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FACULDADE ASSIS GURGACZ ALEXANDRE LAPIN RIBEIRO ANDREY MIKAEL PASA MARIA CLARA DIETRICH AYALA SILMARA RIBEIRO DA SILVA VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UM SUPERMERCADO NO BAIRRO FAG CASCAVEL 2010

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FACULDADE ASSIS GURGACZ

ALEXANDRE LAPIN RIBEIRO

ANDREY MIKAEL PASA MARIA CLARA DIETRICH AYALA

SILMARA RIBEIRO DA SILVA

VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA PARA ABERTURA DE U M SUPERMERCADO NO BAIRRO FAG

CASCAVEL

2010

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FACULDADE ASSIS GURGACZ

ALEXANDRE LAPIN RIBEIRO ANDREY MIKAEL PASA

MARIA CLARA DIETRICH AYALA SILMARA RIBEIRO DA SILVA

VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA PARA ABERTURA DE U M SUPERMERCADO NO BAIRRO FAG

Trabalho de Conclusão de Curso supervisionado apresentado a banca como requisito para obtenção do titulo de bacharel em Administração da Faculdade Assis Gurgacz. Orientadora: Kátia Bertol de Araújo.

CASCAVEL 2010

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ALEXANDRE LAPIN RIBEIRO ANDREY MIKAEL PASA

MARIA CLARA DIETRICH AYALA SILMARA RIBEIRO DA SILVA

VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA PARA ABERTURA DE U M SUPERMERCADO

Trabalho de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração da Faculdade Assis Gurgacz – FAG, sob a orientação da professora Especialista Kátia Bertol de Araújo.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________ Professora Orientadora Kátia Bertol de Araújo

Faculdade Assis Gurgacz Especialista

____________________________________ Professora Evanilde Pereira Salles Lange

Faculdade Assis Gurgacz Mestre

____________________________________ Professor Dermival Freire Faculdade Assis Gurgacz

Cascavel, 23 de junho de 2010.

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DEDICATÓRIA

À Deus, que sem ele certamente nada seria

possível. E aos nossos pais: Silvia e Mario,

Sonia e Irineu, Lucimar e Armelindo, Iara e

Jorge pelo carinho, amizade e apoio que

ofereceram para esta formação.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus por iluminar nossa caminhada e por nos

permitir aprendermos a teoria do saber, mas temos consciência de que esta

sabedoria representa apenas um grão de areia do imenso deserto da inteligência

divina.

Agradecemos aos nossos pais que nos abençoaram com o dom da vida e

que ainda hoje nos dão a mão e nos ensinam a caminhar. A vocês por terem por

muitas vezes renunciado seus sonhos para que nos pudéssemos sonhar mais alto.

A vocês dedicamos esta nossa conquista com a mais profunda admiração e

respeito.

Aos namorados (as), irmãos (as) e amigos pela paciência e entendimento que

tiveram quando nos fizemos ausentes para desenvolver este projeto. As

homenagens se estendem também a vocês, sempre presentes com um sorriso

amigo e um beijo nas horas difíceis. As alegrias de hoje também são suas, pois teu

amor, estimulo e carinho, foram as armas desta vitória.

E por fim agradecemos aos nossos mestres, em especial a nossa orientadora

professora Katia e Luciana, a vocês que nos deram um pouquinho do brilho, dessa

infinita luz de sabedoria que existe dentro de vocês, que nos mostraram o caminho

mais concreto para alcançar nossos sonhos. Nosso eterno carinho será

demonstrado ao espalhar para o mundo as tuas palavras, na certeza de saibam

interpretar um justo e sincero obrigado.

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“De tudo ficaram três coisas: a certeza de que estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro”. Fernando Sabino.

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RESUMO

Tem-se notado que o ramo de supermercados e comércio de alimentos, tem tido um crescimento considerável e constante. Para saber se existe viabilidade econômica e financeira na implantação de um supermercado no bairro FAG foi preciso fazer um planejamento identificando as oportunidades e ameaças, forças e fraquezas, os fornecedores, os prováveis clientes, a concorrência no local, a opinião da população entre outros, dados esses que foram obtidos através de cálculos, demonstrações financeiras e pesquisa. Para se manter no mercado, as organizações precisam ter uma visão geral do negócio, seguindo os objetivos e conseqüentemente alcançando as metas traçadas. Faz-se necessário também, a atualização constante do que está acontecendo no ramo em que se atua, informar-se sobre as novidades apresentadas para o segmento sob todos os aspectos, inclusive no quesito tecnológico, o que é de extrema importância num mundo tão globalizado. Após a abertura da empresa é preciso pensar sobre o futuro da organização, revisando o plano de negócio, definindo uma meta e traçando até onde se quer chegar, criando novos planos de ação, enfim definindo como a empresa quer ser vista no futuro e pensando sempre que ela irá crescer. Não se pode esquecer jamais que é preciso buscar a integração da equipe, valorizando o ser humano, não como um recurso ou máquina, mas sim como parte fundamental para o sucesso. É preciso dar extrema importância para o setor de marketing e propaganda que haverá no supermercado, pois o mesmo pode inclusive alavancar as vendas e atrair mais clientes. Neste trabalho foi utilizada uma pesquisa quantitativa para mensurar os dados da população, quanto ao objetivo foi usado à pesquisa exploratória e descritiva que buscou informações precisas sobre a região. Os dados foram coletados através da aplicação de entrevistas no bairro FAG. De acordo com os resultados obtidos na pesquisa junto a população e cálculos, a abertura do supermercado é viável. PALAVRAS-CHAVE: Viabilidade econômica e financeira. Organização. Plano de negócio.

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01 – Gênero......................................................................... 56

Gráfico 02 – Faixa etária.................................................................. 57

Gráfico 03 – Renda.......................................................................... 58

Gráfico 04 – Local de Residência..................................................... 59

Gráfico 05 – Com quem reside........................................................ 60

Gráfico 06 - Número de pessoas que residem na casa.................... 61

Gráfico 07 – Tipo de Comércio que mais sente falta no bairro......... 62

Gráfico 08 – Local de Compras......................................................... 63

Gráfico 09 – Freqüência que vai ao supermercado ......................... 65

Gráfico 10 – Gasto Mensal Médio no Supermercado ...................... 66

Gráfico 11 – Se é fiel a um supermercado........................................ 67

Gráfico 12 – O que mais valoriza no supermercado ........................ 69

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LISTA DE TABELAS

Tabela1: Móveis e Utensílios..................................................................

73

Tabela 2: Depreciação............................................................................

75

Tabela 3: Estoque Inicial.........................................................................

75

Tabela 4: Abertura da empresa / legalização ........................................

79

Tabela 5: Folha de Pagamento e Encargos dos Funcionários..............

80

Tabela 6: Custos Fixos...........................................................................

81

Tabela 7: Custos Variáveis.....................................................................

82

Tabela 8: Receitas ................................................................................ 83

Tabela 09: Resultado Operacional......................................................... 87

Tabela 10 – Lucro Operacional............................................................... 87

Tabela 11 – Investimento Inicial.............................................................. 88

Tabela 12 – Fluxo de Caixa..................................................................... 88

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................12

1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA........................................................................13

1.2 OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS.............................................................133

1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................133

1.2.2 Objetivos Específicos .......................................................................................14

1.3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................14

2 REFERENCIAL TEÓRICO.............................. .......................................................16

2.1 ADMINISTRAÇÃO ..............................................................................................16

2.2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA ....................................................................18

2.3 MARKETING.......................................................................................................20

2.4 MARKETING VOLTADO PARA O VALOR .........................................................21

2.4.1 Visão dos clientes no marketing voltado para o valor. .....................................23

2.5 MARKETING DE VAREJO..................................................................................24

2.6 COMPOSTO DE MARKETING (4P’S) ................................................................26

2.7 MERCHANDISING..............................................................................................29

2.8 CONSUMIDOR ...................................................................................................31

2.8.1 Comportamento dos consumidores..................................................................32

2.9 CONCORRENTES..............................................................................................33

2.10 FORNECEDORES ............................................................................................34

2.11 EMPREENDEDORISMO...................................................................................36

2.12 PLANO DE MÍDIA................................................................................................ 38

2.13 PLANO DE AÇÃO .............................................................................................39

2.14 PLANO FINANCEIRO .......................................................................................39

2.15 INDICADORES .................................................................................................40

2.15.1 Payback..........................................................................................................41

2.15.2 Valor Presente Líquido (VPL).........................................................................42

2.15.3 Taxa Interna de Retorno (TIR) .......................................................................43

3 METODOLOGIA ...................................... ..............................................................44

3.1 TIPOS DE PESQUISA ........................................................................................44

3.1.1 Pesquisa Exploratória.......................................................................................45

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3.1.2 Pesquisa Descritiva........................................................................................... 45

3.2 MÉTODOS DE PESQUISA.................................................................................46

3.2.1 Pesquisa de Campo .........................................................................................47

3.2.2 Pesquisa bibliográfica.......................................................................................47

3.3 ABORDAGEM UTILIZADA..................................................................................48

3.3.1 Pesquisa Quantitativa.......................................................................................48

3.3.2 Pesquisa Qualitativa.........................................................................................48

3.4 COLETA DE DADOS ..........................................................................................49

3.4.1 Dados Primários e Secundários .......................................................................50

3.5 INSTRUMENTO DE COLETA.............................................................................51

3.5.1 Entrevista .........................................................................................................51

3.6 POPULAÇÃO E AMOSTRA................................................................................51

3.6.1 População ........................................................................................................51

3.6.2 Amostra ............................................................................................................52

3.7 TRATAMENTO DOS DADOS .............................................................................54

3.8 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO..............................................................................55

3.8.1 Corte Transversal .............................................................................................55

3.9 LIMITAÇÃO DO ESTUDO...................................................................................55

4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÀO DE RESULTADOS............ .................................56

4.1 ANÁLISE DOS DADOS.......................................................................................71

5. PLANO FINANCEIRO................................ ...........................................................73

5.1 INVESTIMENTO INICIAL ....................................................................................73

5.2 DESPESAS COM A LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA ..........................................79

5.3 CUSTOS FIXOS .......................................................................................................... 80

5.4 CUSTOS VARIÁVEIS..........................................................................................82

5.5 INDICADORES ...................................................................................................86

5.5.1 Fluxo de Caixa .................................................................................................87

5.5.2 Payback............................................................................................................89

5.5.3 Valor Presente Líquido – VPL ..........................................................................90

5.5.4 Taxa Interna de Retorno – TIR.........................................................................90

6 PLANO DE NEGÓCIO................................ ..........................................................92

6.1 ANÁLISE S.W.O.T. .............................................................................................93

6.2 ANÁLISE DE MERCADO E COMPETITIVIDADE...............................................94

6.3 LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÕES DA EMPRESA .............................................95

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6.4 PÚBLICO ALVO ..................................................................................................96

6.5 FORNECEDORES ..............................................................................................96

6.6 FORMA JURÍDICA..............................................................................................98

6.7 PRODUTOS E SERVIÇOS .................................................................................99

6.8 ESTRATÉGIA COMPETITIVA ..........................................................................100

6.9 PLANO DE MIDIA .............................................................................................101

7 PARECER............................................................................................................103

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................... .....................................................105

REFERÊNCIAS.......................................................................................................106

PLANTA/LAYOUT DO SUPERMERCADO ........................................................................ 110

Anexo 1- Tabela Simples Nacional .........................................................................111

Anexo 2- Forma Jurídica do Supermercado............................................................112

APÊNDICE – ENTREVISTA APLICADA PARA MORADORES DO BAIRRO FAG.113

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1 INTRODUÇÃO

O mundo ainda está enfrentando as severas dificuldades econômicas

decorrentes da crise iniciada nos Estados Unidos, em meados de setembro do ano

de 2008. Nota-se que, no Brasil, os efeitos foram grandes e ocorreram em todos os

setores da economia, afetando o nível de emprego, acarretando muitas demissões,

fechamento de grandes empresas, aumento o desemprego. Mas, enfim, o país

começa a se recuperar. As coisas não são diferentes em Cascavel, tendo sido a

cidade afetada igualmente pela crise. As perspectivas de crescimento para a cidade

são grandes, sendo considerada essa, como capital da região Oeste do Paraná.

Muito do crescimento de Cascavel se dá em grande parte, devido ao aumento de

faculdades particulares, o que atrai muitos estudantes e investidores de toda a

Região.

O número de habitantes da cidade aumenta a cada dia mais, estando em

2010 com aproximadamente 296 mil habitantes (segundo dados do IBGE de 2000).

É uma cidade que está em expansão. Por ser de porte médio, muitas são as

pessoas que pensam que há muito o que se investir ainda.

Esse cenário influencia também o bairro FAG, que está crescendo e se

expandindo cada vez mais. Nota-se, também, que mais prédios estão sendo

construídos, condomínios estão sendo planejados, novas ruas e rodovias passarão

perto do local descrito, enfim, a região está se desenvolvendo e atraindo muita gente

a residir neste local.

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Com essa constante expansão, as necessidades da população aumentam,

principalmente as do dia-a-dia, como a compra de produtos alimentícios, de limpeza

entre outros.

Surge, então, a idéia de estudar a viabilidade de criação de um

supermercado nessa região.

1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

O bairro FAG está crescendo e se desenvolvendo a cada dia. Devido a esse

crescimento, é possível verificar as necessidades da população que mora nessa

região, com análise em todo esse crescimento, observa-se a carência de diferentes

tipos de comércio próximos ao bairro. Frente ao exposto, questiona- se:

É viável a implantação de um supermercado no bairro FAG?

1.2 OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar a viabilidade econômica financeira para abertura de um

supermercado no bairro FAG.

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1.2.2 Objetivos Específicos

a) Levantar referencial teórico sobre o tema.

b) Realizar pesquisa de demanda junto à população do bairro e concorrentes.

c) Calcular índices financeiros para verificar a viabilidade.

d) Elaborar um plano de negócios.

1.3 JUSTIFICATIVA

Devido ao grande crescimento do bairro Fag, é necessário um

supermercado que atenda às necessidades do dia-a-dia de todos os moradores.

Sabe-se que a região em questão está em constante expansão, que existem

projetos de construção e de ligação entre as rodovias que chegam a Cascavel, as

quais terão grande proximidade com o bairro citado, grandes condomínios

residenciais estão sendo construídos nos arredores, e a Faculdade Assis Gurgacz

está crescendo cada vez mais, atraindo muitos estudantes de toda a região.

Entretanto, nota-se que não existe um supermercado localizado nessa

região, que atenda a real demanda de todos os moradores e pessoas que trabalham

na localidade.

Sabe-se, porém, que para abrir um negócio não basta perceber a

necessidade ou a falta de tal empreendimento em determinada região. É necessário

fazer um estudo detalhado sobre as reais necessidades da população e do mercado

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em que se pretende atuar, calculando índices de rentabilidade e retorno, ação dos

concorrentes e consumidores, capacidade de atendimento dos fornecedores, para

então elaborar um plano de ação e verificar se é viável a implantação do projeto.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Este capítulo tem o objetivo de sistematizar a fundamentação teórica como

subsídio para o tema proposto. A pesquisa teórica será efetuada através de

bibliografias, e outras fontes que se fizerem necessárias para sistematização do

objetivo proposto. No primeiro momento será feita uma apresentação teórica sobre

Administração e o Marketing.

2.1 ADMINISTRAÇÃO

Entende-se que administração é o processo de tomar decidir sobre objetivos

e melhor utilização de recursos. Segundo Hampton (1992, p.9) “O trabalho

envolvendo a combinação e direção da utilização dos recursos necessários para

atingir objetivos específicos, chama-se administração”. Seguindo a mesma linha de

pensamento, o autor Chiavenato (1999, p.6) cita que a administração constitui uma

maneira de administrar alguns recursos organizacionais como “[...] humanos,

materiais, financeiros, de informação e tecnologia para alcançar objetivos e atingir

elevado desempenho”.

Sabe-se que, para se fazer uma boa administração, é necessário ser

eficiente e eficaz. Para alcançar a eficiência é preciso atingir os objetivos traçados

com uma perda mínima de recursos, independente se são eles, dinheiro, materiais

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ou pessoas. Já para ser eficaz, é preciso atingir os objetivos organizacionais

(BATEMAN apud SNELL, 1998).

Existiam alguns precursores do movimento da administração, são eles:

Frederick Taylor, Jules Henri Fayol e Henry Ford.

Taylor foi o criador da administração científica. O mesmo nasceu na

Pensilvânia, em uma família abastada. O berço da administração científica foi a

Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos (ASME), da qual Taylor era sócio

e chegou a ser presidente. Taylor acatou em sua defesa o problema dos salários

nas indústrias, um estudo sistemático do tempo e administração das tarefas de cada

um.

Segundo Maximiano (2005, p.57), “a principal razão para invenção do estudo

dos tempos, do qual surgiu a administração científica, foi a busca da precisão para

definir o valor dos salários. As atividades administrativas deveriam ser

fundamentadas e estudadas, abrindo mão do empirismo e da improvisação. Taylor,

através de várias análises, concluiu que o funcionário estaria produzindo muito

menos do que era capaz (GIL, 2001).

Fayol considerava a empresa como sistema racional de regras e de

autoridade, que justifica sua existência na medida em que atende ao objetivo

primário de fornecer valor, na forma de bens e serviços, a seus consumidores. Fayol

acreditava na análise de uma estrutura de cima para baixo, se preocupando com a

administração da empresa, e não tanto com os funcionários. Fayol dedicou-se a

divulgar princípios de administração que se baseavam em sua experiência

(MAXIMIANO, 2005).

