Tcc - Chris - 2013 Valendo 04
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Dedico este trabalho para obtenção do grau de Especialista em: Sistema de gestão Integrada a
meus pais que me deram a vida, me deu toda a educação que um homem precisa ter para
conseguir algo na vida, incentivou os estudos mesmo sendo em escola pública e todo apoio até o
dia de hoje.
E aos meus filhos Luan Fernando, Renata Cristina, e Fernanda Mariana, por estar sempre
ao meu lado, mesmo eu estando um pouco afastados deles neste período de estudo e conclusão do
curso.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que me deu o dom da vida, me deu saúde, fé e perseverança em
todos os momentos.
A meus pais Nilson e Vanilce a que honro pelo esforço e dedicação com o qual manteve 4 filhos em
escola pública, permitindo-lhes condições de alcançar êxito na sociedade.
A meus filhos Luan, Renata e Fernanda, que me deram condições e aceitaram muitas vezes de ficar
em casa em um final de semana para que pudesse estudar para uma prova ou a fazer um trabalho.
Aos alunos da décima primeira turma, no qual formamos uma amizade digna de uma família,
verdadeiros amigos que para sempre estará em meu coração, mesmo aqueles que com certeza se
distanciará, será lembrado para sempre.
Em especial ao meu amigo Wellington e Lucas Matheus pela força, sem a qual eu não teria terminado
este trabalho de especialização.
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”Cora Coralina
Resumo em língua estrangeiraLinguagem utilizada: Francês
On croit que les propositions visant à faciliter l'obtention d'informations pour un grand nombre d'employés et de favoriser l'inclusion au sein de l'industrie de la construction. Ce que nous pouvons ajouter, c'est qu'il n'ya pas de point de travail de la sécurité et de l'accessibilité, si ce n'est à faire dans tous les sens, avec mauvaise signalisation, par exemple, et dans cette communication sur la sécurité d'accès.
Nous concluons que la course était aussi un profil des travailleurs, ce qui justifie la nécessité d'investir efficacement dans les programmes de sensibilisation dans le but d'obtenir la réduction des accidents du travail. Dans les baux de CP, il a été constaté que l'histoire est vrai que la plupart des travailleurs de la construction sont des gens peu instruits, ils doivent donc être déployés pour faciliter la compréhension des plaques.
Sumário
1.1 Problema de pesquisa
1.2 Objetivos gerais..........................................................................04
1.3 Objetivos específicos.......................................................................09
1.4 Justificativa......................................................................................11
2. Método da Pesquisa...........................................................................12
3. Saúde e Segurança do Trabalho........................................................12
4. Proposta do programa de saúde e segurança na empresa................13
4.1 A empresa.................................................................................13
4.1.1 - Atuação da empresa................................................................14
5. O processo..........................................................................................14
6. Política ambiental Situação da Saúde e Segurança do Trabalho na empresa.......................................................................................................15
6.1 Situações Anteriores.......................................................................15
7. Responsabilidades...............................................................................15
8. Área de vivencia....................................................................................16
8.1. Instalações Sanitárias..................................................................16
8.2. Vestiários e Alojamentos..............................................................17
9. MEDIDAS PREVENTIVAS DO EMPREENDIMENTO........................17
10. AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS..................................................................................................17
11. PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA..................................................18
11.1 METODOLOGIA
11.2 TIPOS DE EMERGÊNCIA.............................................................18
11.3 ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DA CP LOCAÇÔES, PARA ATENDIMENTO Á EMERGÊNCIA NO CAMPO. ORGANOGRAMA...........19
12 ATRIBUIÇÕES...........................................................................19
13. FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO E DESENCADEAMENTO DE AÇÕES DE EMERGÊNCIA..........................................................................19
13.1 PROCEDIMENTOS DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA......................20
13.2 TREINAMENTO............................................................................24
14. Passos para implantação do programa.................................................26
15. NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO.................................................................37
15.1 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
15.2 Resultados Pretendidos..............................................................49
16. CONCLUSÃO........................................................................................57
Referências..................................................................................................60
1. Introdução
A sociedade através do processo de conscientização da importância do conceito de
qualidade no seu âmbito mais geral, aplicado à vida como um todo, tem exigido das
organizações melhorias da qualidade de vida no trabalho. Tem-se demonstrando assim,
a evolução de novos conceitos sociais. Estas exigências são refletidas através das
crescentes exigências de legislação e sindicatos. Dentro do enfoque das necessidades
do ser humano, a qualidade de vida no trabalho tem sua forma mais básica na
segurança do trabalho.
A indústria da Construção Civil é considerada atrasada tanto tecnologicamente como
gerencialmente, quando comparada a outros setores. No desejo de se modernizar o
setor das edificações tem demonstrado grandes avanços através da incorporação, às
suas atividades tradicionais, de novas tecnologias de processo. O gerenciamento da
segurança e saúde ocupacional, porém, gera grandes problemas, principalmente devido
à dificuldade da gerência em utilizar abordagens mais modernas na concepção de
ferramentas de apoio a gestão. Além da inexistência de suporte teórico, dirigido ao setor,
e a existência de uma cultura de negação do risco amplamente difundida entre o
pessoal.
1.1 Problema de pesquisa
Um dos pontos fortes da pesquisa perante a empresa foi real fato de comtemplarmos
com um Planejamento Estratégico (PE), que nas organizações de maneira geral ainda
se pode encontrar uma série de interpretações em relação a esta ferramenta da
administração.
O Planejamento Estratégico tornou-se o foco de atenção da alta administração das
empresas, volta-se para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar para
enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente.
Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que essa atenção
sistemática à estratégia é uma atividade muito proveitosa isto também ocorre nesta
empresa. As causas mais importantes do crescimento do Planejamento Estratégico é a
necessidade das empresas se adaptarem com rapidez aos ambientes econômico,
social, tecnológico e político. A empresa somente poderá crescer e progredir se
conseguir ajustar-se à conjuntura, e o Planejamento Estratégico é uma técnica
comprovada para que tais ajustes sejam feitos com inteligência de forma que exista um
profissional qualificado direcionado a tal função neste caso um gestor em logística.
Trata-se de um instrumento mais flexível que o conhecido Planejamento à Longo
Prazo. Um elemento chave da estratégia é a seleção de apenas algumas características
e medidas a serem consideradas tomadas. É um instrumento que força, ou pelo menos
estimula os administradores a pensar em termos do que é importante ou relativamente
importante, e também a se concentrar sobre assuntos de relevância.
O mais importante na utilização do Planejamento Estratégico é o seu estreito
vínculo com a administração estratégica nas organizações. Não se pode tratar
isoladamente o planejamento estratégico sem entrar no processo estratégico,
contribuindo assim de forma mais eficaz com a gestão dos administradores na obtenção
dos seus resultados.
Identificamos pontos fracos, Sendo que seus executivos devem conhecer as partes
do ambiente que precisam monitorar para atingir suas metas. Por exemplo, a empresa
de iluminação de estúdios de televisão precisa observar a taxa de crescimento dos
estúdios de televisão, sua situação financeira, os concorrentes atuais e os novos
desenvolvimentos tecnológicos, a legislação que pode afetar o design ou marketing e os
canais de distribuição para a venda de equipamentos de iluminação.
Em geral a empresa precisa monitorar as forças macro ambientai (demográficas,
econômicas, tecnológicas, políticas, legais, sociais e culturais) e o ator micro ambienta
importante (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores) que
afetam sua habilidade de obter lucro. A empresa deve estar preparada para rastrear
tendências e desenvolvimentos importantes. Para cada tendência ou desenvolvimento, a
administração precisa identificar as oportunidades e ameaças associadas.
1.2 Objetivos gerais
As oportunidades podem ser classificadas de acordo com a atratividade e a
probabilidade de sucesso. A probabilidade de sucesso da empresa não depende apenas
da força de seu negócio, das exigências básicas para ser bem-sucedida em seu
mercado alvo, mas também das suas competências para superar seus concorrentes. A
mera competência não constitui uma vantagem competitiva. A empresa de melhor
desempenho será aquela que pode gerar o maior valor para o consumidor e sustentá-lo
ao longo do tempo. As dificuldades da empresa, ou seja, seus pontos fracos serão
enfrentados pela empresa sanando-os. Devem ser monitoradas com atenção porque
podem melhorar a atratividade ou probabilidade de sucesso. O trabalho tem como
objetivo conhecer a situação atual do processo de conscientização na área de
segurança e saúde ocupacional na empresa de CP Locações LTDA, através da
identificação dos procedimentos adotados em Saúde e Segurança do trabalho para
melhoria continua. Definir objetivos de maneira agressiva e desafiadora, porém devem-
se levar em conta as limitações da organização. Orientar a empresa no caminho, no
roteiro que deve ser seguido para que seja cumprida a missão da empresa dentro da
visão as discrições detalhadas do que deve ser feito para se atingir as metas.
1.3 Objetivos específicos
Avaliar as condições de documentação.
Relatar como e onde estas adequações deveram ser feita.
Proporcionar uma nova visão de segurança e saúde ocupacional na indústria da
construção civil.
Apresentar um programa de segurança e saúde ocupacional.
1.4 Justificativa
Implantação de medidas que través de um programa de conscientização e
treinamento direcionado aos trabalhadores para a observância da Norma
Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego que foi elaborado por meio de
uma linguagem de fácil compreensão para os trabalhadores.
Desenvolvendo uma breve análise da comunicação de segurança existente na
empresa e apresentou-se um estudo frente às conclusões levantadas sobre a
sinalização de segurança existente, sendo reestruturada de acordo com o apresentado
anteriormente na teoria. Fornecer, por meio de vendas e/ou locações, equipamentos e
ferramentas; e prestar serviços para a construção civil, montagem e manutenção
industrial, que atendam as necessidades dos nossos clientes, a partir do
comprometimento de todas as pessoas e de todos os níveis da empresa.
2. METODO DE PESQUISA
2.1 FLUXOGRAMA DA PESQUISA EM CAMPO
Toda e qualquer anormalidade verificada deverá ser imediatamente comunicada ao Coordenador Local, que deverá iniciar o controle da situação com recursos disponíveis no local.
