Te m 29-06-2014

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SALVADOR DOMINGO 29/6/2014 6 EMPREGOS, CONCURSOS & NEGÓCIOS [email protected] Donaldson Gomes, jornalista TENDÊNCIAS&MERCADO TECNOLOGIA MADE IN BAHIA A segunda planta para a fabricação de polietileno de ultra-alto peso molecular (PEUAPM), da Braskem, vai ser implantada nos Estados Unidos, na cidade de La Porte, no Texas, mas a tecnologia é 100% brasileira. Baiana, melhor dizendo. Para produzir a resina, conhecida comercialmente como Utec, em solo norte-americano, a petroquímica baiana deverá investir cerca de US$ 30 milhões. As obras se iniciam no terceiro trimestre deste ano e devem ser concluídas em 18 meses, provavelmente na segunda metade de 2016. O produto tem aplicações em diversas indústrias, como extração de petróleo, artigos militares e construção civil. A unidade vai fortalecer a presença da Braskem em território norte-americano, facilitando a comercialização de um produto de maior valor agregado, com um custo de produção bem mais barato que aqui. Guatemala está na Copa do Mundo A seleção de futebol da Gua- temala pode não ter se clas- sificado para jogar a Copa do Mundo no Brasil, mas ainda as- sim a Bahia recebeu um grupo de peso do país da América Cen- tral, que veio atraído pelo mun- dial. Na última quinta-feira, 20, altos executivos do G & T Con- tinental, com ativos de US$ 5 milhões e 48 anos de liderança na região da América Central, estiveram reunidos com o co- mando da Winc Consulting em um almoço de negócios no Bar- bacoa. O G & T tem mais de 1,7 milhão de clientes e seis mil fun- cionários espalhados por Esta- dos Unidos, El Salvador, Costa Rica e Panamá. TROCA DE IDEIAS – Segundo o sócio-diretor da Winc, João Al- fredo Figueiredo, este tipo de encontro é bastante proveitoso, pois apresenta as oportunida- des da Bahia para executivos que fazem a intermediação com investidores estrangeiros. “O objetivo inicial do encontro é a troca de ideias sobre áreas que demandam capital estrangeiro. Apresentamos um pouco da Ba- hia para eles, ouvimos onde os clientes deles pensam em in- vestir e as conversas podem evo- luir”, explica Figueiredo. Tecon moderniza inspeção de cargas O Terminal de Contêineres (Te- con) do Porto de Salvador, ad- ministrado pela Wilson Sons, in- vestiu R$ 3,9 milhões na compra e instalação do escâner para ins- pecionar todas as cargas impor- tadas ou aquelas solicitadas pe- la Receita Federal. Com o pro- cedimento, que não é invasivo, o processo de liberação das car- gas será mais rápido e sem o manuseio das mesmas, o que vai reduzir o risco de avarias. “Ainda não é possível mensurar o ganho de tempo, mas, com certeza, é um investimento po- sitivo para nossas operações”, diz a gerente comercial do ter- minal, Patrícia Iglesias. Bradesco Seguros mantém liderança A Bradesco Seguros ampliou a venda de apólices para auto- móveis em 15,6% entre janeiro e abril deste ano em compa- ração com o mesmo período de 2013. Com isso, a empresa man- teve a liderança no mercado lo- cal, com 25% de participação. No mesmo período, o mercado baiano apresentou queda de 1%, segundo dados da Supe- rintendência de Seguro Priva- dos (Susep). . Focada nos consumidores das classes C, D, e E, Trident, marca de goma de mascar da Mondelez Brasil, lançou uma versão uni- tária, vendida por R$ 0,30, nos sabores menta, hortelã e me- lancia. O objetivo é acelerar a conquista de novos consumido- res e ganhar penetração de mer- cado e distribuição. . Na próxima quinta-feira, a pri- meira unidade da DNA Natural abre as portas no Hangar Bu- siness Park. É a primeira fran- quia da maior rede especiali- zada em alimentação saudável do país aqui na Bahia, com um investimento de R$ 450 mil e uma expectativa de retorno em 36 meses. . A 3ª edição da Liquida Bahia, promovida pela FCDL Bahia, co- meça na próxima quinta-feira e segue até o dia 14. Participam do evento aproximadamente 10 mil pontos de venda em mais de 60 municípios, incluindo Sal- vador e as cidades da região metropolitana. . O Vivo Música by Napster, ser- viço que permite aos usuários baixarem música legalmente no celular, alcançou a marca de 150 mil clientes ativos em maio. Pouco mais de 14 mil estão na Bahia, que respondeu por quase 6% de todo o crescimento do serviço. Carlos Casaes / Ag. A TARDE / 4.4.2012 Tecnologia para o desenvolvimento da Utec foi elaborada na Unidade da Braskem em Camaçari ENTREVISTA Christian Barbosa, especialista em gerenciamento do tempo e produtividade EMPRESAS TÊM DESPERDÍCIO DE ATÉ R$ 500 MIL COM REUNIÕES PAULA MORAIS A falta de planejamento e de técnicas de organização é o principal motivo que faz reuniões de trabalho cansativas e disfuncionais. Para torná-las efetivas, Christian Barbosa, CEO da Triad PS – consultoria especializada em produtividade e colaboração –, apresenta, por meio do método Triad, adaptado para reuniões, como um líder pode fazer uma boa condução e, assim, alcançar objetivos. O método Triad é uma forma para que as pessoas avaliem suas atividades no decorrer do ano e planejem-se para mo- mentos futuros. De que forma os três passos do método – área pessoal que precisa dedicar mais