Ford foi o padronizador das tarefas. A política de Ford se alicerçou na

produção em massa, preços baixos, altos salários e organização eficiente do

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trabalho, destacando-se aí a rapidez da fabricação. Baseado no que divulgou a

teoria de Taylor, é que foi feito o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin

(SILVA, 2002).

A administração é um fator de grande importância para o sucesso das

empresas, tendo em vista que para se ter um negócio eficiente e eficaz é necessário

tem uma administração de alto nível, dentro desse contexto para se conhecer a

viabilidade de um negocio é necessário avaliar as estratégias que serão utilizadas

para a implantação do mesmo, sendo necessário a conceituação da administração

estratégica.

2.2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Uma estratégia consiste, em essência, no desenvolvimento de uma fórmula

para o modo como uma empresa irá competir, devendo-se destacar quais deveriam

ser suas metas e quais as políticas necessárias para se alcançar o escopo.

De acordo com Bateman (apud SNELL, 1998, p.125)

A administração estratégica envolve administradores de todas as partes da organização na formulação e implementação de objetivos estratégicos e de estratégias. Ela integra o planejamento estratégico e a administração em um processo único.

Ainda definindo o que é administração estratégica, Chiavenato (1999, p.128)

diz que esta pode ser definida como a “[...] função da administração de topo, que

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analisa, desenvolve e modifica os processos externos e internos da empresa para

torná-la eficiente e eficaz, sob condições constantemente mutáveis”.

Existem seis principais componentes do processo de administração

estratégica, são eles: estabelecimento de uma missão e uma visão; análise

ambiental; avaliação interna; formulação de estratégias; implementação de

estratégias; e controle estratégico (BATEMAN apud SNELL, 1998).

Seguindo com o mesmo autor, diz-se que o estabelecimento da missão e de

uma visão são os primeiros passos no planejamento estratégico.

A missão são os valores e propósitos básicos da organização, bem como

seu escopo de operações, é a missão que define a razão de existir da empresa. Já a

visão direciona, em longo prazo, o intento estratégico da empresa.

Para o sucesso de uma organização, é preciso que haja uma avaliação

ambiental muito precisa. Faz-se necessário analisar muito bem todo o ambiente

externo. Dentro desse ambiente, é preciso examinar o setor de atuação e o público

interessado, algumas forças do setor, como condições macroeconômicas e fatores

tecnológicos.

A análise interna fornece a quem necessita um panorama das habilidades e

recursos da organização, bem como os níveis de desempenho gerais e funcionais.

Após analisar o ambiente externo e interno, o interessado tem os dados

necessários para formular uma estratégia. A formulação da estratégia envolve o

estabelecimento de cursos de ação para se abordarem algumas questões.

Os administradores estratégicos devem assegurar que as novas estratégicas

sejam implementadas, eficaz e eficientemente.

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Projetado para apoiar os administradores na avaliação do progresso da

organização com sua estratégia e, quando existirem discrepâncias, na formulação

de ações corretivas.

Para uma empresa que deseja alcançar sucesso de fato, é necessário um

desempenho superior, e nesse caso, as estratégias, são de essencial importância

para que se alcance o sucesso, a estratégia define a posição de competitividade.

Pode-se dizer que a Administração Estratégica é uma condição para ser

competitivo e isto fica mais evidente quando observa-se empresas bem sucedidas.

Mas, dentro da Administração Estratégica existem vários pontos a serem avaliadas,

sendo eles de administração financeira, administração de vendas, administração de

Marketing e outros, sendo necessário nesse contexto uma conceituação de

Marketing.

2.3 MARKETING

O marketing é uma forma de atrair o público para as empresas, ou seja, é o

método para as pessoas adquirir os produtos que necessitam, embora deva antes

planejar para levar o consumidor a adquirir um produto.

Afirma Kotler (1998, p.3) “muita gente pensa em marketing apenas como

vendas e propaganda”.

O estudo do marketing nos dias atuais não é compreendido apenas como

vendas e propaganda, e sim como duas etapas de um plano. Toda organização para

ter seu plano de marketing bem sucedido deve analisar quais as necessidades de

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seus clientes, entrega de produtos em tempo exato, qualidade, satisfação, preço

entre outros para que tenha sucesso em seus estudos (KOTLER, 1998).

De acordo com Westwood (2004, p.6) “o marketing bem-sucedido envolve

ter o produto certo à disposição no lugar certo na hora certa e certificar-se de que o

cliente tenha conhecimento do produto”.

Segundo American Marketing Association (2000 apud Churchill; Peter)

marketing é usado para desenvolver trocas que visam ou não lucros. Trocas visando

lucros são a meta de negócios que buscam gerar receitas acima dos custos, já uma

organização sem fins lucrativos, por outro lado, pode vender os produtos com um

lucro e, depois, usá-lo apenas para cobrir seus custos.

Para finalizar o entendimento do conceito de marketing, Mittal; Newman;

Sheth (2001) explicam que este conceito reflete uma visão mais contemporânea do

campo, a obsessão da empresa neste caso, é fazer o que o cliente deseja. Por esse

motivo, a empresa orientada para o mercado concentra-se no entendimento das

necessidades e desejos dinâmicos de seus clientes.

O Marketing possui algumas divisões dentro do seu próprio sistema, ele

busca avaliar a empresa de várias formas, tratando de localização, promoções e

valores, assim sendo, o marketing voltado para o valor tem grande importância na

avaliação da viabilidade de um novo negocio.

2.4 MARKETING VOLTADO PARA O VALOR

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Sob o ponto de vista de Churchill; Peter (2000, p.10), “o marketing voltado

para o valor é uma orientação para se alcançar objetivos desenvolvendo valor

superior para os clientes”.

Ainda no entender dos autores Churchill & Peter existem alguns princípios

do marketing voltado para o valor.

a) Princípio do cliente - prioriza as atividades de marketing que criam e

agregam valor ao cliente. Nesse princípio, o cliente é o principal foco do negócio. A

empresa deve saber o que os clientes acham da empresa, o que sentem e como e

quando compram produtos ou serviços, enfim, deve criar certo relacionamento com

o cliente. Dentro desse mesmo relacionamento, existem dois tipos de relação: a

direta, que é a que o profissional de marketing sabe todas as informações sobre o

cliente, como endereço, telefone e suas preferências. Tem liberdade de ligar-lhe,

enviar-lhe e-mails e fax, e falar pessoalmente. Isso geralmente, ocorre porque o

cliente compra com grande freqüência, o bem comprado tem alto valor monetário, ou

existe uma alta margem de lucro. Já no relacionamento indireto, os profissionais de

marketing não conhecem nem sabem tantos detalhes sobre o cliente, mas os

produtos que os mesmo vendem, tem grande significado para o cliente.

b) Princípio do concorrente - oferece um valor diferenciado, superior ao

cliente em relação aos concorrentes. O marketing voltado para o valor admite que as

estratégias competitivas exerçam grande influência sob os clientes. Portanto, os

profissionais de marketing devem considerar não somente o valor do produto para

seus clientes, mas também se o valor que eles oferecem é superior ao do

concorrente.

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c) Princípio Proativo – tal princípio destaca que o profissional de marketing

não espera as mudanças no mercado e no ambiente acontecerem, para então reagir

a elas.

d) Princípio Interfuncional – consta que o profissional de marketing deve

interagir com profissionais de outras áreas, como finanças, produção, engenharia e

pesquisa. Com essas áreas interligadas, é possível montar equipes que trabalhem

em conjunto, melhorando a eficiência e eficácia da empresa.

e) Princípio da Melhoria Contínua – através desse principio, tem-se que as

organizações devem trabalhar constantemente para melhorar seus processos,

operações e estratégias.

f) Principio do Stakeholder – embora o marketing voltado para o valor centre

muito no cliente, sabe-se que não se pode ignorar os Stakeholders de uma empresa,

ou seja, não se pode ignorar o que outros indivíduos e grupos podem influenciar em

uma empresa. Nos Stakeholders estão incluídos os clientes, fornecedores,

concorrentes e funcionários.

2.4.1 Visão dos clientes no marketing voltado para o valor.

Como foi ressaltado anteriormente, sabe-se que o marketing voltado para o

valor, é baseado em saber o que leva os clientes a comprar produtos e serviços,

levando em consideração os benefícios da compra e o custo que nisso incorre.

No marketing voltado para o valor, acredita-se que [...] “os clientes que

estejam dispostos e sejam capazes de realizar trocas o farão quando os benefícios

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de trocas excederem os custos e os produtos e serviços oferece um valor superior

em comparação com outras opções” (CHURCHILL & PETER ,2000).

Vale à pena ressaltar que, para os profissionais de marketing, muitas vezes

existe certa dificuldade, e os mesmos consideram um trabalho caro, buscar novos

clientes, pois não existe uma relação exata entre preço, custo, benefícios e

necessidade, por isso consideram tão importante manter os mesmos e antigos

clientes. Nesta direção, pontua-se que o marketing de valor enfatiza bem a

necessidade de entender os clientes e suas necessidades.

A crescente insatisfação entre os clientes que não reclamam representa uma

ameaça a qualquer organização de serviços. Toda organização de serviços deve

monitorar a satisfação dos clientes, através de pesquisas de mercado regulares,

sendo assim, deve-se conhecer a necessidade dos moradores da região para avaliar

o que eles desejam de um supermercado que pretende se instalar no local, quais

suas principais necessidades e o que isso vai trazer de diferencial no seu dia a dia,

pois a implantação de um supermercado trata com cliente de marketing de varejo,

que são os consumidores finais do produtos, sendo assim, são eles que dirão se

existe viabilidade ou não para implantação de um supermercado no local.

2.5 MARKETING DE VAREJO

O mercado de varejo é aquele que vende para os consumidores finais. “[...] o

fenômeno da organização empresarial do comércio varejista, é, todavia,

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relativamente recente, e a adoção de técnicas administrativas modernas data de

algumas décadas para cá” (COBRA, 1992).

O empresário de varejo deve manter o estoque dos produtos que

comercializa, oferecendo a seus consumidores uma ampla gama de produtos. Além

de vender em pouca quantidade ao consumidor final, o varejista normalmente

agrega certo valor ao produto final que o mesmo comercializa (ROJO, 2003).

Os varejistas criam valor para os consumidores pelo atendimento de seus

desejos e suas necessidades.

Embasado, ainda, na idéia de Rojo (2003), os varejistas, diante de uma

concorrência tão intensa, precisam criar estratégias de marketing buscando formas

diferentes para atrair os consumidores. Além disso, os varejistas precisam tomar

importantes decisões como, por exemplo, quais os tipos de produtos e serviços que

devem ser disponibilizado aos consumidores.

Rojo (2003, p.60) afirma que as decisões de marketing de varejo podem ser

agrupadas da seguinte forma: definição de público-alvo; localização; preço;

propaganda e promoções; e por fim variedades.

Seguindo, ainda, a mesma idéia, é importante lembrar que é fundamental a

localização e o conhecimento dos consumidores do mercado. Pois diante desses

fatores é possível identificar o perfil dos clientes da região, suas necessidades,

concorrências, hábitos de compras, enfim é possível estimar o desempenho da nova

loja com esses tipos de dados. Rojo (2003, pg.160) “[...] o preço é o principal atributo

considerado pelo cliente para a escolha da loja onde fará suas compras”.

Quanto às propagandas e promoções é possível analisar que os varejistas

utilizam uma infinidade de alternativas promocionais, por exemplo, datas

comemorativas, fins de estações, internet, e no caso da propaganda não é diferente,

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os varejistas utilizam, freqüentemente, enunciados em revistas, folder, jornais,

televisão, entre outros. Enfim, muitos varejistas utilizam esses tipos de

programações, para movimentar seus comércios e mercados (ROJO, 2003).

Além disso, é possível constatar segundo Rojo (2003) que as comunicações

de marketing sempre procuram atrair o público-alvo, fornecendo horários de

funcionamento das lojas, informando as marcas e modelos que estão à disposição

do consumidor.

Já as variedades são indispensáveis na loja, devido ao importante fato do

diferencial frente aos seus concorrentes, pois o consumidor necessita de opções de

compra (ROJO, 2003).

Machline (2003, p. 439) acrescenta que “as principais tendências que afetam

o varejo incluem mudanças nos tipos de varejistas, inovações tecnológicas e os

efeitos da globalização”.

Toda empresa tem que ter como uma de suas prioridades planejar e avaliar

sua qualidade freqüentemente, para não deixar a desejar aos seus clientes,

conseguindo uma melhor competitividade no mercado em que atua, dessa forma o

conhecimento dos 4 P´s se torna necessário para buscar a melhor satisfação do

consumidor.

2.6 COMPOSTO DE MARKETING (4P’S)

Considerando o que dizem Churchill & Peter (2000, p. 20), “um composto de

marketing é uma combinação de ferramentas estratégicas usadas para criar valor

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para os clientes e alcançar objetivos da organização”. Esse composto é chamado

também de os 4 p´s, e os elementos que o formam são: produto, preço, praça e

promoção. Destaca-se que para que haja máxima eficácia, esses elementos devem

ser combinados de forma coerente.

Produto refere-se ao que os profissionais irão oferecer ao cliente. Cobra

(1997) relata que um produto é dito certo ao consumo, quando atende às

necessidades e aos desejos do consumidor que deseja atingir. Nessa perspectiva, o

mesmo diz que o produto precisa ter qualidade e padronização, modelos e

diferentes tamanhos que atendam a todas as expectativas e configuração, ou seja,

sua apresentação. Algo de suma importância é a embalagem do produto, sua

aparência física e o rótulo. Destaca-se que uma embalagem ou rótulos atraentes,

podem introduzir o produto no que é desejado pelo consumidor (CHURCHILL &

PETER, 2000).

Pontua-se que existem aspectos que podem afetar o comportamento de

compra do consumidor, entre eles, a novidade do produto, sua complexidade e

qualidade. Paralelamente, sabe-se que alguns clientes não estão interessados em

sair em busca de novos produtos, e sim somente consumir os que já conhecem e

aprovam (CHURCHILL & PETER, 2000).

Nesse contexto, Kotler (2000) cita que é necessário avaliar e estudar o

mercado em que se deseja lançar determinado produto. É possível lançar produtos

iguais, mas com algumas particularidades para cada região em que o mesmo será

vendido, ou seja, adaptar o produto às necessidades de cada população.

Preço, esse elemento refere-se à quantidade de recursos ou dinheiro que os

profissionais pedem por seu produto ou serviço que oferecem. O preço é um quesito

que é muitas vezes fator determinador de comprar ou não determinado produto, e de

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onde comprar o que se procura. O consumidor pode comprar o produto somente

porque o mesmo está em liquidação, ou seja, pelo preço que este apresenta, ele

pode comprar em determinado lugar, pois tem lá um bônus ou cupom de desconto,

ou ele pode ainda procurar em diversos lugares pelo melhor preço (CHURCHILL &

PETER 2000).

Paralelamente, o mesmo autor diz que os profissionais de marketing terão

de cobrar menos, reduzir alguns tipos de custos de compra, ou então tentar

convencer os clientes a comprarem baseados em outros atributos do produto, que

não seja o preço. Isso acontecerá quando a empresa não tiver o melhor preço, e

quiser convencer o cliente a levar o produto mostrando que existem outras

qualidades do mesmo, ou então quando a mesma não conseguir se igualar ao preço

de mercado.

A praça deve ser escolhida com muita cautela. Cobra (1997, p.29) diz que “o

produto ou serviço só tem utilidade se posicionando junto ao seu mercado

consumidor.”

A partir do que dizem Churchill & Peter (2000), pode-se considerar que um

produto que esteja disponível em muitos lugares, ou que seja fácil de comprar,

entrará no conjunto considerado pelos consumidores. Bons profissionais de

marketing escolhem os canais de distribuição de seus produtos de acordo com o

público que o comprará, e coloca nessa praça características que sejam compatíveis

com o tipo de consumidor. Muitas vezes, o consumidor necessita de algo, como um

par de botas, o mesmo não atravessará a cidade para comprá-las, por isso, quando

se decide qual o produto que se vai vender, é preciso escolher bem o ponto onde o

mesmo será vendido ou distribuído, para que esteja acessível ao consumidor.

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Promoção compreende a publicidade, as relações públicas, a promoção de

vendas, a venda pessoal e o merchandising (COBRA, 1997). Sabe-se que as

empresas devem adaptar técnicas de promoção de vendas aos diferentes tipos de

mercado. Na opinião de Kotler (2000) é preciso adaptar a promoção as

necessidades e exigências de cada mercado. Muitas vezes, o que é proibido em um

país ou região, é permitido em outro, o que uma cultura considera pecado ou

inapropriado, pode ser considerado por outra algo normal e isso por diante. No

contexto, Churchill & Peter (2000, p.166) dizem que “a estratégia de promoção do

profissional de marketing pode influenciar os consumidores em todos os estágios do

processo de compra”.

Após feita a análise do marketing é necessário que o empresário avalie o

ponto seguinte que é o merchandising que já trata de como será a demonstração

dos produtos dentro da empresa.

2.7 MERCHANDISING

No entendimento de Machline (2003, p.18), “o merchandising é qualquer

técnica, ação ou material promocional usado no ponto-de-venda que proporcione

informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de

motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores”.

Seguindo com o mesmo autor, apresenta-se que o merchandising é

responsável pelo destaque de produtos na loja, chamando atenção e ganhando

visibilidade, de tal forma que acelere a rotatividade.

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Blessa (2003) frisa, ainda, que o merchandising é considerado a medida

mais rápida e eficaz, pois somente esse recurso une os três elementos chave, que

são consumidor, produto e dinheiro.

