Tcc do claiton 2012 conclusão
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ANEXOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENASCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
TEORIAS E PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
SANEAMENTO BÁSICO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL,
PONTO DE PARTIDA DE UM ENSINO CONTEXTUALIZADO.
CLAITON GONÇALVES LOPES
PROFESSOR ORIENTADOR THALES DE ASTROGILDO E TRÉZ
Campinas, outubro de 2012
ANEXOS
Claiton Gonçalves Lopes
SANEAMENTO BÁSICO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, PONTO DE PARTIDA DE UM ENSINO CONTEXTUALIZADO.
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Alfenas, como requisito à obtenção do Grau de especialista em Teorias e Práticas na Educação.
Campinas, outubro de 2012.
ANEXOS
“Educação Ambiental são processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”
ANEXOS
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INTRODUÇÃO
“A modernidade implica numa visão política de que participar na construção de seu espaço de vida, mais do que receber presentes das autoridades, constitui uma condição essencial da cidadania. Implica numa visão institucional menos
centrada nas pirâmides de autoridade, e mais aberta para a elaboração de consensos e os processos horizontais de interação.”(Dowbor, 1999:126).
O intuito da realização desta pesquisa não é o de aprofundamento ou de evidenciar problemas atuais relacionados a condições de moradia no contexto
brasileiro. Mas, o de enfatizar a contextualização com o aproveitamento da realidade e conhecimento prévio do aluno, como forte aliados na construção do
conhecimento e da aprendizagem.
Constatado através de observações e inferências próprias, ao longo dos anos de trabalho na E.E. Prof. Uacury Ribeiro de Assis Bastos. Pautadas no diálogo e atividades relacionadas principalmente ao uso de poço artesiano e
fossa; com os alunos do sétimo ano em 2009/2010. Corroboram ainda nossos resultados(geografia) no SARESP 2009/2011, que foram além do esperado para uma escola rural e periférica. E mostraram que o trabalho realizado de forma contextualizada produzia efeito positivo na aprendizagem dos alunos.
Verifiquei que as disciplinas menos contextualizadas como português e matemática estavam com rendimentos bem inferiores a geografia e história;
disciplinas marcadas pela forte contextualização de seus conteúdos, no SARESP E IDEB por exemplo.
Atualmente, com a nova LDB e direções governamentais, o professor comete erro grave ao não contextualizar o conteúdo de sua disciplina. Como
consequência tem o desinteresse dos alunos, a indisciplina e os índices sofríveis nas avaliações externas.
No momento vale ressaltar o que diz a LDB nº 9394/96 em seu art. 1º: “A educação abrange os processos formativos, que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organização civil da sociedade e nas
manifestações culturais.”
Espero com esta reflexão auxiliar os professores da escola e aos que chegarem, com a caracterização da área do entorno da escola, onde vive toda
comunidade escolar; uma área de preservação ambiental. Ainda, contribuir com um referencial teórico sobre área de preservação ambiental e saneamento básico. Dando condição inicial de um trabalho interdisciplinar e contextualizado
para toda equipe escolar.
A educação ambiental como eixo temático deverá conduzir todo trabalho. Com o saneamento básico como assunto aglutinador, porque 100%
ANEXOS
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da comunidade é carente de infra-estrutura básica de saneamento. A intenção será o de levar aos alunos e a população local conhecimento dos
sistemas e serviços apropriados, sua operação e funcionalidade. Ainda, estímulo a participação na solução de problemas enfrentados pela
comunidade.
Com a educação ambiental procuro sensibilizar os alunos e por consequinte, a comunidade para os temas saneamento, saúde e ambiente; com vista a promoção da saúde e melhoria das condições ambientais e de
qualidade de vida.
De certa forma, preparo a todos para uma participação ativa e envolvente nas qustões de meio ambiente e saneamento. Facilitando o
trabalho interdisciplinar e contextualizador, meta da escola com relação ao SARESP E IDEB.
Necessário então, o envolvimento discente, docente e comunitária na orientação do uso correto do sistema de coletas e tratamento de esgoto.
Implicando em mudanças de hábitos e costumes para a melhoria da qualidade de vida, saúde e preservação do meio ambiente. Vejo como objetivo final de
uma educação significativa e transformadora.
De acordo com Leane Chamma Barbar:” O sistema de coleta e tratamento de esgotos domésticos é um dos pressupostos básicos para um
ambiente saudável, garantindo qualidade de vida e preservação do meio ambiente.”
Ainda de acordo com esta pesquisadora, o uso adequado ou não pode além do restabelecimento da pureza das águas, pode trazer significativos
danos ao meio ambiente, à saúde e à qualidade de vida.
Como sintoma do mau uso podemos encontrar: rios poluídos; disseminação de doenças transmissíveis por veiculação hídrica; proliferação de insetos e roedores transmissores de doenças; mau cheiro; degradação do meio
ambiente e baixo nível de qualidade de vida.
