Tcc - Amanda Carneiro Elias

8/15/2019 Tcc - Amanda Carneiro Elias

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEGCAMPUS ANÁPOLIS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

AMANDA CARNEIRO ELIAS

MÉTODOS PARA ANÁLISE E CONTROLE DE ESTOQUE DE OBRAS: ESTUDODE CASO EM GOIÂNIA E BRASÍLIA.

ANÁPOLIS / GO2015


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PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

ORIENTADORA: RAPHAELA CHRISTINA COSTA GOMES, DRA

ANÁPOLIS / GO2015


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FICHA CATALOGRÁFICA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ELIAS, A. C.Métodos para análise e controle de estoque de obras: Estudo de Caso emGoiânia e Brasília. Projeto Final, Publicação ENC., Curso de Engenharia Civil, UniversidadeEstadual de Goiás, Anápolis, GO, 47 p., 2015.

CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: Amanda Carneiro Elias

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE PROJETO FINAL: Métodos para análise e controle doestoque de obras: Estudo de Caso em Goiânia e Brasília.

GRAU: Bacharel em Engenharia Civil ANO: 2015

É concedida à Universidade Estadual de Goiás a permissão para reproduzir cópias deste projeto final e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos ecientíficos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte deste projeto final pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor.

_____________________________

Amanda Carneiro EliasRua D-17 Quadra 84, Lote 03 Setor Novo Horizonte.CEP 74363-580 - Goiânia/GO – Brasil

ELIAS, AMANDA CARNEIRO

Métodos para análise e controle de estoque de obras: Estudo de Caso em Goiânia e Brasília.(ENC/UEG, Bacharel, Engenharia Civil, 2015).

Projeto Final - Universidade Estadual de Goiás. Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas.

Curso de Engenharia Civil.

1.Estoque de Obras 2.Giro de Estoque

3.Logística do Almoxarifado 4.Gestão de Estoque


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PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS COMO PARTE DOS REQUISITOSNECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL.

APROVADO POR:

__________________________________________________Dra. RAPHAELA CHRISTINA COSTA GOMES. (UEG/CCET)(ORIENTADORA)

________________________________________________________

Msc. HAYDÉE LISBÔA VIEIRA MACHADO. (UEG/CCET)(EXAMINADORA INTERNA)

___________________________________________

Eng. Mec. HENRIQUE STECKELBERG SOBRINHO. (UEG/CCET)(EXAMINADOR INTERNO)

DATA: ANÁPOLIS/GO, 08 de julho de 2015.


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AGRADECIMENTOS

Primeiro agradeço a Deus por ter me dado força em todos os momentos da minha caminhada,

agradeço por Ele ter colocado as pessoas certas no meu caminho para que eu recebesse todo

o incentivo que necessitava.

Aos meus pais e aos meus irmãos por sempre estarem do meu lado quando precisei, e por

acreditarem sempre em mim, sem eles eu não teria nem começado minha caminhada.

A minha orientadora, a professora Dra. Raphaela Christina Costa Gomes, pela orientação,

dedicação e disponibilidade sempre alegre e prestativa nos momentos que precisei, o meu

muito obrigada por todas as conversas e orientações.

Agradeço a todos os meus professores nesses cinco anos de aprendizado, obrigada por todos

os ensinamentos e oportunidades de crescimento que vocês me proporcionaram.

Agradeço ao Luis Felipe, Jessika e Déborah por terem sido os meus presentes desses cinco

anos de vida acadêmica, dividiram comigo as felicidades e dificuldades e nos divertimos tanto

que não imagino mais minha vida sem vocês.

A toda família EBM por todos os ensinamentos que obtive nessa empresa, vocês têm uma

grande parcela na minha formação como profissional, obrigada a todos que compartilharam

seus conhecimentos sem esperar nada em troca, vocês são maravilhosos.

Aos Engs. Rosane Machado, Roberta Macêdo e Frederico Carcute, o meu muito obrigada por

tudo que pude aprender com vocês, são profissionais exemplares e que buscam o crescimento

a cada dia, me espelho em vocês e espero poder passar tudo que me ensinaram para outras

pessoas pois um bom profissional é aquele que não guarda conhecimento e sim aquele que

distribui e ensina o que sabe.


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RESUMO

O estoque de obras quando mal administrado ou controlado pode trazer grandes prejuízos a

empresa que desenvolve a obra, por isso são indispensáveis o controle e a análise dos produtosque estão sendo estocados. O presente trabalho desenvolve técnicas e meios para que a análisedo estoque seja feita de forma precisa e clara. A partir da seleção de cinco obras o estudo seráiniciado, em seguida serão selecionados os insumos para o estudo pensando em produtos quesão utilizados durante toda a obra e que no custo final da mesma causam estouro no orçamento, pensando nisso foram selecionadosEPI’s (equipamentos de proteção individual), porém estaanálise pode ser feita em qualquer tipo de insumo dentro de qualquer tipo de obra. Em seguida

planilhas para análise serão desenvolvidas, e através delas gerados gráficos para que osresultados sejam analisados de forma mais clara. Nestas planilhas serão desenvolvidosindicadores para visualizar a situação que o produto se encontra dentro do estoque de cada obraanalisada, visando obter parâmetros para melhorar a aquisição e o consumo dos produtos.

Palavras-Chaves: Insumos, giro de estoque, compras planejadas


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ABSTRACT

The stock construction when poorly managed or controlled can bring great losses the company

that develops the construction, so they are essential control and analysis of products beingstocked. This paper develops techniques and means for the stock analysis be carried outaccurately and clearly. From the five construction selection study will start then will be selectedinputs for the study thinking of products that are used throughout the work and that ultimatelycost the same cause overflow in the budget, thinking that were selected EPI's (equipment personal protection), but this analysis can be done in any kind of input into any type of work.Then spreadsheets for analysis will be developed, and through them generated graphs for the

results to be analyzed more clearly. These spreadsheets indicators will be developed to visualizethe situation that the product is within the stock of each work analyzed in order to obtain parameters to improve the acquisition and consumption of products.

