildeo Janeiro2018)

Esta eacute a primeira ediccedilatildeo de 2018 da Revista Tratamento de Superfiacutecie Eacute inevitaacutevel natildeo termos sentimentos de renovaccedilatildeo e expectativa com o que viraacute ao longo dos proacuteximos meses Espero que tenhamos um ano melhor na economia que o empresariado brasileiro tenha reais motivos para ser mais otimista e que noacutes da Revista TS possamos continuar produzindo conteuacute-dos agregadores para compartilhar com vocecircs bimestralmente

Para comeccedilar o ano com o peacute quente trazemos uma mateacuteria especial com um compilado de bons exemplos praticados por empresas especiali-zadas em tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura Empresaacuterios contam o que estatildeo fazendo para acompanhar o avanccedilo tecnoloacutegico do setor apresentam seus produtos mais inovadores serviccedilos mais completos para os clientes e soluccedilotildees modernas que elevam o niacutevel da induacutestria

Saindo um pouquinho do Brasil trazemos um artigo que mostra os avan-ccedilos no segmento industrial de tratamento de superfiacutecie na Franccedila e outro que apresenta o que de mais importante aconteceu na SF China 2017 uma das mais importantes feiras internacionais do setor

O destaque da capa eacute a empresa Labrits Quiacutemica que traz a alta per-formance da tecnologia PVD e dois lanccedilamentos importantes da marca Na seccedilatildeo Grandes Profissionais a trajetoacuteria de Neri Piber um dos responsaacuteveis pelo desenvolvimento dos processos de cromo duro no Paiacutes e pioneiro em vaacuterios tipos de aplicaccedilotildees ao longo de sua trajetoacuteria profissional Em um papo franco longo e inspirador com Piber ficou claro que natildeo basta ter experiecircncia eacute preciso compartilhaacute-la

Nas Mateacuterias Teacutecnicas destaque para dois importantes estudos Um de-les sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhecidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo temperatura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento o outro sobre processos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

Sempre presente em nossas pautas o tema Meio Ambiente e Energia desta ediccedilatildeo faz um alerta sobre a importacircncia de conscientizar as empre-sas no tratamento de efluentes industriais A anaacutelise eacute feita por Antonio Freacuteo Gerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o tratamento de aacutegua e efluentes

Estas e muitas outras reportagens que vocecirc leraacute a seguir foram feitas com muita dedicaccedilatildeo pela equipe da revista Que tenhamos ao longo de 2018 muitos acontecimentos cursos eventos pesquisas e conquistas para dividir nestas paacuteginas

Desejo a vocecirc um ano de muito sucesso

UM EXCELENTE ANO PARA NOacuteS

bull EDITORIAL bull

Renata Cattaruzzijornalismob8comunicacaocombr

6 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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bull INFORME PUBLICITAacuteRIO bull

TECNOLOGIA PVD ALTA PERFORMANCE E RESPONSABILIDADE

AMBIENTAL

8 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull INFORME PUBLICITAacuteRIO bull

O Hauzer Flexicoat 1500 eacute capaz de produzir um enorme espectro de cores com grande capacidade produtivaOs acabamentos tecircm grande resistecircncia mecacircnica atingindo durezas muito superiores aos acabamentos eletroliacuteticos com aspecto visual similar com baixo custo e sem impactos ambientais

Similar ao acabamentos da Flexicoat 1500 mas com dimensotildees menores a Hauzer Flexicoat 850 atende as demandas do setor de bijuterias oacuteticas reloacutegios entre outrosA Hauzer pode fabricar diversos tipos de tamanho de maacutequinas dependendo das demandas de nossos clientes

Visite nosso site e conheccedila a tecnologia CROMATIPIC (substituiccedilatildeo da Linha de cromaccedilatildeo sobre plaacutestico tradicional eletroliacutetica)wwwhauzertechnocoatingcom

LABRITS QUIacuteMICA LTDARua Auriverde 85 | Satildeo Paulo | SP

11 29141522labritsquimicalabritsquimicacombr

wwwlabritsquimicacombr

Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

SOLUCcedilOtildeES EM TRATAMENTO DE EFLUENTES E REUacuteSO DE AacuteGUA

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ESPECIALISTA

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bull CALENDAacuteRIO CULTURAL 2018 bull

DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

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Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

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Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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  • (01) Capa_206
  • (02) coventya
  • (03) Palavra da ABTS
  • (04) Sumario
  • (05) erzinger
  • (06) Editorial
  • (07) umicore
  • (08_09) MT CAPA_Labrits
  • (10_13) Grandes Profissionais
  • (14) Calendario_2018
  • (15) PROG Curso Calculos
  • (16) PROG Curso BMW
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  • (18) Palavra da FIESP
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  • (35) Lechler e Devilbiss e Douglas
  • (36_37) Meio Ambiente
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  • (40_44) ESPECIAL_PROCESSOS
  • (45) anuncie
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  • (47_49) NE_206
  • (50) Ponto de Vista
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Page 4: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

ANION 52

B8 COMUNICACcedilAtildeO 16 37 e 45

CIPA FIERA DE MILANO 46

COVENTYA 2

DAIBASE 33

DORKEN 51

DEVILBISS 35

ELECTROCHEMICAL 27

ELECTROGOLD 25

ERZINGER 5

ESFERAS DOUGLAS 35

LABRITS 7 e 8

LECHLER 35

METAL COAT 31

METALLOYS 49

SAINT STEEL 47

TECITEC 13

TRATHO 29

UMICORE 7

bull SUMAacuteRIO bull bull ANUNCIANTES bull

3PALAVRA DA ABTSNova capital mundial para tratamento de superfiacuteciesSilvio Renato de Assis

6EDITORIALUm excelente ano para noacutesRenata Cattaruzzi

8MATEacuteRIA DE CAPATecnologia PVD alta performance e respeito ambientalLABRITS QUIacuteMICA

10GRANDES PROFISSIONAISO pioneirismo de Neri PiberNeri Piber

14PROGRAMA CULTURALCalendaacuterioABTS promove 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

Curso de tratamentos de superfiacutecie na BMW em Santa Catarina

Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ordf ediccedilatildeo

18PALAVRA DA FIESPO alto custo da burocraciaPaulo Skaf

19ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICAEspessura de camada ideal para pintura poacuteclaudio Rodrigues Martins

22MATEacuteRIA TEacuteCNICAEstudo de caso do tratamento teacutermico de austecircmpera em ferro undido nodular segundo a norma A897M standard specification for austempered ductile iron castingsAlessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

28MATEacuteRIA TEacuteCNICAProcessos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)Ricardo Suplicy Goes

36MEIO AMBIENTE E ENERGIATratamento de efluentes industriais eacute condiccedilatildeo sine qua non para o equiliacutebrio do ecossistemaAntonio Freacuteo

38TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOSTransporte rodoviaacuterio de resiacuteduos de produtos perigososMaria dos Anjos Pereira de Matos

40MATEacuteRIA ESPECIALQualidade nos processos produtos e serviccedilos no setor de tratamento de superfiacutecie

47 NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS

50PONTO DE VISTAA Franccedila e sua induacutestria criativa avanccedilam no tratamento de superfiacutecieRichard Gomes

40

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS NO SETOR

DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

DESTAQUE

4 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

REDACcedilAtildeO CIRCULACcedilAtildeO E PUBLICIDADERua Joatildeo Batista Botelho 7205126-010 - Satildeo Paulo - SP

tel 11 38359417 fax 11 38328271b8b8comunicacaocombr

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DIRETORESIgor Pastuszek Boito

Renata Pastuszek BoitoElisabeth Pastuszek

DEPARTAMENTO COMERCIALb8comercialb8comunicacaocombr

tel 11 36410072

DEPARTAMENTO EDITORIALJornalistaEditora Responsaacutevel

Renata Cattaruzzi (MTB 59276SP)

FOTOGRAFIAFernanda Nunes

EDICcedilAtildeO E PRODUCcedilAtildeO GRAacuteFICARenata Pastuszek Boito

A ABTG - Associaccedilatildeo Brasileira de Tecnologia Galvacircnica foi fundada em 2 de agosto de 1968 Em razatildeo de seu desenvolvimento a Associaccedilatildeo passou a abranger diferentes segmentos dentro do setor de acabamentos de superfiacutecie e alterou sua denominaccedilatildeo em marccedilo de 1985 para ABTS - Associaccedilatildeo Brasileira de Tratamentos de Superfiacutecie A ABTS tem como principal objetivo congregar todos aqueles que no Brasil se dedicam agrave pesquisa e agrave utilizaccedilatildeo de tratamentos de superfiacutecie tratamentos teacutermicos de metais galvanoplastia pintura circuitos impressos e atividades afins A partir de sua fundaccedilatildeo a ABTS sempre contou com o apoio do SINDISUPER - Sindicato da Induacutestria de Proteccedilatildeo Tratamento e Transformaccedilatildeo de Superfiacutecies do Estado de Satildeo Paulo

As informaccedilotildees contidas nos anuacutencios satildeo de inteira responsabilidade das empresas Os artigos assinados satildeo de inteira responsabilidade de seus autores e natildeo refletem necessariamente a opiniatildeo da revista

Rua Machado Bittencourt 361 - 2o andarconj201 - 04044-001 - Satildeo Paulo - SPtel 11 55748333 | fax 11 50847890wwwabtsorgbr | abtsabtsorgbr

DIRETOR-PRESIDENTEAiri Zanini

DIRETOR VICE-PRESIDENTERubens Carlos da Silva Filho

DIRETOR-SECRETAacuteRIOEdmilson Gaziola

DIRETOR VICE-SECRETAacuteRIODouglas de Brito Bandeira

DIRETOR-TESOUREIROWady Millen Jr

DIRETOR VICE-TESOUREIROGilbert Zoldan

DIRETOR CULTURALReinaldo Lopes

VICE-DIRETOR CULTURALMauriacutecio Furukawa Bombonati

MEMBROS DO CONSELHO DIRETORDouglas Fortunato de Souza Sandro Gomes da Silva Silvio Renato de Assis Wilma Ayako Taira dos Santos

CONSELHEIRO TEacuteCNICOCarmo Leonel Juacutenior

REPRESENTANTE DO SINDISUPERSergio Roberto Andretta

CONSELHEIRO EX OFFICIOAntonio Carlos de Oliveira Sobrinho

Gestatildeo 2016 - 2018

TIRAGEM12000

exemplares

PERIODICIDADEbimestral

EDICcedilAtildeO Novembro | Dezembro

no 206

(Circulaccedilatildeo desta ediccedilatildeo Janeiro2018)

Esta eacute a primeira ediccedilatildeo de 2018 da Revista Tratamento de Superfiacutecie Eacute inevitaacutevel natildeo termos sentimentos de renovaccedilatildeo e expectativa com o que viraacute ao longo dos proacuteximos meses Espero que tenhamos um ano melhor na economia que o empresariado brasileiro tenha reais motivos para ser mais otimista e que noacutes da Revista TS possamos continuar produzindo conteuacute-dos agregadores para compartilhar com vocecircs bimestralmente

Para comeccedilar o ano com o peacute quente trazemos uma mateacuteria especial com um compilado de bons exemplos praticados por empresas especiali-zadas em tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura Empresaacuterios contam o que estatildeo fazendo para acompanhar o avanccedilo tecnoloacutegico do setor apresentam seus produtos mais inovadores serviccedilos mais completos para os clientes e soluccedilotildees modernas que elevam o niacutevel da induacutestria

Saindo um pouquinho do Brasil trazemos um artigo que mostra os avan-ccedilos no segmento industrial de tratamento de superfiacutecie na Franccedila e outro que apresenta o que de mais importante aconteceu na SF China 2017 uma das mais importantes feiras internacionais do setor

O destaque da capa eacute a empresa Labrits Quiacutemica que traz a alta per-formance da tecnologia PVD e dois lanccedilamentos importantes da marca Na seccedilatildeo Grandes Profissionais a trajetoacuteria de Neri Piber um dos responsaacuteveis pelo desenvolvimento dos processos de cromo duro no Paiacutes e pioneiro em vaacuterios tipos de aplicaccedilotildees ao longo de sua trajetoacuteria profissional Em um papo franco longo e inspirador com Piber ficou claro que natildeo basta ter experiecircncia eacute preciso compartilhaacute-la

Nas Mateacuterias Teacutecnicas destaque para dois importantes estudos Um de-les sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhecidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo temperatura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento o outro sobre processos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

Sempre presente em nossas pautas o tema Meio Ambiente e Energia desta ediccedilatildeo faz um alerta sobre a importacircncia de conscientizar as empre-sas no tratamento de efluentes industriais A anaacutelise eacute feita por Antonio Freacuteo Gerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o tratamento de aacutegua e efluentes

Estas e muitas outras reportagens que vocecirc leraacute a seguir foram feitas com muita dedicaccedilatildeo pela equipe da revista Que tenhamos ao longo de 2018 muitos acontecimentos cursos eventos pesquisas e conquistas para dividir nestas paacuteginas

Desejo a vocecirc um ano de muito sucesso

UM EXCELENTE ANO PARA NOacuteS

bull EDITORIAL bull

Renata Cattaruzzijornalismob8comunicacaocombr

6 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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TECNOLOGIA PVD ALTA PERFORMANCE E RESPONSABILIDADE

AMBIENTAL

8 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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O Hauzer Flexicoat 1500 eacute capaz de produzir um enorme espectro de cores com grande capacidade produtivaOs acabamentos tecircm grande resistecircncia mecacircnica atingindo durezas muito superiores aos acabamentos eletroliacuteticos com aspecto visual similar com baixo custo e sem impactos ambientais

Similar ao acabamentos da Flexicoat 1500 mas com dimensotildees menores a Hauzer Flexicoat 850 atende as demandas do setor de bijuterias oacuteticas reloacutegios entre outrosA Hauzer pode fabricar diversos tipos de tamanho de maacutequinas dependendo das demandas de nossos clientes

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Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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bull CALENDAacuteRIO CULTURAL 2018 bull

DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

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Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

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Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

㤀⤀ 㤀㘀㠀 㘀㘀洀攀琀愀氀挀漀愀琀䀀洀攀琀愀氀挀漀愀琀挀漀洀戀爀

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攀氀

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

da mateacuteria especial PINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURASua empresa atua neste mercado Entatildeo natildeo deixe de anunciar Garanta sua exposiccedilatildeo diante de milhares de empresaacuterios e profissionais do setor que recebem esta publicaccedilatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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EDICcedilOtildeES | 2018

Rua Joatildeo Batista Botelho 7205126-010 Satildeo Paulo SP

b8comercialb8comunicacaocombr

11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 5: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

REDACcedilAtildeO CIRCULACcedilAtildeO E PUBLICIDADERua Joatildeo Batista Botelho 7205126-010 - Satildeo Paulo - SP

tel 11 38359417 fax 11 38328271b8b8comunicacaocombr

wwwb8comunicacaocombr

DIRETORESIgor Pastuszek Boito

Renata Pastuszek BoitoElisabeth Pastuszek

DEPARTAMENTO COMERCIALb8comercialb8comunicacaocombr

tel 11 36410072

DEPARTAMENTO EDITORIALJornalistaEditora Responsaacutevel

Renata Cattaruzzi (MTB 59276SP)

FOTOGRAFIAFernanda Nunes

EDICcedilAtildeO E PRODUCcedilAtildeO GRAacuteFICARenata Pastuszek Boito

A ABTG - Associaccedilatildeo Brasileira de Tecnologia Galvacircnica foi fundada em 2 de agosto de 1968 Em razatildeo de seu desenvolvimento a Associaccedilatildeo passou a abranger diferentes segmentos dentro do setor de acabamentos de superfiacutecie e alterou sua denominaccedilatildeo em marccedilo de 1985 para ABTS - Associaccedilatildeo Brasileira de Tratamentos de Superfiacutecie A ABTS tem como principal objetivo congregar todos aqueles que no Brasil se dedicam agrave pesquisa e agrave utilizaccedilatildeo de tratamentos de superfiacutecie tratamentos teacutermicos de metais galvanoplastia pintura circuitos impressos e atividades afins A partir de sua fundaccedilatildeo a ABTS sempre contou com o apoio do SINDISUPER - Sindicato da Induacutestria de Proteccedilatildeo Tratamento e Transformaccedilatildeo de Superfiacutecies do Estado de Satildeo Paulo

As informaccedilotildees contidas nos anuacutencios satildeo de inteira responsabilidade das empresas Os artigos assinados satildeo de inteira responsabilidade de seus autores e natildeo refletem necessariamente a opiniatildeo da revista

Rua Machado Bittencourt 361 - 2o andarconj201 - 04044-001 - Satildeo Paulo - SPtel 11 55748333 | fax 11 50847890wwwabtsorgbr | abtsabtsorgbr

DIRETOR-PRESIDENTEAiri Zanini

DIRETOR VICE-PRESIDENTERubens Carlos da Silva Filho

DIRETOR-SECRETAacuteRIOEdmilson Gaziola

DIRETOR VICE-SECRETAacuteRIODouglas de Brito Bandeira

DIRETOR-TESOUREIROWady Millen Jr

DIRETOR VICE-TESOUREIROGilbert Zoldan

DIRETOR CULTURALReinaldo Lopes

VICE-DIRETOR CULTURALMauriacutecio Furukawa Bombonati

MEMBROS DO CONSELHO DIRETORDouglas Fortunato de Souza Sandro Gomes da Silva Silvio Renato de Assis Wilma Ayako Taira dos Santos

CONSELHEIRO TEacuteCNICOCarmo Leonel Juacutenior

REPRESENTANTE DO SINDISUPERSergio Roberto Andretta

CONSELHEIRO EX OFFICIOAntonio Carlos de Oliveira Sobrinho

Gestatildeo 2016 - 2018

TIRAGEM12000

exemplares

PERIODICIDADEbimestral

EDICcedilAtildeO Novembro | Dezembro

no 206

(Circulaccedilatildeo desta ediccedilatildeo Janeiro2018)

Esta eacute a primeira ediccedilatildeo de 2018 da Revista Tratamento de Superfiacutecie Eacute inevitaacutevel natildeo termos sentimentos de renovaccedilatildeo e expectativa com o que viraacute ao longo dos proacuteximos meses Espero que tenhamos um ano melhor na economia que o empresariado brasileiro tenha reais motivos para ser mais otimista e que noacutes da Revista TS possamos continuar produzindo conteuacute-dos agregadores para compartilhar com vocecircs bimestralmente

Para comeccedilar o ano com o peacute quente trazemos uma mateacuteria especial com um compilado de bons exemplos praticados por empresas especiali-zadas em tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura Empresaacuterios contam o que estatildeo fazendo para acompanhar o avanccedilo tecnoloacutegico do setor apresentam seus produtos mais inovadores serviccedilos mais completos para os clientes e soluccedilotildees modernas que elevam o niacutevel da induacutestria

Saindo um pouquinho do Brasil trazemos um artigo que mostra os avan-ccedilos no segmento industrial de tratamento de superfiacutecie na Franccedila e outro que apresenta o que de mais importante aconteceu na SF China 2017 uma das mais importantes feiras internacionais do setor

O destaque da capa eacute a empresa Labrits Quiacutemica que traz a alta per-formance da tecnologia PVD e dois lanccedilamentos importantes da marca Na seccedilatildeo Grandes Profissionais a trajetoacuteria de Neri Piber um dos responsaacuteveis pelo desenvolvimento dos processos de cromo duro no Paiacutes e pioneiro em vaacuterios tipos de aplicaccedilotildees ao longo de sua trajetoacuteria profissional Em um papo franco longo e inspirador com Piber ficou claro que natildeo basta ter experiecircncia eacute preciso compartilhaacute-la