Volto a salientar que, a intenção desta pesquisa não é o de aprofundamento de estudo sobre área de preservação ambiental ou de
saneamento básico. Mas, sim a utilização destes conhecimentos contextualizados, como uma forma de garantir eficácia na aprendizagem dos
nossos alunos.
Além da aprendizagem, ressalto a importância dos alunos como multiplicadores e informando a comunidade das vantagens do uso correto do
sistema de coleta e tratamento de esgoto. Sensibilizada participará de maneira mais ativa, na construção do seu espaço de vida.
Finalizando e contribuindo com este pensamento deixo uma citação de 1977 em Tbilisi:” Educação ambiental é um processo permanente, no qual os
indivíduos e a comunidade tomam consciência de seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências e a
ANEXOS
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determinação; que os tornam aptos a agir, individual e coletivamente a resolver os problemas ambientais.”
Capítulo I
Contextualização, prática necessária ao ensino atual.
A sociedade atual e sua complexidade exige uma educação, cujo o ensino saia da formação de modelos, memorização e fragmentação do
conhecimento.
Neste sentido a política educacional determina uma reorganização curricular, com o objetivo de desenvolver os conteúdos utilizando a
interdisciplinaridade e a contextualização; através de uma nova LDB nº 9394/96.
Há uma superação da fragmentação disciplinar escolar, com essa nova organização curricular. A articulação e a integração dos conhecimentos através de uma constante interdisciplinaridade e contextualização são as responsáveis
por essa conquista na forma de ensinar nas escolas.
A vantagem da interdisciplinaridade é que ela consegue reunir vários conhecimentos em favor da resolução de um problema apresentado. Em um texto geográfico, além do conhecimento específico da matéria, o aluno pode enriquecer seu vocabulário procurando palavras desconhecidas presente no
texto em dicionários. Assim, contribuindo para ampliação de sua compreensão sobre o texto lido. O que o ajudará na produção de texto de outras disciplinas.
Sem dúvida, não há como negar a contribuição positiva da interdisciplinaridade, esta veio para ficar.
O professor comprometido com a aprendizagem do aluno tem que resgatar a importância do seu cotidiano, para que este participe mais
intensamente de suas aulas e corresponda com um aprendizado mais efetivo. Através de aplicações práticas do conhecimento visto em sala de aula em
nossas vidas.
Esse compromisso foi o ponto de partida para o meu de conclusão de curso. Depois de vários anos trabalhando em uma mesma escola, EE. Uacury
Ribeiro de Assis Bastos; foram observadas por mim várias características geográficas interessantes do entorno dessa escola. E não podia ignorar o
potencial de ensino, que tinha bem ao meu alcance. Então, com o intuito de que meus alunos interessassem mais pelas minhas aulas, e que efetivamente
conseguisse resultado na aprendizagem fui em busca de um tema que envolvesse a garotada.
ANEXOS
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Como a escola localiza-se em uma área de preservação ambiental e é bastante carente em relação a saneamento básico e este só pode chegar
através do diálogo entre o poder público e os moradores, ainda como mediadora a lei de proteção ambiental. Então, nos anos que estive trabalhando na escola pouco foi feito na questão do atendimento dessas melhorias, coleta
de lixo, água encanada, esgoto tratado, asfalto, etc...Estas necessidades sempre esbarravam na questão do impacto que causariam a região; e os
moradores sempre aceitavam a protelação em nome de um meio ambiente protegido.
Refletindo sobre a situação, determinei que o poço artesiano e a fossa séptica seriam trabalhado com os alunos do sétimo ano. A intenção era envolver pelo menos mais duas disciplinas além da minha(geografia),
trabalharia sobre água e enfatizaria a importância da preservação dos lençóis freáticos, e a localização das fossas. Pois, estas são muito utilizadas pelos moradores, como os poços também o são. Ciências cuidaria das doenças transmissíveis através da água. E a matemática ajudaria nos cálculos das
áreas das fossas e distâncias dessas em relação ao lençol de água.
O envolvimento dos alunos foi grande, com entusiasmo realizaram as atividades propostas. Parece que havia a certeza de estarmos contribuindo de
uma certa maneira para a preservação de um ambiente muito querido por todos.
Com certeza o trabalho foi positivo, e até hoje angariamos créditos por ensinar de forma interdisciplinar e contextualizado. Dois anos
seguidos(2009/2011) de avaliação de geografia no SARESP participamos com as notas mais altas da escola; junto com história que realizava um trabalho
semelhante ao de geografia proposto por mim.
Os resultados de nosso desempenho, principalmente de minha disciplina. Pode ser conferidos através do link:
http://saresp.fde.sp.gov.br/2009/Boletins/RedeEstadual/2/914873_2.pdf
http://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Boletin/RedeEstadual/1/914873_1.pdf
Dessa forma, a contextualização permite ainda, que o aluno perceba o saber não apenas como um acúmulo de conhecimento técnico-científico; mas como uma ferramenta que o prepara para enfrentar os problemas, que a vida
coloca em seu dia a dia.
