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6 Resumo Este texto tem como objetivo geral analisar o comércio eletrônico nas empresas como oportunidades de negócios no mercado interno e externo. Com objetivo específico de analisar o crescimento de usuários na Internet nos últimos anos, definindo categorias de comércio eletrônico, verificando possíveis vantagens e características de atuação entre elas, desenvolvendo tabelas e figuras que ilustram bem a definição de cada conceito aplicado. Para relatar a possível causa do gerenciamento logístico foi explicado de forma simples o conceito e as etapas da Logística aplicada ao Comércio Eletrônico dentre as principais demandas envolvidas no processo. Portanto, com o entendimento dos expressivos números de conectados (clientes potenciais), da definição dos modelos de comércio eletrônico, a promoção da cultura exportadora fica evidente nas empresas que desenvolvem esse potencial. Palavras-Chave Micro e Pequenas Empresas. Internet. Comércio Eletrônico. Logística. Exportação. CITAÇÃO: GUEDES, Rainier E. F. F. Comércio Eletrônico: uma realidade ou uma utopia? 2009. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração de Empresas). Faculdade São Miguel, Recife, 2009.

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Resumo

Este texto tem como objetivo geral analisar o comércio eletrônico nas empresas como oportunidades de negócios no mercado interno e externo. Com objetivo específico de analisar o crescimento de usuários na Internet nos últimos anos, definindo categorias de comércio eletrônico, verificando possíveis vantagens e características de atuação entre elas, desenvolvendo tabelas e figuras que ilustram bem a definição de cada conceito aplicado. Para relatar a possível causa do gerenciamento logístico foi explicado de forma simples o conceito e as etapas da Logística aplicada ao Comércio Eletrônico dentre as principais demandas envolvidas no processo. Portanto, com o entendimento dos expressivos números de conectados (clientes potenciais), da definição dos modelos de comércio eletrônico, a promoção da cultura exportadora fica evidente nas empresas que desenvolvem esse potencial. Palavras-Chave Micro e Pequenas Empresas. Internet. Comércio Eletrônico. Logística. Exportação.

CITAÇÃO: GUEDES, Rainier E. F. F. Comércio Eletrônico: uma realidade ou uma utopia? 2009. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração de Empresas). Faculdade São Miguel, Recife, 2009.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 8 1 INTERNET ...................................................................................................................... 10 1.1 A Evolução da Internet ............................................................................................... 10 1.2 A Internet no Brasil .............................................................................................. 11 2 COMÉRCIO ELETRÔNICO ou E-COMMERCE ......................................................... 16 2.1 Empresa-Consumidor ou Business-to-Consumer (B2C) ....................................... 17 2.2 Empresa-Empresa ou Business-to-Business (B2B)............................................... 17 2.3 Consumidor-Consumidor ou Consumer-to-Consumer (C2C) ............................... 18 2.4 Empresa-Governo ou Business-to-Government (B2G) ......................................... 19 2.5 Benefícios do Comércio Eletrônico – Quantitativos e Qualitativos ........................ 23 3 UM NOVO ENFOQUE: A LOGÍSTICA APLICADA AO COMÉRCIO ELETRÔNICO ................................................................................................................... 25 3.1 Entraves na Distribuição ........................................................................................... 27 4 AMEAÇAS AO COMÉRCIO ELETRÔNICO ............................................................... 28 5 OPORTUNIDADES DOS NEGÓCIOS ELETRÔNICOS ........................................... 30 6 COMÉRCIO ELETRÔNICO: ROMPENDO BARREIRAS DE NEGOCIAÇÕES ...... 32 6.1 Definindo o que exportar ............................................................................................ 33 6.2 Cultura Exportadora e Promoção das Exportações ................................................ 34 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 37 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 39

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INTRODUÇÃO

A humanidade passou por três momentos importantes e distintos: o primeiro foi a era agrícola, onde o poder estava concentrado na terra; o segundo foi a era industrial, onde o poder estava concentrado no capital; o terceiro e atual é a era da informação, cujo poder está concentrado no conhecimento e na capacidade de armazenar e utilizar as informações. A evolução tecnológica que vem ocorrendo no mundo está acontecendo numa velocidade nunca antes vista. As mudanças que nós vivenciamos nos últimos dez anos foram maiores que todas já presenciadas pelo mundo. De fato, o comercio eletrônico ganhou popularidade na ultima década, levando tanto pequenas empresas quanto as grandes corporações a investirem nesse conceito de negócio, desde quando a internet tornou-se possível um novo tipo de comércio diante da sua conectividade com o mundo. Em virtude das rápidas e importantes transformações no mundo dos negócios, as empresas brasileiras passaram a utilizar de forma ampla as tecnologias de informação e comunicação para interligar diversas áreas, dentre elas: fornecedores e clientes, processando o número grande de transações e atendendo a quantidade de clientes de forma rápida, segura e, muitas vezes, personalizada. A internet trouxe mudanças em todas as áreas de negócio. O comércio eletrônico já tornou uma realidade. Ele está acontecendo em toda a parte e com histórias bem sucedidas. Apesar dos Estados Unidos, os países europeus e Japão serem líderes desse processo. O comércio eletrônico é de natureza global tanto no seu conceito quanto na sua implementação. Através desta perspectiva foi necessário avaliar a importância do comércio eletrônico nas micro e pequenas empresas, notadamente no comércio exterior. Com o objetivo geral de analisar o comércio eletrônico como oportunidades de negócios no mercado interno e externo. Os objetivos específicos foram desenvolvidos de forma que venham esclarecer e, ao mesmo tempo, conceituar o comércio eletrônico na perspectiva do crescimento significativo das pessoas à internet nos últimos anos; definir as principais categorias do comércio eletrônico e verificar as possíveis

