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1
FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG
TAISSA DE PAULA MENDES
PATOLOGIA EM ESCOLAS PÚBLICAS NA CIDADE DE ASTORGA-PR
CASCAVEL - PR2015
2
FACULDADE ASSIS GURGACZ - FAG
TAISSA DE PAULA MENDES
PATOLOGIA EM ESCOLAS PÚBLICAS NA CIDADE DE ASTORGA-PR
Trabalho apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, do Curso de Engenharia Civil, da Faculdade Assis Gurgacz - FAG, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.
Orientadora: Prof. Eng. Luciano Andrey Schadler
CASCAVEL - PR2015
3
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho ao meu pai, Marcos
Mendes, a minha mãe, Marcia de Paula,
e a minha irmã Tayla Mendes por
sempre estarem ao meu lado, me
apoiarem e darem suporte para que eu
completasse mais essa etapa da minha
vida.
4
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço à Deus por ter me dado força e capacidade para enfrentar
mais essa etapa da minha vida e ter me abençoado grandemente por todos esses anos.
Agradeço a Ele por cada vitória alcançada, por todas as lutas, conquistas, aprendizado e
dificuldades.
Agradeço também a minha mãe, que nunca me desamparou, que me acompanhou nas
noites em claro, que me ofereceu o ombro quando eu estava desesperada e que sempre me deu
forças para continuar.
Ao meu pai, que não mediu esforços para me dar a oportunidade de realizar um
sonho, que mesmo em meio as dificuldade esteve do meu lado, sempre apoiando e
encorajando.
À minha Irmã, Tayla, e meu cunhado, Huan, que sempre estiveram ao meu lado,
dando apoio e orando nas horas difíceis.
Ao meu namorado, Matheus, que esteve me apoiando sempre e me ajudou nos
momentos em que mais precisei.
À minha madrinha, Guiomar, por mesmo tão distante estar presente, sempre torcendo
por mim e pelo meu futuro.
Ao meu padrinho, Vitângelo, que mesmo distante não mediu esforços para me ajudar
no desenvolvimento desde, corrigindo e motivando a ir além sempre.
À todos os meus amigos que sempre me apoiaram e de alguma forma contribuíram
para que a realização deste trabalho.
À todos os meus familiares que sempre torceram por mim .
Ao meu orientador, Luciano Andrey Schadler, por toda dedicação para realização
deste trabalho, pela paciência, incentivo e principalmente por acreditar na minha capacidade.
À coordenadora do curso, Débora Felten, por sempre me apoiar e independente do
problema estar sempre disposta a ajudar.
À todos os professores que tive contato em todos esses anos, por todos os
ensinamentos, incentivos e conhecimento passados em sala.
Por fim, a todos aqueles que de alguma forma torceram por mim, me incentivaram e
participaram, direta ou indiretamente da minha vida acadêmica.
MUITO OBRIGADO!
5
RESUMO
Erros de projeto, de execução ou qualquer outro que ocorra em determinadas etapas de uma
obra podem causar problemas estruturais, estéticos e até para a saúde dos ocupantes deste
local. O trabalho foi realizado em duas escola públicas, localizadas na cidade de Astorga –
PR, ambas construídas na década de 60 e em uso até os dias de hoje. O estudo foi realizado
por meio de visitas ao local, registros fotográficos, entrevistas com os diretores das escolas,
além de pesquisas em artigos e livros. O objetivo principal do trabalho é identificar todas as
patologias existentes nos ambientes, mostrar os riscos que causam à estrutura e
principalmente as pessoas que os ocupam , além da proposta de recuperação destas
patologias . Por se tratar de edificações muito antigas, nota-se que a falta de conhecimento da
época faz com que muitas patologias apareçam, as quais poderiam ser facilmente evitadas em
uma construção atual. As patologias mais encontradas, como mofo, problemas com umidade,
fissuras, são erros claros de execução, e sua recuperação é um pouco mais difícil de ser feita e
tem um custo um pouco mais alto, tornando assim, por se tratar de colégios públicos, um
reparo complicado.
Palavras-chave: Patologia, infiltração, mofo, fissuras.
6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5
1.1 OBJETIVOS.......................................................................................................................13
1.1.1 Objetivo Geral..................................................................................................................13
Levantamento das manifestações patológicas existentes em duas escolas estaduais da cidade
de Astorga -PR..................................................................................................................13
1.1.2 Objetivos Específicos.......................................................................................................13
- Identificar as manifestações patológicas aparentes existentes nas salas de aula; ................13
- Levantar as causas das patologias encontradas;....................................................................13
- Indicar o método de recuperação das falhas;.........................................................................13
1.2 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................13
13
Como as patologias estão cada vez mais frequentes na construção civil e causam um dano ao
usuário, tanto na questão estética como na questão financeira, este estudo não pode ser
deixado de lado. Muitos dos problemas patológicos possuem suas causas e seus sintomas,
após feito um diagnostico do problema, assim como na medicina, a engenharia faz o seu
tratamento, iniciando a profilaxia adequada, ou seja, iniciando com o reparo necessários para
que esta patologia seja tratada, recuperada e não volte a acontecer. .......................................13
Cada vez mais as obras publicas estão apresentando problemas patológicos preocupantes
para a população, por colocarem em risco a vida de muitas pessoas, como é o caso do Viaduto
da Sefaz em Cuiabá – MT, que foi interditado pelo ministério publico estadual por apresentar
fissuras preocupantes em sua estrutura, e nas vistorias feitas na obra constataram a
necessidade de reparos na estrutura do viaduto, o que fez com que ficasse interditado por um
longo período. ( INFRAESTRUTURA URBANA ( PINI) , 2014)..........................................14
Outro caso que também aconteceu no Mato Grosso foram as rachaduras e fissuras
alarmantes em uma trincheira feita para a Copa do mundo, realizada no Brasil, as trincheiras
foram interditadas e também precisaram de reparos, e ainda causando preocupações o
Tribunal de Contas do Estado pediu vistoria pericial em todas as obras publicas realizadas
para o Mundial. ( INFRAESTRUTURA URBANA ( PINI), 2014) .......................................14
Este trabalho visa fazer uma análise nas escolas públicas da cidade de Astorga- PR, por
também apresentar problemas patológicos preocupantes, visto que a edificação é para uso de
salas de aulas onde tem um grande fluxo de crianças e adolescentes nos três turnos do dia.. .14
7
1.3 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA...........................................................................14
Este trabalho visa conhecer a situação em que se encontram as salas de aula das escolas
públicas da cidade de Astorga- PR e dentre o estudo patológico, quais são as patologias mais
aparentes, como surgiram e qual o método corretivo mais adequado?....................................14
1.4 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA......................................................................................14
A pesquisa foi limitada no levantamento das patologias existentes em duas escolas públicas
do município de Astorga – PR, destinadas ao uso de salas de aulas. Uma das escolas
analisadas é composta por três pavimentos e um subsolo, todos os andares compostos por 30 (
trinta) salas e aula. É um prédio antigo e que foi adaptado a ser escola, antes era um
seminário. .................................................................................................................................14
A outra escola é térrea composta por 16 ( dezesseis) salas de aula, também é uma escola
antiga na cidade e que passou por pequenos reparos ao longo dos anos. A pesquisa limitou-se
no levantamento das patologias existentes nesses colégios que podem causar danos estéticos
além da insegurança que os alunos sentem por estarem em um ambiente em más condições.
