Técnicas de Merchandising50horas
-
Upload
sergio-nogueira -
Category
Documents
-
view
8 -
download
0
description
Transcript of Técnicas de Merchandising50horas
Introdução ao Merchandising
• Definição
• Merchandising é o conjunto de estudos e técnicas de aplicação, que são postos em prática, separada ou conjuntamente, por distribuidores e produtores, com o fim de aumentar a rentabilidade do ponto de venda e a circulação dos produtos, através de uma adaptação permanente do sortido às necessidades do mercado e de uma apresentação apropriada do produto”.
Instituto Francês de Merchandising
Introdução ao Merchandising
• Todas as definições de Merchandising têm em conta aspectos como:
Apresentação/exposição ativa produtos;
Conhecimento do comportamento do
cliente/espaço sócio demográfico;
Qualidade/apresentação da embalagem
Rentabilidade
Introdução ao Merchandising
Rotação;
Planificação e controlo;
Espaço e ambiente;
Instalações e equipamento
Tipos de Merchandising
• Na gestão do ponto de venda, podemos
considerar a existência de três tipos de
merchandising:
• Merchandising de sedução:
– tem como objetivo desenvolver no cliente a
tendência para as compras impulsivas
Entusiasmar o cliente!
Tipos de Merchandising
• Merchandising de otimização:
– tem como objetivo a otimização da
implantação dos produtos no linear, ou seja
coerência do sortido
Melhorar a oferta
Tipos de Merchandising
• Merchandising de gestão
– tem como objetivo a rentabilização máxima
do espaço e do produto.
Gerar lucro
O Merchandising e o ciclo de
vida do produto Merchandising Merchandising Merchandising Merchandising
Nascimento Ataque Manutenção Defesa
Volume
Vendas Negociação Conquista de Manter o Controlar a
do produto espaço espaço vivo perda de espaço
Negociação PLV e ILV Garantir reposição
do espaço constante
Preços equilibrados Controlar a
Preço lançamento Preços médios procura
Fidelização
Provas Ofertas especiais Aumentar as
Conquista clientes promoções e
Demonstração ofertas
Animação
Tempo
Lançamento Crescimento Maturidade Declínio
Período de Ataque Período de defesa
A motivação do cliente para o
ponto de venda
• O desenvolvimento do negócio deve
considerar que cada cliente é importante
para a loja, que cada cliente é um caso,
pelo que se deve preocupar com as
motivações de compra do SEU CLIENTE:
A motivação do cliente para o
ponto de venda
• Sensibilidade
• Entusiasmo/ambiente
• Utilidade/rentabilidade
• Conforto/confiança
• Limpeza/arrumação
• Informação/apoio
• Economia/versatilidade
• Novidade/inovação
• Transparência/credibilidade
• Emoção/dinâmica
Merchandising
• Quem compra?
• Cliente
• Que tipo de cliente?
• O que faz?
• Como vive?
• Quais os seus comportamentos e
atitudes….?
Merchandising
• O quê?
• Produtos ou serviços
• Que tipo de produto ou serviço tem a
empresa para comercializar….?
Merchandising
• Quanto?
• Quantidades
• Qual a quantidade de produto que a
empresa tem para comercializar?
Merchandising
• Quando?
• Ciclo de visita
• Qual a melhor tática a implementar de
acordo com a duração da exposição do
produto – o que fazer e como atuar?
Merchandising
• Onde?
• Local de exposição
• Onde se vai colocar o produto, de modo a
captar a atenção dos clientes ou
potenciais clientes.
Merchandising
• Os tipos de compra
• Existem dois tipos de compras, para um
estudo mais completo e profundo do
cliente:
Compra Impulsiva
Compra Planeada
Merchandising
Compra Planeada
• O cliente define previamente quais as
compras que necessita fazer.
• Utiliza uma lista de maneira a gerir e
comprar os produtos planeados.
Merchandising
Compra Impulsiva
• Independente das compras planeadas, o
cliente está recetivo às novidades ou
promoções existentes no ponto venda.
O cliente no contexto do
merchandising
• O consumidor de hoje é muito exigente,
está bem informado, é crítico e tem
maior poder de compra.
O cliente no contexto do
merchandising
• A seleção do espaço de venda resulta da
perceção da qualidade gerada nas
diversas visitas efetuadas pelo cliente.
• Para esta perceção contribuem:
Ambiente da loja;
A disposição dos produtos;
A oferta diversificada;
O nível de serviços prestados;
E os tempos de espera.
Merchandising do Produtor e do
Distribuidor
• Distribuidor e produtor encontram-se
ambos inevitavelmente ligados ao
merchandising dos produtos, na medida
em que este assume uma importância
determinante sobre vendas dos produtos
e sua rentabilidade. Mas não têm,
forçosamente, os mesmos objetivos nem
os mesmos papéis.
Merchandising do Produtor e do
Distribuidor • Objetivos do produtor
Maximizar o volume das suas vendas em detrimento
das dos produtos concorrentes
Valorizar imagem das suas marcas
Desenvolver relação de parceria com a
distribuição
Obter, para os seus próprios produtos, a maior
superfície de venda (ou comprimento do linear)
possível
Merchandising do Produtor e do
Distribuidor
• Objetivos do distribuidor
Vendas do conjunto dos produtos apresentados
no seu estabelecimento, e não por esta ou aquela
"marca" particular.
