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SERVIÇO NACIONAL DEAPRENDIZAGEM COMERCIAL EDUARDO LIMA JÚLIO MULTIPLICANDO MULTIPLICADORES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL Campo Grande-MS 2013

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SERVIÇO NACIONAL DEAPRENDIZAGEM COMERCIAL

EDUARDO LIMA JÚLIO

MULTIPLICANDO MULTIPLICADORES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Campo Grande-MS2013

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EDUARDO LIMA JÚLIO

MULTIPLICANDO MULTIPLICADORES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Especialização em Educação Ambiental do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental.

Orientador: Prof. Emerson Ribeiro Garcia

Campo Grande-MS2013

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EDUARDO LIMA JÚLIO

MULTIPLICANDO MULTIPLICADORES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Especialização em Educação Ambiental do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental.

Aprovado em 05 de novembro de 2013.

Banca Examinadora:

_________________________________________DANIEL VITOR FERREIRA NOLETO, ESP.

Coordenador do curso - SENAC

_________________________________________EMERSON RIBEIRO GARCIA, ME.

Orientador - SENAC

_________________________________________SANDRA DIAS, ME.

Coordenadora EAD - SENAC

Campo Grande-MS2013

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho ao meu Pai, Pedro Santana Júlio, que sempre me incentivou a estudar e ter serenidade em minha vida, a minha Mãe, Maria Auxiliadora Nogueira Lima Júlio, pelo amor, carinho e orientação, a Cristiane Correa Régis, minha esposa, por ser forte e acreditar que vamos vencer sempre, a meus filhos João Pedro e Maria Fernanda que me dão força e alegria todos os dias.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus alunos do curso de Técnico em Meio Ambiente formandos 2012, que me ajudaram a desenvolver a ideia deste projeto.

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RESUMO

A necessidade de se desenvolver um trabalho com resultados concretos motivou a realização deste projeto que visa embasar os alunos da 1ª série do ensino fundamental de escolas públicas para que saibam todos os procedimentos necessários à correta destinação dos resíduos sólidos residenciais, visto que esses resíduos não tem um destino adequado, ocasionando enormes perdas econômicas e gigantescos impactos em nosso meio ambiente, o que também pode ser traduzido em prejuízos para a saúde pública. O objetivo geral é fornecer subsídio técnico e metodologias de forma lúdica aos alunos da 1ª série do ensino fundamental da Escola Estadual Professora Delmira Ramos dos Santos em Campo Grande, MS, para que saibam como lidar com os resíduos sólidos de suas residências, e também estimular a multiplicação destes conhecimentos em suas residências e comunidade, ampliando o campo de ação que o projeto pode atingir. De metodologia simples trabalhando teoria e prática conjuntamente espera-se que os resultados deste projeto sejam a contribuição em educação ambiental e a multiplicação destes conhecimentos, tornando os alunos multiplicadores das técnicas e procedimentos para processamento dos resíduos sólidos residenciais, estimulando a formação continuada de cidadãos conscientes da importância do seu papel diante da sustentabilidade dos processos e da mudança de hábitos de consumo em seu cotidiano.

Palavras-chave: Educação Ambiental, Ensino fundamental, multiplicadores e sensibilização.

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ABSTRACT

The need to develop a work with concrete results motivated this project which aims to base the students of the first grade of elementary schools so they know all the procedures necessary for the proper disposal of solid residential , since these residues have no a suitable destination, causing huge economic losses and huge impacts on our environment, which can also be translated in damage to public health. The overall goal is to provide grant and technical methodologies playful way students of the 1st grade of elementary school State School Professora Delmira Ramos dos Santos in Campo Grande, MS, so they know how to deal with solid waste from their homes, and also stimulate the multiplication of such knowledge in their homes and community, expanding the field of action that the project can achieve. Simple methodology of working together theory and practice is expected that the results of this project are the contribution in environmental education and the multiplication of such knowledge, making students multiplier techniques and procedures for processing of residential solid waste, encouraging continued education of citizens aware of importance of their role in the sustainability of the processes and changing consumer habits in their daily lives .

Keywords: Environmental Education, Elementary, multipliers and awareness.

