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Sumário
1- Introdução
2- Uma girata na infancia
3- A criança em desenvolvimento
4- O brincar segundo Wygotsky
4. ! "elação do brincar com o a#rendi$ado.
5- %ogos e brincadeiras e infantis
6- As brincadeiras no cotidiano escolar.
7- &etodos de sucessos
8- 'onsideraç(es
9- "eferencias
INTRODUÇÃO
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)rincar * uma im#ortante forma de comunicação+ * #or meio deste ato ,ue a criança
#ode re#rodu$ir o seu cotidiano.O ato de brincar #ossibilita o #rocesso de a#rendi$agem da
criança+ #ois facilita a construção da refle-ão+ da autonomia e da criatividade+
estabelecendo+ desta forma+ uma relação estreita entre ogo e a#rendi$agem.
/ara definir a brincadeira infantil+ ressaltamos a im#ort0ncia do brincar #ara o
desenvolvimento integral do ser 1umano nos as#ectos f2sico+ social+ cultural+ afetivo+
emocional e cognitivo. /ara tanto+ se fa$ necessário conscienti$ar os #ais+ educadores e
sociedade em geral sobre 3 ludicidade ,ue deve estar sendo vivenciada na inf0ncia+ ou sea+
de ,ue o brincar fa$ #arte de uma a#rendi$agem #ra$erosa não sendo somente la$er+ mas
sim+ um ato de a#rendi$agem. este conte-to+ o brincar na educação infantil #ro#orciona a
criança estabelecer regras constitu2das #or si e em gru#o+ contribuindo na integração do
indiv2duo na sociedade. 5este modo+ 3 criança estará resolvendo conflitos e 1i#6teses de
con1ecimento e+ ao mesmo tem#o+ desenvolvendo a ca#acidade de com#reender #ontos de
vista diferentes+ de fa$er7se entender e de demonstrar sua o#inião em relação aos outros. 8
im#ortante #erceber e incentivar a ca#acidade criadora das crianças+ #ois esta se constitui
numa das formas de relacionamento e recriação do mundo+ na #ers#ectiva da l6gica
infantil.
este sentido+ o obetivo central deste estudo * analisar a im#ort0ncia do brincar na
9ducação Infantil+#ois+ segundo os autores #es,uisados+ este * um #er2odo fundamental #ara a criança no ,ue di$ res#eito ao seu desenvolvimento e a#rendi$agem de forma
significativa.
Segundo Oliveira :;<<<= o brincar não significa a#enas recrear+ * muito mais+
caracteri$ando7se como uma das formas mais com#le-as ,ue a criança tem de comunicar7se
consigo mesma e com o mundo+ ou sea+ o desenvolvimento acontece atrav*s de trocas
rec2#rocas ,ue se estabelecem durante toda sua vida.Assim+ atrav*s do brincar a criança
#ode desenvolver ca#acidades im#ortantes como a atenção+ a mem6ria+ a imitação+ aimaginação+ ainda #ro#iciando 3 criança o desenvolvimento de áreas da #ersonalidade
como afetividade+ motricidade+ intelig>ncia+ sociabilidade e criatividade.
?ygotsky :@@=+ um dos re#resentantes mais im#ortantes da #sicologia 1ist6rico7
cultural+ #artiu do #rinc2#io ,ue o sueito se constitui nas relaç(es com os outros+ #or meio
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de atividades caracteristicamente 1umanas+ ,ue são mediadas #or ferramentas t*cnicas e
semi6ticas. esta #ers#ectiva+ a brincadeira infantil assume uma #osição #rivilegiada #ara a
análise do #rocesso de constituição do sueito+ rom#endo com a visão tradicional de ,ue ela
* uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda+ o autor refere7se 3
brincadeira como uma maneira de e-#ressão e a#ro#riação do mundo das relaç(es+ das
atividades e dos #a#*is dos adultos. A ca#acidade #ara imaginar+ fa$er #lanos+ a#ro#riar7se
de novos con1ecimentos surge+ nas crianças+ atrav*s do brincar. A criança #or interm*dio da
brincadeira+ das atividades lBdicas+ atua+ mesmo ,ue simbolicamente+ nas diferentes
situaç(es vividas #elo ser 1umano+ reelaborando sentimentos+ con1ecimentos+ significados
e atitudes.
9 #ara o desenvolvimento do trabal1o será utili$ado #es,uisa de cam#o+ e #es,uisa
bibliográficas * m*todos de sucessos. Cue serão divididos+ em oito ca#2tulos+ ,ue falaram
sobreD um girata na definição de infanciaE a criança em desenvolvimentoE o brincar segundo
?ygotskyE ogos e brincadeiras infantisE o brincar no cotidiano escolarE m*todos de sucessoE
consideraç(es finais.
/es,uisas de cam#o serão reali$adas com #rofessores atuantes na área da #edagogia+
,ue nos mostrarão os m*todos de sucessos ,ue utili$am em sala de aula.
UMA GIRAFA NA DEFINIÇÃO DA INFANCIA
Seu significado no dicionário l2ngua #ortuguesa a#ontam a #alavra inf0ncia como
#er2odo de crescimento ,ue vai do nascimento at* a #uberdade.
A inf0ncia ,ue se con1ece 1oe foi uma criação de condiç(es socioculturais
determinadas+ ou sea+ a inf0ncia muda com o tem#o e com os diferentes conte-tos sociais+
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econFmicos+ geográficos e com as caracter2sticas individuais. Segundo estudiosos como
Gries:@H=+ o famoso 1istoriador franc>s+ o sentimento de inf0ncia começa no s*culo I+
os cuidados es#eciais ,ue elas recebiam+ eram destinados a#enas #ara os #rimeiros anos de
vida.
A #reocu#ação com a 9ducação Infantil não con,uistou es#aço suficientemente
e-#ressivo a tal #onto de dei-ar de ser intenção e se transformar em bandeira de luta e
con,uistas da sociedade. /elo contrário+ 1oe se corre o risco de #erdas de direitos
con,uistados e ad,uiridos com muita luta em #rol da inf0ncia.:Jivro 9ducação Infantil+
autora &aristela Angotti+ ca#.+ #ág.H=
o #anorama da #6s7modernidade+ as conce#ç(es de inf0ncia e criança indicam
#ara a aceitação de uma multi#licação+ou sea+ deve ter consci>ncia ,ue não e-iste a#enas
uma realidade+ e sim várias+ ,ue o con1ecimento não * Bnico+ e sim mBlti#lo.