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vantagens desse conceito; relatar a possível importância do gerenciamento logístico e da distribuição dos bens e/ou serviços no comércio eletrônico e enunciar pontos estratégicos que facilitem as vendas e as negociações no cenário internacional. A metodologia deste trabalho foi desenvolvida no modelo teórico baseado numa literatura revisada de forma explicativa, abordando os principais

acontecimentos do comércio eletrônico e suas repercussões no mundo dos negócios. Pesquisado de forma bibliográfica em livros, artigos, jornais e bibliotecas virtuais de natureza qualitativa nos dados coletados. Por sua vez, a justificativa do tema apresentado está baseada na vivência com as transformações ocorridas na sociedade, junto ao surgimento da economia digital o mundo passou a desenvolver, cada vez mais, informações inerentes ao negócio eletrônico (e-business) de forma rápida, flexível e eficaz com custo relativamente menor. A distância dos mercados reduziu os custos tanto aos comerciantes tradicionais, quanto para os empreendedores da nova economia, no momento que foi desenvolvido junto à internet um canal de comercialização. O comércio eletrônico já é uma realidade para muitas empresas no Brasil e no exterior. A possibilidade de realizar compras, pesquisas de preços, serviços bancários entre outros benefícios sem sair de casa ou da empresa a qualquer hora do dia, é o grande responsável pelo crescimento desse setor. A oportunidade não está restrita aos grandes empreendimentos. Pelo contrário, os recursos tecnológicos necessários para os serviços on-line, exposição de mercadorias, logística e vendas pela internet têm custo acessível também para os pequenos negócios.

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1 INTERNET

O comércio sempre foi a base do desenvolvimento do mundo. Desde que o homem deixou de ser nômade e estabeleceu-se nas pequenas comunidades, havia o mercado, onde eram realizadas as compras e vendas de bens por meio do escambo. Os Fenícios, nos séculos XII e XIV, construíram navios e se lançaram ao mar com objetivo de conquistar novos mercados. Também aconteceu com os portugueses, na idade média, aventuraram-se em longas viagens marítimas buscando novos produtos. Na necessidade, esses povos desenvolveram novas tecnologias e conquistaram novos horizontes (VERÍSSIMO, 2004). Segundo O`Brien (2002, apud PINA, 2005, p. 28) estamos vivemos em uma economia globalizada cada vez mais dependentes da criação, administração de recursos de informação, por redes globais interconectadas com a Internet. As novas tecnologias a cada instante levando muitas informações ao redor do mundo em segundos. Estar disponível na Internet significa estar atualizado em tempo real com o que passa no mundo. É fácil fazer comparações entre o navio a vapor, telefone, ferrovia, avião e internet. Cada um deles abriu novos mercados, reduziu o custo de interações e modificou o valor de certos bens e mercadorias.

1.1 A Evolução da Internet

De acordo com Bogo (2000) a internet foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de Advance Research and Projects Agency (ArpaNet) com objetivo de manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, de conectar os computadores dos seus departamentos de pesquisa.

A internet nasceu no final da década de 60, nos Estados Unidos. No princípio interligava laboratórios de pesquisas. Pertencia ao departamento da defesa norte-americana. Era o período da guerra fria, e os cientistas queriam uma rede que continuasse operando em caso de bombardeio. Surgiu então o conceito de uma rede em que todos os pontos se equivalessem, sem um comando central. (Santos, 2003, p. 76)

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A argumentação de Bogo (2000) é que quando a ameaça da Guerra Fria passou, a ArpaNet tornou-se útil e que seus militares não consideravam tão importante mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitindo o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede às universidades as quais, sucessivamente passaram para universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem. Em suma, podemos dizer que internet é um conjunto de redes de computadores interligados que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de uma forma que os usuários possam usufruir de informações e comunicação de alcance mundial. A internet tornou-se peça fundamental em qualquer estratégia de negócios, seu surgimento é a soma de pequenas conquistas tecnológicas feitas por cientistas extraordinários. A revolução provocada pela internet está provocando uma mudança similar à que ocorreu com a Revolução Industrial. Em somente cinco anos depois da Word Wide Web, a economia da internet já atingiu resultados que em setores como energia, automotivo e telecomunicações, foram necessários dezenas de anos para atingir o mesmo na velha economia. (ALVES, 2002, p. 45).

1.2 A Internet no Brasil

Bogo (2000) informa que a internet no Brasil começou bem mais tarde, só em 1991 com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), uma operação acadêmica subordinada ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Em 1995 foi possível abertura ao setor privado da Internet para exploração comercial da população brasileira, através da iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia. Em 1994 a Embratel lança o serviço experimental a fim de conhecer melhor a internet. Um ano mais tarde foi possível a abertura ao setor privado da internet para exploração comercial da população brasileira. A RNP fica responsável pela interconexão e informação em nível nacional, tendo controle da via principal de informações transferida por uma rede, neste caso a internet.

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Silva (2008) explica que com a ampliação das linhas telefônicas, o barateamento dos computadores, o desenvolvimento de tecnologia WI-FI (redes sem fios) e os investimentos das empresas no comércio eletrônico contribuíram para a popularização da internet no Brasil como mídia de comunicação e entretenimento. Além disso, cada vez mais, as pessoas usam a internet como canal de compras. O Brasil nos últimos anos vem demonstrando números expressivos de usuários conectados a Web. Pesquisas recentes mostram que o país conseguiu aumentar seu percentual de conectados a cada pesquisa, com números consistentes apresentados conforme Tabela 1 abaixo:

Tabela 1 – Evolução da população brasileira versus internautas brasileiros. Data de pesquisa Mar/08 Dez/07 Dez/06 Jan/05 Jan/04 Jan/03 Ago/02 Set/01 Nov/00 População (IBGE) (milhões) 191,9 188,6 186,7 185,6 178,4 176,0 175,0 172,3 169,7 Internautas (milhões) 50,0 42,60 30,10 25,90 20,05 14,32 13,98 12,04 9,84 % da população brasileira 26,1% 22,8% 17,2% 13,9% 11,5% 8,1% 7,9% 7,0% 5,8% Crescimento % dos internautas 17,4% 41,5% 16,2% 29,2% 40,0% 2,4% 16,1% 22,4% -

Fonte: www.ecommerce.org.br (2008) com adaptação do autor.

Através do crescimento do número de internautas, o Brasil tornou-se um dos dez maiores países com maior número de usuários na rede, na atualidade ocupa a sexta colocação, de acordo com a Tabela 2.

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Tabela 2 – Os dez países com maior número de usuários na internet. % de usuários 17,3% 15,0% 6,40% 4,10% 3,60% 3,40% 2,90% 2,50% 2,40% 2,40%

País

Usuários

China EUA Japão Índia Alemanha Brasil Reino Unido França

253.000.000 220.141.969 94.000.000 60.000.000 52.533.914 50.000.000 41.817.847 36.153.327

Coreia do Sul 34.820.000 Itália 34.708.144

Fonte: www.ecommerce.org.br (2008) com adaptação do autor.