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LISTA DE TABELAS/QUADROS

Tabela 1 – Quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados............................................. 8Tabela 2 – Coleta e geração de resíduos sólidos em Mato Grosso do Sul........................ 8Tabela 3 – Resíduos Sólidos Diários................................................................................. 9Tabela 4 - Recursos humanos............................................................................................ 15Tabela 5: Recursos materiais............................................................................................. 15Tabela 6: Recursos tecnológicos........................................................................................ 16Tabela 7: Recursos Financeiros......................................................................................... 16Quadro 1 – Cronograma de Atividades............................................................................. 14

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 10

2 JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 12

3 OBJETIVOS.............................................................................................................. 14

3.1 Objetivo Geral ..................................................................................................... 14

3.2 Objetivos Específicos .......................................................................................... 14

4 PÚBLICO-ALVO..................................................................................................... 15

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................ 16

6 METODOLOGIA .................................................................................................... 21

7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES...................................................................... 23

8 RECURSOS ............................................................................................................ 24

8.1 Humanos .............................................................................................................. 24

8.2 Materiais .............................................................................................................. 24

8.3 Tecnológicos ....................................................................................................... 25

8.4 Financeiros .......................................................................................................... 25

9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO............................................................... 26

10 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 27

11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 28

REFERÊNCIAS........................................................................................................ 29

APÊNDICE............................................................................................................... 30

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1 INTRODUÇÃO

O problema da geração de resíduos sólidos no mundo é algo que atingiu

proporções alarmantes, hoje temos resíduos espalhados por todos os locais do planeta,

existem nos oceanos ilhas quilométricas que acumulam diversos tipos de resíduos

flutuantes levando a poluição para todas as partes do planeta; segundo dados da ABRELPE

– Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais em seu

relatório de 2012 foram coletadas em todo o Brasil 181.288 t/dia (cento e oitenta e um mil

duzentos e oitenta e oito toneladas por dia) de resíduos sólidos urbanos, em Mato Grosso

do Sul o montante foi de 2.232 t/dia (dois mil duzentos e trinta e duas toneladas por dia)

esses dados demonstram a necessidade de ações no sentido a reduzir essas taxas que se

elevam a cada ano devido a diversos fatores, dentre eles a má destinação dos resíduos

sólidos e ao consumismo exagerado que é uma herança da Revolução Industrial que

implantou no mundo a necessidade de se impulsionar o consumo para absorver tudo o que

era produzido pela crescente indústria.

Neste sentido o Projeto Multiplicando Multiplicadores visa iniciar a

capacitação dos alunos da 1ª série do ensino fundamental de escolas da rede pública de

ensino da Cidade de Campo Grande, MS, composta por crianças entre 6 e7 anos de idade,

deixando-os aptos a lidar com os diversos tipos de resíduos encontrados em suas

residências, pois é lá a origem dos mais variados tipos de resíduos encontrados nas ruas,

lixões e aterros sanitários, serão abordados tantos os resíduos sólidos inorgânicos quanto

orgânicos, cobrindo uma ampla gama de técnicas e destinações adequadas a cada tipo de

resíduo.

O trabalho a ser desenvolvido envolve diversas etapas, cada uma com sua

finalidade definida buscando a princípio sensibilizar o aluno sobre a questão dos resíduos

sólidos e os problemas advindos da má destinação dos mesmos, as etapas seguintes

envolvem atividades lúdicas buscando estimular os alunos a encontrar soluções para a

destinação dos diversos tipos de resíduos com os quais eles se deparam em seu cotidiano,

com isso os eles passarão a observar de forma mais crítica as formas de descarte dos

resíduos em suas residências.

Para complementar os trabalhos serão feitas oficinas com resíduos orgânicos e

inorgânicos onde os alunos desenvolverão a s atividades buscando com isto desenvolver o

aspecto cognitivo e participativo dos mesmos, possibilitando que possam desenvolver

essas atividades junto com outras pessoas, seja em suas residências, de parentes ou de

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pessoas de sua comunidade, este fator de multiplicação da educação ambiental é de suma

importância para sucesso do projeto, pois insere em cada residência um possível

multiplicador que além das técnicas repassadas estará ajudando a modificar a forma com

que as famílias lidam com os possíveis resíduos em suas casas.

Com essas atividades esperamos possibilitar que os alunos tenham uma nova

visão a respeito do que representa a geração de resíduos e quais as suas proporções; deve

ocorrer uma crescente busca pela redução da geração dos resíduos em decorrência da

assunção de novos hábitos de consumo em médio prazo e também da correta destinação

dos mesmos, essas mudanças de atitude devem se refletir na família e na comunidade

possibilitando que mais pessoas tenham acesso a informações e técnicas usadas no

tratamento de determinados tipos de resíduos.

Não esperamos solucionar todos os problemas gerados pelo descarte

inadequado de resíduos sólidos residenciais e nem dar destinação a todo volume de

resíduos gerados nas residências, o que queremos é que os alunos desenvolvam uma nova

postura, mais crítica e voltada à sustentabilidade ambiental, tornando-se divulgadores e

multiplicadores das formas e métodos aos quais tiveram contato no decorrer do projeto,

obtendo com isto uma ação mais direta na família que forma o conjunto gerador dos

resíduos domésticos.