A #artir do s*culo ?III ,ue se instaurou a construção da inf0ncia moderna+
assumindo o signo de liberdade+ autonomia e inde#end>ncia. 9m seus estudos+ Gries
defende duas teses+ na #rimeira+ como dito anteriormente+ na Idade &*dia a criança não era
vista como um ser diferente do adulto. a segunda+ mostra as transformaç(es ,ue as
crianças e as fam2lias #assaram. A fam2lia se tornou o lugar de uma afeição necessária entre
#ais e fil1os+ ,ue antes não e-istia.
'on1:;<<K= com#lementa o trabal1o de Gries+ di$endo ser im#ortante #artir da
#erce#ção 1ist6rica da inf0ncia+ #ara ,ue se #ossam com#reender os #rocessos ,ue levaram
a formação e garantiram os direitos das mesmas.
O )rasil da Bltimas d*cadas revelou em sua estrutura legal avanço no entendimento
sobre o ,ue sea a inf0ncia+ em como entender a criança e oferecer7l1e garantias
institucionais #ara ,ue se assegure+ na #rática social+ o direito da mesma a ter seu
desenvolvimento integral garantido #or meio de conse,Lente atendimento educacional+
#edag6gico.:Jivro 9ducação Infantil+autora &aristela Angotti+ ca#.+ #ag+H=
A criança+ mesmo #e,uena + sabe muitas coisa+ torna decis(es+ escol1e o ,ue ,uer
fa$er+ interage com #essoas+ e-#ressa o ,ue recebe fa$er e mostra em seus gestos+ em um
ol1ar+ uma #alavra+ como * ca#a$ e com#reende o mundo.
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A #rática de de#ositar as crianças em crec1es #ara ,ue seus #ais #ossam trabal1ar
sossegados+ direito e-iste+ mas não suficiente #ara ustificar esse ti#o de atendimento.
O #er2odo da inf0ncia * sim uma eta#a singular da vida do ser 1umano+ momento
mágico+ Bnico de desenvolvimento e #ara tanto deve estar #laneado+ estruturado.
Aceitar e entender a criança em seu estado de ser e de vir a ser+ e-ige um
significado absolutamente novo #ara o conceito de inf0ncia+ bem como em relação ás
#ráticas didáticas+ #edag6gicas at* então oferecidas.:Jivro 9ducação Infantil+ autora
&aristela Angotti+ ca#++ #ág+@=
O ,ue isso * muito im#ortante #ara as crianças+ assim usamos o lBdico #ara
a#render e brincar+ sem#re com muito #ra$er ,ue o entendimento do caráter lBdico não se
restrina a#enas ás situaç(es de ogos e brincadeiras+ mas ,ue sea entendido tamb*m nos #rinc2#ios do #ra$er e da liberdade+ sobretudo a liberdade de #ossuir o #r6#rio filtro de
entendimento e de e-#ressar elaboraç(es+ sentimentos+ #erce#ç(es+ re#resentaç(es+ enfim
de se #ermitir á criança o colocar7se en,uanto um e-#lorador.:Jivro 9ducação Infantil+
autora &aristela Angotti+ ca# + #ág.;=
A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO
5e#ois de uma breve #assada #ela definição de inf0ncia+ serão discutidas as faces do
desenvolvimento da criança e as contribuiç(es do brincar no ensino e a#rendi$ado. /oismesmo as brincadeiras sendo inata a criança+ a inf0ncia #assou a ser estudada e valori$ada
recentemente tra$endo gan1os e-#ressivos #ara a doc>ncia e #ara a a#rendi$agem.
A #sicologia do con1ecimento estuda as mudanças #sicol6gicas ,ue acontecem no
decorrer da vida do individuo. Mais como o #rocesso de desenvolvimento da #ersonalidade+
como e #or,ue ocorrem certos com#ortamentos. 9la vem e-#licar cada fase e seu
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desenvolvimento+ au-iliando o entendimento de cada uma dessas faces. 9la #rocura
entendes os as#ectos f2sico7motor+ afetivo+ cognitivo e social deis do nascimento at* a
morte do ser 1umano. Alem de dar au-ilio aos docentes #ara ,ue entendam cada fase e dar
au-ilia nas mudanças com#ortamentais e #s2,uicas dos alunos. Sem sombra de duvidas o
#rofessor #recisa con1ecer cada fase do desenvolvimento. 9 terá #otencial #ara observar as
ca#acidades+ 1abilidades e limitaç(es de cada educando e de cada fai-a etária. Alem de está
a#to #ara identificar #roblemas+ intervir de maneira ade,uada e facilitar o #rocesso de
ensino e a#rendi$agem.
/ara falar do desenvolvimento da criança+ #odemos nos embasar nos estudos e
relatos de %ean /iaget. /iaget :@N7@<= bi6logo+ filosofo e #sic6logo+ ficou con1ecido
#or investigar o desenvolvimento intelectual da criança+ ao observar crianças da mesma
idade+ constatou ,ue esses sem#re cometiam os mesmos erros+ então concluiu ,ue o
#ensamento l6gico se desenvolve gradualmente.
/ara a criança a brincadeira * uma forma de e-ercitar a sua imaginação+ se
relacionando de acordo com seu interesse e suas necessidades unto 3 realidade de um
mundo ,ue #ouco con1ecem. Atrav*s das brincadeiras a criança reflete+ organi$a+ constr6i+
destr6i+ e reconstr6i seu universo. :%ean /iaget O ogo e a educação infantil #agD 4<=.
O trabal1o incentivou a reali$ar #es,uisas na área da #sicologia do desenvolvimento.
Onde mais tarde formulou a teoria ,ue a evolução #rogressiva do con1ecimento se dá #or
meios de estrutura do racioc2nio ,ue se integram atrav*s dos estágios do desenvolvimento.
A brincadeira * um fator fundamental ao desenvolvimento das a#tid(es f2sicas e
mentais da criança+ sendo um agente facilitador #ara ,ue esta estabeleça v2nculos sociais
com seus semel1antes. Ao e-aminar caracter2sticas das brincadeiras infantis+ #ercebe7se ,ue
cada criança tem o seu #a#el definido e se estrutura em situação imaginaria e não a#enas
#ela observação da realidade. :%ean /iaget o ogo e a educação infantil #agD 4K=.
