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1 A ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO À GESTANTE EM SITUAÇÃO DE USO E ABUSO DE COCAÍNA: VANTAGENS DA SAE Daniela Pereira da Rocha Santos 1 , Heilane Martins Sena 1 , Vera Lúcia Batista Borges ² . 1. Graduanda do curso Bacharel de Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Bahia. 2. Orientadora, Especialista em Enfermagem Obstétrica, Mestranda em Saúde da Família, Professora do curso Bacharel em Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Bahia. RESUMO A gestação é um momento único para as mulheres, que tem um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento desse feto. A gestante deve ser acompanhada pelos profissionais de saúde princialmente o enfermeiro, tendo como foco a educação e promoção em saúde, avaliando em todas as áreas social, cultural e psicológica. Durante este período, ela vive uma fase de mudanças em seu corpo acompanhada de sensações, ansiedade e medo. Com o passar dos anos aumentou-se o número de mulheres usuárias de cocaína tornado-se um problema de ordem global e saúde pública. Diante desses dados denota-se a necessidade da formulação de estratégias para interver durante o pré-natal a identificação e os cuidados desta mulher.Esta pesquisa bibliográfica busca evidenciar a importância do papel do enfermeiro na assistência pré-natal à gestante em uso e abuso de cocaína.O presente estudo foi elaborado através de um levantamento bibliográfico feito na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), usando como base de dados o Scielo, Medline e Lilacs, nos periódicos e livros disponíveis no acervo bibliográfico do Centro Universitário Estácio da Bahia (ESTÁCIO-FIB), e nos Manuais do Ministério da Saúde. PALAVRAS-CHAVE: Assistência de Enfermagem, Pré-Natal, Cocaína, Gestação.

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A ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO À GESTANTE EM

SITUAÇÃO DE USO E ABUSO DE COCAÍNA: VANTAGENS DA

SAE

Daniela Pereira da Rocha Santos1, Heilane Martins Sena1, Vera Lúcia Batista

Borges².

1. Graduanda do curso Bacharel de Enfermagem do Centro Universitário Estácio da Bahia.

2. Orientadora, Especialista em Enfermagem Obstétrica, Mestranda em Saúde da Família, Professora do curso Bacharel em Enfermagem do Centro

Universitário Estácio da Bahia.

RESUMO

A gestação é um momento único para as mulheres, que tem um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento desse feto. A gestante deve ser acompanhada pelos profissionais de saúde princialmente o enfermeiro, tendo como foco a educação e promoção em saúde, avaliando em todas as áreas social, cultural e psicológica. Durante este período, ela vive uma fase de mudanças em seu corpo acompanhada de sensações, ansiedade e medo. Com o passar dos anos aumentou-se o número de mulheres usuárias de cocaína tornado-se um problema de ordem global e saúde pública. Diante desses dados denota-se a necessidade da formulação de estratégias para interver durante o pré-natal a identificação e os cuidados desta mulher.Esta pesquisa bibliográfica busca evidenciar a importância do papel do enfermeiro na assistência pré-natal à gestante em uso e abuso de cocaína.O presente estudo foi elaborado através de um levantamento bibliográfico feito na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), usando como base de dados o Scielo, Medline e Lilacs, nos periódicos e livros disponíveis no acervo bibliográfico do Centro Universitário Estácio da Bahia (ESTÁCIO-FIB), e nos Manuais do Ministério da Saúde.

PALAVRAS-CHAVE: Assistência de Enfermagem, Pré-Natal, Cocaína, Gestação.

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ABSTRACT

Pregnancy is a unique time for women, which has a key role in the growth and development of the fetus. The patient must be accompanied by health professionals princialmente nurses, focusing on education and health promotion, assessing in all social, cultural and psychological. During this time, she is in a phase of changes in your body accompanied by feelings of anxiety and fear. Over the years increased the number of women using cocaine turned up a problem of global order and public health. Given these data indicates the need to formulate strategies for intervertebral during the prenatal identification and care of this woman. This literature review seeks to demonstrate the importance of the role of nurses in prenatal care to pregnant women on use and abuse of cocaine. This study was prepared by a literature survey done in the Virtual Health Library (VHL), using as the SciELO database, Medline and Lilacs in journals and books available in the library of the University Center Estacio da Bahia (FIB-ESTÁCIO), and the Ministry of Health Manuals KEYWORDS: Nursing Care, Prenatal, Cocaine, Pregnancy.