A fragmentação, a distância entre os conteúdos gera desinteresse, apatia cognitiva, pois a aprendizagem não dar-se-á de maneira significativa. Esta ocorrerá em todo o momento que o professor fizer um vínculo do aluno
com o que ele está aprendendo. Mostrando que ele é parte do processo como sujeito ativo da própria aprendizagem.
Então, o contexto remete a um significado para o conteúdo dado, e este deve basear-se na vida social, nos fatos do cotidiano e na convivência do
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aluno. Porque o aluno vive um mundo regido pela natureza, pelas relações sociais, estando exposto à informações e a vários tipos de
comunicação.
Portanto, o cotidiano, o ambiente físico e social deve fazer a ponte entre o que se vive e o que se aprende na escola. Hoje, entendo o porquê de quando
estudava querer sempre estar do lado de fora da sala de aula. Pois, o que estava sendo passado pelos professores não tinha qualquer vínculo com meus
interesses e imaginação. Fiz o fundamental no final da década de 70.
O professor bem intencionado e com propósito aproveita-se do conhecimento prévio do aluno, para planejar as suas intenções; fazendo com
que o conceito a ser aprendido parta do próprio aluno.
O mundo globalizado exige e necessita de mudanças na forma de ensinar, consequentemente precisa de professores bem preparados e atualizados quanto às práticas de ensino, além de serem criativos e
facilitadores de aprendizagem.
De acordo com a LDB nº 9394/96 em seu art. 1º: “A educação abarange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.” –art
2º:” Essa educação deverá vincular-se ao mundo do trabalho e da prática social”.
Devemos entender que, o ensinar não ocorrerá somente na sala de aula, com o professor detentor de todo conhecimento e estratégias de ensino. O amparo legal permite que o professor ouse mais em busca da qualidade de
ensino para todos, e da transformação social. Ansiada pelos alunos que detiveram em suas mentes e corações os ideais do velho mestre. Essa será com certeza a diferença entre um ensino tradicional de um transformador.
Além de tudo a LDB e os temas transversais: ética, a pluralidade cultural, o meio ambiente, a saúde e a orientação sexual permitirão de certa
forma um resgate da dignidade da pessoa humana, da igualdade de direitos e da participação ativa da sociedade. Mais ainda, ensejará uma
coresponsabilidade pela vida social.
ANEXOS
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CAPÍTULO II
Área de Preservação Ambiental(APA) e a difícil decisão de abrir mão das
benesses do progresso.
O professor ter uma área de preservação ambiental no entorno de sua escola é
bastante instigante e remete-o a querer envolver seus alunos com o tema:
MEIO AMBIENTE E CIDADANIA. Este patrimônio de nossa cidade é um
laboratório a céu aberto e nos convida a estar em contato a todo momento.
Não podemos abrir mão de contextualizar em sala de aula esta experiência
peculiar, que envolve a toda comunidade escolar.
Minha clientela também tem aspecto peculiares, talvez por viverem em lugar
tão privilegiado com uma mata nativa e o rio Atibaia ao fundo de nossa escola.
Eles são bem tranquilos e ávidos por defenderem a natureza. Trabalhar com a
questão ambiental é garantia de participação quase total dos alunos.
Tenho que escrever sobre a APA, além de ser meu referencial teórico na
preparação de minhas aulas é também nossa realidade diária; fruto de nossas
reflexões constantes, ora por envolvimento em uma luta por asfalto
ecológico(que ainda não são do projeto), ora pelo lamaçal que as estradas
tornam-se em dia de chuva...E assim é nossa luta de todos os dias, que nos
torna parceiros na busca da superação de nossas dificuldades.
Macrozona 1 – Área de Proteção Ambiental-APA.
Compreende a APA municipal, estabelecida pela Lei 10.850 de 07/06/2001,
contemplando integralmente as áreas dos distritos de Sousas e Joaquim
Egídio, em suas porções urbana e rural, e a porção nordeste do município;
localizada entre o distrito de Sousas, o rio Atibaia e os limites intermunicipais
Campinas-Jaguariúna e Campinas-Pedreira, parte rural onde se inserem os
núcleos urbanos referentes ao bairro Carlos Gomes, Jardim Monte Belo e
Chácaras Gargantilha. Sua delimitação geográfica abrange todo o território do
interflúvio dos rios Atibaia e jaguari no município, onde se insere parte da APA
estadual dos rios piracicaba e juqueri-mirim(trecho da bacia do rio jaguari).
Possui altitudes que variam de 550 m a 1078 m, na serra das cabras, sendo
ANEXOS
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esta a porção mais elevada do município. Localizada no quadrante nordeste do
município, fazendo limite com os municípios de Valinhos, Morungaba, Pedreira
e Jaguariúna, sendo formada apenas por única área de planejamento-AP1.