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2 JUSTIFICATIVA

O ambiente escolar é tido como um local de aprendizagem contínua onde são

compartilhados com os alunos conhecimentos e bons exemplos para contribuir na

formação teórica, psicológica e social dos mesmos, mas, quando observamos mais

detalhadamente e criticamente nossas escolas nos deparamos com situações totalmente

adversas àquilo que esperamos, como é o exemplo observado nas escolas públicas de

Campo Grande, MS, mais particularmente falando sobre a correta destinação dos resíduos

que são gerados nas atividades diárias das escolas e que não condizem com a atual

realidade da sociedade mundial que a cada dia esta mais preocupada com os diversos tipos

de resíduos gerados pela sociedade e que devem ser encarados de forma adequada,

buscando soluções para que se torne cotidiana a atitude de repensar sobre o lixo que

produzimos no nosso dia-a-dia.

Nesse sentido observei que a maior parte dos resíduos gerados nessas escolas é

sólido e que esses resíduos não são tratados adequadamente, não são destinados

corretamente e muito menos reaproveitados, dentre esses resíduos podemos citar papeis

descartados pela área administrativa; plásticos, embalagens longa vida e metais gerados

pelos alunos e funcionários e também resíduos orgânicos provenientes do preparo da

merenda escolar, esses resíduos representam aproximadamente de 90% da quantidade total

de resíduos sólidos gerados pelas escolas, os 10% representam outros tipos como por

exemplo resíduos de varrição.

Com isto surgiu a necessidade do desenvolvimento deste projeto para dar início

ao trabalho de educação ambiental na 1ª série do ensino fundamental em escolas públicas

do município de Campo Grande, MS, composta por crianças entre 6 e7 anos de idade,

entendendo que a Educação Ambiental está voltada para o papel ético do cidadão frente ao

meio ambiente e tendo como base a legislação brasileira que rege o tema da educação

ambiental como é o caso do artigo 10 da Política Nacional de Meio Ambiente onde versa

que: “A Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada,

contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal”, este artigo não

só garante a transversalidade deste tema como também vem ao encontro da Carta Magna

Brasileira em seu artigo 225, § 1 e inciso VI, que versa sobre: “promover a educação

ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do

meio ambiente;” neste sentido temos então a base legal e a obrigação moral de enfatizar e

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proporcionar a educação ambiental a todos os brasileiros independente de estarem ou não

inclusos em alguma modalidade de ensino.

A opção de aplicar este projeto na 1ª série do ensino fundamental é justamente

buscar a sensibilização e o desenvolvimento desde a infância para que a criança cresça

consciente da necessidade de uma convivência sustentável com o meio ambiente e

reconheça o papel fundamental que desempenha neste processo, adquirindo consciência de

que o consumo de qualquer produto gera resíduos e que estes devem ter uma destinação

adequada, bem como demonstrar na prática que novos hábitos de consumo podem

significar uma drástica redução na produção tanto de resíduos sólidos quanto na utilização

de recursos naturais, assim forma-se uma nova visão de mundo onde a pro atividade de

cada indivíduo em busca da sustentabilidade é identificada como necessidade premente

para se alcançar a cidadania ambiental onde lutamos por nossos direitos e cumprimos

nossos deveres bem como possibilitar que cada indivíduo busque melhorar a qualidade de

vida não só sua como também da comunidade através de atitudes que refletirão o nível de

consciência e comprometimento que foi alcançado.

Para Dias (2003), a educação ambiental, é um processo de aprendizagem

permanente que deve desenvolver conhecimento, habilidades e motivações para adquirir

valores e atitudes necessárias para lidar com questões e problemas ambientais, e encontrar

soluções sustentáveis.

Neste contesto vemos a necessidade de desenvolver este projeto envolvendo

também os professores, pois é com eles que as crianças passam a maior parte do dia tendo

em vista que esta escola possui período integral de ensino, cabendo a ele fazer o

acompanhamento diário e propor novas atividades visando tornar as atitudes que

beneficiarão o meio ambiente algo cotidiano e duradouro, e caberá à escola fazer o

acompanhamento destes alunos no decorrer de seu desenvolvimento estudantil nas séries

seguintes, garantindo o acesso a educação ambiental em todos os níveis de ensino formal.

Assim estabelecemos um marco inicial formal que irá beneficiar toda a

sociedade a partir dos alunos da 1ª série do ensino fundamental e isso é essencial para que

se concretizem novos conhecimentos, trazendo também uma nova visão do mundo,

chamando atenção para os detalhes do dia-a-dia e para a importância da assunção de novas

atitudes para que as falhas do passado não mais se repitam ou que sejam atenuadas pela

prevenção de novos eventos que não condizem com o desenvolvimento sustentável.

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Fornecer subsídio técnico e metodologias de forma lúdica aos alunos da 1ª

série do ensino fundamental da Escola Estadual Professora Delmira Ramos dos Santos em

Campo Grande, MS, composta por crianças entre 6 e 7 anos de idade, para que saibam

como lidar com os resíduos sólidos de suas residências.

3.2 Objetivos Específicos

Fornecer aos alunos informações sobre os tipos de resíduos sólidos que podem

ser gerados em uma residência.