Key Words: Inputs, inventory turns, planned purchases


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LISTA DE ABREVIAÇÕES

DF Distrito Federal

BA Estado da Bahia

EPI Equipamento de Proteção Individual

GO Estado de Goiás

MRO Manutenção, Reparos e Operações

SO Stock Out, Estoque zerado

SP Estado de São Paulo


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Movimentação com entrada por compras e saída por consumo do insumo botina.................................................................................................................................... 24

Figura 2 - Dados separados por mês e com resumo anual por insumo. ................................... 24

Figura 3 - Comparativo anual obras e indicadores – Insumo Capacete ................................... 25

Figura 4 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Botina ........................................ 26

Figura 5 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Calça.......................................... 26

Figura 6 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Jaleco ......................................... 27

Figura 7 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Cinto de Segurança ................... 27

Figura 8 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Talabarte.................................... 28

Figura 9 - Valores médios dados em porcentagem do índice de giro de estoque para osinsumos de capacete (a); botina (b); calça (c); jaleco (d); cinto de segurança (e);talabarte (f). ................................................................................................................ 29

Figura 10 - Valores médios dados em dias do tempo médio de giro de estoque para os

insumos de capacete (a); botina (b); calça (c); jaleco (d); cinto de segurança (e);talabarte (f). ................................................................................................................ 31

Figura 11 – Quantidade média de produtos acumulados em estoque x estoque mínimo para os insumos de capacete (a); botina (b); calça (c); jaleco (d); cinto desegurança (e); talabarte (f). ......................................................................................... 32


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 11

2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 12

2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................... 12

2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................ 12

3 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 13

3.1. Logística ................................................................................................................ 13

3.1.1. Logística na Construção Civil ............................................................................ 13

3.2. Tipos de Estoque .................................................................................................... 15

3.3. Gestão do Estoque ................................................................................................. 16

3.4. Estoque Máximo .................................................................................................... 17

3.5. Estoque Mínimo ..................................................................................................... 17

3.6. Giro de Estoque ..................................................................................................... 18

3.7. Tempo Médio de Giro de Estoque ......................................................................... 19

3.8.Stock Out ................................................................................................................ 19

4 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 21

4.1. Dados Das Obras Estudadas .................................................................................. 21

4.2. Seleção dos Insumos .............................................................................................. 22

4.3. Relatórios de Movimentação dos Insumos nas Obras ........................................... 23

4.4. Fases das Obras ...................................................................................................... 23

4.5. Desenvolvimento dos índices ................................................................................ 23

5 RESULTADOS ..................................................................................................... 29

6 CONCLUSÕES ..................................................................................................... 34

7 SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS ................................................... 35

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 36


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1 INTRODUÇÃO

Com a alta competitividade no mercado da construção civil é de extrema importância

que todas as áreas que envolvam este ramo trabalhem em conjunto, como engrenagensinterligadas, cada peça girando em seu próprio eixo, mas dependente umas das outras para quehaja sucesso no resultado. Tudo deve ter um ciclo, planejamento, orçamento, execução,verificação de serviços, canteiro de obra, organização e manutenção do mesmo.

Outro aspecto relevantenessa “engrenagem de sucesso” é a economia na execução dasobras, para que a construtora tenha espaço no mercado e consiga se sobressair em relação aosconcorrentes. A economia na aquisição dos materiais, serviços e consultorias deve ser analisada

e acompanhada durante todo o período da obra.O presente estudo vem apresentar a análise de uma das “peças” da “engrenagem”. O

controle e gerenciamento do estoque em obras pode ser considerado um dos fatores primordiais para que o orçamento esteja dentro do planejado. Além do caráter econômico o bom andamentoe execução da obra, controlar o estoque é sinônimo de planejamento.

Apesar da extrema importância que o tema aqui proposto possui, ele ainda é poucoestudado e analisado dentro da construção civil, o que acaba causando perdas em diversas áreas,

como redução na produtividade do colaborador por falta de material e perda de espaço dentrodo almoxarifado devido ao excesso de mercadorias que não estão sendo utilizadas, causandoconjuntamente o baixo giro de capital pois o mesmo fica ocioso no almoxarifado em forma dematerial.

Desta forma, no estudo proposto, dar-se á importância deste gerenciamento,demonstrando ferramentas que podem e devem ser utilizadas para que qualquer tipo deempreendimento possa ter um maior controle de seu estoque. É interessante ressaltar que

podemos utilizar do estudo que será dissertado para qualquer tipo de insumo usado naconstrução civil. Como objeto de estudo serão utilizados dados de cinco obras já concluídasantes do início desta abordagem. Buscando assim uma análise clara, visando analisar as etapasda construção de cada um dos empreendimentos.


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2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Desenvolver mecanismos para analisar o estoque de suprimentos em obras deconstrução civil, tendo como objeto de estudo cinco obras verticais sendo uma localizada emBrasília (DF) e quatro em Goiânia (GO) todas da construtora e incorporadora EBM. Foramselecionados e analisados insumos utilizados durante todo o processo construtivo dosempreendimentos.

2.2 Objetivos Específicos

Seleção das obras a serem analisadas; Definição dos insumos avaliados; Gerar relatórios das obras com as movimentações (entrada por compra e saída

por consumo) destes insumos; Desenvolver índices para analisar estas movimentações; Analisar as obras por cada insumo selecionado. Associar as fases construtivas das obras com o gasto dos materiais.


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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1. Logística

Este termo vem sendo usado por muito tempo ao longo da história, mas com o passardos anos foi reformulado e redefinido de forma mais abrangente. Segundo Daskim (1985) alogística pode ser definida como o planejamento e a operação dos sistemas físicos,informacionais e gerenciais necessários para que os insumos e produtos vençam condicionantesespaciais e temporais de forma econômica.

De acordo com Christopher (1999) a logística é o processo de gerenciar

estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtosacabados com o fluxo de informações associado através da organização e seus canais demarketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através doatendimento dos pedidos a baixo custo.

Assim como Daskim, (1985) definiu, a logística não se resume somente aos aspectosfísicos do sistema, mas principalmente aos aspectos informacionais e gerenciais. A revoluçãodas tecnologias da informação e da comunicação abrange muitos conceitos que estão em

constantes mudanças envolvendo computadores, softwares, telecomunicações, ferramentas deacesso e recursos de informações multimídia. A informação, como elemento integrador ealimentador, está quase totalmente automatizada; a utilização do papel cedeu lugar às mídiaseletrônicas, existindo uma contribuição muito grande da informática e da Internet. Com relaçãoaos processos de controle gerencial, procura-se administrar problemas de suprimento, não sóde insumos como também de serviços e mão-de-obra, através da coordenação entre interfacesde frentes de trabalho interdependentes, assim como na distribuição do produto semiprocessado

e do produto final.

3.1.1. Logística na Construção Civil

O canteiro de obras pode ser definido como todo espaço que é destinado para efetivara execução de um projeto de concepção de uma obra. De uma maneira mais formal, a NormaRegulamentadora 18 (NR-18) (FUNDACENTRO, 1981) define como sendo a área de trabalho

fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. A NR-18foi elaborada em conjunto por construtoras, trabalhadores e governo com objetivo de


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estabelecer diretrizes e exigências diversas, porém ainda pouco consideradas. Em relação a essadefinição da NR-18, como cada obra apresenta suas especificidades, pode-se concluir que ocanteiro de obras é uma estrutura bastante dinâmica e flexível, em que sua modificação quanto

à concepção das obras irá gerar uma melhor solução para o mesmo. Até mesmo durante odesenvolvimento de uma obra específica, o canteiro pode assumir características distintas emfunção das etapas desse desenvolvimento, dos operários, materiais e equipamentos presentes(VIEIRA, 2006).