A macrozona 1 possui uma área de aproximadamente 224 km², que
corresponde a 27% da área do município. Constitui-se em sua maior parte de
área rural e caracteriza-se por apresentar baixa densidade de urbanização.
A população desta macrozona, segundo o censo demográfico de 2000 era de
20.153 habitantes, que correspondia a 2,08% da população total do município,
sendo que 16.896 habitantes concentram-se na zona urbana(83,84%) e 3.257
na zona rural(16,16%).
O distrito de Joaquim Egídio possui 89,25 km² e uma densidade de 28.21
Hb/km², conforme o mesmo censo.
Sousas por sua vez, possui uma área de 65,50 Km² e uma densidade de
222,56 hab/Km². As área destes distritos representam 11,14% e 8,18%
respectivamente do total da área do município.
Em 2000 esses mesmo distritos concentravam 14,578 habitantes(Sousa) e
2.518 habitantes(Joaquim Egídio, 1,50% e 0,26% respectivamente da
população do município(969.386 habitantes).
Área de notável valor ambiental, onde há uma cobertura vegetal exuberante,
com rico patrimônio histórico/cultural, tanto em sua porção rural, predominante,
como em seus núcleos urbanos históricos.
Apresenta relevo de serras, diferenciado do restante do município e
importantes atributos do ambiente natural, que incluem recursos hídricos
imprescindíveis à região, como os mananciais dos rios Atibaia e jaguari.
Atualmente a região da APA configura um quadro particular do múltiplo
contexto ambiental e cultural de Campinas, resultado do meio físico e biótico,
como do processo histórico específico de ocupação territorial e dinâmica
produtiva.
Entretanto, é a porção urbana mais ao norte da APA, que nos interessa. Pois, é
a região onde localiza a escola UACURY DE ASSIS BASTOS e onde moram
as famílias da clientela da escola.
Esta área da APA apresenta predomínio de uma ocupação por loteamentos
oriundos de chácaras de recreio, como o Jd. Monte Belo e Chácaras
Gargantilha, bastante utilizada para morada permanente hoje em dia; tem
condições bem precárias de infraestrutura e de serviços públicos.
ANEXOS
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Quero destacar pela relevância que tem para nós trabalhadores e moradores
do local, as características históricas do núcleo Carlos Gomes, antigo bairro
rural, cujo patrimônio é de interesse cultural.
É conhecido como atividade econômica nesta área a exploração mineral,
atividades agropecuárias, com a presença de gado de leite e do cultivo de café
e da cana. A cultura anual parece ser pouco significativa e a cultura perene é
desenvolvida com mais expressão em Joaquim Egídio. O reflorestamento com
eucaliptos e a existência de campos limpos ocupam extensões relevantes nos
distritos de Sousa e Joaquim Egídio, respectivamente.
A APA de modo geral, tem características particulares no contexto do
ambiente natural, apresentando conjuntos de construções remanescentes dos
períodos canavieiro e cafeeiro, com elementos arquitetônicos históricos, grande
parte deles tombados pelo patrimônio histórico.
As fazendas e seu contexto paisagístico, as casas sede, terrenos colônias,
tulhas e estações do ramal ferroviário, os núcleos urbanos e todos os demais
vestígios das sucessivas fases históricas revelam dos valores dessa região de
Campinas/SP.
As diretrizes gerais para a região desta macrozona 1:
-coibição da verticalização e adensamento; -contenção da expansão urbana
nos limites da área urbana atual; -proibição da instalação de indústrias; -
estímulo de atividades turísticas que valorizem os atributos naturais,
arquitetônicos, históricos ou culturais; -conservação dos recursos hídricos e
das matas nativas; -Preservação dos leitos férreos desativados, para eventual
utilização por transporte de passageiros, turísticos/lazer local.
ANEXOS
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ANEXOS
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CAPÍTULO III
SANEAMENTO BÁSICO UM ALIADO NA CONSTRUÇÃO DE UMA
CONSCIÊNCIA CRÍTICA E CIDADÃ
1- Saneamento em Campinas
O município de Campinas capta água dos rios Atibaia e Capivari, sendo que o
Atibaia é responsável por 95% do abastecimento da cidade. Este rio corta a
região da escola e sem tratamento do esgoto doméstico; eu e os alunos
ficamos muito preocupados com a situação. Entretanto, entramos em consenso
que a situação do esgoto industrial é bem pior e deteriorou muito a água do
Atibaia. Rio que muitos anos atrás servia de lazer e a sobrevivência dos
moradores.
A Sanasa é responsável pelos serviços de saneamento em Campinas,
englobando a captação, adução, tratamento, reservação e distribuição de água
potável, ainda coleta, afastamento e tratamento do esgoto doméstico do
município.