15
A pesquisa será a localização das patologias, identificação das causas e a indicação do reparo
necessário para melhor condição de uso. A analise das patologias vão ser feitas visualmente e
apenas na parte interna das salas de aula, propondo assim alguns métodos corretivos para
melhor condição de uso dos ambientes. ...................................................................................15
1.5 PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES................................................................................15
1.5.1 A patologia ......................................................................................................................15
O termo patologia vem do grego, onde Phatos significa doença e Logia estudo, ou seja,
patologia é o estudo das doenças. Este termo foi muito tempo exclusivo da medicina,
mas como as edificações começaram a ter problemas assim como o corpo humano, este
termo estendeu-se para as edificações. Segundo Antoniazzi ( 2008), da mesma forma que
os seres vivos, os edifícios também adoecem, e , com o mesmo sentido que na medicina,
para as edificações, patologia é o estudo dos sintomas, origens, formas de manifestação e
causas dessas doenças ou dos defeitos que ocorrem nas edificações. .............................15
Para que o aparecimento das patologias ocorra, o edifício esta submetido a um baixo
desempenho, sendo assim, segundo definição de Vitório (2003), se trata da eficiência e
durabilidade dos materiais e das técnicas construtivas necessárias para garantir a vida útil
da edificação. ...................................................................................................................16
As falhas construtivas se devem à incompatibilidade e a falta de detalhamentos, e o quadro
de manifestação patológica se devem por materiais inadequados, pela ação de agentes
8
físicos- químicos, armazenamento, manuseio dos materiais inadequado, a baixa
qualidade de mão de obra, falta de controle de qualidade, desconhecimento das
normativas e, por fim, pela deficiência de manutenção. ( ARAUJO, 2011) ...................16
Para Helene ( 1992) a grande preocupação com os problemas patológicos em edificações é
que estas podem evoluir constantemente para problemas mais sérios que possam levar ao
colapso da estrutura. Sendo assim, a intervenção com métodos corretivos quando antes
executados, tornam a edificação mais durável, efetiva e consequentemente mais barata.
16
1.5.2 A origem das patologias...................................................................................................16
A construção de um edifício, bem como o seu uso, depois de pronto podem acarretar o
aparecimento de patologias, mas, dentre esse dois estágios existem vários outros que
necessitam de um cuidado especial em sua execução para que evite ao Maximo o
aparecimento dessas patologias, que fazem com que o imóvel seja desvalorizado
financeiramente e esteticamente.......................................................................................16
De acordo com Helene ( 1992), as falhas em projetos correspondem a 40% das origens de
patologias de edificações, tendo em seguida, como segunda maior causadora de
patologias, as falhas de execução que contribuem com 28%, logo abaixo vem a aplicação
de materiais com 18%. A má utilização da edificação é causa de 10% das patologias e a
falta de planejamento da construção causa 4%, conforme mostra a figura 1. .................16
17
Figura 1: Origens dos Problemas Patológicos.........................................................................17
1.5.3 Projetos............................................................................................................................18
Ripper et al (1998) afirmam que inúmeras são as falhas que podem ocorrer durante a etapa de
concepção de um empreendimento. Elas podem ter sua origem no período de estudo
preliminar ( o lançamento da estrutura), na execução do anteprojeto, ou na elaboração do
projeto de execução, também chamado de projeto final. Segundo os mesmo,
generalizadamente, as dificuldades técnicas e o custo da solução de um problema
patológico originado de um projeto incompleto serão proporcionais a “idade da falha”,
isto é, quanto mais cedo à falha tenha ocorrido. Uma falha no estudo preliminar, por
exemplo, gera um problema cuja solução é muito mais complexa e custosa do que a de
um problema que venha surgir no anteprojeto. ................................................................18
Ripper et al. (1998) ainda constatam, em contrapartida, que os problemas com origem em um
estudo preliminar com informações insuficientes, ou até mesmo de anteprojetos
equivocados, são responsáveis por encarecer os 33 ( trinta e três) processos construtivos,
9
ou por gerar transtornos relacionados à utilização da obra, enquanto as falhas geradas
durante a realização do projeto final de engenharia geralmente são as responsáveis pela
implantação de problemas patológicos sérios e podem ser tão diversas como: ..............18
A inadequação dos elementos (pela má definição das ações atuantes ou da combinação mais
desfavorável das mesmas, escolha incorreta do modelo analítico, deficiência nos cálculos
das estruturas ou na avaliação da resistência do solo, entre outros.);...............................18
A falta de interface entre projetos de estruturas e arquitetura, bem como com os demais
projetos complementares; ................................................................................................18
Inadequação ma especificação dos materiais;..........................................................................18
Erro, insuficiência ou inexistência de detalhamentos em projetos;.........................................18
Falta de padronização das representações (convenções);........................................................18
Erros no dimensionamento dos elementos;..............................................................................18
1.5.4 Materiais..........................................................................................................................19
Pode parecer que não, mais os materiais são um quesito importante para evitar patologias nas
construções. A qualidade dos materiais utilizados e a forma de armazenamento desse é
de suma importância, pois quando não são utilizados e armazenados de forma correta
pode fazer com que a resistência deste material caia, como consequência há o
aparecimento de novas patologias. ..................................................................................19
Muitas indústrias fornecedoras de insumos adotam padronizações próprias para determinar os
seus produtos, como por exemplo, a indústria de blocos cerâmicos, que por um motivo
ou outro, adotam uma medida própria para dimensionar as faces dos blocos, gerando, em
muitos casos, grandes disparidades entre as fornecedoras do material, o que torna difícil
a interação entre os diversos segmentos da indústria e o mercado consumidor destes
materiais (HELENE, 1992)...............................................................................................19
1.5.5 Execução .........................................................................................................................19
Segundo Souza & Ripper (1998) existem alguns fatores que influenciam no surgimento de
erros construtivos os quais podem ser de diversas naturezas, tais como:.........................19
- Falta de condições de trabalho (cuidado e motivação);.........................................................19
- Não capacitação profissional da mão de obra;......................................................................19
- Fragilidade do controle de qualidade e fiscalização da obra;................................................19
- Má qualidade dos materiais e componentes;.........................................................................19
- Irresponsabilidade técnica.....................................................................................................20
1.5.6 Ausência de manutenção .................................................................................................20
1.6 TIPOS DE PATOLOGIAS.................................................................................................20
10
1.6.1 Infiltração ........................................................................................................................20
Segundo Perez (1998), dentre os problemas da construção civil, a umidade é um dos mais
difíceis de ser resolvido, pois causa uma rápida degradação do edifício e um alto custo
para recuperação da estrutura. Silva (2008) afirmou que as patologias causadas pela
umidade pode se manifestar de três tipos: .......................................................................20
Umidade por capilaridade: ascensão da água do solo nas paredes de uma edificação através
da tensão superficial;.........................................................................................................21
Umidade de construção: quando a secagem das matérias primas da obra não ocorrem
totalmente, provocando problemas posteriores;...............................................................21
Umidade de precipitação: quando ocorre o aparecimento de manchas em épocas de chuva
que tendem a desaparecer. ...............................................................................................21
1.6.2 Criptoflorescência e eflorescência ..................................................................................21
Menezes (2006) afirmou que criptoflorescência é a formação de depósitos salinos na
superfície das paredes, tetos e pisos, podendo causar rachaduras e sérios danos à
resistência e durabilidade das peças. Dias (2013) afirmou que as criptoflorescências são
mais difíceis de serem detectadas, visto que são formações salinas ocultas que por seus
sais se cristalizarem no interior das peças, aumentam o volume, causando assim tensões
internas e deteriorando o revestimento. ...........................................................................21
Eflorescência também é a formação de depósitos salinos, sendo diferente da
criptoflorêscencia por se formar na superfície e ser mais aparente, causando assim um
dano estético à estrutura como manchas e descolamento da pintura. ( MENEZES, 2006).