Zenone; Buaride (2002, p.145) afirmam:

Não basta satisfazer o cliente somente por instantes. A preocupação de satisfazer deve ser constante e desenvolvida através de uma correta avaliação dos níveis de motivação e influencia, considerando aspectos como ambiente a mobilidade, o espaço e a assistência ao cliente.

Os autores pontuam ainda, que algumas questões devem ser consideradas,

quando se quer avaliar os resultados do merchandising, são elas:

a) Objetivos da operação de merchandising.

b) Definição das tarefas da força de venda em relação ao merchandising.

c) Seleção de áreas para execução da operação.

d) Impactos esperados sobre a marca ou as marcas.

e) Critérios de avaliação a serem adotados na operação como um todo –

feedback.

Conforme a análise de Costa & Crescitelli (2003), percebe-se que, entre as

estratégias de marketing e comunicação, o merchandising é aquela que mais se

aproxima do público e com ele interage de maneira mais direta. O merchandising

caracteriza-se por ser dinâmico e faz com que o produto praticamente se ofereça ao

consumidor.

Costa & Crescitelli (2003, p. 232) frisam ainda que “o fator principal de

sucesso do merchandising é a compra por impulso, isto é, a decisão da compra e da

marca no ponto de venda”.

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O merchandising dentro de um supermercado é de grande importância, pois

torna melhor a visualização de cada produto para o consumidor, peça chave da

abertura de um negócio.

2.8 CONSUMIDOR

Consumidor “é uma pessoa ou uma unidade organizacional que

desempenha um papel na consumação de transação com o profissional de

marketing ou com uma entidade. Os clientes de uma empresa podem estar atuando

como membros de uma família ou representantes de outra empresa” (SHETH;

MITTAL; NEWMANN, 2001).

Seguindo o mesmo pensamento, Schiffman & Kanuk (2000 p. 05), definem

“o termo consumidor é freqüentemente usado para descrever dois tipos diferentes

de entidades consumidoras: o consumidor pessoal e o consumidor organizacional”.

No primeiro caso é quando se refere a compra de bens e serviços para seu próprio

uso e consumidor organizacional inclui organizações com ou sem fins lucrativos.

Estes autores ressaltam que os consumidores expressam sua aprovação ou

desaprovação em relação às políticas de uma empresa através de suas ações no

mercado. Esforçando-se para sistematizar essas atividades no mercado, alguns

grupos de consumidores estimulam seus membros e outros consumidores a

implementarem ações conjuntas contra empresas que tentam trapacear contra seu

público. Por isso, a importância da ética entre as negociações, e principalmente ao

entender o comportamento de seu consumidor para alcançar os objetivos de uma

boa negociação eficazmente.

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O consumidor ocupa o topo do ranking de fatores importantes de um

supermercado, pois depende dele o sucesso do negócio, sendo assim no estudo de

viabilidade de um negócio o comportamento do consumidor pode significar o

sucesso ou fracasso do novo negócio.

2.8.1 Comportamento dos consumidores

A relevância de entender o comportamento do cliente conforme Mittal;

Newman; Sheth (2001, p.32), é uma chave para o sucesso, “esse é o primeiro passo

na direção de enfrentar os desafios do estimulante mundo dos negócios. O estudo

do comportamento do cliente oferece os conhecimentos básicos necessários para

decisões empresariais de sucesso.”

Conforme Bateson & Hoffman (200l) são usados três estágios de

comportamento do consumidor: o pré compra, que se refere a todas as atividades do

consumidor que acontece antes da compra do produto ou serviço, começa quando a

pessoa percebe a necessidade ou problema; o estágio de consumo é a ação da

pessoa em comprar o bem ou o serviço; e, o último estágio, é a avaliação pós

compra, que determina a satisfação do consumidor que é o resultado fundamental

do processo de marketing que se trata de um fim em si mesmo, mas que também é

a fonte de recomendações boca a boca, podendo desse modo estimular compra

futuras.

Pride & Ferrel (2001) analisam que o processo de decisão de compra do

consumidor compreende cinco estágios. São eles:

a) Identificação do Problema- ocorre quando um comprador ganha

consciência de uma diferença entre o estado desejado e a condição real.

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b) Busca de Informações- os compradores procuram informações de

produtos que resolvam o problema e satisfaçam suas necessidades.

c) Avaliação de Alternativas- quando o consumidor avalia qual alternativa é

mais conveniente para ele. Dentre muitas alternativas, é possível escolher qual

alternativa satisfaz melhor o consumidor, avaliá-la e então comprar.

d) Compra- o consumidor escolhe o produto e marca a ser comprada. Sendo

assim, a disponibilidade do produto pode influenciar qual marca será comprada.

e) Avaliação Pós- Compra- quando os consumidores começam a avaliar o

produto para se certificarem de que seu desempenho real atende aos níveis

esperados. O resultado será a satisfação ou insatisfação do consumidor.

Portanto, percebe-se com isso, que o consumidor é quem decide onde vai

comprar, dependendo do que lhe é oferecido, do que ele necessita, das opções e as

vantagens de cada opção. Fazendo com que cada local tenha que se adequar e

estar sempre a frente das necessidades dos clientes.

2.9 CONCORRENTES

Conforme Perreault Jr & Mc Carthy (2002), a concorrência pode ser dividida

em oligopolista e monopolista. Nos dois casos as práticas são as mesmas, com a

diferença que na oligopolista se refere a concorrência onde existem poucos produtos

similares, mas com diferenciação de produtos muito forte, o que torna o mercado

mais competitivo e acontece a guerra de preços entre concorrentes. Ou seja, se

reduzir o preço, por conseqüência o concorrente também fará o mesmo, cada

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empresa luta pela fidelização de seus clientes. Já na monopolista acontece o

inverso, onde a empresa domina o mercado sozinho.

Kotler (2000, p.241) salienta que “uma empresa está mais propensa a ser

atingida por novos concorrentes e novas tecnologias do que por concorrentes já

existentes”. Na mesma direção, o autor Kotler (2000, p.245) cita, ainda, que “assim

que a empresa identificar seus principais concorrentes, ela deve descobrir suas

características, especificamente suas estratégias, seus objetivos, suas forças e

fraquezas e seus padrões de reação”

A concorrência incita as companhias a modificar suas cadeias logísticas de suprimentos de forma contínua. Isso é particularmente verdade quando a diferenciação do produto por meio de preço, tecnologia, ou inovação é difícil. A gestão de logística e operações pode ser o meio de diferenciação para uma empresa em particular (DORNIER et al, 2000, p.43).

A concorrência é um fator primordial para que o negócio possa se estruturar

no mercado, se a empresa não conhecer como seu concorrente atua em fator de

preço, divulgação de preço, fornecedores e poderá ser engolido facilmente pelos

seus concorrentes.

2.10 FORNECEDORES

Segundo Cobra (2003) fornecedores “são fontes importantes de informação

sobre o mercado da empresa em geral e sobre sua concorrência [...]”.

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Destaca-se que os fornecedores são parte vital do ambiente de marketing.

Muitas vezes os profissionais de marketing não têm consciência de quão importante

são os fornecedores, e qual a importância do bom relacionamento com os mesmos,

até que ocorra a falta de produtos. A partir dessas faltas, é que se torna necessário

cooperar com os fornecedores (ETZEL; WALKER; STANTON, 1997).

Para Kotler (2003, p. 81)

Os profissionais de marketing devem interessar-se pelos fornecedores, em vez de apenas pelos distribuidores e revendedores. Um dos motivos é certificar-se de que o pessoal de compras da empresa adquire suprimentos de qualidade, a fim de oferecer o nível de qualidade prometido aos clientes-alvo.Outra razão é que fornecedores não confiáveis podem acarretar atrasos na produção e, portanto, impedir o cumprimento do prazo de entrega acertados com os clientes existentes. A terceira razão é que os bons fornecedores são fontes de idéias que agregam valor, em vez de apenas vendedores de suprimentos.

Sabe-se que um bom fornecedor é o que tem a tecnologia para fabricar o

produto na qualidade exigida, pode produzir as quantidades certas exigidas,

consegue manter seu negócio gerando lucro, e ainda oferecer preços competitivos

(ARNOLD, 1999).

Seguindo, ainda, com a opinião do mesmo autor, diz-se que existem três

tipos de fonte de fornecedores, são elas: fonte única, múltipla e simples.

a) Fonte única – apenas um fornecedor está disponível, devido a patentes,

matéria prima, localização ou algum outro fator.

b) Fonte múltipla – quando se trabalha com mais de um fornecedor para um

item só. A vantagem desse tipo de fonte, é que como existem vários fornecedores, é

possível estabelecer e exigir preços mais competitivos.

c) Fonte Simples – acontece quando a organização seleciona um fornecedor

para algum item, normalmente a intenção nesses casos, é criar uma parceria.

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Arnold (1999) destaca, ainda, que existem alguns fatores que influenciam a

escolha de fornecedores, alguns deles são habilidades técnicas, capacidade de

produção, confiabilidade, pós- venda preço, entre outros.

Os fornecedores são a fonte de recurso para qualquer empresa, e é

necessário que um bom empreendedor tenha vários opções de fornecedores para

trabalhar com diversas marcas e variados preços, atendendo todos os níveis de

clientes.

2.11 EMPREENDEDORISMO

Dornelas (2001, p. 27) relata o surgimento do empreendedorismo “a palavra

empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que assume

risco e começa algo novo”.

No Brasil, o empreendedorismo começou a tomar forma na década de 1990.

Antes disso, praticamente não se falava nessa prática e em criação de pequenas

empresas. Foi com programas criados por entidades como o SEBRAE (Serviço

Brasileiro de Apoio a Micros e Pequenas Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira

Para Exportação de Software), as quais criaram programas em todo o país junto a

incubadoras de empresas e a universidades, com isso o termo empreendedorismo

começou a despertar na sociedade brasileira.

Muitas são as definições para empreendedor “qualquer individuo que tenha

à frente uma decisão a tomar pode apreender a ser um empreendedor a se

comportar empreendedorialmente. O empreendimento é um comportamento, e não

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um traço de personalidade. E suas bases são o conceito e a teoria, e não a intuição”

(DRUCKER 2003 p.33).

Conforme pesquisa realizada pelo SEBRAE, as Micro e Pequenas Empresas

(MPEs) representam 99% de todas as empresas brasileiras, empregando 40 milhões

de trabalhadores. Só entre os anos de 1990 e 1999, 4,9 milhões de empresas foram

constituídas no país sendo que mais que o dobro eram MPEs. Esses números são

bastante expressivos para a economia nacional, principalmente pelo fato que, além

dessas empresas serem importantes geradoras de emprego e renda não havia no

país, nestes anos um ambiente favorável à criação de novos negócios.

Percebeu-se com tais dados, atitudes empreendedoras e deste então o governo

passou a incentivar através de instituições a educação empreendedora. (SOUZA &

GUIMARÃES, 2005).

Todo o empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter o sucesso, no entanto, nem todo bom administrador é um empreendedor. O empreendedor tem algo mais, algumas características e atitudes características adicionais é preciso entender o que faz o administrador. (DORNELAS, 2001, p.28).

Os administradores concentram-se nos atos de planejar, organizar, dirigir e

controlar. É o nível que eles ocupam na hierarquia que define como os processos

administrativos são alcançados, e o conhecimento que detém, segundo o qual são

funcionais ou gerais. Enquanto o empreendedor possui além dos atributos do

administrador, características extras e alguns atributos pessoais. “As diferenças

entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser comparadas em cinco

dimensões distintas de negócio: orientação estratégica, análise das oportunidades,

comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial”

(DORNELAS, 2001).

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Assim, empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um

negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados. No entanto, a

maioria dos empreendedores cria negócios já existentes, não deixando de ser bem-

sucedidos por isso (DRUCKER, 2003).

Um bom empreendedor visualiza uma oportunidade facilmente, pois está

sempre atento as necessidades do mercado, mas para que se possa conhecer a

viabilidade do negócio é necessário criar um plano de marketing, identificando

oportunidades para a empresa.

2.12 PLANO DE MÍDIA

Zeltner (2001, p.30) “o plano de mídia é geralmente um documento e/ou

apresentação que começa com uma descrição bem detalhada dos objetivos a serem

atingidos através do orçamento de mídia”.

O plano de mídia estabelece normalmente quais as formas de publicidade

de marketing que serão utilizadas, como mídia impressa, televisiva, entre outras.

Um bom plano de mídia deve focar e um público-alvo, com o objetivo de

entender quais as necessidades dos consumidores, o cenário competitivo para

identificar quais os tipos de mídia que seus concorrentes estão utilizando.

Finalizando o plano de mídia tem outras funções como, análise de

necessidade sazonal, fatores geográficos.

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2.13 PLANO DE AÇÃO

Na opinião de Westwood (1996), em um plano de ação devem ser

analisados vários fatores como: a posição, as metas de ação, pessoas responsáveis

pela aplicação do mesmo, data de início, data de término das atividades. Todo plano

tem suas diferenças e devem ser analisados conforme seu ramo de negócio,

podendo ser aplicado mensalmente, anualmente entre outros. Todo plano de ação

deve ter seu foco inteiramente relacionado aos seus objetivos e as metas a serem

alcançadas. No mesmo sentido, Ambrósio (2007) afirma que todo plano tem origem

de um sonho, e é a partir dos sonhos que surgem as idéias para se obter um

planejamento de como o plano de ação pode ser colocado em prática.

Destaca-se que, para Ambrósio (2007, p. 04), “o plano é a ponte entre a

abstração integral do sonho somado ao raciocínio enriquecido por dados e fatos que

ocorre na fase de planejamento e ação concreta, prática”.

Para se ter um conhecimento real da viabilidade do negócio é necessário

além dos passo a seguir no plano de ação, um planejamento financeiro, para saber

o capital necessário do investimento inicial e também durante o período de

estabilização do negócio.

2.14 PLANO FINANCEIRO

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Segundo Weston & Brigham (2000), “planejamento financeiro é a projeção

de vendas, lucros e de ativos baseada em estratégias alternativas de produção e de

marketing, bem como a determinação dos recursos necessários para alcançar essas

projeções”.

Para Groppelli & Nikbakht (2002), “planejamento financeiro é o processo por

meio do qual se calcula quanto de financiamento é necessário para se dar

continuidade as operações de uma companhia e se decide quando e como a

necessidade de fundos será financiada”.

É possível afirmar que plano é uma expressão formal das atividades futuras

dentro de uma empresa, sendo possível diferenciar o planejamento a longo prazo e

planejamento a curto prazo.O planejamento a longo prazo prevê o comportamento

esperado do meio em que a empresa atua, além da fixação de objetivos amplos e

elaboração dos documentos que formalizem o processo de planejamento. Já no

planejamento a curto prazo, o resultado deve ser um plano para o primeiro

segmento anual do plano de longo prazo, decorrente de estudos do ambiente

incluindo planos feitos inicialmente para o futuro (SANVICENTE, 1987).

2.15 INDICADORES

É possível perceber, que, para abrir uma empresa, é necessário analisar

algumas questões, entre estas, está a de calcular índices financeiros, para se ter

mais ou menos um prospecto de como vai funcionar a vida financeira da empresa.

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Alguns dos indicadores que devem ser calculados são o VPL (valor presente

líquido), o Payback e o TIR (taxa interna de retorno).

2.15.1 Payback

“O payback é o período de tempo necessário para que as entradas líquidas

de caixa recuperem o investimento inicial do projeto” (JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM,

2002). Esse é um dos métodos mais utilizados quando se necessita tomar alguma

decisão de investimento a longo prazo. Quando as empresas estabelecem um

período máximo para o retorno do projeto, estas buscam reduzir o risco valorizando

a liquidez.

É dito por Gitman (2002, p.327) que:

no caso de uma anuidade, o período de payback pode ser encontrado dividindo-se o investimento inicial pela entrada de caixa anual. Para uma série mista, as entradas de caixas anuais devem ser acumuladas até que o investimento inicial seja recuperado.

Porém os mesmos autores citam que a técnica do payback, embora seja

muito usada, não é muito sofisticada, pois não considera explicitamente o valor do

dinheiro no tempo. No entanto, o mesmo indicador tem algumas vantagens, como a

facilidade para entendê-lo, o fato de favorecer a liquidez e de levar em consideração

a incerteza de fluxo de caixa mais distante, mas tem algumas desvantagens, como

ignorar o valor do dinheiro no tempo, exigir um período limite arbitrário e dificultar a

aprovação de projetos a longo prazo. Paralelamente é dito que quando o payback é

menor que o padrão da empresa, aceita-se o projeto; quando o payback é igual o

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padrão da empresa, aceita-se o projeto; e quando o payback é maior que o padrão

da empresa, rejeita-se o projeto (JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2002).

2.15.2 Valor Presente Líquido (VPL)

Valor presente líquido (VPL) “é o valor presente das entradas líquidas de

caixa menos o valor presente das saídas de caixa para investimento, descontadas

ao custo de capital da empresa” (JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2002). Como

considera explicitamente o valor do dinheiro no tempo, esse indicador é considerado

sofisticado. A seguir mostra-se a fórmula utilizada para calcular o valor presente

líquido.

( ) ( ) ( ) ( )NK

FC

K

FC

K

FC

K

FCFCVPL

N

+++

++

++

++=

1...