9nfati$a ,ue adultos e crianças tem formas diferentes de #ensar+ e ,ue os adultos
devem usar de modos educativos #ara lidarem com as crianças.
esse as#ecto+ #ara o estudioso+ no desenvolvimento 1umano da criança ao adulto7
modificam7se as formas de con1ecimento do mundo+ as formas de organi$ação da atividade
mental+ mas #ermanecem as mesmas funç(es. :/JM NN; /g.N=
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:/iaget+ @@4= Investigou a maneira com ,ue as crianças formavam o significado da
regra+ então criou estrat*gias #ara analisar como elas ulgavam as situaç(es e #essoas+ deste
modo /iaget conseguiu entender como o individuo #ensava em relação ao desenvolvimento
do ulgamento moral+ com isso criou os estágios do desenvolvimento moral+ são elesD a
anomia+ a 1eteronomia+ a semiautonomia e a autonomia. A anomia encontra7se na #rimeira
inf0ncia+ ou sea+ em crianças entre < a ; anos+ onde nesta fase não e-iste consci>ncia da
regraE a 1eteronomia está inserida na segunda inf0ncia dentre os ; aos N anos+ nesta fase á
e-iste a consci>ncia da regra+ #or*m a criança * governada #elos outrosE a semiautonomia
acontece na terceira inf0ncia+ entre os H aos anos+ neste #er2odo inicia7se a autonomia
moral+ #or*m a criança ainda necessita das regras e-teriores #ara então se organi$arE e
,uando o indiv2duo está na fase da #uberdade e adolesc>ncia ele atinge a autonomia+ onde *
ca#a$ de construir a autonomia moral+ ou sea+ consegue entender as regras.
:/IA9M+ @H= enfati$ou a ,uestão do ogo como sistemas de regras e #ro#(es ,ue a
classificação dos ogos estava ligada na evolução das estruturas mentais+ sendo elesD o ogo
de e-erc2cio+ o ogo simb6lico e o ogo de regras. O ogo de e-erc2cio * desenvolvido na
fai-a etária de < a ; anos+ tamb*m con1ecido como estádio sens6rio7motor+ nesta fase não
e-iste consci>ncia da regra+ o ogo #ossui uma caracter2stica #ra$erosa e funcional+ a
brincadeira iniciasse com o seu cor#o+ de#ois com o da sua mãe e de#ois com obetos. o
ogo simb6lico ,ue * desenvolvido a#ro-imadamente dos ; aos H anos de idade+ as crianças #assam a ter consci>ncia sobre a e-ist>ncia de regras+ são obedientes e seguem as regras
im#ostas #elos outros+ esta fase tamb*m * con1ecida como fa$ de conta+ ela #ermite ,ue a
criança entre no fantástico mundo da imaginação+ fa$endo re#resentaç(es de obetos ,ue
estão ausentes e de situaç(es+ com#arando o imaginário e o real+ al*m de e-#lorar e formar
suas #r6#rias ideias sobre obetos+ #essoas+ coisas e sobre si. 9 o ogo de regras desenvolve7
se em torno dos H aos anos+ nesta fase a criança tem iniciativa #ara escol1er e organi$ar
suas brincadeiras+ onde obedecer regras im#ostas num ogo+ isto fa$ com ,ue aumente o
res#eito #r6#rio e o seu sentimento de autodom2nio.
/ara o desenvolvimento mental+ #ortanto os fatores da maturação biol6gica
de#endem do e-erc2cio da e-#eri>ncia+ ad,uirida e ainda da vida social. :/iaget e In1elder+
;<<N /gD N=.
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'onforme observado 3 criança está em constante #rocesso de evolução e a#rendi$ado
e os ogos e brincadeiras fa$em #arte do desenvolvimento e construção do indiv2duo.
/ara cada face da criança #odemos usar m*todos de sucessos+ onde atrav*s dos ogos
e brincadeiras ensinaremos de maneira lBdica e significativa #ara a criança. "es#eitando e
e-#lorando cada fase de maneira correta.
As #raticas #edag6gicas ,ue com#(em a #ro#osta curricular da 9ducação infantil
devem ter como ei-os norteadores as interaç(es e a brincadeira+ as ,uais devem ser
observadas+ registradas e avaliadas. :5iretri$es curriculares acionais #ara 9ducação
infantil+ ;<<@=.
O BRINCAR SEGUNDO VYGOTSKY
Segundo ?ygotsky :@@=+ #ara entendermos o desenvolvimento da criança+ *
necessário levar em conta as necessidades dela e os incentivos ,ue são efica$es #ara colocá7
las em ação. O seu avanço está ligado a uma mudança nas motivaç(es e incentivos+ #or
e-em#loD a,uilo ,ue * de interesse #ara um beb> não o * #ara uma criança um #ouco maior.
A criança satisfa$ certas necessidades no brin,uedo+ mas essas necessidades vão evoluindo
no decorrer do desenvolvimento. Assim+ como as necessidades das crianças vão mudando+
* fundamental con1ec>7las #ara com#reender a singularidade do brin,uedo como uma
forma de atividade.
?ygotsky :@@= conclui ,ue o brin,uedo surge dessas necessidades não reali$áveis
de imediato. 9les são constru2dos ,uando a criança começa a e-#erimentar tend>ncias não
reali$áveisD #ara resolver a tensão gerada #ela não reali$ação de seu deseo+ a criança
envolve7se em um mundo ilus6rio e imaginário onde seus anseios #odem ser reali$ados no
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momento em ,ue ,uiser. 9sse mundo * o brincar.
A criança desenvolve7se #ela e-#eri>ncia social+ nas interaç(es ,ue estabelece+
desde cedo+ com a e-#eri>ncia s6cio71ist6rica dos adultos e do mundo #or eles criado.
5essa forma+ a brincadeira * uma atividade 1umana na ,ual as crianças são introdu$idas
constituindo7se em um modo de assimilar e recriar a e-#eri>ncia s6cio7cultural dos adultos.