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas a educação em saúde vem sendo um fator

relevante para a orientação e formação do bem estar do ser humano.

Atualmente algumas pessoas não tem se sentido motivadas para cuidar da

saúde, e o enfermeiro, como um profissional com formação direcionada para a

promoção e prevenção desta, desempenha um papel educativo fundamental

junto á população, constituindo-se num facilitador na educação, principalmente

de gestantes (RODRIGUES, NASCIMENTO, ARAÚJO, 2011).

Segundo Rezende (2006) a gestação é um acontecimento importante na

vida de um casal e dos familiares, um momento único para mulher que é a

pessoa mais importante para o crescimento e o desenvolvimento deste feto.

Caracterizada por alterações fisiológicas, físicas e emocionais decorrentes de

fatores hormonais e mecânicos, a gestação pode evoluir de forma considerada

normal, mas também pode apresentar intercorrências que caracterizarão a

gestação como de alto risco para mãe e o concepto.

O uso e abuso de drogas é um problema de saúde publica que tem se

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agravado devido à utilização descontrolada das consideradas ilícitas, que são

responsáveis por distúrbios comportamentais e sociais, levando a elevação dos

índices de violência. Dentre estas drogas, a cocaína é uma das que atingem

estruturas importantes do organismo da gestante e atravessa rapidamente a

barreira placentária sem sofrer metabolização hepática trazendo complicações

em vários órgãos do concepto (YAMAGUCHI, CARDOSO, TORRES,

ANDRADE, 2008).

De acordo com o Ministério da Saúde (2006), a assistência pré-natal

deve ser enfatizada porque a gestação caracteriza-se por um período de

importantes mudanças físicas, emocionais e sociais. Por isto determina que o

acompanhamento iniciado pelo acolhimento, a oferta de respostas e de

assistência aos agravos devem ser o objetivo principal desta atenção.

A assistência pré-natal constitui-se na prestação de cuidados e

realização de procedimentos em favor das mulheres grávidas e do concepto,

iniciadas a partir do diagnóstico da gravidez seguindo até à hora do parto

identificando, tratando e controlando as complicações deste período

(RODRIGUES, 2011).

Considerando que ações desenvolvidas pelo enfermeiro durante o pré-

natal devem ser organizadas e sistematizadas com vistas a oferecer uma

assistência qualificada, a Resolução Cofen 272/2002 preconiza a necessidade

de planejar a assistência de enfermagem e dispondo sobre a implantação da

SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) que deve acontecer em

toda instituição da saúde pública e privada. Neste cenário, as ações privativas

do enfermeiro são a implantação, planejamento, organização, execução e

avaliação do processo de enfermagem que compreende a consulta, evolução e

o relatório de enfermagem.

O presente estudo tem como objetivo evidenciar a importância do papel

do enfermeiro durante o pré-natal de gestantes em uso e abuso de cocaína.

Deste modo, o enfermeiro pode contribuir com a promoção e qualificação da

saúde utilizando a Sistematização da Assistência de Enfermagem como

ferramenta para conduzir a gestante no seu contexto físico, psicológico e

social.

METODOLOGIA

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Trata-se de uma revisão bibliográfica fundamentada segundo Lakatos,

Marconi (1987), o estudo é caracterizado de forma descritiva, de natureza

qualitativa e trajetória metodológica apoiando-se nas leituras exploratória e

seletiva do material de pesquisa. O presente estudo foi elaborado através de

um levantamento bibliográfico feito na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),

usando como base de dados o Scielo, Medline e Lilacs com descritores abaixo.