Demonstrar técnicas de separação de cada espécie de resíduo, como por

exemplo óleos e gorduras que são descartadas após o uso.

Indicar postos de coleta para cada tipo de resíduo que for triado nas

residências.

Fazer junto com os alunos brinquedos e acessórios à partir de resíduos sólidos

como garrafas pet e caixas de produtos longa vida.

Montar com a ajuda dos alunos composteiras de resíduos orgânicos

residenciais utilizando as técnicas de compostagem.

Estimular os professores a participar do projeto de forma ativa acompanhando

o desenvolvimento das práticas dos alunos.

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4 PÚBLICO-ALVO

Para a execução deste projeto foram escolhidos os alunos da 1ª série do ensino

fundamental da Escola Estadual Professora Delmira Ramos dos Santos de Campo Grande,

MS, que em sua maioria é composta por crianças entre 6 e 7 anos de idade, provenientes de

famílias de baixa renda, sem acesso a educação ambiental formal, e que vivem em sua

maioria na periferia da cidade e no entorno da escola, aspectos esses que dificultam por

parte dos alunos a obtenção de informações e atitudes positivas em relação ao meio

ambiente em suas residências e também junto à comunidade onde vivem, essas

características tornam urgentes ações no sentido da implantação da educação ambiental de

forma efetiva, pois sabemos que a “bagagem” cultural dessas crianças é adquirida de

exemplos da vivencia diária em seus lares e em torno de suas residências.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Tendo como base a necessidade de se massificar a Educação Ambiental para

que possamos, progressivamente ao longo dos próximos 40 anos, contar com cidadãos

sensíveis e atuantes e capazes de fazer diferença como indivíduo, surgiu o Projeto

Multiplicando Multiplicadores em Educação Ambiental, onde o foco da ação são os alunos

da primeira série do ensino fundamental da Escola Estadual Professora Delmira Ramos dos

Santos em Campo Grande, MS, que serão sensibilizados quanto a problemática existente

que envolve o consumismo exagerado e a geração de lixo em todo o mundo, serão

abordados de forma lúdica os resíduos sólidos domiciliares e as diversas técnicas que

podemos utilizar para que esses resíduos sejam minimizados, reutilizados ou corretamente

descartados.

A questão da correta destinação dos resíduos sólidos foi a forma escolhida para

trabalhar com estes alunos, pois este projeto tem como um de seus objetivos secundários

capacitar esses alunos, fazendo com que saibam lidar com qualquer tipo de resíduo sólido

domiciliar levando este conhecimento para dentro de suas residências e repassando os

conhecimentos e as técnicas aos seus familiares, criando rotinas que possibilitem que o

mínimo destes resíduos seja encaminhado ao lixo comum; que é o verdadeiro problema do

descarte inadequado de resíduos, pois quando se misturam os diversos tipos de resíduos

estes dificilmente serão separados, contribuindo para o aumento dos aterros sanitários.

Segundo dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil edição 2012,

publicado pela Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e

Resíduos Especiais) o total de resíduos sólidos gerados no Brasil em 2012 atingiu o

montante de 201.058 toneladas por dia conforme tabela abaixo.

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Tabela 1 – Quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados

Regiões

2011 2012

RSU Gerado (t/dia)/ índice (Kg/hab./dia)

População Urbana (hab.)

RSU Gerado(t/dia)

Índice(Kg/hab./dia)

Norte 13.658 / 1,154 12.010.233 13.754 1,145

Nordeste 50.962 / 1,302 39.477.754 51.689 1,309

Centro-Oeste 15.824 / 1,250 12.829.644 16.055 1,251

Sudeste 97.293 / 1,293 75.812.738 98.215 1,295

Sul 20.777 / 0,887 23.583.048 21.345 0,905

BRASIL 198.514 / 1,223 163.713.417 201.058 1,228

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Podemos evidenciar um aumento considerável na geração de resíduos em

comparação a 2011, tanto no total quanto no per capita.

A Abrelpe, neste mesmo relatório, divulgou dados sobre a geração de resíduos

no estado de Mato Grosso do Sul, nos fornecendo excelentes referências para apoiar a

decisão de se implantar este projeto, visto que os dados evidenciam um crescimento do

volume de resíduos gerados em relação a 2011.

Tabela 2 – Coleta e geração de resíduos sólidos em Mato Grosso do Sul

População UrbanaResíduos Coletados Resíduos Gerados

(t/dia)(kg/hab./dia) (t/dia)

2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012

2.121.814 2.145.497 1,026 1,040 2.176 2.232 2.481 2.520

Fontes: Pesquisa ABRELPE e IBGE

Com estes dados em mãos surgiu a necessidade de demonstrar aos professores

e alunos o que representam estes números em nosso dia-a-dia, em nossa realidade local, e

resolvemos coletar dados mais próximos de sua realidade, que é dentro da própria escola.