21
1.6.3 Descolamento do Revestimento.......................................................................................21
O descolamento do revestimento pode ter várias origens que para Ioschimoto (1994) apud
Terra (2001) podem ser relacionados com a:....................................................................21
- Trabalhabilidade da estrutura;...............................................................................................21
- Deficiência do material empregado;......................................................................................21
- Falta de aderência com a superfície de aplicação;.................................................................21
- Ações de intemperes e agentes agressivos;...........................................................................22
- Expansão ou empolamento da argamassa;............................................................................22
Segundo Peres (2001) as pinturas podem também sofrer com o processo de descolamento,
sendo suas principais causas relacionadas a perda de aderência da película, pulverulência
e descolamentos com posterior perda da aderência além da escamação da película........22
1.6.4 Fissuras e Trincas.............................................................................................................22
11
Estas manifestações patológicas são, comumente, pequenas aberturas que podem surgir nas
edificações, tanto nos revestimentos quanto na própria estrutura. Em geral as fissuras são
classificadas como aberturas de até 0,5 mm e trincas as aberturas que ficam entre 0,5 a
1,5 mm (PERES, 2001).....................................................................................................22
As fissuras e trincas podem ter várias origens e podem ser classificados como as mais
frequentes patologias em edificações de concreto, segundo Terra (2001) são
manifestações patológicas que merecem grande atenção, devido três fatores:................22
- Aviso de um possível colapso da estrutura;...........................................................................22
- Comprometimento do desempenha da edificação (estanqueidade, acústica, térmica, etc);. .22
- Constrangimento psicológico instituído sobre os usuários da edificação.............................22
Para Peres (2001) de modo geral as fissuras e trincas ocorrem por diversos motivos, dentre
eles destacam-se como as principais causas:....................................................................22
- Fissuras e trincas decorrentes do recalque (acomodação das estruturas de fundação, do solo,
aterro, etc.);.......................................................................................................................22
- Fissuras e trincas decorrentes da retração (podendo se manifestar tanto nos revestimentos
quanto nas estruturas de concreto);...................................................................................22
- Fissuras e trincas decorrentes da movimentação da estrutura (remoção do cimbramento
antes do recomendado, etc.);.............................................................................................22
- Fissuras e trincas decorrentes da amarração (amarração dos cantos das paredes de alvenaria,
encontro entre elementos estruturais e as paredes de alvenaria, etc.);..............................22
- Fissuras e trincas decorrentes de sobrecargas não previstas e impactos acidentais..............22
- Fissuras e trincas decorrentes da não utilização de vergas....................................................22
1.7 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO .........................................................24
O trabalho foi realizado em duas escolas localizadas na cidade de Astorga- PR, que serão
referenciadas como escola A e escola B. A escola A possui 16 salas de aula que foram
construídas em 1964, e a escola B conta com 30 salas de aulas dispostas em 3 andares e foi
construída em 1966 com área total de 3.589,71 m² sendo de imediato um seminário passou a
ser colégio no inicio de 1993....................................................................................................24
25
26
1.8 COLETA DE DADOS .......................................................................................................27
1.9 ANÁLISES DOS DADOS.................................................................................................28
Depois de feita a analise de todas as patologias encontradas nas salas de aula, determinado
suas causas, será proposto um método de reparo para estas patologias. ..................................28
12
Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC). PIB Trimestral-4° Trimestre de
2013. Disponível em: http://www.cbicdados.com.br/menu/home/pib-trimestral-4o-trimestre-
2013. Acesso em: 16/03/2014...................................................................................................68
RACHID, Ligia E. Francovg; BASE, Mariana. Levantamento das Manifestações Patologias
em Residências Familiares. Thêma et Scientia, Cascavel – Paraná, v. 1, jan/jun.2011...........69
RIPPER, Thomaz; MOREIRA DE SOUZA, Vicente C. Patologia, recuperação e reforço de
estruturas de concreto. 1 ed. São Paulo: Pini, 1998..................................................................69
SOUZA, Marcos Ferreira de. Patologias Causadas pela Umidade nas Edificações. 2008. 64 f..
Monografia (Especialização em Construção Civil) – Escola de Engenharia, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte – MG, 2008............................................................69
1 INTRODUÇÃO
O crescimento acelerado do setor da construção civil contribuiu para o aumento das
edificações residenciais nos últimos anos no Brasil. Com este crescimento, a exigência na
qualidade das edificações também cresceu de forma significativa. Porém, muitas residências
ao longo de sua vida útil apresentam problemas que afetam diretamente a edificação. As
manifestações patológicas são problemas frequentes e representam um dos maiores problemas
de uma edificação durante sua vida útil. (COBENGE,2014)
Esses erros que estão cada vez mais comuns na construção civil são denominados de
forma técnica como patologias, onde essas são definidas segundo Azeredo (1987), como o
segmento da engenharia que estuda as causas, origens e natureza das falhas que surgem em
uma construção.
Dependendo do estagio em que se encontra a patologia estudada, esta já pode estar
de tal forma que seja o estagio final da construção, ou também se estiver em um estagio
inicial pode ser o meio daquela construção, fazendo assim uma recuperação para aumentar o
desempenho deste edifício. Segundo Ripper et. al (1998), a patologia pode ser percebida
13
como baixa, ou termino do desempenho da estrutura quanto a sua estabilidade, estática ou
durabilidade.