Nas Mateacuterias Teacutecnicas destaque para dois importantes estudos Um de-les sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhecidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo temperatura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento o outro sobre processos de revestimento e tratamentos de superfiacutecie galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

Sempre presente em nossas pautas o tema Meio Ambiente e Energia desta ediccedilatildeo faz um alerta sobre a importacircncia de conscientizar as empre-sas no tratamento de efluentes industriais A anaacutelise eacute feita por Antonio Freacuteo Gerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o tratamento de aacutegua e efluentes

Estas e muitas outras reportagens que vocecirc leraacute a seguir foram feitas com muita dedicaccedilatildeo pela equipe da revista Que tenhamos ao longo de 2018 muitos acontecimentos cursos eventos pesquisas e conquistas para dividir nestas paacuteginas

Desejo a vocecirc um ano de muito sucesso

UM EXCELENTE ANO PARA NOacuteS

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Renata Cattaruzzijornalismob8comunicacaocombr

6 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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bull CALENDAacuteRIO CULTURAL 2018 bull

DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

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Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

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Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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b8comercialb8comunicacaocombr

11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

leandropaulaakzonobelcom

wwwakzonbelcombr

A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

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A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

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INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

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Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 6: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

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Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

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ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

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PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

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EM 2018

ediccedilatildeo

207

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208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

SOLUCcedilOtildeES EM TRATAMENTO DE EFLUENTES E REUacuteSO DE AacuteGUA

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bull CALENDAacuteRIO CULTURAL 2018 bull

DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

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Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

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Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

leandropaulaakzonobelcom

wwwakzonbelcombr

A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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  • (10_13) Grandes Profissionais
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Page 8: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

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O Hauzer Flexicoat 1500 eacute capaz de produzir um enorme espectro de cores com grande capacidade produtivaOs acabamentos tecircm grande resistecircncia mecacircnica atingindo durezas muito superiores aos acabamentos eletroliacuteticos com aspecto visual similar com baixo custo e sem impactos ambientais

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Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

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Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

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Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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As esferas contribuem com a REDUCcedilAtildeO DO CONSUMO DE ENERGIA para aquecimento dos seus processos com banhos abertos

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

da mateacuteria especial PINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURASua empresa atua neste mercado Entatildeo natildeo deixe de anunciar Garanta sua exposiccedilatildeo diante de milhares de empresaacuterios e profissionais do setor que recebem esta publicaccedilatildeo

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RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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EDICcedilOtildeES | 2018

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b8comercialb8comunicacaocombr

11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

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Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 9: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

Gauacutecho de Satildeo Vicente do Sul (RS) 77 anos de idade sendo 50 deles dedicados ao segmento de tratamento de superfiacutecie Uma vida inteira fazendo aquilo que mais lhe interessava descobrir

soluccedilotildees inovadoras mesmo em tempos em que a tecnologia ainda era remota Casado pai de trecircs filhos e avocirc de trecircs netos Neri Piber vive atualmente na cidade de Arujaacute (SP) e apesar de jaacute estar aposentado continua dedicando seu tempo a fazer algo de que gosta muito desenvolve artigos e pesquisas na aacuterea de extrusatildeo e laminaccedilatildeo de plaacutesticos

Revista Tratamento de Superfiacutecie Qual eacute sua formaccedilatildeo Conte um pouco sobre o comeccedilo de sua carreira

Neri Piber Concluiacute o 2ordm grau em niacutevel Meacutedio Teacutecnico Industrial

realizei cursos teacutecnicos administrativos em diversas aacutereas

industriais aleacutem de cursos teoacutericos e praacuteticos no SENAI de

Porto Alegre (RS) Nesta instituiccedilatildeo inclusive me especializei

em Mecacircnica minha principal formaccedilatildeo Naquela eacutepoca

eu jaacute era casado trabalhava de dia e estudava a noite Ia

de bicicleta para o trabalho e voltava de carona eram

tempos difiacuteceis Nunca tive a oportunidade de cursar uma

faculdade mas naquele tempo o conhecimento teacutecnico e

10 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionais

GRANDE PROFISSIONAL DO SEGMENTO DE TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE PIBER REALIZOU PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS DE CROMO DURO E FOI PIONEIRO EM VAacuteRIOS TIPOS DE APLICACcedilOtildeES AO LONGO DE SUA CARREIRA

NERI PIBER

O PIONEIRISMO DE NERI PIBER

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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AlAraguaia 4001 - Tamboreacute - Barueri - SP - Cep06455-000 -

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ESTACcedilOtildeES DE TRATAMENTO DE AacuteGUA E EFLUENTES

FILTROS PRENSA SEPARADORES DE OacuteLEO E AacuteGUA

FILTROS DE POLIMENTO DECANTADORES LAMELARES

FLOTADORES LAVADORES DE GAacuteS

BAG DESIDRATADOR

PROJETO FABRICACcedilAtildeO E MONTAGEM DE SISTEMAS

DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

LABORATOacuteRIO PARA TESTES E ENSAIOS

LOCACcedilAtildeO DE EQUIPAMENTOS

REFORMA E MODERNIZACcedilAtildeO DE FILTROS PRENSA

ELEMENTOS FILTRANTES

ELETRODOS DE PH E REDOX

EQUIPAMENTOS

SERVICcedilOS

SUPRIMENTOS

FILTROS PRENSA FILTROS DE POLIMENTO SEPARADOR DE OacuteLEO (SAO)

ESTACcedilOtildeES DE TRATAMENTO

DE EFLUENTES

DISTRIBUIDOR

ESPECIALISTA

EM EFLUENTE

GALVAcircNICO

bull CALENDAacuteRIO CULTURAL 2018 bull

DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

abtsabtsorgbr

Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

wwwabtsorgbr

Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

abtsabtsorgbr

14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

Controle de Qualidade GREFORTECUFRGS Porto Alegre (RS)

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

leandropaulaakzonobelcom

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 10: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

a experiecircncia na praacutetica eram muito mais importantes diferentemente dos dias

atuais Graccedilas agraves minhas habilidades com caacutelculos nunca fiquei desempregado

na vida Ao longo de minha carreira cursei outros tipos de especializaccedilatildeo para

me manter sempre atualizado como cursos em vendas e assistecircncia teacutecnica em

ferramentas de corte e maacutequinas operatrizes curso de soldas por arco submerso

com arames tubulares de alta liga para substituiccedilatildeo de tratamentos teacutermicos entre

outros

TS Vocecirc eacute muito conhecido no setor de tratamento de superfiacutecie pelo desenvolvimento de aplicaccedilatildeo do cromo duro Como isso comeccedilou

NP Comeccedilou em 1966 eu trabalhava em uma empresa e fiz parte do

desenvolvimento e da fabricaccedilatildeo da primeira direccedilatildeo hidraacuteulica para caminhotildees

no Brasil A implementaccedilatildeo da direccedilatildeo hidraacuteulica incluiacutea um cilindro hidraacuteulico

cuja haste do embolo tinha de ser cromada para evitar desgastes prematuros das

gaxetas responsaacuteveis por vazamentos o que era comum em hastes sem cromo

nos testes de campo Foi quando conheci o livro ldquoCromado Duro la praacutectica y

aplicaciones del mismo) de Vicente Massuet Grau ediccedilatildeo espanhola de 1957

(minha reliacutequia que conservo) Com o consentimento do dono da empresa

apliquei as orientaccedilotildees baacutesicas do livro e em 30 dias estaacutevamos com a produccedilatildeo

equilibrada Em 90 dias jaacute atendiacuteamos os outros fabricantes de implementos

agriacutecolas do Estado e com isso me apaixonei pelo cromo duro pois senti que era

um processo moderno para a eacutepoca e que tinha um largo alcance de mercado em

quase todos os setores A partir de entatildeo comecei a orientar os clientes para o uso

correto das camadas e acabamentos do cromo duro em suas peccedilas eliminamos a

retiacutefica final e a substituiacutemos por polimento com lixas na rugosidade certa Com

isso agilizamos nossa produccedilatildeo com maior rentabilidade menor consumo de

cromo e menor custo para o cliente

TS O que mudou desde essa implementaccedilatildeo Foi um divisor de aacuteguas em sua carreira

NP Sim Apoacutes a consolidaccedilatildeo do desenvolvimento e instalaccedilatildeo da induacutestria

de direccedilotildees hidraacuteulicas em Porto Alegre fui chamado para assumir a gerecircncia

de produccedilatildeo e usinagens Jaacute em 1969 me desliguei da empresa para assumir a

gerecircncia de um dos fornecedores de cromo na eacutepoca Aquele periacuteodo foi meu

batismo de fogo com cromo duro pois as instalaccedilotildees eram muito primaacuterias em

todos os sentidos Agrave eacutepoca desenvolvemos tambeacutem novos segmentos de mercado

por exemplo pistotildees de prensas hidraacuteulicas colunas para prensas matrizes para

lonas de freio matrizes para repuxe e injeccedilatildeo de plaacutesticos

TS Como foi a transiccedilatildeo de funcionaacuterio a presidente de sua proacutepria empresa

NP Nosso mercado de cromo duro estava em crescimento Com isso uma seacuterie

de clientes que eram cativos comeccedilaram a me incentivar a abrir minha proacutepria

empresa Com essa possibilidade vendi minha casa em Esteio proacutexima a Porto

Alegre convidei um amigo para soacutecio e criei a Industrial Copicromo em Caxias

do Sul em 1975 A partir de entatildeo juntamente com um engenheiro quiacutemico

responsaacutevel comeccedilamos a desenvolver novas teacutecnicas de cromagem dura cromo

rotativo horizontal para colunas rotativo vertical para pistotildees de prensa estufa

de desidrogenizaccedilatildeo para matrizes e peccedilas temperadas e recuperaccedilatildeo de ponteiras

novas de caminhotildees Fomos a primeira galvacircnica a instalar lavadores de gazes e

Grandes Profissionais

1 Revestimento bi-metaacutelico duro substituindo tratamento teacutermico e usando tubos de chapas SAE 1020 calandradas

2 Cilindros fabricados no Brasil com tecnologia avanccedilada circulaccedilatildeo helicoidal interna para homogenizaccedilatildeo da temperatura na face externa

3 Recuperaccedilatildeo de cilindros chill-roll ateacute 1400 mm de diacircmetro espelhado com rugosidade Ra 0001mm usado para fabricaccedilatildeo de filmes bi-orientado

4 Fabricando cilindros para atender a induacutestria de calandras no Brasil tambeacutem clientes diretos eliminando importaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 11

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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bull CALENDAacuteRIO CULTURAL 2018 bull

DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

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Os eventos poderatildeo ser alterados Confira a agenda da ABTS com todos os eventos programados no site

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Cursos In-Company Consulte-nos sobre temas e valores

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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b8comercialb8comunicacaocombr

11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

leandropaulaakzonobelcom

wwwakzonbelcombr

A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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DELTA-MKSreg revestimentos amp sistemas de acabamento incluiDELTA-PROTEKTreg - Sistemas de Flocos de Zincobull Revestimentos pintados com camadas extremamente finas de 8 agrave 10 μmbull Sistema de revestimento modular composto por base coat + top coat

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  • (01) Capa_206
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  • (03) Palavra da ABTS
  • (04) Sumario
  • (05) erzinger
  • (06) Editorial
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  • (10_13) Grandes Profissionais
  • (14) Calendario_2018
  • (15) PROG Curso Calculos
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  • (18) Palavra da FIESP
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Page 11: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

captadores de tanques com recuperaccedilatildeo total do cromo Criamos e instalamos

bombas filtro para cromo com filtraccedilatildeo contiacutenua dos banhos e sistema de

manutenccedilatildeo de niacutevel e temperatura dos banhos Passados dez anos de atividades

haviacuteamos duplicado nossas instalaccedilotildees Sempre pesquisando novos processos

e mercados passamos a ser solicitados para realizar cromo e espelhamento de

cilindros laminadores para couros natildeo apenas no Rio Grande do Sul como

tambeacutem em Satildeo Paulo e Santa Catarina

TS Os negoacutecios soacute prosperaram a partir daiacute

NP Exatamente Nos tornamos pioneiros mais uma vez ao trazer de uma feira na

Alemanha um processo ainda ineacutedito no Brasil na aacuterea de cilindros laminadores

para plaacutesticos Tratavam-se de revestimentos por arco submerso com arames

tubulares e liga interna de endurecimento tornando a base do cilindro com

dureza meacutedia de 55 Rc= sem fissuras poros ou deformaccedilotildees formando uma

base oacutetima para o cromo duro espelhado Aleacutem do mais como parte do processo

eacute feita a estabilizaccedilatildeo do revestimento em estufa fechada aquecida com GLP

totalmente controlada por sistema eletrocircnico Apoacutes usinagens de preparaccedilatildeo eacute

feita a eletrodeposiccedilatildeo do cromo por sistema rotativo em seguida o cilindro vai

para outra estufa eleacutetrica fechada tambeacutem com temperatura controlada para

desidrogenizaccedilatildeo do cromo Para este processo demos o nome de ldquobi-metaacutelicordquo

nos tornando a primeira empresa genuinamente brasileira a ter total tecnologia

de fabricaccedilatildeo e acabamentos dos cilindros laminadores Complementando a

tecnologia em cilindros desenvolvemos com outro parceiro o processo de niacutequel

quiacutemico interno em cilindros laminadores para evitar corrosatildeo ou entupimentos

causados por aacuteguas de refrigeraccedilatildeo natildeo tratadas ou brutas pois muitos clientes

possuem poccedilos artesianos e usam as aacuteguas sem tratamento algum gerando

corrosotildees e acuacutemulos de ferrugem e consequentemente prejudicando todo o

sistema de troca teacutermica do cilindro

TS Podemos dizer que o cromo duro no Brasil tem qualidade competitiva no mercado

NP Hoje este mercado no Brasil estaacute tomado pela invasatildeo de cilindros chineses

considerados de terceira linha pois natildeo fazem bi-metaacutelico a estrutura eacute muito

fraca e o material de qualidade inferior Tanto que os cilindros deles duram trecircs

anos sem manutenccedilatildeo enquanto os brasileiros duram em meacutedia 10 anos para a

primeira manutenccedilatildeo Aleacutem da qualidade os preccedilos satildeo aviltantes cerca de 60

menor que o custo dos fabricados no Brasil

TS Quais as principais diferenccedilas e ganhos no segmento de cromo duro em relaccedilatildeo ao passado

NP Haacute cerca de 40 anos havia prestadores de serviccedilos procurando aprimorar

seus produtos para atingir o maacuteximo de diversificaccedilatildeo de mercado Com

isso surgiram muitas cromagens sem a miacutenima capacidade ou qualidade

desvirtuando o processo Por exemplo para a cromagem de hastes para cilindros

hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos os clientes natildeo conseguiam manter uma produccedilatildeo

uniforme e contiacutenua ateacute que surgiu a ISO para padronizar os produtos algo

muito positivo Nessa fase desapareceram muitos cromadores porque as usinas

se associaram a grupos multinacionais que avanccedilaram na tecnologia aplicada e

hoje fornecem as barras cromadas retificadas e polidas nas toleracircncias exigidas

Grandes Profissionais

5 Recuperando cilindros antes feitos fora do Brasil

6 Fornecendo cilindros para os fabricantes de maacutequinas cortando importaccedilotildees

7 Recuperaccedilatildeo e espelhamento de cilindros longos para filmes bi-orientados

8 Miolo interno de cilindro com sistema helicoidal para refrigeraccedilatildeo uniforme

12 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

ABR 23 a 27 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie ABTSCURSO

Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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As esferas contribuem com a REDUCcedilAtildeO DO CONSUMO DE ENERGIA para aquecimento dos seus processos com banhos abertos

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

da mateacuteria especial PINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURASua empresa atua neste mercado Entatildeo natildeo deixe de anunciar Garanta sua exposiccedilatildeo diante de milhares de empresaacuterios e profissionais do setor que recebem esta publicaccedilatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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EDICcedilOtildeES | 2018

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b8comercialb8comunicacaocombr

11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 12: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

Grandes Profissionaispara os fabricantes de cilindros hidraacuteulicos ou pneumaacuteticos bastando para tanto

cortar fazer roscas e montar Esse avanccedilo resultou no fechamento de dezenas de

pequenos cromadores nos moldes de injeccedilatildeo tanto de plaacutesticos como de metais

TS Se pudesse aconselhar as empresas e profissionais do segmento o que diria

NP Apoacutes 50 anos ligado ao cromo duro em todas as circunstacircncias meu conselho

a quem continua no ramo seja auto regulaacutevel ou convencional eacute que procurem

desenvolver a melhor tecnologia possiacutevel investindo em instalaccedilotildees versaacuteteis

para eletrodeposiccedilatildeo e tratamentos de efluentes jaacute que o banho de cromo eacute

considerado uma bomba reloacutegio e seu processo produtivo pode trazer muitos

perigos agrave sauacutede dos profissionais que trabalham nessa produccedilatildeo Na eacutepoca natildeo

existiam regulamentaccedilotildees como hoje ou cursos e palestras como as oferecidas

pela ABTS por exemplo que orientam os profissionais e ajuda a amenizar os

riscos

TS Qual eacute sua relaccedilatildeo com a ABTS

NP Fui delegado da ABTS quando a associaccedilatildeo ainda era ABTG ndash Associaccedilatildeo

Brasileira de Tecnologia Galvacircnica Isso aconteceu haacute mais de 40 anos e foi

muito importante para mim Estive em outras frentes tambeacutem como diretor da

Bolsa de Negoacutecios de Santa Catarina durante 10 anos e diretor vice-presidente

e tambeacutem presidente do Sindicato das Induacutestrias Metaluacutergicas Mecacircnicas e de

Material Eleacutetrico de Caxias do Sul (Simecs)

9 Outra visatildeo de miolo inteiro helicoidal aleacutem da distribuiccedilatildeo forma extrutura

10 Cilindros montados para continuaccedilatildeo do

processo de fabricaccedilatildeo

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12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

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22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

Douglas Induacutestria e Comeacutercio de Plaacutestico Ltda11 49963559 | 11 49976157esferasdouglasesferasdouglascombrwwwesferasdouglascombr

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As esferas contribuem com a REDUCcedilAtildeO DO CONSUMO DE ENERGIA para aquecimento dos seus processos com banhos abertos

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

da mateacuteria especial PINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURASua empresa atua neste mercado Entatildeo natildeo deixe de anunciar Garanta sua exposiccedilatildeo diante de milhares de empresaacuterios e profissionais do setor que recebem esta publicaccedilatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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EDICcedilOtildeES | 2018

Rua Joatildeo Batista Botelho 7205126-010 Satildeo Paulo SP

b8comercialb8comunicacaocombr

11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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  • (03) Palavra da ABTS
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Page 13: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull CALENDAacuteRIO CULTURAL 2018 bull

DEZSOCIAL

7 | Confraternizaccedilatildeo Evento

JULCURSO

10 a 12 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

16 a 19 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

23 a 25 | Curso Noturno de Tratamento de Superfiacutecie ABTS

Atenccedilatildeo Datas sujeitas a alteraccedilatildeo - Copa do Mundo

SET 12 a 15 | Curso de Tratamento de Superfiacutecie EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Pintura EBRATS 2018

12 a 15 | Curso de Custos EBRATS 2018 CURSO

MAICURSO

22 | Palestra ABTS ABTS

23 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

NOVCURSO

20 | Palestra ABTS ABTS

21 | Curso de CQI 11 e 12 ABTSPALESTRA

JUN 18 a 20 | Curso de Pintura Industrial ABTSCURSO

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Aproveite para programar a participaccedilatildeo da sua empresa e dos seus colaboradores nos eventos da Associaccedilatildeo

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14 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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As esferas contribuem com a REDUCcedilAtildeO DO CONSUMO DE ENERGIA para aquecimento dos seus processos com banhos abertos