11

2

1 321

31

0

Onde: FC= fluxo de caixa

K= custo de capital

N= vida útil do projeto

Segundo Gitman (2002, p.330) quando se quer tomar decisões do tipo

aceitar- rejeitar usa-se que se o VPL for maior que zero, aceita-se o projeto; se VPL

for menor que zero, rejeita-se o projeto. Se o VPL for maior que zero, a empresa terá

um retorno maior que seu custo de capital.

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2.15.3 Taxa Interna de Retorno (TIR)

Taxa Interna de retorno (TIR) [...] “é a taxa que iguala o fluxo de caixa das

saídas ao das entradas”. A taxa interna de retorno de um investimento é a maior

taxa de retorno do fluxo de caixa, porque outro acima dela torna o VPL negativo

(JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2002). Seguindo ainda com o mesmo autor, diz-se

que a taxa denomina-se interna, no sentido de que depende somente dos fluxos de

caixa de certo investimento, e não de taxas oferecidas em algum outro lugar. Quanto

maior for o resultado, maior será o projeto.

De acordo com Gitman (2002, p.330) se TIR for maior que o custo de capital,

aceita-se o projeto; se for menor que o projeto, rejeita-se. Existe uma fórmula usada

para calcular a TIR, segue:

( ) ( ) ( ) ( )NTIR

FC

TIR

FC

TIR

FC

TIR

FCFCTIR

N

+++

++

++

++=

1...

11

2

1 321

31

0

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3 METODOLOGIA

Esse capítulo apresenta os tipos de pesquisa necessários, os métodos de

pesquisa utilizados, a coleta de dados, os instrumentos de coleta e o cálculo da

amostra e da população pesquisada.

Para Richardson (1999), em sentido genérico, método de pesquisa significa

a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação de

fenômenos. Esses procedimentos consistem em delimitar um problema, realizar

observações e interpretá-las com base nas relações encontradas, fundamentando,

se possível, nas teorias existentes.

3.1 TIPOS DE PESQUISA

Andrade (2002), por sua vez entende que todos os tipos de pesquisa podem

ser classificados de várias formas, por critérios que variam segundo diferentes

enfoques, do ponto de vista dos objetivos da pesquisa, pode-se classificá-la em

exploratória e descritiva.

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3.1.1 Pesquisa Exploratória

Conforme Marconi; Lakatos (2000), este tipo de pesquisa tem como maior

objetivo aumentar, em determinado assunto o seu conhecimento, esclarecer ao

pesquisador os conceitos do assunto.

Embora o planejamento da pesquisa exploratória seja bastante flexível, na maioria dos casos assume a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso, tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas e torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses, pode se dizer que seu objetivo principal é o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições (GIL, 1991 p. 45).

Segundo Cervo; Bervian (2002, p.69) “recomenda-se o estudo exploratório

quando há poucos conhecimentos sobre o problema a ser estudado”.

A pesquisa exploratória é a que se desenvolve tentando explicar um

problema, utilizando os conhecimentos de teoria de livros. Dessa forma, pode-se

afirmar que este estudo foi de caráter exploratório, uma vez que o objetivo deste é

analisar a viabilidade econômica financeira de abertura de um supermercado.

3.1.2 Pesquisa Descritiva

Segundo Cervo; Bervian (2006, pg. 66) “A pesquisa descritiva desenvolve-

se, principalmente, nas ciências humanas e sociais, abordando aqueles dados e

problemas que merecem ser estudados e cujo registro não consta de documentos.”

Conforme Roesch (1999) o objetivo neste tipo de pesquisa é obter

informação sobre uma população, e as mesmas são apropriadas para pesquisa-

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diagnóstico. Pesquisas de caráter descritivo não procuram explicar alguma coisa ou

mostrar relações causais, nem buscam responder bem o porquê, mas buscam

informação necessária para a ação ou predição, podendo ser associados a certos

resultados a grupos de respondentes.

A pesquisa descritiva possibilita um nível de analise e também causa de

efeitos de determinado fenômeno, neste caso a pesquisa utilizada para analisar as

necessidades da população.

3.2 MÉTODOS DE PESQUISA

Para Gil (1991), o delineamento da pesquisa refere-se ao planejamento da

mesma em sua dimensão mais ampla, envolvendo tanta a diagramação quanto à

previsão de análise e interpretação de coleta de dados. Entre outros aspectos, o

delineamento considera o ambiente em que são coletados os dados e as forma de

controle das variáveis envolvidas. Como o delineamento expressa em linhas gerais o

desenvolvimento da pesquisa, com ênfase nos procedimentos técnicos de coleta e

análise de dados, torna-se possível, na prática, classificar as pesquisas segundo o

seu delineamento; desta forma foram citados os métodos utilizados na presente

pesquisa:

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3.2.1 Pesquisa de Campo

Para Gil (2002) o estudo de campo procura muito mais o aprofundamento

das questões propostas do que a distribuição das características da população

segundo determinadas variáveis.

A pesquisa de campo é utilizada com o objetivo de conseguir informações de

um problema para alcançar uma resposta descobrindo novos fenômenos ou reações

entre elas (MARCONI; LAKATOS, 2001).

Segundo Andrade (2003, p.139) “O desenvolvimento de uma pesquisa de

campo exige um planejamento geral e um plano específico para coleta de dados,

bem como um relatório escrito das várias etapas da pesquisa, incluindo os

resultados obtidos.”

Para este estudo, a pesquisa de campo foi realizada no bairro Fag buscando

descobrir as principais dificuldades que a população enfrenta com falta de um

supermercado próximo.

3.2.2 Pesquisa bibliográfica

Vergara (2003) afirma que na pesquisa bibliográfica o estudo é

sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas,

jornais e outros. Ou seja, todo material acessível ao publico geral.

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Nesse sentido a pesquisa bibliográfica é conhecida como um dos principais

métodos de pesquisa abrangente em vários campos, pelos quais se busca o maior

conhecimento baseado em Pesquisa Quantitativa.

3.3 ABORDAGEM UTILIZADA

3.3.1 Pesquisa Quantitativa

Conforme Oliveira (2002) quantitativa significa opiniões, dados, nas formas.

O método quantificar é uma forma de garantir a precisão dos resultados, evitando

com isso distorções de análise e interpretações.

“O método quantitativo, como o próprio nome indica, caracteriza-se pelo

emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto

no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas” (RICHARDSON, 1999, p.70).

No projeto em questão a pesquisa quantitativa tem como finalidade

quantificar as opiniões e a coleta de informações dos moradores do bairro em

relação a um supermercado.

3.3.2 Pesquisa Qualitativa

Segundo Oliveira (2002) a abordagem qualitativa possui certa facilidade de

descrever uma determinada hipótese ou problema, visa analisar e compreender

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certas variáveis classificando processos dinâmicos desenvolvidos por grupos

sociais, onde contribui no processo de mudança e criação de formação de opiniões

para interpretação do comportamento e atitude dos indivíduos.

Ainda descrevendo o método qualitativo, diz Richardson (1999, p.65).

O método qualitativo difere, em princípio, do quantitativo a medida que a emprega um instrumental estatístico como base do processo de análise de um problema. Não pretende numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas.

Conforme Cervo; Bervian (1996), a pesquisa qualitativa parte do fenômeno

concreto onde se pretende avaliar não só a aparência do fenômeno concreto como

também a sua essência, ou seja, busca-se a real origem do fenômeno, sua

existência, suas causas e relações, bem como saber quais serão suas

conseqüências futuras.

Para poder entender melhor a viabilidade do empreendimento é importante

trabalhar com a pesquisa qualitativa, que trabalha com descrições, comparações e

interpretações, possibilitando a criação de novas abordagens, conceitos e

categorias, enriquecendo ainda mais o processo de investigação do mesmo.

3.4 COLETA DE DADOS

No entendimento de Andrade (2002), para coleta de dados deve-se elaborar

um plano que especifique os pontos de pesquisa e os critérios para a seleção dos

possíveis entrevistados e dos informantes que responderão as entrevistas ou

formulários.

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Para Roesch (1999), as principais técnicas de coletas de dados são a

entrevista, o questionário, os testes e a observação. Também é possível trabalhar

com dados existentes na forma de arquivos, banco de dados, índices ou relatórios.

3.4.1 Dados Primários e Secundários

Define-se como dados primários os que antes não foram coletados, mas que

ainda estão em posse dos pesquisados, e que são coletados com propósito

específico de atender as expectativas da pesquisa em andamento. Já os dados

secundários são os que antes já foram coletados, ordenados, e às vezes até mesmo

analisados e que estão disponíveis para os interessados. As fontes básicas dos

dados secundários são a própria empresa, instituições não governamentais, governo

entre outras (MATTAR, 2001).

Seguindo ainda com a pesquisa de dados primários e secundários,

fundamenta-se que dados primários são dados históricos, bibliográficos, estatísticos,

documentação pessoal, arquivos oficiais ou de empresas. Os dados secundários

são “[...] imprensa em geral e obras literárias (LAKATOS & MARCONI, 2001).

A utilização de dados primários no projeto foi delineada através de

investigação com uso de entrevista junto à população do bairro. Em contrapartida,

os dados secundários serão obtidos através da pesquisa em livros e pesquisa

bibliográfica, bem como pesquisa de campo.

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51

3.5 INSTRUMENTO DE COLETA

3.5.1 Entrevista

Cervo & Bervian (2002) comentam que a entrevista não é uma simples

conversa. É conversa orientada para um objetivo definido: recolher, por meio do

interrogatório do informante, dados para a pesquisa.

De acordo com Andrade (1999) uma entrevista pode ter como objetivos

averiguar fatos ou fenômenos; identificar opiniões, determinar pelas respostas

individuais, a conduta previsível em certas circunstâncias, descobrindo os fatos que

influenciam ou que determinam opiniões.

Na pesquisa em questão, a entrevista foi aplicada junto aos moradores

próximos do bairro Fag, com intuito de ouvir sugestões e opiniões para possível

implantação do supermercado.

3.6 POPULAÇÃO E AMOSTRA

3.6.1 População

O autor Richardson (1999, p.157) define população como “[...] conjunto de

elementos que possuem determinadas características. Usualmente fala-se de

população ao se referir a todos os habitantes de determinado lugar”.

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Paralelamente, o autor Malhotra (1999, p.301) diz “[...] população é o

agregado, ou soma, de todos os elementos que compartilham algum conjunto de

características comuns, conformando o universo para problema de pesquisa de

Marketing”.

A população utilizada para demonstração dos dados no projeto foram os

moradores do bairro. Através de informações obtidas na Prefeitura do Município de

Cascavel, tem-se que a população do bairro é de 11.672 (População IBGE, 2000).

3.6.2 Amostra

Muitas vezes, os levantamentos de dados abrangem um universo de

elementos muito extenso, o que torna quase impossível considerá-los totalmente.

Por isso, o mais comum quando isso acontece, é trabalhar com uma amostra dos

elementos que compõe o universo. Quando a amostra é feita de forma rigorosa, é

possível inclusive aproximar os dados coletados, dos que seriam obtidos caso a

pesquisa fosse feita com todos os elementos (GIL, 1991).

Ainda seguindo com o conceito de amostra, Rudio (1986, p.62) diz que

“amostra á uma parte da população, selecionada de acordo com uma regra ou

plano”. Para que a amostra seja correta, é preciso seguir alguns procedimentos,

donde foi retirada, o que dará confiança aos dados.

De acordo com Berni, (2002) a fórmula de amostra é:

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Fonte: BERNI, D. A. Técnicas de Pesquisa em Economia. São Paulo: Saraiva, 2002.

De acordo com os dados coletados, e a fórmula exemplificada acima, tem-se

os seguintes resultados:

n◦=

05,0

01

² = 400,00

n= 11.672 x 400,00 = 386,74

11.672 + 400,00

Percebe-se desta forma, que para aplicação de entrevista com a população

do bairro da Fag, foi utilizada uma amostra de 387 pessoas.

Complementa ainda Rudio (1986), que existem dois grupos de amostra, as

amostras não probabilísticas e as probabilísticas. As não probabilísticas se dividem

em simples ou acidental, por quotas e intencionais. As probabilísticas se dividem em

casual simples, estratificada e por agrupamentos. Seguem algumas das mais

utilizadas.

Amostra Simples- também conhecida como amostragem casual, randômica,

acidental. Consiste em atribuir a cada elemento do universo um número único para,

depois, selecionar alguns desses elementos de maneira casual. Para realizar este

sorteio são utilizadas as tábuas de números aleatórios.

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Amostra estratificada- é caracterizada pela seleção de uma amostra de cada

subgrupo da população considerada. “O fundamento para delimitar os subgrupos ou

estratos pode ser encontrado em propriedades como sexo, idade ou classe social”

(GIL, 1991).

Amostra por conglomerado- conhecida também como amostra por

agrupamento, comumente usada em situações em que é bastante difícil a

identificação dos elementos que a compõe. Alguns exemplos de amostra por

conglomerado é quando se faz uma pesquisa com todos os habitantes da cidade, ou

todos os alunos da 7ª série de todo o país, entre outros.

Acredita-se que no projeto foi utilizada a amostra não probabilística simples.

3.7 TRATAMENTO DOS DADOS

Lakatos & Marconi (1999), ressaltam que após a coleta dos dados, eles são

elaborados e classificados de forma sistemática, pois antes da análise e

interpretação, os dados devem seguir os seguintes passos: seleção, codificação,

tabulação.

Conforme Andrade (2002), a seleção dos dados visa à exatidão das

informações obtidas, procura-se dessa maneira, evitar informações confusas ou

incompletas.

Os dados foram coletados através de entrevista, os quais serão tabulados,

ordenados e analisados descritivamente em gráficos. Os mesmos são necessários

para que seja feita a análise para a realização do empreendimento.

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A pesquisa visou a coleta de dados com moradores do bairro FAG

analisando qual a viabilidade de um supermercado local.

3.8 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

O estudo foi realizado no bairro Fag durante o mês de Fevereiro de 2010

caracterizando coorte transversal.

3.8.1 Corte Transversal

No que tange o corte transversal, ou seja, a coleta de dados, esta ocorre de

Fevereiro de 2010.

3.9 LIMITAÇÃO DO ESTUDO

Sabe-se que nenhum projeto é executado com total perfeição e sem nenhum

inconveniente no percurso. Não houveram limitações de Pesquisa.

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4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

Gráfico 01 – Gênero

Fonte: Questionários respondidos

Nota-se que dentre o público entrevistado em pesquisa aplicada, 57,63%

são do gênero feminino e 42,37% são do gênero masculino. Essa diferença

acontece em partes, porque quando comparado com o público masculino, ainda

prevalece o número de mulheres que é responsável pelos cuidados da casa como

um todo.

42,37%

57,63%

Feminino

Masculino

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Gráfico 02 – Faixa etária

Fonte: Questionários respondidos

Com relação à faixa etária, percebe-se que entre os entrevistados,

predomina a faixa de idade entre 21 e 30 anos, correspondendo a 39,74% do

público, em seguida pessoas até 21 anos com 26,58%. O público de 30 a 40 anos

representa 21,57% dos entrevistados, e como minoria, pessoas acima de 40 anos,

com um percentual de 12,11%.

Nota-se que esse grande número de jovens, entre 21 e 30 anos, predomina,

pois muitos são acadêmicos das universidades próximas.

12,11%

39,74%

26,58%

21,57%Até 21 anos

De 21 a 30 anos

De 30 a 40 anos

Acima de 40 anos

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Gráfico 03 – Renda

Fonte: Questionários respondidos

Através do gráfico representado, tem-se que 55% dos entrevistados possui

renda média mensal variando entre 1 e 3 salários mínimos, 26,68% tem uma renda

mensal inferior a 1 salário mínimo, 15% apresenta uma renda variando entre 4 e 6

salários mínimos, e apenas 1,32% da população entrevistada tem um ganho mensal

acima de 6 salários mínimos.

Segundo o autor Kotler (1995, p. 99), “classes sociais são divisões

relativamente permanentes e homogêneas da sociedade cujos membros partilham

valores, interesses e comportamentos semelhantes”. Porém as classes sociais, não

são divididas somente com base na renda, é uma combinação de ocupação, renda,

educação, riqueza e outras variáveis. As divisões citadas pelo autor são classe alta-

alta; alta-baixa; média-alta; média; operária; baixa-alta e pobre.

Nota-se que a grande maioria do público entrevistado, possui uma baixa

renda mensal familiar.

55,00%

28,68%1,32%15,00%

Menos de 1 salário mínimo

1 a 3 salários mínimos

4 a 6 salários mínimos

Acima de 6 saláriosmínimos

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Gráfico 04 – Local de Residência

Fonte: Questionários respondidos

Com base na entrevista aplicada a 380 moradores do bairro Fag. É possível

analisar que 125 habitantes entrevistados moram fora da cidade de cascavel, sendo

assim 32,89 % dos entrevistados são acadêmicos que moram em Cascavel para

fazer faculdade. Quanto aos 67,11% são habitantes de Cascavel.

32,89%

67,11%

Cascavel

Outra Cidade

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Gráfico 05 – Com quem reside

Fonte: Questionários respondidos

Em relação aos entrevistados também pode-se observar que, 32,11% dos

moradores moram com amigos e 13,68% moram sozinhos. Esses entrevistados são

na maioria acadêmicos que acreditam haver necessidade da abertura de um

supermercado no bairro.

Quanto aos 54,21% restantes dos entrevistados moram com suas famílias, e

também acham interessante um supermercado próximo, pois a maioria reclama da

dificuldade do deslocamento até outros pontos de supermercados.

13,68%

54,21%

32,11% Sozinho

Família

Amigos

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Gráfico 06 - Número de pessoas que residem na casa

Fonte: Questionários respondidos

Através da coleta dos dados verificou-se que 26,84% das residências moram

três pessoas e 40,53% moram quatro pessoas. A menor porcentagem são as

residências que moram apenas duas pessoas. Na maioria das vezes são estudantes

que dividem quartos com colegas.