O Grupo de Apoio será acionado para avaliar a situação e adotar as medidas iniciais cabíveis. Em caso de necessidade, o Coordenador Local deverá acionar os demais participantes do Plano:
Figura - Fluxograma de acionamento e desencadeamento das ações de emergência
RESULTADO DE ENTREVISTA EM CAMPO
AVALIAR E ADOTAR O RESPECTIVO PROCEDIMENTO EMERGENCIAL
EMERGÊNCIA SOB CONTROLE
NÃO
SIM
INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE
FIM
DETECÇÃO DA ANOMALIA PARTIDA
INFORMAR FISCALIZAÇÃO
COMUNICAR O FATO AO COORD. LOCAL
SOLICITAR APOIO AOS ÓRGÃOS
EXTERNOS
ANALISAR O FATO COM O COORD. GERAL E A ASSESSORIA SSM
Trabalhadores não têm como cobrar das empresas e nem entender seus direitos se não
houver uma conscientização coletiva.”
O engenheiro de segurança do trabalho, e conversou com os participantes sobre a
importância dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo (EPI’s e EPC’s) e como
os acidentes acontecem. Segundo ele, a segurança na obra se deve a uma somatória
de fatores. Primeiro o canteiro de obras precisa passar por análises, para que depois os
trabalhadores sejam orientados, a fim de evitar possíveis acidentes. “Um cinto de
segurança pode salvar a vida de um pedreiro que trabalha nas alturas. Mas apenas a
utilização correta dos EPI’s não resolve o problema como um todo”, ponderou o
palestrante. Na opinião de Bruno, cada um deve fazer sua parte, já que os acidentes de
trabalho na área da construção civil somam 30% das ocorrências. E grande parte delas
são graves e irreversíveis. Falou-se na entrevista também sobre a norma que
regulamentou as condições no ambiente de trabalho na indústria da construção, a NR18.
Discutiu com os participantes como seguir a norma pode amenizar os riscos de
acidentes.
Qualificação dos trabalhadores é fundamental
Um dos colaboradores, confessou que se surpreendeu com a excelente adesão do
público. Mesmo sendo uma quarta-feira, no meio da semana, muitas empresas
dispensaram funcionários do canteiro de obras para participar do curso. Para ele, “uma
amostra de que há interesse em garantir a saúde e bem-estar dos trabalhadores”.
Para o mestre de obras, falar sobre segurança na construção civil é fundamental. Ele
frisou ainda que qualquer acidente pode comprometer o andamento dos trabalhos.
“Qualquer que seja o problema, fatal ou não, abala o grupo de funcionários. Não é bom
para a empresa, que fica com a imagem negativa, nem para quem trabalha diretamente
em local onde houve um acidente”, ressaltou.
Dependendo da função, o trabalhador terá que utilizar equipamentos específicos,
contudo, alguns são obrigatórios, em qualquer obra e serviço. São eles: o capacete, a
botina e o cinto de segurança, quando o trabalho é realizado numa altura superior a dois
metros. “Para que o funcionário use o equipamento, é preciso que o produto seja
confortável e não atrapalhe o desempenho da função”, disse um dos colaboradores que
atua como motorista na empresa.
Investigação de conduta
Realizar pesquisas sobre a empresa que procuram aderir. O ideal é entrar em contato
com alguém que trabalha na divisão de segurança da empresa e pedir uma breve visão
geral de seu trabalho. Familiarizar-se com a recente evolução da empresa e injetar
essas informações em suas respostas. Por exemplo, se entrevistando para uma
companhia aérea, pergunte como a ascensão da fraude de bilhete de avião afeta a
divisão de segurança da empresa, se em tudo.
(CLT) LEGISTAÇÃO OCUPACIONAL
CLT-art.154 a 201
LEI 8.231/91 (previdência social) Responsabilidades civil, administrativa e Penal no caso
de acidente do trabalho.
DECRETO-LEI 5.452 maio/43 empregado e empregador art.2
3. Saúde e Segurança do Trabalho
O êxito de qualquer atividade empresarial é diretamente proporcional ao fato de se
manter a sua peça fundamental - o trabalhador - em condições ótimas de saúde. As
atividades laborativas nasceram com o homem. Pela sua capacidade de raciocínio e
pelo seu instinto gregário, o homem conseguiu, através da história, criar uma boa
tecnologia
Uma revisão dos documentos históricos relacionados à Segurança do Trabalho
permitirá observar muitas referências a riscos do tipo profissional mesclados aos
propósitos do homem de lograr a sua subsistência. Na antiguidade a quase totalidade
dos trabalhos eram desenvolvidos manualmente - uma prática que nós encontramos em
muitos trabalhos dos nossos dias.
Hipócrates em seus escritos que datam de quatro séculos antes de Cristo fez
menção à existência de moléstias entre mineiros e metalúrgicos.
Plínio, O Velho, que viveu antes do advento da era Cristã, descreveu diversas
moléstias do pulmão entre mineiros e envenenamento advindo do manuseio de
compostos de enxofre e zinco. Galeno, que viveu no século II, fez várias referências a
moléstias profissionais entre trabalhadores das ilhas do mediterrâneo.
Agrícola e Para Celso investigaram doenças ocupacionais nos séculos XV e XVI.
Georgius Agrícola, em 1556, publicava o livro "De Re Metallica", onde foram
estudados diversos problemas relacionados à extração de minerais argentíferos e
auríferos, e à fundição da prata e do ouro. Esta obra discute os acidentes do trabalho e
as doenças mais comuns entre os mineiros, dando destaque à chamada "asma dos
mineiros". A descrição dos sintomas e a rápida evolução da doença parece indicarem
sem sombra de dúvida, tratarem de silicose.
Em 1697 surge a primeira monografia sobre as relações entre trabalho e doença de
autoria de Para Celso: "Von Der Birgsucht Und Anderen Heiten". São numerosas as
citações relacionando métodos de trabalho e substâncias manuseadas com doenças.
Destaca-se que em relação à intoxicação pelo mercúrio, os principais sintomas dessa
doença profissional foram por ele assinalados.
Em 1700 era publicado na Itália, um livro que iria ter notável repercussão em todo o
mundo. Tratava-se da obra "De Morbis Artificum Diatriba" de autoria do médico
Bernardino Ramazzini que, por esse motivo é cognominado o "Pai da Medicina do
Trabalho". Nessa importante obra, verdadeiros monumentos da saúde ocupacional são
descritas cerca de 100 profissões diversas e os riscos específicos de cada uma. Um fato
importante é que muitas dessas descrições são baseadas nas próprias observações
clínicas do autor o qual nunca se esquecia de perguntar ao seu paciente: "Qual a sua
ocupação?".
4. Proposta do programa de saúde e segurança na empresa
Devido à escassez de mão de obra qualificada para a produção artesanal, o gênio
inventivo do ser humano encontrou na mecanização a solução do problema. Partindo da
atividade predatória, evoluiu para a agricultura e pastoreio, alcançou a fase do
artesanato e atingiu a era industrial.
Entre 1760 e 1830, ocorreram na Inglaterra a Revolução Industrial, marco inicial da
moderna industrialização que teve a sua origem com o aparecimento da primeira
máquina de fiar.
Até o advento das primeiras máquinas de fiação e tecelagem, o artesão fora dono
dos seus meios de produção. O custo elevado das máquinas não mais permitiu ao
próprio artífice possuí-las. Desta maneira os capitalistas, antevendo as possibilidades
econômicas dos altos níveis de produção, decidiram adquiri-las e empregar pessoas
para fazê-las funcionar. Surgiram assim, as primeiras fábricas de tecidos e, com elas, o
Capital e o Trabalho.
Somente com a revolução industrial, é que o aldeão, descendente do troglodita,
começou a agrupar-se nas cidades. Deixou o risco de ser apanhado pelas garras de
uma fera, para aceitar o risco de ser apanhado pelas garras de uma máquina.
A introdução da máquina a vapor, sem sombra de dúvida, mudou integralmente o
quadro industrial. A indústria que não mais dependia de cursos d'água, veio para as
grandes cidades, onde era abundante a mão de obra.
Condições totalmente inóspitas de calor, ventilação e umidade eram encontradas,
pois as "modernas" fábricas nada mais eram que galpões improvisados. As máquinas
primitivas ofereciam toda a sorte de riscos, a as consequências tornaram-se tão críticas
que começou a haver clamores, inclusive de órgãos governamentais, exigindo um
mínimo de condições humanas para o trabalho.
A improvisação das fábricas e a mão de obra constituída não só de homens, mas
também de mulheres e crianças, sem quaisquer restrições quanto ao estado de saúde,
desenvolvimento físico passou a ser uma constante. Nos últimos momentos do século
XVIII, o parque industrial da Inglaterra passou por uma série de transformações as
quais, se de um lado proporcionaram melhoria salarial dos trabalhadores, de outro lado,
causaram problemas ocupacionais bastante sérios.
O trabalho em máquinas sem proteção; o trabalho executado em ambientes
fechados onde à ventilação era precária e o ruído atingia limites altíssimos; a
inexistência de limites de horas de trabalho; trouxeram como consequência elevados
índices de acidentes e de moléstias profissionais.
Na Inglaterra, França e Alemanha a Revolução Industrial causou um verdadeiro
massacre a inocentes e os que sobreviveram foram tirados da cama e arrastados para
um mundo de calor, gases, poeiras e outras condições adversas nas fábricas e minas.
Esses fatos logo se colocaram em evidência pelos altos índices de mortalidade entre os
trabalhadores e especialmente entre as crianças.
A sofisticação das máquinas, objetivando um produto final mais perfeito e em maior
quantidade, ocasionou o crescimento das taxas de acidentes e, também, da gravidade
desses acidentes.
Nessa época, a causa prevencionista ganhou um grande adepto: Charles Dickens.
Esse notável romancista inglês, através de críticas violentas, procurava a todo custo
condenar o tratamento impróprio que as crianças recebiam nas indústrias britânicas.
Pouco a pouco, a legislação foi se modificando até chegar à teoria do risco social: o
acidente do trabalho é um risco inerente à atividade profissional exercida em benefício
de toda a comunidade, devendo esta, por conseguinte, amparar a vítima do acidente.