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

da mateacuteria especial PINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURASua empresa atua neste mercado Entatildeo natildeo deixe de anunciar Garanta sua exposiccedilatildeo diante de milhares de empresaacuterios e profissionais do setor que recebem esta publicaccedilatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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EDICcedilOtildeES | 2018

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b8comercialb8comunicacaocombr

11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 14: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

ADRIANO LUIZ MOURA CONCEICcedilAtildeOAnalista de Custos na Stamp e MoldeldquoA aacuterea de custos eacute muito abrangente principalmente quando se trata de custos para tratamentos de superfiacutecies visto agraves inuacutemeras variaacuteveis que compotildee o estudo de custos e de caacutelculos de custos Achei o curso muito vaacutelido com o corpo docente muito bem preparado e experienteldquo

LEILA GARCIA REISTeacutecnica de Ensino no SENAIldquoFiz o curso de caacutelculos de tratamento de superfiacutecie para agregar em minhas aulas Foi oacutetima a apresentaccedilatildeo aproveitamos bastante o curso em termos de aprendizagem e com certeza vai ser muito uacutetil para replicar na sala de aula Soacute tenho que agradecer a ABTSrdquo

ABTS PROMOVE 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No dia 9 de novembro a ABTS reuniu mais uma turma para o 20ordm Curso de Caacutelculos de

Custos em Tratamentos de Super-fiacutecie em Satildeo Paulo Durante todo o dia os profissionais presentes receberam subsiacutedios para formu-laccedilatildeo de caacutelculos teacutecnicos e de custos nas aacutereas de galvanoplastia

Turma do 20ordm Curso de Caacutelculos de Custos em Tratamentos de Superfiacutecie

PARTICIPANTES DO 20ordm CURSO DE CAacuteLCULOS DE CUSTOS EM TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

Adriano Luiz Moura ConceiccedilatildeoSTAM METALUacuteRGICA SA

Djalma Raphael de Jesus FlorianoEDSCHA DO BRASIL LTDA

Emanuel Chagas Ribeiro Willian Faria de Souza

SOPECcedilAERO - SOBRAER PECcedilAS AERONAUTICAS LTDA

Leila Garcia ReisSENAI ldquoNADIR DIAS DE FIGUEIREDOrdquo

Neumar DominguesAVIBRAS INDU AEROESPACIAL SA

Rafael CelestrinoMAUAacute BENEFICIAMENTO DE

PECcedilAS LTDA

Thiago KiqumotoENGENHEIRO QUIacuteMICO

Victor Wilker Santos SantanaGALTRON QUIacuteMICA INDUacuteSTRIA E

COMEacuteRCIO LTDA

Virginia Augusta UrsiZINCO FORTE BENEFICIAMENTO

DE PECcedilAS

e pintura com conteuacutedo praacutetico e teoacuterico

Entre os presentes estavam profissionais de diversas aacutereas do setor de tratamento de super-fiacutecie como engenheiros teacutecnicos supervisores encarregados equi-pes de produccedilatildeo logiacutesticas entre outros

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

DJALMA RAPHAEL DE JESUS FLORIANOComprador na Edscha do BrasilldquoDecidi fazer o curso para agregar maisconhecimento Sou responsaacutevel pelacommodity de tratamentos superficiaisna empresa e acho que eacute um curso muitovaacutelido O conhecimento que nos foi passadovai agregar muito ao que ainda possoCONTRIBUIR Agrave EMPRESArdquo

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 15

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

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bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

Douglas Induacutestria e Comeacutercio de Plaacutestico Ltda11 49963559 | 11 49976157esferasdouglasesferasdouglascombrwwwesferasdouglascombr

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As esferas contribuem com a REDUCcedilAtildeO DO CONSUMO DE ENERGIA para aquecimento dos seus processos com banhos abertos

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

da mateacuteria especial PINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURASua empresa atua neste mercado Entatildeo natildeo deixe de anunciar Garanta sua exposiccedilatildeo diante de milhares de empresaacuterios e profissionais do setor que recebem esta publicaccedilatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Confira alguns de nossos produtos

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EstanhoGolpanolNiacutequelPermanganato de potaacutessioSoda caacuteusticaSulfato de cobreSulfato de niacutequelZinco

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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  • (03) Palavra da ABTS
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  • (06) Editorial
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  • (08_09) MT CAPA_Labrits
  • (10_13) Grandes Profissionais
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  • (18) Palavra da FIESP
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Page 15: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE NA BMW EM SANTA CATARINA

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

No mecircs de novembro a ABTS

esteve em uma das mais

modernas plantas da BMW

localizada na cidade de Araquari

em Santa Catarina O motivo da

visita foi oferecer o curso de tra-

tamentos de superfiacutecie in company

aos colaboradores interessados da

empresa

Durante 3 dias o curso teve

a coordenaccedilatildeo do secretaacuterio exe-

Da esquerda para a direita Roberto Motta de Sillos Rilene Machado Thaize Cristina dos Santos Caroline Buch Patricia Pereira Ramos Luis Fernando de Toledo e Gerhard Ett

PARTICIPANTES DO CURSO DE TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

NA BMW

Sueacutelem Cristina Oliboni

Thaize Cristina dos Santos

Fabricio Carvalho de Paula Miranda

Ismael de Matos Franccedila

Patricia Pereira Ramos

Luis Fernando de Toledo

Caroline Buch

Pedro Paulo de Menezes Neto

Eder Monteiro

cutivo da ABTS Roberto Motta de

Sillos com apoio logiacutestico da pla-

nejadora responsaacutevel pelo preacute-tra-

tamento e e-coat na BMW Thaize

Cristina dos Santos As aulas fo-

ram compostas pelos temas Ele-

trodeposiccedilatildeo de zinco e suas ligas

Tratamento de efluentes Gerencia-

mento de riscos Preacute-tratamento

quiacutemico e eletroliacutetico Fosfatizaccedilatildeo

Anodizaccedilatildeo e pintura sobre alumiacute-

nio Controle de processos Cor-

rosatildeo Preacute-tratamento mecacircnico Banhos para fins teacutecnicos e Metais preciosos

Os professores responsaacuteveis por cada aula foram respectiva-mente Roberto Motta de Sillos Adalberto A Spagliari Maria Cleide Oshiro Gilbert Zoldan Antonio Ma-galhatildees de Almeida Rilene Macha-do Gerhard Ett e Wilma Ayako Taiacutera dos Santos

Agradecemos a confianccedila a noacutes dedicada durante mais um ano de parceria

Que este ano traga a todosNovos Desafios Novos Projetos e

Muito SucessoUm proacutespero 2018 para todos noacutes

Equipe B8 comunicaccedilatildeowwwb8comunicacaocombr

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

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A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

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RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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b8comercialb8comunicacaocombr

11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

admprimeeletrostaticacombr

wwwprimeeletrostaticacombr

Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

leandropaulaakzonobelcom

wwwakzonbelcombr

A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

SP 11 4615 5158RS 54 3223 0986SC 47 3241 6145

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Em todos os mercados

DELTA-MKSreg revestimentos amp sistemas de acabamento incluiDELTA-PROTEKTreg - Sistemas de Flocos de Zincobull Revestimentos pintados com camadas extremamente finas de 8 agrave 10 μmbull Sistema de revestimento modular composto por base coat + top coat

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controlado por um sistema de licenciamentobull Camadas finas e uniformes de revestimento e excelente aparecircncia metaacutelicabull Melhor equiliacutebrio entre proteccedilatildeo contra corrosatildeo e sustentabilidade ambiental

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Natildeo importa o mercado de atuaccedilatildeo nossos produtos podem garantir a proteccedilatildeo contra corrosatildeo Nossos produtos atendem as exigecircncias dos mercados automotivo energia eoacutelica aeroespacial construccedilatildeo e outros

Os sistemas de flocos de zinco DELTA-MKSreg apresentam alto desempenho de proteccedilatildeo contra corrosatildeo Por usarem baixas temperaturas de cura economizam energia por isso nossos produtos podem ser aplicados em uma variedade de tipos de peccedilas inclusive peccedilas sensiacuteveis como clips e abraccediladeiras Quando se trata de desempenho procure Doumlrken Um nome confiaacutevel em revestimento anticorrosivo

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  • (01) Capa_206
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  • (03) Palavra da ABTS
  • (04) Sumario
  • (05) erzinger
  • (06) Editorial
  • (07) umicore
  • (08_09) MT CAPA_Labrits
  • (10_13) Grandes Profissionais
  • (14) Calendario_2018
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  • (18) Palavra da FIESP
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  • (35) Lechler e Devilbiss e Douglas
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Page 16: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

DIOGO NUNES ATAIDEGestor de produccedilatildeo na Iochpe Maxion SAldquoAgradeccedilo a ABTS pelo excelente treinamento Saio do curso com bastante conhecimento para poder passar para meus funcionaacuterios e tambeacutem para melhorar os processos da empresardquo

MAURICIO MARINSupervisor vendas de distribuiccedilatildeo na Sames KremlinldquoVim ao curso para adquirir um pouco mais de conhecimento sobre pintura Aprendi muito sobre processos e haacute muitas coisas que conseguirei passar para frente Recomendo o curso e espero que consigamos colocar em praacutetica tudo o que aprendemosrdquo

CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE PINTURA CHEGA A 18ordm EDICcedilAtildeO

bull PROGRAMA CULTURAL DA ABTS bull

Profissionais do setor de pin-

tura tiveram a oportunidade

de aprimorar seus conheci-

mentos no 18ordm Curso de Processos

Industriais de Pintura Realizado

nos dias 29 e 30 de novembro pela

ABTS em sua sede em Satildeo Paulo

Participantes do 18ordm Curso de Processos Industriais de Pintura adquiriam mais conhecimento para aplicarem a seus negoacutecios

PARTICIPANTES DO 18ordm CURSO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS DE

PINTURA

Bruno Joseacute Labella Pena Flavio Angerami Marques Junior

Mauricio MarinEXEL INDUSTRIAL EQUIP DE PULVERIZACcedilAtildeO E EXTRUSAtildeO

Diogo Nunes Ataide Marcio Ribeiro Bernardes

IOCHPE MAXION AS

Isabela Maria Ferreira LopesSERVICcedilO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL ndash SENAI

Mauro Lucio BarbosaGE CELMA LTDA

Victor Wilker SantosGALTRON QUIMICA INDUSTRIA E

COMERCIO LTDA

Vinicius Paiva VieiraMERITOR DO BRASIL SISTEMAS

AUTOMOTIVOS LTDA

o curso apresentou aos participan-

tes novidades e teacutecnicas do setor

como um aprimoramento para suas

aacutereas de atuaccedilatildeo

Entre os ensinamentos compar-

tilhados durante as aulas estatildeo a

aplicaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de camadas

protetoras das mais diversas tin-

tas e vernizes visando a proteccedilatildeo

e embelezamento de superfiacutecies

bem como os meios de preacute-trata-

mento aplicados nesta finalidade

Assista os depoimentos pelo wwwyoutubecomABTSBrasil

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 17

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

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Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

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A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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  • (15) PROG Curso Calculos
  • (16) PROG Curso BMW
  • (17) PROG Curso 18
  • (18) Palavra da FIESP
  • (19_21) OT WEG
  • (22_27) MT Alessandra
  • (28_34) MT Ricardo
  • (35) Lechler e Devilbiss e Douglas
  • (36_37) Meio Ambiente
  • (38_39) MT Maria
  • (40_44) ESPECIAL_PROCESSOS
  • (45) anuncie
  • (46) cipa
  • (47_49) NE_206
  • (50) Ponto de Vista
  • (51) dorken
  • (52) anion
Page 17: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull PALAVRA DA FIESP bull

O ALTO CUSTO DA BUROCRACIA

Natildeo haacute maacutegica para se mudar este quadro eacute preciso definir como queremos nos posicionar frente aos outros paiacuteses e desenvolver e implementar os proacuteximos passos de forma conjunta disciplinada

e sistemaacutetica

Estamos haacute deacutecadas afoga-

dos em um mar de buro-

cracia que asfixia e esma-

ga empresas e cidadatildeos tirando

qualquer iniciativa de empreender

no Brasil Enquanto muitos paiacuteses

deram prioridade agrave simplificaccedilatildeo

legislativa eliminando encargos

excessivos e reduzindo os custos

para atividades econocircmicas com o

objetivo de garantir a eficiecircncia da

mativo que impactam na competiti-

vidade e no aumento do Custo Brasil

a Fiesp lanccedilou em julho passado a

campanha Brasil Sem Burocracia

(wwwbrasilsemburocraciacombr)

contendo 18 medidas de gran-

de impacto dentre muitas que

tecircm sido trabalhadas faacuteceis de

serem colocadas em praacutetica

sem custo nem complexidade

A adoccedilatildeo de um documento

uacutenico para pessoas fiacutesicas a cria-

ccedilatildeo de um soacute cadastro para que as

empresas prestem suas informa-

ccedilotildees apenas uma vez ao governo

a diminuiccedilatildeo do nuacutemero de normas

existentes a facilitaccedilatildeo do fecha-

mento de empresas sem isentaacute-las

das obrigaccedilotildees legais satildeo algumas

das medidas que certamente con-

tribuiratildeo de maneira positiva para

eliminar entraves que impedem a

continuidade empresarial ou inves-

timentos a novos negoacutecios

Para que possamos reverter

esse cenaacuterio precisamos que o

governo implemente soacutelidas poliacuteti-

cas de desburocratizaccedilatildeo freando

o alto Custo Brasil e permitindo o

desenvolvimento econocircmico e o

ambiente de negoacutecios no Brasil

administraccedilatildeo puacuteblica ainda temos

aqui o excesso de tracircmites exigidos

pelos oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros

a lentidatildeo da maacutequina do governo

os elevados custos associados ao

recolhimento de tributos e toda a

lista impensaacutevel de obrigaccedilotildees que

minam o interesse de brasileiros

e estrangeiros de investir no Paiacutes

Estudos realizados pelo Comi-

tecirc de Desburocratizaccedilatildeo departa-

mento da Federaccedilatildeo das Induacutestrias

do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp)

mostram que atualmente o custo

da burocracia no Brasil eacute de 145

(R$ 867 bilhotildees) a 276 (R$ 162

bilhotildees) valores desperdiccedilados

simplesmente para cumprir obri-

gaccedilotildees iloacutegicas Revelam tambeacutem

que somos o Paiacutes que mais ocupa

tempo de pequenas e meacutedias em-

presas em tarefas fiscais ndash satildeo

26 mil horas por ano enquanto a

meacutedia da Ameacuterica Latina eacute de 367

horas ndash uma vez que o sistema

tributaacuterio brasileiro eacute um dos mais

complexos do mundo com cerca de

300 mil normas

Com o intuito de colaborar com

o governo na aacuterdua missatildeo de ins-

tituir medidas desburocratizantes

capazes de diminuir o aparato nor-

A LENTIDAtildeO DA MAacuteQUINA DO GOVERNO OS ELEVADOS CUSTOS ASSOCIADOS AO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E TODA A

LISTA IMPENSAacuteVEL DE OBRIGACcedilOtildeES MINAM O INTERESSE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS DE INVESTIR NO PAIacuteS

Paulo Skaf

Presidente da Federaccedilatildeo das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Fiesp) e do Centro das Induacutestrias do Estado de Satildeo Paulo (Ciesp)

18 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

claudiomwegnet

Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

revenda de equiPamentos e suPrimentos Para laBoratoacuterios

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

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Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

ESPESSURA DE CAMADA IDEAL PARA PINTURA POacute

14125 ldquoAlumiacutenio e suas ligas ndash Tratamento de superfiacutecie ndash Revestimentos orgacircnicos para fins arquitetocircnicos ndash Requi-sitosrdquo a qual especifica que a espessura de camada miacutenima seja de 60 micrometros e que nenhum dos valores medidos em um perfil de alumiacutenio seja inferior a 80 da espessura de camada especificada ou seja 48 micrometros A norma tam-beacutem indica o uso de determi-nadas ligas de alumiacutenio como substrato ideal e o tratamen-to de superfiacutecie utilizado que normalmente satildeo conversores de alumiacutenio isentos de cromo ou tratamentos agrave base de na-notecnologia

b) Eletrodomeacutesticos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devi-do agraves exigecircncias nos ensaios de resistecircncia a alimentos (cafeacute ketchup mostarda etc) imersatildeo em aacutegua e detergente A espessura de camada utili-zada normalmente eacute de 40 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo

tambeacutem direciona a espessura de camada utilizada de pintura poacute Conforme a afirmaccedilatildeo acima as-sim como em pinturas liacutequidas tambeacutem eacute utilizado em pintura poacute o termo ldquoplano de pinturardquo o qual compreende a melhor rela-ccedilatildeo custobenefiacutecio do substrato tratamento de superfiacutecie e pintura poacute utilizados em uma determinada peccedila

Seguem como exemplos abaixo alguns segmentos de mercado os quais utilizam largamente pintura poacute Dentro de cada um destes segmentos citamos as caracteriacutes-ticas e detalhes de proteccedilatildeo a qual a pintura poacute deve cumprir e qual seria a espessura de camada ideal a ser utilizada Vale lembrar que as informaccedilotildees descritas neste artigo satildeo baseadas em nossa experiecircn-cia de formulaccedilatildeo e desempenho da pintura poacute aleacutem do contato constante com as empresas que compram e aplicam este tipo de revestimento portanto dependen-do da situaccedilatildeo o plano de pintura a ser utilizado pode mudar confor-me a necessidade

a) Perfis de alumiacutenio este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute poli-eacutester devido agrave resistecircncia ao intemperismo que a pin-tura deve suportar e atender a agressivos ambientes por exemplo perfis de alumiacutenio em edifiacutecios proacuteximos agrave beira mar Este segmento eacute regido pela norma brasileira ABNT NBR

Claacuteudio Rodrigues MartinsChefe do Laboratoacuterio de Tintas em Poacute da WEG Tintas

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Assim como em outros aca-bamentos protetivos a pin-tura poacute tem a funccedilatildeo de

proteger contra corrosatildeo ataques quiacutemicos e proporcionar acaba-mento esteacutetico agraves peccedilas com ela pintadas A espessura de camada de pintura poacute utilizada eacute um fator fundamental para a promoccedilatildeo des-ta proteccedilatildeo funcionalidade e esteacute-tica Normalmente a espessura de camada utilizada eacute definida pela aplicaccedilatildeo final a qual se destina a peccedila

Eacute importante ressaltar que para se ter ecircxito na proteccedilatildeo de peccedilas pintadas com pintura poacute a escolha do substrato e principalmente a escolha do tratamento de superfiacute-cie satildeo fatores fundamentais para o sucesso A qualidade do subs-trato e do tratamento de superfiacute-cie utilizado em certas situaccedilotildees

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 19

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

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A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 19: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