Segundo Vieira (2006) a organização do canteiro de obras é fundamental para o bomdesenvolvimento das atividades, para evitar desperdícios de tempo, perdas de materiais e faltade qualidade dos serviços executados. A logística tem uma responsabilidade muito grande nesse

contexto, a qual deverá procurar dar sua contribuição na elaboração do planejamento,organização e projeto dolayout para que todo o processo de desenvolvimento da obra transcorrada melhor forma possível.

É de grande importância a definição de logística para o desenvolvimento deste estudo pois o modo como o almoxarifado está disposto faz com que os materiais estejam mais fáceisde controlar ou não. É importante que o almoxarifado esteja setorizado facilitando aorganização e a disponibilidade dos produtos além de facilitar o controle de qualidade dos

mesmos.BARBOSA et al., (2008), cita problemas que podem ser enfrentados devido à falta de

logística no canteiro de obras: Canteiro de obras planejado de forma incorreta, comlayout desorganizado,

gera problemas como necessidade de maiores espaços físicos, contestando alógica da maioria das obras geralmente executadas nos grandes centros,densamente habitados e com inúmeros problemas de espaço, além disso,

conduz a uma maior circulação de materiais, equipamentos e pessoas,resultando em maiores perdas de tempo e de materiais;

Mal planejamento dos estoques levando a movimentações desnecessárias, proporcionando quebras e desperdícios; há também a incompatibilidade dosequipamentos com produtos a serem movimentados gerando perda de tempo;além da deterioração dos insumos por má armazenagem;

Falta de utilização dos materiais e componentes conduzindo a um excessivomanuseio, favorecendo perdas de materiais e tempo; etc.


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3.2. Tipos de Estoque

Podemos pensar no estoque na mesma lógicado funcionamento de uma caixa d’ água

que, com determinado nível de consumo, aciona válvulas que repõem o líquido. Em resumo, asfunções do controle de estoque são: determinar quanto e quando comprar; acionar o setor decompras; determinar o que deve permanecer estocado; controlar quantidades e valoresestocados; identificar e retirar do estoque itens obsoletos ou danificados; realizar inventários periódicos (PAULUS JÚNIOR, 2005).

O estoque é definido como acumulação de recursos materiais em um sistema detransformação. Algumas vezes estoque também e usado para descrever qualquer recurso

armazenado. Não importa o que está sendo armazenado como estoque, ou onde ele está posicionado na operação, ele existirá porque existe uma diferença de ritmo ou de taxa entrefornecimento e demanda. (SLACK et al ,1997).

Lopez et al (2006) nos mostram diferentes classes de estoque, cada qual com suascaracterísticas, influenciando de forma direta no local e forma de armazenamento.

Lopez et al (2006, p.84), definem os principais tipos de estoque como:“Produtos acabados: produtos embalados, prontos para comercialização. Esteestoque onera o custo final do produto. É um estoque fortemente sujeito a

obsolescência, danos e furtos.Estoque de antecipação: itens elaborados em antecipação a demanda futuraque permite a empresa manter uma estratégia de produção nivelada.Estoque flutuante: que protege contra variações inesperadas da demanda egarante serviços uniformes ao cliente.Estoque de tamanho de lote: que determina a real quantidade comprada e possibilita custos unitários mais baixos.Estoque de transporte: formado por itens em circulação entre diferenteslocalizações e estão presentes durante a movimentação do estoque dofabricante para as instalações de distribuição.Estoque especulativo: que é o estoque extra, acumulado ou comprado como proteção contra algum acontecimento futuro e seu objetivo é permitirsuprimento contínuo.MRO: que incluem suprimentos de manutenção, sobressalentes,lubrificantes, produtos de limpeza e suprimentos diários operacionais.Facilita as operações diárias.Produtos semiacabados: materiais em processo que podem ou não possuiráreas específicas para armazenagem. É muito comum estoque destesmateriais para alimentar os gargalos ou servir de pulmão para processos quecompetem por recursos escassos.Matéria-prima: material comprado dos fornecedores que irão compor ossemiacabados e o produto final. Seu estoque é fundamental para o caso dealteração na demanda ou atrasos de fornecedores.Manutenção: peças que servem para manter o funcionamento dosequipamentos e a estrutura da empresa.Materiais auxiliares e consumíveis: são materiais gastos no processo detransformação, não fazendo parte do produto final.”


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Ter o conhecimento do real significado do estoque é importante para que cada produtoseja administrado de forma correta sendo levado em consideração suas peculiaridades. Com umestoque organizado e bem controlado é possível que sejam feitas compras seguras e com no prazo correto para que o produto chegue no tempo certo para atender a obra e que não fiquemuito tempo armazenado no estoque podendo prejudicar sua qualidade final.

3.3. Gestão do Estoque

O controle de estoques tem como meta principal a determinação do “quanto” se deve adquirir de materiais de estoque, e “quando” adquiri -los, a fim de permitir a continuidadeoperacional de uma organização, seja no que se refere às vendas, à produção ou à prestação deserviços de instalação e manutenção geral (LOPEZ, 2006).

A função da administração de estoque é o de poder otimizar o investimento emestoque. O valor varia conforme o armazenamento, onde os produtos com giro menorapresentam custo maior, sendo que as empresas que possuem grandes estoques, comprometemseus recursos de giro. A empresa precisa ter políticas de estoques, isto é, estabelecer certos padrões que sirvam de guias aos controladores, para que esses tenham parâmetros de compra evenda. Ainda deverá saber e controlar até que ponto deve ter e o que ter em estoque, para queeste não prejudique seus recursos, mas também que em consequência de não o ter, ou o mesmofor inadequado para a demanda, não comprometa sua imagem junto aos clientes, perdendo partede sua participação no mercado (DIAS, 1993).

Podemos então considerar indispensável a análise do cronograma do empreendimento junto com a aquisição de materiais, pois se um material tem um preço elevado e for adquirido

na etapa errada da obra, teremos um dinheiro comprometido no momento errado e um materialque pode ter sua qualidade prejudicada devido ao tempo que fica parado no estoque. Além docronograma também deve ser verificado o tempo que o produto leva para ser produzido etransportado até a obra, assim temos um planejamento eficiente da data em que o material deveestar na obra para suprir as necessidades da fase em que ela se encontra.

A gestão de estoques tem recebido substancial atenção dos meios acadêmico eempresarial nos últimos anos. A maior parte da literatura está focada em determinar, estabelecer

ou aplicar métodos para ressuprimento dos estoques em ambientes de produção e distribuição. Nesses ambientes, a demanda e o tempo de resposta tendem a ser previstos com maior grau e


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certeza e a grande maioria dos modelos empregados permite a tomada de decisões adequadassobre quanto manter em estoque de cada item ou produto (WALKE, 2005).