40,53%

19,47%

26,84%

13,16%

Até 2 pessoas

3 pessoas

4 pessoas

Acima de 4

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Gráfico 07 – Tipo de Comércio que mais sente falta no bairro

Fonte: Questionários respondidos

A partir dos dados coletados, conforme ordem de importância do que a

população sente mais falta no bairro, conclui que 48,42% apontam o supermercado

como de maior importância, seguido de panificadora com 30,53%, farmácia com

15% e posto de combustível com 6,05%.

Após analise observou-se que a população do bairro FAG necessita de um

supermercado no bairro, com grande variedade de produtos, sendo assim terá maior

facilidade de compra.

30,53%

6,05% 15,00%

48,42%

Farmácia

Supermercado

Panificadora

Posto de Combustível

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Gráfico 08 – Local de Compras

Fonte: Questionários respondidos

Nota-se que 77,90% dos entrevistados costumam fazer compras em

supermercados de maior estrutura, devido à variedade de produtos, melhores

condições de pagamento, preço, entre outros.

Kotler (1998, p.29) diz que “valor é a estimativa de cada produto satisfazer a

seu conjunto de necessidades”. Paralelamente, o autor ressalta ainda que é preciso

dar ao cliente, o que ele deseja, o que ele procura, para que ele se satisfaça e volte

ao lugar de compras. Se o que a maioria dos clientes deseja é um local onde a

variedade de produtos seja maior, o mercado deve se adequar e aumentar a

variedade de produtos, não dando tanta ênfase as diferentes formas de pagamento

ou porte do empreendimento, e sim ao que o cliente valoriza.

Já os outros 22,11% dos entrevistados alegam que fazem suas compras nos

supermercados mais próximos de suas residências, devido à facilidade de acesso.

46,31%

9,47% 22,11%

22,11% Muffato

Beal

Irani

Outros

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Isso não significa que o supermercado mais próximo tenha o que o consumidor

valoriza e prioriza, porém pela questão do deslocamento, ele compra onde é mais

próximo, mais fácil.

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Gráfico 09 – Freqüência que vai ao supermercado

Fonte: Questionários respondidos

Os dados coletados apontam que 38,42% dos entrevistados costumam fazer

suas compras mensalmente, outros 32,89% dos entrevistados costumam fazer suas

compras semanalmente, ou seja, a maior parte dos entrevistados não costuma ir

com freqüência ao supermercado.

Os demais entrevistados costumam fazer suas compras com intervalo de

tempo menor.

Nota-se que muitos dos entrevistados recebem vale alimentação das

empresas em que trabalham, ou algum beneficio de diferentes tipos de sindicatos, o

que faz com que os mesmos façam a compra principal, somente uma vez ao mês.

6,58%7,89% 14,21%

38,42% 32,89%

Diariamente

Até 02 vezes por semana

Mensalmente

Semanalmente

Quinzenalmente

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Gráfico 10 – Gasto Mensal Médio no Supermercado

6,84% 4,74%

36,58%51,84%

Menos de 1 salário mínimo

1 salário mínimoEntre 2 e 3 salários

Acima de 3 salários

Fonte: Questionários respondidos

A pesquisa revela que grande número da população gasta em

supermercado menos de 01 salário mínimo, 36,58% revela que gasta 01 salário com

as compras, 6,84% gastam entre 2 e 3 salários e apenas 4,74% gastam acima de 3

salários.

De acordo com Kotler (1998, p.162), as preferências de compra de uma

pessoa vêm desde a sua criação. A família é um fator que influencia muito no que

uma pessoa é acostumada a comprar. Dependendo da criação, ela pode dar

preferência ao vestuário, alimentação, recreação ou aspirações profissionais. No

caso de um supermercado, muitas pessoas, podem dar preferência aos produtos de

primeira necessidade, outras acabam gastando o pouco de dinheiro que tem, com

produtos mais supérfluos ou sem tanta necessidade.

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Gráfico 11 – Se é fiel a um supermercado

Fonte: Questionários respondidos

Consta que 184 dos entrevistados revelam que são fiéis a um

supermercado, o que corresponde a 48,42%, entretanto 51,58% dos entrevistados

responderam que não são fiéis ao supermercado.

As empresas hoje em dia, buscam diferentes formas de fidelizar seus

clientes, e garantir que eles sejam eternos clientes da marca. Os programas de

fidelização tornam os clientes fiéis, pois é construído com base em um

relacionamento constante, diferenciado e personalizado, por meio de um conjunto de

ações e benefícios.

É papel de toda organização, encontrar o que o cliente mais valoriza, o que

faz ele se sentir bem quando esta em um determinado local de comércio, e

desenvolver programas que o agradem e que possam de alguma forma fidelizá-lo.

Quando se trata de manter clientes atuais, Kotler (1999) destaca que é

preciso desenvolver cada vez mais os relacionamentos já existentes. Quando se

48,42%

51,58%Sim, sou fiel a um supermercado

Não, procuro variar

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perde um cliente, é preciso gastar quase o valor da próxima venda para reconquistá-

lo.

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Gráfico 12 – O que mais valoriza no supermercado

Fonte: Questionários respondidos

Quanto ao que o supermercado oferece para atrair os clientes, 27,63%

considera o bom atendimento como algo prioritário, podendo se afirmar ainda, que

muitos desses clientes se tornam clientes fiéis. Desse total, 24,21% consideram o

quesito preço, como sendo o mais importante na hora de se decidir onde fazer

compras.

Existem ainda, 21,58% que valorizam a variedade de produtos, sendo

muitas vezes a busca por uma estrutura maior a causadora da busca por outros

locais de compra, correspondendo a um percentual de 12,11%. Um total de 10% dos

entrevistados considera a localização como sendo importante, muito disso acontece

por serem alguns dos entrevistados, acadêmicos sem meios de locomoção ou até

24,21%

12,11%

10,00% 4,47%

21,58%

27,63%

Bom atendimento

Variedade nos produtos

Preço

Estrutura

Localização

Flexibilidade na forma de pagamento

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mesmo pessoas com menos condição de deslocamento. Restando apenas 4,47%

dos entrevistados procuram flexibilidade na forma de pagamento.

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4.1 ANÁLISE DOS DADOS

Tomando como base as entrevistas coletadas e respondidas pela população

do bairro, observa-se que a maioria dos entrevistados é do gênero feminino, sendo

aproximadamente 58%, enquanto 42,37% são do gênero masculino. Da população

entrevistada, 39,74% tem idade entre 21 e 30 anos, 26,58% está numa faixa etária

até 21 anos, e como minoria, encontra-se o grupo acima de 40 anos,

correspondendo a somente 12,11%.

Nota-se que a grande maioria dos entrevistados, possui renda média mensal

variando de 1 a 3 salários mínimos, representando quase metade de toda a

população entrevistada, num percentual de 55%, enquanto 28,68% apresenta renda

média inferior a 1 salário mínimo, e apenas 1,32% possui renda superior a 6 salários

mínimos, o que demonstra que o público alvo não possui um poder de compra

elevado.

Percebe-se que a grande maioria dos entrevistados reside em Cascavel,

correspondendo a 67,11% da população e o restante em cidades próximas a

Cascavel. Constatou-se também que das pessoas que moram no bairro, 54,21%

moram com a família, 32,11% vivem com amigos e apenas 13,68% residem

sozinhos.

Dentre as pessoas que moram com a família ou amigos, 40,85% vivem em

quatro pessoas na casa, seguido por 26,52% vivendo em três pessoas e apenas

13,11% morando em apenas duas pessoas.

Constata-se que 48,42% da população entrevistada sente falta de um

supermercado no bairro, o segundo tipo de comércio que mais faz falta no bairro, é

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panificadora com 30,53%, seguido de uma farmácia com 15% e o tipo empresa que

os moradores não sentem tanta necessidade de ter no bairro, é o posto de

combustível, com apenas 6,05%.

Nota-se que a população do bairro costuma fazer compras em

supermercados de maior estrutura com 77,89%, devido à variedade de produtos,

melhores condições de pagamento, preço, entre outros. Já o restante dos

entrevistados alega que fazem suas compras nos supermercados mais próximos de

suas residências, devido à facilidade de acesso.

Os dados coletados apontam que 38,42% dos entrevistados costumam fazer

compras mensalmente, outros 32,89% dos entrevistados costumam fazer suas

compras semanalmente, ou seja, a maior parte dos entrevistados não costuma ir

com freqüência ao supermercado. Os demais entrevistados costumam fazer

compras com intervalo de tempo menor.

A pesquisa revela que grande parte da população gasta em supermercado

menos de 01 salário mínimo, 36,58% gasta 01 salário com as compras, 6,84%

gastam entre 2 e 3 salários mínimos e apenas 4,74% gastam acima de 3 salários.

Constatou – se ainda que 184 dos entrevistados são fiéis a um

supermercado, o que corresponde 48,42%, e 51,58% dos entrevistados

responderam que não são fiéis a um supermercado

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5. PLANO FINANCEIRO

5.1 INVESTIMENTO INICIAL

Entende-se por investimento inicial como sendo “todos os gastos incorridos

no investimento” (Bruni; Famá, 2003, p.28).

Tabela1: Móveis e Utensílios

ITENS AÇOUGUE QTDE UNITÁRIO R$ TOTAL R$ Balança e impressora 01 R$ 1.195,00 R$ 1.195,00 Expositor para espetos, carvão e temperos (kit churrasco)

01 R$ 2.970,00 R$ 2.970,00

Expositor para carnes 02 R$ 6.830,00 R$ 13.660,00 Mesa para desossa e preparo de carnes 02 R$ 1.120,00 R$ 2.240,00 Serra fita 01 R$ 3.960,00 R$ 3.960,00 Câmara frigorífica para carnes resfriadas e produtos congelados

01 R$ 21.310,00 R$ 21.310,00

Balcão de apoio com pia 01 R$ 820,00 R$ 820,00 Picador de carnes 01 R$ 1.685,00 R$ 1.685,00 Preparador e amaciador de carnes 01 R$ 1.090,00 R$ 1.090,00 Facas 03 R$ 17,50 R$ 52,50 Bandejas 12 R$ 8,00 R$ 96,00 Bacia 04 R$ 30,00 R$ 120,00 Tabua de cortes 02 R$ 50,00 R$ 100,00 SUB TOTAL R$ 49.298,50 Fonte: dados da pesquisa.

ITENS PADARIA QTDE UNITÁRIO R$ TOTAL R$ Expositor confeitaria sem refrigeração 01 R$ 2.670,00 R$ 2.670,00 Forno a gás 01 R$ 5.860,00 R$ 5.860,00 Expositor confeitaria com refrigeração 01 R$ 5.900,00 R$ 5.900,00 Balança e impressora 01 R$ 1.195,00 R$ 1.195,00 Mesa de preparo 01 R$ 1.120,00 R$ 1.120,00 Prateleira para pães e embalados 01 R$ 1.600,00 R$ 1.600,00 Balcão de apoio com pia 01 R$ 820,00 R$ 820,00 Batedeira 01 R$ 2.790,00 R$ 2.790,00 Cilindro industrial 01 R$ 5.350,00 R$ 5.350,00 SUB – TOTAL R$27.305,00 Fonte: dados da pesquisa.

ITENS CENTRAL QTDE UNITÁRIO R$ TOTAL R$ Balcão vitrine para bazar 01 R$ 2.780,00 R$ 2.780,00 Expositor aberto para frios laticínios 01 R$ 14.110,00 R$ 14.110,00 Expositor ilha para congelados 02 R$ 6.750,00 R$ 13.500,00

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Banca central hortifruti 02 R$ 2.140,00 R$ 4.280,00 Banca lateral hortifruti c/ refrigeração 01 R$ 3.750,00 R$ 3.750,00 Adega 01 R$ 4.860,00 R$ 4.860,00 Gôndolas centrais 34m R$ 580,00 R$ 19.720,00 Ponta de gôndolas 16 R$ 450,00 R$ 7.200,00 Gôndolas laterais 22m R$ 373,00 R$ 8.206,00 Materiais diversos R$ 350,00 R$ 350,00 Sistema de som 20 R$ 25,00 R$ 500,00 Ventiladores 10 R$ 90,00 R$ 900,00 Câmeras de segurança 5 R$ 190,00 R$ 950,00 SUB TOTAL R$ 81.106,00 Fonte: dados da pesquisa.

ITENS CHECK – OUT / CAIXAS QTDE UNITÁRIO R$ TOTAL R$ Caixas 04 R$ 2.775,00 R$ 11.100,00 Computador 04 R$ 1.730,00 R$ 6.920,00 Guarda – volumes 01 R$ 1.170,00 R$ 1.170,00 Cadeiras 04 R$ 175,00 R$ 700,00 Impressora nota fiscal 04 R$ 940,00 R$ 3.760,00 Caixa de entrega 40 R$ 28,00 R$ 1.120,00 Carrinho médio 15 R$ 240,00 R$ 3.600,00 Carrinho 2 cestos 15 R$ 298,00 R$ 4.470,00 Cestas de compras 20 R$ 21,90 R$ 438,00 Bebedouro 01 R$ 630,00 R$ 630,00 SUB – TOTAL Fonte: dados da pesquisa.

R$ 33.908,00

ITENS ESCRITORIO QTDE UNITÁRIO R$ TOTAL R$ Mesa 01 R$ 650,00 R$ 650,00 Cadeira executiva 01 R$ 250,00 R$ 250,00 Cadeira simples 02 R$ 190,00 R$ 380,00 Impressora 01 R$ 380,00 R$ 380,00 Fax 01 R$ 420,00 R$ 420,00 Internet adsl 01 R$ 79,90 R$ 79,90 Armário 01 R$ 630,00 R$ 630,00 Telefone sem fio 01 R$ 148,00 R$ 148,00 Telefone fixo 01 R$ 30,00 R$ 30,00 Computador 01 R$ 1.730,00 R$ 1.730,00 SUB – TOTAL R$ 4.697,90 Fonte: dados da pesquisa.

OUTROS QTDE UNITÁRIO R$ TOTAL R$ Fiorino furgão usado 01 R$ 19.000,00 R$ 19.000,00 Reforma 01 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 Aluguel 01 R$ 2.900,00 R$ 2.900,00 Gastos para abertura da empresa 01 R$ 2.026,00 R$ 2.026,00 Capital de giro 01 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 SUB – TOTAL TOTAL: R$276.241,40 Fonte: dados da pesquisa.

R$ 79.926,00

Os dados apresentados nas tabelas acima contêm informações relacionadas

a uma parte do investimento inicial necessário para abertura de um supermercado,

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que inclui móveis,utensílios e equipamentos necessários, no bairro Fag, na cidade

de Cascavel – PR.

A coleta dos dados ocorreu através de pesquisas realizadas em comércios

da cidade. O investimento inicial é necessário para todo início de operação de uma

empresa, ou seja, aquisição de máquinas, equipamentos, móveis e utensílios, custo

para abertura, gastos com reforma, aluguel e capital de giro.

O capital de giro irá informar a empresa a quantidade de dinheiro que ela

tem disponível para movimentar.