No Brasil, podemos fixar por volta de 1930 a nossa revolução industrial e, embora
tivéssemos já a experiência de outros países, em menor escala, é bem verdade,
atravessamos os mesmos percalços, o que fez com que se falasse, em 1970, que o
Brasil era o campeão mundial de acidentes do trabalho.
Embora o assunto fosse pintado com cores muito sombrias, o quadro estatístico
abaixo nos dá ideia de que era, de fato, lamentável a situação que enfrentávamos. Ao
mesmo tempo, pudemos vislumbrar um futuro mais promissor, que só foi possível pelo
esforço conjunto de toda nação: trabalhadores, empresários, técnicos e governo.
Os planos e sugestões foram desenvolvidos com o objetivo de abordar temas que
ocorrem frequentemente em um canteiro de obras, os quais foram expressos em uma
linguagem de fácil entendimento, simples e dinâmica. Os conceitos trabalhados foram os
seguintes:
a) Relação interpessoal: tendo como objetivos possibilitar aos treinados estabelecer e
manter bons relacionamentos interpessoais na empresa;
b) segurança do trabalho: tendo como objetivo esclarecer o que é acidente de trabalho,
o que é EPI, o que é EPC e a Norma Regulamentadora NR-18 diariamente no DDS
(dialogo diário de segurança).
c) saúde e higiene: tendo como objetivo esclarecer a importância do bem-estar físico do
ser humano.
De um modo geral, as empresas de construção civil estão enfrentando grandes
dificuldades. O mercado encontra-se em recessão, o preço de venda dos imóveis não
consegue acompanhar a alta dos insumos e da mão de obra, diminuindo cada vez mais
as margens de lucro das empresas. Os resultados obtidos na execução das obras
acabam ficando muito aquém do esperado, tanto em prazos como em custos. Esses
aspectos evidenciam a necessidade de as empresas modernizarem seus sistemas de
gestão, tornando-as ágeis, seguras e orientadas a resultados.
A metodologia de gerenciamento de projetos sugerido tem sido aplicada com
sucesso por várias empresas do ramo. A implantação deve começar pela identificação
das necessidades da empresa e a elaboração de um plano gradativo de
desenvolvimento, com o devido acompanhamento dos resultados. Muitas implantações
falham por estipular metas muito audaciosas ou que estão acima da capacidade de
investimento das empresas, então é preciso ser realista e buscar resultados compatíveis
com a capacidade da locadora em investir nesse novo projeto.
Os resultados obtidos são significativos e não podem ser ignorados pelas empresas
do setor. É necessário atualizar e uniformizar o modelo de gestão das obras da maioria
das construtoras, retendo e disseminando o conhecimento, independente da rotatividade
dos gerentes de projetos que executam os seus empreendimentos.
4.1 A empresa
Especializada em locação, venda e assistência técnica de equipamentos e
acessórios para construção civil, a C.P. Comercio Locação de Equipamento industrial
LTDA atua no mercado focado na missão em fornecer serviços e equipamentos de
qualidade. A empresa oferece a garantia de marcas consagradas e assistência técnica
para todos os produtos, unindo adequação das necessidades à segurança e saúde da
equipe e dos clientes. Assim, segue construindo parcerias, solidificando a relação de
confiança com seus parceiros e garantindo resultados. Você encontrará uma grande
linha de equipamentos disponibilizados pela C.P. Comercio Locação de Equipamento
industrial LTDA, em uma coletânea de máquinas, serviços e acessórios estruturados
para facilitar e agregar ainda mais qualidade ao trabalho de sua empresa. Não somente
a preocupação com os riscos na função exercida pelos funcionários, mas também a
responsabilidade e a visão dos riscos que provavelmente irão encontrar na área que
estarão exercendo essa função, pois cada empresa possui seu risco potencialmente
próprio tendo como objetivo a obtenção da qualidade do produto final em construção civil
e na área de empresas com movimentação dos produtos na área Petrobras.
4.1.1 - Atuação da empresa
A empresa atua no ramo de Locações de maquinas e equipamentos a CP Comercio
Locação de Equipamento industrial LTDA do Brasil presta serviço de assistência técnica
especializada, contando com profissionais altamente qualificados e treinados pelas
fabricas.
4.1.2 Mercado
Construção civil e área petrolífera seguem a baixo algumas das empresas parceiras da CP locações.
Fornecedores de materiais da construção civil da empresa CP Locações LTDA.
Aluguequip do Brasil;
Atlas copco;
Bosch;
Branco de força e energia;
CSC maquinas e equipamentos para construção;
DEWALT;
HONDA Power equipamentos;
JACTO cleaning;
KARCHER;
LIFAN;
Makita;
Weber Maschinentechnik do Brasil;
MOTOMIL;
SCHULS compressores;
TOYAMA Power products.
Clientes da empresa CP Locações.
PETROBRAS;
SH Fôrmas, andaimes e escoramentos;
PERAME telas e arames;
FUNDAÇÃO ODEBRECHT.
5. O processo
O Programa de Segurança e Gestão Ambiental de Resíduos em Canteiro de
Obras tomados como exemplos é um método que parte igualmente do desenvolvimento
de um planejamento — fundamental na concepção do programa e suas respectivas
diretrizes (reuniões iniciais, cronogramas de atividades e profissionalmente de recursos).
Do planejamento, o passo seguinte é a tomada de ações práticas — a
implantação, concentrando o foco na informação, no treinamento e na capacitação das
pessoas envolvidas. Faz-se, então, o acompanhamento da evolução do processo por
meio de relatórios ou check-list.
5.1 Política Pessoal
Preocupações de nossa empresa.
- Com a prevenção da poluição;
- Com a prevenção de acidentes e de danos às pessoas e às instalações;
- Para atender às legislações e outros requisitos legais e regulamentares aplicáveis à
saúde, à segurança do trabalho e ao meio ambiente;
- Para fornecer os recursos necessários e adequados para o estabelecimento e análise
dos objetivos e metas organizacionais;
- Para analisar criticamente o desempenho dos processos e do SGI;
- Para manter a força de trabalho conscientizada e treinada para prover as competências
necessárias para a realização de cada tarefa;
- Para utilizar os recursos de forma racional e com bom senso;
- Para promover a conscientização dos nossos parceiros, fornecedores e comunidades
vizinhas nas questões relativas ao SGI.
- Com a melhoria contínua dos processos e do SGI implantado.
5.1.1 Política de qualidade
A empresa C.P. Comercio Locação de Equipamento industrial LTDA se compromete a
buscar continuamente o aperfeiçoamento de seus produtos e serviços, bem como
atender às necessidades de seus clientes, atuar eticamente e com transparência,
segundo as boas práticas, cumprindo os requisitos através da:
Eficácia do sistema de Gestão da Qualidade; .
Qualidade no atendimento e melhoria contínua dos processos; .
Desenvolvimento dos colaboradores; .
Parceria com seus fornecedores;
Busca por novas tecnologias;
Atuação socialmente responsável.
5.1.2 Política ambiental
A Política Ambiental tem o objetivo de orientar o tratamento das questões
socioambientais associadas aos empreendimentos destas empresas. O documento
reforça o compromisso com o respeito ao meio ambiente e com o desenvolvimento
sustentável do país. Promover uma eficiente gestão ambiental na administração dos
recursos materiais, a fim de, evitar desperdícios e o controle dos resíduos sólidos é o
objeto de estudo deste trabalho.
O foco é a construção civil, que produz porcentagens expressivas de resíduos
sólidos.
O gerenciamento adequado dos materiais tem como propósito evitar desperdícios, e
reduzir o volume de resíduos sólidos e consequentemente resultando na diminuição dos
impactos ambientais ao meio ambiente. Uma organização que concilia eficiência na
produção e uma visão de responsabilidade ambiental, tornando-se mais competitiva
aumentando à sua capacidade financeira, por não se preocupar com medidas corretivas
e sim com medidas preventivas que proporcionam um custo menor. Propondo modelos
e mecanismos para a melhoria nos processos de gestão das construtoras em suas
obras de edificações a partir de uma gestão ambiental responsiva e desenvolvimento
sustentável.
Palavras-chave: Gestão ambiental; construção civil; recursos materiais; reutilização;
reciclagem; descarte.
O gerenciamento dos resíduos sólidos da construção civil no Brasil é uma questão
ambiental, pouco explorada e reflete a evolução lenta e retardatária do setor no quesito
sustentabilidade.
Há muito resíduo sólido como entulho e pouca atividade de reutilização, reciclagem
do mesmo.
Os mecanismos de fiscalização e aplicação de políticas públicas não agem com
eficácia para incentivar as organizações da construção civil não reagem positivamente
em ações a propiciar um desenvolvimento sustentável do setor.
Sobre os incentivos e mudanças quanto à responsabilidade ambiental do setor da
construção civil, foi verificado que depende de autorizações e um acompanhamento por
parte do governo local através dos Sistemas de Limpeza Urbana – SLU. As Normas
Técnicas não apresentam um modelo de reutilização e reciclagem, apenas menciona a
classificação dos resíduos e riscos que podem ocasionar.
Diante dessa prerrogativa falta uma ação do Estado em gerir incentivos, sejam estes
incentivos por meio de informações (cursos, palestras, treinamentos, e técnicas
ambientais etc...) ou até mesmo financeiros. Já que o valor demandado em medidas
corretivas para aterros sanitários clandestinos e entulhos espalhados sem nenhum tipo
de tratamento adequado.
A destinação final dos resíduos sólidos da construção civil, ou até mesmo o melhor
aproveitamento das matérias-primas para que não ocorram desperdícios, afim de, gerar
uma economia sustentável tem sido um tema muito importante para o governo, setor
industrial, organismos não governamentais, e também para a sociedade.
É necessário priorizar ações que solucionem a diminuição dos desperdícios, e
propicie práticas de reutilização e reciclagem, e o melhor controle dos aterros sanitários
para aqueles materiais que não tem como serem aproveitados. Entender quais são os
impactos ambientais gerados ao meio ambiente através da execução de uma construção
civil, e a responsabilidade de minimizar este impacto, administrando melhor o conflito e o
desenvolvimento versus preservação ambiental.
No Distrito Federal o projeto de implantação de uma usina de reciclagem de
resíduos sólidos da construção civil já existe desde 2001, conta com o apoio do Sistema
de Limpeza Urbana – SLU/DF e outros agentes do governo, mas o projeto ainda não
saiu da normativa.