O controle de estoque deve ser rotina dentro da empresa para realmente ser cumprida

uma política de estoques. Este controle atinge toda quantidade disponível de um determinado produto e acompanha suas entradas e saídas por um longo tempo. Para a implementação docontrole e um gerenciamento de estoques, é necessário que a empresa tenha procedimentos queacompanhem a evolução dos níveis de estoques, para que sejam determinados os prazos equantidades de ressuprimento. Essas funções podem ser feitas manualmente e ou por sistemade informação de controle de estoque. As principais diferenças entre os dois procedimentos sãoa velocidade das informações, a precisão e o custo. Em alguns casos, as empresas mantêm, tão

alto seus estoques, que muitas vezes representam seu maior valor do ativo. (BOWERSOX,2001).

3.4. Estoque Máximo

De acordo com Pozo (2002, p. 60), o estoque máximo é o resultado da soma do estoquede segurança com o lote de compra. O nível máximo de estoque é normalmente determinado de

forma que seu volume ultrapasse a somatória da quantidade do estoque de segurança como lote emum valor que seja suficiente para suportar variações normais de estoque em face de dinâmica demercado, deixando margem que assegure, a cada novo lote, que o nível máximo de estoque nãocresça e onere os custos de manutenção de estoque.

Quando somamos o lote de compras ao estoque mínimo, chegamos ao conceito do estoquemáximo. Este é entendido como o nível mais alto previsto para a quantidade estocada dedeterminado item.(PAULUS JÚNIOR, 2005).

3.5. Estoque Mínimo

Estoque mínimo visa a manter ininterrupto o fluxo do consumo quando ocorrersituações anormais de suprimentos a/ou de consumo. (BEZERRA, 2009)

O estoque de segurança remete a erros de previsão de demanda, falta de confiança nasentregas devido a atrasos no ressuprimento de materiais, rendimento da produção abaixo do

esperado. (FALCÃO, 2008)


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Se por um lado o excesso de estoque de segurança gera custos desnecessários demanutenção de estoques, relativos aos custos financeiros (capital empacado) e dearmazenagem, por outro lado, o sub-dimensionamento do mesmo faz com que a empresa

incorra a perdas na sua produção e rendimento. Portanto, a questão do estoque de segurançadeve ser analisada com cuidado e sempre visando o futuro da empresa no mercado. (FALCÃO,2008).

Para cálculo do estoque mínimo é possível utilizar a Equação 1.

Í = É Ç (1)

No fator de segurança deve ser colocado qual a porcentagem permitida de falha no estoquedeste produto, por exemplo, é necessária uma garantia de que apenas 5% das vezes o estoque desta peça possa estar zero, portanto o fator de segurança será de 0,95. Este fator de segurança deve serdefinido a partir da necessidade de cada produto, pensando em todo o caminho que o produto temque fazer para chegar até o estoque em questão e qual a necessidade deste em cada dado momento.

Segundo Pozo (2002), um fato importante a ser explanado é referente ao valor do estoquede segurança, visto que o ideal é termos esse estoque igual a zero, porém, sabemos que dentro deuma organização, os materiais não são utilizados em uma taxa uniforme, e que, também, o tempode reposição para qualquer produto não é fixo e garantido por nossos fornecedores em razão das

variáveis de mercado. Sob esses aspectos, fica difícil estabelecer como zero o estoque de segurança.

3.6. Giro de Estoque

Segundo Bezerra (2009), giro de estoque ou relação de estoque é a relação que existeentre o consumo e o estoque médio. E consumo é expresso em unidades por unidade de tempo(dia, mês ou ano). Para Lean (2003) o giro de estoque mede a velocidade em que os materiais

estão se movimentando por uma planta ou por um fluxo completo de valor. O método maiscomum de se calcular os giros de estoque é a utilização do custo anual dos produtos vendidos(antes de se adicionar às despesas gerais administrativas e de vendas) como numerador, dividido pela média anual dos estoques.

“O índice de giro de estoque tem a característica de representar o que aconteceu no

passado. Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em menoreslotes, maior será o índice, também conhecido como índice de rotação deestoque. ” (SUCUPIRA, 2003).

Analisando dessa maneira, percebe-se que quanto maior o giro de estoque maisrenovado são os produtos usados, dessa maneira não envelhecem no almoxarifado. Mas é


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importante ressaltar que este índice deve ser analisado considerando as características do produto em estudo, isso é, nem sempre um índice alto é um bom sinal, tudo depende do produtoem estudo e de como ele deve ser consumido dentro do canteiro de obras.

Segundo Sucupira (2003), um alto índice de rotação dos estoques é fator fundamentalna redução da necessidade de investimento em capital de giro para um determinado nível deconsumo.

O procedimento de controle dos giros de estoque têm sido um dos indicadores mais praticados, para analisar o desempenho dos agentes e da cadeia de suprimentos como um todo(BALLOU, 2006).

É importante ressaltar que o cálculo do giro de estoque no estudo aqui proposto usará

como unidade de cálculo a quantidade de insumos consumidas por mês. A Equação 2 é utilizada para o cálculo deste indicador.

Í = Í É Í (2)

3.7. Tempo Médio de Giro de Estoque

O tempo médio de giro de estoque (Equação 3) é um indicador que depende do girode estoque e demonstra qual o tempo de determinado giro, é necessário para que todo o estoqueseja renovado.

É = Ú Í (3)

Diferente do giro de estoque, o tempo médio de giro é vantajoso quando está comvalores menores, pois evidencia que o índice de giro está alto e por isso será necessário poucotempo para renovar todo o estoque. Sendo, no entanto, importante ressaltar que tudo dependedo produto que está sendo analisado.

3.8.Stock Out

A falta de produtos, stock out (SO), é definida como sendo um produto não encontrado

na forma desejada e em condições de venda, ou seja, o estoque em questão está com falta do produto ou ele não está em condições de uso (AASTRUP e KOTZAB, 2009).


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Uma das formas de evitar o SO é a melhoria do processo de reposição, que inclui:melhorar o planejamento da diversidade de produtos e da alocação de espaços, utilizar sistemasde geração automática de ordens de reposição, utilizar sistemas de troca eletrônica de dados e

controlar o inventário e o fluxo de reposição de produtos (AASTRUP e KOTZAB, 2009). No trabalho de Vasconcellos e Sampaio (2009) é colocado que o SO é caracterizado

por um processo ineficiente de reposição de estoques. Para os autores, a taxa de SO é a porcentagem de todos os itens comercializados ou no caso do trabalho em questão consumidosque deveriam estar à disposição para venda/consumo, mas não são encontrados na prateleira.