20 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

laminado a frio eou accedilo gal-vanizado dependendo do tipo ou da marca do eletrodomeacutesti-co O tratamento de superfiacutecie comumente utilizado eacute fosfato de zinco fosfato tricatiocircnico ou tratamentos agrave base de nanotec-nologia

c) Gocircndolas e ldquocheck-outsrdquo de supermercado porta ldquopalletsrdquo e moacuteveis metaacutelicos este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) devido agraves exigecircncias relacionadas agrave resistecircncia agrave abrasatildeo e agrave resis-tecircncia quiacutemica A espessura de camada utilizada normalmente eacute superior a 50 micrometros justamente para garantir que durante a vida uacutetil da prateleira de uma gocircndola por exemplo o desgaste por abrasatildeo natildeo atinja o substrato e consequentemen-te evite o iniacutecio da corrosatildeo O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo laminado a frio e o tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

d) Armaacuterios de cozinha perfis para divisoacuterias e corrediccedilas de gavetas este segmento de

mercado utiliza um tipo especial de pintura poacute hiacutebrida (mistura polieacutesterepoacutexi) conhecido por ldquobaixa camadardquo Esta tecnologia eacute normalmente ofertada para cabines de pintura totalmente automatizadas e proporciona um excelente rendimento (bai-xo custo por m2 pintado) A espessura de camada utilizada normalmente eacute de 25 a 40 mi-crometros O substrato utilizado normalmente eacute accedilo laminado a frio ou accedilo galvanizado O tra-tamento de superfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de ferro ou tratamentos agrave base de nano-tecnologia

e) Estruturas Metaacutelicas este seg-mento de mercado utiliza de-pendendo do ambiente a qual seraacute exposta a estrutura metaacute-lica diversos planos de pintura os quais podem utilizar pinturas poacute do tipo epoacutexi hiacutebrida (mistu-ra polieacutesterepoacutexi) ou polieacutester Dependendo do grau de prote-ccedilatildeo e recobrimento de arestas eacute muito comum a aplicaccedilatildeo de planos de pintura em dupla ca-mada conjugando os tipos de pintura poacute acima citados com espessura de camada final de 150 ateacute 300 micrometros Para estruturas metaacutelicas as quais ficaratildeo em ambientes abrigados e atmosferas agressivas (aacutecidobase) normalmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute epoacutexi anticorrosiva de ldquoalta ca-madardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

Para estruturas metaacutelicas ex-postas a ambientes externos e que portanto sofreratildeo accedilatildeo das intempeacuteries geralmente eacute indicado um tipo especial de pintura poacute polieacutester de ldquoalta camadardquo com espessura de 120 a 150 micrometros por dematildeo O substrato normalmente utili-zado neste segmento eacute accedilo la-minado a frio ou accedilo laminado a quente Devido ao tipo do subs-trato utilizado e tambeacutem para proporcionar melhor recobri-mento de arestas o tratamento de superfiacutecie normalmente utili-zado eacute jateamento com granalha de accedilo Dependendo do grau de rugosidade do jateamento eacute ne-cessaacuteria a utilizaccedilatildeo de pintura poacute ldquoalta camadardquo A determina-ccedilatildeo da espessura de camada utilizada segue a mesma regra normalmente utilizada em pin-turas liacutequidas ou seja o grau de rugosidade deve representar 13 da espessura de camada total do plano de pintura espe-cificado que se deseja aplicar sobre a estrutura metaacutelica A norma ABNT NBR 10443 ldquoTin-tas e Vernizes ndash Determinaccedilatildeo da espessura da peliacutecula seca sobre superfiacutecies rugosas ndash Meacutetodo de ensaiordquo estabelece criteacuterios para a correta avalia-ccedilatildeo da espessura de camada

f) Autopeccedilas para peccedilas que fi-caratildeo na parte interior do carro normalmente utiliza-se pintura poacute epoacutexi ou hiacutebrida devido agraves

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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EDICcedilOtildeES | 2018

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11 3641007211 38359417

Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

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Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 20: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull ORIENTACcedilAtildeO TEacuteCNICA bull

exigecircncias nos ensaios de re-sistecircncia quiacutemica (gasolina e fluidos de freio) e ensaios ciacute-clicos de corrosatildeo Para peccedilas que ficaratildeo na parte exterior do carro utiliza-se pintura poacute po-lieacutester duraacutevel ou superduraacutevel devido agraves exigecircncias nos en-saios de resistecircncia ao intem-perismo acelerado A espessura de camada em autopeccedilas varia bastante 40 a 120 micrometros dependendo da funcionalidade da peccedila e da especificaccedilatildeo da montadora O substrato utili-zado normalmente eacute accedilo lami-nado a frio eou accedilo galvani-zado tambeacutem dependendo da funcionalidade da peccedila e da montadora O tratamento de su-perfiacutecie utilizado normalmente eacute fosfato de zinco com pas-sivaccedilatildeo ou fosfato tricatiocircnico com passivaccedilatildeo Para alguns tipos de peccedilas utiliza-se entre o tratamento de superfiacutecie e a pintura poacute a pintura liacutequida ca-taforeacutetica espessura de 18 a 22 micrometros

g) Rodas de Alumiacutenio neste seg-mento de mercado a pintura poacute eacute utilizada duas vezes em um pla-no de pintura de trecircs camadas pintura poacute hibrida ldquoprimerrdquo de alto nivelamento pintura liacutequida ldquobase-coatrdquo metaacutelica e pintura poacute verniz polieacutester duraacutevel ou superduraacutevel como ldquotop-coatrdquo de alta transparecircncia e nivela-mento A espessura de camada do ldquoprimerrdquo pode variar de 80 a 120 micrometros dependen-do tipo de roda processo de fundiccedilatildeo e grau de rugosidade de jateamento A espessura de camada da pintura liacutequida ldquoba-se-coatrdquo metaacutelica varia de 15 a 25 micrometros dependendo do processo e da montadora Finalmente a espessura de ca-

mada do verniz em poacute polieacutester varia de 50 a 70 micrometros

h) Telhas galvanizadas este seg-mento de mercado utiliza em sua maioria pintura poacute polieacutester devido agrave resistecircncia ao intem-perismo que a pintura deve su-portar A espessura de camada varia de 50 a 80 micrometros O substrato utilizado normalmen-te eacute accedilo galvanizado ou ligas de alumiacutenio e zinco O tratamento de superfiacutecie utilizado normal-mente eacute fosfato de ferro fosfato de zinco ou tratamentos agrave base de nanotecnologiaAs tintas em poacute podem apre-

sentar aleacutem peliacuteculas lisas uma variedade de outros tipos de aca-bamentos que por sua natureza demandam espessuras de cama-das especiacuteficas Abaixo seguem os mais comuns

Acabamento texturizado bas-tante utilizado na induacutestria de pai-neacuteis eleacutetricos e OEMs este tipo de acabamento apresenta uma super-fiacutecie com aspecto de rugas portan-to de camada variaacutevel sendo que a parte mais fina pode ter somente um deacutecimo da parte mais espes-sa Com isto devem ser aplicadas camadas mais elevadas do que o praticado com tintas lisas caso contraacuterio corre-se o risco de deixar o substrato praticamente exposto nas regiotildees de menor espessu-ra Valores tiacutepicos para este caso variam de 70 a 100 micrometros sendo que aleacutem da questatildeo prote-tiva a variaccedilatildeo da camada afeta o aspecto do acabamento Camadas mais altas geram texturas menos

rugosas portanto eacute necessaacuterio um adequado controle no momento da aplicaccedilatildeo

Acabamento microtexturizado tipo ldquosand paperrdquo Tem um aspec-to de lixa poreacutem natildeo aacutespero ao toque Eacute muito utilizado em mobiacutelia escolar de escritoacuterio e comercial aleacutem de gabinetes para induacutestria da informaacutetica Neste caso a es-pessura de camada usual eacute de 40 a 60 micrometros jaacute que a variaccedilatildeo entre a parte mais fina e a mais grossa da peliacutecula eacute muito peque-na Camadas maiores devem ser evitadas pois provocam uma varia-ccedilatildeo no efeito

Acabamento craqueado Sendo basicamente uma tinta texturizada com efeito metalizado a unifor-midade da espessura de camada eacute fundamental pois variaccedilotildees podem levar a uma falta de uniformidade no aspecto esteacutetico Necessita de camadas miacutenimas de 80 microme-tros para que natildeo haja exposiccedilatildeo do substrato Este tipo de acaba-mento eacute muito utilizado em moacuteveis tubulares

Existem tambeacutem aplicaccedilotildees bastante especiacuteficas em que se necessita de espessuras de cama-da superiores a 200 micrometros podendo-se citar dois casos como exemplo Tintas epoacutexi para tubula-ccedilotildees e vaacutelvulas em que eacute funda-mental uma proteccedilatildeo adicional por barreira contra a corrosatildeo e tintas epoacutexi para barramentos eleacutetricos na qual a espessura de camada eacute proporcional agrave rigidez dieleacutetrica (proteccedilatildeo da tinta contra a fuga de corrente eleacutetrica)

Finalizando eacute importante lem-brar que para grandes usuaacuterios de pintura poacute o controle diaacuterio de es-pessura de camada eacute muito impor-tante para a garantia da qualidade do produto final e principalmente no controle de rendimento da pin-tura poacute

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 21

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

leandropaulaakzonobelcom

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 21: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

ESTUDO DE CASO DO TRATAMENTO TEacuteRMICO DE AUSTEcircMPERA EM FERRO FUNDIDO NODULAR

SEGUNDO A NORMA A897M STANDARD SPECIFICATION FOR AUSTEMPERED DUCTILE

IRON CASTINGS

Abstract

This is a study on the properties of the resulting austempering heat treatment for nodular cast iron using known parameters such as austenitizing temperature temperature time and a half austempering and cooling Analyzes were performed to identify whether they were reached the mechanical properties required by the standard A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Inside this standard can be obtained four degrees the degree of interest in this study is the 140011001 which indicates respectively the tensile strength the yield strength and elongation we want to achieve Tensile tests were performed Charpy and optical microscopy The results will be discussed and the parameters involved during the heat treatment will be analyzed Keywords Nodular cast iron Heat treatment Austempering Standard A897M

Resumo

Este trabalho eacute um estudo sobre as propriedades resultantes do tratamento teacutermico de austecircmpera para ferro fundido nodular utilizando-se paracircmetros conhe-cidos tais como temperatura de austenitizaccedilatildeo tem-peratura tempo e meio de austecircmpera e resfriamento Foram feitas anaacutelises a fim de identificar se alcanccedilou-

-se as propriedades mecacircnicas requeridas pela norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings (ADI) Dentro desta norma podem-se obter quatro graus O grau de interesse neste estudo eacute a 140011001 que nos indica respectivamente a resistecircncia agrave traccedilatildeo o limite de escoamento e o alonga-mento que desejamos atingir Foram realizados ensaios de traccedilatildeo Charpy e microscopia oacuteptica Os resultados seratildeo discutidos e os paracircmetros envolvidos durante o tratamento teacutermico seratildeo analisados Palavras-chave Ferro fundido nodular Tratamento teacutermico Austecircmpe-ra Norma A897M

1 INTRODUCcedilAtildeO

O ferro fundido austemperado conhecido pela sigla ADI (Austempered Ductile Iron) possui caracteriacutesticas uacutenicas tais como alta resistecircn-

cia mecacircnica e tenacidade raramente encontradas em outros materiais Ele eacute composto de uma estrutura de ferrita acicular austenita estaacutevel de alto carbono e noacutedulos de grafita Essa estrutura eacute conhecida como ausferrita A ausferrita eacute obtida a partir de uma matriz de ferro fundido nodular tratado termicamente pelo

22 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Alessandra Regina Machado Schifino e Alexandre Pinto Trindade

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

um banho de qualidade

Produtos e Processos galvanoteacutecnicosbull ouro bull Prata bull niacutequel bull cobre bull Palaacutedio bull rhodio sw

bull rhodio negro e outros bull Banho free niacutequel bull Banho de folheaccedilatildeo 1418 e 23 Klts bull verniz para

imersatildeo e eletroliacutetico bull Banhos de imitaccedilatildeo de ouro isentos de ouro e de cianeto

bull Banho de folheaccedilatildeo 18 Klts free caacutedmio

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

Alessandra Regina Machado SchifinoGraduanda em Engenheira Metaluacutergica Estagiaacuteria Metaluacutergica

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Alexandre Pinto TrindadeEngenheiro Metaluacutergico Gerente Industrial GREFORTEC

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 22: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

processo chamado austecircmpera em que um patamar isoteacutermico eacute responsaacutevel pela transformaccedilatildeo da es-trutura do material bruto de fusatildeo em uma estrutura ausferriacutetica

Para a produccedilatildeo do accedilo em questatildeo eacute importante a obtenccedilatildeo de uma matriz com baixos iacutendices de in-clusotildees e rechupes Por consequecircncia dos paracircmetros citados anteriormente definem-se as variaacuteveis de tra-tamento teacutermico que seratildeo o tempo e a temperatura de austenitizaccedilatildeo e de austecircmpera aleacutem dos respectivos meios de tratamento teacutermico

Todas estas variaacuteveis teratildeo resultado direto nas propriedades do ferro fundido ausferriacutetico A austecircm-pera eacute um tratamento isoteacutermico que aplicado ao ferro fundido nodular incrementa as propriedades mecacircnicas e a tenacidade O processo consiste em aquecer o ma-terial para a completa austenitizaccedilatildeo em temperaturas entre 850 e 950degC O material eacute mantido nestes niacuteveis de temperatura de tratamento ateacute que a matriz do fer-ro fundido nodular seja uniformemente composta de austenita saturada com carbono em equiliacutebrio Entatildeo em seguida eacute realizado um raacutepido resfriamento ateacute a temperatura de austecircmpera usualmente entre 230 e 400degC que seraacute isotermicamente mantida ateacute que a transformaccedilatildeo da matriz do ferro fundido nodular tor-ne-se completamente austferriacutetica

2 MATERIAIS E MEacuteTODOSPara a elaboraccedilatildeo deste estudo foi realizado o trata-

mento teacutermico de austecircmpera em forno de poccedilo (banho de sal) em que duas cargas idecircnticas foram realizadas na empresa Grefortec utilizando-se os paracircmetros da tabela 1 abaixo

Tabela 1 Paracircmetros Tratamento Teacutermico Grefortec

TratamentoPreacute

AquecimentoAustenitizaccedilatildeo Austecircmpera

Temperatura 450degC 900degC 270degC

Tempo - 60 min 60 min

Foram utilizados suportes para imersatildeo das peccedilas com duas unidades em cada

Apoacutes a realizaccedilatildeo do tratamento teacutermico as peccedilas foram enviadas ao SENAI CETEMP-LABORATOacuteRIO DE ENSAIO E CALIBRACcedilAtildeO Satildeo Leopoldo (RS) para a realizaccedilatildeo da usinagem e dos ensaios de traccedilatildeo charpy e dureza brinell

21 Ensaios de Traccedilatildeo

Os ensaios de traccedilatildeo foram realizados por meio da mediccedilatildeo do diacircmetro inicial da amostra traccedilando

o comprimento inicial padratildeo e assim colocado nas garras da maacutequina de ensaio Utilizou-se maacutequina uni-versal de ensaios de traccedilatildeo paquiacutemetro e termohigrocirc-metro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma NBR ISSO 6892

Tabela 2 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Formato da Amostra Ciliacutendrico Ciliacutendrico Ciliacutendrico

Material da Amostra ADI ADI ADI

Diacircmetro Inicial da Amostra 1241 mm 1239 mm 1241mm

Diacircmetro final da Amostra 1237 mm 1221mm 1206 mm

Comprimento Inicial da Amostra 5000 mm 5000 mm 5000 mm

Comprimento Final da Amostra 5057 mm 5153 mm 5236 mm

Aacuterea Inicial da Amostra 1210 mm 1206 mm 1210 mm

Aacuterea Final da Amostra 1202 mm 1171 mm 1142 mm

22 Ensaios Charpy e Dureza Brinell

Os ensaios foram realizados por meio da mediccedilatildeo dos lados e do comprimento da amostra na posiccedilatildeo do ensaio obtendo assim a energia absorvida no impacto Utilizou-se maacutequina de ensaios de impacto e termohi-grocircmetro todos os equipamentos certificados pelo proacuteprio SENAI CETEMPSatildeo Leopoldo (RS) Seguindo a norma ASTM e 23 As durezas superficiais foram feitas na empresa Grefortec no duromecirctro PAN701 da marca OPITI MESS calibrado em 17042016

Tabela 3 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10286 mm 10170 mm 10262 mm

Lado 2 9913 mm 10192 mm 10460 mm

Comprimento 5595 mm 5430 mm 5573 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tabela 4 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10216 mm 10429 mm 10176 mm

Lado 2 10123 mm 10304 mm 10242 mm

Comprimento 5619 mm 5579 mm 5472 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP - Corpo de Prova

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 23

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

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RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

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Page 23: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Tabela 5 Dimensotildees Corpo de Prova Ensaio de Charpy

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Formato da Amostra Quadrado Quadrado Quadrado

Material ADI ADI ADI

Lado 1 10201 mm 10486 mm 10430 mm

Lado 2 10208 mm 10489 mm 10212 mm

Comprimento 5501 mm 5503 mm 5474 mm

Temperatura 20degC 20degC 20degC

CP- Corpo de Prova

23 Anaacutelises MetalograacuteficasOs ensaios foram realizados na empresa Grefortec

utilizando microscoacutepio oacuteptico da marca OPTI MESSOs corpos de prova foram preparados utilizando-se

as amostras jaacute usinadas anteriormente que foram lixadas em lixas com granulometria 200 400 600 e depois polidas com pasta de alumina e realizado o ata-que com reagente Nital 2 (2ml HNO3 + 98ml Aacutelcool Etiacutelico) segundo a norma ASTM E407 - 07(2015) e1

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeONessa etapa do estudo e com base nos objetivos

propostos na Tabela 6 satildeo apresentados os resultados de forma comparativa da norma A897M Standard Spe-cification for Austempered Ductile Iron Castings com o material tratado pela Grefortec

Tabela 6 Norma A897M Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

Grau 140011001

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1400 MPa

Limite de escoamento 1100 MPa

Energia de Impacto 35 J

Alongamento 1

Brinell Hardness 380 477

Fonte Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) - Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

31 Ensaio de Traccedilatildeo

Tabela 7 Resultado Ensaio de Traccedilatildeo

Amostra 1 2 3

Resistecircncia agrave traccedilatildeo 1372 MPa 1387 MPa 1359 MPa

Limite de Escoamento 1241 MPa 1189 MPa 1147 MPa

Alongamento 1 3 5

A tabela 7 demonstra que os resultados para as mostras 1 2 e 3 natildeo alcanccedilam exatamente o valor exigido pela norma A897M grau 140011001 poreacutem o resultado eacute muito proacuteximo sendo entatildeo considerado como resultado positivo no tratamento teacutermico de aus-tecircmpera

Entretanto as anaacutelises metalograacuteficas como pode ser visto da Figura 7 indicam ocorrecircncia de micropo-rosidades que segundo as biografias especializadas afetam de modo deleteacuterio o alongamento e a resistecircn-cia mecacircnica do material austemperado Portanto pos-sivelmente outros paracircmetros de tratamento teacutermico atingiram as especificaccedilotildees de propriedades mecacircni-cas do material Outro ponto importante eacute averiguar se as porosidades estatildeo presentes na matriz pois podem ser causa de fragilizaccedilatildeo

A seguir os resultados obtidos nos ensaios de traccedilatildeo de forma graacutefica para que se possa comparar as propriedades mecacircnicas obtidas nos testes com a norma Assim as figuras apresentam os resultados da resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento e o limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacirc-nica e do alongamento

A linha contiacutenua representa os requisitos miacutenimos da norma ASTM A897 para alguns graus conhecidos de austecircmpera portanto os pontos acima da linha cheia amostras 2 e 3 representam que foram atingidos os re-quisitos da norma e os pontos abaixo da linha contiacutenua representam a amostra que natildeo atingiu os requisitos miacutenimos

Figura 1 Resistecircncia mecacircnica em funccedilatildeo do alongamento onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1 de alongamento atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

Figura 2 Limite de escoamento em funccedilatildeo da resistecircncia mecacircnica onde os pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes 1350 MPa de resistecircncia mecacircnica atingiram o grau 140011001 austecircmpera

24 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Figura 3 Limite de escoamento em funccedilatildeo do alongamento onde pontos acima da linha contiacutenua e apoacutes o limite de escoamento de 1 atingiram o grau 140011001 de austecircmpera