Essa grande expansão do uso pessoal e comercial da Internet tem provocado profundas transformações na forma como as empresas se relacionam com os clientes, fornecedores funcionários, órgãos governamentais e público geral. Isso possibilita a concepção de novas estratégias para a conquista de clientes, a melhoria da eficiência nos processos empresariais e o aumento da eficiência na consecução dos objetivos da companhia (SILVA, 2008). A pesquisa realizada pela NielsenNetratings em outubro de 2008 no Brasil mostrou a quantidade de pessoas que têm acesso à Internet nas residências, conforme Tabela 3:

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Tabela 3 – Quantitativo de acesso à internet nas residências Itens Internautas c/ acesso doméstico - (milhões) Usuários Ativos (milhões) Número médio de sessões na Internet por mês Número de sites visitados por mês Tempo de navegação no mês (hs) Tempo médio gasto em cada página visualizada (seg)

Fonte: www.ecommerce.org.br (2008) com adaptação do autor.

Brasil 36,34 23,67 31 60 38:42 00:47

A pesquisa sobre o crescimento dos consumidores on-line nos últimos anos, elaborado pela empresa E-bit responsável pelas informações de oferta, avaliação de lojas, produtos e compras das empresas na internet, apresenta a Tabela 4 de acordo com a seguinte situação:

Tabela 4 – Quantidade de consumidores da internet no Brasil – eBit ( em milhões) 2001 E-consumidores Crescimento % 1.1 2002 2.0 81% 2003 2.6 30% 2004 3.4 31% 2005 4.8 41% 2006 7.0 46% 2007 9.5 36% 2008 13.2 39%

Fonte: www.ecommerce.org.br (2008).

Veríssimo (2004) informa que tais necessidades de navegação, pesquisa de preços e compras existem por causa da facilidade de utilização da Internet para mostrar a empresa no cenário global e marcar presença, conforme as possibilidades de:

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disponibilizar informações sobre a empresa; fazer pequenos anúncios como numa revista ou jornal; promover produtos e serviços que sua empresa produz para o mundo; mostrar as novidades sobre a empresa e seus lançamentos para seus atuais clientes; atrair novos clientes; prover comunicação com prováveis e já existente clientes via e-mail; oferecer um cartão de visitas que tenha maneira interativa e instantânea de ser contatado pelo cliente; permitir que clientes preencham formulários eletrônicos contendo ordens de compras dos produtos visualizados num sítio próprio; receber relatórios contendo informações e estatísticas sobre a origem das visitas e com que os visitantes estão mais interessados (uma grande maneira de testar o mercado para um novo produto); abrir novos mercados, impossíveis de serem atingidos sem grandes despesas com propaganda. Ficar de fora ou adiar a entrada neste mundo novo que está sendo construído ao seu redor, é recusar o mercado mais emergente e com poucas chances de imergir no mundo dos negócios, de acordo com as pesquisas levantadas anteriormente.

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COMÉRCIO ELETRÔNICO OU E-COMMERCE

Albertin (2000) define que comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valores dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio. Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial, incluindo as transações negócio-a-negócio, negócio-a-consumidor e intraorganizacional, em uma infraestrutura de informação e comunicação

predominantemente pública, de acesso fácil, livre e de baixo custo. Resumidamente, podemos entender comércio eletrônico como a capacidade de realizar transações envolvendo a troca de bens ou serviços entre duas ou mais partes utilizando meios eletrônicos. De acordo com Laudon (2007, p. 280) “[...] podemos classificar os três principais tipos de categorias, de acordo com as transações de comércio eletrônico, levando em conta a natureza das participações da transação”. Sob essa perspectiva, as três principais categorias de comércio eletrônico são: empresa-consumidor, empresa-empresa e consumidor-consumidor. Alguns autores mencionam outra categoria dentro desse contexto, é o caso de Alves (2002) que classifica, por exemplo: empresa-governo, como modelo de comércio eletrônico, em virtude das transações que envolvem empresas e entidades governamentais na atualidade. Muitos conceitos surgiram, e hoje podemos classificar os modelos de negócios on-line de acordo com as transações dos participantes envolvidos. Para um melhor entendimento explicaremos as categorias de acordo com os autores acima citados para um entendimento holístico sobre o assunto.

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2.1 Empresa-Consumidor ou Business-to-Consumer (B2C)

Categoria orientada para venda de produtos e serviços no varejo on-line diretamente a compradores individuais, esses clientes lidam diretamente com uma organização e evitam intermediários (LAUDON, 2004). Alves (2004, p. 65) acredita que:

[...] nesta categoria ainda existem muitas incertezas quanto à viabilidade das aplicações, pois essas apenas estão ensaiando seus primeiros passos em terreno ainda bastante árido. Na verdade, muitos projetos B2C não têm dado certo porque estão sendo implantados como uma extensão de um negócio velho. Não é porque uma empresa possui uma rede de varejo, que podia criar um site na Internet e começar a vender os mesmos produtos como vende em sua rede de lojas físicas.

Segundo Cunningham (2000, p. 36) “[...] a evolução do mercado B2C tem sido rápido e feroz, enquanto o estado atual deste mercado é de crescimento e confusão.” As empresas que esperaram para ver que a Internet era simplesmente uma moda passageira fecharam, enquanto outras despertaram para ver novos desafios trazidos pela velocidade das informações. Os estudos continuam a confirmar que os consumidores utilizam a web como uma ferramenta de pesquisa, mas muitos ainda estão comprando com freqüência nas lojas tradicionais. Exemplo clássico é a pioneira Amazon nos Estados Unidos. Temos no Brasil casos bem sucedidos de empresas como, por exemplo: Submarino, Lojas Americanas, Shoptime, entre outros.

2.2 Empresa-Empresa ou Business-to-Business (B2B)

Está relacionado à venda de produto de bens e serviços entre empresas. Um exemplo é a venda material de escritório para empresas ou a compra de insumos para a produção de bens (LAUDON, 2004).