tempo, metas e antecipa- ção da agenda de atividades – podem ser aplicados às reu- niões de trabalho a fim de tor- ná-las mais produtivas? Através de softwares medi- mos quanto uma empresa gasta por conta de reuniões não produtivas. Para cada 100 funcionários que fazem reuniões não funcionais du- rante a semana, a empresa tem um desperdício médio de R$ 500 mil por ano. Esse valor pode ser maior a depender da quantidade de funcionários. A partir dessa primeira aná- lise já é possível perceber se há tempo gasto ou não e de que forma é possível planejar para evitar o desperdício e quais metas devem ser alcan- çadas. Qual a relação dos gastos com a realização de reuniões não produtivas? Funcionários custam dinhei- ro. Para cada hora perdida dentro de uma sala, mais di- nheiro gasto. Pode-se afirmar que a falta de planejamento é o único fator para que as reuniões de tra- balho se tornem cansativas e disfuncionais? Não. A falta de planejamento não é o único problema, mas também a falta de técnica pa- ra conduzir as reuniões. Ain- da que não haja planejamen- to, uma pessoa bem treinada faz da reunião um sucesso porque vai saber quais ob- jetivos precisam ser atingi- dos. É um mito dizer que só a falta de planejamento que faz a reunião ser ruim. Quais técnicas devem ser aprendidas? Uma boa reunião acontece em algumas etapas: a pri- meira é o planejamento. Ele tem que ser obrigatório. O membro da equipe não pode ir à reunião sem saber o que vai ser resolvido. Depois, é tanto, como regra geral, a maior parte das reuniões, exatamente 80% delas, po- deria ser feita em 50 minutos. Não há necessidade de apli- cá-las por mais tempo. Além disso, uma reunião que acon- tece com muita frequência, semanalmente, por exem- plo, ao aplicar o método Triad, a partir da avaliação do tempo, metas a serem alcan- çadas e antecipar atividades e horários, devem ser melho- radas ao decorrer dos encon- tros para que não precisem ser feitas nesse espaço de tempo. É necessário pensar que toda reunião pode ser melhorada a fim de conseguir reunir os membros uma vez por mês apenas. O condutor tem um perfil es- pecífico? Não necessariamente tem um perfil. Mas é, geralmente, alguém que tenha efetivida- de, saiba cortar o outro mem- bro quando necessário, mas que também consiga passar a palavra sem problema. Qual- quer pessoa com essas ca- racterísticas pode ser um con- dutor. Além disso, é interes- sante que todos os membros participem a fim de que sin- tam-se úteis também. Mas geralmente não é a figura do chefe que está à frente das reuniões? Às vezes, o líder de uma reu- nião pode ser escolhido por um chefe. Mas não significa que sempre tem que ser o chefe no papel de condutor. Apenas precisa ser alguém capaz de saber trazer os ou- tros membros para o foco do assunto. Você disse que é importante que todos os membros parti- cipem para se sentirem moti- vados. No entanto, quando a reunião ultrapassa o limite de tempo desejado e não chega ao consenso, como o condutor po- de resolver? Se não há consenso, é preciso que o líder faça mudanças e entenda que há um problema com a reunião. É necessário treinar sua equipe e discutir o assunto com um consultor. Arquivo pessoal Funcionários custam dinheiro. Para cada hora perdida dentro de uma sala, mais dinheiro gasto O ato de riscar (cada tópico resolvido) causa nas pessoas a ideia de progresso, ajuda a manter o foco Quando um condutor conta o tempo da reunião, ajuda bastante. De preferência com um relógio regressivo preciso ter objetivos. Não adianta ter uma pauta em mãos sem saber quais pontos precisam ser finalizados. Por fim, podem-se criar alguns pontos de ação, ou seja, os tópicos que vão ser discutidos na reunião. Paralelamente a esses pontos, uma boa con- dução deve existir. O que é necessário para o líder promover uma boa condu- ção? Há várias formas para isso. Uma delas é deixar o obje- tivo, os pontos de discussões visíveis na sala para todos. Isso pode ser na folha de um papel, quadro branco ou em um data show. Os tópicos pre- cisam estar visíveis para os membros da reunião para que acompanhem da mesma forma. A cada tópico resol- vido é necessário riscá-lo, co- mo atividades que já foram realizadas. O ato de riscar causa nas pessoas a ideia de progresso, ajuda a manter o foco e evita o desperdício do tempo. Mas como o condutor pode ava- liar a quantidade de tempo se a discussão de cada tópico se es- tender, por exemplo? Quando um condutor conta o tempo da reunião ajuda bas- tante. De preferência com um relógio regressivo. As pes- soas enxergam esse tempo se esvaindo e faz com que conversas paralelas, por exemplo, não existam por- que elas vão perceber que, dessa forma, estarão atrapa- lhando a reunião. Por fim, fechar os assuntos no e-mail, colocando os pontos alcan- çados e de que forma foram decididos. O condutor deve encaminhá-los por e-mail pa- ra cada membro para que não seja necessário fazer ou- tra vez uma reunião a fim de lembrar sobre o que foi re- solvido. O condutor deve estabelecer uma temporalidade para pro- mover reuniões ou devem ser feitas a partir da necessidade da empresa? Varia de acordo com a ne- cessidade da empresa. No en-