32 Ensaios de Impacto ndash Charpy

Os resultados do teste de impacto Charpy para as amostras 2 e 3 foram satisfatoacuterios pois alcanccedilaram a energia miacutenima de 35 J que a norma especifica para o teste Este resultado foi atribuiacutedo ao niacutevel de austenita retida na matriz do material poreacutem a amostra 1 natildeo alcanccedilou o limite miacutenimo pois sua microestrutura natildeo apresentava a quantidade ideal de austenita retirada sendo esta a microestrutura que concede dureza e resistecircncia mecacircnica agrave peccedila

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A seguir a Tabela 8 apresenta os resultados ob-

tidos e a figura 4 a energia absorvida em funccedilatildeo da

dureza de cada peccedila

Tabela 8 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 1 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 235J 333J 235J

Meacutedia de Energia 268J

Dureza Brinell Meacutedia 381HB 381HB 371HB

1 kpm= 979278J

Tabela 9 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 2 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 470J 725J 685J

Meacutedia de Energia 627J

Dureza Brinell Meacutedia 415HB 405HB 415HB

1 kpm= 979278J

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

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Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

pela resistecircncia mecacircnica A microestrutura mesclada

demonstra que o tempo de austempera proacuteximo aos

noacutedulos de grafita eacute mais longo do que a meia distacircncia

deles

Observa-se que a baixa contagem de noacutedulos fa-

vorece a segregaccedilatildeo de elementos de liga tais como

manganecircs e molibdecircnio A literatura recomenda no

maacuteximo 1 de porosidades para natildeo haver compro-

metimento do alongamento e resistecircncia mecacircnica do

material

Figura 5 Microestrutura ADI composta de ferrita acicular (escura)

e austenita retida (clara) Aumento 400x Ataque Nital 2

Figura 6 Microestrutura ADI anterior poreacutem com maior aumento

composta de estrutura mesclada com agulhas de ferrita refinadas

(R) grosseiras (G) massivas (M) e austenita retida Aumento

1000x Nital 2

Figura 7 Microestrutura do ferro fundido base na qual denota a

presenccedila de micro-rechupes Aumento 100 x Ataque sem ataque

Tabela 10 Ensaio de Impacto Charpy e Dureza Brinell

Amostra 3 CP1 CP2 CP3

Tipo de Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe Sem Entalhe

Energia Potencial 30kpm 30kpm 30kpm

Energia Absorvida 725J 744J 764J

Meacutedia de Energia 744J

Dureza Brinell Meacutedia 390HB 400HB 390HB

1 kpm= 979278J

Figura 4 Ensaio de Impacto Charpy em funccedilatildeo da dureza Brinell onde os pontos coloridos indicam os valores da energia absorvida no ensaio de charpy e seu respectivo grau conforme a norma ASTM A897 sendo a linha verde o valor miacutenimo de energia absorvida que deve ser alcanccedilado em cada grau

Tabela 11 Resultados ndash Corpos de Prova

Corpo de Prova Dureza BrinellEnsaio de

Impacto Charpy

1 Sim Natildeo

2 Sim Natildeo

3 Natildeo Natildeo

1 Sim Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

1 SIm Sim

2 Sim Sim

3 Sim Sim

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Para estar de acordo com a norma A897M grau 140011001 os dois itens devem ser afirmativos cons-tatando-se assim que a amostra 2 e 3 estatildeo de acordo mas a amostra 1 natildeo estaacute

33 Anaacutelises Metalograacuteficas

As microestruturas das trecircs amostras analisadas apresentam caracteriacutesticas semelhantes pois os re-sultados alcanccedilados obtiveram boa repetitividade As anaacutelises metalograacuteficas do ADI apresentaram estrutura austferriacutetica Esta estrutura eacute composta por austenita retida estabilizada por carbono que confere ductilidade ao material e por ferrita acicular que eacute responsaacutevel

26 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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As esferas contribuem com a REDUCcedilAtildeO DO CONSUMO DE ENERGIA para aquecimento dos seus processos com banhos abertos

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

da mateacuteria especial PINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURASua empresa atua neste mercado Entatildeo natildeo deixe de anunciar Garanta sua exposiccedilatildeo diante de milhares de empresaacuterios e profissionais do setor que recebem esta publicaccedilatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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209

ediccedilatildeo

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211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 26: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

4 CONCLUSAtildeONo ensaio Charpy os resultados alcanccedilados foram

satisfatoacuterios Apenas no caso da amostra 1 houve uma pequena diferenccedila significativa para baixo do valor requerido pela empresa solicitante do ensaio A amostra 1 suporta 268J enquanto a especificaccedilatildeo da empresa solicita acima de 35J Concluindo-se desta forma termos alcanccedilado os padrotildees da norma A897M grau 140011001 No caso da dureza Brinell existe uma homogeneidade dos valores natildeo sendo afetada pelos micro-rechupes

Jaacute no ensaio de traccedilatildeo para se alcanccedilar os padrotildees especificados pela norma A897M grau 140011001 foi usado um ensaio sem entalhe pois assim o entalhe natildeo dissipa a energia que deveria ser absorvida pelo corpo de prova Desta forma apesar dos micro-rechupes em algumas das amostras alcanccedilamos o valor oacutetimo da norma para o limite de escoamento e uma pequena variaccedilatildeo para baixo da resistecircncia agrave traccedilatildeo a qual se acredita ainda encontrar-se dentro das condiccedilotildees exi-gidas pela norma

Alteraccedilotildees na composiccedilatildeo quiacutemica poderatildeo influen-ciar na melhoria das propriedades mecacircnicas e no processo de tratamento teacutermico do material

Referecircncias1 Norma ASTM A897A897M minus 06 (Reapproved 2011) -

Standard Specification for Austempered Ductile Iron Castings

2 Desenvolvimento dos paracircmetros de tratamento teacutermico de ferro fundido nodular austemperado ASTM987 Grau II

3 httpwwwcimmcombrportalnoticiaexibir_noticia7379-ensaio-charpy-mede-a-resistencia-dos-materiais

4 Machado MA Dissertaccedilatildeo de Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil 2007

5 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas NBR ISO 6892 - 1 Materiais metaacutelicos - Ensaio de Traccedilatildeo - Parte 1 Meacutetodo de ensaio agrave temperatura ambiente 2013

6 American Society for Testing Materials ndash Standard Test Methods for Notched Bar Impact Testing of Metallic Materials2016

7 American Society for Testing Materials - Standard Practice for Microetching Metals and Alloys 2015

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

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Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 27: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

PROCESSOS DE REVESTIMENTO E TRATAMENTOS DE SUPERFIacuteCIE

galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente por processo contiacutenuo versus galvanizaccedilatildeo geral (batelada)

ABSTRACT

The purpose of hot dip galvanizing is to protect the steel or

cast iron against corrosion increasing its shelf life and thereby

reducing maintenance costs and providing greater safety to

users

This article aims to present the differences in the processes

of zinc coating to steel called the General Hot Dip Galvanizing

(known as the batch process) and Continuous Hot Dip

Galvanizing Both processes perform at essence a steel surface

treatment since zinc penetrates in the crystalline steel structure

and does not only perform a superficial ldquodepositionrdquo

The characteristics are presented with a highlight of the

thickness of zinc coating obtained in each process since the

shelf life of galvanized steel is directly proportional to the

thickness of the zinc

Therefore we emphasize the care to evaluate which is the

service life specified in the project the category of corrosivity of

the environment that the part will be inserted to evaluate which

is the most appropriate hot dip galvanizing process

INTRODUCcedilAtildeO

Haacute dois processos diferentes para aplicaccedilatildeo de

um revestimento de zinco ao accedilo por meio do

meacutetodo de imersatildeo a quente Ambos envolvem

a imersatildeo do accedilo em um banho de zinco fundido Vis-

to que o zinco derrete a 787ordmF [419ordmC] e deve depois

ser aquecido a uma temperatura de aproximadamente

850ordmF [455ordmC] ou maior para que o processo de galva-

nizaccedilatildeo seja efetivo ambas as operaccedilotildees satildeo referidas

em geral como processo ldquopor imersatildeo a quenterdquo

Um processo envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre

uma tira contiacutenua de chapa de accedilo agrave medida que ela

passa pelo banho de zinco fundido em alta velocida-

de ndash logo o termo galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente

ldquocontiacutenuardquo Agrave medida que uma bobina eacute processada por

meio da linha de revestimento outra eacute soldada agrave sua

ponta final O processo eacute verdadeiramente ldquocontiacutenuordquo

jaacute que a linha pode operar por dias sem interrupccedilatildeo O

outro processo envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

de zinco na superfiacutecie de peccedilas de accedilo apoacutes elas terem

sido fabricadas

28 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Ricardo Suplicy Goes

Os processos da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente seja o geral (por batelada) realizado em estruturas metaacutelicas ou o contiacutenuo para produccedilatildeo de chapas revestem o accedilo com zinco realizando na essecircncia um tratamento da superfiacutecie para aumentar a vida uacutetil do accedilo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

Douglas Induacutestria e Comeacutercio de Plaacutestico Ltda11 49963559 | 11 49976157esferasdouglasesferasdouglascombrwwwesferasdouglascombr

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As esferas contribuem com a REDUCcedilAtildeO DO CONSUMO DE ENERGIA para aquecimento dos seus processos com banhos abertos

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

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Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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PPG

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 28: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

Natildeo eacute contiacutenuo pois as peccedilas satildeo imersas em ldquoba-

teladardquo no banho de zinco logo os nomes ldquopor batela-

dardquo ldquopoacutes-fabricaccedilatildeordquo ou galvanizaccedilatildeo ldquogeralrdquo ndash termos

que satildeo usados alternadamente Peccedilas pequenas como

fechos e grandes como vigas estruturais de pontes satildeo

galvanizadas pelo meacutetodo por batelada

GALVANIZACcedilAtildeO CONTIacuteNUA

Como descrito brevemente acima o processo de

galvanizaccedilatildeo contiacutenua aplica um revestimento de zinco

na superfiacutecie de uma tira contiacutenua da chapa de accedilo agrave

medida que ela passa por um banho de zinco As bobi-

nas de chapas revestidas satildeo diretamente conformadas

por cilindros ou alimentadas em prensas de estampar

ou entatildeo cortadas em blanks e entatildeo conformadas em

partes A espessura da chapa pode ser tatildeo fina quanto

0010 polegadas [025 mm] ou menor ou tatildeo espessa

quanto 025 polegadas [63 mm] As instalaccedilotildees em

operaccedilatildeo em todo o mundo satildeo geralmente linhas de

revestimentos de ldquobitola leverdquo ldquobitola intermediaacuteriardquo ou

ldquobitola pesadardquo

Os produtos de linha de bitola leve satildeo geralmente

utilizados em aplicaccedilotildees na induacutestria de construccedilatildeo

(chapas para telhados paineacuteis de parede lateral para

construccedilotildees etc) A maior aplicaccedilatildeo para produtos

feitos em linhas de bitola intermediaacuteria eacute em paineacuteis de

carcaccedila automotiva Produtos da linha de bitola pesada

satildeo utilizados em bueiros partes automotivas estrutu-

rais silos etc Neste processo a chapa de accedilo passa

pelo banho de zinco fundido em velocidades tatildeo altas

quanto 650 fpm [200] mpm Agrave medida que as chapas

em movimento saem do banho de revestimento elas

levam consigo zinco fundido

A espessura de revestimento desejada eacute alcanccedilada

pela utilizaccedilatildeo das ldquonavalhas de arrdquo Essas navalhas

normalmente utilizam o ar como gaacutes e satildeo posicio-

nadas em ambos os lados da chapa para remover o

excesso de zinco O accedilo revestido eacute entatildeo resfriado e

o zinco eacute solidificado na superfiacutecie da chapa

O processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo para produzir

chapas de accedilo revestidas envolve uma seacuterie de passos

complexos um dos quais eacute o recozimento do accedilo para

amaciaacute-lo e tornaacute-lo mais conformaacutevel Mais detalhes

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

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PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

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EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

209

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210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 29: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

sobre o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo podem ser

encontrados na GalvInfoNote 21

Uma das caracteriacutesticas mais importantes do pro-

cesso de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo eacute a formaccedilatildeo de uma

forte ligaccedilatildeo entre o accedilo e seu revestimento de zinco

Nas velocidades do processamento utilizado nas linhas

de galvanizaccedilatildeo contiacutenua a tira fica no banho de zinco

somente entre dois e quatro segundos Durante este

breve periacuteodo de tempo o zinco fundido e o accedilo devem

reagir para formar uma ligaccedilatildeo metaluacutergica forte por

meio de difusatildeo A regiatildeo de ligaccedilatildeo eacute um composto

intermetaacutelico chamado de ldquocamada de ligardquo

Essa fina zona de ligaccedilatildeo que possui normalmente

uma espessura somente entre 1 e 2 micrometros eacute

muito importante pois apoacutes o revestimento ter sido

aplicado e a chapa ter sido resfriada agrave temperatura

ambiente ela eacute rebobinada e enviada aos clientes

para conformaccedilatildeo no formato desejado Por exemplo

a chapa pode ser estampada profundamente para for-

mar uma lata pode ser estampada em um paralama

de carro ou conformada por cilindros em um painel

de telhado para construccedilotildees Para que a operaccedilatildeo de

conformaccedilatildeo seja feita com sucesso o accedilo e o zinco

devem estar bem ligados Se a zona de ligaccedilatildeo natildeo

estiver formada ou formada incorretamente o accedilo e

o zinco natildeo ldquose manteratildeo coladosrdquo durante os muitos

passos importantes de conformaccedilatildeo que a chapa de

revestimento pode passar

Uma zona de ligaccedilatildeo aderente e conformaacutevel exige

que a camada de liga seja fina e com a composiccedilatildeo cor-

reta A razatildeo para isso eacute que o composto intermetaacutelico

que forma a camada de ligaccedilatildeo eacute muito duro e quebra-

diccedilo uma caracteriacutestica inerente de tais camadas de

liga Natildeo haacute processo metaluacutergico que torne a zona de

ligaccedilatildeo macia e duacutectil Ao produzir uma camada de liga

fina de composiccedilatildeo correta a chapa de accedilo revestida

pode ser conformada em muitas formas complexas

sem perda de aderecircncia entre o revestimento de zinco

e o accedilo Se a camada de liga se tornar muito espessa

ou tiver uma composiccedilatildeo errada ocorreraacute o desenvol-

vimento de rachaduras durante a conformaccedilatildeo e o re-

vestimento de zinco e accedilo poderatildeo se descolar durante

a conformaccedilatildeo Uma camada de liga de composiccedilatildeo

correta pode ser dobrada e esticada sem rachaduras e

descolagem

30 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Em resumo eacute muito importante que o accedilo e o zinco formem uma zona de ligaccedilatildeo adequada e que esta zona seja fina

Os produtores de chapas galvanizadas por processo de imersatildeo a quente conseguem isso rapidamente ao focar em dois pontos primaacuterios de controle1 A adiccedilatildeo de uma quantidade controlada de alumiacutenio

(aproximadamente entre 015 e 020) para o banho de revestimento de zinco fundido

2 Controle da temperatura de chapa de accedilo quando ela entra no banho de zinco fundido e o controle de temperatura do banho de revestimento de zincoO impacto de adiccedilatildeo de alumiacutenio ao banho do reves-

timento de zinco utilizado para galvanizar a chapa por imersatildeo a quente contiacutenua eacute tratado na GalvInfoNote 24 Eacute um assunto complexo que precisa ser discutido separadamente

Contudo quando o processo eacute adequadamente controlado a chapa de accedilo revestida pelo processo contiacutenuo de galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente eacute um produto muito bem projetado que estaacute sendo utilizado na fabricaccedilatildeo de muitos produtos finais sofisticados

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a quente contiacutenua (conhecida no mercado como preacute-gal-vanizado) recomenda-se utilizar as normas ABNT NBR 7008 Chapas e bobinas de accedilo revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos e ABNT NBR 7013 Chapas e bobinas de accedilo revestidas pelo processo contiacutenuo de imersatildeo a quente ndash Requisitos gerais

GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (BATELADA OU POacuteS-FABRICACcedilAtildeO)

O segundo processo por imersatildeo a quente envolve a aplicaccedilatildeo de zinco sobre um formato ldquofabricadordquo Isso significa que o accedilo eacute conformado em produto final ndash uma viga estrutural um tubo de grande diacircmetro ou um pequeno fecho ndash e depois eacute mergulhado no zinco fundi-do para aplicaccedilatildeo do revestimento de zinco Estes itens satildeo revestidos um de cada vez ou em caso de peccedilas pequenas diversas peccedilas de uma vez contidas em uma ldquocestardquo Portanto os termos ldquobateladardquo ou ldquopoacutes-fabri-caccedilatildeordquo satildeo utilizados para descrever esses processos

De certa forma o processo geral ou por batelada eacute igual ao processo contiacutenuo jaacute que o objetivo eacute aplicar um revestimento contiacutenuo de zinco resistente agrave corro-satildeo sobre a superfiacutecie do accedilo Entretanto estes dois

meacutetodos tecircm muitas diferenccedilas

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 30: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

O processo por batelada tiacutepico envolve trecircs passos

anteriores agrave imersatildeo de peccedilas no banho de zinco fun-

dido

o Limpeza caacuteustica

o Decapagem

o Fluxagem

Limpeza caacuteustica envolve a utilizaccedilatildeo de uma so-

luccedilatildeo alcalina quente para remover contaminantes or-

gacircnicos como oacuteleos e graxas Estes contaminantes de

superfiacutecie precisam ser removidos antes da decapagem

para que a superfiacutecie possa ser ldquomolhadardquo por uma

soluccedilatildeo de decapagem

Decapagem envolve a imersatildeo de peccedilas em uma so-

luccedilatildeo aacutecida (frequentemente aacutecido sulfuacuterico aquecido

ou aacutecido hidrocloriacutedrico em temperatura ambiente) para

remoccedilatildeo da carepa ou ferrugem da superfiacutecie (ambos

satildeo oacutexidos de ferro) O termo ldquocarepardquo eacute geralmente

utilizado para descrever oacutexidos de ferro que satildeo forma-

dos em altas temperaturas como durante a laminaccedilatildeo a

quente recozimento no ar ou soldagem

Ferrugem eacute o produto da corrosatildeo da superfiacutecie do

accedilo quando molhada Ambos os tipos de oacutexido de ferro

precisam ser removidos antes da aplicaccedilatildeo do revesti-

mento de zinco

Fluxagem envolve a aplicaccedilatildeo de um revestimento

quiacutemico especial sobre a superfiacutecie da peccedila de accedilo

Este ldquofluxordquo serve para o mesmo propoacutesito dos fluxos

utilizados durante as operaccedilotildees de soldagem A subs-

tacircncia quiacutemica fundente (cloreto de amocircnia e zinco) eacute

designada para remover quimicamente os uacuteltimos ves-

tiacutegios de oacutexidos antes que a imersatildeo do accedilo no zinco

fundido ocorra permitindo que o accedilo seja molhado pelo

zinco fundido A fluxagem pode ser tanto ldquosecardquo quando

ldquomolhadardquo A fluxagem seca envolve a imersatildeo da peccedila

de accedilo em uma soluccedilatildeo aquosa defluxo Ao removecirc-la

a soluccedilatildeo de fluxo eacute seca antes da imersatildeo no banho

de zinco (Note que haacute um processo de galvanizaccedilatildeo

contiacutenua que utiliza a fluxagem seca Ele estaacute descrito

na GalvInfoNote 27) Na fluxagem molhada uma ca-

mada liacutequida de cloreto de amocircnia e zinco (fundido)

flutua por cima do banho de zinco fundido A peccedila a

ser revestida eacute entatildeo imersa no fundente agrave medida que

ela vai sendo introduzida no banho de revestimento (A

fluxagem molhada funciona pelo fato de que o cloreto

de amocircnia e zinco possui um ponto de derretimento

abaixo do ponto do zinco fundido aleacutem de ser menos

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bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

