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TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS LISTA DE EXERCÍCIOS Distribuição Granulométrica, Índices de Consistência (Limites de Atterberg) e Compactação 1) Para um determinado solo foram procedidos os ensaios de peneiramento e sedimentação que resultaram nos dados dado pela tabela a seguir. Com base nesta informação, pede-se: % Passante Diâmetro 100 9,5 98 4,8 96 2 95 1,2 86 0,6 82 0,4 73 0,2 62 0,1 55 0,08 47 0,06 42 0,05 34 0,04 30 0,03 25 0,02 18 0,009 13 0,006 9 0,004 7 0,002 a. Traçar a curva granulométrica do solo b. Considerando que a NBR 6502/95 (Terminologia dos Solos e Rochas) classifica os solos quanto a sua granulometria conforme a tabela abaixo, determine a porcentagem correspondente a cada uma destas frações Classificação Diâmetro dos grãos Porcentagem Pedregulho 60 a 2 mm Areia grossa 2 a 0,6 mm Areia média 0,6 a 0,2 mm Areia fina 0,2 a 0,06 mm Silte 0,06 a 0,002 mm Argila < 0,002 mm

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LISTA DE EXERCÍCIOS Distribuição Granulométrica, Índices de Consistência (Limites de Atterberg) e Compactação

1) Para um determinado solo foram procedidos os ensaios de peneiramento e sedimentação que resultaram nos dados dado pela tabela a seguir. Com base nesta informação, pede-se:

% Passante Diâmetro

100 9,5

98 4,8

96 2

95 1,2

86 0,6

82 0,4

73 0,2

62 0,1

55 0,08

47 0,06

42 0,05

34 0,04

30 0,03

25 0,02

18 0,009

13 0,006

9 0,004

7 0,002

a. Traçar a curva granulométrica do solo b. Considerando que a NBR 6502/95 (Terminologia dos Solos e Rochas)

classifica os solos quanto a sua granulometria conforme a tabela abaixo, determine a porcentagem correspondente a cada uma destas frações

Classificação Diâmetro dos grãos Porcentagem

Pedregulho 60 a 2 mm Areia grossa 2 a 0,6 mm Areia média 0,6 a 0,2 mm Areia fina 0,2 a 0,06 mm

Silte 0,06 a 0,002 mm Argila < 0,002 mm

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2) Para dois solos (“Solo A” e “Solo B”) foram procedidos os ensaios de peneiramento e sedimentação que resultaram nas curvas granulométricas abaixo. Considerando que a NBR 6502/95 (Terminologia dos Solos e Rochas) classifica os solos quanto a sua granulometria conforme a tabela abaixo, determine a porcentagem correspondente a cada uma destas frações.

Classificação Diâmetro dos grãos Pedregulho 60 a 2 mm Areia grossa 2 a 0,6 mm Areia média 0,6 a 0,2 mm Areia fina 0,2 a 0,06 mm

Silte 0,06 a 0,002 mm Argila < 0,002 mm

3) Para fazer a análise granulométrica de um solo, tomou-se uma amostra de 53,25 g, cuja umidade era de 12,6%. A massa específica dos grãos do solo era de 2,67 g/cm3. A amostra foi colocada numa proveta com capacidade de um litro (V = 1.000 cm3), preenchida com água. Admita-se, neste exercício, que a água é pura, não tendo sido adicionado defloculante, e que a densidade da água é de 1,0 g/cm3. Ao uniformizar a suspensão (instante inicial da sedimentação), qual deve ser a massa específica da suspensão? E qual a leitura do densímetro nele colocado?

(Exercício extraído de PINTO, C.S. 2006)

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4) No caso do ensaio descrito no exercício anterior, 15 minutos depois da suspensão ser colocada em repouso, o densímetro indicou a leitura L = 13,2. Em relação à situação inicial, quando a suspensão era homogênea, qual a porcentagem (em massa) de partículas ainda se encontrava presente correspondente à leitura do densímetro?

(Exercício extraído de PINTO, C.S. 2006) 5) Na figura a seguir são apresentados os resultados de dois ensaios de granulometria por peneiramento e sedimentação de uma amostra do solo: um realizado de acordo com a norma NBR-7181 (Curva 1 – azul) e outro sem a adição de defloculante na preparação da amostra (Curva 2 – vermelha). Como interpretar a diferença de resultado? Esse tipo de comportamento é comum a todos os solos?

6) Descreva de forma sucinta as metodologias de laboratório empregadas para a definição dos dois principais Limites de Atterberg do solo.

7) Na determinação do Limite de Liquidez de um solo, de acordo com Norma Brasileira NBR-6459, foram feitas cinco determinações do número de golpes para que a ranhura feche, com teores de umidade crescentes. Com base nos resultados apresentados na tabela a seguir, determine o Limite de Liquidez desse solo.

1

2

Curva 1 – com defloculante Curva 2 – sem defloculante

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Tentativa Umidade Número de

golpes 1 51,3 36 2 52,8 29 3 54,5 22 4 55,5 19 5 56,7 16

Considerando que com a mesma amostra também foram feitas determinações do Limite

de Plasticidade, de acordo com a NBR-7180, e obtiveram-se as seguintes umidades quando o cilindro com diâmetre de 3 mm se fragmentava ao ser moldado: 22,3% 24,2%,

21,9% e 22,5%. Qual o Limite de Plasticidade deste solo? Qual o índice de plasticidade?

(Exercício extraído de Pinto, C.S. 2006)

8) Em um talude encontram-se dois solos argilosos A e B, que apresentam os limites de liquidez e de plasticidade conforme tabela abaixo. A partir desta informação, qual o solo terá maior potencial de adsorver a água da chuva antes de sofrer erosão?

9) Os gráficos a seguir apresentam a determinação do Limite de Liquidez de dois solos (“Solo A” e “Solo B”). Pergunta-se:

a. Qual desses solos deve apresentar maior teor de argila?

SOLO A SOLO B

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b. Baseado na observação de que os solos são tão mais compressíveis

(sujeitos a recalques) quanto maior for seu LL, Terzaghi propôs a seguinte correlação para relacionar a compressão com o LL:

CC = 0,009 . (LL - 10) Com base nesta informação, qual desses solos deve ser mais compressível?

10) Os valores abaixo foram obtidos em um ensaio de compactação empregando os ensaios de Proctor Normal e Proctor Modificado:

a. Determinar as curvas de compactação para ambos os ensaios. b. Quais as variações que ocorrem nos valores de gs e hot ao alterar as

energias de compactação? 11) Sabe-se que peso específico aparente seco (gd) obtido na operação de compactação depende do teor de umidade solo, sendo que o teor de umidade para o qual o peso específico máximo é obtido é chamado de teor de umidade ótimo. Neste ponto o solo apresenta:

a. Maior resistência b. Maior estabilidade c. Menor permeabilidade d. As alternativas (a) e (b) estão corretas e. As alternativas (b) e (c) estão corretas

Justifique a sua resposta (pode ser na forma de gráficos).

ENSAIO DE PROCTOR NORMAL

h (%) 7,41 8,71 10,25 11,70 13,21

gd (kN/m3) 17,80 18,97 19,98 19,90 19,19

ENSAIO DE PROCTOR MODIFICADO

h (%) 6,42 7,96 9,46 10,95 12,57

gd (kN/m3) 19,57 20,97 21,23 20,41 19,57