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4 MATERIAIS E MÉTODOS

Foi desenvolvido um estudo de caso com o tema já proposto, foram selecionadas cincoobras em fases diferentes como objeto de estudo. Em seguida os insumos estudados foramselecionados, a partir daí foram gerados relatórios de estoque que nos deram dados para aanálise da movimentação destes produtos e para que os indicadores mostrados acima pudessemser desenvolvidos.

4.1. Dados Das Obras Estudadas

As obras analisadas pertencem a construtora e incorporadora EBM DesenvolvimentoImobiliário, que está no mercado a mais de 30 anos. Os empreendimentos contam com obrasverticais de alto padrão, além do compromisso com a qualidade e cuidado com o cliente, amesma possui hábitos e políticas socioambientais. Com sede em Goiânia (GO) possui obrasconcluídas e em andamento em Brasília (DF), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Destas, foramselecionadas cinco obras para o estudo. Abaixo segue o detalhamento de cada uma destas obras.

A primeira obra selecionada para o estudo será denominada OBRA 1, cujo nome é Domani Lifestyle , está localizada em Goiânia - Goiás no endereço: Rua 13, Quadra G12 – Lotes10/12/13/14/15/16, Setor Marista. O terreno possui 2.518,84 m², o empreendimento conta comuma torre dividida em 37 pavimentos considerando o ático, cada pavimento possui 4apartamentos, sendo 120 unidades no total, além da torre há também uma ampla área comum.Esta obra teve início em agosto de 2011 e concluída em abril de 2014.

A OBRA 2, chamadaWe Lifestyle está localizada em Brasília (DF) na Rua 22 Norte,Lote 06, Águas Claras. Seu terreno é de 1.758,30 m², contendo uma torre fracionada em 26 pavimentos levando em consideração o ático, cada pavimento possui 8 unidades, somando-seentão 148 apartamentos e 10 lojas no térreo além das unidades possui também ampla áreacomum. Teve início em abril de 2012 foi concluída em junho de 2014.

A OBRA 3 é oChateau Marista Lifestyle , localizado na Rua 1.141 e Rua AméliaArtiaga Jardim, Quadra 252, Lotes 5/9 - 32/35, Setor Marista. Goiânia – Goiás, oempreendimento conta com duas torres de alto padrão, as duas com 35 pavimentos sendo 2apartamentos por andar com uma área de 4091,29m² de área comum. Esta obra começou emmarço de 2013 e possui previsão de entrega para dezembro de 2015.

OBRA 4, chamadaWalk Business & Lifestyle , está localizada na Rua T-55 Quadra 99,Lote 11, 12, 13 e 14 – Setor Bueno, Goiânia – Goiás. Este empreendimento é residencial e


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comercial em uma mesma torre, com 35 pavimentos sendo 17 pavimentos comerciais e 10 pavimentos residenciais, e os outros de uso comum. O edifício possui 376 unidades, sendo 124apartamentos, 4 lojas, 225 salas e 23 vagas autônomas. Iniciada a obra em novembro de 2013

tem previsão de entrega para julho de 2016. Hoje em fase de estrutura e obra bruta.OBRA 5, Blend Hotelstyle localizada na Rua 15 esq. com a T-55, Quadra H24, Lotes

07, 08 e 09, Setor Marista. Será um hotel com terreno de 2.173,72 m². Conta com 4 pavimentosno embasamento, e 39 pavimentos hoteleiros. Tendo início em maio de 2015 com previsão deentrega em setembro de 2016. Esta obra está na fase de finalização de sua fundação.

4.2. Seleção dos Insumos

Os insumos analisados nas obras foram definidos tendo como referência materiais quesão utilizados em praticamente todas as fases de uma obra, ou que agregam grande importânciana organização e controle do almoxarifado.Sendo assim foram selecionados os EPI’s(Equipamento de Proteção Individual) com maior rotatividade na obra e que possuem anecessidade de haver um estoque mínimo armazenado no almoxarifado. São eles:

Botina - Utilizado para proteção dos pés contra torção, escoriações,

derrapagens e umidade; Calça - Parte inferior do uniforme adequado para a atividade desenvolvida pelo

trabalhador; Jaleco - Parte superior do uniforme adequado para a atividade desenvolvida

pelo trabalhador; Capacete - utilizado para a proteção da cabeça do colaborador, contra agentes

meteorológicos (principalmente em trabalhos a céu aberto e locais de

confinamento), impactos provenientes de queda ou projeção de objetos,queimaduras, choque elétrico e irradiação solar;

Cinto de segurança - Utilizado para proteção contra quedas em serviços ondeexista diferença de nível;

Talabarte - Utilizado para proteção do colaborador contra queda em serviçosonde exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista e mosquetão tripla trava.


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23

4.3. Relatórios de Movimentação dos Insumos nas Obras

Os relatórios de movimentação dos insumos selecionados foram retirados através do

sistema SIENGE, software utilizado pela empresa para controlar vários departamentos, comoo de compras, orçamento e financeiro de todas as obras e da sede da construtora. Estesdocumentos foram extraídos em formato XLS. A partir destes relatórios, obtivemos as datas demovimentação dos produtos, quantidade movimentada e qual processo, entrada por compras ousaída por consumo. É importante ressaltar que todo o processo de compra e movimentação demateriais ocorre através deste instrumento, por isso para analisar o estoque é indispensável ouso do software.

4.4. Fases das Obras

Dentre as cinco obras, observando que cada uma possuía singularidades, tendo emvista a necessidade de se analisar cada fase construtiva de um edifício, demostrando asnecessidades em cada momento da construção do empreendimento, justificando desta forma aescolha de obras em diferentes fases.

OBRA 1 – Obra concluída, apenas com acabamento final; OBRA 2 – Obra concluída, apenas com acabamento final; OBRA 3 – Obra em acabamento e entrega para o cliente; OBRA 4 – Obra em fase de estrutura e obra bruta; OBRA 5 – Obra em fase de fundação.

Mas é importante ressaltar que apesar da separação realizada, a obra não estánecessariamente toda ela em apenas uma fase, por exemplo, a obra pode estar com grande

porcentagem de seus serviços na fase de obra bruta, mas a sua estrutura ainda está sendofinalizada. Por isso as fases foram determinadas de acordo com os tipos de serviços predominantes na obra.

4.5. Desenvolvimento dos índices

Para o desenvolvimento dos mecanismos de análise de estoque de suprimentos, foram

utilizadas planilhas do SIENGE (Anexo 1) como fonte de informações para a elaboração denova metodologia de análise de estoque dentro das obras estudadas.


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24

Primeiramente foi elaborada uma planilha com a entrada e saída do insumo na obra, para que fosse possível analisar a movimentação do insumo mensalmente assim comodemonstra a Figura 1.