Utilizaram-se limites temporais na análise das bases de dados, no

período de janeiro de 2005 a novembro de 2012, desenvolvidos no âmbito

nacional e por abordarem aspectos relevantes neste estudo desenvolvido;

artigos que abordassem aspectos sobre o tema proposto e na integra. Após

esta leitura seletiva foram evidenciados 20 artigos a serem interpretados.

Além do acesso online, também foi feito o levantamento bibliográfico

nos periódicos, livros disponíveis no acervo bibliográfico do Centro Universitário

Estácio da Bahia (ESTÁCIO-FIB) e (UFBA) Universidade Federal da Bahia,

além dos Manuais do Ministério da Saúde. No levantamento dos dados foram

cruzadas as palavras-chave: Assistência de Enfermagem, Pré-Natal, Cocaína e

Gestação.

REVISÃO DA LITERATURA

1. GRAVIDEZ

A gestação é um acontecimento fisiológico na vida de uma mulher, seu

corpo foi preparado por toda a vida com tantas transformações que acontece

desde a puberdade até a maturidade sexual. A instalação da prenhez é

completada por fenômenos físico-químicos decorrentes da fecundação e de

acordo com o processo hormonal resultante da espermatogênese, e da

ovogênese, que culminam na nidação ovular (NEME, 2006).

Rezende (2006) também relata que a gravidez ocorre como

conseqüência da fecundação ocasionando transformações sistemáticas no

organismo. Tais alterações são relacionadas com as mudanças hormonais,

aumento do volume do útero, com repercussões relevantes sobre todo o corpo.

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Segundo o Manual Técnico Pré Natal (2006) uma das principais marcas

do inicio da gestação é o atraso menstrual ou a amenorreia para confirmação é

necessário coletar dados da paciente, realizar exame físico e teste laboratorial.

Dessa forma se o resultado do exame for negativo encaminhar a mesma para

consulta de planejamento familiar, caso não deseje engravidar e se positivo

iniciar o acompanhamento pré-natal.

Estas mudanças protegem o funcionamento fisiológico normal da

mulher, preenchem as demandas metabólicas que a gestação impõe ao seu

organismo e proporciona um ambiente nutritivo para o crescimento fetal.

Existem alguns sinais da gestação chamados de sinais de presunção, que são

os sentidos pela mulher, os de probabilidade que são observados pelo

examinador e os de certeza que são os comprovados com a presença do feto.

(LOWDERMILK; BOBAK, 2005).

2. COCAÍNA

O arbusto Erythroxylon coca é um estimulante de forte ação sobre o

sistema nervoso central, e causa dependência química e psicológica sendo

responsável por um acontecimento extraordinário de prazer e bem estar e o

seu uso estimula os principais sistemas orgânicos. Seus efeitos tem grande

relação com sua potência, causando dependência após um único uso. Com o

uso repetido podem surgir tolerância ou sensibilidade (KAPLAN, SADOCK,

2005).

Com base neste fato, Almeida (2010) considera que o consumo da

cocaína pode acontecer por vários motivos, prazer, curiosidade, alivio da dor e

amargura que irá aumentar após a dependência, podendo causar

autodestruição e mudanças comportamentais.

Existe uma grande quantidade de problemas de saúde que segundo o

Manual Técnico Gestação de Alto Risco (2010) se caracteriza pelo uso de

drogas ilícitas. A utilização de tais drogas no período gestacional acarreta

riscos e as consequências são prejudiciais ao binômio.

Yamaguchi e outros colaboradores (2008) pontuam que as elevadas

taxas do uso e abuso de drogas em gestantes é um tema pouco estudado,

demonstrando que 38% das gestantes têm alguma orientação sobre o assunto

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no pré-natal. Em 1990 realizou-se uma pesquisa na população brasileira que

mostrou que de 60 milhões de mulheres em idade fértil 51% já tinham usado

drogas.

Segundo Neme (2006) a cocaína cruza a placenta e é encontrada no

leite materno. Os efeitos antenatais do seu uso são incomuns, incluindo o

comprometimento dos órgãos em desenvolvimento, causando defeitos como a

hidronefrose, a síndrome da ausência congênita da musculatura abdominal, a

doença cardíaca congênita, os defeitos do crânio e a redução dos membros.