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Segundo Alves (2002, p. 62) “[...] os serviços do B2B têm como ponto central a introdução de facilidades e de recursos que permitem a realização de transações de negócios on-line entre as companhias.” Pode representar uma grande oportunidade de redução de custos e ganhar vantagens competitivas pelo compartilhamento da economia de escala da cadeia de suprimentos, com a integração de fornecedores de produtos e serviços, provedores de redes de valor agregado e da Internet. Tal categoria permite que empresas pequenas sejam visíveis pelo mercado global sem as barreiras de fronteira e possam, efetivamente, fazer parte dele. Por meio de aplicativos B2B uma pequena empresa familiar pode negociar com uma grande da rede de varejo. Por outro lado, a rede de varejo elimina intermediários que não agregam valor e que incrementam custos (ALVES, 2002). Cunningham (2000, p. 38) argumenta que:

O desenvolvimento de relacionamentos com consumidores tem uma base comum, seja ele um indivíduo (B2C), seja uma empresa inteira (B2B). Entretanto, a complexidade da transação e o nível do relacionamento são diferentes em virtude das variáveis envolvidas. Para o B2B, as relações de dependência podem incluir muitos aspectos do relacionamento nos negócios como vendas, suporte, desenvolvimento, fabricação e distribuição.

Alem das principais categorias de comércio eletrônico, as companhias estão usando tecnologias de internet para melhorar o controle e a distribuição de estoques. Mas independente da categoria, a implementação bem-sucedida do comércio eletrônico exige mudanças significativas em tecnologia de sistemas de informação (STAIR E REYNOLDS, 2006, p.288).

2.3 Consumidor-Consumidor ou Consumer-to-Consumer (C2C)

Tem o enfoque para venda eletrônica de bens ou serviços para consumidores diretamente a outros consumidores. No Brasil o exemplo mais conhecido é o sítio do MercadoLivre permite que as pessoas vendam suas mercadorias a outros consumidores a preço mais baixo na rede de computadores.

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A possibilidade de negócios diretos entre consumidores é uma das mais atraentes novidades da internet.

2.4 Empresa-Governo ou Business-to-Government (B2G)

Está caracterizada para as transações que envolvem empresas e entidades governamentais. Os benefícios de governo digital são importantes, desde a eliminação de burocracia até o mecanismo de fiscalização (ALVES, 2002). Alves (2002, p. 69) argumenta que:

Além dos benefícios diretos, quando os governos passam a usar aplicações G2B (governo-empresa) e B2G (empresa-governo) em seus projetos de compras, inúmeras empresas são estimuladas a ingressarem na economia digital. No Brasil, assim como grande parte dos países da América Latina, ainda é incipiente a quantidade de serviços oferecidos on-line. [...] No Brasil o governo federal tem um agressivo projeto denominado governo digital, oferecendo serviços e informações.

A internet provocou mudanças nas relações entre governos e cidadãos em todo mundo. Embora muitos serviços já estejam disponíveis, a utilização é tímida, mas isso vem mudando. As categorias de comércio eletrônico se relacionam entre si, e para estabelecer a estratégia de implementação deve ser direcionada por requisitos muito específicos de cada tipo de negócio. Em virtude das rápidas mudanças as empresas que queiram competir no ambiente virtual, terão de remodelar as suas formas de efetuar negócios. Para àquelas organizações que desejam comercializar seus produtos e serviços na Internet, praticando o comércio eletrônico, a realização de mudanças estruturais em seus ambientes internos através do desenvolvimento das estratégias de negócios inovadoras é mandatória (RAMOS, 2007). As empresas usam o comércio eletrônico para reduzir os custos de transações, acelerar o fluxo de bens e informações, melhorar os níveis de serviços ao

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consumidor e permitir uma melhor coordenação entre fabricantes, fornecedores e clientes (STAIR E REYNOLDS, 2006, p. 288). Conforme Alves (2002, p. 61) demonstra através da Figura 1 um entendimento amplo das categorias vista anteriormente:

Figura 1 – Categorias dos negócios eletrônicos

G2G B2G B2C B2B C2C G2C

Fonte: Alves (2002) com adaptação do autor.

Segundo Cunningham (2000, p. 47), qualquer empresa existente que queira estar on-line significa mais do que adicionar o “pontocom” ao próprio nome. Tornarse uma empresa na Internet altera muitos aspectos, incluindo o serviço ao cliente, desenvolvimento do produto, vendas, marketing, finanças e recursos humanos. Gerenciar a mudança que o novo mercado traz é importante para desenvolver um modelo de negócio rentável. Podemos dizer que a educação voltada para transformação (mudanças) está relacionada com os objetivos de implementar o plano tático da empresa junto ao mercado digital. Silva (2008) reforça que muitas organizações adotam essa ferramenta como uma mídia adicional para seus negócios, usando-a como meio de comunicação e relacionamento com os clientes preferindo operar em conjunto com recursos

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convencionais como envio de mala direta, investimento em propaganda, folhetos, telemarketing, entre outros. Cunningham (2000, p. 45), estabelece algumas características dos clientes B2B e B2C, de acordo com as necessidades de compras, informações ou suporte sobre produtos e/ou serviços, conforme Tabela 5:

Tabela 5 – Características dos clientes B2B e B2C. Característica

Compras por comparação Informações específicas sobre o setor Informações específicas sobre o produto Serviço de intercâmbio entre empresas Suporte à transação (Comércio Eletrônico) Suporte ao cliente

Fonte: Cunningham (2000)

B2B

Pouco Sim Sim Sim Sim Sim

B2C

Sim Sim Sim Não Sim Sim

Cunningham (2000, p. 41) detalha as diferenças no enfoque dos programas de consolidação das marcas para empresas B2B e B2C. Embora essa consolidação de marca apresente um desafio e resultados diferentes, no negócio B2B o enfoque está em segmentos específicos de negócios, geralmente um grupo que o anunciante conheça bem, conforme Tabela 6:

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Tabela 6 – Questões sobre a marca e sua importância para empresa Questões sobre a marca B2B De algum modo importante B2C

Influenciar consumidores

Muito importante

Influenciar parceiros de negócios Relações com investidores

Muito importante

Menos importante

Importante Muito importante (segmento de mercado)

Importante Importante (segmento demográfico)

Relações com a imprensa

Imagens (Web, mídia impressa, TV, embalagens de produtos)

Fonte: Cunningham (2000).