Figura 1 - Movimentação com entrada por compras e saída por consumo do insumo botina

Através desta primeira planilha foi possível elaborar uma segunda planilha ondevisualiza-se com clareza os dados, dispondo os mesmos mensalmente e com o resumo anual,

assim como está demonstrado por meio da figura 2.

Figura 2 - Dados separados por mês e com resumo anual por insumo.


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Diante da organização dos dados, os índices observados entre 2011 (ano de início deuma das obras) a 2014 para cada obra foram:

- Índice de giro de estoque;

- Tempo médio de giro de estoque;- Stock Out (SO)- Estoque Mínimo x Acumulado em EstoqueDesta forma, a observação dos dados possibilitou realizar analises em todas as obras

com suas especificidades e também as especificações de cada insumo. Nas Figuras 3, 4, 5, 6, 7e 8 estão apresentados os dados de todas as obras e de todos os insumos, eles estão dispostos por ano e por obra analisada.

Figura 3 - Comparativo anual obras e indicadores – Insumo Capacete


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26

Figura 4 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Botina

Figura 5 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Calça


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27

Figura 6 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Jaleco

Figura 7 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Cinto de Segurança


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28

Figura 8 - Comparativo anual obras e indicadores - Insumo Talabarte


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5 RESULTADOS

A partir das Figuras 3 a 8 foram construídos gráficos para que a análise fosse realizada

com maior clareza. Nas Figuras 9 a 11 foram apresentados de acordo com cada insumo eindicador estudado.

Na Figura 9 estão apresentados os giros de estoque de todos as obras para todos osinsumos estudados:

(a) (b)

(c) (d)

(e) (f)

Figura 9 - Valores médios dados em porcentagem do índice de giro de estoque para os insumosde capacete (a); botina (b); calça (c); jaleco (d); cinto de segurança (e); talabarte (f).


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30

Observou-se por meio da Figura 9a que o giro de estoque de capacetes está oscilandomuito com relação as cinco obras. Na OBRA 2 temos um giro de 52,08% enquanto na OBRA5 este valor é de 5,09%. A primeira observação feita foi de que o estoque de todas as obras

estava ocioso com relação a este insumo, haviam mais capacetes do que o necessário e arotatividade dos mesmo está muito baixa. Outro ponto observado foi o fato de que os maioresíndices deste insumo são das obras que estão em fase de entrega para o cliente, concluiu-seentão que rotatividade deste equipamento é grande nesse período levando em conta que esteequipamento de proteção em específico deve ser fornecido para todos que entram em uma obra.

Na Figura 9b foi possível perceber que os índices não possuem uma discrepância tãogrande, mas constatou-se novamente que o estoque está ocioso. Um giro de estoque menor no

insumo de botina é aceitável, levando em consideração que este produto possui diferentestamanhos e a obra deve ter a disposição todos eles para seus colaboradores.

As Figura 9c e 9d seguem com os giros de estoque bem próximos pois estes doisinsumos compõe o uniforme, e acabam sendo disponibilizados juntos.

As Figuras 9e e 9f são os mais preocupantes, pois são os mais caros, analisando o girodos mesmos vemos que a média de giro de estoque do cinto de segurança está abaixo de 12%,concluímos que apenas 12% em média do estoque está se renovando, os outros 88% do estoque

estão parados, se deteriorando e fazendo com que o recurso financeiro investido nesse item nãogire e acabe causando prejuízo. O mesmo acontece com o insumo talabarte.

Após análise do giro de estoque segue na Figura 10 o tempo médio de giro de estoque:

(a) (b)


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31

(c) (d)

(e) (f)

Figura 10 - Valores médios dados em dias do tempo médio de giro de estoque para os insumosde capacete (a); botina (b); calça (c); jaleco (d); cinto de segurança (e); talabarte (f).

O tempo médio de giro de estoque é um reflexo do que analisamos nos gráficos daFigura 1, na Figura 2 é possível visualizar quantos dias seriam necessários para renovar todo oestoque de cada obra. Com esse indicador visualizou-se o quanto os insumos estavam paradose precisavam de um melhor gerenciamento.

Levando em consideração que todos os insumos do estudo são encontrados comfacilidade no mercado e não possuem a necessidade de ser pedidos com grande antecedência, étotalmente desnecessário que o tempo médio de giro seja tão grande.

Na Figura 11 abaixo obtemos o comparativo da média de insumo acumulado, isso é, amédia de insumos que estão armazenados no almoxarifado com o estoque mínimo necessáriode cada produto:


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32

(a) (b)

(c) (d)

(e) (f)

Figura 11 – Quantidade média de produtos acumulados em estoque x estoque mínimo para osinsumos de capacete (a); botina (b); calça (c); jaleco (d); cinto de segurança (e);talabarte (f).

Buscou-se comparar o estoque mínimo necessário para que não houvesse prejuízo comrelação a quantidade de produtos estocados e que essa quantidade sanasse as necessidades decada obra, este número foi obtido através da Equação 1 utilizando um fator de segurança de98%, a partir daí comparou-se com o média mensal do estoque acumulado. Percebeu-se

novamente uma quantidade desnecessária de produtos armazenados nas obras. Os números sãotão discrepantes quando comparados que chegam a dez vezes o valor do estoque mínimo.


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33

Observando os gráficos apresentados na Figura 11 das OBRAS 3, 4 e 5, foi possíveldesenvolver duas linhas de raciocínio com relação a quantidade de insumos que elas mostraramnos gráficos. Na primeira linha de raciocínio concluiu-se que houve a possibilidade de terem

sido realizados pedidos erroneamente, não mensurando quanto a obra realmente necessitava efoi pedido de forma aleatória, o que é um erro comum e um problema em quase todos os tiposde obra. É de extrema importância que seja feito um levantamento do quantitativo de todos osinsumos utilizados em uma obra, o fato dos insumos estudados neste presente trabalho seremEPI’s nos mostra um problema decorrente, a dificuldade de levantar esse tipo de insumo pelofato do seu consumo ser um tanto quanto incerto. A segunda linha de raciocínio traçada foi deque o número de insumos está alto por terem realizado pedidos planejados, ou seja, vendo a

demanda de EPI’ s necessários foram feitos pedidos pensando no consumo dos meses seguintes. Nas OBRAS 1 e 2 vemos que os insumos da Figura 11e e 11f estão em equilíbrio, pelo

fato dessas obras estarem praticamente finalizadas a quantidade desses insumos está correta. Jáos gráficos apresentados na Figura 11c e 11d ilustram que estes insumos estão em quantidadesuperior, e quando analisa-se o fato destas obras estarem em fase de entrega percebe-se que estematerial não será utilizado.

Não foi desenvolvido nenhum gráfico para o indicadorStock out pois em nenhum

momento do estudo os estoques das obras analisados ficaram com saldo zero dos insumos emquestão.