Atualmente a empresa municipal atende cerca de 98% da população urbana de
Campinas com seis estações de tratamento de água, as chamadas ETAS.
Sabemos na comunidade, que só não somos atendidos pela SANASA; a não
ser por caminhões pipas que atende a quem compra, por uma questão de
gestão da APA. E sempre coube a comunidade a decisão por continuar
preservando às características naturais da região.
Devido às constantes agressões ao meio ambiente, atualmente, a situação dos
mananciais de Campinas é considerada insatisfatória, sendo necessário para o
tratamento adequado à água, processos avançados como pré e inter
alcalinização, o uso contínuo de carvão e como desinfetante a cloramina.
Durante nossas discussões em sala de água decidimos fazer alguma coisa em
favor da nascente próxima da escola. Marcamos de ir a nascente, saindo da
escola, em dia de aula de geografia. Uma caminhada ecológica. E diante da
fonte prometemos e cumprimos plantar algumas mudas de árvores nativas,
próximo da nascente. Por um tempo, esta nascente foi alvo do carinho de
todos.
ANEXOS
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Quanto ao esgotamento, atualmente a SANASA atende 88% da população
urbana de Campinas, com 210 mil ligações, por meio de 3.112 km de redes,
emissários e interceptores.
O maior desafio do município encontra-se, no tratamento desse esgoto, onde a
maior parte do esgoto produzido pelo município é lançado diretamente nos
córregos e ribeirões que atravessam a área urbana de Campinas, o que
compromete os demais usos de água disponíveis, e sobretudo, a qualidade
ambiental da região, além de poluir os afluentes dos rios Atibaia e Capivari;
mananciais onde a SANASA capta água para a população.
Campinas tem hoje 82% de todo o esgoto doméstico tratado. Junto com
Brasília são as primeiras em termos de saneamento básico. Um grande salto
dado na qualidade de vida dos campineiros, que em 2001 tinha apenas 5% do
esgotamento doméstico tratado.
Recentemente, foi inaugurado a ETE ANHUMAS, a maior estação de
tratamento de esgoto do interior do país. Com esta nova estação, Campinas
passará a ter cerca de 65% do esgoto doméstico tratado.
Saneamento atualmente é dividido em cinco segmentos: abastecimento de
água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial, controle de vetores e resíduos
sólidos. O objetivo do saneamento é a promoção da saúde e a melhoria da
qualidade de vida das pessoas aliada a preservação do meio ambiente.
Em 2000, segundo o IBGE, aproximadamente 23% da população brasileira
vivia na zona rural. São mais de 31 milhões de brasileiros que vivem na sua
grande maioria sem acesso aos serviços de saneamento, com água tratada,
destino adequado dos esgotos e resíduos sólidos, sem controle de vetores e
com dificuldades no manejo da água pluvial.
Entre 1991 e 2000 a cobertura de abastecimento de água da população urbana
cresceu de 87,8% para 89.8%. Desalentador segundo o IBGE. A cobertura
para a população rural não atingia 20%. Em relação aos serviços de
esgotamento sanitário, seja por rede geral ou fossa séptica, a cobertura pela
população urbana passou de 64,4% a 72% e o da população rural de 9,5% a
12,9%.(PMSS 2006).
O óbvio, o saneamento rural está em segundo plano, com total prioridade ao
saneamento ambiental urbano.
A água é um recurso natural insubstituível, um bem econômico, vunerável,
finito, estratégico, fonte de energia, essencial a todas as formas de vida e bem
estar do homem; além de garantir auto suficiência econômica da propriedade
rural.
ANEXOS
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Nas últimas décadas, o desmatamento das encostas e das matas ciliares,
assim como a poluição vêm contribuindo para a diminuição da quantidade e
qualidade da água das nascentes, rios, poços e lagos.
Cabe a toda zona rual a tarefa de preservar as nascentes de sua propriedade
em seu benefício e de toda sociedade. É preciso que as pessoas
conscientizem do uso correto da água, aproveitando os recurso existentes nas
propriedades rurais, ou de onde venha sua captação.
2- Riscos de doenças através do uso da água.
Saúde é o estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a
ausência de doenças.
A água contaminada pode de várias maneiras prejudicar a saúde das pessoas.
Através da ingestão direta de alimentos, pelo seu uso na higiene pessoal e no
lazer, na agricultura, na indústria, pecuária, suinocultura, avicultura e psicultura.
Os principais agentes biológicos encontrados nas águas contaminadas são os
parasitas, as bactérias patogênicas e os vírus.
As principais doenças relacionadas com a água são as que se seguem:
amebíase, doença originada por uma ameba; protozoário de vida livre,
parasita. Além de disenteria amebiana, a colite podem provocar dores
abdominais, astenia, lassidão e emagrecimento. É uma doença curável, o
tratamento tem de ser intensivo e supervisionado por especialista. Medidas
sanitárias e cuidado com os alimentos, principalmente os ingeridos crus.