/ara ?ygotsky+ o brin,uedo tem um grande #a#el no desenvolvimento da identidade
e da autonomia. A criança+ desde muito cedo+ #ode se comunicar #or meio de gestos+ sons e
de re#resentar determinado #a#el na brincadeira+ desenvolvendo sua imaginação. A
imaginação * um #rocesso #sicol6gico+ ,ue+ #ara a criança+ re#resenta uma forma de
atividade consciente.
as brincadeiras+ as crianças #odem desenvolver algumas ca#acidades im#ortantestais como+ atenção+ imitação+ mem6ria+ imaginação. Amadurecem tamb*m algumas
ca#acidades de sociali$ação+ #or meio da interação e da utili$ação e e-#erimentação de
regras e #a#*is.
o momento em ,ue evocam emoç(es+ sentimentos e significados vivenciados em
outras circunst0ncias+ brincar funciona como um cenário no ,ual as crianças tornam7se
ca#a$es não s6 de imitar a vida como tamb*m de transformá7la.
?ygotsky não agiu em suas #es,uisas como mero observador+ mas interagiu com ascrianças #ara recon1ecer e verificar as suas #otencialidades. 5evido a este as#ecto de sua
conce#ção+ ainda mais nos identificamos com a relação de suas ideias.
/ara ?ygotsky e-istem dois elementos im#ortantes nas brincadeiras infantisD a
situação imaginária e as regras. )rincar *+ assim+ um es#aço no ,ual se #ode observar a
coordenação das e-#eri>ncias #r*vias da criança e a,uilo ,ue os obetos mani#ulados
sugerem ou #rovocam no momento #resente. /ela re#etição da,uilo ,ue á con1ecem+
utili$am a ativação da mem6ria+ atuali$am seus con1ecimentos #r*vios am#liando7os etransformando7os #or meio da criação de uma situação imaginária. )rincar constitui7se+
dessa forma+ em uma atividade interna das crianças+ baseada no desenvolvimento da
imaginação e na inter#retação da realidade..
P'onforme ?ygotsky: #ag.NN= uma situação imaginária como a da brincadeira
QRa$ de contaQ+ao contrário +a criança * levada a agir num mundo imaginário:O Fnibus ,ue
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ela está dirigindo na brincadeira +#or e-em#lo=onde a situação * definida #elo significado
estabelecido #ela brincadeira: O Fnibus+o motorista+os #assageiros etc=e não #elos
elementos reais concretamente #resente:as cadeiras da sala onde ela está brincando de
Fnibus+as bonecas etc...=
Outro as#ecto na teoria de ?ygotsky ,ue * im#ortante mencionar+ refere7se 3 relação
,ue estabelece entre o desenvolvimento das brincadeiras simb6licas e a,uisição da
linguagem escrita. Segundo ele+ este se constitui em um sistema simb6lico ,ue re#resenta a
realidade. 5este modo+ considera as brincadeiras das crianças como estágio #re#arat6rio
#ara o desenvolvimento da l2ngua escrita.
?ygotsky analisa a brincadeira dentro de uma #ers#ectiva biol6gica+ considerando7a
como um elemento constitu2do s6cio71istoricamente #elo indiv2duo e ,ue se modifica+ em
função do meio cultural e da *#oca em ,ue o sueito está inserido.
Acredita7se ser necessária uma sucinta discussão sobre o desenvolvimento 1umano
dentro dessa conce#ção te6rica #ara se entender o #a#el da brincadeira nesta lin1a de
#ensamento. /artindo do conceito de ?ygotsky de $ona de desenvolvimento #ro-imal+
buscou7se maior esclarecimentos sobre o #rocesso de desenvolvimento 1umano. Mal
conceito refere7se 3s funç(es emergentes ! Ptudo o ,ue o sueito ainda não * ca#a$ de
reali$ar so$in1o+ mas com a auda de algu*m mais e-#eriente ! e funç(es autFnomas ! Pá
interiori$adas+ envolvendo a,uilo ,ue o sueito reali$a so$in1o.
T im#ortante mencionar+ainda +,ue como a a,uisição da lingua escrita *+#ara
?ygotsky+a a,uisição de um sistema simb6lico de re#resentação da realidade+tamb*m
contriburm #ara esse #rocesso o desenvolvimento dos gestos+dos desen1os e do brin,uedo
simb6lico+#ois essas são tamb*m ativfidades de caráter re#resentativo.isto *+utili$am7se de
signos #ara re#resentar significados . ?ygotsky : #ag H;+ Jivro+ Oliveira+ &arta o1i=.
esse conte-to+ o con1ecimento * constru2do atrav*s das relaç(es inter#essoais+
sendo ,ue as trocas rec2#rocas ,ue se estabelecem durante toda a vida fornecem as matri$es
de significaç(es na formação do indiv2duo. esse #rocesso de interação+ os interlocutores
#artici#am de forma ativa+ constituindo7se en,uanto #essoa 1umana e constituindo o outro+
num movimento din0mico de ação7relação+ em ,ue as re#resentaç(es e significados vão se
construindo.
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9ssa conce#ção recon1ece o #a#el da brincadeira #ara a formação do sueito+
atribuindo7l1e um es#aço im#ortante no desenvolvimento das estruturas #sicol6gicas+
destacando7o #ela sua #lasticidade+ ca#a$ de novas articulaç(es em função das mudanças
,ue ocorrem no meio e das transformaç(es 1ist6rico7culturais. 5e acordo com ?ygotsky+ P*
no brin,uedo ,ue a criança a#rende a agir numa esfera cognitiva
RELAÇÕES DO BRINCAR COM O APRENDIZADO
/ara ?ygotsky :@=+ a#rendi$ado e desenvolvimento estão inter7relacionados
desde o #rimeiro dia de vida. Assim+ * fácil concluir ,ue o a#rendi$ado da criança começa
muito antes de ela fre,Lentar a escola. Modas as situaç(es de a#rendi$ado ,ue são
inter#retadas #elas crianças na escola á t>m uma 1ist6ria #r*via+ isto *+ a criança á se
de#arou com algo relacionado do ,ual #ode tirar e-#eri>ncias.
A#rendi$agem * o #rocesso #elo ,ual o indiv2duo ad,uire informaç(es+ 1abilidades+
atitudes+ valores+ etc. a #artir de seu contato com a realidade+ o meio ambiente+ as outras
#essoas. 8 um #rocesso ,ue se diferencia dos fatores inatos :a ca#acidade de digestão+ #or
e-em#lo+ ,ue á nasce com o indiv2duo= e dos #rocessos de maturação do organismo+
inde#endentes da informação do ambiente :a maturação se-ual+ #or e-em#lo=.