Tabela 2: Depreciação

Descrição Valor Vida útil Dep. Mês Dep. Ano Bebedouro 630,00 5 10,50 126,00 Preparador e amaciador de carnes 1.090,00 5 18,17 218,00 Balança c/ impressora 1.195,00 5 19,92 239,00 Picador de carnes 1.685,00 5 28,08 337,00 Expositor confeitaria c/ refrigeração 5.900,00 5 98,33 1.180,00 Expositor de carnes c/ refrigeração 6.830,00 5 113,83 1.366,00 Expositor ilha congelados 6.750,00 5 112,5 1.350,00 Expositor para frios 14.110,00 5 564,4 2.822,00 Banca lateral para hortifruti c/ ref. 3.750,00 5 62,50 750,00 Câmara fria 21.310,00 5 355,17 4.262,00 Serra fita 3.960,00 5 66,00 792,00 Forno a gás 5.860,00 5 97,67 1.172,00 Caixa check out 2.775,00 5 46,25 555,00 Batedeira 2.790,00 5 46,5 558,00 Computador 1.730,00 5 28,83 346,00 Impressora 380,00 5 6,33 76,00 Fax 420,00 5 7,00 84,00 Cilindro industrial 5.350,00 5 89,17 1.070,00 Veiculo Fiorino 19.000,00 5 316,67 3.800,00 Móveis 28.400,00 10 236,67 2.840,00 TOTAL 2.324,49 23.943,00

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Tabela 3: Estoque Inicial PRODUTOS QTDE UNIT R$ TOTAL R$ CEREAIS/GRÃOS/FARINÁCEOS Arroz 5 kg 1000 7,15 7.153,56 Arroz 1 Kg 800 1,43 1.144,57 Macarrão Espaguete 750 1,73 1.298,03 Macarrão Instantâneo 1500 0,68 1.026,88 Farinha de Mandioca 300 1,75 526,13 Farinha de Trigo 5 kg 1000 4,50 4.499,82 Feijão Carioca 1 kg 800 2,14 1.710,70 Feijão Preto 1 kg 1000 2,15 2.146,07 Milho de Pipoca 500 1,45 726,89 Açúcar 5 kg 1000 7,04 7.038,18 Açúcar 1 kg 900 1,45 1.308,41 Pó de Café 450 2,85 1.280,72 Café Solúvel200 g 200 6,04 1.207,64 Fermento em Pó 215 1,29 277,84 Gelatina 160 0,50 80,00 Óleo de Soja 800 1,65 1.323,02 Água Mineral 450 0,65 294,22 Caldo em Tabletes 200 0,76 152,30 Vinagre 280 1,31 366,14 Maionese 240 2,23 535,36 Mostarda 100 1,88 188,45 Catchup 230 1,98 456,44 Achocolatado 325 1,89 614,98 Achololatado Pronto 185 0,99 183,57 SUB TOTAL 35.539,92 PÃES E BOLACHAS Bolacha 1800 1,12 2.007,61 Biscoito 600 1,56 936,89 Torradas 380 1,65 628,44 Pães 400 3,83 1.532,25 SUB TOTAL 5.105,18 DERIVADOS DO LEITE Leite Longa Vida 2300 1,68 3.874,46 Queijo Ralado 400 1,10 439,98 SUB TOTAL 4.314,44 CONSERVAS E ENLATADOS Ervilha 200 0,75 150,76 Milho Verde 400 0,83 332,29 Leite Condensado 500 2,15 1.073,03 Creme de Leite 325 1,07 347,49 Massa de Tomate 850 1,34 1.137,65

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Pepino 200 2,19 438,44 Azeitona 180 2,84 510,90 Temperos 500 1,49 746,12 SUB TOTAL 4.736,70 DOCES ENLATADOS Goiabada 55 2,23 122,69 Doce de Leite 210 1,68 352,14 Doce de Frutas 270 2,38 643,82 Pêssego em calda 200 3,06 612,28 SUB TOTAL 1.730,93 BOMBONIERE Bombom em caixa 150 4,81 721,13 Chocolate Barra 200 3,15 630,74 Balas 250 2,12 528,83 Goma de Mascar 385 0,85 325,76 SUB TOTAL 2.206,45 FRUTAS/VERDURAS/HORTALIÇAS Ovos-dz. 1000 1,60 1.599,94 Batata kg 600 2,04 1.223,03 Cebola kg 100 1,42 142,30 Tomate kg 250 1,68 421,14 Laranja kg 200 0,68 136,92 Banana kg 500 1,08 538,44 Maçã kg 200 1,61 321,53 Mamão kg 200 1,22 243,07 Cenoura kg 250 2,30 574,98 Mandioca kg 75 0,92 68,65 Pepino kg 30 2,19 65,77 Alface Crespa und. 400 1,19 476,90 Repolho Verde kg 20 1,42 28,31 SUB TOTAL 5.840,96 CONGELADOS/ FRIOS/LATICÍNIOS Requeijão 575 2,53 1.455,13 Mussarela kg 310 8,00 2.479,90 Quejo Frescal 100 3,38 338,45 Lingüiça Toscana kg 180 4,92 884,73 Salsicha kg 500 2,62 1.307,64 Manteiga 200 2,65 530,75 Margarina 250 g 500 1,89 946,12 Margarina 500 g 370 2,90 1.072,96 Iogurte 850 1,53 1.301,10 Hambúrguer cx. 600 4,60 2.759,89 Presunto kg 400 4,54 1.815,31 Mortadela 350 2,08 726,89 SUB TOTAL 15.618,88

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CARNES Frango kg 1500 4,46 6.692,04 Carne Bovina kg 1500 6,08 9.115,02 Carne Suína kg 800 5,37 4.295,21 SUB TOTAL 20.102,27 PRODUTOS DE LIMPEZA Ceras e Abrasivos 85 3,58 304,03 Detergentes 930 0,76 708,20 Sabão em Barra 165 1,22 201,80 Sabão em Pó 930 2,78 2.582,44 Desinfetantes 500 2,15 1.073,03 Amaciantes 550 3,19 1.755,70 Inseticidas 100 4,08 407,68 Álcool/ Removedores 500 3,04 1.519,17 Água Sanitária 1L 500 1,30 649,97 SUB TOTAL 9.202,02 PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL Creme Dental 1000 1,76 1.761,47 Sabonete 1000 1,29 1.292,26 Desodorante Spray 800 5,29 4.233,68 Aparelho de Barbear 350 2,40 839,97 Shampoo 1100 3,31 3.638,32 Condicionador 900 3,76 3.385,25 Absorvente Higiênico 800 2,04 1.630,70 Papel Higiênico 1300 2,30 2.989,88 Escova de Dentes 200 2,40 479,98 Algodão 100 1,42 142,30 Esponja para Banho 150 0,92 137,30 Lenço de Papel 100 1,27 126,92 Fraldas Infantis 450 6,50 2.924,88 SUB TOTAL 23.582,90 BEBIDA E SUCOS Refrigerante Coca 2 L 1600 2,68 4.295,21 Refrigerante Guaraná 2 L 1300 1,92 2.489,90 Refrigerante Lata 1000 0,92 923,04 Vodka 85 5,50 467,48 Whisky 35 13,77 481,90 Suco de Frutas 835 2,61 2.177,34 Cerveja em Lata 2000 1,00 1.999,92

Cerveja em Garrafa 150 2,19 328,83 Refresco em Pó 200 0,45 90,77 SUB TOTAL 13.254,39 BAZAR E PAPELARIA Vela Branca 350 0,68 239,61

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Fósforo 870 1,08 936,89 Pilha 200 4,30 859,97 Lâmpada 125 1,27 158,65 Artigos para festa descartáveis 120 0,92 109,84 Carvão-pctes. 200 4,54 907,66 SUB TOTAL 3.212,60 UTILIDADES DOMÉSTICAS DIVERSAS Saco de Lixo 50 unds. 200 3,07 613,82 Vassoura 200 3,58 715,36 Rodo 185 3,81 704,39 Esponja de Aço 310 1,82 565,13 Esponja 400 0,92 369,22 Pano de Limpeza 200 2,22 444,60 Baldes( plástico e Alumínio) 115 4,40 505,98 SUB TOTAL 3.918,50 SALGADOS Elma Chips- 45 g 400 0,76 304,60 Elma Chips- médio 750 0,99 744,20 Elma Chips- Ruffles 750 2,42 1.817,24 SUB TOTAL 2.866,04 TOTAL 151.232,18 Fonte: dados pesquisados.

O estoque em referência é pra suprir as necessidades do mercado num

período de 30 dias.

5.2 DESPESAS COM A LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA

Tabela 4: Abertura da empresa / legalização DESPESAS PARA LEGALIZAR PREÇO

Alvará de funcionamento R$ 850,00

Vistoria de Corpo de Bombeiros R$ 300,00

Registro do contrato na Junta Comercial R$ 71,00

Pedido de CNPJ (reconhecimento de firma) R$ 75,00

Licença Sanitária R$ 120,00

Pedido de Inscrição Estadual R$ 100,00

Despesas ( Honorário contador) R$ 510,00

TOTAL R$ 2.026,00

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Fonte: Organização Contábil Capital

Sabe-se que para uma empresa exercer suas atividades no Brasil, é preciso

que a mesma esteja formalmente autorizada e registrada nos diversos órgãos que

regulam as atividades empresariais, alguns deles são: Prefeitura ou administração

regional da cidade, Receita Estadual do respectivo Estado, Receita Federal, na

Previdência Social, na Caixa Econômica Federal (para contribuições do FGTS aos

empregados) e no Corpo de Bombeiros. Dependendo da atividade pode ser

necessário também: Registro na Entidade de Classe, Secretaria de Meio-Ambiente,

Vigilância Sanitária e Saúde Pública e Outros órgãos de fiscalização, como ANVISA,

Instituto Ambiental, etc (SEBRAE- PR). É necessário também fazer um contrato

social, onde conste o interesse das partes, objetivo da empresa, dados dos sócios e

Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas.

5.3 CUSTOS FIXOS

Quando se aborda custos fixos, Braga (1995) são custos que não sofrem

alteração com freqüência, ou seja, esse custo será o mesmo independente do

aumento ou diminuição da produtividade.

Tabela 5: Folha de Pagamento e Encargos dos Funcionários

FUNCIONÁRIOS QTDE SALÁRIO INSS FGTS FÉRIAS 13º SALÁRIO TOTAL R$

Padeiro 1 R$ 611,00 R$ 48,88 R$ 48,88 R$ 67,89 R$ 50,92 R$ 827,57

Balconista 2 R$ 1.222,00 R$ 97,76 R$ 97,76 R$ 135,77 R$ 101,83 R$ 1.655,14

Açougueiro 1 R$ 572,00 R$ 45,76 R$ 45,76 R$ 63,55 R$ 47,66 R$ 774,73

Empacotador 3 R$ 1.710,00 R$ 136,80 R$ 136,80 R$ 189,99 R$ 142,50 R$ 2.316,09

Zeladora 1 R$ 510,00 R$ 40,80 R$ 40,80 R$ 56,66 R$ 42,50 R$ 690,76

Repositor 2 R$ 1.020,00 R$ 81,60 R$ 81,60 R$ 113,33 R$ 85,00 R$ 1.381,53 Operador de caixa 3 R$ 1.530,00 R$ 122,40 R$ 122,40 R$ 169,99 R$ 127,50 R$ 2.072,29

Total 13 R$ 7.175,00 R$ 574,00 R$ 574,00 R$ 797,18 R$ 597,91 R$ 9.718,11

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Fonte: dados pesquisados.

Tabela 6: Custos Fixos. CUSTOS FIXOS VALOR R$ Energia elétrica R$ 1.000,00 Água e esgoto R$ 200,00 Telefone R$ 400,00 Honorário do contador R$ 500,00 Licença sanitária e Alvará R$ 16,67 Panfletos R$ 120,00 Internet R$ 79,90 Despesas com material de limpeza R$ 330,00 Despesas com material de expediente R$ 120,00 Manutenção dos equipamentos R$ 260,00 Mensalidade seguro de imóvel e mercadoria 12x R$ 116,00 Alarme e segurança R$ 300,00 Pró-labore dos sócios R$ 3.000,00 INSS Pró-labore dos sócios R$ 330,00 Despesa com veículo Seguro R$ 116,67 IPVA R$ 39,58 DPVAT R$ 10,27 Manutenção do veículo R$ 41,67 Despesas com Funcionários Salários dos funcionários R$ 7.175,00 GPS (Guia da Previdência Social) ou INSS R$ 574,00 FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) R$ 574,00 Provisão Férias R$ 797,18 Provisão 13º salário R$ 597,91 SINDEC (Sindicato dos Empregados no Comércio de Cascavel) R$ 150,00 TOTAL R$ 16.848,85 Fonte: dados da pesquisa.

Conseqüentemente os custos fixos apresentam todas as despesas e gastos

da empresa. Como energia elétrica, seguros, manutenção de veículos, impostos

entre outros.

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5.4 CUSTOS VARIÁVEIS

Considerando o que diz BRAGA (1995) custos variáveis são custos que

sofrem alteração de acordo com o aumento da produção, variando de acordo com a

atividade da empresa.

Tabela 7: Custos Variáveis CUSTOS VARIÁVEIS VALOR R$ Custo mercadoria vendida R$ 151.232,18 Combustível R$ 450,00 Embalagens (sacolas) R$ 325,00 Plásticos e papel para embalagem R$ 110,00 Etiquetas R$ 600,00 IMPOSTOS DAS (Documento de Arrecadação do SIMPLES Nacional) R$ 10.754,55 TOTAL: R$ 163.471,73 Fonte: Autores

Os custos variáveis são os gastos da empresa que sofrem variações

conforme o mês, dependendo das vendas e demanda do mercado. Como por

exemplo, alguns tipos de impostos, como o DAS (Documento de Arrecadação do

Simples Nacional) o PIS/PASEP (Programa de Integração Social) o INSS (Instituto

Nacional de Serviço Social) e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e

Prestação de Serviço).

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Tabela 8: Receitas

PRODUTOS QTDE UNIT R$ TOTAL R$ PREÇO VENDA

TOTAL VENDA

CEREAIS/GRÃOS/FARINÁCEOS

Arroz 5 kg 1000 7,15 7.153,56 9,3 9.300,00

Arroz 1 Kg 800 1,43 1.144,57 1,86 1.488,00

Macarrão Espaguete 750 1,73 1.298,03 2,25 1.687,50

Macarrão Instantâneo 1500 0,68 1.026,88 0,89 1.335,00

Farinha de Mandioca 300 1,75 526,13 2,28 684,00

Farinha de Trigo 5 kg 1000 4,50 4.499,82 5,85 5.850,00

Feijão Carioca 1 kg 800 2,14 1.710,70 2,78 2.224,00

Feijão Preto 1 kg 1000 2,15 2.146,07 2,79 2.790,00

Milho de Pipoca 500 1,45 726,89 1,89 945,00

Açúcar 5 kg 1000 7,04 7.038,18 9,15 9.150,00

Açúcar 1 kg 900 1,45 1.308,41 1,89 1.701,00

Pó de Café 450 2,85 1.280,72 3,70 1.665,00

Café Solúvel200 g 200 6,04 1.207,64 7,85 1.570,00

Fermento em Pó 215 1,29 277,84 1,68 361,20

Gelatina 160 0,50 80,00 0,65 104,00

Óleo de Soja 800 1,65 1.323,02 2,15 1.720,00

Água Mineral 450 0,65 294,22 0,85 382,50

Caldo em Tabletes 200 0,76 152,30 0,99 198,00

Vinagre 280 1,31 366,14 1,70 476,00

Maionese 240 2,23 535,36 2,90 696,00

Mostarda 100 1,88 188,45 2,45 245,00

Catchup 230 1,98 456,44 2,58 593,40

Achocolatado 325 1,89 614,98 2,46 799,50

Achololatado Pronto 185 0,99 183,57 1,29 238,65

SUB TOTAL 35.539,92 46.203,75 PÃES E BOLACHAS

Bolacha 1800 1,12 2.007,61 1,45 2.610,00

Biscoito 600 1,56 936,89 2,03 1.218,00

Torradas 380 1,65 628,44 2,15 817,00

Pães 400 3,83 1.532,25 4,98 1.992,00

SUB TOTAL 5.105,18 6.637,00

DERIVADOS DO LEITE

Leite Longa Vida 2300 1,68 3.874,46 2,19 5.037,00

Queijo Ralado 400 1,10 439,98 1,43 572,00

SUB TOTAL 4.314,44 5.609,00

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CONSERVAS E ENLATADOS

Ervilha 200 0,75 150,76 0,98 196,00

Milho Verde 400 0,83 332,29 1,08 432,00

Leite Condensado 500 2,15 1.073,03 2,79 1.395,00

Creme de Leite 325 1,07 347,49 1,39 451,75

Massa de Tomate 850 1,34 1.137,65 1,74 1.479,00

Pepino 200 2,19 438,44 2,85 570,00

Azeitona 180 2,84 510,90 3,69 664,20

Temperos 500 1,49 746,12 1,94 970,00

SUB TOTAL 4.736,70 6.157,95

DOCES ENLATADOS

Goiabada 55 2,23 122,69 2,9 159,50

Doce de Leite 210 1,68 352,14 2,18 457,80

Doce de Frutas 270 2,38 643,82 3,1 837,00

Pêssego em calda 200 3,06 612,28 3,98 796,00

SUB TOTAL 1.730,93 2.250,30

BOMBONIERE

Bombom em caixa 150 4,81 721,13 6,25 937,50

Chocolate Barra 200 3,15 630,74 4,1 820,00

Balas 250 2,12 528,83 2,75 687,50

Goma de Mascar 385 0,85 325,76 1,1 423,50

SUB TOTAL 2.206,45 2.868,50

FRUTAS/VERDURAS/HORTALIÇAS

Ovos-dz. 1000 1,60 1.599,94 2,08 2.080,00

Batata kg 600 2,04 1.223,03 2,65 1.590,00

Cebola kg 100 1,42 142,30 1,85 185,00

Tomate kg 250 1,68 421,14 2,19 547,50

Laranja kg 200 0,68 136,92 0,89 178,00

Banana kg 500 1,08 538,44 1,4 700,00

Maçã kg 200 1,61 321,53 2,09 418,00

Mamão kg 200 1,22 243,07 1,58 316,00

Cenoura kg 250 2,30 574,98 2,99 747,50

Mandioca kg 75 0,92 68,65 1,19 89,25

Pepino kg 30 2,19 65,77 2,85 85,50

Alface Crespa und. 400 1,19 476,90 1,55 620,00

Repolho Verde kg 20 1,42 28,31 1,84 36,80

SUB TOTAL 5.840,96 7.593,55

CONGELADOS/ FRIOS/LATICÍNIOS

Requeijão 575 2,53 1.455,13 3,29 1.891,75

Mussarela kg 310 8,00 2.479,90 10,4 3.224,00

Quejo Frescal 100 3,38 338,45 4,4 440,00

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Lingüiça Toscana kg 180 4,92 884,73 6,39 1.150,20