Minha preocupação com as doenças é justamente porque a comunidade
escolar usa água de poço e fossas sépticas secas. Então, meus alunos são
alvo em potencial de doenças sanitárias, que não mais deveria atingir as
crianças em país, que as tenha como preocupação principal.
Essas doenças permitem-me fazer um gancho com as condições de vida dos
alunos, o que os motiva ao estudo da matéria. Ainda, uma educação que os
previnam de contágios inoportunos.
3- Águas do subsolo.
A água do subsolo pode ser encontrada em fontes e poços. Na fonte, a água
brota naturalmente do terreno. O poço aproveita a água obtida de uma abertura
feita no terreno.
ANEXOS
17
As fontes, também chamadas de olhos d’água, podem ser de encosta(nas
subidas dos altos ou nas serras) e de fundo de vale.
Fonte de encosta: poços.
O poço é uma abertura feita no solo com a finalidade de tirar água do subsolo.
Pode ser raso(mais comum) e profundos(cidades).
Poços rasos são denominados dessa maneira quando captam água do lençol
freático, onde a água se encontra acima da primeira camada impermeável. Em
geral são de forma circular e com profundidade nunca superior a 20 metros de
fundura.
O poço pode ser de três tipos: escavado, perfurado e cravado.
O que mais nos interessa é o perfurado, por ser o mais comum na região da
escola Uacury.
Os poços rasos escavados são geralmente abertos por escavação manual, o
que exige diâmetro de 0,80 a 1,50 m. Em alguns casos pode ter mais de 2,0
metros e são popularmente chamados de cacimbões. Este pode ser mais
facilmente contaminado. Dificilmente tem mais de 10 metros de fundura.
Os poços rasos perfurados são abertos por meio de trados, brocas e
escavadeiras manuais, com diâmetros pequenos de 0,15 a 0,30 m. São
aconselhados para lençóis freáticos de pequena profundidade e grande vazão.
Geralmente tem profundidade entre 8 a 20 metros.
Os poços rasos cravados são metálicos providos de ponteiras, cravados por
percussão ou rotação em pequenos diâmetros 3 cm a 5 cm, usados como
solução de emergência em lençóis freáticos de pequena profundidade e grande
vazão.
A proteção dos poços rasos visam impedir a sua contaminação e o
conhecimento de possíveis meios pelos quais ele se processa. Os meios mais
comum de contaminação são os que se seguem:
-contaminação pelo lençol, a proteção dar-se-á com a localização do poço
longe de possíveis focos de contaminação e com o impedimento de que não
sejam instalados após a implantação do poço;
-infiltração de água contaminada da superfície através das paredes laterais, a
proteção é feita com as paredes sendo impermeabilizadas até três metros
abaixo da superfície do solo pelo menos;
-entrada pela boca de objetos contaminados , animais, detritos, baldes, etc. A
proteção dar-se-á com a colocação de uma tampa selada, com caimento para
ANEXOS
18
fora. É necessário deixar uma abertura de inspeção de 0,60 x 0,60 m, com
tampa selada com argamassa fraca;
-o sistema de retirada da água de dentro do poço deve ser muito cuidadoso,
procurando-se utilizar maneiras que impeçam de haver contato da parte
externa com o interior do poço.
No ambiente rural o poço raso é o mais empregado, porque a quantidade de
água fornecida por ele é suficiente para o abastecimento domiciliar, como
também porque a sua proteção sanitária é relativamente simples e barata.
Para ser sincero, sobre poços e fossas aprendi muito com os meus alunos do
sétimo ano; pareciam que já sabiam de tudo relacionado ao assunto tratado na
sala de aula. Sabiam da distância correta na construção da fossa em ralação
ao poço, de fossa, de análise de água. Bem, aqui vale “Mestre é aquele que de
repente aprende”. Mas, fizemos desenhos dos locais das fossas da casa de
cada um, trouxeram amostra de água para observarmos e alguns trouxeram
análises feitas pela SANASA. Confirmando a qualidade da água.
Dejetos humanos são todos as substâncias que saem do corpo humano,
inúteis para o organismo e que, se permanecessem dentro do corpo seriam
prejudiciais à saúde.
No caso, os dejetos humanos e de animais têm grande importância porque
podem originar doenças e até a morte. Esses dejetos ao serem depositados no
solo, podem contaminar com agentes infecciosos. Depois, de caírem na terra,
são de alguma maneira levados para as águas e podem chegar até aos
alimentos, contaminandos-os também. Eles podem ser arrastados pela água
da chuva, pelo vento, por outras pessoas ou animais.
As doenças relacionadas com os dejetos mais comuns no meio rural são:
solitárias, lombrigas, diarreia, cólera e hepatite.
A principal forma de contaminação humana é através de alimentos e água
contaminados com fezes. Essa contaminação se dá em geral através de mãos
sujas, de vetores, da manipulação de alimentos e utensílios domésticos e de
consumo de água contaminada.