Importante

Muito importante

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Segundo Cunningham (2000) a marca é essencial para criar a impressão correta dentro do grupo-alvo. A reputação e as referências representam uma grande parcela do desenvolvimento e expansão de novos relacionamentos nos negócios. O comércio eletrônico existe em vários segmentos industriais, com exemplos bem sucedidos e com ampla área de atuação. Dentre os segmentos pesquisados estão: varejo; distribuição; finanças; projetos de engenharia; suporte para vendas; serviços entre outros. Segundo Alves (2002, p. 38), se tudo que se tem profetizado em termos de mercados digitais acontecer, como milhares de consumidores e empresas estão esperando, haverá uma expansão muito grande do comércio virtual, todos esperam fazer parte dele. Para isso, muitas delas já estão se reestruturando para trabalhar dentro deste novo programa.

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De fato, o comércio eletrônico ganhou popularidade na última década, levando tanto pequenas quanto as grandes empresas a investirem nesse conceito de negócio, desde que a internet tornou-se possível um novo tipo de comércio diante da sua conectividade com o mundo.

2.5 Benefícios do Comércio Eletrônico – Quantitativos e Qualitativos

Block, Pigneur e Seveg (1996 apud Corrêa, 2002) mencionam que os benefícios do comércio eletrônico podem ser divididos tanto como quantitativos quanto qualitativos. Os benefícios diretamente mensuráveis quantitativos podemos classificar como: Produção de produtos – é facilitada pela possibilidade de enviar através de rede uma quantidade maior de informações, possibilitando a alteração destas sem custo e sem perda de tempo. A promoção poderá ser personalizada de acordo com cada perfil de consumidor, customizando o conteúdo. Novo canal de vendas – com o comércio eletrônico, as empresas passam a ter um meio de comercialização, tanto para produtos físicos quanto os produtos de informação. Economia direta – é obtida pelo compartilhamento da infraestrutura pública para o envio de informações e de produtos digitais, semelhante a uma infraestrutura física. Inovação de produtos – as empresas poderão compartilhar seus

consumidores o lançamento de produtos, monitorando as e solicitando um feedback aos compradores sobre as características desejadas. Tempo de comercialização – a própria natureza do comércio eletrônico permite reduzir o ciclo de produção e das entregas de informações, obtendo a flexibilidade e agilidade.

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Prestação de serviços – a empresa poderá prestar o serviço ao consumidor 24h por dia, sete dias por semana, bem como monitorar suas compras e oferecer suporte, caso haja necessidade. Já os benefícios indiretos ou qualitativos podem ser classificados da seguinte

maneira: Novas oportunidades de negócios – com o comércio eletrônico muitas empresas estão trabalhando com o consumidor final, eliminando o intermediário da operação. Surgindo novas formas de intermediação, como os infomediários (empresas responsáveis em intermediar informações), que unem compradores e vendedores que antes não tinham como se conhecer. Relacionamento com os clientes – segundo Rayport e Sviokla (1994 apud Corrêa, 2002) mencionam que atualmente o mundo está com excesso de capacidade de produção e de oferta, e escassez de demanda, existindo a necessidade de mudança de enfoque de pensamento da empresa de oferta para demanda, buscando o relacionamento com os consumidores, baseado na aprendizagem de suas necessidades e desejos. Divulgação da marca da empresa e de novos produtos – a internet proporciona um importante meio de divulgação e de construção da marca da empresa e de novos produtos, já que pode alcançar um mercado consumidor abrangente a um custo reduzido, caso comparado com o tradicional. Aprendizagem organizacional – a introdução da nova tecnologia no ambiente empresarial fará com que as organizações aprendam a trabalhar com novas estratégias de negócios, tanto para obter as informações do consumidor como oferecer novos produtos e serviços. Esse novo ambiente tem fornecido tanto empresas quanto indivíduos, canais alternativos para trocar informações, comunicarem-se, transferir diferentes tipos de produtos e serviços e iniciar transações comerciais.

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3 UM NOVO ENFOQUE: A LOGÍSTICA APLICADA AO COMÉRCIO ELETRÔNICO

Tomando como base o ponto de vista conceitual de logística, segundo Cristopher (1997 apud ALVES, 2002):

[...] processo pelo qual gerencia estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenamento de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatadas) através da organização e de seus canais de marketing, de modo a poder maximinizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos abaixo do custo.

Imaginemos as situações inusitadas que possam vir através da insatisfação dos clientes, comprometendo a credibilidade dos sítios, só faz reforçar a importância de um bom planejamento em logística. É sabido que alguns autores definem a cadeia de suprimentos como o ponto crítico das empresas nesse segmento. O processo de gerenciamento de cadeia de suprimentos é a cadeia de valores chave que, para a maior parte das companhias, oferece imensas oportunidades de negócios se convertida para o comércio eletrônico (STAIR e REYNOLDS, 2006, p. 294). De acordo com Laudon (2007, p. 250) o objetivo central dos sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos é a viabilidade da informação, ou seja, o compartilhamento rápido e aberto de comunicações e informações entre os membros da cadeia, a fim de minimizar níveis de estoques e rapidez na entrega ao cliente. A internet permite que as tradicionais cadeias de suprimentos sejam drasticamente reduzidas ou modificadas para atender às novas demandas. Segundo Alves (2002) existem vários produtos que são vendidos e entregues diretamente intermediária. Stair e Reynolds (2006) compõem três subprocessos no gerenciamento de cadeia de suprimentos: pelo fabricante ao consumidor, eliminando assim a camada

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Planejamento de demanda para antecipar demandas de mercado, cujo objetivo é entender os padrões de compras dos clientes e desenvolver previsões de longo, médio e curto prazo agregadas e colaborativas de demanda de clientes.

Planejamento para alocar a quantidade correta de recursos empresariais, incluiu o planejamento estratégico, planejamento de estoques, planejamento de distribuição, planejamento de transações e planejamento de transportes e alocação de suprimentos.

Atendimento de demandas com rapidez e eficiência, cujo objetivo é proporcionar entrega rápida, precisa e confiável para pedidos de clientes. O atendimento da demanda inclui a captura de pedidos, a verificação de clientes, o comprometimento de pedidos, o gerenciamento de históricos e atendimento de pedidos. De acordo com Stair e Reynolds (2006, p. 295), foi desenvolvida a cadeia de

gerenciamento abordada acima, não só para melhorar a lucratividade e serviços, mas também para transformar a empresa como um todo, conforme Figura 2:

Figura 2 - Cadeia de gerenciamento de suprimentos.