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DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 31: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

denso do que o zinco fundido deste modo flutuando na

superfiacutecie do banho)

Assim como na galvanizaccedilatildeo contiacutenua a aplicaccedilatildeo

do revestimento de zinco em uma galvanizaccedilatildeo por

batelada envolve a imersatildeo de accedilo em um banho de

zinco fundido Poreacutem ao contraacuterio do processo contiacute-

nuo em que o accedilo eacute imerso por um breve periacuteodo de

tempo o processo por batelada requer que a peccedila seja

imersatildeo por periacuteodos de tempo bem maiores medidos

normalmente em minutos natildeo em segundos Haacute duas

razotildees para a necessidade de periacuteodos de imersatildeo

mais longos Uma delas eacute permitir que a peccedila alcance

a temperatura do banho A imersatildeo de um tubo grande

com paredes grossas relativamente frias por exemplo

resulta em uma peliacutecula de zinco com temperatura de

superfiacutecie muito baixa ao ser imersa Para que o reves-

timento se una metalurgicamente ao accedilo o tubo precisa

alcanccedilar a temperatura de banho para ldquoderreterrdquo o

zinco Depois eacute necessaacuterio um tempo adicional para

desenvolver a zona de ligaccedilatildeo da liga de ferrozinco

Ao contraacuterio do processo contiacutenuo em que a cama-

da de liga tem de ser mantida muito fina para acomodar

a conformaccedilatildeo subsequente na forma final no caso

de peccedilas galvanizadas por batelada a camada da liga

pode ser mais espessa Na realidade uma camada

de liga mais espessa eacute normalmente desejada para

proporcionar um tempo de vida mais longo ao produto

final isto eacute um tempo maior antes do aparecimento de

ferrugem Como o proacuteprio zinco a camada de liga pro-

tege galvanicamente a peccedila de accedilo e uma camada de

liga mais espessa significa uma vida mais longa Sim

a camada de liga eacute dura e quebradiccedila mas visto que a

peccedila jaacute estaacute fabricada natildeo haveraacute mais conformaccedilatildeo

adicional que possa rachar a liga A camada de liga

quebradiccedila natildeo eacute deleteacuteria Isso natildeo resultaraacute em danos

no revestimento durante o envio e manuseio posterior

em canteiros

Uma micrografia representativa da camada de liga

que se forma enquanto o accedilo eacute imerso no banho eacute

mostrada na Figura 1 Como pode ser visto nesta foto

a camada de liga eacute quase 50 da espessura do reves-

timento total que na verdade consiste de duas ou mais

camadas de zincoferro Cada uma dessas camadas

distintas se combina para formar a zona de camada de

liga ldquototalrdquo

Figura 1 - Camadas intermetaacutelicas galvanizaccedilatildeo a fogo natildeo contiacutenua

Na verdade cada camada tem uma quantidade espe-ciacutefica de ferro e zinco A camada mais proacutexima do accedilo tem a maior quantidade de ferro enquanto a camada imediatamente adjacente agrave camada externa de zinco puro tem a quantidade mais baixa de ferro A compo-siccedilatildeo e as propriedades dessas camadas de liga satildeo mostradas na Tabela 1

Lembre-se que a camada de liga aumenta por meio de uma reaccedilatildeo de difusatildeo mesclada entre os aacutetomos do accedilo e zinco Este eacute um processo que depende de tem-

TABELA 1 COMPOSICcedilAtildeO E PROPRIEDADES DE CAMADAS DE LIGAS EM GALVANIZACcedilAtildeO POR IMERSAtildeO A QUENTE POR BATELADA

32 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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As esferas contribuem com a REDUCcedilAtildeO DO CONSUMO DE ENERGIA para aquecimento dos seus processos com banhos abertos

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 32: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

po e para a maior parte dos accedilos um tempo maior de imersatildeo proporciona uma camada de liga mais espessa Na realidade para peccedilas galvanizadas por batelada um tempo de imersatildeo adicional eacute frequentemente neces-saacuterio para atingir a espessura final exigida do revesti-mento protetor (a espessura eacute uma combinaccedilatildeo entre a camada de liga e o metal de revestimento externo de zinco puro)

Como resultado dos longos periacuteodos de imersatildeo a espessura final do revestimento (zinco puro + camada de liga) em peccedilas galvanizadas por batelada eacute bem mais espessa do que o revestimento em uma chapa de galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash pelo menos a espessura pode ser muito mais grossa se for desejadosolicitado Esta eacute a maior diferenccedila entre o processo de galvanizaccedilatildeo por batelada e o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenua

Haacute questotildees de produccedilatildeo que geralmente precisam ser consideradas com respeito agrave espessura maacutexima de camada de liga que pode ser atingida durante a galva-nizaccedilatildeo por batelada Agrave medida que a camada de liga se torna mais espessa o seu iacutendice de crescimento fica mais lento pois a difusatildeo por meio do espessamento

da camada da liga leva mais tempo o que resulta em um limite praacutetico para a espessura final Aleacutem disso para algumas composiccedilotildees de accedilo a uniatildeo de liga com espessura uniforme natildeo se forma na superfiacutecie Em vez disso a liga cresce ateacute uma determinada espes-sura e depois comeccedila a criar lascas na superfiacutecie do accedilo Quando este tipo de comportamento eacute encontrado a espessura maacutexima de revestimento eacute menor do que quando a liga continua a crescer como uma camada compacta

COMPOSICcedilAtildeO DE BANHO DE ZINCO PARA GALVANIZACcedilAtildeO GERAL (POR BATELADA)

Historicamente o banho de zinco utilizado para gal-

vanizaccedilatildeo geral conteacutem entre 05 e 10 de chumbo O

chumbo possuiacutea dois efeitos Primeiro causava a for-

maccedilatildeo da tiacutepica atraente e grande superfiacutecie de flor de

zinco que por meio dos anos foi ldquoo modo de identificar

revestimentos galvanizadosrdquo Segundo o chumbo foi

beneacutefico para acomodar ldquodrenagem livrerdquo de zinco em

excesso agrave medida que a peccedila era removida do banho

de zinco Em alguns casos atuais o bismuto estaacute sendo

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

ricardogoesiczorgbr

34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

Assimbull a sua empresa manteacutem a operaccedilatildeo reduz

os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

antoniofreoopersancombr | wwwopersancombr

Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

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Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

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Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 33: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MATEacuteRIA TEacuteCNICA bull

substituiacutedo por chumbo para alcanccedilar a drenagem livre

do excesso de zinco Ligas que conteacutem bismuto para

a utilizaccedilatildeo pela induacutestria de galvanizaccedilatildeo geral estatildeo

disponiacuteveis hoje por meio de vaacuterios fornecedores de

zincoAtualmente outra adiccedilatildeo de liga ao zinco que estaacute

recebendo atenccedilatildeo como uma maneira de melhorar ain-da mais o desempenho do revestimento eacute a adiccedilatildeo do niacutequel ao banho de galvanizaccedilatildeo A influecircncia do niacutequel eacute importante com relaccedilatildeo ao desenvolvimento da cama-da de liga de zincoferro especialmente ao galvanizar accedilos com alto teor de siliacutecio Este desenvolvimento eacute relativamente novo e os aspectos metaluacutergicos rela-cionados agrave adiccedilatildeo de pequenas quantidades de niacutequel ainda estatildeo sendo descobertos

A adiccedilatildeo de 015 a 020 de alumiacutenio ao banho de revestimento ndash uma adiccedilatildeo necessaacuteria no caso de banho em galvanizaccedilatildeo contiacutenua ndash natildeo eacute uma praacutetica tiacutepica nos casos de galvanizaccedilatildeo geral Na galvaniza-ccedilatildeo geral o desenvolvimento de uma camada de liga espessa eacute importante para a obtenccedilatildeo da espessura do revestimento exigida O alumiacutenio age como um inibidor e interfere nesta accedilatildeo

ESPESSURA DA PECcedilAOutra diferenccedila nestes dois processos por batelada

vs contiacutenuo estaacute relacionada agrave espessura do accedilo que

pode ser galvanizado sem a ocorrecircncia de ldquodistorccedilatildeo

quenterdquo do accedilo No processo contiacutenuo o accedilo muito fino

pode ser revestido A razatildeo para que isso possa ser

feito eacute que durante a galvanizaccedilatildeo contiacutenua a chapa de

accedilo eacute mantida sob um pouco de tensatildeo enquanto estaacute

sendo processada A tensatildeo precisa ser aplicada para

ldquoarrastarrdquo a faixa de accedilo pela linha de revestimento e

manter o nivelamento da chapa A distorccedilatildeo da chapa

pode ocorrer durante a exposiccedilatildeo agraves altas temperaturas

de recozimento A tensatildeo previne a distorccedilatildeo e permite

uma aplicaccedilatildeo regular e controlada do zinco sobre a

chapa muito fina que de outra forma natildeo seria possiacutevel

se ela natildeo fosse plana

No processo por batelada os produtos imersos em

um banho de revestimento natildeo satildeo comprimidos pela

accedilatildeo de forccedilas externas A peccedila tem de ser projetada

para ser dimensionalmente estaacutevel durante a exposiccedilatildeo

agrave temperatura do banho Isto eacute realizado por meio da

utilizaccedilatildeo de accedilos mais espessos e pelo projeto de pe-

ccedilas que previnem distorccedilotildees geradas pelo calor Aleacutem

disso reforccedilos temporaacuterios podem ser utilizados para

peccedilas com paredes finas para minimizar as distorccedilotildees

causadas pelo aquecimento Resumidamente natildeo eacute faacute-

cil galvanizar por batelada peccedilas fabricadas com chapa

de accedilo fino da mesma forma que tambeacutem natildeo eacute faacutecil a

galvanizaccedilatildeo contiacutenua de chapas de accedilo pesadas

Para a especificaccedilatildeo da galvanizaccedilatildeo por imersatildeo a

quente geral (por batelada) conhecida tambeacutem no mer-

cado como galvanizaccedilatildeo a fogo recomenda-se utilizar

a norma ABNT NBR 6323 - Galvanizaccedilatildeo por imersatildeo

a quente de produtos de accedilo e ferro fundido - Especi-

ficaccedilatildeo

Mais explicaccedilotildees sobre o processo de galvaniza-

ccedilatildeo geral poacutes-fabricaccedilatildeo vaacute ao site da The American

Galvanizers Association em wwwgalvanizeitorg ou

acesse ao ldquoManual para Especificaccedilatildeo da Galvanizaccedilatildeo

por Imersatildeo a Quente ndash 2017 disponiacutevel no site do ICZ

ndash wwwiczorgbr

RESUMOTanto o processo de galvanizaccedilatildeo contiacutenuo como

por batelada estatildeo em uso haacute muitos anos Ambos

proporcionam um revestimento de zinco resistente agrave

corrosatildeo que tem sido um meacutetodo com valor agrega-

do comprovado para a proteccedilatildeo do substrato do accedilo

em uma grande quantidade de aplicaccedilotildees Ao longo

dos anos ambos os processos tiveram avanccedilos em

tecnologia que continuam a expandir os mercados de

galvanizaccedilatildeo do accedilo

Em geral os dois processos descritos nesta Gal-

vInfoNote satildeo aplicaacuteveis a diferentes espectros de

espessura do accedilo Sim haacute alguma sobreposiccedilatildeo pois

o accedilo espesso pode ser galvanizado continuamente e o

accedilo fino pode ser galvanizado por batelada poreacutem em

termos gerais os dois processos satildeo complementares

e permitem a proteccedilatildeo natural do zinco para que ele

seja utilizado em uma gama de produtos de accedilo

FONTEGalvInfoNote 23 ndash IZA ndash International Zinc Association e ICZTodos GalfinfoNotes estatildeo disponiacuteveis no site do ICZ httpwwwiczorgbrsitepdfgalvanizacao

Ricardo Suplicy GoesGerente Executivo do ICZ ndash Instituto de Metais natildeo Ferrosos

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34 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Comobull as esferas formam um isolamento teacutermico

conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

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os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

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Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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PPG

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 34: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

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conservando a energia em ateacute 70 e reduzindo a evaporaccedilatildeo em ateacute 80

bull eacute possiacutevel introduzir e retirar o material a ser tratado sem retirar as esferas

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os custos e ajuda na conservaccedilatildeo do meio ambiente

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bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

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Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 35: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

Com quase trecircs milhotildees de profissionais atuantes

apenas no Estado de Satildeo Paulo o setor industrial

eacute um dos mais promissores do Paiacutes conforme

dados divulgados recentemente pelo Portal da Induacutestria

Poreacutem o segmento natildeo se destaca apenas pelo elevado

nuacutemero de postos de trabalho e por ser uma das molas

mestras da nossa economia mas tambeacutem como um

dos que mais consomem aacutegua ficando atraacutes apenas da

agropecuaacuteria

Todo este consumo consequentemente resulta em

efluentes que satildeo os resiacuteduos liacutequidos inaproveitaacuteveis

que devem ser descartados de maneira correta na

natureza evitando assim a contaminaccedilatildeo e a poluiccedilatildeo do meio ambiente

No Brasil haacute uma legislaccedilatildeo bastante riacutegida que

determina as formas corretas para o descarte de

efluentes Poreacutem cada Estado tem suas peculiaridades

determinadas por meio de decretos locais Em Satildeo Paulo

por exemplo cuja fiscalizaccedilatildeo da atividade eacute realizada

pela Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo

(CETESB) satildeo seguidas as diretrizes da regulamentaccedilatildeo

846876 que permite a liberaccedilatildeo de efluentes tratados

em redes de esgotos ou rios desde que o resiacuteduo natildeo

altere a qualidade da aacutegua Ou seja natildeo haacute es-

colha Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem pena-lidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossiste-ma Para tal eacute essencial que a empresa obtenha um licenciamento para o descarte que garante que

Antonio FreacuteoGerente comercial de OffSite do Grupo Opersan especializado em soluccedilotildees ambientais para o

tratamento de aacutegua e efluentes

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Tratar efluentes eacute obrigatoacuterio Portanto as induacutestrias devem buscar o enquadramento na lei a fim de natildeo sofrerem penalidades e sobretudo para que natildeo causem impactos negativos no ecossistema

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS Eacute CONDICcedilAtildeO SINE QUA NON PARA O EQUILIacuteBRIO DO ECOSSISTEMA

36 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Tanques de tratamento do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

DESTAQUE DA PROacuteXIMA EDICcedilAtildeORevista

a mais completa do setor

A proacutexima ediccedilatildeo da Revista Tratamento de Superfiacutecie (Circulaccedilatildeo em Marccedilo) teraacute como tema

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to

DUuml

RR

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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PPG

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 36: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull MEIO AMBIENTE E ENERGIA bull

ela passou pela avaliaccedilatildeo de seus processos produtivos e que estaacute disposta a procurar meacutetodos eficientes para tratar os seus resiacuteduos

Atualmente eacute possiacutevel tratar os efluentes na proacutepria sede da empresa (se houver estrutura para isso) ou caso contraacuterio um parceiro poderaacute ser contratado para que estes resiacuteduos sejam transportados para Centros de Tratamento destinados a este fim Eacute o que chamamos de serviccedilo Onsite e OffSite respectivamente

Aleacutem disso o tratamento poderaacute ser fiacutesico-quiacutemico ou bioloacutegico O modelo fiacutesico-quiacutemico por exemplo eacute indicado para efluentes com categoria inorgacircnica que demandam alguns tipos de reaccedilotildees como precipitaccedilatildeo quiacutemica quebra aacutecida oxidaccedilatildeo reduccedilatildeo entre outros Jaacute o bioloacutegico ocorre pela biodigestatildeo dos compostos orgacircnicos dos efluentes por meio da accedilatildeo microbioloacutegica

Para auxiliar na escolha da melhor forma de tratamento e descarte do efluente eacute essencial realizar uma avaliaccedilatildeo detalhada do tipo de resiacuteduo que estaacute sendo produzido Para atender a esta demanda existem laboratoacuterios de anaacutelises especializados que conseguem identificar quais satildeo os compostos presentes em cada

Entrada do CTO de Jundiaiacute do Grupo Opersan

amostra e se eacute possiacutevel transformar o efluente em aacutegua de reuacuteso por exemplo

Enfim sendo a aacutegua um recurso imprescindiacutevel para a nossa sobrevivecircncia trataacute-la natildeo eacute uma opccedilatildeo Essa iniciativa vai aleacutem da necessidade de seguir uma legislaccedilatildeo vigente Trata-se de respeito ao planeta e ao ser humano O reaproveitamento hiacutedrico eacute um tema que precisa ser pensado e praticado por todos noacutes seja na esfera corporativa ou em nossa rotina diaacuteria Desta forma estaremos colaborando para um mundo melhor Vale a reflexatildeo

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

TRANSPORTE RODOVIAacuteRIO DE RESIacuteDUOS DE PRODUTOS PERIGOSOS

As regras para a classificaccedilatildeo e o transporte de resiacuteduo de produtos perigosos encontram-se dispostas na regulamentaccedilatildeo de transporte

publicada pela Agecircncia Nacional de Transporte Terres-tre ndash ANTT

A Resoluccedilatildeo ANTT nordm 5232 publicada em 16 de dezembro de 2016 em substituiccedilatildeo agrave Resoluccedilatildeo ANTT nordm 42004 disponibiliza as Instruccedilotildees Complementares ao Regulamento de Transporte de Produtos Perigosos bem como as regras para a correta classificaccedilatildeo e transporte de resiacuteduo de produtos perigosos

Frequentemente vecirc-se profissionais da aacuterea con-fundirem resiacuteduo perigoso classe I com resiacuteduo de pro-duto classificado como perigoso para transporte Essa falta de clareza ou de informaccedilatildeo pode causar grandes transtornos para as empresas assim como diversos entraves no atendimento agraves emergecircncias no transporte de produtos perigosos

O primeiro passo para desobscurecer a questatildeo eacute considerar que existem vaacuterios sistemas de classifica-ccedilatildeo

A norma ABNT NBR 10004 ndash Resiacuteduos Soacutelidos ndash Classificaccedilatildeo baseada no CFR ndash Title 40 ndash Protection

of Environmental ndash Part 260-265 ndash Hazardous Waste Management classifica os resiacuteduos soacutelidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e agrave sauacutede puacuteblica para que possam ser gerenciados adequada-mente Os resiacuteduos soacutelidos satildeo classificados em dois grupos perigosos (classe I) e natildeo perigosos (classe II) sendo este uacuteltimo subdividido em natildeo inerte (II A) e inerte (II B)

Outro sistema de classificaccedilatildeo encontra-se na nor-ma ABNT NBR 14725 ndash Produtos Quiacutemicos - Informa-ccedilotildees sobre Seguranccedila Sauacutede e Meio Ambiente Parte 2 ndash Sistema de Classificaccedilatildeo de Perigo baseada no GHS (Sistema Global Harmonizado) que traz as recomen-daccedilotildees para a correta classificaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo de perigo dos produtos quiacutemicos de forma global e harmo-nizada voltada para a sauacutede e seguranccedila do trabalhador Eacute atraveacutes desta norma que satildeo elaboradas as Fichas de Informaccedilatildeo de Seguranccedila do Produto Quiacutemico ndash FISPQ

Tem-se o sistema de classificaccedilatildeo para o transporte de produtos perigosos recentemente atualizado pela Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216 que estaacute baseada nas 18ordf e 19ordf ediccedilotildees do Orange Book das Naccedilotildees Unidas (ONU) O capiacutetulo 2 desta Resoluccedilatildeo apresenta os cri-