Para exemplificar o problema foi feio um levantamento na escola tendo por

base o descarte diário de resíduos sólidos gerados em toda a escola; administração,

secretaria, cantinas e salas de aula, abrangendo assim todos os indivíduos que circulam

diariamente nas dependências da escola, este levantamento foi feito com o intuito de obter

dados e mostrar aos alunos a dimensão do problema que representa os resíduos sólidos

gerados diariamente.

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Os dados obtidos foram os seguintes:

Tabela 3 – Resíduos Sólidos Diários

Tipo de Resíduo Quantidade (Kg) %Papel 2,6 10,49Plástico 4,7 18,95Metal 0,9 3,63Orgânico 6,8 27,43Outros * 9,8 39,50Total 24,8 100,00

* Varrição, lixo sanitário, etc.

Com este levantamento pudemos ter a real quantidade de resíduos sólidos

gerados diariamente nesta escola e estes dados são fundamentais para sensibilizar os alunos

quanto a necessidade da correta destinação destes resíduos a fim de prepara-los para

enfrentar situações que envolvam estes problemas, ou seja, cada aluno será responsável por

dar a correta destinação dos resíduos gerados por eles, e também saberão como lidar com

os resíduos gerados pela coletividade.

Neste sentido estaremos incluindo, em cada residência, mediadores do

conhecimento, verdadeiros educadores ambientais formados desde sua base, com o mínimo

de vícios de aprendizagem que serão capazes de dar prosseguimento ao projeto por si,

tornando cotidiano os cuidados com os resíduos sólidos residenciais.

Essa é a essência da multiplicação de educadores ambientais é uma das formas

mais eficazes de se fazer a educação ambiental, pois quando transformamos um problema

coletivo em um problema individual podemos ter a certeza de que cada um fará a sua parte,

assim contribuindo para a perpetuação de rotinas voltadas a preservação do meio ambiente

através da sustentabilidade dos processos e de atitudes sustentáveis, é o pensar global e

agir local. Cada indivíduo se torna responsável por fazer a sua parte e a somatória destes

esforços será traduzida em uma nova postura mediadora do processo de educação

ambiental de indivíduo para indivíduo.

A educação ambiental como tantas outras áreas de conhecimento pode assumir,

assim, uma parte ativa de um processo intelectual, constantemente a serviço da

comunicação do entendimento e das soluções dos problemas (VIGOTSKY, 1991, p.43).

Neste sentido vemos a necessidade da mudança de pensamento do indivíduo

pois se faz necessário que a preservação do meio ambiente deixe de ser compreendida

como a assunção de medidas pontuais e se torne algo corriqueiro, a formação de indivíduos

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que desde a infância adquirem hábitos sustentáveis é o caminho mais curto (apesar de

longo) para que se consigam resultados efetivos no futuro, hábitos tidos hoje como exceção

como é o caso de se colocar corretamente o lixo em sua devida lixeira ou separar em suas

residências cada tipo de lixo não mais causarão espanto, muito pelo contrário a falta desses

hábitos é que causará indignação como é hoje em dia o mau hábito de jogar lixo nas ruas e

calçadas de nossas cidades; deve haver uma mudança cultural nas mentes dos indivíduos,

onde os hábitos serão ambientalmente corretos, com um comportamento que seja

condizente com os anseios da população por um meio ambiente melhor, proporcionando

melhores perspectivas para o futuro de todos.

Para ser ecologicamente alfabetizada, uma pessoa precisa ter no mínimo

conhecimentos básicos de ecologia, de ecologia humana e dos conceitos de

sustentabilidade, bem como dos meios necessários para a solução dos problemas (CAPRA

et al, 2006, p. 11).

Dentro destes aspectos faz-se necessário que os conceitos de ecologia estejam

presentes em todo o decorrer do projeto, são eles os alicerces que junto com os conceitos

de sustentabilidade formam o arcabouço teórico que possibilitará uma prática eficaz,

cercando de fundamentos e informações necessárias que possibilitarão a otimização dos

resultados e o consequente sucesso na implantação deste projeto.

Multiplicar Multiplicadores em Educação Ambiental se mostra não apenas

como um projeto que visa dar aulas de educação ambiental aos alunos, propõe uma

verdadeira mudança na forma de pensar dos indivíduos, possibilitando que cada um forme

sua opinião e assuma uma postura, através de bases sólidas de conhecimento e

desenvolvimento pessoal, é a formação de uma nova visão da complexidade que é o Meio

Ambiente e a necessidade urgente de assumir uma postura como agente ativo no processo

de mudança que culminará com uma melhoria generalizada do Meio Ambiente em todos

os sentidos e em todas as frentes de trabalho.