Os recém-nascidos de gestantes usuárias de cocaína possuem um alto índice

de morbidade perinatal como retardo de crescimento intrauterino, parto

prematuro, hemorragia, grandes chances de desenvolver problemas

intelectuais e de desenvolvimento.

Segundo Ziegel e Cranley (1985) os bebês nascidos de mulheres

viciadas desenvolvem sinais agudos de abstinência a cocaína, podem ser

sintomas moderados, graves ou assintomáticos iniciando-se no primeiro dia de

vida, os mais comuns são irritabilidade, tremor grosseiro, choro alto e dorme

com dificuldade. A terapia deve-se iniciar com o tratamento da mãe, em

unidade equipada preparada para acompanhar a gestação de alto risco, o parto

deve ser realizado em hospital com suporte para atender de forma qualificada

essa mulher.

De maneira que o RN (recém-nascido) com essa síndrome seja tratado

com medicamento que aliviarão seus tremores, terapia de suporte fornecendo

um equilíbrio com uma dieta adequada e um ambiente confortável. A droga é

retirada gradualmente e o enfermeiro tem importância para proporcionar um

cuidado especial nessa adaptação com o meio externo (ZIGGEL E CRANLEY,

1985).

De acordo com o Manual de Saúde Mental (2004) a prevenção é

fundamental classificando-se em um processo de planejamento, implantação e

implementação reduzindo os riscos e aumentando os fatores de proteção.

Existem trabalhos na comunidade para impedir o uso e abuso da cocaína. A

prevenção caracteriza-se pelo fortalecimento de dados sobre a droga,

identificando os problemas pessoais.

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2. PRÉ-NATAL

À atenção de qualidade à gestação, ao parto, puerpério e o período

neonatal são importantes para tentar reduzir as taxas de morbimortalidade

materna, exigindo uma atenção do período garantindo o bem-estar de forma

estruturada e organizada. O atendimento à mulher no ciclo gravídico- puerperal

é uma atividade das ações básicas de assistência integrada à saúde da mulher

desenvolvida nos hospitais e nos centros de saúde básica. O acolhimento é

fundamental na politica de humanização como um fator determinante para o

crescimento da relação da mulher e da equipe de saúde (BRASIL 2010).

Por outro lado Rezende (2006) afirma que a assistência qualificada do

pré-natal deverá acontecer após a confirmação da prenhez, pois já na primeira

consulta de conhecimento da paciente o especialista deve fazer o

levantamento de todos os dados clínicos e históricos dessa mulher. Realiza-se

a anamnese e exame físico, nesse momento é quando o enfermeiro pode

detectar alguma anormalidade nesta gestante, sendo confirmado, inicia-se um

tratamento individualizado de alto risco.

Segundo o Manual Técnico de Pré Natal (2006) a assistência de

qualidade e humanizada se dá através de práticas acolhedoras, ausência de

intervenções desnecessárias, da facilidade ao acesso á saúde pública e dos

aspectos que envolvam todos os níveis de atenção como promoção,

prevenção, assistência á saúde da gestante e do recém-nascido. Partindo do

atendimento ambulatorial na atenção básica até o atendimento hospitalar em

unidade de referência para alto risco, a gestante pode usufruir de uma

assistência integral (BRASIL, 2006).

A primeira consulta do pré-natal é considerada a mais importante e

demanda mais tempo, pois é nesse momento que a enfermeira realiza o exame

físico, coleta de dados inclusive analisa dados socioeconômicos, estado civil,

antecedentes pessoais e familiares em relação à saúde, histórico sexual,

obstétrico e ginecológico, renda familiar, condições de moradia e saneamento

básico. Estabelecendo um elo de confiança entre profissional e paciente, se a

mesma aceitar realizar acompanhamento pré-natal, durante o processo as

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anotações devem ser feitas tanto no cartão da gestante quanto na ficha de

evolução (BRASIL, 2006).