38 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria dos Anjos Pereira de Matos

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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jose-carlosbaltazarhenkelcomwwwhenkelcom

Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 38: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS bull

teacuterios de classificaccedilatildeo necessaacuterios para especificar os riscos de uma substacircncia ou mistura perigosa

A norma ABNT NBR 10004 apresenta um fluxo-grama de caracterizaccedilatildeo e classificaccedilatildeo de resiacuteduo soacutelido no qual considerando a origem conhecida do resiacuteduo se o mesmo apresentar caracteriacutesticas de inflamabilidade corrosividade reatividade toxicidade ou patogenicidade seraacute classificado como Resiacuteduo Pe-rigoso Classe I

Contudo o resiacuteduo perigoso classe I classificado conforme a ABNT NBR 10004 natildeo significa tratar-se de um resiacuteduo de produto classificado como perigoso (com nuacutemero ONU) para fins de transporte Eacute aqui que se encontra a grande confusatildeo

Para ser considerado resiacuteduo de produto perigoso para fins de transporte o resiacuteduo deve atender aos cri-teacuterios de classificaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo ANTT nordm 523216

A classificaccedilatildeo de um produto considerado perigoso para o transporte deve ser feita pelo seu fabricante ou expedidor orientado pelo fabricante ou ainda pela au-toridade competente quando aplicaacutevel tomando como base as caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas do produto alo-cando-o em uma das classes ou subclasses descritas nos capiacutetulos 21 a 29 deste Regulamento (item 200)

Resiacuteduos para fins de transporte satildeo substacircncias soluccedilotildees misturas ou artigos que contecircm ou estatildeo contaminados por um ou mais produtos sujeitos agraves disposiccedilotildees do Regulamento para os quais natildeo seja prevista utilizaccedilatildeo direta mas que satildeo transportados para fins de descarte incineraccedilatildeo ou qualquer outro processo de disposiccedilatildeo final (item 20210)

Resiacuteduos devem ser transportados de acordo com as exigecircncias aplicaacuteveis agrave Classe apropriada consi-derando seus riscos e os criteacuterios do Regulamento Resiacuteduos que natildeo se enquadrem nos criteacuterios aqui estabelecidos mas que satildeo abrangidos pela Convenccedilatildeo de Basileia podem ser transportados como pertencen-tes agrave Classe 9 (item 20121)

Das nove Classes de Risco existentes (figura 1) oito tecircm os criteacuterios bem definidos A Classe 9 cuja definiccedilatildeo eacute Substacircncias e artigos perigosos diversos incluindo substacircncias que apresentem risco para o meio ambiente eacute muitas vezes utilizada equivocada-mente como se o criteacuterio fosse uacutenica e exclusivamente a mistura de todas as oito classes (produtos diversos) E ainda sendo classificado com ONU 3077 para soacutelidos e ONU 3082 para liacutequidos

Figura 1 ndash Classes de Risco

Substacircncias e artigos da Classe 9 satildeo aqueles que

apresentam durante o transporte um risco natildeo abran-

gido por nenhuma das outras classes (item 2911)

Portanto para classificar um resiacuteduo perigoso na

Classe 9 haacute que se atender aos criteacuterios dessa Classe

e natildeo atender a nenhum criteacuterio de classificaccedilatildeo das

outras oito Classes de Risco E para isso devem ser se-

guidas as instruccedilotildees do capiacutetulo 2 da Resoluccedilatildeo ANTT

nordm 523216 para encontrar a classificaccedilatildeo adequada do

resiacuteduo

Outra maneira para a correta classificaccedilatildeo consiste

em seguir as recomendaccedilotildees da ABNT NBR 13221 ndash

Transporte Terrestre de Resiacuteduos ndash uma vez que ela

especifica os requisitos para o transporte terrestre de

produtos perigosos conforme classificados nas Instru-

ccedilotildees Complementares do Regulamento

A classificaccedilatildeo inadequada de um resiacuteduo pode

comprometer diretamente o trabalho das equipes de

atendimento agraves emergecircncias quiacutemicas colocando em

risco a vida dos profissionais do Corpo de Bombeiros

Poliacutecia Rodoviaacuteria Agentes da Defesa Civil Cetesb e

empresas especializadas (figura 2)

Figura 2 ndash Atendimento a Emergecircncias Quiacutemicas

Maria dos Anjos Pereira de MatosAssessora da Associaccedilatildeo Brasileira de Transporte e Logiacutestica de

Produtos Perigosos (ABTLP)

mariadosanjosabtlporgbr

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 39

bull ESPECIAL bull

PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

PPG

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

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208

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209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

leandropaulaakzonobelcom

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 39: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

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PPG

Bomba filtro com tanque para tratamento de carvatildeo ativo da Holiverbrass

40 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

QUALIDADE NOS PROCESSOS PRODUTOS E SERVICcedilOS

NO SETOR DE TRATAMENTO DE

SUPERFIacuteCIEEmpresas investem fortemente em melhorias para

acompanhar a modernizaccedilatildeo industrial

Por Renata Cattaruzzi

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

AkzoNobel

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

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ediccedilatildeo

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Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

leandropaulaakzonobelcom

wwwakzonbelcombr

A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

SP 11 4615 5158RS 54 3223 0986SC 47 3241 6145

A seguranccedila que oseu produto pede

Confira alguns de nossos produtos

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 40: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull ESPECIAL bull

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 41

Em um mercado constantemen-te em desenvolvimento eacute pre-ciso acompanhar as transfor-

maccedilotildees tecnoloacutegicas se modernizar e sair agrave frente no que diz respeito agrave implementaccedilatildeo de soluccedilotildees mais eficientes

Dados recentes divulgados pela Confederaccedilatildeo Nacional da Induacutestria (CNI) sobre a atividade industrial no Brasil mostram que a digitalizaccedilatildeo no processo produtivo por exem-plo soacute tende a crescer Atualmente somente 16 das empresas atuam no conceito de induacutestria 40 mas a previsatildeo eacute de que este nuacutemero suba para 218 nos proacuteximos dez anos A partir desta perspectiva de avanccedilo empresas multinacionais e ateacute mes-mo de meacutedio porte investem cada vez mais em processos produtos equipamentos e serviccedilos oferecidos a seus clientes

Nos setores de tratamento de superfiacutecie galvanoplastia e pintura por exemplo o uso da automaccedilatildeo e as inovaccedilotildees seratildeo cada vez mais primordiais na induacutestria A PPG liacuteder global no segmento de tintas e

revestimentos eacute uma delas A em-presa possui laboratoacuterios de anaacutelise altamente avanccedilados simuladores de tanques desenvolvidos pela proacute-pria companhia aleacutem de iniciativas em melhorias de equipamentos de mediccedilatildeo como novas propostas para mediccedilatildeo e ajustes de cor (tambeacutem com software da proacutepria PPG) Se-gundo Alexandre Aacutevila Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul outras importantes inovaccedilotildees satildeo os meacuteto-dos de mediccedilatildeo de fineza detecccedilatildeo de crateras e tambeacutem de alguns defeitos visuais ldquoTemos processos que satildeo supervisionados e operados remotamente pelo notebook do ope-rador dos quais conseguimos com-partilhar resultados com qualquer planta do mundo em tempo real pos-sibilitando benchmarking entre as plantas A inovaccedilatildeo e a automaccedilatildeo estatildeo vindo em um ritmo exponen-cial Natildeo tem como ficar para traacutesrdquo diz o executivo

A fim de garantir a qualidade para o tratamento de superfiacutecie a PPG ainda destaca o projeto Securi-ty Launch que acompanha o produto

desde seu nascimento na fase do

desenvolvimento da tecnologia ateacute a

finalizaccedilatildeo do processo e apoacutes esta-

bilidade nos trecircs primeiros lotes em

ambiente de produccedilatildeo Aacutevila explica

que este projeto traz o conceito de

equipe multifuncional e engenharia

simultacircneas em que participam os

quiacutemicos de desenvolvimento en-

Alexandre Aacutevila

Gerente de Qualidade da PPG Cone Sul

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

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207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

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Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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A seguranccedila que oseu produto pede

Confira alguns de nossos produtos

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 41: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull ESPECIAL bull

42 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

Maria Aparecida Silva

Gerente Comercial da IQBC

genharia de processos manufatura

qualidade vendas e supply chain

ldquoCada funccedilatildeo tem papel estrateacutegico

no projeto que vai desde homolo-

gaccedilatildeo da foacutermula transferecircncia do

produto do laboratoacuterio para equipa-

mentos de produccedilatildeo controles de

paracircmetros de processo e produtos

programaccedilatildeo de compras de MPs e

importaccedilatildeo de materiais bem como

acompanhamento no cliente na apli-

caccedilatildeo da superfiacutecierdquo conclui

Seacutergio Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Metal Coat

A Metal Coat especializada em

galvanoplastia utiliza de todos os

recursos disponiacuteveis ao seu alcance

para poder cada vez mais otimizar

seus processos customizar seus

custos e investir cada vez mais em

tecnologia para melhorar sempre a

comunicaccedilatildeo entre todos os seus

setores de atuaccedilatildeo ldquoA Quarta Re-

voluccedilatildeo Industrial como eacute chamada

tambeacutem a Induacutestria 40 comeccedilou a

ganhar espaccedilo no mercado em que

a reduccedilatildeo de custos otimizaccedilatildeo de

processos e melhor utilizaccedilatildeo de

recursos tecnoloacutegicos estatildeo levando

algumas empresas a vislumbrarem

valores em resultados antes nun-

ca alcanccedilados mesmo com a crise

econocircmicardquo analisa Seacutergio Camargo

Filho Diretor Comercial da empresa

A Metal Coat tem como primazia

controlar todo o processo de pro-

duccedilatildeo de seus produtos e tambeacutem

monitorar o serviccedilo teacutecnico pres-

tado a seus clientes em que todos

os ldquoreportsrdquo estatildeo apontados nos

indicadores criados pelo sistema da

qualidade ldquoNo tratamento de super-

fiacutecie as empresas terceirizadas de

eletrodeposiccedilatildeo que utilizam nossos

produtos e serviccedilos satildeo acompa-

nhadas em todo o processo ao qual

somos responsaacuteveis auxiliando-os

no que for preciso para que possam

garantir a qualidade final de seus

produtos possuindo ainda todo um

sistema de controle de processo aos

quais satildeo enviados a eles diariamen-

terdquo acrescenta Camargo

As maiores inovaccedilotildees da multi-

nacional holandesa AkzoNobel foram

desenvolvidas em diversos laboratoacute-

rios de Pesquisa e Desenvolvimento

ao redor do mundo incluindo o Bra-

sil e das quais estatildeo voltadas para

as tintas compatiacuteveis com tratamen-

to de superfiacutecie mecacircnico e hidroja-

teamento A empresa oferece tintas

livres de componentes toacutexicos como

alcatratildeo de hulha com menor teor

de solventes derivados de petroacuteleo

e livres de pigmentos agrave base de me-

tais pesados como cromo chumbo e

caacutedmio Segundo Arariboia Martins

Gerente de Desenvolvimento de Ne-

goacutecios da aacuterea de Protective Coa-

tings da AkzoNobel uma superfiacutecie

limpa seca e isenta de contaminan-

tes e ferrugem eacute a base perfeita para

a boa performance de um sistema de

pintura Os contaminantes invisiacuteveis

como os sais soluacuteveis a oleosidade

a corrosatildeo e os seus subprodutos

devem ser totalmente removidos no

processo de controle de qualidade

do tratamento de superfiacutecie ldquoNessa

bull ESPECIAL bull

etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

208

ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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Page 42: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

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etapa eacute necessaacuterio que uma equipe

de assistecircncia teacutecnica esteja pre-

sente com o cliente para orientar e

certificar que os serviccedilos atendem

as especificaccedilotildees de pintura origi-

nal Gerar rugosidade suficiente eacute

outro fator importante para garantir

uma boa aderecircncia e maior durabili-

dade das tintas aplicadasrdquo conclui

Outra companhia que busca ga-

rantir a seus clientes qualidade no

tratamento de superfiacutecie eacute a Holi-

verbrass que criou retificadores de

Alta frequecircncia que garantem uma

melhor deposiccedilatildeo com maior unifor-

midade e menor consumo de energia

de anodos e de aditivos devido ao

baixo residual de ripple que existe na

forma de onda Aleacutem dos Retificado-

resiacuteduos em suspenccedilotildees eliminan-

do qualquer tipo de aspereza sobre

as peccedilas a serem produzidas e ga-

rantindo um acabamento perfeitordquo

conta Carlos Rech da Assistecircncia

Teacutecnica e Poacutes-Venda da companhia

Importadora e revendedora de

produtos quiacutemicos para fins indus-

triais a IQBC representa com exclu-

sividade no Brasil um dos maiores

produtores mundiais de derivados

de cromo e visualiza uma vida ain-

Tratamento de Superfiacutecie 206 bull 43

res de corrente Alta frequecircncia onda

quadrada tambeacutem satildeo destaque da

Holiverbrass produtos como Bombas

filtros para todos os tipos de metais

liacutequidos Resistecircncias eleacutetricas com

sistema anti chamas Ultrasom para

limpeza de peccedilas antes e poacutes gal-

vacircnica Tambores rotativos Cabos

catodicos Centriacutefugas e maacutequinas

para polimento ldquoAs bombas filtro

por exemplo tecircm a funccedilatildeo de filtrar

o banho quiacutemico para retirada dos

da longa para a utilizaccedilatildeo do cro-

mo hexavalente (Aacutecido Crocircmico) no

Brasil oferecendo ao mercado sua

expertise para ajudaacute-lo a implantar

as melhorias possiacuteveis aleacutem de um

produto de excepcional qualidade A

companhia tambeacutem oferece o aditi-

vo promotor de eficiecircncia fluacuteor-free

para os banhos de cromo ldquoFalando

no Cianeto de Soacutedio possuiacutemos

com exclusividade em nossa linha

de distribuiccedilatildeo o Metalperreg desti-

Ultrassom da empresa Holiverbrass

Matel Coat

Retificador de alta frequecircncia da Holiverbrass

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Janeiro e FevereiroPINTURA EQUIPAMENTOS PREacute-TRATAMENTO TINTAS E REPINTURA

Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

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Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

PRIME ELETROSTAacuteTICA ADQUIRE NOVA LINHA DE PINTURA ELETROSTAacuteTICA A POacute11 39824909

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

bresilbusinessfrancefr

50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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controlado por um sistema de licenciamentobull Camadas finas e uniformes de revestimento e excelente aparecircncia metaacutelicabull Melhor equiliacutebrio entre proteccedilatildeo contra corrosatildeo e sustentabilidade ambiental

(sem Niacutequel e Cobalto)

Natildeo importa o mercado de atuaccedilatildeo nossos produtos podem garantir a proteccedilatildeo contra corrosatildeo Nossos produtos atendem as exigecircncias dos mercados automotivo energia eoacutelica aeroespacial construccedilatildeo e outros

Os sistemas de flocos de zinco DELTA-MKSreg apresentam alto desempenho de proteccedilatildeo contra corrosatildeo Por usarem baixas temperaturas de cura economizam energia por isso nossos produtos podem ser aplicados em uma variedade de tipos de peccedilas inclusive peccedilas sensiacuteveis como clips e abraccediladeiras Quando se trata de desempenho procure Doumlrken Um nome confiaacutevel em revestimento anticorrosivo

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PORTUGAL CORPORATE ADVERTindd 1 11122017 1654

  • (01) Capa_206
  • (02) coventya
  • (03) Palavra da ABTS
  • (04) Sumario
  • (05) erzinger
  • (06) Editorial
  • (07) umicore
  • (08_09) MT CAPA_Labrits
  • (10_13) Grandes Profissionais
  • (14) Calendario_2018
  • (15) PROG Curso Calculos
  • (16) PROG Curso BMW
  • (17) PROG Curso 18
  • (18) Palavra da FIESP
  • (19_21) OT WEG
  • (22_27) MT Alessandra
  • (28_34) MT Ricardo
  • (35) Lechler e Devilbiss e Douglas
  • (36_37) Meio Ambiente
  • (38_39) MT Maria
  • (40_44) ESPECIAL_PROCESSOS
  • (45) anuncie
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  • (47_49) NE_206
  • (50) Ponto de Vista
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  • (52) anion
Page 43: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull ESPECIAL bull

com que esses produtos satildeo gera-

dos ou seja a qualidade da cadeia

de produccedilatildeo estaacute melhorando como

resultado tambeacutem da preocupaccedilatildeo

com o meio ambiente a seguran-

ccedila e a sauacutede ocupacionalrdquo conclui

Aparecida

Na opiniatildeo de Arariboia Martins

da AkzoNobel embora existam teacutec-

nicas de preparo de superfiacutecies mui-

to bem difundidas no mercado no

Brasil a qualidade da preparaccedilatildeo de

superfiacutecie e de proteccedilatildeo anticorro-

siva ainda estaacute em desenvolvimento

devido agrave falta de matildeo de obra qualifi-

cada Jaacute nas aacutereas de manutenccedilatildeo e

reparo as accedilotildees preventivas natildeo es-

tatildeo inclusas no orccedilamento ldquoAtentas

aos elevados gastos com a manuten-

ccedilatildeo de equipamentos as empresas

se empenham cada vez mais a con-

tratarem profissionais qualificados

realizarem o preparo de superfiacutecie

adequado ao revestimento e utiliza-

rem tintas de qualidade O resultado

eacute a maior durabilidade do produto e

menores perdas com paralizaccedilotildees

da obrardquo conclui

44 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

AkzoNobelwwwakzonobelcom

Holiverbrasswwwholiverbrasscombr

IQBCwwwiqbccombr

Metal Coatwwwmetalcoatcombr

PPGbrazilppgcom f

nado aos processos de decapagem e

abrilhantamento de metais natildeo fer-

rosos como Latatildeo Cobre e Bronze

o qual substitui totalmente o Cianeto

de Soacutedio ou tambeacutem o Aacutecido Niacutetri-

co com efetiva eficaacutecia Aleacutem disso

o Metalperreg agrega a reduccedilatildeo de

problemas ocupacionais pois natildeo

haacute geraccedilatildeo de gases toacutexicos durante

as fases do processo nem mesmo a

geraccedilatildeo de efluentes nocivosrdquo ex-

plica Maria Aparecida Silva Gerente

Comercial da companhia

Aleacutem de todos os serviccedilos ofere-

cidos pela IQBC a empresa acredita

que o uso de produtos de qualidade

garantida agregados agrave estabilidade

de preccedilo e disponibilidade dos pro-

dutos suporte poacutes-venda e troca de

informaccedilotildees sobre o mercado sem

duacutevidas satildeo os grandes agregadores

da qualidade de produtos e proces-

sos de seus consumidores ldquoO Brasil

tem melhorado constantemente os

seus processos como resultado da

cada vez maior preocupaccedilatildeo natildeo soacute

com a qualidade final do produto

mas principalmente com a forma

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Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

Autorizaccedilatildeo 19 2 2018Envio da Arte 23 2 2018Circulaccedilatildeo 12 3 2018

6 EDICcedilOtildeES IMPERDIacuteVEIS

EM 2018

ediccedilatildeo

207

ediccedilatildeo

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ediccedilatildeo

209

ediccedilatildeo

210

ediccedilatildeo

211

ediccedilatildeo

212

Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Marccedilo e AbrilSUSTENTABILIDADEMEIO AMBIENTE E ENERGIAREUSO DE AacuteGUA

Maio e JunhoPROCESSOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE GALVANOPLASTIA E PINTURA

Julho e AgostoESPECIAL

Setembro e OutubroESPECIALCOBERTURA EBRATS 2018

Novembro e DezembroPROCESSO PROJETOS SERVICcedilOS E CONTROLE DA QUALIDADE PARA TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