Em alguns estados do país já existem projetos em funcionamento e que são
promissores, mas diante da quantidade de resíduo sólido da construção civil que é
descartado impropriamente apresenta um volume bem maior do que ser é reutilizado,
reciclado e descartado devidamente.
Países desenvolvidos, como a Holanda aplica praticamente mais e 80% em
desenvolvimento sustentável no setor da construção civil, ou seja, não ocorre o acumulo
de resíduos sólidos em aterros sanitários. O governo incentiva, existem normas de
porcentagens de quanto resíduo sólido reciclado pode participar em uma nova
edificação.
O Brasil necessita aplicar este exemplo o meio ambiente não vai absorver toda a
matéria que consideramos imprópria para consumo, este é o nosso habitate temos que
promover uma ação mútua, governos, organizações particulares, instituições de ensino e
pesquisa, a comunidade e associações a participarem ativamente pela mudança na
gestão e administração com responsabilidade ambiental.
6. Situação da Saúde e Segurança do Trabalho na empresa.
6.1 Situações Anteriores
A análise dos equipamentos de sinalização realizada, concluiu que a empresa
possuía equipamentos de sinalização mais nem todos estava adequado conforme a NR-
18. Desenvolvemos uma breve análise da comunicação de segurança existente na
empresa e apresentou-se um estudo frente às conclusões levantadas sobre a
sinalização de segurança existente, sendo reestruturada de acordo com o apresentado
anteriormente na teoria.
Foram escolhidas duas placas para a demonstração no artigo, não necessariamente
são as que apresentaram pior estados, mas escolhermos-se duas com características
diferentes, um sinal de obrigação e outro de perigo. Para explicar as recomendações
para a questão da comunicação; elaboramos-se as propostas em forma de croquis
propositivas.
A proposta conceitual viabiliza a colocação da comunicação visual, iconográfica e
auditiva, a última quando possível como mostrado nas figuras que exemplificam as
recomendações.
6.2 Objetivos
O Programa de Condições Segurança e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção tem a finalidade de atender às exigências contidas na Norma
Regulamentadora nº. 18 (NR-18), cujo seu objetivo e fornecer subsídios para ações de
prevenção de acidentes do trabalho e preservação do meio ambiente, através do
controle e a eliminação de riscos, objetivando manter a integridade física dos
trabalhadores, evitar a ocorrência de danos matérias, degradação do meio ambiente e
suas conseqüências.
O Programa de Condições Segurança e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção - é um documento base, que contempla as exigências contidas na NR-9 da
Portaria 3.214/78 do MTE.
7. Metodologias
Consiste na coleta de informações junto aos funcionários sobre seu local de trabalho, condições ou esforços que possam gerar efeitos adversos à segurança e saúde.
8. Responsabilidades
Em atendimento ao disposto no item 18.3.3. Da Norma Regulamentadora nº. 18 (NR-18)
- Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, a
responsabilidade pela implantação e execução é de todos os envolvidos no Projeto.
Assim sendo, previamente definimos a extensão das responsabilidades em cada nível:
- Direção:- Cabe a estes membros da empresa definir as diretrizes, garantir o
provimento de recursos, exigir o cumprimento do Programa e ainda auditar a sua
execução.
- Gerências:- Estes membros da empresa devem implementar o programa, bem como
propor e coordenar as reuniões de aços prevencionistas, delegar atribuições, criar
mecanismos de avaliação e controle do programa, e também exigir que seus comandos
cumpram o mesmo.
- Engenheiros de Segurança, Técnicos de Segurança e outros membros :-
Elaboração o programa, assessoria técnica à implantação do mesmo, além de participar
das reuniões de ações prevencionistas e corretivas.
- Colaboradores:- Os trabalhadores da obra devem cumprir as determinações contidas
no programa na sua área de atuação, participar do curso de integração a novos
funcionários e de outros programas de treinamento sempre que for convocado. Vale
lembrar que os membros deste grupo que possuem posições de CHEFIA devem ainda
envolver-se na execução de medidas de proteção coletiva, bem como participar das
REUNIÕES DE AÇÕES PREVENCIONISTAS E CORRETIVAS.
9. Desenvolvimento do programa
Transcrevemos a seguir o item 18.3.4 da Norma regulamentadora nº. 18 (NR-18) -
Programa de Condições de Segurança e Meio Ambiente do trabalho na Indústria da
Construção.
18.3.4 Documentos que integram o Programa:
a) Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações,
levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas
respectivas medidas preventivas;
b) Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de
execução da obra;
c) Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
d) Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no programa;
e) Layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de
dimensionamento das áreas de vivência.
f) Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças
do trabalho, com sua carga horária.
O Programa se baseia no acima disposto e nos documentos existentes na obra,
sendo que seu desenvolvimento é apresentado através de Análise Preliminar de Risco
para etapas que estão em execução por ocasião da elaboração do presente programa.
Caso seja necessária à inclusão de outras Análises Preliminar de Risco as
mesmas serão feitas através de adendo anexando-se a este oportunamente.
10. Área de vivencia
10.1. Instalações Sanitárias.
Os canteiros de obras devem dispor de: instalações sanitárias, vestiário,
alojamento, local de refeições, cozinha (quando houver preparo de refeições),
lavanderia. Área de lazer, ambulatório (quando se tratar de frentes de trabalho com 50
ou mais trabalhadores);
- As áreas de vivência devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene
e limpeza.
- Instalações sanitárias, destinadas ao asseio corporal e/ou ao atendimento das
necessidades fisiológicas de excreção.
As instalações sanitárias devem:
Ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;
Ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a
manter o resguardo conveniente;
Ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
Ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
Não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;
Ser independente para homens e mulheres, quando necessário;
Ter ventilação e iluminação adequadas;
Ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
Ter pé–direito mínimo de 2,50m, ou respeitando–se o que determina o Código de
Obras do Município da obra;
Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um
deslocamento superior a 150 metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários,
mictórios e lavatórios.
A instalação sanitária deve ser constituída de LAVATÓRIO, VASO SANITÁRIO e MICTÓRIO,
na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração,
bem como de CHUVEIRO, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores ou fração.
10.2. Vestiários e Alojamentos.
Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local.
Os VESTIÁRIOS devem:
Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
Ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
Ter cobertura que proteja contra as intempéries;
Ter área de ventilação correspondente a 1/10 de área do piso;
Ter iluminação natural e/ou artificial;
Ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado;
Ter pé–direito mínimo de 2,50m;
Ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m.
Os ALOJAMENTOS dos canteiros de obra devem:
Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
Ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
Ter cobertura que proteja das intempéries;
Ter área de ventilação de no mínimo 1/10 da área do piso;
Ter iluminação natural e/ou artificial;
Ter área mínima de 3,00m² por módulo cama/armário, incluindo a área de circulação;
Ter pé–direito de 2,50m para cama simples e de 3,00m para camas duplas;
Não estar situados em subsolos ou porões das edificações;
Ter instalações elétricas adequadamente protegidas.
- A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada.
- As camas devem dispor de lençol, fronha, travesseiro e cobertor.
- Os alojamentos devem ter armários duplos individuais;
- É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca.
- É vedada a permanência de pessoas com moléstia infecto–contagiosa nos alojamentos.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (A.P.R.).
A.P.R. - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
FUNÇÃO - PEDREIRO DATA - JANEIRO / 2013
RISCO ATIVIDADE EFEITO CAT. DE RISCO
MEDIDAS PREVENTIVAS
ACIDENTES
(Quedas e/ou batidas contra) Subir de descer escada fixa entre os pavimentos.
Deslocar-se no interior da obra. Contusões / fraturas Usar calçado adequado. Não correr
nas dependências da obra. Ao caminhar, não transportar manualmente objetos que
prejudiquem a visão.
O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente
nas vias de circulação, passagens e escadarias. O entulho e quaisquer sobras de
materiais devem ser regulamente cuidados e removidos. Por ocasião de sua remoção,
devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais
riscos.
ACIDENTES
(Ser atingido por) Quebrar paredes e/ou pisos utilizando ferramentas manuais,
elétricas ou pneumáticas. Perda da visão
Escoriações Contusões Utilizar óculos contra impactos. Utilizar proteção coletiva
sempre que possível. Utilizar capacete com jugular.
ACIDENTES
(Quedas) Realizar trabalhos a 1,5m acima do piso. Contusões Fraturas
Ferimentos diversos Morte Utilizar cinto de segurança Solicitar permissão de trabalho
junto ao SESMT.Fazer análise para detectar o tipo de equipamento adequado para cada
atividade, Exemplo: escada ou andaime. Fazer as amarrações necessárias. Travar os
equipamentos.Isolar a área de trabalho. Sinalizar o local.
QUIMICO
(Poeira )Preparar massas utilizando cimento, argamassa. Danos Respiratórios
Dermatites Utilizar máscara contara pó.Usar luva adequada.
ERGONÔMICO
Apanhar objetos no piso, transportar, matérias manualmente, permanecer durante longo
período numa mesma posição de trabalho. Lombalgias Treinamento postural.
Dobrar as pernas ao apanhar qualquer objeto do piso. Não manusear peso excessivo.
Solicitar ajuda.Fazer alongamento dos músculos no início e no término da jornada.
FÍSICO
(Ruído) Utilizar ferramentas ou equipamentos como: martelete, markita, furadeira, serra
elétrica. Perda auditiva Utilizar protetor auricular tipo concha e plug
.
OBSERVAÇÕES:- Por se tratar de atividades dinâmicas num canteiro de obra, este
documento não encerra as medidas de prevenção de acidentes, o colaborador deve, a
cada nova atividade, solicitar apoio do superior imediato e Segurança do Trabalho para
a adoção de novas medidas caso estas sejam necessárias.
A.P.R. - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
FUNÇÃO - SERVENTE DATA - JANEIRO / 2013
RISCO ATIVIDADE EFEITO CAT. DE RISCO MEDIDAS
PREVENTIVAS
ACIDENTES
(Quedas) Subir de descer escada fixa entre os pavimentos. Contusões / fraturas Usar
calçado adequado. Não correr nas dependências da obra. Ao caminhar, não transportar
manualmente objetos que prejudiquem a visão.