Fonte: Stair e Reynolds (2006) com adaptação do autor.

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O objetivo desses subprocessos na logística é a integração das informações e movimentações de clientes e fornecedores, incluindo fabricante, distribuidores, varejistas e outras empresas estabelecidas na cadeia de suprimento.

3.1 Entraves na Distribuição

Um dos grandes entraves do comércio eletrônico é a garantia de prazos de entrega. Muitos negócios na Internet faliram por falta de um bom planejamento da distribuição, muitas empresas iniciaram preocupadas em montar um sítio na Web de forma chamativa, às vezes pouco funcional e com pouca atenção a distribuição (ALVES, 2002, p. 162). Não adianta ter um bom sítio, um excelente produto com preços baixos se não prestarmos atenção na entrega ao cliente no prazo pré-estabelecido. Segundo Alves (2002) os dois aspectos que aparecem de imediato são: os custos de remessas e uma distribuição e centros de armazenagem tradicionais não apresentam como melhor alternativa para suportar essas dificuldades, necessitandose projetar sistemas específicos para atender aos pedidos virtuais. Para algumas empresas a terceirização se torna uma alternativa para enfrentar tal problema. No Brasil um dos grandes provedores de serviço de distribuição e de entrega de mercadorias é o SEDEX, da Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos (ECT) que lançou o eSedex para suportar entregas de produtos voltados negócios eletrônicos. O cliente contará ainda com um sistema on-line de rastreamento, confirmação de entregas e com um seguro automático do produto.

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4 AMEAÇAS AO COMÉRCIO ELETRÔNICO

Do mesmo modo que ocorre com qualquer inovação, diversas opiniões devem ser consideradas para garantir que as transações por meio digital seja segura e os consumidores fiquem protegidos. Stair e Reynolds (2006) revelam as seguintes ameaças: Roubo de propriedade intelectual – pessoas utilizando e comercializando produtos falsificados, infringindo as patentes, os direitos autorais, marcas registradas entre outros. Fraude – Muitos golpistas utilizam a Internet para praticar crimes. As pessoas que utilizam o comércio eletrônico devem ficar atentas quanto à

confiabilidade, permitindo identificá-los como facilidade. Invasão de privacidade – um dos principais fatores que levam os altos riscos são os perfis on-line, prática de os anunciantes registrarem pela internet o comportamento on-line para produzir propagandas direcionadas. Cunningham (2000, p. 108) relata a preocupação sobre as ameaças, e revela que a segurança é um tópico de preocupação para a maioria dos consumidores da internet. Uma das grandes qualidades da Internet é que ela é baseada em padrões abertos de comunicação; no relativo à segurança, entretanto, essa é sua maior falha. A segurança tem vários aspectos diferentes: acesso, dados, protocolos, informações e transações. Cada sistema fornece um mecanismo para manter os sistemas e dados ocultos daqueles que não devem ter acesso a eles. Veríssimo (2004) traz à tona algumas recomendações para fazer negócios rentáveis na Internet. Recomenda-se avaliar bem as vantagens e as mudanças que a Internet trará ao seu empreendimento: Buscar ajuda profissional; Começar com um sítio modesto, para se ambientar com a tecnologia e com a operação do novo canal de vendas; Elaborar uma página bonita, simples e de fácil navegação permitindo futuras modificações;

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Estar preparado para respostas rápidas às dúvidas e reclamações de clientes digitais;

Ter bastante clareza que os concorrentes estão apenas a um clique do eventual consumidor;

Preparar-se para fazer plano de divulgação dentro e fora da Internet; Manter um esquema de pós-venda para acompanhar o andamento da encomenda do cliente.

CITAÇÃO: GUEDES, Rainier E. F. F. Comércio Eletrônico: uma realidade ou uma utopia? 2009. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração de Empresas). Faculdade São Miguel, Recife, 2009.

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5 OPORTUNIDADES DOS NEGÓCIOS ELETRÔNICOS

Este tópico foi elaborado de acordo com Alves (2002, p. 85-89) que desenvolveu o resumo interessante, visando o cruzamento das oportunidades com os benefícios que podem ser obtidos pelos clientes, de acordo com a Tabela 7, explicando cada item analisado.

Tabela 7 – Oportunidades e Benefícios Oportunidade Presença global Redução de custos Novos negócios Melhora da competitividade Reduções na cadeia de suprimentos Customização de massas

Fonte: Alves (2002)

Benefício do cliente Escolha global Redução de preços Novos produtos e serviços Melhora da qualidade de serviços Resposta mais rápida a necessidade Produtos e serviços personalizados

Não há dúvidas de que o Comércio eletrônico permite um fluxo de informação internacional, mas possuir um sítio não garante que a empresa tenha se tornado global. É evidente que aumenta sua exposição, mas não necessariamente fará negócios internacionais. Trabalhar aspectos de produtos, arranjos logísticos de entrega e seguro dos produtos em trânsito bem como meios seguros de pagamento são fundamentais para estabelecer qualquer negócio. Além do mais, o consumidor pode selecionar de vários fornecedores em potencial um produto ou serviço desejado, sem se preocupar com a localização geográfica.

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A redução dos custos é obtida através da racionalização de processos nas empresas, muitos processos que são conduzidos pelas pessoas podem ser substituídos por transações eletrônicas. Geralmente permite que as cadeias de fornecimento sejam encurtadas. A desintermediação é o exemplo claro de que os bens são diretamente enviados do fabricante ao consumidor final, sobrepondo o papel do intermediário, tornando prática em termos de custo e defasagem. A partir do momento que a empresa introduz a disciplina do comércio eletrônico permite redefinir demanda para produtos e serviços existentes, como criar novos mercados. Por estar mais próximo do cliente a empresa melhora substancialmente a competitividade. Essa proximidade possibilita colher e selecionar detalhes do relacionamento, e com isso endereçar suas necessidades. Os resultados da competitividade vêm beneficiar diretamente os clientes pela melhora da qualidade e pela criação de novos produtos e serviços. A partir do momento que existe a interação eletrônica é possível reunir informações detalhadas sobre as necessidades individuais de cada cliente, isso desenvolve produtos e serviços que atendam às necessidades individuais, resultando em produtos customizados (personalizados), com preços semelhantes aos produzidos em massa contribuindo para reduzir custos e baixar preços.