4- Barreiras sanitárias.
A maneira de quebrar a cadeia de transmissão das doenças relacionadas com
os dejetos é através do uso de barreiras sanitárias. A barreira sanitária se
ANEXOS
19
constitui na disposição conveniente dos dejetos, de modo que este não sejam
acessíveis ao homem e aos vetores, não poluem águas e o solo. E não
acarretam outros inconvenientes, tais como maus odores e mau aspecto no
ambiente.
As barreiras sanitárias são obras de saneamento para tratamento dos dejetos
que evitam o contato de todas as secreções humanas e de animais com a
água, o solo, os alimentos e o próprio homem. Podem ainda, aproveitar os
dejetos em usos diversos e ao não permitir a transmissão de doenças,
melhoram a vida das comunidades e garantem o desenvolvimento das
mesmas.
5- Dificuldades no saneamento rural.
Em áreas rurais a destinação adequada dos excretos não é meramente um
problema técnico. O uso de fossas secas e outros tipos de latrinas tem sido
considerado conduta apropriada e relativamente barata.
Na grande maioria das vezes a dificuldade com a destinação dos dejetos na
zona rural consiste em convencer as pessoas a usar e a manter a latrina.
A fossa seca consiste basicamente numa escavação no solo com forma
cilíndrica e diâmetro de 0.80 m, na qual as fezes e o material de asseio são
depositados.
Na boca da fossa deve ser construída uma base suporte para a sustentação do
piso da privada na qual existe um orifício para a passagem do material fecal e
outros. Sobre o piso da privada é construído uma casinha provida de porta para
abrigar o usuário.
O volume da fossa deve ser de pelo menos 0,06 m³(60 litros) por pessoa a
cada ano de uso da privada, mais uma folga superior na altura de 50 cm,
Uma característica básica da fossa seca é que ela não deve receber água de
descargas, de banhos, de lavagem, de enxurrada. Seus principais problemas
são a geração de odor e a proliferação de insetos.
Mas, um dos principais problemas de privadas com fossas secas é que com
seu uso continuado, ela irá encher. Então, a fossa é aterrada depois do
material recolhido, e uma outra é construída.
A fossa seca com câmara de fermentação consiste normalmente numa fossa
seca estanque normal, com uma câmara idêntica ao lado permitindo seu uso
alternado. Isto é, as pessoas fazem uso da primeira câmara até que esta esteja
cheia; com um ano de uso, e então, o buraco é fechado. Permanecendo aberto
um tubo de ventilação. É iniciado o uso da segunda câmara e quando estiver
ANEXOS
20
cheia, abre-se a primeira câmara remove-se o seu conteúdo, fecha-se a
segunda câmara e reinicia-se o uso da primeira. O material fecal submetido á
fermentação biológica por tão longo período não apresenta o problema da
contaminação, sendo considerada seguro mesmo para uso agrícola.
O professor de posse deste conhecimento e que procura contextualizar o que
ensina, torna-se infalível na aprendizagem de seus alunos. A APA, os poços e
as fossas são verdadeiros laboratórios que não podem ser desprezados pelos
professores da nossa escola. Percebo que a sala de aula também tem que ser
transformada em laboratório de pesquisa do ser humano e seus
relacionamentos, interesses e motivações. Sem o que, continuaremos amargar
irrelevantes e ínfimos resultados na educação de São Paulo e Brasil.
Conclusão
Utilizarei as médias do SARESP de 2009/2011 para minhas inferências,
sobre os resultados da Escola Estadual Prof. Uacury Ribeiro de Assis Bastos;
com ênfase em geografia ministrada por mim até 2010.
O melhor resultado alcançado pela disciplina foi com o ensino médio em 2009,
15,8% dos alunos atingiram o nível avançado. Estes alunos foram preparados
por mim desde a 8ª série/9º ano em 2006. Esta situação comprova que a
permanência do professor na escola é fator positivo em relação a
aprendizagem do aluno. Vale ressaltar que foi o melhor resultado de todo o
ESTADO. Conforme pode ser verificado pelo boletim de resultado do
SARESP/2009 da escola.
Ainda com relação ao ensino médio em 2009, 68,4% dos alunos estavam entre
os níveis básico e adequado. Apenas 15,8% estavam abaixo do básico.
Quanto ao ensino fundamental o 9º ano e o 7º ano, atingiram o nível básico e
adequado 80% e 95% respectivamente. E abaixo do básico 2,3% dos alunos
do 7º ano e 17,8% dos alunos do 9º ano.
Resultados positivos também alcançado pela disciplina de história, que
também tem o conteúdo contextualizado pelo professor da disciplina.
No final de outubro de 2010 deixei as aulas de geografia, dado importante na
avaliação do SARESP/2011. Mas, a geografia manteve os bons resultados; o
que influiu nos bônus da equipe oferecido pelo governo do Estado de São
Paulo.