Salsicha kg 500 2,62 1.307,64 3,4 1.700,00

Manteiga 200 2,65 530,75 3,45 690,00

Margarina 250 g 500 1,89 946,12 2,46 1.230,00

Margarina 500 g 370 2,90 1.072,96 3,77 1.394,90

Iogurte 850 1,53 1.301,10 1,99 1.691,50

Hambúrguer cx. 600 4,60 2.759,89 5,98 3.588,00

Presunto kg 400 4,54 1.815,31 5,9 2.360,00

Mortadela 350 2,08 726,89 2,7 945,00

SUB TOTAL 15.618,88 20.305,35

CARNES

Frango kg 1500 4,46 6.692,04 5,8 8.700,00

Carne Bovina kg 1500 6,08 9.115,02 7,90 11.850,00

Carne Suína kg 800 5,37 4.295,21 6,98 5.584,00

SUB TOTAL 20.102,27 26.134,00

PRODUTOS DE LIMPEZA

Ceras e Abrasivos 85 3,58 304,03 4,65 395,25

Detergentes 930 0,76 708,20 0,99 920,70

Sabão em Barra 165 1,22 201,80 1,59 262,35

Sabão em Pó 930 2,78 2.582,44 3,61 3.357,30

Desinfetantes 500 2,15 1.073,03 2,79 1.395,00

Amaciantes 550 3,19 1.755,70 4,15 2.282,50

Inseticidas 100 4,08 407,68 5,3 530,00

Álcool/ Removedores 500 3,04 1.519,17 3,95 1.975,00

Água Sanitária 1L 500 1,30 649,97 1,69 845,00

SUB TOTAL 9.202,02 11.963,10

PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL

Creme Dental 1000 1,76 1.761,47 2,29 2.290,00

Sabonete 1000 1,29 1.292,26 1,68 1.680,00

Desodorante Spray 800 5,29 4.233,68 6,88 5.504,00

Aparelho de Barbear 350 2,40 839,97 3,12 1.092,00

Shampoo 1100 3,31 3.638,32 4,3 4.730,00

Condicionador 900 3,76 3.385,25 4,89 4.401,00

Absorvente Higiênico 800 2,04 1.630,70 2,65 2.120,00

Papel Higiênico 1300 2,30 2.989,88 2,99 3.887,00

Escova de Dentes 200 2,40 479,98 3,12 624,00

Algodão 100 1,42 142,30 1,85 185,00

Esponja para Banho 150 0,92 137,30 1,19 178,50

Lenço de Papel 100 1,27 126,92 1,65 165,00

Fraldas Infantis 450 6,50 2.924,88 8,45 3.802,50

SUB TOTAL 23.582,90 30.659,00

BEBIDA E SUCOS

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Refrigerante Coca 2 L 1600 2,68 4.295,21 3,49 5.584,00

Refrigerante Guaraná 2 L 1300 1,92 2.489,90 2,49 3.237,00

Refrigerante Lata 1000 0,92 923,04 1,20 1.200,00

Vodka 85 5,50 467,48 7,15 607,75

Whisky 35 13,77 481,90 17,9 626,50

Suco de Frutas 835 2,61 2.177,34 3,39 2.830,65

Cerveja em Lata 2000 1,00 1.999,92 1,30 2.600,00

Cerveja em Garrafa 150 2,19 328,83 2,85 427,50

Refresco em Pó 200 0,45 90,77 0,59 118,00

SUB TOTAL 13.254,39 17.231,40

BAZAR E PAPELARIA

Vela Branca 350 0,68 239,61 0,89 311,50

Fósforo 870 1,08 936,89 1,4 1.218,00

Pilha 200 4,30 859,97 5,59 1.118,00

Lâmpada 125 1,27 158,65 1,65 206,25

Artigos para festa descartáveis 120 0,92 109,84 1,19 142,80

Carvão-pctes. 200 4,54 907,66 5,9 1.180,00

SUB TOTAL 3.212,60 4.176,55

UTILIDADES DOMÉSTICAS DIVERSAS

Saco de Lixo 50 unds. 200 3,07 613,82 3,99 798,00

Vassoura 200 3,58 715,36 4,65 930,00

Rodo 185 3,81 704,39 4,95 915,75

Esponja de Aço 310 1,82 565,13 2,37 734,70

Esponja 400 0,92 369,22 1,2 480,00

Pano de Limpeza 200 2,22 444,60 2,89 578,00

Baldes( plástico e Alumínio) 115 4,40 505,98 5,72 657,80

SUB TOTAL 3.918,50 5.094,25

SALGADOS

Elma Chips- 45 g 400 0,76 304,60 0,99 396,00

Elma Chips- médio 750 0,99 744,20 1,29 967,50

Elma Chips- Ruffles 750 2,42 1.817,24 3,15 2.362,50

SUB TOTAL 2.866,04 3.726,00

TOTAL 151.232,18 196.609,70 Fonte: dados pesquisados.

5.5 INDICADORES

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De acordo com Gitman (2002), os indicadores representam a análise de

fluxo de caixa de uma organização, o que permitirá que seja feita a verificação da

viabilidade.

5.5.1 Fluxo de Caixa

Gitman (2002), descreve que as demonstrações de fluxo de caixa fornece

um resumo de um certo período, geralmente do ano que anterior. Essa

demonstração “fornece uma visão dos fluxo de caixa da empresa relativos às

atividades operacionais, de investimentos e de financiamento, e reconcilia-os com as

variações em seu caixa e títulos negociáveis, durante o período em questão”.

Tabela 09: Resultado Operacional

RECEITA CUSTOS VARIAVEIS

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

CUSTOS FIXOS

RESULTADO OPERACIONAL

JANEIRO 19.6609,70 16.3471,73 33.137,97 16.848,25 16.289,72

FEVEREIRO 19.6609,70 16.7541,55 29.068,15 16.848,25 12.219,90

MARÇO 20.0541,89 17.1012,70 29.529,19 16.848,25 12.680,94

ABRIL 20.6558,15 17.7712,93 28.845,22 16.848,25 11.996,97

MAIO 21.2754,90 18.4469,78 28.285,12 16.848,25 11.436,87

JUNHO 19.1479,41 16.7784,41 23.695,00 16.848,25 6.846,75

JULHO 19.1479,41 16.7956,74 23.522,67 16.848,25 6.674,42

AGOSTO 19.3394,20 17.0003,76 23.390,44 16.848,25 6.542,19

SETEMBRO 19.9196,03 17.5283,15 23.912,88 16.848,25 7.064,63

OUTUBRO 20.5171,91 18.2593,36 22.578,55 16.848,25 5.730,30

NOVEMBRO 21.1327,06 18.8684,01 22.643,05 16.848,25 5.794,80

DEZEMBRO 19.0194,36 16.9815,62 20.378,74 16.848,25 3.530,49

2.395.316,72 2.086.329,74 308.986,98 202.179,00 106.807,98

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Tabela 10: Lucro Operacional

Fonte: Autores.

O lucro operacional resulta do lucro líquido que a empresa irá obter ao longo

do período de um ano, descontando-se as despesas dos custos fixos e variáveis.

Tabela 11: Investimento Inicial (+) Equipamentos e Móveis R$ 276.241,40 (+) Estoque Inicial R$ 151.232,18 (+) Furgão R$ 19.000,00 (+) Reforma R$ 6.000,00 (+) Aluguel R$ 2.900,00 (+) Abertura Empresa R$ 2.026,00 (=) Investimento Inicial R$ 457.399,58 Fonte: Autores

O investimento inicial é a soma de todos os valores e aquisições necessários

para abertura da empresa.

Tabela 12: Fluxo de Caixa INVESTIMENTO INICIAL R$ 457.399,58 Fluxo de caixa ano 1 R$ 106.807,98 Fluxo de caixa ano 2 R$ 115.352,62 Fluxo de caixa ano 3 R$ 124.580,83 Fluxo de caixa ano 4 R$ 134.547,29 Fluxo de caixa ano 5 R$ 145.311,08 Fluxo de caixa ano 6 R$ 156.935,96 Fluxo de caixa ano 7 R$ 166.352,12 Fluxo de caixa ano 8 R$ 176.333,25 Fluxo de caixa ano 9 R$ 186.913,24 Fluxo de caixa ano 10 R$ 198.128,04 Fonte: autores

Lucro operacional VALOR (+) Receita anual R$ 2.395.316,72 ( -) Custos variáveis anual R$ 2.086.329,74 (=) Margem de contribuição R$ 308.986,98 ( -) Custos fixos anual R$ 202.179,00 (=) Lucro operacional anual R$ 106.807,98

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O fluxo de caixa descrito acima foi feito com base em uma análise da

empresa por um período de dez anos, usando-se um incremento de 8% nos seis

primeiros anos e 6% nos outros quatro. Leve-se em consideração que o incremento

utilizado, envolve a correção por perdas inflacionárias e crescimento no mercado.

5.5.2 Payback

“O payback é o período de tempo necessário para que as entradas líquidas

de caixa recuperem o investimento inicial do projeto” (JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM,

2002).

Investimento inicial = 457.399,58

134.547,29 ____ 1 ano 110.658,15 ____ X X = 0,82 anos 0,82 X 12 = 9,87 0,87 X 30 = 26,08 Payback ~ 3 anos, 9 meses e 27 dias.

O Payback representa o tempo de retorno do investimento inicial.A

organização terá esse retorno em um período de três anos, nove meses e vinte e

sete dias, o que pode se considerar um período de tempo razoável.

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5.5.3 Valor Presente Líquido– VPL

Valor presente líquido (VPL) “é o valor presente das entradas líquidas de

caixa menos o valor presente das saídas de caixa para investimento, descontadas

ao custo de capital da empresa” (JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2002).

Investimento Inicial R$ 457.399,58 G CFO

Fluxo de caixa ano 1 R$ 106.807,98 G CFJ Fluxo de caixa ano 2 R$ 115.352,62 G CFJ Fluxo de caixa ano 3 R$ 124.580,83 G CFJ Fluxo de caixa ano 4 R$ 134.547,29 G CFJ Fluxo de caixa ano 5 R$ 145.311,08 G CFJ Fluxo de caixa ano 6 R$ 156.935,96 G CFJ Fluxo de caixa ano 7 R$ 166.352,12 G CFJ Fluxo de caixa ano 8 R$ 176.333,25 G CFJ Fluxo de caixa ano 9 R$ 186.913,24 G CFJ Fluxo de caixa ano 10 R$ 198.128,04 G CFJ 12 i

F NPV = 343.728,56

Segundo Gitman (2002, p.330) quando se quer tomar decisões do tipo

aceitar- rejeitar usa-se que se o VPL for maior que zero, aceita-se o projeto; se VPL

for menor que zero, rejeita-se o projeto. Se o VPL for maior que zero, a empresa terá

um retorno maior que seu custo de capital.

Portanto, o investimento acima é considerado viável pois o vpl apresentou

valor maior que zero, mesmo se considerando uma taxa de 12% ao ano.

5.5.4 Taxa Interna de Retorno – TIR

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Taxa Interna de retorno (TIR) “[...] é a taxa que iguala o fluxo de caixa das

saídas ao das entradas”. A taxa interna de retorno de um investimento é a maior

taxa de retorno do fluxo de caixa, porque outro acima dela torna o VPL negativo

(JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2002).

Após realização do cálculo do Valor presente líquido, com auxílio da

calculadora HP 12C, sem tirar o resultado da tela, utiliza-se a tecla: F IRR = 26,29%

a.a. que exibirá o valor correspondente a taxa interna de retorno- TIR.

Esse resultado ilustra uma taxa de retorno economicamente viável, pois foi

superior a taxa utilizada como referência, que é de 12% a.a. A TIR é um percentual

sobre o saldo investido e ainda não recuperado de um projeto.

Desta forma, apos encerrado o trabalho de levantamento e análise dos

dados, conclui-se que o projeto é viável, pois proporcionara um retorno

do capital investido em menos de 4 anos e uma taxa de retorno de 26,29%,

bem superior às taxas praticadas no mercado financeiro hoje. Deve-se

levar, ainda, em consideração, o fato de que ao projetar-se as receitas

para um horizonte de 10 anos trabalhou-se com projeções pessimistas,

considerando o risco envolvido no projeto.

Cabe ressaltar, ainda, que um projeto de abertura de um supermercado

poderia ter sido feito para um tempo de vida bem maior, o que ainda

melhoraria os dados obtidos, mas optou-se pelo prazo de 10 anos em função

de que necessitaria um levantamento de cenários econômicos para um

horizonte de tempo maior, o que demandaria mais tempo de pesquisa.

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6 PLANO DE NEGÓCIO

O plano de negócio é fundamental para o empreendedor, pois através desta

ferramenta é possível obter resultados como, por exemplo, se o projeto é ou não

viável através de estudos que avaliam as vantagens e desvantagens de se abrir

determinado empreendimento.

Através do plano de negócio concluído, é possível também elaborar de

maneira mais eficiente, o planejamento estratégico. Pois terá informações

importantes, como maiores dificuldades que poderão ser encontradas; e desta forma

diminuir os riscos e aumentar as possibilidades de sucesso. Além disso, terá maior

conhecimento do negócio, até mesmo em alguns casos, para atrair sócios ou

parceiros.

Um bom planejamento estratégico oferece uma visão futura e ajuda a

direcionar as estratégias para alcançar os objetivos. Foram definidas as seguintes

diretrizes estratégicas:

Missão:

“Proporcionar aos clientes do supermercado, um momento agradável para

fazerem suas compras, oferecer produtos e serviços de alta qualidade, variedade e

bom atendimento, fazendo com que os mesmos se sintam confortáveis dentro do

supermercado, dessa forma fidelizando-os”.

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Visão:

“Ser um Supermercado reconhecido pelos clientes, moderno e agradável,

priorizando sempre a qualidade, a excelência, o bom atendimento e a variedade dos

produtos”.

Valores:

“Os valores básicos que se acreditam e que são praticados, são valores

fundamentais para o sucesso e crescimento sendo eles: Confiança; Flexibilidade;

Qualidade no atendimento e Organização”

6.1 ANÁLISE S.W.O.T.

A análise Swot auxilia o empreendedor na análise do ambiente interno e

externo da empresa, identificando quais são as ameaças, oportunidades, pontos

fortes e pontos fracos em relação a seus concorrentes.

Quadro 1: Análise do ambiente externo AMEAÇAS OPORTUNIDADES Abertura de novos supermercados no bairro Crescimento da população do bairro

Ameaças de novos concorrentes

Faixa etária média da população pesquisada é de 21 a 30 anos.

Fonte: Autores

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Quadro 2: Análise do ambiente interno PONTOS FORTES PONTOS FRACOS Localização/ conveniência Não possui sede própria.

Serviço de qualidade e bom atendimento

O supermercado não possui clientes fieis por ser novo.

Boa aparência e estrutura do supermercado Preços compatíveis Fonte: Autores

6.2 ANÁLISE DE MERCADO E COMPETITIVIDADE

A região oeste de Cascavel, especificamente o bairro Fag tem tido um

crescimento populacional significativo, isso porque além de ter duas faculdades

instaladas nesta região, com muitos estudantes que vêm de outras cidades para

obter a graduação, é um local que está se expandindo cada vez mais, com

condomínios fechados, construções, novas ruas, e rodovias que passarão por perto,

o que faz a rotina da região, ser diferente das outras partes da cidade.

Com base na entrevista aplicada aos moradores do bairro, é possível afirmar

que a maioria da população que usufruirá do supermercado, é em grande parte do

gênero feminino, com faixa etária de 21 a 30 anos, ou seja, a maioria jovens, e que

possui renda média mensal de 1 a 3 salários.

No momento não existem fortes concorrentes, porem o bairro tem algumas

mercearias e mercados que supostamente poderão competir com o supermercado

Masa, seriam eles: supermercados Menegatti, Estrela, Angra, Santo Antônio,

Samara, Ideal entre outros. Com base na pesquisa aplicada junto aos moradores da

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região, pode-se observar que os supermercados do bairro possuem estruturas

pequenas, e a maioria não consegue suprir as necessidades dos moradores da

região, fazendo com que os mesmos tenham que se deslocar até os supermercados

mais distantes para fazer suas compras.

Os consumidores em sua maioria preferem os supermercados próximos as

suas residências, e o maior fator de competitividade é o menor preço, seguido de

variedade nos produtos, qualidade e bom atendimento. Levando em consideração

esses fatores é que o supermercado irá trabalhar garantindo aos clientes uma

agregação de valor, oferecendo assim maior comodidade e dinamismo aos clientes.

6.3 LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÕES DA EMPRESA

A empresa Masa será localizada no bairro Fag, na região oeste da cidade de

Cascavel – PR. Terá uma área construída de 400m², contará com os produtos

industrializados em área de 230m², o açougue terá 30 m², a panificadora 25m², o

escritório com 20m², o bazar com 10m² e o depósito com 50m² .

Quanto a sua estrutura será moderna e arrojada, fazendo com que todos

sintam curiosidade ao ver, e conseqüentemente entrem e conheçam. Sua

decoração terá um ambiente externo bem iluminado, as cores serão especiais, de

forma que comuniquem aos clientes determinadas sensações em relação a cada

produto.

Cada setor terá uma cor: o setor de alimentos e hortifruti serão laranja e

vermelho, cores que estimulam o apetite, o setor de produtos de limpeza será azul

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claro, o açougue e a padaria serão brancos que dão a sensação de limpeza e

saúde, o amarelo também será utilizado nas laterais é uma cor que estimula as

decisões rápidas e as compras por impulso.

6.4 PÚBLICO ALVO

O público alvo do empreendimento são principalmente moradores dos

arredores do bairro Fag e acadêmicos das faculdades.

Conforme questionário aplicado, a maioria do público é feminino, com idade

de 21 a 30 anos, com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos. Isso mostra que a

classe social é predominantemente baixa, o que se reflete no gasto médio mensal,

que mostra que mais de 50% das pessoas gastam menos de um salário mínimo

mensalmente com compras no supermercado.

6.5 FORNECEDORES

Conforme pesquisa realizada com fornecedores do município de Cascavel –

Pr e região, muitos deles tem como prioridade o melhor atendimento aos seus

clientes buscando preços competitivos no mercado, qualidade de produtos e entrega

em tempo exato. Sendo assim a grande concorrência entre fornecedores do ramo

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alimentício como o de outros segmentos, faz com que a empresa compradora do

produto analise cada um dos seus fornecedores.