Após a confirmação da gestação a mulher deverá ser cadastrada no

SISPRENATAL na primeira consulta seja ela de enfermagem ou médica

quando receberá orientações sobre a sequência de consultas, visitas

domiciliares e palestras educativas. Nesse momento será entregue o cartão da

gestante, nele constará os dados da mesma, o número do cadastro no sistema

e o nome do hospital de referência para o parto e informações sobre o mesmo

(BRASIL, 2006).

Segundo Rezende (2006) se faz necessário à solicitação de exames

complementares na qual se destaca como os principais o hemograma, grupo

sanguíneo e fator Rh, glicemia, sumário de urina, reações sorológicas para

sífilis (VDRL), toxoplasmose, citomegalovírus, herpes, anti-HIV, hepatite B,

cultura para clamídia e gonococo e citologia cervicovaginal.

Além desses o Ministério da Saúde (2006) acrescenta outros exames

como protoparasitológico geralmente solicitado na primeira consulta,

colpocitologia oncótica, pois muitas mulheres só frequentam o serviço de saúde

durante o pré-natal podendo ser realizado em qualquer trimestre,

bacterioscopia da secreção vaginal em torno da 30º semana gestacional na

maioria dos casos realiza-se em mulheres com histórico de prematuridade,

sorologia para rubéola se houver sintomas, urocultura, eletroforese de

hemoglobina se suspeita de anemia falciforme e ultrassonografia obstétrica.

Nas consultas posteriores deverá realizar anamnese atual precisa,

verificar pressão arterial, peso, IMC (índice de massa corporal), cálculo e

anotação da data provável de parto, auscultar batimentos fetais, medir altura

uterina, avaliar resultados de exames laboratoriais, teste anti-HIV, movimentos

percebidos pela mãe e agendamento da próxima consulta (BRASIL, 2006).

Seguindo nessa mesma linha Ziegel e Granley (2000) relata sobre a

importância da atenção para o estado nutricional da gestante, pois o alimento e

seus nutrientes são essenciais para a vida e o crescimento. Uma gestante deve

ter uma dieta equilibrada contendo todos os grupos alimentares, minerais e

vitaminas, pois esta dieta ajuda a manter a saúde física e contribui para um

bem estar que provém de uma energia existente para suprir as necessidades

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de vida ativa, pois a mulher proporciona um item indispensável para o ambiente

intrauterino do concepto em desenvolvimento. O embrião ou o feto só recebe

os nutrientes através da placenta, sendo assim se a mãe é subnutrida não terá

nutrientes adequados e pode ocorrer o retardo intrauterino.

O Manual Técnico (2006) preconiza a necessidade dos municípios e

estados disponibilizarem uma rede de serviços organizados para o cuidado da

gestante e do recém-nascido como recursos humanos, físicos e materiais

técnicos. Devendo realizar a captação precoce da gestante na comunidade,

atender as parturientes, garantir realização de exames complementares e

direito á acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto.

De modo que também deve favorecer recursos humanos, físicos,

materiais e técnicos necessários á atenção pré-natal, assistência ao parto e ao

recém-nascido, atenção puerperal, garantia de internamento se houver

necessidade, orientar quanto ao parto normal para redução da taxa de cesárea

desnecessária e transferência da gestante ou neonato em transporte adequado

quando a vaga estiver reservada em outra unidade se necessário (BRASIL,

2006).

A implantação de um sistema de informação e acompanhamento do

PHPN (Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento), o

SISPRENATAL, foi considerada como medida fundamental, pois o mesmo

fiscaliza o pagamento dos incentivos financeiros e tornou-se uma ferramenta

capaz de fornecer um conjunto de relatórios e indicadores planejados para

monitorar essa atenção em âmbito municipal e estadual, compartilhando para

melhorar a gestão dos serviços. Antes da implantação do PHPN, os dados

referentes à assistência pré-natal no SUS (Sistema Único de Saúde) eram

restritos ao número absoluto de consultas, não permitindo avaliações mais

detalhadas da qualidade do cuidado pré-natal (BRASIL, 2006).