ACIDENTES
(Ser atingido por) Quebrar paredes e/ou pisos utilizando ferramentas manuais,
elétricas ou pneumáticas. Perda da visão escoriações Utilizar óculos contra impactos.
Utilizar proteção coletiva sempre que possível.
ACIDENTES
(Quedas) Realizar trabalhos a 1,5m acima do piso. Contusões Fraturas Ferimentos
diversos Morte Utilizar cinto de segurança. Solicitar permissão de trabalho. Fazer análise
para detectar o tipo de equipamento adequado para cada atividade, Exemplo: Escada ou
Andaime. Fazer as amarrações necessárias. Travar os equipamentos. Isolar a área de
trabalho. Sinalizar o local.
QUIMICO
(Poeira) Preparar massas utilizando cimento, argamassa. Danos Respiratórios
Dermatites Utilizar máscara contara pó.
Usar luva adequada.
ERGONÔMICO
Apanhar objetos no piso, transportar, matérias manualmente, permanecer durante longo
período numa mesma posição de trabalho. Lombalgias Treinamento postural. Dobrar
as pernas ao apanhar qualquer objeto do piso. Não manusear peso excessivo. Solicitar
ajuda. Fazer alongamento dos músculos no início e no término da jornada.
FÍSICO
(Ruído) Utilizar ferramentas ou equipamentos como: martelete, markita, furadeira, serra
elétrica. Perda auditiva Utilizar protetor auricular tipo concha e plug.
BIOLÓGICO
(Vírus / Bactérias) Limpeza de vestiários e sanitários. Contaminação Utilizar os
EPI’s (Luvas de látex, bota de borracha, avental de PVC e máscara descartável).
OBSERVAÇÕES:- Por se tratar de atividades dinâmicas num canteiro de obra, este
documento não encerra as medidas de prevenção de acidentes, o colaborador deve, a
cada nova atividade, solicitar apoio do superior imediato e Segurança do Trabalho para
a adoção de novas medidas caso estas sejam necessárias.
A.P.R. - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
FUNÇÃO - ENCARREGADO DE OBRA DATA – JANEIRO / 2013
RISCO ATIVIDADE EFEITO CAT. DE RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS
ACIDENTES
(Quedas e/ou batidas contra)
Subir de descer escada fixa entre os pavimentos Contusões / Fraturas Usar calçado
adequado. Não correr nas dependências da obra. Ao caminhar, não transportar
manualmente objetos que prejudiquem a visão. Não leia enquanto caminhar.
Utilizar capacete
ACIDENTES
(Ser atingido por) Transitar próximo e atividades com projeção de cavacos. Perda da
visão Escoriações Utilizar óculos contra impactos. Exigir proteção coletiva sempre que
possível.
ERGONÔMICO
Apanhar objetos no piso, transportar, matérias manualmente, permanecer durante longo
período numa mesma posição de trabalho. Lombalgias
Treinamento postural.
Dobrar as pernas ao apanhar qualquer objeto do piso.
Não manusear peso excessivo. Solicitar ajuda.
Fazer alongamento dos músculos no início e no término da jornada.
FÍSICO
(Ruído) Permanecer em área de utilização de ferramentas e/ou equipamentos com ruído
excessivo Perda auditiva Utilizar protetor auricular tipo concha e plug.
OBSERVAÇÕES:- Por se tratar de atividades dinâmicas num canteiro de obra, este
documento não encerra as medidas de prevenção de acidentes, o colaborador deve, a
cada nova atividade, solicitar apoio do superior imediato e Segurança do Trabalho para
a adoção de novas medidas caso estas sejam necessárias.
A.P.R. - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
FUNÇÃO - CARPINTEIRO DATA - JANEIRO / 2013
RISCO ATIVIDADE EFEITO CAT. DE RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS
ACIDENTES
(Quedas) Subir de descer escada fixa entre os pavimentos. Contusões / fraturas
Usar calçado adequado. Não correr nas dependências da obra.
Ao caminhar, não transportar manualmente objetos que prejudiquem a visão.
ACIDENTES
(Ser atingido por) Quebrar paredes e/ou pisos utilizando ferramentas manuais,
elétricas ou pneumáticas. Perda de a visão escoriações Utilizar óculos contra impactos.
Utilizar proteção coletiva sempre que possível.
ACIDENTES
(Quedas) Realizar trabalhos a 1,5m acima do piso. Contusões Fraturas Ferimentos
diversos Morte Utilizar cinto de segurança. Solicitar permissão de trabalho.
Fazer análise para detectar o tipo de equipamento adequado para cada atividade,
Exemplo: Escada ou Andaime. Fazer as amarrações necessárias.
Travar os equipamentos. Isolar a área de trabalho. Sinalizar o local.
QUIMICO
(Poeira) Serragem de madeiras Danos Respiratórios Utilizar máscara semi-facial.
ERGONÔMICO
Apanhar objetos no piso, transportar, matérias manualmente, permanecer durante longo
período numa mesma posição de trabalho. Lombalgias
Treinamento postural. Dobrar as pernas ao apanhar qualquer objeto do piso.
Não manusear peso excessivo. Solicitar ajuda. Fazer alongamento dos músculos no
início e no término da jornada.
FÍSICO
(Ruído) Utilizar ferramentas ou equipamentos. Perda auditiva Utilizar protetor auricular
tipo concha e plug.
BIOLÓGICO
(Vírus / Bactérias) Limpeza de vestiários e sanitários. Contaminação Utilizar os
EPI’s (Luvas de látex, bota de borracha, avental de PVC e máscara descartável).
OBSERVAÇÕES:- Por se tratar de atividades dinâmicas num canteiro de obra, este
documento não encerra as medidas de prevenção de acidentes, o colaborador deve, a
cada nova atividade, solicitar apoio do superior imediato e Segurança do Trabalho para
a adoção de novas medidas caso estas sejam necessárias.
A.P.R. - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
FUNÇÃO - ARMADOR DATA – JANEIRO / 2013
RISCO ATIVIDADE EFEITO CAT. DE RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS
ACIDENTES
(Quedas e/ou batidas contra) Subir de descer escada fixa entre os pavimentos
Contusões / Fraturas Usar calçado adequado. Não correr nas dependências da obra.
Ao caminhar, não transportar manualmente objetos que prejudiquem a visão.
Não leia enquanto caminhar. Utilizar capacete
ACIDENTES
(Ser atingido por) Transitar próximo e atividades com projeção de cavacos. Perda da
visão Escoriações Utilizar óculos contra impactos. Exigir proteção coletiva sempre que
possível.
ERGONÔMICO Apanhar objetos no piso, transportar, matérias manualmente,
permanecer durante longo período numa mesma posição de trabalho. Lombalgias
Treinamento postural.
Dobrar as pernas ao apanhar qualquer objeto do piso. Não manusear peso excessivo.
Solicitar ajuda. Fazer alongamento dos músculos no início e no término da jornada.
FÍSICO
(Ruído) Permanecer em área de utilização de ferramentas e/ou equipamentos com ruído
excessivo Perda auditiva Utilizar protetor auricular tipo concha e plug.
BIOLÓGICO
(Vírus / Bactérias) Limpeza de vestiários e sanitários. Contaminação Utilizar os
EPI’s (Luvas de látex, bota de borracha, avental de PVC e máscara descartável).
OBSERVAÇÕES:- Por se tratar de atividades dinâmicas num canteiro de obra, este
documento não encerra as medidas de prevenção de acidentes, o colaborador deve, a
cada nova atividade, solicitar apoio do superior imediato e Segurança do Trabalho para
a adoção de novas medidas caso estas sejam necessárias.
12. ANÁLISE PREVENCIONISTA DE TAREFA.
A finalidade desta seção é a de registrar a previsão de ocorrência de risco de
acidentes de trabalho e/ou doenças ocupacionais nos principais serviços da obra e
definir as medidas preventivas.
Nesta fase da obra, verificamos que os Equipamentos/Ferramentas são os
principais equipamentos utilizados. Assim sendo apresentamos a ANÁLISE
PREVENCIONISTA DE TAREFA para o referido equipamento.
A utilização dos equipamentos/ferramentas no Canteiro de Obras requer a observância
de alguns pré-requisitos para que a sua utilização faça-se de modo correto e SEGURO.
• Proteger do contato acidental com águas pluviais ou provenientes de outras
origens os equipamentos energizados.
• Possuir resistência mecânica suficiente para resistir aos esforços solicitantes
(peso próprio do equipamento, peso do material a ser beneficiado, peso dos
operadores).
• Os locais de uso dos equipamentos devem estar o mais isolado possível da área
utilizada para o trânsito de pessoas ou para a circulação de outros materiais, assim
como não se situar próximo de possíveis fontes de ignição, ou ainda de depósito de
produtos inflamáveis.
• A área de trabalho localizada em torno do equipamento deverá estar sinalização
de acordo com o estabelecimento pela legislação em vigor (sinalização de advertência)
bem como, o nível de iluminamento necessário e suficiente, para permitir boa visibilidade
ao seu operador Atividade:
EQUIPAMENTOS / FERRAMENTAS
Item Risco Proteção Proteção de fragmentos proveniente o uso dos
equipamentos/ferramentas. Uso obrigatório dos EPI’s. Contato acidental com fiação
elétrica exposta do equipamento.Instalar obrigatoriamente as fiações elétricas, que
alimenta o equipamento no interior de eletrodutos a fim de protegê-la do risco de
rompimento da isolação devido a choques mecânicos.
Dispositivo do tipo liga/desliga (botoeira) de acionamento, situado em local de fácil
acesso para o operador.
Aterramento elétrico correto e adequado do equipamento, executado por profissional
treinado e legalmente qualificado. Contato acidental com partes móveis ou girantes do
equipamento. Verificar periodicamente o estado de conservação e a manutenção
executada nestes dispositivos. Lombalgias, entorses, luxações. Treinamento de
Segurança com objetivo instrui-los para operar de maneira segura o equipamento, assim
como para evitar que assumam postura insegura ou realizem esforço excessivo durante
o transporte ou beneficiamento das peças.
5 Ruído excessivo produzido pelo motor do equipamento. Uso obrigatório de
protetor auricular.