/ara ?ygtsky o a#rendi$ado e o desenvolvimento da criança estão desde o #rimeiro
da de vida+ou sea+começa muito antes da criança ir #ara a escola. Modas as situaç(es dea#rendi$ado #elas crianças na escola * tem uma 1ist6ria #r*via +isto *+a criança á de
de#arou com algo relacionado #odendo tirar e-#eri>nçias.
A#rendi$agem * o #rocesso #elo ,ual o indiv2duo ad,uire informaç(es
1abilidades+atitudes+valores+etc. A #artir de seu contado com a realidade+no meio
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ambiente+as outras #essoas.T um #rocesso ,ue se diferencia dos fatores inatos:a ca#acidade
de digestão #or e-em#lo+,ue á nasce com o indiv2duo= e dos #rocessos de maturação do
organismo+inde#endentes de informação do ambiente: a maturação se-ual+#or
e-em#lo=.9m ?ygotsky ustamente #or sua >nfase nos #rocessos s6cio71ist6ricos+a id*ia de
a#rendi$ado inclui a interde#end>nçia dos indiv2duos envolvidos no #rocesso:...=o conceito
em ?ygotsky tem um significado mais abrangente+sem#re envolvendo interação social.
: OJI?9I"A+@@K+/G.KH=
O #ercurso natural do desenvolvimento * definido #ela maturação 1umana+ mas * o
a#rendi$ado unto ao contato do individuo com um ambiente cultural ,ue #ossibilita o
acontecer dos #rocessos #sicol6gicos internos. O desenvolvimento da #essoa está
e-tremamente ligado a sua relação com o ambiente s6cio7cultural e s6 irá vingar se tiver o
contato e o su#orte de outros indiv2duos de sua es#*cie. O desenvolvimento fica im#edido
de ocorrer na falta de situaç(es #ro#2cias ao a#rendi$ado. 'om isso+ * #oss2vel entender ,ue
o brincar au-ilia a criança nesse #rocesso de a#rendi$agem. +ele irá #ro#orcionar situaç(es
imaginárias em ,ue ocorrerá o desenvolvimento cognitivo.a fácilinteração com as #essoas e
isso contribuirá #ara um acr*scimo do con1ecimento. 5entro da instituição escolar o
brincar deverá ser um dos ei-os da organi$ação+#ois tornam7se enri,uecidos o
desenvolvimento motor+intelectual e criativo da criança+#rinci#almente nos tem#os auais
onde elas estão vivenciano #ouco 3s brincadeiras e #rici#almente as coletivas
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JOGOS E BRINCADEIRAS INFANTIS
O brincar e o a#rendi$ado são #rocessos interligados e cont2nuos. /orem algumas
brincadeiras+ tem de se #ensar em como inserir no conte-to escolar+ #or ,ue a maioria das
crianças moram em a#artamentos ou em casas ,ue não ten1am es#aços reservados #ara brincar.
As brincadeiras v>m de geração #ara+ atrav*s da oralidade e gestos+ assim
#ermanecem na mem6ria cultural dos #ovos+ #assando #or transformaç(es e inovaç(es.
'om as transformaç(es ,ue vão acontecendo na sociedade+ as crianças não brincam
mais nas ruas #or causa da viol>ncia.
As brincadeiras antigas ficaram es,uecidas #or causa das atividades e-traescolares e
a falta de tem#o dos #ais de brincarem com os seus fil1os. /ara ,ue as brincadeiras nãofi,uem es,uecidas e nem fi,uem de lado+ deve7se iniciar um trabal1o de resgate e
introdução dos ogos tradicionais nas instituiç(es+ onde os #rofessores da 9ducação infantil
devem ser mediadores e #arceiros entre as crianças+ os ogos e brincadeiras das geraç(es
#assadas.
POs ogos e as brincadeiras na educação infantil são de fundamental im#ort0ncia e
fa$em #arte das min1as aulas todos os dias+ atrav*s deles * ,ue as crianças brincam+ ogam+
cantam+ e a#rendem ao mesmo tem#o. /ercebo ,ue as crianças ao longo do ano aumentamsua atenção+ observação+ imaginação e vocabulário em diversas situaç(es do dia7a7dia. 7
disse a #rofessora &.J.".".+ ,ue trabal1a em uma das crec1es do munic2#io de 9mbu das
Artes.
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Mem várias brincadeiras ,ue #odem ser resgatadas+ algumas delas sãoD a brincadeira de
roda ou ciranda+ #ula corda+ esconde7esconde+ amarelin1a e entre outras.
As brincadeiras de roda ou ciranda tem influ>ncia dos nossos ante#assados
#ortugueses e africanos+ fa$em #arte do folclore brasileiro e está #resente em todo o
territ6rio nacional+ esta brincadeira * transmitida de geração em geração+ em alguns casos
as melodias mudam com o #assar do tem#o e tamb*m com a cultura da região. 9la
#ro#orciona interação com as crianças+ o res#eito mBtuo+ o trabal1o coletivo+ al*m de
desenvolver 1abilidades f2sicas e motoras+ comoD correr+ saltar+ e,uilibrar+ entre outras+
tamb*m beneficia o desenvolvimento cognitivo e social.
A brincadeira de #ula corda tamb*m * con1ecida #o#ularmente no )rasil+ assim
como a brincadeira de roda ela foi transmitida dos nossos ante#assados+ #ossui inBmeras
cantigas e modos de brincar+ #ro#orciona benef2cios ao desenvolvimento das 1abilidades
f2sicas e motoras+ cognitivas e sociais+ com momentos de interação e trabal1o coletivo.
A brincadeira de esconde7esconde tamb*m foi transmitidas dos nossos ante#assados
e * de con1ecimento geral+ ela #ro#orciona muitos benef2cios e au-ilia no desenvolvimento
f2sico+ motor+ cognitivo e social das crianças+ tais comoD #erce#ção+ audição+ observação+
interação+ agilidade+ com#an1eirismo+ res#eito+ intelig>ncia+ entendimento e aceitação.
Amarelin1a * uma brincadeira ,ue ultra#assou geraç(es+ se tornando con1ecida #or
muitas #essoas+ assim como as outras brincadeiras+ ela oferece vários benef2cios #ara o
desenvolvimento cognitivo+ motor+ social e f2sico da criança+ comoD interação+
com#an1eirismo+ agilidade+ e,uil2brio+ #ers#icácia+ correr+ saltar+ entre outros.