Por outro lado Serruya et.al (2004) estabeleceu como estratégia, induzir

e auxiliar a maioria dos municípios a implementar essas ações, utilizando

alguns critérios mínimos necessários para melhorar a qualidade da assistência

como: realizar a primeira consulta de pré-natal até o quarto mês de gestação,

garantir a realização de no mínimo seis consultas de pré-natal, sendo, uma no

primeiro, duas no segundo e três no terceiro trimestre da gestação,

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complementando com uma consulta no puerperal até 42 dias após o

nascimento, aplicação de vacina antitetânica.

No caso da grávida usuária de drogas, e principalmente de cocaína

considerada com uma das mais agressivas, a mulher deve ser caracterizada

como uma gestante de alto risco, e após anamnese, histórico social,

psicológico e familiar o profissional de saúde já poderá prosseguir com as

consultas especializadas de pré-natal e os encaminhamentos necessários

(BRASIL, 2010).

A principal barreira para se iniciar o tratamento das dependentes de

cocaína, é o preconceito que sofrem por parte da sociedade que é mais

elevado pelo fato de estar prenha. Este é um ponto negativo que leva essas

gestantes a não realizar o acompanhamento pré-natal e quando fazem

geralmente não comunicam ao profissional o seu problema com a droga

(BRASIL, 2010).

O SUS garante atenção integral ao dependente químico através dos

CAPSad ( Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), nesta unidade são

oferecidas atividades terapêuticas e preventivas; presta atendimento diário aos

usuários dos serviços, dentro da lógica de redução de danos; gerencia os

casos, oferecendo cuidados personalizados ao usuário e sua família; atende na

modalidade intensiva, semi-intensiva e não-intensiva, garante o acolhimento;

oferece condições para o repouso e desintoxicação ambulatorial de usuários

que necessitam de tais cuidados (BRASIL, 2004).

Tais estratégias visam também promover saúde mediante diversas

ações que envolvam trabalho, cultura, lazer, esclarecimento e educação da

população, reinserção social dos usuários como fatores de proteção para o uso

e dependência das substâncias psicoativas, buscando ao mesmo tempo

minimizar a influência dos riscos para tal consumo. Trabalhar a diminuição do

estigma e o preconceito relativos ao uso de substâncias psicoativas mediante

atividades preventivas e educativas constituem-se como formas controlar a

disseminação do consumo de drogas (BRASIL, 2004).

4. ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO

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O enfermeiro é o profissional que gerencia e coordena todo o processo

de enfermagem a ser acrescido em relação á mulher e tudo que estar em volta

no conjunto geral da instituição hospitalar. A paciente, suas particularidades,

necessidades e recuperação integram o principal fator da assistência de

enfermagem de modo que deve ser realizado com eficiência, comprometimento

profissional de quem desenvolve visando garantir a qualidade no atendimento

integral trazendo satisfação para o individuo (BARBOSA; MELO 2008).

A assistência do enfermeiro não é uma atividade mecânica, fragmentada

e descontinuada devendo ter métodos que sistematizam o raciocínio e as

práticas de enfermagem, tendo um bom relacionamento interpessoal nos

princípios de respeito à vida, na dignidade humana direcionada para o

exercício da cidadania e na preservação dos direitos e deveres tanto

profissional como dos pacientes assistidos (PORTO, 2009).

Segundo Tannure (2009), o processo de enfermagem (PE) é um método

utilizado para implantar na prática profissional, uma assistência sistematizada

e organizada. As vantagens da Sistematização da Assistência de Enfermagem

(SAE) destacam-se pela elevação da qualidade da atenção, beneficiando tanto

o paciente, por meio de um atendimento individualizado, quanto o enfermeiro,

por direcionar as condutas.

Brunner & Suddart (2009) relata que o processo de enfermagem

caracteriza-se pelas etapas: histórico, diagnóstico, prescrição, implementação

e evolução que são utilizadas quando se constrói um plano de ação para

satisfazer as necessidades e obter resultados.