Essas patologias podem ser causadas pelos erros construtivos, e podem ser
identificadas desde a faze de inicio da execução da obra, onde o reparo é inevitável, visto que
sem o conserto daquele erro o edifício não terá o mesmo desempenho para o qual foi
planejado, ou no meio da execução deste, ou também após anos do uso, em que vão
aparecendo alguns problemas que não foram previstos.
Com o aumento temporário e significativo desse tipo de problema é necessário o
estudo aprofundado das causas dessas patologias, visto que esse problema pode ser reparado
oi ate mesmo evitado se conhecida as causa, condições e reparos.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo Geral
Levantamento das manifestações patológicas existentes em duas escolas estaduais da
cidade de Astorga -PR.
1.1.2 Objetivos Específicos
- Identificar as manifestações patológicas aparentes existentes nas salas de aula;
- Levantar as causas das patologias encontradas;
- Indicar o método de recuperação das falhas;
1.2 JUSTIFICATIVA
Como as patologias estão cada vez mais frequentes na construção civil e
causam um dano ao usuário, tanto na questão estética como na questão financeira, este
estudo não pode ser deixado de lado. Muitos dos problemas patológicos possuem suas
causas e seus sintomas, após feito um diagnostico do problema, assim como na
medicina, a engenharia faz o seu tratamento, iniciando a profilaxia adequada, ou seja,
iniciando com o reparo necessários para que esta patologia seja tratada, recuperada e não
volte a acontecer.
14
Cada vez mais as obras publicas estão apresentando problemas patológicos
preocupantes para a população, por colocarem em risco a vida de muitas pessoas, como
é o caso do Viaduto da Sefaz em Cuiabá – MT, que foi interditado pelo ministério
publico estadual por apresentar fissuras preocupantes em sua estrutura, e nas vistorias
feitas na obra constataram a necessidade de reparos na estrutura do viaduto, o que fez
com que ficasse interditado por um longo período. ( INFRAESTRUTURA URBANA
( PINI) , 2014)
Outro caso que também aconteceu no Mato Grosso foram as rachaduras e
fissuras alarmantes em uma trincheira feita para a Copa do mundo, realizada no Brasil,
as trincheiras foram interditadas e também precisaram de reparos, e ainda causando
preocupações o Tribunal de Contas do Estado pediu vistoria pericial em todas as obras
publicas realizadas para o Mundial. ( INFRAESTRUTURA URBANA ( PINI), 2014)
Este trabalho visa fazer uma análise nas escolas públicas da cidade de Astorga-
PR, por também apresentar problemas patológicos preocupantes, visto que a edificação é
para uso de salas de aulas onde tem um grande fluxo de crianças e adolescentes nos três
turnos do dia.
1.3 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
Este trabalho visa conhecer a situação em que se encontram as salas de aula das
escolas públicas da cidade de Astorga- PR e dentre o estudo patológico, quais são as
patologias mais aparentes, como surgiram e qual o método corretivo mais adequado?
1.4 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA
A pesquisa foi limitada no levantamento das patologias existentes em duas
escolas públicas do município de Astorga – PR, destinadas ao uso de salas de aulas.
Uma das escolas analisadas é composta por três pavimentos e um subsolo, todos os
andares compostos por 30 ( trinta) salas e aula. É um prédio antigo e que foi adaptado a
ser escola, antes era um seminário.
15
A outra escola é térrea composta por 16 ( dezesseis) salas de aula, também é
uma escola antiga na cidade e que passou por pequenos reparos ao longo dos anos. A
pesquisa limitou-se no levantamento das patologias existentes nesses colégios que
podem causar danos estéticos além da insegurança que os alunos sentem por estarem em
um ambiente em más condições.
A pesquisa será a localização das patologias, identificação das causas e a
indicação do reparo necessário para melhor condição de uso. A analise das patologias
vão ser feitas visualmente e apenas na parte interna das salas de aula, propondo assim
alguns métodos corretivos para melhor condição de uso dos ambientes.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.5 PATOLOGIAS EM EDIFICAÇÕES
1.5.1 A patologia
O termo patologia vem do grego, onde Phatos significa doença e Logia estudo, ou
seja, patologia é o estudo das doenças. Este termo foi muito tempo exclusivo da
medicina, mas como as edificações começaram a ter problemas assim como o corpo
16
humano, este termo estendeu-se para as edificações. Segundo Antoniazzi ( 2008), da
mesma forma que os seres vivos, os edifícios também adoecem, e , com o mesmo
sentido que na medicina, para as edificações, patologia é o estudo dos sintomas,
origens, formas de manifestação e causas dessas doenças ou dos defeitos que ocorrem
nas edificações.
Para que o aparecimento das patologias ocorra, o edifício esta submetido a um
baixo desempenho, sendo assim, segundo definição de Vitório (2003), se trata da
eficiência e durabilidade dos materiais e das técnicas construtivas necessárias para
garantir a vida útil da edificação.
As falhas construtivas se devem à incompatibilidade e a falta de detalhamentos,
e o quadro de manifestação patológica se devem por materiais inadequados, pela ação
de agentes físicos- químicos, armazenamento, manuseio dos materiais inadequado, a
baixa qualidade de mão de obra, falta de controle de qualidade, desconhecimento das
normativas e, por fim, pela deficiência de manutenção. ( ARAUJO, 2011)
Para Helene ( 1992) a grande preocupação com os problemas patológicos em
edificações é que estas podem evoluir constantemente para problemas mais sérios que
possam levar ao colapso da estrutura. Sendo assim, a intervenção com métodos
corretivos quando antes executados, tornam a edificação mais durável, efetiva e
consequentemente mais barata.
1.5.2 A origem das patologias
A construção de um edifício, bem como o seu uso, depois de pronto podem acarretar o
aparecimento de patologias, mas, dentre esse dois estágios existem vários outros que
necessitam de um cuidado especial em sua execução para que evite ao Maximo o
aparecimento dessas patologias, que fazem com que o imóvel seja desvalorizado
financeiramente e esteticamente.
De acordo com Helene ( 1992), as falhas em projetos correspondem a 40% das origens
de patologias de edificações, tendo em seguida, como segunda maior causadora de
patologias, as falhas de execução que contribuem com 28%, logo abaixo vem a
aplicação de materiais com 18%. A má utilização da edificação é causa de 10% das
17
patologias e a falta de planejamento da construção causa 4%, conforme mostra a
figura 1.
Figura 1: Origens dos Problemas Patológicos
Fonte: HELENE, 1992 – adaptado.