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SALVADOR DOMINGO 29/6/20146 EMPREGOS, CONCURSOS & NEGÓCIOS

[email protected]

Donaldson Gomes, jornalistaTENDÊNCIAS&MERCADO

TECNOLOGIA MADE IN BAHIAA segunda planta para a fabricação de polietileno de ultra-alto peso molecular (PEUAPM), da Braskem,vai ser implantada nos Estados Unidos, na cidade de La Porte, no Texas, mas a tecnologia é 100%brasileira. Baiana, melhor dizendo. Para produzir a resina, conhecida comercialmente como Utec, emsolo norte-americano, a petroquímica baiana deverá investir cerca de US$ 30 milhões. As obras seiniciam no terceiro trimestre deste ano e devem ser concluídas em 18 meses, provavelmente nasegundametadede2016.Oprodutotemaplicaçõesemdiversas indústrias,comoextraçãodepetróleo,artigos militares e construção civil. A unidade vai fortalecer a presença da Braskem em territórionorte-americano, facilitando a comercialização de um produto de maior valor agregado, com um custode produção bem mais barato que aqui.

Guatemala está naCopa do MundoA seleção de futebol da Gua-temala pode não ter se clas-sificado para jogar a Copa doMundo no Brasil, mas ainda as-sim a Bahia recebeu um grupode peso do país da América Cen-tral, que veio atraído pelo mun-dial. Na última quinta-feira, 20,altos executivos do G & T Con-tinental, com ativos de US$ 5milhões e 48 anos de liderançana região da América Central,estiveram reunidos com o co-mando da Winc Consulting emum almoço de negócios no Bar-bacoa. O G & T tem mais de 1,7milhão de clientes e seis mil fun-cionários espalhados por Esta-dos Unidos, El Salvador, CostaRica e Panamá.

TROCA DE IDEIAS – Segundo osócio-diretor da Winc, João Al-fredo Figueiredo, este tipo deencontro é bastante proveitoso,pois apresenta as oportunida-des da Bahia para executivosque fazem a intermediação cominvestidores estrangeiros. “Oobjetivo inicial do encontro é atroca de ideias sobre áreas quedemandam capital estrangeiro.Apresentamos um pouco da Ba-hia para eles, ouvimos onde osclientes deles pensam em in-vestireasconversaspodemevo-luir”, explica Figueiredo.