6 Vibração da peça que está sendo beneficiada.Diminuir o tempo de exposição.
13. MEDIDAS PREVENTIVAS DO EMPREENDIMENTO.
Durante a elaboração da Análise Prevencionista de Tarefa – APT para a situação
corrente, não houve necessidade da elaboração de Projeto de Medidas Preventivas para
a Obra além das já adotadas pela empresa.
14. MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
A seleção dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s deve seguir as
especificações técnicas de fabricantes que possuam os C.A. (Certificado de Aprovação)
do Ministério do Trabalho e Emprego devendo levar em conta os riscos existentes nas
atividades desenvolvidas.
A seguir apresentamos alguns dos principais EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – EPI’s bem como identificação do(s) risco(s) para o(s) qual(is) o EPI é
mais utilizado:
ITEM IDENTIFICAÇÃO DO(S) Risco(s) ESPECIFICAÇÃO
Capacete de Segurança Trabalhos onde haja risco de queda de materiais. Tipo aba
frontal com copa lisa ou com frisos, Classe B, confeccionado em polietileno rígido de alta
densidade, com logotipo da empresa na cor definida, gravado em baixo relevo, com
suspensão simples ou dupla apoiada em seis ou oito pontos, fabricada em polietileno de
baixa densidade flexível ou em nylon flexível, com tira absorvente de suor, tira de nuca e
jugular ajustável em nylon ou tecido de resistência adequada e flexível.
Óculos de Segurança Trabalhos que possam causar irritação nos olhos e/ou outras
lesões. Confeccionado em acetato de celulose ou nylon, na cor preta ou fume, com
lentes de segurança confeccionada em vidro de cristal ótico incolor endurecido
termicamente e resistentes a altos impactos, com protetores laterais transparentes
multiperfurados e articulados.
Luva de Raspa curtida ao cromo Utilizada contra cortes, perfurações, queimaduras, etc.
De 1ª qualidade, com punho da mesa raspa com 15 cm de comprimento, abertura
de 16 cm para a introdução das mãos e comprimento total de 37 cm.
Protetor Facial Utilizado contra proteção de impactos de cavacos, fagulhas,
respingos, etc. Articulado com viseira em acrílico incolor com espessura de 2,4mm
por 203 mm de comprimento, acoplado a um capacete no padrão acima especificado.
Botina de Segurança Utilizada contra riscos de origem mecânica. Confeccionada
em vaqueta ao cromo de 1a qualidade, lisa ou graneada na cor preta sem biqueira de
aço com cadarço, com solado de borracha vulcanizada pelo processo de injeção direta e
antiderrapante, variando do nº. 36 aos 44.
Bota de Borracha Utilizada em lugares úmidos, lamacentos, encharcados e contra
agentes químicos agressivos. Confeccionada em borracha natural de 1a qualidade à
prova d’água e ácidos em concentrações fracas, cano médio no comprimento de 35 a 40
com, com o solado resistente e antiderrapante e com palmilha de aço, variando do nº. 39
aos 44.
Protetor Auricular Utilizado para locais em que o nível de ruído seja superior ao
estabelecido nos Anexos I e II da NR-15 Tipo PLUGUE confeccionado em plástico
atóxico.
Luva de Lona Grafatex Utilizada em serviços com risco de corte e incisões.
Reversível, totalmente reforçada com três camadas de lona nas costas, palma e
dedos, sendo duas camadas de lona grafatex e uma camada interna de lona felpa, com
punho de lona traçada de 10 cm e peso aproximado de 390 gr o par com três forchetas.
Capa de PVC Utilizada contra agentes meteorológicos e umidade proveniente de operações de lixamento à água ou outras operações de lavagem. De 1a qualidade, com mangas compridas, capuz, dois bolsos e abas externas, devem possuir contra – capa nas costas.
Cinto de SegurançaTrabalhos com riscos de quedas com diferença de nível. Tipo PÁRA-QUEDISTA, confeccionado em cadarço de nylon, com fivela de pressão sem pino e com ponteira de aço galvanizado, com suspensório regulável de cadarço de nylon com argola de aço forjado e com passadores de couro, com porta coxa anatômica e talabarte de corda de nylon com mosquetão.
Considerando as FUNÇÕES desempenhadas na obra, apresentamos no quadro a seguir a especificação de EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI’s.
EPI’s
Ca
pace
te d
e s
egu
ran
ça
Un
iform
e
Ócu
los
de S
egur
ança
Luva
de
Ras
pa
Pro
teto
r F
acia
l
Bot
ina
de S
egu
ranç
a
Bot
a de
Bor
rach
a (1
)
Pro
teto
r A
uric
ular
Luva
de
Lona
Ca
pa d
e P
VC
Cin
tos
de s
egu
ran
ça (
2)
Função Profissional
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Carpinteiro R R R E R E R E E
Armador R R R E R E R E E
Encarregado de obra R E R E E E E
Visitantes R R R
Pedreiro R R R R R E R E E E
Servente R R R R E R E E E E E
Legenda: R Rotina
Legenda: E Eventual
Observações: (1) Uso em serviços alagados
(2) Uso nos serviços em altura onde haja risco de queda
(3) Sem partes metálicas
15. PROGRAMA DE TREINAMENTO.
Conscientizar todos os empregados envolvidos no empreendimento da importância
de absorver os conceitos desenvolvidos pela segurança e medicina do trabalho com
parte integrante da sua metodologia de trabalho.
O PROGRAMA DE TREINAMENTO deve ser desenvolvido em duas partes que iremos
denominar de TREINAMENTO INSTITUCIONAL E TREINAMENTO DE
DESENVOLVIMENTO.
15.1. Treinamento Institucional
Contempla todos os cursos que tem a sua realização obrigatória regida por lei, dentre
estes cursos citamos os seguintes:
Curso de Integração a Novos Funcionários.
Primeiros Socorros para Eletricista e Brigadista
Prevenção Contra Incêndio
Curso de Segurança para Cipistas e Cipeiros
Prevenção contra AIDS
Conservação Auditiva
Proteção Respiratória
Higiene e Limpeza no Canteiro de Obra
Preservação do Meio Ambiente
TREINAMENTO DE DESENVOLVIMENTO
Como os treinamentos desenvolvidos estão incluídos todos os treinamentos de
interesses estratégicos da empresa entre estes citam os seguintes:
Diálogo diário de segurança – DDS
Formação de Brigada de Incêndio
Reintegração de Acidentes
Treinamentos de Segurança
Programa de Qualidade Total – TQC
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA DE TREINAMENTO
Após a elaboração do programa de treinamento, deverá ser elaborado um
Cronograma de realização dos cursos em função da duração da obra e dos objetivos a
serem alcançados com o Programa de Treinamento. Deverá ser nomeado um
responsável pela implantação e desenvolvimento do programa no empreendimento.
16. AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS.
Realizar reuniões mensais de avaliação do Programa com a participação da
gerência do empreendimento, incluindo os responsáveis pela empresa (obra).
Na reunião avaliar as pendências de segurança decorrentes do não
cumprimento do Programa e definir os prazos e responsáveis para solução das
mesmas.
Sempre que necessário fazer ajustes no Programa em função das alterações
no empreendimento.
17. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
17.1. GERAL
A proteção contra incêndio nos canteiros de obra deve ser feita basicamente por
extintores;
O critério de distribuição dos extintores é à distância. Devem estar localizados até
25m dos locais a proteger;
Os extintores devem ser colocados em locais de fácil visualização, fácil acesso, com
menor probabilidade de serem bloqueados pelo fogo e protegidos contra intempéries;
Os extintores devem estar posicionados na altura de 1,60m do piso até sua
extremidade superior;
Os extintores devem ser sinalizados por um círculo vermelho com 0,40m de diâmetro,
no mínimo, ou por setas largas vermelhas com bordas amarelas.
17.2. DISTRIBUIÇÃO DE EXTINTORES
Água Pressurizada 10l, a ser utilizado nos seguintes locais:
Escritório da administração, almoxarifado, refeitório e alojamentos e outros locais
assemelhados e que contenham elevada carga combustível;
Gás Carbônico (CO2) 6 Kg próximo dos seguintes locais:
Cantina, serra circular, máquinas e equipamentos;
Gás Carbônico (CO2) 6 Kg nos seguintes locais:
Aplicação de laminados, aplicação de carpete com uso de cola, próximo a quadros
elétricos;
Pó Químico Seco 4 Kg próximo dos seguintes locais:
Depósito de combustíveis Inflamáveis, em lata ou barris.
17.3. INSPEÇÃO DE EXTINTORES
Mensalmente devem ser verificados os lacres dos extintores, o seu aspecto externo
(aparecimento de ferrugem, por exemplo); Anualmente deve ser renovada a carga dos
extintores; A cada 05 anos dever ser feito teste hidrostático dos cilindros de todos os
extintores.
17.4. RECOMENDAÇÕES
Os encarregados devem estar instruídos sobre o correto uso dos extintores;
Deve ser formada uma brigada de combate a incêndios composta preferencialmente dos
seguintes elementos: vigias, vigias noturnos e alguns elementos alojados;
Nos alojamentos, deve ser terminantemente proibida à posse e o uso de:
- espiriteiras, fogões, lampiões e outros elementos que possam iniciar incêndio.
Devem ser efetuadas vistorias periódicas nos alojamentos, a fim de assegurar a não
existência dos objetos acima citados;
Reatores de luminárias fluorescentes devem estar ventilados e afastados de materiais
combustíveis, como por exemplo, forro falso de madeira;
As tomadas, interruptores e outras peças de uso em instalações elétricas, devem ser
fixadas em chapas metálicas ou rosetas de madeira espessa. Nunca devem ser fixadas
diretamente em compensado fino;
Os fios de alimentação devem estar tubulados e nunca fixos através de pregos
entortados;
A serragem formada na carpintaria deve ser removida constantemente, evitando a
possibilidade de incêndio; Deve ser reservada área isolada e exclusiva para guarda dos
sacos de cimento e cal vazios.