Manter o estoque no controle é de extrema importância, visto que a falta de material pode atrasar serviços e atrapalhar os trabalhos que estão em andamento causando até o nãocumprimento dos prazos. O excesso de produtos dentro do estoque pode trazer prejuízosfinanceiros, deixando parado um recurso que poderia estar sendo utilizado em outro setor.


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34

6 CONCLUSÕES

Por meio deste estudo foi possível obter uma melhor gestão dos recursos utilizados, buscando um controle eficaz destes materiais, colocando em vista quanto destes são gastosmensalmente, e quanto tempo os mesmos ficam no almoxarifado, desde a sua chegada na obraaté a sua saída para uso, assim obteve-se uma visão da influência destes materiais no planejamento e execução da obra.

Foi possível com o desenvolvimento deste estudo reduzir as compras fracionadasdentro da empresa em questão, com a informação das médias de consumos mensais e dos girosde estoque de cada produto foram planejadas compras a longo prazo, isso é, houve a negociaçãodestes produtos para um período de seis meses, as entregas foram programadas durante essetempo para que não faltasse o produto dentro dos almoxarifados e que estes mesmos produtosnão ficassem estocados de forma descontrolada. Com esta atitude foi realizado uma melhornegociação destes insumos, tendo em vista que foi possível comprar um volume maior e fazera compra para todas as obras obteve-se um melhor preço e um congelamento de juros alémdisso o fornecedor pode se planejar para a entrega do material. Com isso o departamento decompras ficou menos sobrecarregado com estes insumos, que antes eram pedidos mensal ou

quinzenalmente.É interessante frisar novamente que esta análise pode ser feita para todos os tipos de

insumo, no estudo em questão foram escolhidos alguns EPI’s pelo fato destes produtos sempre

“estourarem” o orçamento no final das obras, mas é importante pensar que se o mesmo processofor feito para outros insumos o desperdício de material por armazenamento incorreto oudinheiro parado desnecessariamente dentro da obra diminui muito. Um fator importante quedeve ser lembrado é a questão do transporte de materiais, esse fator não influencia nos produtos

estudados pois estes possuem uma grande demanda e por isso são facilmente encontrados nomercado, mas com outros tipos de produtos que possuem uma produção mais detalhista ou quenão possuem tanta demanda e demoram a ser fabricados, tudo deve ser levado em consideraçãoquando analisado.

O estudo e acompanhamento do estoque em obras é de extrema importância. Oalmoxarifado é uma “engrenagem” determinante, que dita o ritmo que o empreendimento deveseguir, quando determinado material estará disponível para um serviço, as ferramentas para a

execução de tarefas e os materiais de proteção individual e coletiva para o trabalhador. Ter essedepartamento “nas mãos” é de extrema imp ortância para um engenheiro ou engenheira de obra.


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35

7 SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS

- Utilizar a mesma metodologia deste trabalho para análises de outros insumos, levandoem conta outra classe de insumos, como por exemplo produtos usados na fase de acabamento;

- Levantar outros tipos de indicadores para analisar o estoque das obras;- Analisar o tempo que cada classe de insumo demora para chegar a obra desde a sua

solicitação até a entrega do produto, como cada classe de insumo se comporta;- Estudar como o layout da obra influencia na disposição dos produtos para o uso dos

mesmos.


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36

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ANEXOS


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ANEXO 1 – Planilha com as movimentações da obra em questão oferecida peloprograma de gerenciamento SIENGE

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalNFE /11936-SU Entrada por compras par 135,0000 par 135,0000 405,00

NFE /11936-SU Entrada por compras par 135,0000 par 135,0000 405,00

810,000,00

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalNFE /63698-SU Entrada por compras par 37,8000 par 37,8000 378,00NFE /63698-SU Entrada por compras par 37,8000 par 37,8000 378,00NFE /63698-SU Entrada por compras par 37,8000 par 37,8000 378,00NFE /63698-SU Entrada por compras par 37,8000 par 37,8000 378,00

NFE /63698-SU Entrada por compras par 37,8000 par 37,8000 189,00NFE /63698-SU Entrada por compras par 37,8000 par 37,8000 113,40

1.814,400,00

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalNFE /65151-1 Entrada por compras par 37,8000 par 37,8000 75,60

75,600,00

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalEST /283-02 Saida por consumo par 135,0000 par 135,0000 405,00

EST /283-02 Saida por consumo par 135,0000 par 135,0000 405,00

0,00810,00


NFE /66630-1 Entrada por compras par 108,0000 par 108,0000 108,00


324,000,00


216,000,00

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalEST /283-06 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 37,80EST /283-06 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 37,80EST /283-06 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 75,60EST /283-06 Saida por consumo par 108,0000 par 108,0000 216,00

0,00367,20







1.404,000,00

15396 2863 - Botina / Detalhe: De AmarrarBAR Tamanho 43

2,0000 2,0000

Total de entradasTotal de saídas

15396 2863 - Botina / Detalhe: LinhaConcetto BLC Tamanho 41

1,0000 1,0000

15396 2863 - Botina / Detalhe: LinhaConcetto BLC Tamanho 38 / Marca:Bracol

2,0000 2,0000


2,0000 2,0000


3,0000 3,0000

Forn. Insumo Quantidade Quantidade15396 2863 - Botina / Detalhe: Linha

Concetto BLC Tamanho 423,0000 3,0000

Data do m ovimento 21/06/2012

Unidade Básica

2863 - Botina / Detalhe: LinhaConcetto BLC Tamanho 41

2,0000 2,0000


2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 42 1,0000 1,00002863 - Botina / Detalhe: Tamanho 39 2,0000 2,0000

Forn. Insumo Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 40 1,0000 1,0000


Unidade Básica


2,0000 2,0000


Unidade BásicaForn. Insumo Quantidade Quantidade




1,0000 1,0000

15396 2863 - Botina / Detalhe: De AmarrarBAR Tamanho 43

1,0000 1,0000

Forn. Insumo Quantidade Quantidade15396 2863 - Botina / Detalhe: Linha

Concetto BLC Tamanho 38 / Marca:Bracol

1,0000 1,0000


Unidade Básica

2863 - Botina / Detalhe: MarromCano Longo Tamanho 42

3,0000 3,0000


Forn. Insumo Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: MarromCano Longo Tamanho 41

3,0000 3,0000


Unidade Básica

15396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 38 2,0000 2,0000Total de entradas

Total de saídas




15396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 39 5,0000 5,000015396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 38 3,0000 3,0000






16651 2863 - Botina / Detalhe: MarromCano Longo Tamanho 41

3,0000 3,0000

16651 2863 - Botina / Detalhe: MarromCano Longo Tamanho 42

3,0000 3,0000


Centro de custo 2283 - WE LIFESTYLE - OBRAObra 2283 - WE LIFESTYLE - OBRA


Movimentações


40/47

40


EST /283-09 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 75,60EST /283-09 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 75,60