Baseado nesses argumentos a Empresa Masa Alimentos Ltda tem o foco no

melhor atendimento de seus clientes, e por meio de análises foram selecionados

fornecedores da cidade Cascavel – Pr e região que fazem visitas freqüentes ao

supermercado, deste modo reduzindo o estoque de mercadorias e fazendo com

que os pedidos possam ser entregues em curto prazo.

A L P Distribuidora de Carnes LTDA ABA – Comércio de Alimentos LTDA; Adega Disbervel – Comércio de Bebidas Jawa LTDA; Agrícola Horizonte LTDA; Atual Gás e Agua LTDA; Bunge Alimentos S.A Carminati & Cia LTDA; Chocolates Garoto S.A; Cobezal – Comércio de Bebidas Zanella LTDA; Comércio de Alho Tempervel LTDA; Coopavel Cooperativa Agroindustrial; Copacol Cooperativa Agroindustrial; Corol Cooperativa Agroindustrial; D.J.S. Distribuidora LTDA; D’ Codorna – Comércio e Abate de Aves LTDA; Deycon Comércio e Representações LTDA; Dialli Distribuidora de Alimentos LTDA; Diplomata S.A; Diplovel Transporte e Representações Comerciais LTDA; Discar Telecom Distribuidora de Cartões Telefônicos; Distribuidora de Doces Aparecida Distribuidora Millenium LTDA; E.F. Crispim & Cia LTDA; Embalagens Bacarin; Embalagens Lupattini Ltda Etiquetas Newflexo Fábrica de Farinha de Milho São Raimundo LTDA; Faville Indústria e Comércio de Alimentos LTDA; Folador Empacotadora de Condimentos LTDA; Frigorifico Bom Jesus LTDA – Friella Frigovel Comercial de Produtos Frigorificados LTDA; Frimesa Cooperativa Central; Geriba Distribuidora LTDA;

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Industria de embutidos Pepinão Ltda Indústria e Comércio de Produtos de Leite Bombardilli LTDA; Irmãos Bocchi & Cia LTDA; Itamaraty Indústria e Comércio S/A; J. Macêdo S.A Laticínio Lactovel LTDA; M. R. Bondezan & Cia. LTDA; Maçã Verde Comercio de frutas e verduras Mamy Produtos Infantis LTDA; Mar & Mar Biscoitos Caseiros LTDA; Maritucs Alimentos LTDA; Maxi Vassouras Comércio e Indústria LTDA; Milfa Indústria de Alimentos LTDA; Ninfa Indústria de Alimentos LTDA; Ovos Canarinho – Romeu Nelson Kolling LTDA; Oniz distribuidora LTDA; Parati S.A; Pasa Distribuidora de Carnes e Frios LTDA Pastifício Selmi S/A; Pedro Muffato & Cia LTDA; Pegoraro – Fiorelo Pegoraro & Filhos LTDA; Pennacchi & Cia LTDA; Pepsico do Brasil LTDA; Philip Morris Brasil Indústria e Comércio LTDA; Phoenix Ind. Com. de Tabacos LTDA; Point to Point Distribuidor Atacadista LTDA; Promissora Distribuidora LTDA; Rhoden Distribuidora de Frios LTDA; S de Alencar Moreira & Filhos LTDA; Sadia – Polina & Cia LTDA; Souza Cruz S.A; Triunfante Comércio de Alimentos LTDA; Usina alto Alegre LTDA;

6.6 FORMA JURÍDICA

Em conformidade com o Sebrae (2007, p.31), a sociedade Limitada é uma

forma jurídica mais utilizada para a sociedade empresária, onde cada sócio

responde por obrigações da sociedade no limite do valor de sua cota.

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A empresa MASA Comercio de Alimentos será limitada tendo como

proprietários quatros sócios. Ela será uma empresa de pequeno porte, em que a

receita bruta seja superior a 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e não

ultrapasse os R$2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) segundo a Lei

n°11.196 de 2005 .

A empresa sendo de pequeno porte ela se enquadra no Sistema Integrado

de Pagamento de Impostos e Contribuições da Microempresa e Empresas de

Pequeno Porte ou SIMPLES. Esta Lei implica no pagamento mensal unificado de

alguns impostos e contribuições sendo o IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas

Jurídicas), PIS/PASEP (Programa de Integração Social e de Formação do

Patrimônio do Servidor Público), a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido),

o COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e o IPI (Imposto

sobre Produtos Industrializados).

A administração da empresa será realizada pelos dois sócios elaborando o

balanço patrimonial e o balanço dos resultados econômicos analisando sempre o

mercado e buscando melhores resultados, também haverá o acompanhamento do

plano de negócio verificando as metas e os objetivos alcançados.

6.7 PRODUTOS E SERVIÇOS

O Supermercado Masa Alimentos Ltda além de oferecer excelentes produtos

e um ótimo atendimento, providenciará meios de deixar os clientes em um ambiente

agradável na hora de suas compras.

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Para facilitar as opções de suas compras os produtos serão arrumados de

forma que sejam associados por setor, produtos de limpeza, alimentos, bebidas, ou

seja, serão separados. Também serão especificados os preços dos produtos nas

gôndolas, facilitando a visualização dos valores de cada produto.

Quanto ao ambiente será agradável, com músicas alegres e adequadas para

o que se deseja que o cliente faça, variando de acordo com o horário, dia da

semana e movimento do supermercado. Será bem iluminado, e para não estimular a

preocupação dos clientes com o tempo na hora das compras, não será exposto

relógio nas paredes.

A padaria e o açougue serão no fundo do supermercado, para que os

clientes possam passear e consigam visualizar os produtos de outros setores.

Haverá produtos embalados em pequenas quantidades e porções para

atender acadêmicos do bairro que necessitem e façam uso de pequenas refeições.

Enfim, todo esse aspecto e organização são necessários para que se possa

atender os clientes, afinal são eles que garantem a sobrevivência do mercado.

Promovendo algumas maneiras de tornar mais atraente o atendimento, será

disponibilizado também serviço de entrega a domicilio atendendo consumidores que

não dispõe de tempo para compras no supermercado.

6.8 ESTRATÉGIA COMPETITIVA

A Empresa Masa Alimentos Ltda adotará como estratégia de focalização,

qualidade e bom atendimento, proporcionando estrutura e ambiente agradável para

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seus clientes, buscando diferenciação entre os concorrentes com preços

competitivos, fazendo com que cada cliente se sinta único e especial.

Os preços por enquanto não poderão ser um diferencial, quando

comparados aos grandes supermercados, que devido ao seu tamanho e quantidade

de pedido, conseguem preços menores. A qualidade dos produtos será um ponto

forte na estratégia do supermercado. E como o público alvo é em grande parte

estudantes que moram na região, existirá uma maior flexibilidade na forma e prazo

de pagamento.

O supermercado estará constantemente criando promoções e divulgando as

mesmas, se adaptando sempre as necessidades da demanda e ao que a

concorrência está fazendo.

6.9 PLANO DE MÍDIA

O planejamento do plano de mídia é fundamental para alcançar de forma

eficiente os futuros clientes. Para isso, deve-se saber onde se quer chegar, qual o

melhor caminho e fazer o orçamento.

O objetivo do plano de mídia do Supermercado Masa Ltda é divulgar as

ofertas dos produtos. O público-alvo são todos os clientes e servirá também como

chamariz para novos consumidores. Além disso, incentivar a compra dos produtos

que não estão em oferta.

O meio a ser utilizado para esta divulgação serão panfletos quinzenais

durante todo o ano. A quantidade inicial será de 5 mil unidades. Se surtir efeito, se

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aumentará de 5 para 7 mil unidades. A distribuição será feita no bairro Fag e

arredores.

Existem vários outros meios de mídia como rádio, anúncios em jornais,

propagandas em TV, outdoors, etc. Mas no caso deste empreendimento, neste

momento, a melhor opção são os panfletos, pelo custo e agilidade que os mesmos

oferecem para chegada de informação ao público-alvo.

O investimento previsto é de R$ 120,00 para as 5 mil unidades, tamanho de

uma folha A4, frente e verso, colorido com fotos dos produtos em oferta. Em

contrapartida, aumentar as vendas em 30% dos produtos ofertados.

Depois de realizar uma pesquisa informal com os clientes (feedback) para

então decidir se será mantida a mesma mídia ou mudar e acrescentar outra.

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7 PARECER

A análise financeira é uma parte fundamental do planejamento que é

realizada quando se cogita abrir qualquer tipo de negócio. Ela dará uma noção ao

empreendedor e o ajudará a decidir e ter uma base de qual será o investimento

necessário para a realização do empreendimento. Além disso, os cálculos

financeiros darão ao empreendedor, uma previsão do tempo de retorno do

investimento, de investimento inicial necessário, de custos fixos e variáveis

mensalmente, o que lhe permitirá saber com mais precisão se o negócio será viável

ou não, e se sim, quão lucrativo ele será.

Em resposta ao objetivo geral da viabilidade econômica e financeira para

abertura do supermercado, a análise revelou que será necessária uma receita de R$

196.609,70 (cento e noventa e seis mil, seiscentos e nove reais e setenta centavos),

para cobrir os custos fixos e variáveis obtendo lucro.

As análises de viabilidade da empresa foram demonstradas através do fluxo

de caixa, Payback, VPL e TIR. Em relação ao fluxo de caixa levou-se em

consideração um período de 10 anos para analisar e projetar a empresa, atingindo

um valor rentável ao final do período.

Quando utilizado o Payback (Período de recuperação do investimento)

verificou-se que a empresa terá o retorno do capital investido em três anos, nove

meses e vinte e sete dias, considerando esse prazo como médio segundo a visão

dos sócios e os resultados de outros negócios do mesmo ramo. Ao calcular o VPL e

TIR, usou-se um percentual de 12% a.a, taxa média praticada pelo mercado.

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O VPL foi calculado usando-se o valor de 343.728,56 (trezentos e quarenta e

três mil, setecentos e vinte e oito reais e cinqüenta e seis centavos) e a TIR final

ficou em 26,29% a.a. Deve-se levar em consideração que no projeto aqui

apresentado, utilizaram-se dados pessimistas, para que seja mais fácil a empresa

obter dados lucrativos no futuro.

Após longo estudo de viabilidade, tem-se que a empresa será viável,

superando as expectativas de mercado, pois o que se notou através dos cálculos foi

que em um período inferior a 4 anos, ela começará a dar retorno para os sócios.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa atual foi realizada com intuito de obter e avaliar a viabilidade

econômica e financeira para a abertura de um Supermercado no bairro Fag, na

região oeste da cidade de Cascavel, descrevendo, planejando e analisando quais

os processos necessários para obter informações que contribuirão na tomada de

decisões.

O estudo foi de grande importância, pois proporcionou aos sócios identificar

quais os recursos, planejamento e estratégias que a empresa poderá utilizar, para

que a mesma não encontre dificuldades futuras, como conseqüência fechar suas

portas nos primeiros anos de vida. O estudo ainda foi uma forma de oportunidade,

ou seja, uma experiência valiosa, um conhecimento na disciplina, reforçando os

conceitos teóricos já ensinados e sua aplicação em um futuro empreendimento. O

contato com pessoas do mesmo segmento, como fornecedores e clientes

proporcionaram aos acadêmicos uma profunda admiração e um melhor

conhecimento do ramo.

Com relação aos objetivos da pesquisa, foram atingidos. Pode verificar que o

empreendimento é viável, sendo uma oportunidade a sua abertura. Foi analisada a

concorrência no bairro e o empreendimento terá um retorno aceitável, também pode-

se identificar quais os fornecedores necessários no setor de mercado, o perfil dos

possíveis consumidores, os cálculos financeiros apontaram um retorno esperado,

mostrando que o lucro adquirido será suficiente para o crescimento da empresa.

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SHETH, J. N.; MITTAL, B.; NEWMANN B. Comportamento do cliente: indo além do comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 2001. SANVICENTE, A. Z. Administração Financeira . 3 ed. São Paulo: Atlas, 1987. SILVA, R. O. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. SOUZA, E. C. L.; GUIMARÃES T. A. Empreendedorismo além do plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2005. VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração . 4 ed. São Paulo: Atlas, 2003. ZELTNER,H. Gerenciamento de Mídia . São Paulo: Nobel, 2001. ZENONE, L. C.; BUAIRIDE, A. M. R. Marketing da Comunicação. São Paulo: Futura, 2002. WESTON. J. F; BRIGHAM. E. F. Fundamentos da Administração Financeira. 10 ed.São Paulo: Pearson Makron Books,2000. WESTWOOD, J. O plano de marketing. 2 ed. São Paulo: Makron books, 1996. _____. O plano de marketing. 2 ed. São Paulo: Pearson Education, 2004.

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Anexo 1- Tabela Simples Nacional

Receita Bruta Total em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS Pis/Pasep INSS ICMS

Até 120.000,00 4,00% 0,00% 0,21% 0,74% 0,00% 1,80% 1,25%

De 120.000,01 a 240.000,00 5,47% 0,00% 0,36% 1,08% 0,00% 2,17% 1,86%

De 240.000,01 a 360.000,00 6,84% 0,31% 0,31% 0,95% 0,23% 2,71% 2,33%

De 360.000,01 a 480.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 480.000,01 a 600.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 600.000,01 a 720.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 720.000,01 a 840.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 840.000,01 a 960.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 960.000,01 a 1.080.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

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Anexo 2- Forma Jurídica do Supermercado

Legislação Específica, supermercado é atividade definida na legislação

sanitária. A Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, dispõe sobre controle

sanitário. A Lei nº 9.069/95 alterou a Lei nº 5.991/73, incluindo supermercados nas

atividades sujeitas à fiscalização sanitária.

Legislação Federal, a Lei Federal nº 9.317/96 classifica microempresa como

aquela que tem receita bruta anual de até R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil

reais) e empresa de pequeno porte, aquela cuja receita bruta ultrapasse os R$

2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais). Essa conceituação foi mantida

no Estatuto Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei Geral

das Microempresas).

A Lei Federal nº 5.991 de 17 de dezembro de 1973, dispõe sobre o controle

sanitário do comércio de drogas, medicamento, insumos farmacêuticos e correlatos,

e dá outras providências, não é permitida a comercialização de produtos

farmacêuticos em supermercados.

Legislação Estadual classifica Microempresa (ME) como a sociedade

empresária ou o empresário individual cuja receita bruta anual não ultrapassa R$

288.515,00 (duzentos oitenta e oito mil, quinhentos e quinze reais); Empresa de

Pequeno Porte (EPP) é a sociedade empresária ou o empresário individual que tem

receita bruta anual acima de R$ 288.515,00 (duzentos e oitenta e oito mil,

quinhentos e quinze reais).

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APÊNDICE – ENTREVISTA APLICADA PARA MORADORES DO BAIRRO FAG.

Essa entrevista é desenvolvida como parte integrante de trabalho acadêmico

para o curso de Administração da FAG, com o intuito de pesquisar o a viabilidade

para abrir um supermercado no bairro FAG em Cascavel - PR.

Solicitamos sua cooperação, será garantido o anonimato. As questões são

compostas de múltiplas escolhas.

Os acadêmicos Alexandre Lapin Ribeiro; Andrey Mikael Pasa; Maria Clara

Dietrich Ayala e Silmara Ribeiro da Silva agradecem a colaboração.

Escolha uma alternativa.

01. GÊNERO

A- Feminino B- Masculino

02. QUAL SUA IDADE?

A- Até 21 anos C- de 30 a 40

B- De 21 a 30 anos D- acima de 40

03. QUAL A RENDA MENSAL FAMILIAR APROXIMADA?

A- menos de 1 Salário Mínimo C- 4 a 6 Salários Mínimos

B- 1 a 3 Salários Mínimos D- Acima de 6 salários mínimos

04. ONDE É SEU LOCAL DE RESIDÊNCIA?

A- Cascavel B- Outra cidade

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05. VOCÊ MORA SOZINHO, COM A FAMÍLIA OU AMIGOS?

A- Sozinho B- Família C- Amigos

06.SE COM FAMÍLIA OU AMIGOS, QUANTAS PESSOAS RESIDEM NA CASA?

A- Até 2 B- 3 C- 4 D- acima de 4

07. ENUMERE, POR ORDEM DE IMPORTÂNCIA, DO QUE VOCÊ MAIS SENTE

FALTA NO BAIRRO.

A- Farmácia C- Panificadora

B- Supermercado D- Posto de Combustível

08. EM QUAL SUPERMERCADO VOCÊ COSTUMA COMPRAR?

A- Muffato C- Irani

B- Beal D- Outros

09. VOCÊ COSTUMA FAZER COMPRAS COM QUE FREQUÊNCIA?

A- Diariamente D- Semanalmente

B- Até 02 vezes por semana E- Quinzenalmente

C- Mensalmente

10. QUAL O VALOR MÉDIO MENSAL GASTO NAS COMPRAS DE

SUPERMERCADO?

A- Menos de 1 salário mínimo C- Entre 2 e 3 salários

B- 1 salário mínimo D- Acima de 3 salários

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11. VOCÊ É FIEL A UM SUPERMERCADO, OU PROCURA VARIAR O LUGAR

DAS COMPRAS?

A- Sim, sou fiel a um supermercado B- Não, procuro variar

12. PARA O SUPERMERCADO TER SUCESSO, O QUE PRECISA OFERECER

PARA ATRAIR CLIENTES, EM ORDEM DE IMPORTÂNCIA?

A- Bom atendimento D- Estrutura

B- Variedade nos produtos E- Localização

C- Preço F- Flexibilidade na forma de pagamento