USO DE EXTINTORES:
Água Pressurizada – Usado para combater incêndio de classe A, não devem ser usado para combater incêndio de classe C, por ser água condutora de eletricidade
Gás Carbônico Usado para combater incêndio das classes B e C (líquidos inflamáveis e eletricidade)
P Químico Seco - Usado para combater incêndio das classes B e C (líquidos inflamáveis e eletricidade)
18. PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
18.1 OBJETIVO
Este documento tem por objetivo apresentar os procedimentos técnicos e
administrativos a serem seguidos, em caso de emergências que possam eventualmente
ocorrer durante a obra, resultando em ações rápidas e eficazes para preservar a vida
humana, assim como a segurança das comunidades e a qualidade ambiental.
O presente trabalho se fundamenta em hipótese acidentais relevantes, considerando
os riscos presentes durante as etapas de execução do referido contrato.
18.2 METODOLOGIA
Para a elaboração do presente Plano de Ação de Emergência a metodologia
aplicada contempla alguns aspectos distintos de caráter qualitativo, representativos da
experiência anterior em obras semelhantes, assim como a legislação vigente nos
diferentes aspectos de controle dos riscos ao homem e do Meio Ambiente.
18.3 TIPOS DE EMERGÊNCIA
As situações de emergência contempladas neste plano são:
HIPÓTESE 1: Acidentados.
HIPÓTESE 2: Incêndio e explosões.
HIPÓTESE 3: Vazamento de combustíveis e óleos lubrificantes a partir de galões de armazenamento e nas operações.
HIPÓTESE 4: Inundações.
HIPÓTESE 5: Desmoronamento.
HIPÓTES
18.4 ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DA CP LOCAÇÔES, PARA ATENDIMENTO Á EMERGÊNCIA NO CAMPO.
ORGANOGRAMA
18.5
ATRIBUIÇÕES
COORDENADOR
Engenheiro responsável: Sr. CARLOS GOMES MARTINS JR..
Decidir em conjunto com o Coordenador Local todas as necessárias para eliminação
das causas de emergência assim como controle de seus efeitos;
Comunicar o evento ao Escritório Central da PC COMERCIO DE LOCAÇÕES
EQUIPAMENTOS INDUSTRIAL LTDA.
Analisar com a Assessoria de Segurança e Meio Ambiente, as providências especiais
que se mostrem necessárias para o combate emergência e o controle de seus efeitos,
coordenando e sua execução;
Providenciar a contratação de firmas especializadas, sempre que os recursos locais
se mostrarem insuficientes para o controle da emergência.
CONSULTORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
COORD. GERAL DE OBRAS
COORDENADOR LOCAL
GRUPO DEAPOIO
ASSESSORIAS SEG. E MEIO AMB.
A consultoria será realizada por empresa a ser designado pela PC COMERCIO DE
LOCAÇÕES EQUIPAMENTOS INDUSTRIAL LTDA.
COORDENADOR LOCAL
A Coordenação Local será exercida pelo Encarregado Geral de obra PC COMERCIO
DE LOCAÇÕES EQUIPAMENTOS INDUSTRIAL LTDA, e terá como atribuições
básicas as seguintes:
Deslocar todos os recursos necessários ao controle de emergência ficando incumbido
de coordenar as atividades da equipe de ação envolvidas;
Unir a participação das entidades governamentais no controle da emergência;
Manter o Coordenador Geral informado das providencias tomadas.
GRUPO DE APOIO
Será inicialmente formado por componentes da obra, empregado da PC COMERCIO
DE LOCAÇÕES EQUIPAMENTOS INDUSTRIAL LTDA, até que chegue especialistas e
autoridades no local e terão como atribuições:
Apoio na Área de comunicação;
Transportar para o local o Kit de emergência contendo equipamentos de combate a
incêndio e poluição, proteção individual e proteção respiratória;
Encaminhamento de socorro imediato a feridos;
Adota medidas preventivas para o controle da emergência analisando os limites de
explosividade do local, bem como o risco de toxicidade ao pessoal envolvido;
Providenciar isolamento do local, caso não tenha sido providenciado pelo Corpo de
Bombeiros, Defesa Civil ou equipe local;
Fornecer apoio logístico ao pessoal de controle.
18.6 PROCEDIMENTOS DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
Os procedimentos visam o controle da emergência quanto aos aspectos de
Avaliação, Controle e Término da Emergência. Para cada tipo de emergência deve ser
acionado o procedimento adequado, conforme tabela a seguir:
TIPO DE EMERGÊNCIA PROCEDIMENTO
HIPÓTESE 1 Acidentados PROCEDIMENTO P 1
HIPÓTESE 2 Incêndio e explosões PROCEDIMENTO P 2
HIPÓTESE 3Vazamento de combustíveis e óleos lubrificantes a partir de galões de armazenamento e nas operações.
PROCEDIMENTO P 3
HIPÓTESE 4 Inundações PROCEDIMENTO P 4
HIPÓTESE 5 Desmoronamento PROCEDIMENTO P 5
HIPÓTESE 6 Animais Peçonhentos PROCEDIMENTO P 6
Os procedimentos de emergência estão descritos no ANEXO 1 deste documento
18.7 TREINAMENTO
Treinamento do pessoal envolvido no presente Plano de Ação Emergência deverá
ser realizado em sala com repasse das instruções de coordenação e ações de cada
grupo. Esse treinamento deve ser completado em campo, com um simulado de
acionamento do plano.
18.8 ANEXOS
Anexo 1 – Procedimentos de Emergência
Anexo 2 – Lista de Chamadas de Emergência
Anexo 3 – Relação de Hospitais
ANEXO 1 – PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
PROCEDIMENTO EMERGENCIAL – P.1
Emergência: Acidentados
- Avaliar situação do Acidentado pelo socorrista de acordo com a gravidade do acidentado;
- Promover os Primeiros Socorros;
- Providenciar encaminhamento ao Hospital mais próximo;
- Em função da gravidade do acidente, isolar o local e chamar o Resgate;
- Comunicar ao Departamento Médico da Empresa o mais rápido possível.
PROCEDIMENTO EMERGENCIAL – P.2
Emergência: Incêndios e/ou explosões.
- Paralisar a execução dos serviços;
- Adotar medidas que minimizem o efeito da Emergência;
- Acionar o Plano de Ação de Emergência;
- Verificação da presença de feridos e encaminhamento a socorro médico ou por pessoa devidamente treinada;
- Combate a focos de incêndios (Combustível. Extinguir com pó químico seco espuma ou dióxido de carbono. Esfriar os recipientes expostos com água. O vapor pode explodir se a ignição for em área fechada).
- Evacuação e isolamento da área;
- Remoção de escombros;
- Recomposição da área.
PROCEDIMENTO EMERGENCIAL – P.3
Emergência: Vazamento de combustíveis e óleos lubrificantes
- Interromper as atividades imediatamente;
- Desligar todos os equipamentos elétricos próximos do vazamento;
- Isolar a área;
- Comunicar o Técnico em Segurança do Trabalho;
- Utilizar terra e areia para absorver o combustível;
- Remover os resíduos do local;
- Reiniciar as atividades.
PROCEDIMENTO EMERGENCIAL – P.4
Emergência: Inundações
- Interromper as atividades;
- Desligar os equipamentos elétricos;
- Retirar máquinas pesadas do local
- Afastar funcionários e máquinas de valas e escavações;
PROCEDIMENTO EMERGENCIAL – P.5
Emergência: Desmoronamento
- Interromper as atividades;
- Não permitir o acesso à área de pessoas não autorizadas;
- Isolar e sinalizar a área de risco;
- Acionar o Plano de Ação de Emergência;
- Comunicar o Técnico em Segurança do Trabalho;
- Retirada de escombros, após análise de técnicos especialistas;
- Estabilizar a área
PROCEDIMENTO EMERGENCIAL – P.6
Emergência: Animais Peçonhentos
- Avaliar a situação do acidentado pelo socorrista de acordo com a gravidade do acidentado;
- Promover os primeiros socorros;
- Procurar captura do animal agressor;
- Acionar o Plano de Ação de Emergência;
- Providenciar encaminhamento ao hospital mais próximo;
- Comunicar o Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho da empresa.
Hospital mais próximo para atendimento à obra:
NOME DO HOSPITAL:
ENDEREÇO:
TELEFONE:
BOMBEIRO:
POLICIA MILITAR:
SAMU:
NOME DO HOSPITAL:
ENDEREÇO:
TELEFONE:
19. Passos para implantação do programa.
NR 26- Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem
utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a
proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo
200 inciso VIII da CLT.
26.1 Cores na segurança do trabalho.
26.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR tem por objetivo fixar as cores que devem
ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações
empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra
riscos.
26.1.2 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de
trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. (126.001-4 / I2)
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de
acidentes.
26.1.4 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
26.1.5 As cores aqui adotadas serão as seguintes:
- vermelho;
- amarelo;
- branco;
- preto;
- azul;
- verde;
- laranja;
- púrpura;
- lilás;
- cinza;
- alumínio;
- marrom.
26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de
trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais
convencionais ou da identificação por palavras. (126.002-2/I2)
26.1.5.2 Vermelho. (126.003-0 / I2)
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de
proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo,
por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o
alaranjado (que significa Alerta).
É empregado para identificar:
- caixa de alarme de incêndio;
- hidrantes;
- bombas de incêndio;
- sirenes de alarme de incêndio;
- caixas com cobertores para abafar chamas;
- extintores e sua localização;
- indicações de extintores (visível à distância, dentro da área de uso do extintor);
- localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte,
moldura da caixa ou nicho);
- baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
- tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
- transporte com equipamentos de combate a incêndio;
- portas de saídas de emergência;
- rede de água para incêndio (sprinklers);
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
- nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer
outras obstruções temporárias;
- em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
26.1.5.3 Amarelo. (126.004-9 / I2)
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.
O amarelo deverá ser empregado para indicar “Cuidado!”, assinalando:
- partes baixas de escadas portáteis;
- corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;
- espelhos de degraus de escadas;
- bordas desguarnecidas de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de
plataformas que não possam ter corrimões;
- bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
- faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
- meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
- paredes de fundo de corredores sem saída;
- vigas colocadas à baixa altura;
- cabines, caçambas e gatos de pontes rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.;
- equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras,
tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.;
- fundos de letreiros e avisos de advertência;
- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em
que se possa esbarrar;
- cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
- comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
- para-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo
quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
26.1.5.4 Branco. (126.005-7 / I2)
O branco será empregado em:
- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);
- direção e circulação, por meio de sinais;
- localização e coletores de resíduos;
- localização de bebedouros;
- áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou
outros equipamentos de emergência;
- áreas destinadas à armazenagem;
- zonas de segurança.