Os dados referente a causa de manifestações patológicas também foram levantados por
Freire (2010), tendo como maior causador de patologias em construções a execução
contribuindo com 50 %. As falhas de projeto causam 35 % das patologias, o uso de matérias
corresponde a 13 % das causas ao passo que o uso/manutenção corresponde a 2%, conforme
mostra a Figura 2.
Figura 1: Origens dos Problemas Patológicos
Fonte: FREIRE, 2008 – adaptado.
18
Sendo assim é notável que após a pesquisa feita por Grunau (1981) a área de projetos
foi aperfeiçoada, deixando assim como principal origem de patologias a execução das obras,
que tem como principal causa a mão de obra pouco qualificada.
1.5.3 Projetos
Ripper et al (1998) afirmam que inúmeras são as falhas que podem ocorrer durante a
etapa de concepção de um empreendimento. Elas podem ter sua origem no período de
estudo preliminar ( o lançamento da estrutura), na execução do anteprojeto, ou na
elaboração do projeto de execução, também chamado de projeto final. Segundo os
mesmo, generalizadamente, as dificuldades técnicas e o custo da solução de um
problema patológico originado de um projeto incompleto serão proporcionais a “idade
da falha”, isto é, quanto mais cedo à falha tenha ocorrido. Uma falha no estudo
preliminar, por exemplo, gera um problema cuja solução é muito mais complexa e
custosa do que a de um problema que venha surgir no anteprojeto.
Ripper et al. (1998) ainda constatam, em contrapartida, que os problemas com origem
em um estudo preliminar com informações insuficientes, ou até mesmo de
anteprojetos equivocados, são responsáveis por encarecer os 33 ( trinta e três)
processos construtivos, ou por gerar transtornos relacionados à utilização da obra,
enquanto as falhas geradas durante a realização do projeto final de engenharia
geralmente são as responsáveis pela implantação de problemas patológicos sérios e
podem ser tão diversas como:
• A inadequação dos elementos (pela má definição das ações atuantes ou da combinação
mais desfavorável das mesmas, escolha incorreta do modelo analítico, deficiência nos
cálculos das estruturas ou na avaliação da resistência do solo, entre outros.);
• A falta de interface entre projetos de estruturas e arquitetura, bem como com os
demais projetos complementares;
• Inadequação ma especificação dos materiais;
• Erro, insuficiência ou inexistência de detalhamentos em projetos;
• Falta de padronização das representações (convenções);
• Erros no dimensionamento dos elementos;
19
1.5.4 Materiais
Pode parecer que não, mais os materiais são um quesito importante para evitar
patologias nas construções. A qualidade dos materiais utilizados e a forma de
armazenamento desse é de suma importância, pois quando não são utilizados e
armazenados de forma correta pode fazer com que a resistência deste material caia,
como consequência há o aparecimento de novas patologias.
Muitas indústrias fornecedoras de insumos adotam padronizações próprias para
determinar os seus produtos, como por exemplo, a indústria de blocos cerâmicos, que
por um motivo ou outro, adotam uma medida própria para dimensionar as faces dos
blocos, gerando, em muitos casos, grandes disparidades entre as fornecedoras do
material, o que torna difícil a interação entre os diversos segmentos da indústria e o
mercado consumidor destes materiais (HELENE, 1992).
1.5.5 Execução
A sequencia obvia de uma obra é que se faça os projetos e detalhamentos e logo após
todos estarem prontos e dentro das normas se inicia o processo de execução da obra.
Todos os cuidados necessários ao bom andamento da construção devem ser tomados nessa
atividade, com a indispensável caracterização da obra, individualizada pela programação
de atividades e alocação de mão de obra. (ripper et al., 1998).
Segundo Souza & Ripper (1998) existem alguns fatores que influenciam no
surgimento de erros construtivos os quais podem ser de diversas naturezas, tais
como:
- Falta de condições de trabalho (cuidado e motivação);
- Não capacitação profissional da mão de obra;
- Fragilidade do controle de qualidade e fiscalização da obra;
- Má qualidade dos materiais e componentes;
20
- Irresponsabilidade técnica.
Para Helene (1992), a ocorrência de problemas patológicos cuja origem está na etapa
de execução é devida, basicamente, ao processo de produção, que é muito prejudicado por
refletir a realidade socioeconômica dos trabalhadores que se tornam menos qualificados, o
que provoca baixa qualidade técnica dos mesmos. Por isso, a motivação dos trabalhadores
está diretamente ligada ao fornecimento da maior qualidade possível de informações técnicas
sobre os materiais e métodos de construção, e quanto maior for a gama de trabalhadores a
receber tais informações, maiores serão as chances de que se atinja a qualidade desejada para
o produto final.
1.5.6 Ausência de manutenção
Segundo Castro (2007), a edificação é planejada e construída para suprir as
necessidades de seus usuários por muito tempo. Para a concretização de tal expectativa, a
prática constante da manutenção preventiva deste bem se torna primordial. Infelizmente,
quando se fala em imóveis, no Brasil, poucas são as pessoas que realizam a manutenção
preventiva e entendem a sua importância.
Terminadas as fases de concepção e execução de um edifício, mesmo que estas
tenham atingido a qualidade adequada, as estruturas podem futuramente manifestar problemas
patológicos com origem na utilização inadequada ou da falta de um programa de manutenção
eficiente (RIPPER et. al., 1998).
1.6 TIPOS DE PATOLOGIAS
1.6.1 Infiltração
Segundo Perez (1998), dentre os problemas da construção civil, a umidade é um dos
mais difíceis de ser resolvido, pois causa uma rápida degradação do edifício e um alto
custo para recuperação da estrutura. Silva (2008) afirmou que as patologias causadas
pela umidade pode se manifestar de três tipos:
21
• Umidade por capilaridade: ascensão da água do solo nas paredes de uma
edificação através da tensão superficial;
• Umidade de construção: quando a secagem das matérias primas da obra não
ocorrem totalmente, provocando problemas posteriores;
• Umidade de precipitação: quando ocorre o aparecimento de manchas em
épocas de chuva que tendem a desaparecer.
1.6.2 Criptoflorescência e eflorescência
Menezes (2006) afirmou que criptoflorescência é a formação de depósitos salinos na
superfície das paredes, tetos e pisos, podendo causar rachaduras e sérios danos à
resistência e durabilidade das peças. Dias (2013) afirmou que as criptoflorescências
são mais difíceis de serem detectadas, visto que são formações salinas ocultas que por
seus sais se cristalizarem no interior das peças, aumentam o volume, causando assim
tensões internas e deteriorando o revestimento.
Eflorescência também é a formação de depósitos salinos, sendo diferente da
criptoflorêscencia por se formar na superfície e ser mais aparente, causando assim um
dano estético à estrutura como manchas e descolamento da pintura. ( MENEZES,
2006).