0,00

259,20


0,0037,80





155,60432,00

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalEST /283-17 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 37,80EST /283-17 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 75,60EST /283-17 Saida por consumo par 38,2889 par 38,2889 38,29

0,00151,69


0,0037,80

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalEST /283-20 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 37,80EST /283-20 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 37,80

0,0075,60


0,0037,80


116,700,00



EST /283-30 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 75,60EST /283-30 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 151,20EST /283-30 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 75,60EST /283-30 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 151,20EST /283-30 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 37,80EST /283-30 Saida por consumo par 38,2889 par 38,2889 76,58NFE /86269-1 Entrada por compras par 38,9000 par 38,9000 116,70




622,40783,98

15396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 40/ Marca: Bracol

5,0000 5,0000

Total de entradasTotal de s aídas


3,0000 3,0000


5,0000 5,0000

2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 39 2,0000 2,000015396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 42

/ Marca: Bracol3,0000 3,0000




1,0000 1,0000

2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 41 2,0000 2,0000

Forn. Insum o Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: LinhaConcetto BLC Tamanho 38 / Marca:Bracol

1,0000 1,0000


Unidade Básica


3,0000 3,0000


Unidade BásicaForn. Insum o Quantidade Quantidade



Forn. Insum o Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 41 1,0000 1,0000


Unidade Básica

2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 41 1,0000 1,0000Total de entradas

Total de s aídas



Unidade Básica


Total de s aídas







Unidade Básica

15396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 39 4,0000 4,0000



1,0000 1,0000

2863 - Botina / Detalhe: De AmarrarBAR Tamanho 43

2,0000 2,0000

Forn. Insum o Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: LinhaConcetto BLC Tamanho 38 / Marca:Bracol

1,0000 1,0000


Unidade Básica


Total de s aídas


Total de entradas

Total de s aídas



Forn. Insum o Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: LinhaConcetto BLC Tamanho 42

1,0000 1,0000


Unidade Básica


41/47

41

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalEST /283-32 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 75,60EST /283-32 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 37,80EST /283-32 Saida por consumo par 38,9000 par 38,9000 77,80



0,00380,69



0,00116,70


0,0038,90




NFE /88618-1 Entrada por compras par 38,9000 par 38,9000 311,20NFE /88618-1 Entrada por compras par 38,9000 par 38,9000 311,20

1.478,200,00


0,0038,90



0,00153,40







1.988,000,00



0,00116,70

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalForn. Insum o Quantidade Quantidade


Unidade Básica

2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 40/ Marca: Bracol

1,0000 1,0000


Forn. Insum o Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 42/ Marca: Bracol

2,0000 2,0000


Unidade Básica

15396 2863 - Botina / Detalhe: De AmarrarBAR Tamanho 38 / Marca: Bracol

2,0000 2,0000



10,0000 10,0000


2,0000 2,0000


10,0000 10,0000


10,0000 10,0000

Forn. Insum o Quantidade Quantidade15396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 41

/ Marca: Bracol

10,0000 10,0000


Unidade Básica


1,0000 1,0000



1,0000 1,0000






1,0000 1,0000


Unidade Básica


8,0000 8,0000



8,0000 8,0000

15396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 39 8,0000 8,0000


6,0000 6,0000


8,0000 8,0000





1,0000 1,0000


Unidade Básica


2,0000 2,0000



1,0000 1,0000


Unidade Básica


Total de s aídas



2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 42 1,0000 1,00002863 - Botina / Detalhe: Tamanho 40/ Marca: Bracol

2,0000 2,0000



Unidade Básica


42/47

42



605,000,00


216,000,00





EST /283-43 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 113,400,00

1.068,50












1.898,74

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalEST /283-46 Saida por consumo par 37,8000 par 37,8000 75,60EST /283-46 Saida por consumo par 38,9000 par 38,9000 77,80

0,00153,40




0,00271,20






972,5038,90


Unidade Básica


6,0000 6,0000



6,0000 6,0000


3,0000 3,0000


1,0000 1,0000


10,0000 10,0000





4,0000 4,0000


1,0000 1,0000


1,0000 1,0000






2,0000 2,0000




2863 - Botina / Detalhe: De AmarrarBAR Tamanho 38 / Marca: Bracol

2,0000 2,0000



2,0000 2,0000


1,0000 1,0000


2,0000 2,0000


2,0000 2,0000

2863 - Botina / Detalhe: De AmarrarBAR Tamanho 43

1,0000 1,0000


3,0000 3,0000


1,0000 1,0000

2863 - Botina / Detalhe: LinhaConcetto BLC Tamanho 38 / Marca:Bracol

1,0000 1,0000

Forn. Insum o Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: LinhaConcetto BLC Tamanho 39

2,0000 2,0000


Unidade Básica


Total de s aídas


2,0000 2,0000


5,0000 5,0000


8,0000 8,0000


6,0000 6,0000




Forn. Insum o Quantidade Quantidade15396 2863 - Botina / Detalhe: De Amarrar

BAR Tamanho 39 / Marca: Bracol2,0000 2,0000


Unidade Básica


2,0000 2,0000



10,0000 10,0000


43/47

43




270,23







0,001.436,78







0,00350,10




1.556,000,00



0,0077,80





1.089,200,00

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço TotalNFE /106190-1 Entrada por compras par 38,9000 par 38,9000 1.361,50


NFE /106190-1 Entrada por compras par 38,9000 par 38,9000 1.556,00





40,0000 40,0000


20,0000 20,0000


40,0000 40,0000


40,0000 40,0000


35,0000 35,0000


10,0000 10,0000





3,0000 3,0000


10,0000 10,0000


10,0000 10,0000


5,0000 5,0000





1,0000 1,0000


1,0000 1,0000





15,0000 15,0000


5,0000 5,0000

Forn. Insum o Quantidade Quantidade15396 2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 40

/ Marca: Bracol20,0000 20,0000


Unidade Básica


1,0000 1,0000



1,0000 1,0000


2,0000 2,0000


2,0000 2,0000


2,0000 2,0000


1,0000 1,0000


Unidade Básica


2,0000 2,0000



7,0000 7,0000



10,0000 10,0000


8,0000 8,0000


6,0000 6,0000


1,0000 1,0000


Unidade Básica


Total de s aídas


1,0000 1,0000


2,0000 2,0000

Unidade Básica


44/47

44


8.363,500,00

Movimento Histórico da operação Unid. Preço Unid. Preço Total



324,000,00











0,004.244,20


272,300,00










116,70

1.867,20





0,00816,90


0,00233,40


Forn. Insum o Quantidade Quantidade2863 - Botina / Detalhe: Tamanho 42

/ Marca: Bracol

6,0000 6,0000


Unidade Básica


8,0000 8,0000



10,0000 10,0000


2,0000 2,0000


Tcc - Amanda Carneiro Elias

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