26.1.5.5 Preto. (126.006-5 / I2)
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de
alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando
condições especiais o exigirem.
26.1.5.6 Azul. (126.007-3 / I2)
O azul será utilizado para indicar “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado a avisos
contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos
de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.
Será também empregado em:
- canalizações de ar comprimido;
- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
26.1.5.7 Verde. (126.008-1 / I2)
O verde é a cor que caracteriza “segurança”.
Deverá ser empregado para identificar:
- canalizações de água;
- caixas de equipamento de socorro de urgência;
- caixas contendo máscaras contra gases;
- chuveiros de segurança;
- macas;
- fontes lavadoras de olhos;
- quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
- porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- localização de EPI; caixas contendo EPI;
- emblemas de segurança;
- dispositivos de segurança;
- mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
26.1.5.8 Laranja. (126.009-0 / I2)
O laranja deverá ser empregado para identificar:
- canalizações contendo ácidos;
- partes móveis de máquinas e equipamentos;
- partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas;
- faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- faces externas de polias e engrenagens;
- botões de arranque de segurança;
- dispositivos de corte, borda de serras, prensas.
26.1.5.9 Púrpura. (126.010-3 / I2)
A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam
materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos
contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas
penetrantes e partículas nucleares.
26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2)
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias
de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.
26.1.5.11 Cinza. (126.012-0 / I2)
a) Cinza claro – deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro – deverá ser usado para identificar eletrodutos.
26.1.5.12 Alumínio. (126.013-8 / I2)
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e
combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo
lubrificante, etc.).
26.1.5.13 Marrom. (126.014-6 / I2)
O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não
identificável pelas demais cores.
26.2 O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde. (126.015-4 /
I2)
26.3. As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a
aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e
evitar acidentes. (126.016-2 / I2)
26.3.1 Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das
demais. (126.017-0 / I2)
26.3.2 Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada
(concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de
faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. (126.018-9 / I2)
26.3.3 A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite
facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização. (126.019-7 / I2)
26.3.4 Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo
com a natureza do produto a ser transportado. (126.020-0 / I2)
26.3.5 O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de
seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. (126.021-9 / I2)
26.3.6 Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos
deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. (126.022-7
/ I2)
26.4 Sinalizações para armazenamento de substâncias perigosas.
26.4.1 O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões
internacionais. (126.023-5 / I3)
a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo material
que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante o
seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa conduzir
efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos, ambiente de trabalho.
26.5 Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais.
26.5.1 Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e
intermodal, deverão ser seguidas as normas técnicas sobre simbologia vigentes no País.
(126.024-3 / I3)
26.6 Rotulagem preventiva.
26.6.1 A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo
as normas constantes deste item. (126.025-1 / I3)
26.6.2 Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em
termos simples e de fácil compreensão. (126.026-0 / I3)
26.6.3 A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades
inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso,
manipulação e armazenagem do produto. (126.027-8 / I3)
26.6.4 Onde possam ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com
propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados
isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final.
(126.028-6 / I3)
26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3)
- nome técnico do produto;
- palavra de advertência, designando o grau de risco;
- indicações de risco;
- medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
- primeiros socorros;
- informações para médicos, em casos de acidentes;
- e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso.
26.6.6 No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte
procedimento: (126.030-8 / I3)
- nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico.
Exemplo: “Ácido Corrosivo”, “Composto de Chumbo”, etc. Em qualquer situação, a
identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico
correto, no caso de acidente.
- Palavra de Advertência – as palavras de advertência que devem ser usadas são:
- “PERIGO”, para indicar substâncias que apresentem alto risco;
- “CUIDADO”, para substâncias que apresentem risco médio;
- “ATENÇÃO”, para substâncias que apresentem risco leve.
- Indicações de Risco – As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao
manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos:
“EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS”, “NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE”,
etc.
- Medidas Preventivas – Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem
tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados. Exemplos:
“MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS” “EVITE
INALAR A POEIRA”.
- Primeiros Socorros – medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada
do médico.
20. O Processo de Implantação
Treinamentos de Integração de SSO (Segurança e Saúde Ocupacional), Rotinas
administrativas ligadas à segurança do trabalho Acompanhamento das atividades na
área Participação em DDSMS e reuniões de segurança Inspeção de Segurança:
ferramentas, máquinas, equipamentos e área de trabalho Conscientização dos
colaboradores na prevenção de acidentes Verificação/elaboração e aprovação de APR –
Análise Preliminar de Riscos Verificação/elaboração e aprovação de PT – Permissão
para Trabalhos. Analise e Investigação de acidentes Identificação e correção de
condições de riscos e atos inseguros Confecção/fiscalização dos check-list diários
Elaboração/Inspeção.
20.1 NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
A Norma Regulamentadora 18, cujo título é Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção, estabelece diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e organização, com o objetivo de implementar procedimentos de aspecto
preventivo relacionados às condições de trabalho na construção civil. A NR 18 tem a sua
existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, no inciso I do artigo 200
da CLT.
20.2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
· ABNT NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosferas explosivas.
· ABNT NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
Movimentação e armazenamento de produtos.
· ABNT NBR 9518 - Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas requisitos gerais.
· ABNT NBR 11725 - Conexões e roscas para válvulas de cilindros para gases comprimidos.
· ABNT NBR 11900 - Extremidades de laços de cabo de aço.
· ABNT NBR 12790 - Cilindro de aço especificado, sem costura, armazenagem e transporte de gases a alta pressão.
· ABNT NBR 12791 - Cilindro de aço, sem costura, para armazenamento e transporte de gases a alta pressão.
· ABNT NBR 13541 - Movimentação de carga - laço de cabo de aço especificação.
· ABNT NBR 13542 - Movimentação de carga - anel de carga.
· ABNT NBR 13543 - Movimentação de carga - laços de cabo de aço - utilização e inspeção.
· ABNT NBR 13544 - Movimentação de carga - sapatilho para cabo de aço.
· ABNT NBR 13545 - Movimentação de carga - manilhas.
· Convenção OIT 127 - Peso máximo das cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador.
· Instrução Normativa nº 20 INSS/PRES, de 10 de outubro de 2007 – Plano de Benefícios da Previdência Social - Trata dos requisitos de aposentadoria especial e emissão da CAT.
· Livro Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional – volume 1, de autoria de Giovanni Moraes de Araújo.
· Portaria MTE/GM no 202, de 22/12/2006 - Altera a NR 33 que trata de
Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
· Portaria MTE/SIT no 157, de 10/04/06 - Altera a redação da NR 18, itens
18.14.22.4 e 18.14.23.3; revoga o item 18.15.43.2; inclui os itens 18.13.12 (Redes de Segurança) e 18.15.56 (Ancoragem)
20.3. Situação após Implantação
A situação aplicada proporcionou a sinalização nos ambientes de trabalho alerta
trabalhadores e visitantes sobre os riscos existentes e a necessidade de utilização dos
equipamentos de proteção. Esta sinalização tem por objetivo chamar a atenção, de
forma rápida e inteligível, para objetos ou situações que comportem riscos ou possam
estar na origem de perigos.
20.4. Resultados Pretendidos
Os pictogramas utilizados pela empresa estão em acordo com o recomendado e
serão mantidos, apenas se trabalhará suas características em relação à cor. Em resumo
foram utilizados para tomada de decisão no design das placas os seguintes elementos
listados e suas configurações, mantendo-se a qualidade atual das placas propostas. A
análise dos equipamentos de sinalização realizada, concluiu que a empresa possuía
equipamentos de sinalização mais nem todos estava adequado conforme a NR-18.
Através desta vistoria todas as sinalizações inadequadas foram trocadas.
21. CONCLUSÃO
Acredita-se que as propostas apresentadas facilitam a obtenção da informação
por um número maior de funcionários e propiciam a inclusão dentro da indústria da
construção civil. O que se pode acrescentar é que de nada adianta trabalhar a
segurança, e a acessibilidade, se não a fazer em todos os seus sentidos, apresentando
sinalização precária, por exemplo, e dentro desta sobre comunicação de segurança
acessível. Conclui-se que Foi traçado também um perfil dos trabalhadores,
justificando a necessidade de se investir efetivamente em programas de conscientização
com o objetivo obter a redução dos acidentes de trabalho. Na CP Locações, verificou-se
que é verdadeira a história de que a maioria dos operários da Construção Civil são
pessoas de baixa escolaridade, sendo assim devem ser implantadas placas de fácil
entendimento.Referências:BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Lei
nº 6.514 de 22 de Dezembro 1977. Norma Regulamentadora nº 4 (SESMT).BRASIL.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Lei nº 6.514 de 22 de Dezembro 1977.
Norma Regulamentadora nº 5 (CIPA).BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E
EMPREGO. Lei nº 6.514 de 22 de Dezembro 1977. Norma Regulamentadora nº 6
(EPI’S).BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Lei nº 6.514 de 22 de
Dezembro 1977. Norma Regulamentadora nº 18 (PCMAT)ABNT, NBR 5977, Contêiner –
Carregamento movimenta Associação Rio de Janeiro, 1980.ABNT, NBR 7475, Contêiner
– Sistemas de Apoio e de Transporte Terrestre, Associação Brasileira de normas,
1986.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 0, ABNT EB
01619. Equipamentos e movimentação de cargas: comismento. 1986.Azevedo, J.L.
Modelação Física e de Sistema de Queima de combustíveis Sólidos. Tese de
doutoramento. Instituto Superior Técnico, Unisidade Técca de Lisoa, 1994.BRASIL, H. V.
Máquina de levantamento. Rio janeiro: Guanabaois, 1955.Brasil, H.G. Avaliação
moderna de investimento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.Brito P. Análise e
viabilidade de projetos de investimento. São Paulo: Atlas, 2003.JOHN, Liana;
CAMPANILI, Maura. Alternativas mais verdes para a produção ou economia de
eletricidade. O Estado de São Paulo. Disponível em:
http://www.estadao.com.br/ext/ciencia/arquivo/matriz/matriz4.htm