Para tanto é necessário também que seja difundido o conceito de

interdisciplinaridade, não somente o conceito, mas a prática e a vivência diária deste

conceito, é necessário que o aluno possa identificar que em tudo que se realiza e se estuda

pode e deve existir o conceito de meio ambiente sustentável, pois temos que encarar que

não existe futuro para uma sociedade que não preserva seus bens e riquezas naturais, é

assumir e reconhecer que vivemos em uma de dependência direta com o ambiente onde

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vivemos e que por sua vez é também dependente da harmonia que deve existir em toda a

biosfera.

A interdisciplinaridade não é, pois, um princípio epistemológico para

legitimar saberes, nem uma consciência teórica para a produção

científica, nem um método para a articulação de seus objetos de

conhecimento. É uma prática intersubjetiva que produz uma série de

efeitos sobre a aplicação dos conhecimentos das ciências e sobre a

integração de um conjunto de saberes não científicos; sua eficácia

provém da especificidade de cada campo disciplinar, bem como do jogo

de interesses e das relações de poder que movem o intercâmbio subjetivo

e institucionalizado do saber (LEFF, 2012, p. 185).

Fica evidente que a interdisciplinaridade é algo bem mais além do que uma

simples mescla entre as diversas ciências é na verdade a fusão de diversos conhecimentos,

saberes e informações que permeiam o nosso dia-a-dia e nossos estudos e que nos permite

perceber qual melhor caminho a ser tomado, analisando os diversos rumos que nos são

oferecidos, logo, a interdisciplinaridade vem a ser uma ferramenta que se fortalece com o

amadurecimento do indivíduo somado com a busca do conhecimento e que permite que a

cada dia suas decisões sejam mais sábias, precisas e eficientes tornando o indivíduo mais

autônomo e mais consciente das decisões que tomar.

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6 METODOLOGIA

As atividades serão teóricas e práticas, e para torna-las prazerosas serão

integradas teoria e prática de forma lúdica estimulando os alunos a participar e desenvolver

suas habilidades brincando, ao mesmo tempo em que são esclarecidos a respeito dos

diversos tipos de resíduos sólidos que podem encontrar em suas residências e as melhores

formas de reaproveita-los ou descarta-los para isso serão necessários 2 (dois) professores

que se revezarão nas atividades com os alunos, dividiremos a execução em 6 etapas

detalhadas a seguir conforme cada objetivo específico:

6.1 – Objetivo específico 1 - Fornecer aos alunos informações sobre os

tipos de resíduos sólidos que podem ser gerados em uma residência:

Os alunos serão presenteados com diversos tipos de produtos (Sacolas, caixas

de presente, utensílios domésticos e brinquedos, dentre outros) confeccionados com

materiais reciclados, os alunos deverão identificar nos objetos quais resíduos existentes em

suas casas foram utilizados para a confecção dos mesmos, visando estabelecer a associação

entre os resíduos de suas residências e algumas formas de reutilização e reaproveitamento.

6.2 – Objetivo específico 2 - Demonstrar técnicas de separação de cada

espécie de resíduo, como por exemplo óleos e gorduras que são descartadas após o

uso.

Serão distribuídas na sala lixeiras de papelão identificadas com cada tipo de

resíduo a qual ela é destinada a receber. Serão disponibilizados plásticos, papeis, metais,

garrafas, pilhas, recipientes com óleo usado e orgânicos (restos de vegetais devidamente

ensacados) os alunos serão convidados a participar ativamente de uma gincana de

separação de cada tipo de resíduo, para que se familiarizem com as cores das lixeiras

seletivas.

6.3 – Objetivo específico 3 - Indicar postos de coleta para cada tipo de

resíduo que for triado nas residências.

Com os resíduos separados em suas respectivas lixeiras serão indicadas as

diversas opções para sua correta destinação, explicando que cada tipo de lixo deve ter sua

destinação adequada para não causar impactos ao meio ambiente. Alguns postos de coleta

serão listado como correios (para pilhas e baterias), supermercados (para lâmpadas), postos

de combustível (para óleos usados), dentre outros.

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6.4 – Objetivo específico 4 - Fazer junto com os alunos brinquedos e

acessórios à partir de resíduos sólidos como garrafas pet e caixas de produtos longa

vida.

Desenvolveremos uma oficina de objetos onde os alunos trarão de suas

residências alguns tipos de resíduos sólidos, como garrafas pet, caixas de leite, jornal,

dentre outros; com estes resíduos os alunos confeccionarão diversos tipos de objetos como

brinquedos, caixas de presente, bolsas e utilidades domésticas, aqui pretendemos

demonstrar a capacidade de cada um em reaproveitar e criar objetos com seus próprios

resíduos.

6.5 – Objetivo específico 5 - Montar com a ajuda dos alunos composteiras

de resíduos orgânicos residenciais utilizando as técnicas de compostagem.