8 brincando ,ue a criança a#rende a res#eitar regras+ a am#liar o seu relacionamento
social e a res#eitar a si mesmo e ao outro. /or meio do universo lBdico ,ue a criança
começa a e-#ressar7se com maior facilidade+ ouvir+ res#eitar e discordar de o#ini(es+
e-ercendo sua liderança e sendo liderados e com#artil1ando sua alegria de brincar.
PSaber brincar significa sociali$ar7se com as #essoas+ comunicar7se
com a realidade+ garantir trocas+ negociar sentimentos+ conflitos+
aceitar7se a#render a gostar de si mesmo a#esar das diferenças.
:ORRS+ ;<<<+ #.; #lt VN4=
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'om a a#resentação das brincadeiras de grande valor cultural * viável #ara se colocar
em #ratica nas unidades educacionais com o intuito de uma formação ,ue vise a formação
de seres 1umanos #rontos #ara viverem em sociedade+ os #es,uisadores sentiram a
necessidade da #es,uisa #ratica+ observar escolas ,ue realmente inserem em seus #roetos
#ol2ticos #edag6gicos o brincar como forma de a#rendi$ado+ interação e desenvolvimento.
O brincar * uma condição essencial #ara o desenvolvimento da criança. /or meio do
brincar ela #ode desenvolver ca#acidades im#ortantes como a atenção 3 mem6ria a
imitação e a imaginação. Ao brincar e-#loram e refletem sobre a realidade e a cultura na
,ual estão inseridas+ interiori$ando7as e+ ao mesmo tem#o ,uestionando as regras e #a#eis
sociais. 9le #otenciali$a o desenvolvimento+ á ,ue assim a criança a#rende a con1ecer+
a#rende a fa$er e a#rende a conviver+ sobre tudo a#rende a ser+ alem de estimular a
curiosidade a autoconfiança e autonomia. Sua coordenação motora+ suas 1abilidades visuais
e auditivas+ a ainda e-ercita o c*rebro e o cor#o. Cuando a criança brinca ela e-#(e os seus
sentimentos de angustias+ seus medos e suas alegrias+ desenvolve suas #otencialidades
durante as brincadeiras+ #ois com#ara+ analisam+ nomeia+ mede+ associa+ calcula+ classifica+
com#(e+ conceitua+cria+ dedu$ e alem disso treina a sua linguagem. :)runo /ereira omes
/sic6logo=.
'omo m*todos de sucessos #odem introdu$ir a reciclagem e a confecção de
brin,uedos com materiais reciclados. São bem uteis no #rocesso de ensino e a#rendi$agem.Uma ve$ ,ue são feitos #elas mãos das crianças fa$endo assim mais sentido #ara as
mesmas.
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AS BRINCADEIRAS NO COTIDIANO ESCOLAR
A teoria e a prática sempre representam sinal de esforço e qualidade quando se
pensa no alcance de metas. Na educação não pode ser diferente, foram descritas
teorias e teóricos que trouxeram conceitos que movem pesquisadores até os dias
atuais.
Ao pesquisar sobre os brinquedos e brincadeiras que dão certo em instituições o
campo de estudos é muito amplo exatamente por se tratar de aprendizaem e
est!mulos cont!nuos ás crianças. As instituições de educação infantil, de maneira
eral, usam esses est!mulos para alcançar um aprendizado eficaz e osprofessores são cateóricos ao afirmarem que o beneficio conitivo é imenso. "ão
muitos os exemplos, como brinquedos de sons, cestos de ob#etos surpresa,
materiais que explorem os sentidos, tintas, m$sicas, teatro entre tantas outras
atividades, o %rasil tem uma cultura muito rica em diversidade.
Ao oranizar rodas populares como ciranda, cirandin&a, o educador proporciona a
inclusão a um importante conte$do a ser trabal&ado, a dança, a atividade favorece
o con&ecimento musical de outras culturas, o desenvolvimento da noção de ritmos
e expressões corporais. '(uando brincamos de roda com as turmas da pré)escola,
exploramos a aprendizaem dos movimentos feitos coletivamente*, diz +va a!sa,coordenadora pedaóica da + +lisa (uadros -mara, em %raança /aulista.
+m +stocolmo uma escola an&ou atenção por incluir um #oo online em sua
rade curricular, o #oo é semel&ante ao leo, seundo a escola ele proporcionou
plane#amento e estimulou a criatividade dos alunos. "eundo o pesquisador da
0niversidade de "ão /aulo, 1ilson "c&2artz o uso das tecnoloias an&a cada
vez mais destaque na educação de ponta e descrevem dois ol&ares otimistas no
uso das 3ics no ambiente escolar, o primeiro é estimular a competição, eralmente
importante para instituições que defendem métodos escolares pautados pelas
reras do mercado de trabal&o. A seunda se pauta na dimensão l$dica e propõeque quanto mais divertido for o ob#etivo de estudo, mais ele fará sentido ao aluno.
No %rasil, o prorama ente 4novadora, por meio de #oos de racioc!nio
adequados especificamente a cada faixa etária promove o pensar de forma
criativa, lidar com as emoções e conflitos, competição saudável, tomada de
decisões e trabal&o em equipe. 5 prorama tem o envolvimento e treinamento de
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toda a comunidade escolar com discussões periódicas para a mel&oria das
práticas pedaóicas. -om mais de mil instituições parceiras tem se mostrado um
efeito meio para a formação interal dos alunos.
5 brincar é visto pelos professores como um meio de comunicação, em %elém do
/ará, no -entro de +ducação 4nfantil 6ilson %a&ia, a tinta é usada livremente nas
paredes, no c&ão, com ob#etivo de fazer, a mistura de cores, a textura, proporciona
o brincar com o intuito da descoberta. +les constroem brinquedos com latas de
leite, favorece brincadeiras no tanque de areia, teatro e dança sempre com
propostas de aprendizaem onde &a#a interação entre as crianças.