Por outro lado Tannure (2009) afirma que o processo de enfermagem e

composto pelas seguintes fases: investigação, diagnóstico de enfermagem,

planejamento, implementação da assistência de enfermagem e avaliação de

enfermagem.

O histórico de enfermagem é composto pela coleta de dados para se obter

informações sobre a gestante, família e ambiente com o propósito de identificar

as necessidades, tendo o cuidado de encorajar o relato de assuntos e

problemas importantes principalmente ao perceber sinais de desleixo, má

higiene, pupilas contraídas e marcas de picadas de agulhas que são sugestivos

de uso de cocaína (LOWDERMILK; BOBAK 2005).

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Desta forma, o autor acima informa que o enfermeiro é o primeiro a obter

os dados que terão influências importantes na condução do pré-natal e na

qualidade do acompanhamento da mulher. Mesmo com o comportamento

tipicamente desconfiado e tímido, tal abordagem torna-se importante porque

garante as informações a respeito dos prejuízos do hábito de consumir drogas

não somente para a gestante como também para o concepto.

Segundo Brunner & Suddart o histórico resulta de um agrupamento de

dados como: crença, adaptações físicas e psicossociais, expectativas pessoais

dando prosseguimento a organização, analise, síntese e resumo dos dados

coletados.

O enfermeiro nessa primeira fase segundo Tannure (2009) SAE, deve

coletar dados como os de estado de saúde da mulher de maneira direta que

são os afirmados pela mesma ou indireta que são obtidos através de familiares

ou amigos, esses dados são classificados com objetivos são os que o

profissional consegue observar e os subjetivos os afirmados pela paciente. Em

seguida devem-se validar os dados obtidos, verificar se tais dados estão

corretos comparando dados e analisando valores. Prosseguir com o

agrupamento dos dados onde o enfermeiro baseia-se e m evidências,

identificar os padrões e comunicar e registrar os dados.

Como parte do diagnóstico de enfermagem, segundo Brunner & Suddart,

(2010) é o processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados que

culmina com a tomada de decisões para oferecer um planejamento

diferenciado neste atendimento. Esta segunda etapa é quando se formula os

diagnósticos de enfermagem que se relacionam com as necessidades de cada

mulher no seu contexto biológico e sócio familiar.

Segundo Tannure (2009) o diagnóstico de enfermagem é quando os

dados coletados na investigação são analisados e interpretados

minuciosamente, o enfermeiro deverá ter a capacidade de análise, julgamento,

síntese e percepção ao interpretar os dados clínicos, o mesmo é baseado em

fatos reais atuais como também os que poderão surgir como funções

fisiológicas, comportamentais, psicossociais ou espirituais.

No caso da gestante que usa algum tipo de droga ela tem seu

diagnóstico variável de acordo com o seu estado geral. O enfermeiro deve

nestas situações esclarecer sobre a cocaína e seus efeitos, salientando que

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este tipo de comportamento prejudica a si, ao feto e o recém-nascido, além de

proporcionar diversos problemas comportamentais e sociais junto á sociedade.

A mulher deve ser informada sobre as consequências que seu filho poderá

desenvolver como a síndrome de abstinência e a dependência química,

inclusive na futura vida adulta, necessitando, portanto de cuidados e tratamento

(BRANDER et al., 2000).

A terceira fase é o planejamento que segundo Tannure (2009) consiste

nas seguintes sub etapas: estabelecimento de prioridades para os problemas

e diagnósticos, fixação de resultados com o cliente para possível correção ou

ausência de problemas, registro escrito de diagnósticos de enfermagem dos

resultados esperados e das prescrições de enfermagem de forma organizada.

Nessa mesma linha segundo Alfaro-Lefevre (2000) essa fase é de

elaboração de um plano de cuidados importante como: promover a

comunicação entre os profissionais, direcionar o cuidado e a documentação,

criar um registro que posteriormente poderá ser utilizado em avaliações, em

pesquisas e fornecer a documentação das necessidades de atendimento de

saúde.