Não procura apenas maximizar o seu volume de
vendas ou o seu número de negócios, o que lhe
interessa é, em primeiro lugar, maximizar a
rentabilidade dos seus investimentos
Merchandising do Produtor e do
Distribuidor
Privilegiar venda dos produtos que lhe
asseguram uma forte margem bruta ou que, por
uma rotação rápida dos stocks, lhe permitem
reduzir os seus custos financeiros.
Oferecer o máximo de satisfação aos seus
clientes.
Merchandising do Produtor e do
Distribuidor • Em matéria de merchandising, como em todos os outros
domínios da gestão do estabelecimento, é o distribuidor
o único a dispor do poder de decisão.
• Os seus fornecedores têm um papel determinante na
conceção dos produtos, sobre tudo na vertente
embalagem (dimensões, cores, formatos), também de
conselho e incitamento, que exercem através dos seus
vendedores, nomeadamente dos denominados
promotores-merchandisers.
A organização do espaço de
venda
• O desenvolvimento das grandes superfícies, o aumento
da concorrência e a contínua necessidade de atrair e
fidelizar os clientes levou a maioria dos distribuidores a
repensar a organização dos seus lineares, por forma a
encontrar, em cada secção, uma disposição que
corresponda às necessidades e desejos de uma
clientela cada vez mais exigente.
A organização do espaço de
venda
1. Implantação das secções
– rentabilização de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o maior número possível de clientes;
– considerar a localização de equipamentos especiais, como por exemplo a área de frio, por forma a evitar um distanciamento das máquinas;
– ter a possibilidade de expansão no futuro, caso o potencial de clientela justifique;
A organização do espaço de
venda
– eliminar custos desnecessários de pessoal,
com uma implantação articulada com os
percursos habituais do cliente;
– controlar visualmente os clientes, diminuindo
a possibilidade de roubo;
– otimizar a largura dos corredores, por forma a
garantir uma circulação natural.
A organização do espaço de
venda
2. Motivação do cliente para o espaço
– Para um correto desenvolvimento do
espaço, as secções devem estar dispostas
de forma sistemática e enquadradas numa
estratégia comercial coerente.
– Existem, definidos através das análises de
fluxo efetuadas, dois tipos de zona na loja:
A organização do espaço de
venda
• Zona fria - local de circulação com necessidade de
dinamização ao qual o cliente terá tendência a não se
deslocar;
• Zona quente - zona de maior circulação, de interesse
e acesso imediatos. O cliente, por habituação e
necessidade, e sendo influenciado pela lista de
compras que traz consigo, define um trajeto específico
que é também controlado pela implantação das
secções.
A organização do espaço de
venda
• Na sua deslocação pela loja, o cliente, define
intuitivamente a existência de pontos quentes e pontos
frios.
• Analisando as suas paragens mais frequentes,
encontraremos pontos quentes naturais, criados quer
pela arquitetura, quer pelo mobiliário e sua localização.
• Os pontos quentes artificiais são barreiras tecnicamente
estudadas e criadas ao cliente, provocando nele a
necessidade da compra impulsiva:
A organização do espaço de
venda
Pontos junto das balanças;
Topos de gôndolas;
Zonas onde são efetuados testes de
apreciação/experimentação;
Junto aos produtos mais vistosos e mais caros;
Pontos mais iluminados;
Pontos junto à iluminação de exposições especiais;
Em zonas de promoção.
A organização do espaço de
venda
• Os pontos frios são os espaços da loja
onde passam e param menos
consumidores, pelo que vendem menos.
São normalmente os locais mais distantes
da entrada, os cantos e as esquinas, os
espaços apertados entre gôndolas, locais
mal iluminados ou barulhentos.
A organização do espaço de
venda
3. Equipamento no desenvolvimento do
espaço de venda – Gôndola
• Estante de duas faces com prateleiras, facilita a
circulação e aproximação dos clientes.
• A gôndola serve para exposição e armazenamento dos
produtos, tem dimensões médias entre 1,8 e 2 metros
de altura e entre 50 e 70 centímetros de profundidade.
• O seu comprimento é variável, de acordo com a
dimensão da secção e da loja.
A organização do espaço de
venda – Ilhas
• Ao nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas,
que podem ser frigoríficas, normalmente de grande
dimensão e capacidade de exposição. A disposição do
produto é feita na horizontal. Este equipamento é
normalmente utilizado nos produtos de grande rotação,
principalmente congelados. Existem ainda ilhas de frio,
verticais, com prateleiras que têm o mesmo nível de
exposição e impacte que as gôndolas, mas
apresentam a desvantagem de o cliente ter de abrir a
porta para retirar o produto, enquanto na ilha horizontal
o produto está ao alcance da mão. Para além das ilhas
frigoríficas existem, também as ilhas em palete.
organização do linear
1. Importância e definição do linear
• O linear é toda a superfície que promove a
exposição do produto. Ao linear corresponde
normalmente uma superfície, formada pela
parte da frente das gôndolas ou móveis de
exposição.
• Quando o linear se mede ao chão designa-se
por linear ao solo e é o comprimento do móvel
expresso em metros, quando se mede em
comprimento designa-se por linear desenvolvido
que é igual ao número de prateleiras vezes o
comprimento do linear e medindo-se em metros.
organização do linear
• Para apontar as vantagens do linear, diremos que ajuda as compras premeditadas ou planeadas, porque é uma forma de possibilitar a memorização do produto.
• De igual modo, desperta a atenção para as compras impulsivas.
• Constitui um instrumento de sistematização da venda, criando uma malha visual do produto exposto.
O linear serve ainda como instrumento de gestão dos stocks e como forma de presença diversificada das marcas que são objeto de escolha pelo cliente.