No -entro de +ducação 4nfantil /edacin&o do -éu em -ampo 1rande, a
professora 3&ais sentiu a necessidade de resatar brincadeiras antias, colocou
em prática o pro#eto brincadeiras de ontem e de &o#e. A partir de questionários
sobre o tema enviados aos pais e avós das crianças, esses enviaram quais as
brincadeiras e #oos que praticavam em sua infncia. A professora então resatou
com seus alunos brincadeiras como, amarelin&a, bolin&a de ude, pipa, pea)
pea, esconde)esconde, corre cotia entre outras, com o propósito de que
brincando as crianças estão construindo seu aprendizado e crescendo com um
ol&ar diferenciado com relação ao rupo de conv!vio.
Na crec&e +scola -entral da 0niversidade de "ão /aulo, os ambientes são
oranizados para que as crianças possam interair da mel&or forma e explorar o
mundo das descobertas. -om receita de massin&a, /oe exemplo, as crianças são
apresentadas a noções de quantidade. %locos de borrac&a também são usados
como estratéias de percepção do equil!brio e controle. -ircuitos com tubos,
intervenções e obstáculos poss!veis de serem alcançados também são utilizados
para estimular os movimentos das crianças. A construção do plane#amento
pedaóico é feita de forma intencional e flex!vel, onde cada descoberta das
crianças é levada em consideração na &ora de plane#ar e replane#ar os espaços
de aprendizaem.
+m 7lorianópolis, a %iblioteca %arca dos 8ivros, possui o pro#eto escola vai 9
barca que conta com a a#uda de voluntários para a contação de &istórias para
crianças que estudam em crec&es e pré)escolas da reião. As visitas são
semanais e proporcionam as crianças desde pequenas o contato com os livros e
com as &istórias desenvolvendo assim o &abito da leitura.
0m dado importante ao pesquisar sobre pro#etos e escolas inovadoras que
implantam em suas rades curriculares e espaços de aprendizaem os #oos e
brincadeiras como forma de aprendizado a partir do l$dico, é o envolvimento de
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toda a comunidade escolar, e também da comunidade ao redor das escolas, pais
e responsáveis dos alunos. 5s estores possuem uma forma democrática de
atuar envolvendo todos nas decisões e pro#etos escolares sempre visando 9
formação interal do aluno.
5 brincar é a atividade predominante na infncia e vem sendo explorado nocampo cient!fico, com o intuito de caracterizar as suas peculiaridades, identificar
as suas relações com o desenvolvimento e com a sa$de e, entre outros ob#etivos,
intervir nos processos de educação e de aprendizaem das crianças, com base
em pressupostos teóricos e resultados de pesquisas, apresentarem evid:ncias
sobre as contribuições que a brincadeira oferece ao desenvolvimento infantil e 9
aprendizaem no contexto escolar.
3endo em vista a necessidade de uma exposição conceitual, se faz necessário
que este trabal&o também apresente quais as suas definições a respeito dos
termos brinquedo, brincadeira e #oo. 5 ob#etivo é o de apresentar evid:nciassobre as contribuições que a brincadeira oferece ao desenvolvimento infantil e 9
aprendizaem no contexto escolar, este estudo estará focado nas influ:ncias e
caracter!sticas do brincar. /ara tanto, o termo brinquedo será entendido como o
ob#eto suporte para a brincadeira, ou se#a, o ob#eto que desencadeia, pela sua
imaem, a atividade l$dica infantil. %rincadeira será a descrição de uma atividade
não estruturada, que era prazer, que possui um fim em si mesmo e que pode ter
reras impl!citas ou expl!citas. 5 #oo, como ob#eto, será caracterizado como alo
que possui reras expl!citas e pré)estabelecidas com um fim l$dico, entretanto,
como atividade será sin;nimo de brincadeira. A brincadeira é a atividade principal
da infncia. +ssa afirmativa se dá não apenas pela freq<:ncia de uso que as
crianças fazem do brincar, mas principalmente pela influ:ncia que esta exerce no
desenvolvimento infantil.
'=edique aluns momentos para observar as transposições realizadas pelas crianças, encora#e e
aplauda as suas iniciativas, imite as brincadeiras que elas fazem. >+ditora ediação, "usana
?anel @ieira da -un&a, as artes no universo infantil, pBCD.
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MÉTODO DE SUCESSO
O m*todo usado no ensino infantil * um dos #rinci#ais fatores analisados #elos #ais
na 1ora de escol1er a escola ,ue os fil1os irão estudar. A bi6loga "oberta Rusconi+ mãe de
ara+ N anos+ #referiu uma instituição ,ue a#lica a teoria construtivista. P 9scol1i #or,ue no
meu entendimento o construtivismo ouve a criança+ não * uma educação #r*7moldada.
9-iste uma t*cnica de educação ,ue #ermite ,ue as crianças se e-#ressem e tragam isso
#ara a sala de aula+ disse. Segundo ela+ a fil1a a#rendeu mel1or dessa forma.
Meria 'onstrutivista
Usa a e-#eri>ncia da criança #ara o a#rendi$ado.
O erro * usado #ara o a#rendi$ado. /or e-em#lo+ se a criança escreve Pbola da
forma Poa+ o #rofessor entende o erro como algo l6gico e o usa no ensinamento.
Mrabal1a com te-tos e situaç(es ,ue a fa$em #arte do universo infantil.
9ntrevista feita com a coordenadora #edag6gica da escola 9&I '1ico )ento 9dina
&atos.
Cuais são os m*todos de secessos ,ue a sen1ora orienta o cor#o docente
trabal1arem em sala de aula nos dias atuaisX "es#ostaD Os m*todos de sucesso ,ue nossa
escola utili$a+ são todos a,ueles ,ue fa$em sentido #ara o aluno. Mudo ,ue fa$ #arte do seu
conte-to social e da sua realidade. Ra$emos em todo in2cio de bimestre uma reunião onde
temos uma sondagem dos alunos+ e com base nos resultados montamos os nossos
#laneamentos. O conteBdo trabal1ado tem ,ue fa$er sentido #ara o aluno. o caso da
educação infantil+ * de e-trema im#ortancia ,ue sea de maneira lBdica. 9ntão a nossa
escola trabal1a com o m*todos construtivista.
Cuais as contribuiç(es ,ue os ogos e brincadeiras t>m #ara a utili$ação desse
m*todoX Modas as contribuiç(es #oss2veis+ uma ve$ ,ue são atrav*s do brincar ,ue a criança
a#rende. 5e maneira #ra$erosa e lBdica+ onde tem a sensação ,ue esta somente brincando+
,uando na realidade ela esta a#rendendo.