1.6.3 Descolamento do Revestimento
O descolamento do revestimento pode ter várias origens que para Ioschimoto (1994)
apud Terra (2001) podem ser relacionados com a:
- Trabalhabilidade da estrutura;
- Deficiência do material empregado;
- Falta de aderência com a superfície de aplicação;
22
- Ações de intemperes e agentes agressivos;
- Expansão ou empolamento da argamassa;
Segundo Peres (2001) as pinturas podem também sofrer com o processo de
descolamento, sendo suas principais causas relacionadas a perda de aderência da
película, pulverulência e descolamentos com posterior perda da aderência além da
escamação da película.
1.6.4 Fissuras e Trincas
Estas manifestações patológicas são, comumente, pequenas aberturas que podem
surgir nas edificações, tanto nos revestimentos quanto na própria estrutura. Em geral
as fissuras são classificadas como aberturas de até 0,5 mm e trincas as aberturas que
ficam entre 0,5 a 1,5 mm (PERES, 2001).
As fissuras e trincas podem ter várias origens e podem ser classificados como as mais
frequentes patologias em edificações de concreto, segundo Terra (2001) são
manifestações patológicas que merecem grande atenção, devido três fatores:
- Aviso de um possível colapso da estrutura;
- Comprometimento do desempenha da edificação (estanqueidade, acústica, térmica,
etc);
- Constrangimento psicológico instituído sobre os usuários da edificação.
Para Peres (2001) de modo geral as fissuras e trincas ocorrem por diversos motivos,
dentre eles destacam-se como as principais causas:
- Fissuras e trincas decorrentes do recalque (acomodação das estruturas de fundação,
do solo, aterro, etc.);
- Fissuras e trincas decorrentes da retração (podendo se manifestar tanto nos
revestimentos quanto nas estruturas de concreto);
- Fissuras e trincas decorrentes da movimentação da estrutura (remoção do
cimbramento antes do recomendado, etc.);
- Fissuras e trincas decorrentes da amarração (amarração dos cantos das paredes de
alvenaria, encontro entre elementos estruturais e as paredes de alvenaria, etc.);
- Fissuras e trincas decorrentes de sobrecargas não previstas e impactos acidentais.
- Fissuras e trincas decorrentes da não utilização de vergas.
23
3 METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho é uma adaptação da metodologia aplicada por
Coelho (2013) na investigação de problemas patológicos em alvenaria estrutural.
Quanto à abordagem, a pesquisa desenvolvida será do tipo qualitativa e descritiva. É
qualitativa, pois será fundamentada em fatos, observações, dentre outros, que não podem ser
24
reduzidos à quantificação de variáveis. Ela será do tipo descritiva, visto que tende a
correlacionar conceitos e teorias gerenciais. No caso deste trabalho, a pesquisa busca levantar
visualmente as manifestações patológicas na edificação (qualitativa), assim como relacioná-
las com as causas de seu surgimento e métodos de correção, com base em normas e livros
(descritiva).
Com relação aos objetivos, a pesquisa será do tipo explicativa, pois procura identificar
as patologias que surgiram na edificação em análise, bem como os métodos corretivos viáveis.
Quanto aos procedimentos, a pesquisa é caracterizada como um estudo de caso, que pretende
relacionar vários aspectos de um mesmo fenômeno.
Os problemas patológicos presentes nas escolas serão levantados através da coleta de
dados com vistoria no local, captura de imagens, medição da área afetada e a tabulação de
dados.
1.7 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO
O trabalho foi realizado em duas escolas localizadas na cidade de Astorga- PR, que serão
referenciadas como escola A e escola B. A escola A possui 16 salas de aula que foram
construídas em 1964, e a escola B conta com 30 salas de aulas dispostas em 3 andares e foi
construída em 1966 com área total de 3.589,71 m² sendo de imediato um seminário passou a
ser colégio no inicio de 1993.
25
Figura 2 – Prédio do colégio A no ano de inauguração. ( Fonte: Museu virtual de Astorga, 1964)
Figura 3 – Prédio do Colégio A atualmente ( Fonte: Autor, 2015)
26
Figura 4 – Prédio do Colégio B quando era seminário em 1968 ( Fonte: Museu virtual de Astorga, 1968)
Figura 5 – Prédio do colégio B atualmente. ( Fonte: Autor, 2015)
27
Figura 6 – Mapa de localização dos objetos de estudo. ( Fonte: Google Maps , 2015)
1.8 COLETA DE DADOS
O levantamento dos problemas patológicos das escolas em questão serão feitos por
meio da analise visual dos problemas e da visita ao local. Serão definidas as patologias
causadas por erros de construção e também pela utilização da edificação.
Serão feitos registros fotográficos e mapeamento das manifestações patologias com
um croqui das salas de aula para analise dos dados. Para a coleta das informações sobre a
edificação e o aparecimento de tais patologias será utilizado um questionário, tabela 1.
ESCOLA ESCOLA
28
Tabela 1: Tabela para levantamento dos problemas patológicos.
FORMULÁRIO PARA LEVANTAMENTO DOS PROBLEMAS PATOLOGICOS
Dados da edificação em analise Obra Analisada:Tipo de construção Nº da sala:Vistoria do Local
Problema Patológico:
1-Local da Patologia:
2- Problema Interno?
3-Extensão do Problema:
4-Gravidade do Problema:
Características das patologias
Fotos da patologia em questão
Tabela 1 - Tabela para levantamento dos problemas patológicos. ( Fonte: Coelho, 2013. – adaptado)
1.9 ANÁLISES DOS DADOS
Depois de feita a analise de todas as patologias encontradas nas salas de aula,
determinado suas causas, será proposto um método de reparo para estas patologias.
29
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como apresentado na metodologia, proposta pelo capitulo 3 deste trabalho, efetuou-
se primeiramente uma visita ao local para que fosse feita uma análise das patologias
encontradas em algumas salas de aula, foi realizado o registro fotográfico das patologias
aparentes para ilustra-las nos decorrer deste.
Dividiu-se os levantamento conforme a escola analisada para facilitar o
entendimento deste:
4.1 ANÁLISE DA ESCOLA ‘A’
Esta escola foi construída no ano de 1964 e há aproximadamente 13 anos não passa
por uma grande reforma, são feitos apenas pequenos reparos na pintura desta. Na figura 7 está
representado o croqui geral da escola “A”, nesta escola foram feitos registros fotográficos de
6 de suas 16 salas.
Figura 7 – Croqui geral da escola “A” ( Fonte: Autor, 2015)
PATOLOGIA FREQUÊNCIA LOCALFissuras 5 salas Paredes
Problemas com umidade 5 salas Forro e paredes Problemas na pintura 2 salas Paredes
Desplacamento do
revestimento
2 salas Parede
Tabela 2 – Frequência dos problemas patológicos ( Fonte: Paganin, 2014. – adaptado)
30
Com base na tabela 2, percebeu-se que a patologia que mais incide nas salas de aula
da escola “A” são as fissuras, que teve ocorrência em todas as salas analisadas por diferentes
causas e origens. Outro problema que teve grande incidência nas salas foi problema com
umidade, gerando fissuras e problemas na pintura.