A oficina de compostagem será desenvolvida na área externa da escola, onde

receberão uma aula prática sobre compostagem, utilizando os resíduos orgânicos gerados

na cozinha da escola, aqui aprenderão quais tipos de resíduos orgânicos podem ser usados

na compostagem e as técnicas necessárias para o sucesso desta atividade que deverão

reproduzir em suas casas.

6.6 – Objetivo específico 6 - Estimular os professores a participar do

projeto de forma ativa acompanhando o desenvolvimento das práticas dos alunos.

Faremos um evento de conclusão onde serão expostos na escola os trabalhos

realizados durante as aulas, serão convidadas todas as turmas da escola assim como

professores e funcionários. Este evento visa integrar professores e alunos que juntos

demonstrarão aos visitantes como foram desenvolvidos os trabalhos e a importância da

correta destinação dos resíduos sólidos.

Aplicamos em todas as etapas do projeto as tendências modernas em educação

como comportamental, cognitiva, construtivista e Behaviorista, pois o conjunto destas

tendências ajudam na construção do indivíduo estimulando sua participação e facilitando a

mediação do conhecimento.

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7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Para não atrapalhar o bom andamento das aulas o projeto será dividido por

semanas, sendo que cada etapa será correspondente a uma quinta feira que é o dia em que

são ministradas as aulas de ciências, como demonstrado no cronograma abaixo.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Etapas/Semanas 1 2 3 4 5

1ª Etapa

2ª Etapa

3ª Etapa

4ª Etapa

5ª Etapa

Quadro 1: Cronograma de Atividades.

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8 RECURSOS

No sentido de cobrir todas as despesas com a execução do projeto e dar a maior

exatidão nos custos totais foram elaboradas algumas tabelas contendo essas informações.

O autor do projeto será o financiador do mesmo, arcando assim com todos os

custos oriundos de sua execução, para maior clareza indicamos os recursos necessários nas

tabelas que seguem.

8.1 Recursos Humanos

Os recursos humanos necessários serão dois estagiários de cursos de

licenciatura que farão a execução de todo o projeto, obtendo com isso abatimento em sua

carga horário de estágio obrigatório.

Tabela 4: Recursos humanos

Item Quantidade Descrição Valor Unitário Subtotal

1 40 Hora aula estagiários 12,00 480,00

2 20 Passagem ônibus 2,75 55,00

3 10 Almoço 10,00 100,00

Total 635,00

8.2 Recursos Materiais

A maioria dos materiais que serão necessários para a execução do projeto tem

sua origem nos descartes de resíduos sólidos residenciais e apenas alguns itens precisarão

ser comprados, como demonstrado na tabela abaixo.

Tabela 5: Recursos materiais.

Item Quantidade Descrição Valor Unitário Subtotal

1 50 Garrafas pet usadas 0,05 2,50

2 50 Caixas Tetra Pak diversas 0,03 1,50

3 10 Caixas de papelão usadas 0,10 1,00

4 01 Rolo de barbante 84 1,79 1,79

5 02 Pistola de cola pequena 19,50 39,00

6 20 Bastão de cola pequeno 0,33 6,60

7 20 Tesoura escolar 1,60 32,00

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8 5 Caixa tinta guache 2,20 11,00

9 20 Pincel nº 14 1,96 39,20

10 02 Furador de papel 33,50 67,00

11 01 Grampeador 13,20 13,20

Total 214,79

8.3 Recursos tecnológicos

Serão utilizados um notebook para fazer o lançamento dos dados nas planilhas

e também para apresentações de slides que se façam necessárias, utilizando também, neste

caso, um aparelho de Datashow para as projeções.

Tabela 6: Recursos tecnológicos

Item Quantidade Descrição Valor Unitário Subtotal

1 01 Notebook 980,00 980,00

2 01 Datashow 1.800,00 1.800,00

Total 2.780,00

8.4 Recursos Financeiros

Aqui estão elencados todos os recursos financeiros necessários à execução do

projeto e o total geral obtido.

Tabela 7: Recursos Financeiros

Item Quantidade Descrição Valor Unitário Subtotal

1 01 Recursos Humanos 635,00 635,00

2 01 Recursos Materiais 214,79 214,79

3 01 Recursos Tecnológicos 2.780,00 2.780,00

Total 3.629,79

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9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

As avaliações serão feitas desde o primeiro dia e serão coletados dados sobre

os indicadores qualitativos do projeto que são comportamento, dedicação e motivação do

aluno em relação às atividades desenvolvidas por eles. Também iremos coletar dados

quantitativos do projeto, como quantidade de lixo coletado, reutilizado ou separado para

reciclagem, quantidade de alunos participantes, quantidade de alunos convidados e

quantidade de professores envolvidos, que associados aos dados qualitativos nos darão a

oportunidade de mensurar com maior precisão os resultados obtidos com a aplicação do

projeto possibilitando que ajustes sejam feitos. Esses números serão anotados em uma

tabela, em seguida os dados serão inseridos em uma planilha eletrônica para levantamento

dos percentuais obtidos.