Cual embasamento te6rico a escola tem+ #ara defender o brincar como su#orte
indis#ensávelX Os autores da educação ,ue atrav*s dos seus estudos nos mostra a
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im#or0ncia do brincar #ara o #rocesso de ensino e a#rendi$agem comoD %ean /iagetE
WallonE ?ygotski e )runer e muitos outros ,ue nos mostra a im#ort0ncia do brincar.
9ntrevista feita com a #rofessora da rede de Maboão da Serra+ Isis Riguereto.
os dois atuais ,uais os m*todos de sucessos ,ue a sen1ora utili$a em sala de aulaXUsamos ustamente a atualidade #ara fa$er os nossos #laneamentos. Yoe temos muita
concorr>ncia com os muitos meios de comunicação em relação aos materiais e livros
usados na escola. 9ntão com refer>ncia usamos o ,ue os alunos á con1ecem #ara
trabal1armos os conteBdos. Os con1ecimentos #r*vios são de grande im#ort0ncia #ara
nosso #laneamento. Usamos o a#oio da internet #ara trabal1ar matemática+ #or e-em#lo+
atrav*s dos ogos. O aluno tra$ consigo uma bagagem+ e essa são utili$adas #ara seu ensino
e a#rendi$agem.
9 onde o brincar entra nesse conte-toX 9ntra com a#oio #rinci#al no #rocesso uma
ve$ ,ue * #ra$eroso #ara o aluno. a rede temos #roetos onde enfati$a o brincar como
norteador do #rocesso. Memos o #roeto &atematicano+ onde atrav*s de ogos de
matemática ensinamos de forma lBdica e #ra$erosa. Modo trabal1o * feito e elaborado de
maneira lBdica+ uma ve$ ,ue as escolas de Maboão da Serra foca o m*todo construtivista.
9ntrevista com a #rofessora ?anessa :mini7maternal= crianças de ; a V anos.
&eu m*todo de sucesso * começar a criar a autonomia deles e a sociali$ação+ #or,ue a maioria das crianças não vem de escola+ mas sim de casa.
Yoe em dia as mães+ á incentivam seus fil1os a comerem so$in1os+ a não usar
c1u#eta e a sair das fraldas. O ,ue isso * muito im#ortante #ara o seu desenvolvimento.
Isso me auda nas atividades reali$adas #elas crianças com min1a mediação como
educadora+ #oderão constituir im#ortante elemento no con1ecimento de suas #artes+
referentes 3 noção de es#aço+ de tem#o e ambientes nos ,uais se #ossa inserir.
'om isso eu consigo reali$ar min1as atividades ,ue envolvem o cor#o inteiro+ o
ouvir+ o ver e a #rodu$ir ru2dos a#arentemente estran1os.
'om isso as crianças a recon1ecem seu cor#o e o es#aço tamb*m.
Men1o muito orgul1o da min1a #rofissão ,ue me dá trabal1o ,ue não * bem
valori$ado mas * a #rofissão ,ue eu escol1i+ * isso ,ue eu sou uma #rofessora. a educação
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infantil os m*todos devem sem#re fa$er #arte do cotidiano da criança+ assim como os #ais
es#eram ,ue o #a#el da escola * #re#ará7la #ara o mundo+ a escola es#era ,ue os #ais de
su#orte #ara isso. 9ntão trabal1amos com os con1ecimentos dos alunos #ara ensinarmos os
conteBdos e alcançar as e-#ectativas deseadas.
Atrav*s das entrevistas reali$adas tanto #or #ais de alunos+ como #or #rofissionais
da área da 9ducação+ os m*todos são de sucessos são a,ueles ,ue funcionam #ara alcançar
os obetivos #ro#ostos. Sea ele construtivista ou tradicional+ trabal1ando de maneira
correta e dando resultados #assam a serem m*todos de sucessos. /or*m o mais utili$ado
atualmente * o construtivista.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atrav*s desta #es,uisa+ constatamos ,ue os ogos e as brincadeiras no es#aço
escolar são considerados de suma im#ort0ncia tanto #ara o desenvolvimento infantil ,uanto
#ara a a#rendi$agem e alfabeti$ação das crianças. 'om#reendemos ,ue as #rofessoras
gostam de trabal1ar com este m*todo de ensino+ #or*m muitas ve$es são limitadas+ não #or
falta de material+ mas #elo es#aço e o tem#o+#or*m+ são cobradas a todo o momento
,uanto ao conteBdo #rogramático.
A utili$ação de ogos e brincadeiras como recursos #edag6gicos devem ser
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cuidadosamente estudados com clare$a. )rincar * uma atividade essencialmente lBdica se
dei-ar de ser+ descaracteri$a o ogo ou uma brincadeira.
As crianças ficam mais motivadas a usar a intelig>ncia+ #ois ,uerem brincar e ogar
bem e sendo assim+ esforçam7se #ara su#erar obstáculos+ tanto cognitivos ,uanto
emocionais+ estando mais motivadas durante o ogo e ficam mais ativas mentalmente..
9nfim+ a escola deve ter uma #arceria com a fam2lia+ #rinci#almente ostentar ,ue a
criança #recisa de liberdade. A fam2lia * o su#orte ,ue toda criança #recisa e+ infeli$mente
nem todas t>m. O educador tem ,ue saber ,ue o a#oio da fam2lia * crucial no desem#en1o
escolar+ ,uando o res#onsável #ela criança acom#an1a a lição de casa+ ,ue não falta
nen1uma reunião+ ,uando isso ocorre 3 o#ortunidade da criança desenvolver seus
con1ecimentos * bem maior. A escola deve o#ortuni$ar estes contatos com os #ais com
festas+ a#resentaç(es+ gincanas+ assim eles vão se sentir com#rometida com o conte-to
escolar+ garantindo á criança a #erseverança na busca de con1ecimento e no e-erc2cio da
cidadania
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OJI?9I"A+ &arta o1l de. VygotskyD a#rendi$ado e
desenvolvimento um #rocesso s6cio71ist6rico. V. ed.
São /auloD Sci#ione+ @@K.
/I"9S+ 'reu$aE &959S+ elciE )OA5IO+ Sueli.
)rincarD recreação ou a#rendi$agemX Akrópolis,