Tecon modernizainspeção de cargasO Terminal de Contêineres (Te-con) do Porto de Salvador, ad-ministrado pela Wilson Sons, in-vestiu R$ 3,9 milhões na comprae instalação do escâner para ins-pecionar todas as cargas impor-tadas ou aquelas solicitadas pe-la Receita Federal. Com o pro-cedimento, que não é invasivo,o processo de liberação das car-gas será mais rápido e sem omanuseio das mesmas, o quevai reduzir o risco de avarias.“Ainda não é possível mensuraro ganho de tempo, mas, comcerteza, é um investimento po-sitivo para nossas operações”,diz a gerente comercial do ter-minal, Patrícia Iglesias.

Bradesco Segurosmantém liderançaA Bradesco Seguros ampliou avenda de apólices para auto-móveis em 15,6% entre janeiroe abril deste ano em compa-ração com o mesmo período de2013.Comisso,aempresaman-teve a liderança no mercado lo-cal, com 25% de participação.No mesmo período, o mercadobaiano apresentou queda de1%, segundo dados da Supe-rintendência de Seguro Priva-dos (Susep).

. Focada nos consumidores dasclasses C, D, e E, Trident, marcade goma de mascar da MondelezBrasil, lançou uma versão uni-tária, vendida por R$ 0,30, nossabores menta, hortelã e me-lancia. O objetivo é acelerar aconquista de novos consumido-res e ganhar penetração de mer-cado e distribuição.

. Na próxima quinta-feira, a pri-meira unidade da DNA Naturalabre as portas no Hangar Bu-siness Park. É a primeira fran-quia da maior rede especiali-zada em alimentação saudáveldo país aqui na Bahia, com uminvestimento de R$ 450 mil euma expectativa de retorno em36 meses.

. A 3ª edição da Liquida Bahia,promovida pela FCDL Bahia, co-meça na próxima quinta-feira esegue até o dia 14. Participamdo evento aproximadamente10 mil pontos de venda em maisde 60 municípios, incluindo Sal-vador e as cidades da regiãometropolitana.

. O Vivo Música by Napster, ser-viço que permite aos usuáriosbaixarem música legalmente nocelular, alcançou a marca de 150mil clientes ativos em maio.Pouco mais de 14 mil estão naBahia, que respondeu por quase6% de todo o crescimento doserviço.

Carlos Casaes / Ag. A TARDE / 4.4.2012

Tecnologia para o desenvolvimento da Utec foi elaborada na Unidade da Braskem em Camaçari

ENTREVISTA Christian Barbosa, especialista em gerenciamento do tempo e produtividade

EMPRESAS TÊM DESPERDÍCIO DEATÉ R$ 500 MIL COM REUNIÕES

PAULA MORAIS

A falta de planejamento e de técnicas de organização é o principalmotivoquefaz reuniõesdetrabalhocansativasedisfuncionais.Paratorná-las efetivas, Christian Barbosa, CEO da Triad PS – consultoriaespecializada em produtividade e colaboração –, apresenta, pormeio do método Triad, adaptado para reuniões, como um líderpode fazer uma boa condução e, assim, alcançar objetivos.

O método Triad é uma formapara que as pessoas avaliemsuas atividades no decorrer doano e planejem-se para mo-mentos futuros. De que formaos três passos do método – áreapessoal que precisa dedicarmais tempo, metas e antecipa-ção da agenda de atividades –podem ser aplicados às reu-niões de trabalho a fim de tor-ná-las mais produtivas?

Através de softwares medi-mos quanto uma empresagasta por conta de reuniõesnão produtivas. Para cada100 funcionários que fazemreuniões não funcionais du-rante a semana, a empresatemumdesperdíciomédiodeR$ 500 mil por ano. Esse valorpodesermaioradependerdaquantidade de funcionários.A partir dessa primeira aná-lise já é possível perceber sehá tempo gasto ou não e deque forma é possível planejarpara evitar o desperdício equais metas devem ser alcan-çadas.

Qual a relação dos gastos coma realização de reuniões nãoprodutivas?

Funcionários custam dinhei-ro. Para cada hora perdidadentro de uma sala, mais di-nheiro gasto.

Pode-se afirmar que a falta deplanejamento é o único fatorpara que as reuniões de tra-balho se tornem cansativas edisfuncionais?