4.1.1 Análise sala 1
Na figura 8, foi representado o croqui da sala 1 da escola “A”e para facilitar o
entendimento do local onde se encontra cada patologia, estas foram identificadas
com números nas paredes da sala.
Figura 8 – Croqui sala 1 ( Fonte: Autor, 2015)
A patologia 1 e 2 desta sala são ilustradas pelas figuras 9 e 10, onde pode-se perceber
o problema de umidade presente no forro da sala. Em um relato do diretor da escola foi dito
que em dias de muita chuva a água entra na sala pelo forro, fazendo com que este fique úmido
e que haja a proliferação dos fungos formando mofo, que causa problemas respiratórios,
sendo prejudicial à saúde dos alunos.
31
Figura 9 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
Figura 10 – Ilustra patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
Representou-se na figura 11 a patologia 3, onde há uma fissura separando o peitoril
de granito da janela da alvenaria. Entende-se que pelo fato do peitoril não ter uma inclinação
mínima de 10%, definida por norma, quando chove há um acumulo de água nos cantos da
janela, e esta infiltra pelos cantos do peitoril fazendo com que ocorra uma separação do
peitoril com a alvenaria.
32
Figura 11 – Ilustra a patologia 3. ( Fonte: Autor, 2015)
4.1.2 Análise sala 3
A sala 3 foi representada pela figura 12, onde estão ilustradas as patologias
encontradas.
Figura 12 – Croqui sala 3. (Fonte: Autor, 2015)
33
Patologia decorrente de movimentação estrutural (dilatação térmica). A fissura ocorreu entre os pontos mais prováveis, devido ao enfraquecimento inerente à proximidade entre duas aberturas. Ausência de pilares nas extremidades das aberturas. Verga não resolveria.
Figura 13 – Ilustra a patologia 1 ( Vista de dentro da sala). ( Fonte: Autor, 2015)
Figura 14 – Ilustra a patologia 1 ( vista pelo lado de fora da sala). (Fonte: Autor, 2015)
34
Na figura 15 foi ilustrada a patologia 2, que ocorre pela presença de água na alvenaria. Quando não há uma impermeabilização bem feita na viga baldrame a água do solo penetra na alvenaria e por capilaridade vai subindo até achar um ponto mais “fraco” para que ela saia, neste caso ocorreu o descolamento do revestimento.
Figura 15 – Ilustra a patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
Na figura 16 foi ilustrada a patologia 3 chamada de higroscopia, que é causada
também pela presença de água. Pela falta de impermeabilização adequada na junção entre os
dois peitoris de granito, ocorre a penetração da água, e após penetrada ela busca o caminho
mais frágil para sair, fazendo assim com que apareça uma fissura na alvenaria. Provavelmente
no local da fissura é a junção de dois blocos cerâmicos.
Figura 16 – Ilustra a patologia 3. ( Fonte: Autor, 2015)
35
4.1.3 Análise sala 6
Abaixo representado está o croqui da sala 6, com todas as patologias existentes
destacadas para facilitar o estudo destas.
Figura 17 – Croqui sala 6. ( Fonte: Autor, 2015)
A patologia 1 foi ilustrada na figura 18, é causada pela presença de umidade na alvenaria. Neste caso com a presença de água e sais ocorre uma interação entre eles fazendo com que forme uma camada salina na alvenaria, danificando assim a pintura, esta patologia é denominada eflorescência.
36
Figura 18 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
Na figura 19 foi ilustrada a patologia 2, também causada pela presença de água na
edificação. Neste caso por falta de impermeabilização adequada no peitoril da janela e
também pela inadequação com a norma, que sugere uma inclinação de 10% nos peitoris para
que a água escorra, há penetração de água na junção dos dois peitoris, esta precisa sair por
algum lugar, sendo assim vai descendo pela alvenaria até encontrar um lugar mais “frágil”
para que saia da alvenaria, formando assim um fissura.
37
Figura 19 – Ilustra a patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
Já na figura 20, a patologia 3 é ilustrada de modo claro, o mofo causado pela entrada de água pelo telhado é evidente e preocupando, visto que mofo causa problemas a saúde das pessoas.
38
Figura 20- Ilustra a patologia 3. ( Fonte: Autor, 2015)
4.1.4 Análise sala 9
Na figura 21 foi ilustrado o croqui da sala 9 e indicado o local das patologias para que seja mais fácil o entendimento das patologias.
Figura 21 – Croqui sala 9. ( Fonte: Autor, 2015)
39
Patologia decorrente de movimentação estrutural (dilatação térmica). A fissura ocorreu entre os pontos mais prováveis, devido ao enfraquecimento inerente à proximidade entre duas aberturas. Ausência de pilares nas extremidades das aberturas. Verga não resolveria.MESMA SITUAÇÃO ANTERIOR
Figura 22 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
Na figura 23 foi ilustrado a patologia 2, causada pela presença de água na alvenaria. Pela ausência da inclinação de 10% do peitoril há um acumulo de água nos cantos da esquadria, com a penetração desta há o aparecimento de fissuras na estrutura.
40
Figura 23 – Ilustra a patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
41
4.1.5 Análise sala 13
O croqui da sala 13 esta ilustrado pela figura 24, onde todas as patologias foram
representadas e descritas abaixo:
Figura 24 – Croqui sala 13. ( Fonte: Autor, 2015)
A patologia 1 foi ilustrada na figura 25, também causada pela presença de umidade no forro da escola, está ocorrendo o aparecimento de mofo nesta sala também.
Figura 25 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
42
A figura 26 mostra uma patologia causada pela má impermeabilização da viga baldrame, onde a água infiltra na alvenaria e vai subindo por capilaridade, causando assim o aparecimento de fissuras na estrutura analisada.
Figura 26 – Ilustra a patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
4.1.6 Análise sala 16
As patologias existentes na sala 16 estão ilustradas na figura 27, devidamente
destacadas e descritas abaixo:
43
Figura 27 – Croqui sala 16. ( Fonte: Autor, 2015)
Em uma viga no meio da lada 16 ocorreu o desplacamento do revestimento desta,
causado pela ausência de um pilar para que a viga descarregue sua carga. Além do
desplacamento do revestimento também ocorreu o aparecimento de fissuras, também
caracterizada pela ausência de pilar.