Serão avaliados diversos aspectos de acordo com a etapa que estará sendo

desenvolvida, como segue abaixo, para que possíveis ações corretivas possam ser

implantadas em cada etapa, sem envolver grandes modificações no projeto como um todo.

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10 RESULTADOS ESPERADOS

A expectativa quanto aos resultados positivos deste projeto é enorme, o

trabalho desenvolvido com crianças além de gratificante encontra menos resistência a

mudanças do que os trabalhos realizados com adultos.

Com a conclusão deste projeto esperamos que haja uma mudança de

comportamento dos alunos em relação à forma com a qual tratavam os resíduos sólidos em

suas residências, os alunos e familiares devem estar mais atuantes e comprometidos com a

correta destinação e reaproveitamento dos resíduos gerados.

Os alunos devem assumir uma postura de mediadores do conhecimento

facilitando a compreensão das outras pessoas e indicando as formas mais corretas de tratar

seus resíduos residenciais, multiplicando as informações, o aprendizado e a experiência

que adquiriram ao longo da execução do projeto.

Essas mudanças devem ser percebidas imediatamente após os primeiros

contatos e se intensificar com a conclusão do mesmo, mas com o passar do tempo deve

haver um decaimento natural do interesse dos alunos se não houver uma reciclagem sobre

o assunto que deverá ser pelo menos anual e seria desenvolvida como um novo projeto.

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11 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Projetos sobre educação ambiental não são novidades, mas as formas com as

quais esses projetos são desenvolvidos é de suma importância para seu sucesso. Seriedade,

comprometimento e registro dos fatos ocorridos e técnicas utilizadas podem servir de base

para que outros projetos sejam desenvolvidos e melhorem suas chances de sucesso.

As avaliações e mensurações são de especial importância em qualquer projeto,

os resultados e própria reação do aluno, como comprometimento e dedicação são um

termômetro fiel para se medir o índice de sucesso que será alcançado, é nesse sentido que

procuramos deixar as atividades o mais interessantes e interativas possíveis, explorando

todas as capacidades e sentidos dos alunos que se encontram em fase de desenvolvimento

cognitivo e demonstram habilidade de assimilação do conteúdo com mais facilidade.

A ideia de trabalhar com a 1ª série do ensino fundamental é exatamente iniciar

um processo que se refletirá no futuro como cidadãos com consciência ambiental,

comprometimento e conhecimentos que possibilitarão o desenvolvimento de uma

sociedade mais sustentável que a que temos hoje.

A ideia dos multiplicadores não ficará restrita às suas residências e sua família,

como pais, mães e irmãos, mas poderá alcançar seus filhos, netos e seu ambiente de

trabalho futuro, enfim é uma ambição que pode se tornar realidade com persistência,

dedicação e tecnologias que possibilitem que a cada dia tenhamos um mundo mais

sustentável.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRELPE. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. 2012.

CAPRA, F; et al. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo, SP: Cultrix; 2006.

CURRIE, Karen L. Meio Ambiente: interdisciplinaridade na prática. Campinas, SP: Papirus, 2012.

DIAS, G. F. Educação ambiental, princípios e práticas. 8.ed. Gaia, 2003.

LEFF, H. Saber ambiental, Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

SANTOS, Elizabeth da C. Educação Ambiental: uma metodologia participativa de formação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

VEIGA, Alinne; AMORIM, Érica; BLANCO, Mauricio. Um Retrato da Presença da Educação Ambiental no Ensino Fundamental Brasileiro: o percurso de um processo acelerado de expansão. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2005.

VIGOTSKY. A formação social da mente. São Paulo: Martins, 1991.

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APÊNDICEQuadro 2 - Acompanhamento e avaliação do desenvolvimento do projeto

Nº de alunos participantes

Nº de alunos convidados

%

ETAPA 1: Contato, sensibilização, estimulação, identificação e contextualização

Quantos alunos se interessaram pelo assunto exposto?Quantos alunos participaram das atividades propostas? Quantos alunos tiveram dificuldade em entender e desenvolver as atividades?

ETAPA 2: Oficina de objetos

Quantos alunos se interessaram pela oficina de objetos?Quantos alunos tiveram dificuldades com a metodologia adotada?Quantos alunos gostaram dos resultados da oficina?

ETAPA 3: Oficina de compostagem

Quantos alunos se interessaram pela oficina de compostagem?Quantos alunos tiveram dificuldades com a metodologia adotada?Quantos alunos gostaram dos resultados da oficina?

ETAPA 4: Multiplicando multiplicadores

Quantos alunos efetivamente ajudaram a ensinar as técnicas aos outros alunos?Quantos alunos das outras turmas aprenderam algo com as oficinas?

ETAPA 5: Conclusão

Quantos alunos gostaram de participar do evento como expositores?Quantos alunos repassaram a seus familiares as técnicas que aprenderam?

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