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6 COMÉRCIO ELETRÔNICO: ROMPENDO BARREIRAS DE NEGOCIAÇÕES

O Ministério das Relações Exteriores (2008) informa que nos últimos anos o volume de transações por meio de intercâmbio eletrônico de dados entre empresas e do setor público aumentou, de certa forma introduziu novos meios de informações. Os efeitos dessa disseminação de práticas de comércio eletrônico tanto afetarão as empresas pequenas e médio porte, como também apresentará um maior potencial com comércio eletrônico, a partir do momento surgem novas oportunidades de exportação. Os negócios eletrônicos continuarão a gerar modificações sensíveis em toda estrutura de apoio ao comércio geral: do acesso à informação comercial aos processos de negociação e contratos, passando também por práticas gerencias. O cenário atual favorece a internacionalização dos negócios por meios de tecnologias que proporcionam novas negociações com clientes em qualquer parte do mundo. Estimular a inserção de empresas de pequeno porte no mercado externo e difundir a cultura exportadora é o objetivo do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior Brasileiro (MDIC). A justificativa para o intercâmbio internacional dá-se pelo fato de que todas as nações possuem recursos e capacidades tecnológicas muito diferentes, que pode ser resumida nos seguintes pontos: condições climáticas; riqueza mineral; tecnologia; quantidade disponível de mão-de-obra, quantidade disponível de capital; e quantidade disponível de terra cultivável. Um país que exporta e importa produtos e serviço é considerado um país de economia aberta, gerando divisas com outros países e influenciando o comércio internacional (TROSTER e MORCILLO, 1999). De acordo com o ponto de vista anterior, o Guia de Exportação do Banco do Brasil (2007) afirma que exportar é uma postura empresarial, uma alternativa estratégica de desenvolvimento, que propicia competitividade e uma dimensão global à empresa. Na verdade, para que a exportação seja efetivamente um bom negócio, é importante o planejamento de uma política que leve em conta o conhecimento e domínio das regras e usos do mercado internacional. Ao contrario, as exportações podem resultar em prejuízos e reflexo negativo para o país.

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A importância da exportação está na diversificação de mercados, deixando de atuar apenas no mercado interno e passando a atuar nos mercados estrangeiros, aumentando o seu leque de compradores e, em conseqüência, reduzindo seus riscos de crise de mercado como redução de preços, redução de consumos, mudanças de hábitos, política governamental. (KEEDI, 2004, p. 22).

Conforme visto, a exportação assume grande relevância para a empresa, possibilitando novas alternativas de negócios num mundo globalizado e cada vez mais competitivo.

6.1 Definindo o que Exportar

Conforme o Ministério das Relações Exteriores (2004) o primeiro passo é o que vender nos mercados estrangeiros, identificando dentro de sua linha de produtos que atendam as necessidades e preferências dos consumidores a serem explorados. Dentre as vantagens da atividade exportadora haverá uma maior produtividade aumentando a escala de produção, aperfeiçoa os processos produtivos, podendo assim reduzir a capacidade ociosa da empresa. Dentre as vantagens estão: maior produtividade, diminuição da carga tributária, reduções de dependências das vendas externas, aumento da capacidade inovadora,

aperfeiçoamento dos recursos humanos e dos processos industriais e comerciais. De acordo com o MDIC (2008), a diminuição da carga tributária favorece os produtos para que não venha a sofrer incidência de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados); não incidência de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadoria) sobre as operações de exportações de produtos; são excluídas as receitas recorrentes do COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social na base de cálculo; estão isentos do PIS (Programa de Integração Social) e PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), além de ter alíquota zero à operações de cambio vinculas à exportação de bens e serviços. Para o Brasil tal atividade tem importância, pois contribui para a geração de renda e emprego, além do mais, serve como entrada de divisas necessárias as contas externas promovendo o desenvolvimento econômico.

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6.2 Cultura Exportadora e Promoção das Exportações

As iniciativas do MDIC (2008) para consolidar as oportunidades e ferramentas de simples acesso, facilitam a inserção de empresas brasileiras, em especial as de pequeno e médio porte, no mercado internacional. Todos esses serviços são gratuitos e disponíveis na Internet, com o objetivo de auxiliar as empresas em sua decisão de exportar estão, a seguir, as principais iniciativas do governo com informações inerentes às exportações junto aos microempresários, de acordo com o próprio MDIC; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); ECT; Banco do Brasil e Governo do Estado de Pernambuco entre outros. O SEBRAE lançou a mais nova ferramenta para o comércio eletrônico: a Bolsa de Negócios, em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Com o objetivo de promover o encontro entre compradores e vendedores no ambiente on-line. Podemos dizer que seria um tipo de balcão de negócios digitais onde pequenas empresas podem identificar oportunidades; ampliar parcerias, aumentar a participação no mercado e inovar os processos voltados para geração de negócios. A bolsa de negócios opera por meio do cadastramento de compradores e vendedores, cruzando as oportunidades e demandas de acordo com interesse. A Unidade de Negócios Internacionais (AD DIPER) está responsável pela contribuição do desenvolvimento econômico de Pernambuco, através de incremento das exportações e inserindo novas empresas no mercado externo. Desenvolve o trabalho de planejamento, execução e promoção de diversas ações de apoio, em especial as micro, pequenos e médios empresários, artesãos, artistas e agricultores familiares. A Secretária de Comércio Exterior (SECEX) é uma ótima ferramenta para empresários e o público em geral. No sítio do governo estão as informações atualizadas sobre estatísticas, operações de comércio exterior, negociações internacionais entre outros. O Portal do Exportador é uma ampla fonte de informações sobre comércio exterior, voltada para micro, pequenos e médios empresários, podendo navegar com