ANEXOS
21
Os alunos do 7º ano estiveram entre os níveis básico e adequado
predominantemente(94,6%). Os do 9º ano, 92,7% ficaram entre os níveis bacio
e adequado. Com relação ao 3º ano do ensino médio este índice ficou em 68%.
Esta era uma das classes mais difíceis da escola em matéria de
comportamento, bastante arredios.
O resultado de 2011 nas avaliações externas, mostrou que a equipe escolar
avançou muito no trabalho interdisciplinar. Essa vitória é comprovado pelo
resultado do SAEB de 2009 e pelo resultado da Língua Portuguesa no 5º ano
fundamental, SARESP/2011.
O resultado da escola em relação ao aprendizado é explicado em parte por
estímulo externo, como o bônus por desempenho em equipe. E por fatores
internos, como a valorização do trabalho em equipe e a preocupação com o
aprendizado efetivo do aluno; principalmente quanto a capacidade leitora e
escritora. Resultado que influencia todas as demais disciplinas.
BIBLIOGRAFIA
-Áreas de Proteção Ambiental do Estado de São Paulo.Oque é uma APA?
2012.
-Conselho Intermunicipal de Saneamento Ambiental.Saneamento.
-Faria, Débora Felício.Organização do ensino fundamental e os parâmetros
Curriculares da Educação.Alfenas/MG, CEAD, 2010.
ANEXOS
22
-Saviani, Dermeval.Escola e Democracia.Campinas/S, Autores e Associados,
2002.
-Ribeiro, Helena. E outra.A integração entre educação ambiental e o
saneamento ambiental como estratégia para a promoção da saúde e do meio
ambiente sustentado.
-Giroux, Henry A.Os professores como intelectuais:rumo a uma pedagogia
crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
-Cristina Bruno B. Zanetti, Izabel.e outra.A educação Ambiental como
instrumento de mudança na concepção de gestão dos resíduos sólidos
domiciliares e na preservação do meio ambiente.
-LDB 9394/96.
-Chamma Barbar P, Leane. E outro. Uso adequado dos istemas de coleta e
tratamento de esgotos domésticos-enfoque ambiental.ABES-associação
brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
-De Carvalho, Maria Cecília.Construindo o Saber.Campinas/SP, Editora
Papirus, 1988.
-Tortorella Reani, Regina. E outra.A situação do esgotamento sanitário na
ocupação periférica de baixa renda em áreas de mananciais: Consequências
ambientais no meio urbano.ANPPAS, 2006.
-Sindicato dos Trabalhadores.Saneamento em Campinas. 2012.
-http://saresp.fde.sp.gov.br/2009/Boletins/RedeEstadual/2/914873_2.pdf
-http://saresp.fde.sp.gov.br/2011/Boletin/RedeEstadual/1/914873_1.pdf
ANEXOS
Foto Área de Preservação Ambiental(google).
Rio Atibaia-Sousas/Campinas/SP. Foto Área de Preservação
Ambiental(Google)
ANEXOS
ANEXOS
3ª série do Ensino Médioérie do Ensino Médio Classificação Nível Rede Estadual COGSP CEI Diretoria
CLASSIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE PROFICIÊNCIA
Insuficiente Abaixo do básico - os alunos neste nível demonstram domínio insuficiente dos
conteúdos, competências
e habilidades desejáveis para a série escolar em que se encontram.
Suficiente
Básico - os alunos neste nível demonstram domínio mínimo dos conteúdos, competências e
habilidades,
mas possuem as estruturas necessárias para interagir com a proposta curricular na série
subsequente.
Adequado - os alunos neste nível demonstram domínio pleno dos conteúdos, competências e
habilidades
desejáveis para a série escolar em que se encontram.
Avançado Avançado - os alunos neste nível demonstram conhecimentos e domínio dos
conteúdos, competências
e habilidades acima do requerido para a série escolar em que se encontram.
ie do Ensino Fundamental Classificação Nível Rede Estadual COGSP CEI Diretoria ível Rede Estadual COGSP CEI Diretoria
8ª EF 3ª EM
Geografia
6ª EF 8ª EF 3ª EM
Abaixo do Básico <175 <200 <225
Básico ≥ 175 a < 225 ≥ 200 a < 250 ≥ 225 a <275
Adequado ≥ 225 a < 325 ≥ 250 a < 350 ≥ 275 a < 375
Avançado ≥325 ≥350 ≥ 375
6ª EF 8ª EF 3ª EM
História
6ª EF 8ª EF 3ª EM
Abaixo do Básico <175 <200 <225
Básico ≥ 175 a < 225 ≥ 200 a < 250 ≥ 225 a <275
Adequado ≥ 225 a < 325 ≥ 250 a < 350 ≥ 275 a < 375
Avançado ≥325 ≥350 ≥ 375
ANEXOS
6ª EF 8ª EF 3ª EM
ANEXOS