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ediccedilatildeo

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Autorizaccedilatildeo 20 4 2018Envio da Arte 27 4 2018Circulaccedilatildeo 11 5 2018

Autorizaccedilatildeo 22 6 2018Envio da Arte 29 6 2018Circulaccedilatildeo 12 7 2018

Autorizaccedilatildeo 10 8 2018Envio da Arte 20 8 2018Circulaccedilatildeo 3 9 2018

Autorizaccedilatildeo 23 10 2018Envio da Arte 30 10 2018Circulaccedilatildeo 12 11 2018

Autorizaccedilatildeo 23 12 2018Envio da Arte 14 12 2018Circulaccedilatildeo 15 1 2019

Sem tiacutetulo-1 1 311017 1242

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

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Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

objetivo de longo prazo em consolidar a

empresa como referecircncia em prestaccedilatildeo

de serviccedilos em Pintura Eletrostaacutetica a

Poacute Este investimento resultou no au-

mento da capacidade produtiva instalada

de 180 mil peccedilas por mecircs para 600 mil

peccedilas por mecircs

Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

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Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

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Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

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48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

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mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

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A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

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Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

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controlado por um sistema de licenciamentobull Camadas finas e uniformes de revestimento e excelente aparecircncia metaacutelicabull Melhor equiliacutebrio entre proteccedilatildeo contra corrosatildeo e sustentabilidade ambiental

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Natildeo importa o mercado de atuaccedilatildeo nossos produtos podem garantir a proteccedilatildeo contra corrosatildeo Nossos produtos atendem as exigecircncias dos mercados automotivo energia eoacutelica aeroespacial construccedilatildeo e outros

Os sistemas de flocos de zinco DELTA-MKSreg apresentam alto desempenho de proteccedilatildeo contra corrosatildeo Por usarem baixas temperaturas de cura economizam energia por isso nossos produtos podem ser aplicados em uma variedade de tipos de peccedilas inclusive peccedilas sensiacuteveis como clips e abraccediladeiras Quando se trata de desempenho procure Doumlrken Um nome confiaacutevel em revestimento anticorrosivo

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  • (10_13) Grandes Profissionais
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  • (18) Palavra da FIESP
  • (19_21) OT WEG
  • (22_27) MT Alessandra
  • (28_34) MT Ricardo
  • (35) Lechler e Devilbiss e Douglas
  • (36_37) Meio Ambiente
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  • (50) Ponto de Vista
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Page 46: TECNOLOGIA PVD: ALTA PERFORMANCE E RESPEITO … · Curso de Processos Industriais de Pintura chega a 18ª edição 18 ... galvanoplastia, pintura, circuitos impressos e atividades

bull NOTIacuteCIAS EMPRESARIAIS bull

DILETA PARTICIPA DA SF CHINA 2017 E DESTACA NOVIDADES DO SETOR 11 21397500

silvioassisdiletacombrwwwdiletacombr

Nos dias 15 16 e 17 de novembro aconteceu uma das maiores exposiccedilotildees internacionais de tratamento de super-fiacutecie a 30th China International Exhi-bition for Surface Finishing amp Coating Products ou SF China 2017 Com trecircs dias de duraccedilatildeo e ocupando 18 mil m2 no Centro de Exposiccedilotildees de Shanghai (SNIEC) a feira contou com mais de 310 empresas expositoras de 21 paiacuteses diferentes

O Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta Silvio Renato de Assis e a Diretora Industrial Adriana De Demo estiveram presentes na exposiccedilatildeo representando a empresa Assis relata o que de mais interessante encontrou por laacute ldquoO destaque da SF China foi a grande quantidade de Croma-dos expostos nos estandes entre eles os Cromados Trivalentes tanto Bran-co como o Preto Tambeacutem destaco os Cromados sobre Plaacutestico inclusive PA (Nylon) Verniz Cataforeacutetico Anodizaccedilatildeo e Eletrocoloraccedilatildeo de Alumiacutenio e Orga-nometaacutelico (Top Coat)rdquo diz

Jaacute na aacuterea de equipamentos o ge-rente menciona as Bombas-Filtro e afins Retificadores de Alta Frequecircncia modulares e Maacutequinas Automaacuteticas das quais destaca um modelo cujo siste-ma de elevaccedilatildeo do sextavadogancheira tem movimentaccedilatildeo lateral chamada de Matricial voltada para a instalaccedilatildeo em locais com pouco espaccedilo linear

A SF China eacute a oportunidade ideal para expositores mostrarem seus lanccedila-

mentos e portfoacutelio de produtos e servi-ccedilos A ediccedilatildeo 2018 da feira aconteceraacute de 4 a 6 de dezembro na cidade de Guangzhou e jaacute tem inscriccedilotildees abertas para participaccedilatildeo

Adriana De Demo (agrave direita) Diretora Industrial da Dileta na SF China 2017

Silvio Renato de Assim Gerente de Poacutes-Venda Assistecircncia Teacutecnica e Equipamentos da Dileta em visita agrave feira

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Cada vez mais as empresas es-tatildeo engajadas a aplicar processos mais eficientes e sustentaacuteveis em seus ne-goacutecios Um exemplo disso eacute a Merce-des-Benz do Brasil que adotou uma soluccedilatildeo para tratamento de superfiacutecie de carroceria da Henkel em sua faacutebrica de caminhotildees em Juiz de Fora (MG)

O resultado foi alcanccedilado graccedilas agrave inovaccedilatildeo do condicionador liacutequido Pre-palene-X presente no processo de fos-fatizaccedilatildeo da carroceria do caminhatildeo que prepara a superfiacutecie metaacutelica para receber a pintura Nesse processo o chassi de accedilo passa por banhos em solu-ccedilotildees quiacutemicas (desengraxante condicio-

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Na contramatildeo da crise econocircmica a Prime Eletrostaacutetica vem investindo fortemente em novas tecnologias e trei-namento de seus colaboradores Espe-cializada em produtos teacutecnicos atende aos diversos segmentos do mercado nacional e internacional tendo seus ser-viccedilos espalhados por mais de 180 paiacuteses nos diversos segmentos automobiliacutes-tico eletroeletrocircnico construccedilatildeo civil linha branca entre outros

Em 2017 a companhia ampliou sua aacuterea fabril e anunciou a aquisiccedilatildeo de uma nova linha de pintura eletrostaacutetica a poacute totalmente automatizada A aquisiccedilatildeo

nador e fosfato) e respectivos enxagues em grandes tanques

A nova tecnologia Henkel permitiu um avanccedilo na qualidade do banho de condicionador que passou a demandar apenas 15 da energia necessaacuteria an-teriormente Isso porque deixou de ser necessaacuterio que a substacircncia ficasse em constante circulaccedilatildeo Aleacutem disso o Pre-palene-X possibilitou que a soluccedilatildeo dilu-iacuteda para o banho condicionante dure ateacute

da linha contiacutenua de pintura reafirma o

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Poacute Este investimento resultou no au-

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Tratamento de superfiacutecie da carroceria (preacute-pintura) na faacutebrica de caminhotildees da Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG)

oito vezes mais quando comparado a um condicionador tradicional o que gerou reduccedilatildeo do descarte de aacutegua e quiacutemicos

Com a substituiccedilatildeo do produto tra-dicional a Mercedes-Benz do Brasil conseguiu economizar aproximadamen-te 1 milhatildeo de litros de aacutegua por ano aleacutem de reduzir o volume de produtos quiacutemicos necessaacuterios para o tratamento de efluentes e gerar uma economia de 20000 kw por ano

Aleacutem das inovaccedilotildees a garantia de qualidade de produtos e serviccedilos eacute uma preocupaccedilatildeo constante A Prime eacute cer-tificada com a ISO 90012015 que com-prova um eficaz sistema de gestatildeo da qualidade Seu processo tambeacutem estaacute adequado agrave norma IATF 169492016 que alinha as normas de qualidade automo-tiva existentes

48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

mento e maior durabilidade aleacutem de serem faacuteceis de limpar e consumirem menos ar

METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

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Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

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48 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

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AKZO NOBEL COMPLEMENTA SEU PORTFOacuteLIO DE REPINTURA AUTOMOTIVA11 21671819

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A liacuteder mundial em tintas e revesti-mentos Akzo Nobel anunciou parce-ria com distribuidor autorizado das pistolas de pintura da Anest Iwata A partir de agora a companhia passa a distribuir ao merca-do os modelos WS-400 Evo W-400 W-400 WB W-300 W-300WB LPH 80 e AZ3 HTE 2

As pistolas de pintura em ques-tatildeo podem ser utilizadas para aplicaccedilatildeo

de primers tintas e vernizes tanto para reparos tradicionais quanto para reparos raacutepidos

Com a parceria a Akzo Nobel com-plementa seu portfoacutelio de repintura au-tomotiva e agrega valor agraves soluccedilotildees cus-

tomizadas oferecidas a seus clientes

Segundo Leandro de Paula Gerente de Ser-viccedilos Teacutecnicos da Akzo-

Nobel as pistolas e aces-soacuterios presentes no portfoacute-lio apresentam garantia de qualidade e alta tecnologia oferecem melhor acaba-

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METAL COAT PARTICIPA DE ENCONTRO INTERNACIONAL NA REPUacuteBLICA TCHECA19 39368066metalcoatmetalcoatcombrwwwmetalcoatcombr

A Metal Coat participou do 17ordm Encon-tro Internacional promovido pela Alufinish com todos os seus representantes mun-diais realizado em Praga na Repuacuteblica Tcheca Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat esteve presente no evento e apresentou alguns cases de sucesso da empresa frutos da soacutelida parceria AlemanhaBrasil aleacutem de fazer uma explanaccedilatildeo sobre o mercado brasileiro do alumiacutenio suas aplicaccedilotildees e as apostas de crescimento deste setor

tanto no mercado arquitetocircnico quanto no automotivo

Entre os cases apresentados por Silveira durante o encontro estatildeo os processos de pintura isentos de cromo os processos de anodizaccedilatildeo seus aditi-vos para fosqueamento alcalino de alta performance eletrocoloraccedilotildees com base niacutequel e selagem fria aleacutem de apresentar resultados bastante robustos nos pro-cessos de conversores nanoceracircmicos ndash filmes finos na pintura

Com uma visatildeo bastante otimista do mercado a Metal Coat destacou o po-tencial de crescimento do Brasil nos proacuteximos cinco anos inclusive novidades que prometem revolucionar os conceitos de decapagem e desoxidaccedilatildeo leve (ares-tas de corte agrave laser) em processos de pintura

Fernando Brasilio da Silveira gerente comercial da Metal Coat em Encontro promovido pela Alufinish na Repuacuteblica Tcheca

SP 11 4615 5158RS 54 3223 0986SC 47 3241 6145

A seguranccedila que oseu produto pede

Confira alguns de nossos produtos

Aacutecido boacutericoAacutecido crocircmicoCianeto de cobreCloreto de niacutequelCianeto de potaacutessioCianeto de soacutedioCloreto de zincoCobre

EstanhoGolpanolNiacutequelPermanganato de potaacutessioSoda caacuteusticaSulfato de cobreSulfato de niacutequelZinco

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Como no Brasil o tratamento dos materiais eacute de importacircncia vital para a garantia da qualidade dos produtos franceses e a inovaccedilatildeo eacute um preacute-re-quisito para que o paiacutes continue na ponta da tecnologia mundial O seg-mento de pesquisa e desenvolvimento representa nas empresas uma porcen-tagem entre 5 e 20 das receitas (dependendo do tamanho da empresa as novas soluccedilotildees compreendem no-vos produtos e serviccedilos)

A excelecircncia em mateacuteria de mate-maacutetica engenharia design e empreen-dedorismo da Franccedila satildeo as bases da nossa induacutestria Ela permitiraacute muacuteltiplas inovaccedilotildees necessaacuterias agrave sua trans-formaccedilatildeo tecnoloacutegica e digital e a de outros paiacuteses Recentemente iden-tificou-se na Franccedila o dinamismo de sua inovaccedilatildeo e a criatividade de suas empresas ndash tanto das multinacionais quanto das jovens companhias Haacute vaacuterios anos a Franccedila eacute o destino nordm 1 dos grandes projetos industriais (cf relatoacuterio EY 2015) e em junho de 2017 o Presidente Emmanuel Macron anun-ciou a criaccedilatildeo de um fundo de apoio agrave inovaccedilatildeo no valor de 10 bilhotildees de euros visando reforccedilar ainda mais a inovaccedilatildeo em todos os setores

Diante da maior competitividade in-ternacional a Business France agecircn-cia responsaacutevel por promover a inter-nacionalizaccedilatildeo da economia francesa anunciou em 2016 o lanccedilamento da ldquoCreacuteative Industryrdquo uma iniciativa des-

tinada a difundir internacionalmente o know-how industrial e a criatividade da Franccedila Nesse contexto inuacuteme-ras foram as empresas que vieram em missatildeo ao Brasil prospectando o mercado principalmente no segmento de compoacutesitos monitoramento de cor-rosatildeo e reparo de superfiacutecie voltados aos setores de energia automotivo e industrial Gigantes da Franccedila como por exemplo a Saint Gobain envia-ram seus diretores para estabelecer parcerias localmente para a divisatildeo de coatings especiais

Os grandes grupos jaacute estatildeo dando o proacuteximo passo e as filiais francesas no Brasil apostam fortemente na in-duacutestria 40 A tendecircncia eacute que cada vez mais vejamos um cenaacuterio em que a superfiacutecie de um equipamento desem-penhe o papel natildeo soacute de proteccedilatildeo do equipamento mas seja tambeacutem fonte de informaccedilotildees importantes como o ldquostatusrdquo de sua vida uacutetil e procedecircncia do material contra fraudes e coacutepias

Soluccedilotildees como essas tecircm aplica-ccedilotildees em diversos segmentos indus-triais e grande aceitaccedilatildeo pelo merca-do A Franccedila jaacute estaacute agrave frente desse processo ao lado de outros paiacuteses como Alemanha Estados Unidos e Japatildeo A parceria entre empresas bra-sileiras e francesas pode ser a chave para que o Brasil tambeacutem esteja po-sicionado como liacuteder no segmento de tratamentos de superfiacutecies

bull PONTO DE VISTA bull

A FRANCcedilA E SUA INDUacuteSTRIA CRIATIVA AVANCcedilAM NO TRATAMENTO DE SUPERFIacuteCIE

ldquo A EXCELEcircNCIA EM MATEacuteRIA DE MATEMAacuteTICA ENGENHARIA DESIGN E EMPREENDEDORISMO DA FRANCcedilA SAtildeO AS BASES DA NOSSA

INDUacuteSTRIA ELA PERMITIRAacute MUacuteLTIPLAS INOVACcedilOtildeES NECESSAacuteRIAS Agrave SUA

TRANSFORMACcedilAtildeO TECNOLOacuteGICA E DIGITAL E A DE OUTROS PAIacuteSESrdquo

Richard GomesDiretor Business France Brasil amp Ameacuterica Latina

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50 bull Tratamento de Superfiacutecie 206

A induacutestria francesa eacute parti-cularmente forte e diversifi-cada cobrindo os setores de

maacutequinas-ferramentas transportes metalurgia sauacutede induacutestria quiacutemica aleacutem de diversos setores tecnoloacutegi-cos de ponta tais como modelagem 3D prototipagem virtual roboacutetica e os materiais compoacutesitos A Franccedila eacute o primeiro destino na Europa dos investimentos em produccedilatildeo manu-fatureira O segmento industrial de tratamento de superfiacutecies na Franccedila eacute tradicional e plenamente integrado aos mais diversos setores indus-triais de ponta do paiacutes mencionados

wwwdoerken-mkscomRobinson Bittencourt Lara ndash rlaradoerkende

Em todos os mercados

DELTA-MKSreg revestimentos amp sistemas de acabamento incluiDELTA-PROTEKTreg - Sistemas de Flocos de Zincobull Revestimentos pintados com camadas extremamente finas de 8 agrave 10 μmbull Sistema de revestimento modular composto por base coat + top coat

DELTA-eLACKreg - Revestimento KTL por imersatildeobull DELTA-eLACKreg 800 combinado com um base coat de zincobull Revestimento de peccedilas a granel atraveacutes de uma tecnologia inovadora

DELTA-PROZINCreg - Revestimento por galvanoplastiabull DELTA-PROZINCreg Sistema altamente eficiente com processo de produccedilatildeo

controlado por um sistema de licenciamentobull Camadas finas e uniformes de revestimento e excelente aparecircncia metaacutelicabull Melhor equiliacutebrio entre proteccedilatildeo contra corrosatildeo e sustentabilidade ambiental

(sem Niacutequel e Cobalto)

Natildeo importa o mercado de atuaccedilatildeo nossos produtos podem garantir a proteccedilatildeo contra corrosatildeo Nossos produtos atendem as exigecircncias dos mercados automotivo energia eoacutelica aeroespacial construccedilatildeo e outros

Os sistemas de flocos de zinco DELTA-MKSreg apresentam alto desempenho de proteccedilatildeo contra corrosatildeo Por usarem baixas temperaturas de cura economizam energia por isso nossos produtos podem ser aplicados em uma variedade de tipos de peccedilas inclusive peccedilas sensiacuteveis como clips e abraccediladeiras Quando se trata de desempenho procure Doumlrken Um nome confiaacutevel em revestimento anticorrosivo

copy 2017 MacDermid Enthone

Excelecircncia IncomparaacutevelSomos a MacDermid Enthone Nosso objetivo eacute proporcionar qualidade incomparaacutevel assistecircncia teacutecnica e suporte ao cliente para todos os acabamentos superficiais fornecidos Estamos comprometidos em desenvolver soluccedilotildees testadas e aprovadas sustentaacuteveis e inovadoras

Somos os parceiros na cadeia de suprimentos que atende as atuais exigecircncias de mercado enquanto agregamos valor ao seu negoacutecio

Para maiores informaccedilotildees visitemacdermidenthonecomindustrial

PORTUGAL CORPORATE ADVERTindd 1 11122017 1654

  • (01) Capa_206
  • (02) coventya
  • (03) Palavra da ABTS
  • (04) Sumario
  • (05) erzinger
  • (06) Editorial
  • (07) umicore
  • (08_09) MT CAPA_Labrits
  • (10_13) Grandes Profissionais
  • (14) Calendario_2018
  • (15) PROG Curso Calculos
  • (16) PROG Curso BMW
  • (17) PROG Curso 18
  • (18) Palavra da FIESP
  • (19_21) OT WEG
  • (22_27) MT Alessandra
  • (28_34) MT Ricardo
  • (35) Lechler e Devilbiss e Douglas
  • (36_37) Meio Ambiente
  • (38_39) MT Maria
  • (40_44) ESPECIAL_PROCESSOS
  • (45) anuncie
  • (46) cipa
  • (47_49) NE_206
  • (50) Ponto de Vista
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Os sistemas de flocos de zinco DELTA-MKSreg apresentam alto desempenho de proteccedilatildeo contra corrosatildeo Por usarem baixas temperaturas de cura economizam energia por isso nossos produtos podem ser aplicados em uma variedade de tipos de peccedilas inclusive peccedilas sensiacuteveis como clips e abraccediladeiras Quando se trata de desempenho procure Doumlrken Um nome confiaacutevel em revestimento anticorrosivo

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Excelecircncia IncomparaacutevelSomos a MacDermid Enthone Nosso objetivo eacute proporcionar qualidade incomparaacutevel assistecircncia teacutecnica e suporte ao cliente para todos os acabamentos superficiais fornecidos Estamos comprometidos em desenvolver soluccedilotildees testadas e aprovadas sustentaacuteveis e inovadoras

Somos os parceiros na cadeia de suprimentos que atende as atuais exigecircncias de mercado enquanto agregamos valor ao seu negoacutecio

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