44
Figura 28 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
4.2 ANÁLISE DA ESCOLA “B”
Esta escola foi construída em 1966, primeiramente funcionou como seminário, e
passou a ser escola em 1993, passando por uma grande reforma apenas nessa época. Desde
então só foram feitos pequenos reparos e algumas adaptações para utilização de salas para
laboratórios entre outros. No começo deste ano a escola passou por pintura, dificultando assim
que fosse detectado vários problemas patológicos ali existentes. Na figura 29 está ilustrado a
croqui dos 3 pisos da escola, mostrando assim a disposição das salas e facilitando o
entendimento deste estudo. Nesta escola foram analisadas apenas 7 salas das 30 salas
existentes.
45
Figura 29 – Croqui geral escola “B”. ( Fonte: Autor. 2015)
PATOLOGIA FREQUÊNCIA LOCALFissuras 3 salas Paredes
Problemas com umidade 5 salas Paredes e tetoProblemas com pintura 3 salas Paredes e teto
Desplacamento do revestimento
1 sala Vigas e pilares
Esborcinamentos 1 sala Pilares
4.2.1 Análise Sala 4
Na figura 30 está representado o croqui da sala 4 e identificadas todas as patologias
existentes.
Figura 30- Croqui sala 4. ( Fonte: Autor, 2015)
46
A figura 31 ilustra uma patologia que pode ter sido ocasionada por uma inadequação na espessura da massa de assentamento do tijolo. A espessura especificada por norma é de 1,5 cm, quando todas as fiadas estão sendo assentadas de forma parecida e ocorre de uma fiada ficar bem mais grossa, esta faz com que apareça uma fissura no revestimento devido expansão da argamassa de assentamento.
Figura 31- Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
A patologia ilustrada na figura 32 é causada pela má impermeabilização da viga baldrame, que com isso a umidade sobe pela alvenaria por capilaridade formando eflorescência no revestimento.
47
Figura 32 – Ilustra a patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
4.2.2 Análise sala 7
O croqui da sala 7 foi representado pela figura 33, onde foram destacadas os locais
das patologias, facilitando assim o entendimento.
48
Figura 33 – Croqui sala 7. ( Fonte: Autor, 2015)
Na figura 34 foi ilustrado a patologia 1, ocasionada pela presença de água, que
penetra pela viga baldrame e sobe pela alvenaria por capilaridade, formando assim uma
fissura no revestimento.
49
+
Figura 34 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
A patologia 2 foi representada pela figura 35, ocasionada também pela má impermeabilização dos peitoris da janela, com isso quando chove há a penetração da água na alvenaria, formando assim eflorescência no revestimento.
50
Figura 35 – Ilustra a patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
4.2.3 Análise sala 12
As patologias encontradas nesta sala foram marcadas no croqui abaixo, conforme a
figura 36.
51
Figura 36 – Croqui sala 12. (Fonte: Autor, 2015)
A patologia 1 do croqui está representada pela figura 36, onde é possível ver esborcinamentos
nos pilares, que nada mais é que a quebra das quinas dos pilares por causa da colisão de
objetos na argamassa fraca.
52
Figura 37 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
Esta patologia da figura 38 também é ocasionada por umidade.
53
Figura 38 – Ilustra a patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
4.2.4 Análise sala 16
As patologias encontradas na sala 16 foram apresentadas no croqui, conforme a
figura 39.
54
Figura 39 – Croqui sala 16. ( Fonte: Autor, 2015)
Luciano, essa foto eles me enviaram agora, não parece ser a junta de dilatação, só que ocorreu a abertura de uma fissura no meio da viga e essa desceu para a alvenaria ou pro pilar. O que seria isso? E a causa?É JUNTA DE DILATAÇÃO SIM FIGURA 40
55
Figura 40 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
A figura 41 ilustra uma patologia causada por má impermeabilização da peça, quando chove a alvenaria absorve água acumulada, ocorrendo assim o aparecimento de problemas no revestimento.
Figura 41 – Ilustra patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015).
56
4.2.5 Análise sala 23
A sala 23 tem seu croqui representado pela figura 42, onde todas as patologias
encontradas foram destacadas e descritas abaixo.
Figura 42 – Croqui sala 23. ( Fonte: Autor, 2015)
Luciano a patologia da figura 43 seria esborcinamentos por causa de bater carteiras e
tals não seria? Ou tambem umidade? ESBORCINAMENTO
57
Figura 43 – Ilustra a patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
A figura 44 ilustra uma patologia causada por umidade, pela falta de impermeabilização do peitoril da janela, há um acumulo de água nos dias de chuva, fazendo com que esta penetre na alvenaria causando bolhas e descascamento da pintura.
Figura 44 – Ilustra a patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
A figura 45 mostra a penetração de água na junta de dilatação mal impermeabilizada, isso faz com que apareça um problema estético na pintura, chamado de eflorescência.
58
Figura 45 – Ilustra a patologia 3. ( Fonte: Autor, 2015)
Luciano, esta seria pela presença de sujeira quando pintou? CAUSA: NÃO FOI APLICADO CAMADA DE SELADOR QUE PROMOVESSE A ADERÊNCIA ENTRE O SUBSTRATO E A CAMADA DE TINTAFIGURA 46 E 47
Figura 46 – Ilustra a patologia 4. ( Fonte: Autor, 2015)
59
Figura 47 – Ilustra patologia 5. ( Fonte: Autor, 2015)
4.2.6 Análise sala 29
A sala 29 tem seu croqui representado pela figura 42, onde todas as patologias
encontradas estão marcadas.
60
Figura 48 – Croqui sala 29. ( Fonte: Autor, 2015)
As figuras 49, 50, 51, 52 e 53 mostra um desplacamento preocupante na viga e nos dois pilares desta sala. Aparentemente foi feita uma emenda nessa alvenaria, e pela falta de aderência em um concreto já curado com um concreto novo fez com que ocorresse o desplacamento desses elementos estruturais. Não há o aparecimento do aço, com isso pode dizer que provavelmente não ocorreu essa patologia por causa da oxidação do aço e aumento de tamanho deste.
61
Figura 49 – Ilustra patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
62
Figura 50 – Ilustra patologia 1. ( Fonte: Autor, 2015)
63
Figura 51 – Ilustra patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
Figura 52 – Ilustra patologia 2. ( Fonte: Autor, 2015)
64
Figura 53 – Ilustra patologia 3 em julho. ( Fonte: Autor, 2015)
65
Figura 54 – Ilustra patologia 3 em outubro. ( Fonte: Autor, 2015)
4.2.7 Análise sala 30
Na figura 55 está ilustrado o croqui da sala 30, e marcado a patologia existente.
66
Figura 55 – Croqui sala 30. ( Fonte: Autor, 2015)
A patologia existente nesta sala foi ocasionada por um contratempo, a caixa d’água que situa-se bem acima desta sala estourou em um fim de semana e ficou molhado o fim de semana todo, causando uma mancha de infiltração no teto da sala.
67
Figura 56 – Ilustra a patologia existente na sala 30. ( Fonte: Autor, 2015)
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68
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