Não. A falta de planejamentonão é o único problema, mastambém a falta de técnica pa-ra conduzir as reuniões. Ain-da que não haja planejamen-to, uma pessoa bem treinadafaz da reunião um sucessoporque vai saber quais ob-jetivos precisam ser atingi-dos. É um mito dizer que só afaltadeplanejamentoquefaza reunião ser ruim.

Quais técnicas devem seraprendidas?

Uma boa reunião aconteceem algumas etapas: a pri-meira é o planejamento. Eletem que ser obrigatório. Omembro da equipe não podeir à reunião sem saber o quevai ser resolvido. Depois, é

tanto, como regra geral, amaior parte das reuniões,exatamente 80% delas, po-deriaser feitaem50minutos.Não há necessidade de apli-cá-las por mais tempo. Alémdisso, uma reunião que acon-tece com muita frequência,semanalmente, por exem-plo, ao aplicar o métodoTriad, a partir da avaliação dotempo, metas a serem alcan-çadaseanteciparatividadesehorários, devem ser melho-radas ao decorrer dos encon-tros para que não precisemser feitas nesse espaço detempo. É necessário pensarque toda reunião pode sermelhoradaafimdeconseguirreunir os membros uma vezpor mês apenas.

O condutor tem um perfil es-pecífico?

Não necessariamente temumperfil.Masé,geralmente,alguém que tenha efetivida-de, saiba cortar o outro mem-bro quando necessário, masquetambémconsigapassarapalavra sem problema. Qual-quer pessoa com essas ca-racterísticas pode ser um con-dutor. Além disso, é interes-sante que todos os membrosparticipem a fim de que sin-tam-se úteis também.

Mas geralmente não é a figurado chefe que está à frente dasreuniões?

Às vezes, o líder de uma reu-nião pode ser escolhido porum chefe. Mas não significaque sempre tem que ser ochefe no papel de condutor.Apenas precisa ser alguémcapaz de saber trazer os ou-tros membros para o foco doassunto.

Você disse que é importanteque todos os membros parti-cipem para se sentirem moti-vados. No entanto, quando areunião ultrapassa o limite detempo desejado e não chega aoconsenso, como o condutor po-de resolver?

Se não há consenso, é precisoque o líder faça mudanças eentendaqueháumproblemacom a reunião. É necessáriotreinar sua equipe e discutir oassunto com um consultor.

Arquivo pessoal

Funcionárioscustam dinheiro.Para cada horaperdida dentro deuma sala, maisdinheiro gasto

O ato de riscar(cada tópicoresolvido) causanas pessoas a ideiade progresso, ajudaa manter o foco

Quando umcondutor conta otempo da reunião,ajuda bastante. Depreferência com umrelógio regressivo

preciso ter objetivos. Nãoadianta ter uma pauta emmãos sem saber quais pontosprecisam ser finalizados. Porfim, podem-se criar algunspontos de ação, ou seja, ostópicos que vão ser discutidosna reunião. Paralelamente aesses pontos, uma boa con-dução deve existir.

O que é necessário para o líderpromover uma boa condu-ção?

Há várias formas para isso.Uma delas é deixar o obje-tivo, os pontos de discussõesvisíveis na sala para todos.Isso pode ser na folha de umpapel, quadro branco ou emumdatashow.Ostópicospre-cisam estar visíveis para osmembros da reunião paraque acompanhem da mesmaforma. A cada tópico resol-vido é necessário riscá-lo, co-mo atividades que já foramrealizadas. O ato de riscarcausa nas pessoas a ideia deprogresso, ajuda a manter ofoco e evita o desperdício dotempo.

Mascomoocondutorpodeava-liar a quantidade de tempo se adiscussão de cada tópico se es-tender, por exemplo?

Quando um condutor conta otempo da reunião ajuda bas-tante. De preferência com umrelógio regressivo. As pes-soas enxergam esse tempose esvaindo e faz com queconversas paralelas, porexemplo, não existam por-que elas vão perceber que,dessa forma, estarão atrapa-lhando a reunião. Por fim,fechar os assuntos no e-mail,colocando os pontos alcan-çados e de que forma foramdecididos. O condutor deveencaminhá-los por e-mail pa-ra cada membro para quenão seja necessário fazer ou-tra vez uma reunião a fim delembrar sobre o que foi re-solvido.

O condutor deve estabeleceruma temporalidade para pro-mover reuniões ou devem serfeitasapartirdanecessidadedaempresa?

Varia de acordo com a ne-cessidadedaempresa.Noen-