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facilidade. Oferece conteúdos exclusivos e serviços, como o Fala Exportador, possuem uma equipe especializada para responder com rapidez consultas e possíveis dúvidas. Aprendendo a exportar é uma fonte de informações para os primeiros passos da exportação, utiliza-se de uma rede de apoio, dicas de como exportar e simula formação de preços e dos registros de operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex). Além de dividir por setores específicos, como alimentos, artesanato, jóias, calçados, flores, confecção entre outros. A Vitrine do Exportador é um catálogo completo dos exportadores brasileiros, disponíveis em alguns idiomas. Oferece serviços de construção de vitrine virtual e inclusão de dados comerciais permitindo ao exportador divulgar seus produtos e agilizar contatos com importadores estrangeiros. Alice Web é um sistema de consulta às estatísticas das exportações e importações brasileiras, atualizada mensalmente, com pesquisa detalhada de dados por mercadoria, bloco econômico, país de destino e origem, porto entre outros. O Sisprom é um sistema de fácil acesso que possibilita às empresas brasileiras solicitar autorização para remessa financeira com redução a zero da alíquota do imposto de renda na promoção de seus produtos em feiras, exposições e eventos semelhantes no exterior, podendo também, realizar pesquisa de mercado. O Siscomex é um sistema integrado que reúnem atividades afins da Secretaria do Comércio Exterior (Secex), Receita Federal, Banco do Brasil e do Banco Central, no registro, acompanhamento e controle das diferentes etapas das operações de exportação e importação. Cujo objetivo é harmonizar os códigos e nomenclaturas, facilitando o processo e eliminando a quantidades de documentos usados. O Redeagentes é um sítio nacional de agentes de comércio exterior apresenta a comunidade de agentes que prestam assessoramento técnico gratuitamente e realizam treinamentos em exportação em diversas cidades brasileiras. A Primeira exportação é um programa que objetiva promover a inserção sustentável das micro e pequenas empresas no mercado internacional,

proporcionando apoio em todas as ações necessárias para efetivar a primeira

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exportação, como planejamento, adequação de produto, embalagem, promoção e pesquisa de mercado, formação de preço, financiamento entre outros. A Agência Brasileira de Promoção de exportação e Investimentos (Apex-Brasil) promove a exportação de bens e serviços, além da imagem do Brasil no mercado externo, contribuindo para o desenvolvimento das empresas brasileiras, em especial as de pequeno e médio porte. Desenvolve projetos me todo o país, mediante parcerias, possibilitando a geração de renda e empregos diretos. Diversificando produtos exportados e aumentando o volume vendido nos novos mercados. O Exporta Fácil é um conjunto de serviços realizados pelos Correios oferecendo facilidades para empresas e pessoas físicas que desejam exportar seus produtos de maneira simples. O Balcão de Comércio Exterior através foi criado a fim de simplificar e dinamizar as exportações das micro e pequenas empresas. Onde o exportador disponibiliza produtos e serviços por meio de catálogo virtual de ofertas. De acordo com o Guia Banco do Brasil de Exportação (2007), nos últimos anos vem aumentando a participação de micro, pequenas e médias empresas nas exportações no Brasil. No entanto, ainda há enorme espaço para ingresso de novos empreendimentos dos mais variados setores produtivos, na atividade exportadora. Entre os desafios que se apresenta, para inserir o maior número de empresas nesse processo, a melhor divulgação dos diversos mecanismos ainda é uma das principais ações no combate à desinformação. Esses órgãos estão voltados para o comércio exterior em prol do desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas vislumbrando o cenário internacional, através de endereços eletrônicos (sítios) no intuito de disponibilizar informações relevantes ao maior número de interessados.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os problemas sociais bem básicos como desemprego e concentração de renda ainda existem, mesmo diante das oportunidades da revolução tecnológica, do modismo virtual e da acessibilidade à internet. O comércio eletrônico com o tom de prosperidade e inovação não resolveu o problema de uma boa parcela da população que não tem acesso ao conhecimento tecnológico, tornando-os “e-marginalizados” em todo mundo. O trabalho apresentado objetivou-se em demonstrar de forma cautelosa todas as mudanças que a revolução digital através da internet possibilitou ao mundo dos negócios, e juntamente com essas mudanças entender quais ações devem ser tomadas em virtude das novas oportunidades, procurando eximir quaisquer ameaças que possam desvirtuar o objetivo inicial do modelo de negócio de quem queira investir nesse segmento. Sabe-se que a Internet teve e tem um papel importante nessa mudança, através dela surgiram novas alternativas de negócios, a distância entre os mercados desapareceu, muitas atividades ganharam flexibilidade e rapidez, novas formas de pagamentos surgiram, mas mesmo assim, novas alternativas de navegação estão surgindo, não podemos esquecer os celulares e outras aplicações digitais portáteis sem fio habilitados para Internet. De fato, nenhuma revolução anterior ocorreu tão rápida em tal proporção. Os entraves encontrados, na maioria das vezes, é a aversão à tecnologia que faz com que pequenas e médias empresas permaneçam no modelo tradicional fadado em mercados domésticos (locais), não adotando esta modalidade de negócio. Atualmente existem várias empresas, consultorias ou técnicos que se propõem a criar, implementar, gerenciar e monitorar lojas virtuais. Por exemplo: empresas como MercadoLivre, às vezes, servem como uma espécie de incubadora virtual, onde um consumidor evolui para loja virtual mantida pelo próprio MercadoLivre, posteriormente, abre-se uma loja independente. O segredo dos negócios é mantê-los ativos por um longo período. Muitas empresas ainda não entenderam que apenas a solução tecnológica não solucionará

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o problema, é preciso entender e estabelecer estratégias que aperfeiçoem as demandas dos clientes com o uso das novas tecnologias. O comércio eletrônico é de natureza global, envolve diferentes nichos, consumidores, culturas organizacionais, entre outros. O ponto comum entre os que participam desse conceito é a mudança; aliás, tudo é sujeito a mudança: modelos de negócios, concorrentes e clientes. O aprendizado torna-se a peça fundamental para os interessados do comércio eletrônico. As empresas além de terem dificuldades para implementar o comércio eletrônico, encontram outra barreira, no que se diz respeito à exportação, que é a falta de informações sobre os procedimentos, legislação, tipos de transportes, logística e do mercado de atuação, envolvidos na exportação, dos agentes responsáveis para divulgar e desenvolver capacidades exportadoras entre outros. Com a presença global as empresas precisam estabelecer regras e informações com os mercados externos potencialmente interessados, através das ferramentas de comercialização eletrônica alinhadas aos procedimentos de negociar no exterior, apresentando uma chance de promoção para pequenas e médias empresas no cenário internacional.

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