Segundo Tannure (2009), o autor pontua alguns itens necessários para

os resultados esperados, ser claro e conciso, estar centrado no paciente, estar

relacionado ao titulo diagnostico, ser alcançável, conter limite de tempo e ser

mensurável.

A implementação constitui a quarta etapa do processo de enfermagem,

as prescrições são ações realizadas e documentadas pelo enfermeiro visando

monitorar o estado de saúde, minimizar riscos, resolver ou controlar um

problema, auxiliar atividades da vida diária e promover saúde. Nessas

prescrições deverá conter data, ação a ser realizada e quem deve realizar

contendo a frase descritiva, devem ser completas e objetivas (ALFARO-

LEFEVRE, 2000).

A avaliação ou evolução é a quinta e última fase do processo de

enfermagem, estar relacionada com a adequação dos recursos físicos e

materiais, avaliação do processo que centraliza o foco nas atividades do

enfermeiro que são observadas e julgadas, evolução baseada em mudanças

comportamentais que denomina avaliação de resultados, tal avaliação consiste

na ação de acompanhar as respostas da paciente aos cuidados prescritos

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anotados no prontuário ou formulários próprios e da observação direta e do

relato da mesma (TANNURE, 2009).

A avaliação cuidadosa, deliberativa e detalhada de diversos aspectos de

atenção ao individuo é um ponto fundamental para a excelência no

fornecimento do atendimento de saúde. (ALFARO-LEFEVRE, 2000).

De acordo com o Ministério da Saúde (2010) o cuidado com as

gestantes dependentes de drogas ilícitas é muito complexo, os profissionais

devem ter muito cuidado e considerar as características, o preconceito que

sofrem pela sociedade. Terá obrigação de determinar os resultados esperados,

alcançar as ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face

às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um momento do

processo de saúde e doença, identificado na etapa de diagnóstico de

enfermagem.

Ainda nesse contexto o profissional de saúde deverá encaminhar a

gestante usuária de drogas para o CAPSad, onde deverá passar por um

acompanhamento individual e familiar, sendo que esse tratamento poderá se

psicoterápico, medicamentoso, orientação, desintoxicação. Essa equipe é

formada por 1 médico psiquiatra, 1 enfermeiro com formação em saúde mental,

1 médico clinico responsável pela triagem, avaliação, acompanhamento clinico

e intercorrências, 6 profissionais de nível médio ( auxiliares, técnicos de

enfermagem , técnico administrativo, artesão e técnico educacional) (BRASIL,

2004).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através da literatura revisada podemos verificar que são poucos os estudos

que abordam o uso de drogas ilícitas durante o período gestacional essas

substâncias trazem sérias complicações obstétricas e neonatais.

A enfermagem tem uma participação importante detectando o uso e abuso

de cocaína nas primeiras consultas do pré-natal assim desenvolvendo um

plano de atendimento.

A qualidade do pré-natal é garantida na medida em que as consultas

individuais são complementadas com as ações do enfermeiro que favorece a

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gestante um conhecimento sobre as alterações ocorridas neste período de

forma consciente.

A partir de dados coletados nesta revisão sistemática, conclui-se que as

ações desenvolvidas durante o pré-natal com o envolvimento dos profissionais

e principalmente do enfermeiro, têm garantido a prática da assistência através

da SAE e suas etapas, histórico, diagnóstico, prescrição, implementação e

evolução à gestante de alto risco melhorando a qualidade dos resultados.

Á atenção à gestante de forma individualizada, com objetivos claros,

possibilitam a mesma readquirir seu equilíbrio fisiológico, melhorar sua

autoestima e desenvolver os métodos funcionais para lidar com o vício.

AGRADECIMENTOS

A Deus, primeiramente, por ter nos sustentado durante esses anos em meio as dificuldades; A nossa Família – pelo suporte e apoio emocional que nos sustenta;

A nossa orientadora- Vera Borges pelos importantes ensinamentos tanto

científico, pessoais e espirituais;

Aos Colegas e Professores do Centro Universitário Estácio/FIB – pelo companheirismo e amizade.

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